Perspectiva do esporte educacional em projetos sociais: o caso do programa Segundo Tempo e do Esporte e Lazer da Cidade

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1 Perspectiva do esporte educacional em projetos sociais: o caso do programa Segundo Tempo e do Esporte e Lazer da Cidade Resumo A chegada do esporte no mundo contemporâneo ficou marcada com a I Reunião de Ministros de Esporte no ano de 1976 em Paris. Nela fora decidido que a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (Unesco), se responsabilizaria pela publicação e divulgação de um documento com diretrizes efetivas para que governos e populações em geral a tivessem com referência nas questões relacionadas ao esporte. Muitas foram as mudanças no campo da legislação para se chegar à concepção de esporte que se tem hoje. O esporte era visto apenas na perspectiva de rendimento, hoje passou a ser visto na perspectiva de um direito de todos independentemente de raça, idade, e estado físico. Desse modo, buscaremos, nesse estudo evidenciar, através do artigo 3º da Carta Internacional de Educação Física e esporte, o que concerne aos programas de educação física e de desporto e que deve corresponder às necessidades dos indivíduos e da sociedade. Trataremos também com vistas a refletir as conceituações que alguns autores e também estudos dessa natureza falam acerca dessa nova concepção de esporte, o Esporte educacional. Palavras-chave: Esporte educacional. Legislação.

2 Introdução A chegada do esporte no mundo contemporâneo ficou marcada com a I Reunião de Ministros de Esporte no ano de 1976 em Paris. Nela fora decidido que a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (Unesco) se responsabilizaria pela publicação e divulgação de um documento com diretrizes efetivas para que governos e populações em geral a tivessem com referência nas questões relacionadas ao esporte. A partir daí o esporte passou a ser visto pelas gestões de governos municipais, estaduais e federal, da iniciativa privada, de ONGs ou outras formas de organização social como mecanismo de promoção social, como uma forma democratização de acesso ao esporte. Para Tubino (2010, p. 28): Nesta nova perspectiva, o Esporte passou, na sua ampliada abrangência social, a compreender todas as pessoas, independentemente das suas idades e de suas situações físicas. Tubino completa afirmando que a partir da Carta Internacional de Educação Física e Esporte (Unesco) surgiu a defesa do direito de todas as pessoas as práticas esportivas. [...] o rendimento esportivo era substituído gradualmente pelas práticas esportivas de todos, independentemente de idade, raça, estado físico e outras situações humanas (TUBINO, 2010, p. 41). Nessa perspectiva buscaremos nesse estudo evidenciar, através do artigo 3º da Carta Internacional de Educação Física e esporte, o que concerne aos programas de educação física e de desporto e que deve corresponder às necessidades dos indivíduos e da sociedade, objetivando-se que: Os programas de educação física e de desporto devem ser concebidos em função das necessidades e das características pessoais dos praticantes, assim como das condições institucionais, culturais, socioeconômicas e climáticas de cada país. Eles devem dar prioridade às necessidades dos grupos especialmente carenciados no seio da sociedade (TUBINO, 1978, p. 33). Trataremos também com vistas a refletir as conceituações que alguns autores e também estudos dessa natureza falam acerca dessa nova concepção de esporte, o Esporte educacional. Algumas concepções A legislação esportiva brasileira e movimentos em prol do esporte nos permitem identificar alguns passos que fora dado na caminhada de democratização de acesso ao esporte. De acordo com Tubino (2010, p. 29): No Brasil, o esporte de rendimento era reproduzido nas escolas e fora do âmbito institucionalizado. As pessoas reconheciam as práticas físicas ligadas a qualquer tipo de jogo/esporte como recreação. Foi a Comissão de Reformulação do Esporte Brasileiro de 1985, presidida por Manoel Tubino e instalada pelo Decreto nº , que sugeriu, sob a forma de indicações, que o conceito de Esporte no Brasil fosse ampliado, deixando a perspectiva única do desempenho e, também, compreendendo as perspectivas da educação e da participação (lazer). Foi assim que foram introduzidas, na realidade esportiva nacional, as manifestações Esporte-educação, Esporte-participacao (lazer) e Esporte-performance (desempenho). Tubino (2010) afirma que no texto constitucional de 1988 consolidou o entendimento de que deveria priorizar recursos públicos para o esporte educacional, mas foi a partir de 1993 que se criou uma lei especifica que acompanhasse o texto constitucional. A Lei Zico foi marcante, pois determinou conceitos e princípios para o Esporte brasileiro (TUBINO, 2010, p. 29). Em seus estudos, onde denominou As manifestações (formas) do exercício do direito às práticas esportivas e seus princípios norteadores. Tubino (2010, p. 42) fala que depois de reconhecido o Direito de Todas as práticas esportivas e expostas as formas de exercício desse direito, é preciso diferenciar por meio de referencias especificas. Desse modo, cada manifestação esportiva está diretamente relacionada a um ou mais princípios, onde ele denomina: a) Esporte-educação (está dividido em Esporte educacional e Esporte escolar). b) Esporte-lazer. c) Esporte de desempenho. O Esporte educacional, também chamado de Esporte na escola, pode ser oferecido também para crianças e adolescentes fora da escola (comunidades em estado de carência, por exemplo). O Esporte educacional, segundo Tubino, Garrido e Tubino (2006), deve estar referenciado nos princípios de: inclusão, participação, cooperação, coeducação e corresponsabilidade.

