GA086: INTRODUÇÃO AO SIG Parte I

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1 GA086: INTRODUÇÃO AO SIG Parte I Prof. Dr. Alzir Felippe Buffara 2018 Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Primeira Parte Conceito de SIG/Geoprocessamento Elementos de um SIG Noções básicas de Cartografia Banco de Dados Aplicações- Análise Espacial Pratica: Software Livre Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 1

2 Segunda Parte Conceito de SR Espectro eletromagnético Interpretação de Imagens: sensores Classificação Digital Correção Geométrica : geo-referenciamento Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Introdução O fenômeno é tudo o que é objeto de experiência possível, isto é, tudo o que aparece no tempo ou no espaço Kant SIG Um sistema de informação aplicado à modelação geográfica de fenômenos Prof.Dr. Alzir Felippe B. 2

3 Linha o Tempo... ENGENHARIA INPE: SGI Prof.Dr. Alzir Felippe B. 3

4 Maxicad SAGA: UFRJ USP: Simpósio de Geoprocessamento Prof.Dr. Alzir Felippe B. 4

5 Geoprocessamento : Conceito Geoprocessamento pode ser definido como o conjunto de técnicas e metodologias que implicam na: aquisição; arquivamento; processamento; representação de dados georreferenciados. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 5

6 Aquisição Fonte de dados Processamento Software Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Geoprocessamento é a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 6

7 O que é INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA? Y X Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Palavras Chaves do Conceito: Dado e Informação Dado Georreferenciado é aquele que possui coordenadas Geográficas; Sistema de Coordenadas Geográficas: Latitude Longitude UTM Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 7

8 Mundo real Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Georreferência equador 0 o paralelos 90 o Latitudes e meridiano de Greenwich polo norte Longitudes de pontos da Terra. equador Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 8

9 Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 9

10 coordenadas P n Z Greenwich A Q O φ A' λ Q' X meridiano Y do ponto A P s Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Latitude Geodésica* (ᵠ): de um ponto é o ângulo entre o plano equatorial e a linha perpendicular que cruza a linha normal no ponto na superfície da Terra. Longitude Geodésica* (λ): é o ângulo no plano equatorial entre o meridiano padrão de Greenwich e a meridiano passante pelo ponto. *Geodésica: Ciência que estuda a forma e dimensão da terra. As coordenadas geodésicas refere-se o modelo matemático elipsóide de revolução adotado. Prof.Dr. Alzir Felippe B. 10

11 A informação geográfica é tudo aquilo que se refere a determinado objeto que pode ser vinculado a superfície física da terra ou ao seu modelo simplificado o mapa. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Mais conceitos... Sistema de Informação Geográfica SIG ou GIS é tecnologia baseada em Hardware e Software utilizada para descrição e análise do espaço geográfico. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 11

12 Esta tecnologia integra operações de banco de dados, análise estatística e mapeamento digital espacialmente referenciado. BASE CARTOGRÁFICA Mapa digital + INFORMAÇÃO = RESPOSTAS Onde? Como? Se...? Por que? O quê? SIG = Geoprocessamento + Análise Espacial Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Pop: Dp: 63 hab/ km 2 23 o 8,4 S 53 o 40,8 W Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 12

13 SIG é o ambiente que permite a integração e a interação de dados referenciados espacialmente com vistas a produzir análises espaciais de apoio à tomada de decisões técnica e política. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 13

14 Fonte: Esri, 1998 Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Aplicações : Planejamento urbano e Regional Agricultura Meio Ambiente Segurança Controle de catástrofes Distribuição de Energia Saneamento Transportes Saúde Etc... Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 14

15 Deslizamento Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Informações para análise de deslizamento DADOS Mapa de Vegetação Declividade Solos Pluviometria RESULTADO Áreas de Risco Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 15

16 COMPONENTES DE UM SIG Dado-Informação; Hardware/Software; Recursos Humanos; Metodologia de Desenvolvimento de Aplicativos Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara O MUNDO REAL ABSTRAÇÃO OU SIMPLIFICAÇÃO RECURSOS HUMANOS PROCEDIMENTOS/METODOLOGIAS SIG HARDWARE E SOFTWARE DADOS-INFORMAÇÃO RESULTADOS. Prof.Dr. Alzir Felippe B. 16

17 Funcionalidade do Sistema Onde? Se...? Como? Obter respostas: Por que? O que? O DADO Gráfico: Mapas Alfa-numérico (atributo): Dados sobre os mapas Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 17

