DESINFECÇÃO E DESINFETANTES

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1 43 Disciplina: HIGIENE ZOOTÉCNICA Prof. Paulo Francisco Domingues Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública FMVZ-UNESP-Botucatu domingues@fmvz.unesp.br DESINFECÇÃO E DESINFETANTES A limpeza e a desinfecção são consideradas como principais métodos de prevenção de doenças. É indispensável que se adote um programa de limpeza e desinfecção abrangente e de uso rotineiro, visando a diminuição e manutenção de uma concentração baixa de microrganismos patogênicos no ambiente, dificultando desta forma, a probabilidade de infecções. A desinfecção consiste em controlar ou eliminar os microrganismos indesejáveis, utilizando-se processos químicos ou físicos, que atuam na estrutura ou metabolismo dos mesmos. Desinfetante: É um agente, normalmente químico, que mata as formas vegetativas, mas não necessariamente as formas esporuladas de microrganismos patogênicos. Geralmente essas substâncias são aplicadas em objetos inanimados. Germicida: É o termo aplicado à substância química ou processo físico capaz de destruir todos os microrganismos, incluindo também suas formas de resistência, denominadas de esporos, como aqueles produzidos por bactérias do gênero Clostridium sp e Bacillus sp. Bactericida: São todas as substâncias químicas ou processos físicos capazes de destruir bactérias na sua forma vegetativa, não necessariamente os esporos bacterianos.

2 44 Anti-séptico: É uma substância química que pode não ter efeito germicida, impedem ou bloqueiam o desenvolvimento, ou a ação dos microrganismos, tanto pela inibição de sua atividade, quanto por sua destruição. Fungicida e viricida: são os processos físicos, ou substâncias químicas que destroem fungos, ou vírus respectivamente. Sanitizante: O sanitizante reduz o número de contaminante bacterianos até um nível seguro. O termo se refere à condição de limpeza. Alguns detergentes se qualificam como sanitizante. Não é necessário que um sanitizante seja germicida. No manejo zoosanitário aplicado às diferentes espécies de interesse zootécnico, no que se refere à higiene, é bom frisar que um programa de limpeza e desinfecção é um suporte, e não um substituto de outras medidas higiênicas, tais como: o banho e troca de roupa do pessoal operacional, ou de pessoas visitantes da granja, a proibição ou controle da entrada de veículos na granja, o destino adequado das carcaças de animais mortos, o depósito e tratamento dos dejetos dos animais, e a utilização de baia ou área de quarentena, para novos animais que serão introduzidos na granja. O objetivo de um programa de limpeza e desinfecção é manter uma concentração baixa de agentes patogênicos, diminuindo-se, conseqüentemente, a probabilidade de infecções. Resultando nos seguintes benefícios: o aumento da produtividade; a diminuição na incidência de doenças infecciosas e parasitárias; diminuição do número de animais refugos (debilitados); diminuição de gastos com medicamentos, por animal/ano; bem como a diminuição de gastos com mão-de-obra. No planejamento e programação do processo de limpeza e desinfecção devem ser considerados alguns parâmetros, como: 1) Superfícies e volumes a limpar e a desinfetar. 2) Intervalos e freqüências de limpeza e desinfecção, em consonância com o sistema de produção.

3 45 3) Tipo de desinfetante que será utilizado, sua concentração ou diluição, e tempo de atuação. 4) Determinação de uma seqüência lógica para as operações de limpeza e desinfecção. 5) Estabelecer a qualificação e número de operadores necessários, para cada fase do serviço. 6) Treinar os operadores, instruindo-os sobre os equipamentos de proteção individual e processos de limpeza e desinfecção. 7) Determinar custos em função dos métodos empregados, número de operadores, e desinfetante a utilizar. 8) Registrar em livro especial, a data, o material de limpeza usado, o desinfetante com sua concentração/diluição e forma de aplicação, e o responsável pela operação. 9) Realizar teste de controle da qualidade microbiológica, colocando placas de Petri ou por amostragens com swabs, analisando-se em laboratório, especializado. 10) Programar o rodízio de desinfetantes, para garantir a eficiência da desinfecção, e evitar o aparecimento de cepas de microrganismos resistentes a determinados desinfetantes. Existem dois sistemas de desinfecção, um deles realizado por processo químico e o outro físico. A desinfecção química é obtida utilizando-se os produtos químicos minerais, sintéticos ou naturais, enquanto que a desinfecção física é procedida pelo calor e radiação solar. DESINFECÇÃO POR AGENTES FÍSICOS Radiação solar: Esta tem efeito germicida pelos raios ultravioletas. Em ambientes de laboratórios, existem lâmpadas ultravioletas, com o objetivo de desinfetar o local. Este método de desinfecção é superficial, sua ação é lenta, e não penetra a fundo nos materiais. Nas criações extensivas, a pasto, a ação da luz solar sobre