3 De acordo com Alves e Pieranti (2007), o Ministério do Esporte formulou no início da gestão do até então Presidente Luís Inácio Lula da Silva um documento intitulado Política Nacional de Esporte, ora em discussão no Conselho Nacional de Desportos, o novo CND. Admite o documento a definição defendida pela Lei nº 9.615, de 1998, segundo a qual o esporte brasileiro é: desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer; II. desporto de participação, praticado de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente; III. desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais da Lei nº 9.615, de 1998, e das regras de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações. (BRASIL, 1998). Nesse documento o governo federal traçou diretrizes específicas na área do esporte que já refletem na prática um novo retrato nessa área no Brasil. Com o lançamento da Política Nacional do Esporte, ganham os atletas, os técnicos e toda a população brasileira. No documento de Políticas Nacional do Esporte o termo Esporte educacional está conceituado como aquela manifestação esportiva praticada nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de Educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer, referenciado em princípios socioeducativos, como os princípios da inclusão, da participação, da cooperação, da coeducação, da corresponsabilidade e outros. Freire (1996 apud BARBIERI, 2001, p. 122), ao referir-se sobre o sentido do esporte como meio de educação, afirma que: É preciso ensinar esporte. É preciso ensinar bem o esporte. É necessário ensinar mais do que esporte. Barbieri (2001) afirma que o discurso governamental continuou a sustentar as concepções do Esporte educacional opostas às que enfatizam o rendimento esportivo. Em uma entrevista o Presidente da República, em 1995, afirma que o esporte não é importante só porque nos dá campeões [...]. Verifica-se tal sustentação pela promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que determina a promoção do desporto educacional como uma das diretrizes às quais os conteúdos curriculares da Educação básica deverão observar. A implantação do Programa Esporte Educacional nos de 95 e 96, que visa garantir a prática do esporte, prioritariamente às crianças e adolescentes, como um instrumento do processo de desenvolvimento integral e formação da cidadania, busca, para a sua realização, parcerias com as gestões dos governos municipais, estaduais, e federal, com as instituições públicas e privadas, ONGs, e também com as universidades através de seus programas de extensão. No documento de Política Nacional de Esporte, o Esporte educacional pode ser entendido como um bem cultural tanto na ótica do gosto pessoal como na busca da maximização do rendimento, garantido o direito ao uso das instalações e materiais adequados a ambos os fins. Programas sociais: Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade No Programa Educação pelo Esporte, o esporte é concebido como um método privilegiado para a educação integral de crianças e jovens. Conforme seus idealizadores, a proposta vai além da visão simplista e reduzida do esporte como sinônimo de aprender a jogar, passando a considerá-lo em toda a sua força e valor educativos (INSTITUTO AYRTON SENNA 2004, p.163 apud SILVEIRA, 2006). Segundo Paes (2001, p. 120), O ensino do esporte na escola, principalmente na rede pública, poderá dar a um número maior de crianças a oportunidade de acesso a esse fenômeno social e cultural que entendemos ser um direito de todo cidadão. De acordo com o texto (BRASIL, 2010) do Ministério de Planejamento com ações voltadas para o esporte podemos identificar que, com criação da Política Nacional do esporte, o governo federal firmou alguns compromissos no campo da inclusão social, os compromissos focaram os programas voltados para garantia da prática de esporte nas escolas e pela sociedade em geral. Os programas Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) foram criados.