18 Aquisição de dados gráficos (Geotecnologias) Cartografia (mapas digitais ou papel); Sensoriamento Remoto: Aerofotogrametria; GPS/GNSS; Topografia Digital Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Geomática Grupo de geotecnologias que permite a aquisição de dados georreferenciados. Geotecnologias Topografia Digital GPS S. Remoto Prof.Dr. Alzir Felippe B. 18

19 topografia Nos levantamentos topográficos, supõe-se que uma pequena região da superfície terrestre possa ser considerada como plana. vertical Plano topográfico Nível tubular Fonte: NADAL, 2000 Objetivo: Determinação de coordenadas (X,Y,Z), para pequenas áreas da superfície terrestre. CAMPO: Medidas de ângulos, distancias e desníveis para determinação de: COORDENADAS, ÁREAS, ALTITUDES e COTAS Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 19

20 ângulo vertical eixo secundário Principio círculo vertical Ângulos e Distancias eixo óptico níveis tubulares círculo horizontal eixo principal ângulo horizontal α, d Fio de prumo Fonte: NADAL, 2000 Norte A α d α= azimute d = distância A (α, d) A (X,Y) Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 20

21 PN δ PN-PS= Verdadeiro/Geográfico PN-PS= Magnético Nv Az B PS δ= declinação magnética A Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Dada as coordenadas... 2 A = ( x + x )( y y ) i i+ 1 i i+ 1 Formula de Gauss Prof.Dr. Alzir Felippe B. 21

22 Transporte de Coordenadas Y Az X B A Tang AZ= X / Y XB= XA + D cos AZ YB= YB + D sem AZ Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Desnível hi α Ha Hb D h= hi - Dtag α h= Hb - Ha h Geóide Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 22

23 Lance de nivelamento mira mira nível Leitura de Ré h N eixo óptico B Leitura de Vante A h = Ré - Vante = R - V Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara P (X,Y, Z) 60 Representação do relevo Isolinhas Prof.Dr. Alzir Felippe B. 23

24 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara Fotogrametria é a arte, ciência, e tecnologia de obtenção de informações confiáveis sobre os objetos físicos e o meio ambiente através de processos de gravação, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões da energia eletromagnética radiante e outros fenômenos (ASPRS, 1980). Fotogrametria 1 Conceito Prof. Alzir Felippe Buffara A fotografia aérea tem sido usada desde os primórdios do Século XX como provedor de dados espaciais em uma grande gama de aplicações. Foto MAPA ( E, N) Prof.Dr. Alzir Felippe B. 24

25 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara A fotografia aérea VERTICAL permite obter medidas fidedignas de confiança da superfície terrestre. Na fotografia aérea vertical não há inclinação da câmera aérea na tomada da cena. Inclinação Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara As fotografias podem ser classificadas de acordo com a orientação da câmara e o tipo de emulsão utilizada. A f= distância focal H = Altura de vôo Eixo óptico Hm A datum Prof.Dr. Alzir Felippe B. 25

26 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara H = Altura de vôo, centro perspectivo ao solo H= Altitude de vôo, Altura de vôo + Altitude média do terreno (Hm) PP= ponto principal: pé da perpendicular baixada do centro óptico ao plano da fotografia; Nadir= vertical f= distância focal: distancia ao longo do eixo óptico ao plano da fotografia Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara Escala do MAPA: redução terreno/ representação E= Distância no terreno / distância no MAPA; 1: E Escala na AEROFOTO: H / f; 1:E H a b f AB/ab assim como H /f E= H /f ou 1/ E= f/h B A Hm DATUM Prof.Dr. Alzir Felippe B. 26

27 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara cf ya a xa YA A ha XA xa/xa ; ya/ya; f/ H-h a XA= xa (H h a )/ f YA= ya (H- h b )/f Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara PP Marcas Fiduciais Prof.Dr. Alzir Felippe B. 27

28 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara As fotografias de acordo com a orientação da câmara digital pode ser classificadas em verticais e inclinadas (ou oblíquas). A fotografia vertical é aquela de o ângulo de inclinação (α) é menor que 3 o. Foto realmente vertical é aquela que o ângulo de inclinação é NULO. Fotogrametria 1 V V Prof. Alzir Felippe Buffara α V filme α Vertical Inclinada cena horizonte Prof.Dr. Alzir Felippe B. 28

29 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara Fotografia aérea e imagem de satélite Projeção central Sensor Varredura Iinha (pixel) S. Física quadro Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 29