4 46 microrganismos patógenos controla a ocorrência de enfermidades nos animais, pois a sobrevivência dos microrganismos é bem maior quando abrigados da luz solar direta. Calor: Utilizado de diferentes maneiras, principalmente na forma de vapor sob pressão, ou ebulição em ambiente livre. O processo de compostagem sólida de dejetos dos animais (esterco) e carcaças de animais mortos, também produz calor em sua profundidade, atingindo em média 70 C, destruindo desta forma muitos microrganismos patogênicos. O calor também é utilizado no processo de pasteurização, incineração e vassoura de fogo. Quanto ao frio, é utilizado apenas para retardar o crescimento dos microrganismos, sendo muito utilizado para conservação de alimentos. DESINFECÇÃO QUÍMICA A desinfecção por meios químicos é a prática mais usual e efetiva em saúde animal. Atualmente há um grande número de produtos químicos à disposição no comércio para a prática da desinfecção. Embora as marcas comerciais sejam as mais variadas, os princípios ativos são restritos, principalmente, a compostos fenólicos e derivados do alcatrão de hulha, halogênios, álcoois e aldeídos, agentes tensoativo como os detergentes, agentes oxidantes, derivados de metais pesados, corantes, álcalis, ácido e ainda os compostos orgânico-naturais. CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM DESINFETANTE Não existe o desinfetante ideal, assim a escolha deverá recair sobre aquele que cumprir com maior número de requisitos à finalidade desejada, lembrando-se, entretanto que um bom desinfetante, é aquele que na mesma concentração e no mesmo espaço de tempo elimina bactérias, vírus, fungos, protozoários e parasitos.

5 47 Características desejáveis de um desinfetante: ser germicida. ser de baixo custo e de aplicação econômica (relação custo x benefício). ser atóxico para o homem e animais, não devendo irritar a pele e mucosas. ser estável frente a matéria orgânica, ph, luz. ser solúvel em água. não conferir odor ou sabor aos alimentos e objetos. ter poder residual. ser de fácil aplicação. apresentar poder de penetração e rapidez de ação. não ser corrosivo. ser biodegradável. MÉTODOS DE DESINFECÇÃO (TÉCNICAS) As técnicas de desinfecção empregadas dependem dos objetos e dos materiais a serem desinfetados, levando-se em consideração as necessidades, e facilidade de aplicação. A seguir, as principais técnicas utilizadas: Pedilúvio: É colocado à porta das instalações para desinfecção dos calçados das pessoas, mesmo para aqueles que trabalhem no próprio estabelecimento ou propriedade. É muito importante no caso de visitas às propriedades rurais, pois muitas vezes os microrganismos podem ser introduzidos nestas, pela sola dos calçados. É de uso rotineiro nas granjas de suínos e avícolas, e em caso de exposições e feiras de animais. A prática do pedilúvio deve ser de rotina em granjas leiteiras para profilaxia e controle de afecções podais, como as pododermatite infecciosas. O pedilúvio deve ser instalado no caminho de entrada ou retorno da sala de ordenha.

6 48 Rodolúvio: É utilizado na entrada das granjas para desinfecção dos pneus de veículos que adentram a propriedade, evitando-se a veiculação de agentes infecciosos de uma propriedade rural para a outra. Imersão: Mergulham-se os objetos, na água em ebulição, ou na solução contendo o desinfetante a ser utilizado. Pulverização: É obtida pulverizando-se o desinfetante, por meio de bombas costais ou sob a forma de spray. Aspersão: Espalha-se o desinfetante sobre o material a ser desinfetado. Difere da pulverização, pois na aspersão, as partículas são menores. Fumigação: Aproveitam-se as emanações anti-sépticas obtidas de certas substâncias, por meio de gás. É obtida, por exemplo, com a queima de pastilhas e pó, de diversas composições. Geralmente é utilizado formol e permanganato de potássio. PROPRIEDADES E USOS DOS DESINFETANTES As propriedades dos desinfetantes variam de acordo com o seu princípio ativo. A Tabela 2 ilustra as propriedades e usos de alguns desinfetantes (O.I.E., 1986).