4 Em 2006 houve a ampliação da rede de atendimento e a consolidação dessas ações, com ênfase para o Segundo Tempo, que se afirmou como um dos mais relevantes programas sociais esportivos do mundo. O texto reforça dizendo que essa ampliação da democratização do acesso ao esporte, em suas várias dimensões, promove a qualificação dos professores, profissionais, agentes e gestores envolvidos. Dessa forma, contribuem para a formação integral da criança e do adolescente e, sob um processo de construção permanente, garantem aos jovens, adultos e idosos, sem distinção de classe, etnia, religião ou gênero, o acesso ao esporte e ao lazer como direitos sociais. Nessa perspectiva o Segundo Tempo é um programa estratégico do governo federal que tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social. De acordo com o Manual de Diretrizes do Programa Segundo Tempo (BRASIL, 2011a) o programa tem como estratégia a implantação de núcleos, por meio do estabelecimento de alianças e parcerias institucionais com entidades públicas e privadas sem fins lucrativos que tenham, comprovadamente, mais de três anos de atuação na área de abrangência do programa e que disponham de condições técnicas para executá-lo. Os núcleos de esporte educacional visam ocupar o tempo ocioso dos beneficiados e oferecerem, no contraturno escolar, atividades esportivas sob orientação de coordenadores e monitores de educação física e/ou esporte. O texto elaborado pelo Ministério do Planejamento (BRASIL, 2010) referente ao esporte afirma que foi necessário construir uma proposta pedagógica inclusiva, coerente com os princípios do Esporte Educacional. Nos últimos anos a gestão do Programa tem investido no seu aprimoramento, partindo da premissa de que tão importante quanto ampliar o número de beneficiados é qualificar o atendimento oferecido às crianças, aos adolescentes e jovens que integram os Núcleos de Esporte Educacional (BRASIL, 2010). Desse modo, o Programa encontra-se em permanente evolução, e muitas foram as mudanças introduzidas tanto na sua concepção, no que diz respeito às Diretrizes Gerais e Pedagógicas quanto na sua gestão, abrangendo os aspectos operacionais e administrativos da execução dos convênios. O ensino dos esportes no Programa Segundo Tempo apoia-se na concepção pedagógica que valoriza um processo de ensino-aprendizagem da iniciação esportiva, no qual é destacada a importância da ação do jogar, os jogos e as brincadeiras de rua, o jogar para aprender e o aprender jogando. Desse modo, o processo de ensino-aprendizagem deve estar voltado para o estímulo à compreensão da convivência em grupo, das regras necessárias à organização das atividades, da partilha de decisões e emoções, fazendo com que o indivíduo possa reconhecer seus direitos e deveres para uma boa convivência social. A definição das modalidades a serem desenvolvidas deverá considerar o contexto como um todo: disponibilidade de recursos físicos e humanos, forma de organização e vigência do projeto. O programa deverá disponibilizar no mínimo duas modalidades de esporte coletivo e uma modalidade no mínimo (BRASIL, 2011a). No esporte educacional as medalhas, os troféus, a fama, o recorde, contratos publicitários e etc cedem lugar à preservação da saúde, ao autoconhecimento, à autoestima, percebe-se assim que o Ter dá espaço ao Ser (BARBIERI, 2001, p. 142). O programa conta com capacitação desenvolvida especificamente para sua proposta pedagógica, dirigida aos coordenadores de núcleo e estagiários/monitores. Essa capacitação foi viabilizada por meio de parceria com o Centro de Ensino a Distância da Universidade de Brasília (Cead/UnB) e tem caráter semipresencial e não obrigatório. A especialização destina-se aos coordenadores com formação superior na área de educação física ou cursos com bacharelado, enquanto a extensão é dirigida a estagiários/monitores que sejam alunos de cursos de graduação de educação física. Relatório de avaliação de programa: Programa Segundo Tempo (BRASIL, 2006, p. 26) Além disso, segundo o Manual de Diretrizes do programa (BRASIL, 2011a), cada convênio deve apresentar relatório técnico-pedagógico trimestral, com informações sobre alunos atendidos e resultados pedagógicos alcançados; quantidade e qualidade do material esportivo e do reforço alimentar; impactos positivos e negativos na escola e na comunidade escolar; alcance da capacitação continuada e atividades complementares desenvolvidas. Para desenvolver uma proposta de política pública e social que atenda às necessidades de esporte recreativo e lazer da população, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, criou