30 RESTITUIÇÃO: Procedimento pelo qual uma fotografia aérea passa ser transformada em mapa, em escala e sistema de projeção apropriado. A restituição digital é responsável pela maior fonte de mapas em grandes escala hoje disponível Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Fotografia aérea Prof.Dr. Alzir Felippe B. 30

31 DADO DO SIG: NOÇÕES SOBRE A BASE CARTOGRAFICA A cartografia digital é a base de um SIG; Cartografia é a arte de levantamento, construção e edição de mapas e cartas de qualquer natureza. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Definições Carta e mapa - representação em escala conveniente dos detalhes naturais e artificiais da superfície terrestre; Para representar um informação georeferenciada graficamente é necessário determinar o modelo matemático da terra, e a escala da representação. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 31

32 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA E você sabe qual e a figura geométrica que mais se aproxima da FORMA da terra? ( ) PLANO ( ) ESFERA ( ) ELIPSE Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Breve história Forma Esférica: Eratosthenes 230 a.c Raio km Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 32

33 No século XIX após expedições ao Pólo, conclui-se que forma da Terra pode então ser assimilada por um modelo matemático definido como elipsóide de revolução. PN equador km Diferença 22 km km PS Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Modelo Matemático elipse Sup. Elipse Sup. Real O modelo matemático é uma simplificação do modelo real (geóide) Prof.Dr. Alzir Felippe B. 33

34 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Elipse Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Principais elipsóides Ano Elipsóide a b Uso 1866 Clarke EUA 1910 Hayford Brasil(até 1985) 1967 Sad Brasil 1984 WGS EUA(GPS) Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 34

35 Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) é o novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para as atividades da Cartografia Brasileira. Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005 estabeleceu o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) -(SIRGAS2000) NOÇÕES DE CARTOGRAFIA P n Z Greenwich A Q O φ A' λ Q' X Y Coordenadas geodésicas baseadas no modelo matemático elipsóide SIRGAS P s Prof.Dr. Alzir Felippe B. 35

36 Deslocamentos oriundos de diferentes DATUM Prof.Dr. Alzir Felippe B. 36

37 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA A terra e suas superfícies Geóide: forma real S. física elipsóide Geóide NOÇÕES DE CARTOGRAFIA: escala ESCALA Dentre os conceitos mais importantes que deveremos abordar neste trabalho está o de ESCALA que é a relação entre as dimensões dos objetos representados em um mapa, carta ou planta e as correspondentes no mundo real traduzidos por uma fração: distância no mapa d E = ou E = Distância no terreno D Prof.Dr. Alzir Felippe B. 37

38 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA As escalas são classificadas em numéricas e gráficas. As numéricas são representadas na forma 1:T onde T é geralmente, um número inteiro múltiplo de 100. Exemplo escala gráfica: 500 m Se 1 cm vale 500m, logo a escala é: cm/ 1cm = , Logo 1: NOÇÕES DE CARTOGRAFIA: escala Bases cartográficas com escalas pequenas como 1: , 1: representam grandes extensões. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 38

39 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA: escala Escalas grandes 1:2000 a 1:10000, onde pequenas áreas são representadas com detalhes possuem fins cadastrais, para projetos, outros. 1: Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA: escala 1: cm = 10m 1: cm = 100m A informação de um SIG depende da ESCALA. Por que? Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 39

40 Escala e informação 1: Escala e informação 1: Prof.Dr. Alzir Felippe B. 40

41 Escala e informação 1: : Prof.Dr. Alzir Felippe B. 41

42 1: , Cadastral NOÇÕES DE CARTOGRAFIA CLASSIFICAÇÃO Cadastrais - 1:1000 a 1: Topográficas - 1: a 1: Mapas regionais - 1: a 1: Mapas Geográficos: Menor Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 42

43 Topográfico Temático Prof.Dr. Alzir Felippe B. 43

44 Exercício: Preencha o quadro ESCALA 1:2.500 Equivalência em metros no Terreno de 1cm no mapa Aplicação em SIG 1: : : Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Sistemas de Projeção Cartográfica Cria-se assim os denominados Sistemas de projeção cartográficos que seriam uma correspondência matemática entre coordenadas plano-retangulares da carta e as coordenadas geodésicas na Terra. Alguns sistemas são combinações geométricas simples, mas geralmente, são expressões puramente abstratas. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 44