7 49 Tabela 2 Propriedades e a indicação do uso dos desinfetantes na prática da desinfecção. PROPRIEDADES GLUTA- RALDEIDO CLORHE- XIDINA DESINFETANTES CLORO IODO FENOL AMÔNIA QUATER- NÁRIA FORMOL Bactericida Fungicida ± + Viricida + + ± + + ± + Toxicidade Faixa de ph efetivo alcalino alcalino ácido ácido neutro alcalino alcalino Ação na presença matéria orgânica USOS Equipamentos de ± incubatório Desinfecção da água Pessoas Lavagem de ovos Pisos + ± Pedilúvio Habitações + ± + ± : Atividade do desinfetante : Ausência de atividade ± : Atividade limitada a condições especiais Fonte: Código Zoosanitário Internacional -O.I.E. - 5a. ed., EFICÁCIA DOS DESINFETANTES A eficácia dos desinfetantes químicos depende de vários fatores, como: Concentração ou diluição do produto: deve-se seguir as recomendações do fabricante quanto à forma de aplicação, e o volume a ser utilizado. Tempo de atuação ou exposição, seguindo-se as recomendações do fabricante. Temperatura: a temperatura alta acelera o processo de desinfecção.

8 50 Presença de matéria orgânica: a retirada prévia de sujidades melhora a ação do desinfetante. Material a ser desinfetado: quanto mais poroso o material, menor a eficácia do desinfetante. Sensibilidade e quantidade de microrganismos presentes no material ou ambiente a ser desinfetado. Educação sanitária dos usuários. IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA PRÉVIA NO PROCESSO DE DESINFECÇÃO Antes de proceder à desinfecção é importante que se faça uma limpeza prévia do local ou material a ser desinfetado, pois além da maioria dos desinfetantes, diminuírem a sua ação em presença de matéria orgânica, este procedimento elimina mecanicamente grande quantidade de microrganismos presentes no local. A limpeza permite uma ação direta e mais eficiente do desinfetante sobre os microrganismos presentes na superfície a ser desinfetada. A limpeza pode ser realizada por varredura, lavagem com água e sabão ou detergente, removendo-se fezes, restos de alimentos, gordura, entre outras sujidades. Os resíduos contaminados não devem ser deixados ao ar livre, pelo risco de contaminação imediata do local, ou pela dispersão dos contaminante, pelo vento ou água pluvial. RODÍZIO DE DESINFETANTES Em um programa de desinfecção devem ser ainda considerados alguns aspectos para se garantir o êxito da mesma. Não se deve misturar, ou combinar desinfetantes, pois este procedimento pode causar efeitos negativos, como a neutralização do poder desinfetante, reação química produzindo subprodutos tóxicos; e ainda por poder incrementar a resistência de determinados microrganismos. Deve-se ainda evitar o uso de desinfetantes tóxicos, irritantes e/ou com odores penetrantes, na presença de animais, reduzir o uso de

9 51 desinfetantes corrosivos, e empregar os produtos desinfetantes com amplo espectro germicida, garantindo-se assim êxito no processo de desinfecção. DESINFETANTES QUÍMICOS 1. Fenóis e derivados do alcatrão de hulha: 1.1. Fenol ou ácido carbólico: Foi descoberto no alcatrão de hulha, sendo denominado inicialmente como ácido carbólico. Foi o primeiro anti-séptico a ser usado em cirurgia asséptica Cresol (ácidos cresílicos, tricresol): São os produtos derivados do fenol mais conhecidos, e utilizados. Estes produtos são recomendados na desinfecção de pisos, esgotos e instalações sanitárias. A sua ação se baseia na combinação com a proteína celular bacteriana, desnaturando-a. A creolina contém 10% de cresóis e o lisol 50% de cresóis Fenóis halogenados: A atividade do fenol é aumentada, quando associado com halogênios, como o flúor, cloro, bromo e iodo. O hexaclorofeno é um difenol branco, cristalino que possui seis átomos de cloro. É inodoro e virtualmente insolúvel em água, porém solúvel em álcali, álcool e acetona. A alcalinidade do sabão é suficiente para conservar o hexaclorofeno em solução aquosa. O hexaclorofeno (0,75%), se incorpora em sabões sólidos e líquidos, cremes detergentes como o Phisohex, e outros veículos para desinfecção cutânea pré-operatória. Um grupo de microrganismos importantes em saúde animal e em saúde pública são os Mycobacterium spp, que resistem muitas horas ou dias aos desinfetantes comuns, sendo que os fenóis orgânicos conseguem inativá-los em 30 minutos, se utilizados na concentração de 3% (ZANON et al., 1974). 2. Alcalinos: Os álcalis são usados como desinfetantes desde os tempos antigos. O mecanismo ação relaciona-se com a concentração de íon hidroxila.