5 o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc). O Pelc, na sua essência, além de proporcionar a prática de atividades físicas, jogos e brincadeiras que envolvam todas as faixas etárias e as pessoas com deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, fomenta a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas públicas e direitos de todos (BRASIL, 2011b). O Programa Esporte e Lazer da Cidade se destaca pela ampliação da democratização do acesso ao esporte, em suas várias dimensões. Promove a qualificação dos professores, profissionais, agentes e gestores envolvidos, articula redes de formação, pesquisa e tecnologia, proporciona infraestrutura e, com as ações Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania, oferece materiais esportivos. Contribui, portanto, para a formação integral da criança e do adolescente e, sob um processo de construção permanente, garante aos jovens, adultos e idosos, sem distinção de classe, etnia, religião ou gênero, o acesso ao esporte e ao lazer como direitos sociais (BRASIL, 2010). As ações que integram o Projeto têm como focos centrais a formação de agentes e gestores (municipais, estaduais e de Instituições de Ensino Superior Públicas) e o intercâmbio de conhecimentos. As atividades a serem realizadas nos núcleos devem contemplar os interesses da cultura corporal e lúdica da comunidade e serem organizadas sob a forma de oficinas, com local e horário preestabelecido, de caráter permanente e/ou rotativo, de acordo com as características e interesses da comunidade. Os participantes devem ser inscritos, cumprindo os quantitativos previstos no convênio. Considerando tratar-se de um programa de lazer é desejável que os participantes frequentem, no mínimo, duas atividades diferentes. Sugere-se que sejam previstas oficinas culturais esportivas, artísticas (música, teatro, artesanato etc.), brinquedotecas, salas de leituras, projeções e debates de filmes e eventos, das mais diversas naturezas, jogos populares e de salão, danças regionais, contemporâneas e clássicas, artes marciais, capoeira, ginásticas e esporte recreativo. É imprescindível a existência de atividades adaptadas que incluam as pessoas com deficiência (BRASIL, 2011a). As Diretrizes do Pelc (BRASIL, 2011a) dizem que, além da integração entre os participantes do núcleo e destes com a comunidade, os eventos favorecem o diálogo entre as experiências vividas. Os mesmos podem ser mais restritos (do núcleo) e macro (entre os vários núcleos). Os eventos devem ser compreendidos como parte integrante da execução do Programa, organizados de forma coletiva envolvendo a comunidade como um todo, nos diversos momentos do processo. Os núcleos devem organizar e realizar, de forma participativa, eventos de esporte recreativo e lazer (lançamento do programa, festivais culturais, esportivos, artísticos, gincanas, ruas de lazer, colônias de férias etc.). Os eventos podem ser planejados de acordo com datas comemorativas institucionais ou períodos de ciclos culturais (festas nacionais, carnaval, festas juninas, festivais esportivos, férias escolares, etc.). O Pelc funciona por meio de núcleos de esporte recreativo e de lazer, aqui entendidos como espaços de referência para a convivência social nos municípios. Em praças, quadras, salões paroquiais, campos de futebol e outros espaços definidos pelos núcleos, são desenvolvidas manifestações esportivas e de lazer, buscando a gestão participativa e auto-organização da comunidade. De acordo com as Diretrizes do Pelc (BRASIL, 2011b), o funcionamento de núcleos de esporte recreativo e de lazer garante o envolvimento direto de todas as faixas etárias, incluindo pessoas com deficiência, em atividades sistemáticas como: oficinas de esporte, danças, ginásticas, teatro, música, orientação à caminhada, capoeira e outras dimensões da cultura local e eventos de esporte recreativo e de lazer organizados coletivamente como: ruas de lazer, festivais, encontros temáticos, sessões de cinema e outros. O Pelc não pretende apenas promover práticas de atividades físicas e esportivas para pessoas de todas as idades e em diferentes condições físicas de uma comunidade, e, sim, estimular a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, fomentar a pesquisa e a socialização do conhecimento no meio acadêmico. Desse modo, o que se espera é contribuir para que o esporte e o lazer sejam assumidos como políticas públicas de Estado como direito de todos os cidadãos. Para o Ministério do Esporte, o papel desempenhado pelo esporte e o lazer no mundo contemporâneo não pode ser outro senão o de instância de emancipação e desenvolvimento humano.