45 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Surge desta forma a terminologia deformações, o que ocorre evidentemente é que esta anamorfose não pode ocorrer sem um deslocamento desigual dos pontos da esfera sobre o plano. Então? É a ANAMORFOSE um ERRO? Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA A disposição de uma figura geométrica não será, então, a mesma na carta ou na superfície da Terra, em outras palavras, a imagem de um contorno será uma imagem deformada. Este defeito (não pode ser encarado como erro) é inevitável e o problema essencial das projeções será o de apreciar as deformações de modo a reduzir, ao mínimo os defeitos incômodos. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 45

46 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA exemplo Fonte: ROBINSON, 1995 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Cabe ao usuário da cartografia e SIG, o conhecimento e a identificação destes problemas para que conheça o grau de erro cometido a partir de determinações e posicionamento a partir da carta. Cabe julgar o que é aceitável ou não! Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 46

47 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Modelo da Terra Superfície de Projeção Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Deve ser salientado que o termo desenvolver com referência a projeções, significa executar o desdobramento de uma superfície em outra sem deformá-la. As figuras mais utilizadas que são desenvolvíveis no plano são cilindro e o cone. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 47

48 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Superfície de Projeção Cilindro Cone Plano Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Exemplos de projeções A paralelo A meridian o Pn Superfície esférica mapa Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 48

49 PROJEÇÃO CONICA Reticulado da Projeção Conforme de Lambert. Zonas de Deformações Conforme ao longo dos Paralelos Padrões Escalas Médias, útil em áreas que se estendem longitudinalmente Reticulado: Paralelos e Meridianos Prof.Dr. Alzir Felippe B. 49

50 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Projeção de Mercator Deformação acentuada próximo aos pólos Reticulado SISTEMA TRANSVERSO DE MERCATOR UTM Linha de secância Cilindro Eixo do cilindro Fuso UTM Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 50

51 Sistema Conforme; Características do Sistema UTM Eqüidistante no Meridiano Central; Boa precisão em escalas grandes nas zonas intertropicais; O mais usado no mundo no que se refere a cartas topográficas. Deformações Os fusos existem para que as deformações sejam aceitáveis: minimizar erros M C +3 o +3 o Prof.Dr. Alzir Felippe B. 51

52 Os FUSOS são divididos de 6 o em 6 o N 4 S 12 S 20 S 28 S meridiano central Prof.Dr. Alzir Felippe B. 52

53 FUSOS do BRASIL A origem do sistema de coordenadas UTM encontra-se para cada fuso na intersecção do meridiano central do fuso com o equador terrestre. As coordenadas cartesianas ortogonais são denominadas de N (norte) e E (leste). 3 0 Leste M C 3 0 Oeste Equador Prof.Dr. Alzir Felippe B. 53

54 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA N HN 0 E Guaratuba HS Ex: ( E= ,75m; N= m ) (ϕ= S λ= 48 o W) NOÇÕES DE CARTOGRAFIA MC Os meridianos e Paralelos são próximos a linhas Retas na Região do Equador O fuso UTM cobre portanto uma região de 350 km para cada lado do meridiano central, existindo linhas onde não ocorrerão deformações linerares. Prof.Dr. Alzir Felippe B. 54

55 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Deformações no Sistema U.T.M. ampliação reduçao ampliação k= 1,001 linha de secância k= 1 meridiano central k= 0,9996 linha de secância k=1 k=1, m Prof.Dr. Alzir Felippe B. 55

56 N-S verdadeiro Azimute de quadrícula em verdadeiro. N c A oa Nq Aq oa a A = Aq + c oa oa c = Convergência meridiana. o c = λ" sen ϕ N-S mapa Como o meridiano "converge" para o pólo, acontece está inclinação à qual é denominada convergência dos meridianos. A convergência dos meridianos pode então ser definida como o ângulo formado entre a linha norte-sul verdadeira e a linha norte-sul do reticulado(grid ou canevá) Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Mapeamento 1: Prof.Dr. Alzir Felippe B. 56