10 52 Sabe-se que um ph superior a 9,0 inibe o crescimento e desenvolvimento da maioria das bactérias. A maior parte do poder anti-séptico dos sabões, se deve ao seu conteúdo de álcali. Possuem um amplo espectro de ação, entretanto, não tem efeito sobre os esporos bacterianos. São recomendados para desinfecção de pisos e paredes das instalações. São tóxicos, corrosivos e irritantes, e não biodegradáveis Soda cáustica: A lixívia de soda encerra aproximadamente 94% de hidróxido de sódio e é amplamente utilizada. É indicada para desinfecção de estábulos, em solução a 2% em água quente, durante 10 minutos. A eficiência da solução de lixívia pode ser aumentada com a adição de 1 Kg de cal, pois este retarda a conversão de hidróxido de sódio em carbonato de sódio, aumentando, conseqüentemente a sua ação desinfetante Carbonato de sódio: É conhecido comercialmente como soda de lavar. Quando associado à lixívia aquecida, melhora-se o seu poder desinfetante. É indicado sob forma de uma solução na concentração de 4%, para desinfecção de instalações, e objetos contaminados Cal (óxido de cálcio, cal viva): A cal viva (CaO), combinada com água, desenvolve grande quantidade de calor, transformando-se em Ca(OH) 2, cal apagada ou cal extinta, apresentando elevado valor desinfetante. A cal comercial é um desinfetante de baixo custo, e comumente utilizado para desinfecção de estábulos e instalações dos animais. Pode ser aplicada como pó ou sob a forma de mistura espessa com água, conhecida como leite de cal. As grandes vantagens da cal, como desinfetante, são além de sua fácil disponibilidade, o baixo custo. A cal hidratada ou cal extinta: Quando misturada a quatro volumes de água, forma-se uma suspensão alcalina, denominada água de cal. O leite de cal é obtido utilizando-se 2,5 litros de água para 9,0Kg de cal. Esta solução deve ser preparada no momento de sua utilização, para não perder o seu poder de ação.

11 53 3. Aldeídos 3.1. Formaldeido ou Formol: O formaldeido sob a forma gasosa tem excelente propriedade bactericida e germicida. Possui a capacidade de reagir com o grupo amina da proteína celular, produzindo, assim, o efeito letal sobre as bactérias. O formaldeido (37% a 40%) mais água, recebe o nome de formalina, conhecido como formol comercial. Quando associado a detergentes, melhora a sua eficiência. Para uso em instalações é recomendado nas concentrações entre 4% a 10%. O mesmo é indicado para desinfecção de incubadoras, câmaras assépticas e ambientes fechados, sendo muito utilizado na desinfecção de galpões na criação de frangos. O gás deve atuar por oito a dez horas no ambiente a ser desinfetado. O formol, também tem aplicação em pedilúvio, principalmente para controle do Foot-Rot, doença dos ovinos, conhecida como podridão dos cascos, bem como para lesões podais de bovinos Glutaraldeido: É um aldeído relativamente novo, sendo menos tóxico que o formol. O glutaraldeido tem largo espectro de ação, e é ativo na presença de matéria orgânica. É biodegradável, e seus resíduos contaminam alimentos. É usado na desinfecção de instrumento cirúrgico, na instalação dos animais, equipamentos e salas de incubação. 4. Halogênios e seus derivados 4.1. Iodo: É um germicida, com alto poder de penetração, reagindo com o substrato protéico da célula bacteriana. É solúvel no álcool, e proporciona efetiva ação contra as bactérias existentes na pele íntegra. A tintura de iodo é muito utilizada para fins anti-sépticos, principalmente na desinfecção do umbigo de animais recém-nascidos.