6 Considerações finais Por fim, foi possível perceber que o Esporte Contemporâneo sofreu profundas mudanças que vieram beneficiar milhares de brasileiros que antes não tinha acesso ao esporte. A legislação brasileira foi modificando conforme se percebia a necessidade e o direito de que todos deviam ter acesso ao esporte. Desse modo, o esporte educacional fica sob a responsabilidade pública assegurada pelo Estado. Compreende as atividades praticadas nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de Educação, evitando-se a seletividade e a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo, a sua formação para a cidadania e a prática do lazer ativo (TUBINO; GARRIDO; TUBINO, 2006). Com a criação dos Programas Segundo Tempo e Esporte e Lazer na Cidade muitas foram as pessoas que tiveram acesso à prática esportiva, com a perspectiva do Esporte educacional, onde se apresenta nas Políticas Nacional do Esporte como: aquela manifestação esportiva praticada nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de Educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer, referenciado em princípios socioeducativos, como os princípios da inclusão, da participação, da cooperação, da coeducação, da corresponsabilidade e outros. Referências ALVES, José Antônio Barros; PIERANTI, Octavio Penna. O estado e a formulação de uma política nacional de esporte no Brasil. RAE Electron., São Paulo, v. 6, n. 1, Jun Disponível em: < =S >. Acesso em: 22 fev BRASIL. Ministério do Esporte. Política Nacional do Esporte. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 27 fev BRASIL. Ministério do Esporte. Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. Orientações para implementação do Programa Esporte e Lazer na Cidade. Brasília, DF, 2011b. Disponível em: diretrizespelc2011.pdf>. Acesso em: 28 fev BRASIL. Ministério do Planejamento. Esporte. Brasília, DF, p Disponível em: < Acesso em 26 de Fev BRASIL. Tribunal de Contas da União. Relatório de avaliação do programa: Programa Segundo Tempo. Relator Auditor Lincoln Magalhães da Rocha. Brasília, DF: TCU, Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo, Disponível em: < tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/ pdf >. Acesso em: 28 fev PAES, Roberto Rodrigues. Educação física escolar: o esporte como como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Ed. ULBRA, SILVEIRA, Juliano. Desenvolvimento humano, coresponsabilidade social e educação no capitalismo: investigando o programa Educação pelo Esporte do Instituto Ayrton Senna. Motrivivência, ano 18, n. 26, p , jun Disponível em: < index.../motrivivencia/.../18 73>. Acesso em: 24 fev TUBINO, Manoel Jose Gomes. Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no esporteeducação. Maringá: Eduem, TUBINO, Manoel Jose Gomes; GARRIDO, F.; TUBINO, F. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, UNESCO. Carta Internacional de Educação Física e Desporto. Brasília, DF, [2000]. Disponível em: < Acesso em: 24 de Fev UNESCO. [Registro da 20º Sessão da Conferência Geral de Paris, 1978]. Brasília, DF, v. 1: Resoluções. Disponível em: < pdf#page=30>. Acesso em: 01 mar BARBIERI, Cesar Augutus Santos. Esporte educacional: uma possibilidade para a restauração do humano do homem. Canoas: Ed. Ulbra, BRASIL. Constituição (1988). Constituição federal. Brasília, DF, Disponível em < Acesso em: 23 fev BRASIL. Ministério do Esporte. Diretrizes do Programa Segundo Tempo. Brasília, DF, 2011a. Disponível em: < DiretrizesdoProgramaSegundoTempo.pdf>. Acesso em: 22 fev

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