57 1: Informações sobre a Carta Prof.Dr. Alzir Felippe B. 57

58 Exercício Prático 1)Com base na carta recebida, indique: O título da folha A escala A projeção cartográfica O datum horizontal O datum vertical O órgão responsável A data de publicação As coordenadas geodésicas Do canto superior esquerdo Do canto superior direito Do canto inferior esquerdo Do canto inferior direito As coordenadas UTM (em km) próximas ao Canto superior esquerdo Canto superior direito Canto inferior esquerdo Canto inferior direito O fuso UTM A eqüidistância entre curvas de nível A declinação magnética do centro da folha e data Convergência meridiana do centro da folha 2) Escolha duas feições bem definidas na carta e indique: Suas coordenadas UTM Suas coordenadas geodésicas O valor do fator de escala (k) nas duas feições escolhidas A distância entre as feições na carta A distância entre as feições no terreno A convergência meridiana aproximada nas duas feições escolhidas O azimute verdadeiro entre as feições escolhidas A representação do perfil do terreno, considerando a escala vertical 10 vezes maior que a horizontal Avaliar o terreno a partir das curvas de nivel. Determinar a declividade entre dois pontos Prof.Dr. Alzir Felippe B. 58

59 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Altimetria: a coordenada H Denomina-se de curva de nível as isocurvas que unem pontos de iguais altitudes, alturas ou cotas do terreno H Imbituba-SC Datum Vertical Prof.Dr. Alzir Felippe B. 59

60 Tem em mente!! Em suma, Quais as características de uma base cartográfica para SIG? Mapa digital editado Georreferenciado Datum; UTM Atributos Curvas de Nível Escala 1: 1000 Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 60

61 O conceito de MDT (modelo digital do terreno) que significa reproduzir a forma do terreno, modelar utilizando meios digitais, geralmente com a sigla na língua inglesa DTM ( Digital Terrain Model ), é complexo e de difícil concretização. É mais simples, a obtenção do denominado DEM (modelo digital de elevações), quando diz respeito somente a altimetria. O DTM tem a característica de representar tridimensionalmente todas as feições do terreno. Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Sobreposição imagem de Satélite e Modelo Digital do Terreno Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe Buffara Prof.Dr. Alzir Felippe B. 61

62 DADO- Sensoriamento Remoto (Imagens de Satélite ) Sensoriamento Remoto ou teledetecção pode ser definido como a técnica de obtenção dados sobre determinado objeto sem qualquer contacto físico com o mesmo. O sensoriamento remoto passar a ser o conjunto de técnicas para coletar dados sobre objetos da superfície da terra Fonte : INPE Prof.Dr. Alzir Felippe B. 62

63 Fonte : INPE Prof.Dr. Alzir Felippe B. 63

64 Fonte : INPE Extração de dados em SR Fotografia aérea Restituição MAPA SIG Imagem de Satélite Processamento Digital Prof.Dr. Alzir Felippe B. 64

65 3- Princípios e Espectroelectromagmetico O sensoriamento remoto baseia-se na aquisição de informações armazenadas pelos sensores, que captam a energia eletromagnética irradiada por um objeto. A energia emitida ou refletida por objetos da superfície física da terra é transmitida aos sensores em forma de ondas eletromagnéticas. A informação recebida pelo sensor pode ser codificada em termos de freqüência, intensidade e polarização da onda A interação da energia luminosa (solar) com os objetos da superfície terrestre gera os seguintes fenômenos: Absorção; Emissão; Difusão; Reflexão. Prof.Dr. Alzir Felippe B. 65

66 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara Os objetos da superfície terrestre refletem e absorvem seletivamente energia eletromagnética, devido a sua diferente composição molecular. Esta característica, denominada resposta espectral dos objetos permite identificá-los numa FOTOGRAFIA AEREA ou imagem de sensoriamento remoto. SENSOR Os processos de emissão, absorção, reflexão e transmissão ocorrem simultaneamente e suas intensidades relativas caracterizam a matéria em investigação. Dependendo das características físicas e químicas da mesma, os quatro processos ocorrem com intensidades diferentes em diferentes regiões do espectro. Prof.Dr. Alzir Felippe B. 66

67 Comprimento de Ondas µm Azul Verde Verm. Comprimento de onda µm Visível µm γraio RaioX Ultra-Violeta Infra Termal Microondas Radio/TV Vermelho Espectro Visível- 04 a 0.7 µm Prof.Dr. Alzir Felippe B. 67

68 FONTE: INPE, 2003 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara A luz branca é subdividida em diferentes comprimentos de onda do visível até o infravermelho Prof.Dr. Alzir Felippe B. 68

69 FONTE: INPE, 2003 Prof.Dr. Alzir Felippe B. 69

70 Fotogrametria 1 Prof. Alzir Felippe Buffara FONTE: INPE,2003 Prof.Dr. Alzir Felippe B. 70

71 Banda Visivel Banda Infravermelho Composição Colorida visível e infravermelho combinadas Prof.Dr. Alzir Felippe B. 71

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