12 Iodóforos ou Iodophor: São conhecidos como, transportadores de iodo, constituindo-se de uma mistura de iodo, com detergentes e solubilizadores. Esta é a melhor forma de se utilizar o iodo principalmente na desinfecção de instalações. A eficácia do iodo aumenta à medida que se diminui o ph. Em ph neutro ou alcalino, a atividade antimicrobiana é mínima. Assim, os iodóforos devem ser formulados como soluções ácidas, a fim de se obter maior eficácia. O ácido fosfórico é o mais freqüentemente utilizado para esta finalidade. Soluções de iodóforos mantém boa atividade bactericida na presença de matéria orgânica. Pode-se considerar os iodóforos como substâncias seguras, com baixa toxicidade, sendo destituídos de odor, e que apresentam boa estabilidade. São indicados, principalmente, para a desinfecção dos tetos dos animais, antes (prédipping) e após a ordenha (pós-dipping), na prevenção e controle das mastites em rebanhos leiteiros Cloro: Foi utilizado inicialmente, como alvejante na indústria têxtil. Teve suas propriedades desinfetantes demonstradas sob condições laboratoriais, pelo bacteriologista alemão Kock, em Em 1886, a American Public Health Association aprovou o uso dos hipocloritos como desinfetantes. Em 1908, foi introduzido o uso do cloro, na purificação da água consumida pela população dos Estados Unidos. As indústrias de laticínios e as de alimentos, rapidamente aderiram ao uso do cloro para melhorar a qualidade da água que utilizavam e, também, na higienização de pisos, paredes, utensílios e equipamentos. Pode ser utilizado como desinfetante, sob as formas de gás, compostos inorgânicos, e os orgânicos. Os principais compostos clorados, disponíveis no comércio, com suas respectivas porcentagens de cloro ativo em Cl 2, são apresentados na Tabela 3.

13 55 Tabela 3. Compostos clorados, com suas respectivas porcentagens de cloro ativo. inorgânicos Nome Químico % de cloro ativo em Cl 2 Hipoclorito de sódio 1-15 Hipoclorito de cálcio Hipoclorito de lítio Fosfato trissódico clorado 3,5 Dióxido de cloro 17 Cloro gás 100 orgânicos Nome Químico % de cloro ativo em Cl 2 Ácido Dicloroisocianúrico 70,9 Ácido Tricloroisocianúrico Sulfonamida p-tolueno de sódio (cloramina-t) Sulfonamida p-tolueno (Dicloramina-T) Diclorodimetil Hidantoína 66 No Brasil, os hipocloritos, são amplamente usados na indústria de laticínios e nas propriedades produtoras de leite para desinfecção de equipamentos, utensílios de ordenha e higienização do úbere dos animais antes da ordenha. O hipoclorito de sódio é o mais usado, na forma líquida com teores de 1 a 15% de cloro ativo, expresso em Cl 2. Todos os compostos clorados, à exceção do dióxido de cloro, apresentam o mesmo mecanismo de ação. Quando estes produtos estão em solução aquosa, libera-se o ácido hipocloroso, em sua forma não dissociada, que apresenta capacidade de penetrar na célula bacteriana e destruí-la. O cloro é considerado como desinfetante universal para a água, e a parte que permanece nesta, após período de ação média de 20 minutos, constitui o cloro livre, de grande poder desinfetante. Nas concentrações recomendadas, os hipocloritos desinfetam superfícies limpas. Quando há considerável resíduo de matéria orgânica e/ou minerais, estas se combinam à solução de cloro, dando origem ao cloro combinado, que apresenta baixa ação desinfetante.

14 56 5. Clorhexidina O cloridrato de clorhexidina é um composto sintético. Quimicamente é o dicloridrato de 1,1-hexametil-enobis (p-clorofenil) biguanida. Tem reação alcalina, é levemente hidrossolúvel e relativamente atóxico. A clorhexidina é ativa contra diversas bactérias gram-positivas e gram-negativas, e outros microrganismos. Tem boa ação na presença de matéria orgânica. A clorhexidina demonstrou ser útil na desinfecção de equipamentos e instalações contaminadas, panos de limpeza do úbere e equipamentos de ordenha. Tem boa ação no controle da mastite, pela imersão das tetas após a ordenha (pós-dipping). Normalmente, a concentração recomendada para esta finalidade é de 0,2% a 1% (RADOSTITS & BLOOD, 1986). A redução de novas taxas de infecção na mastite bovina foi significativa com a utilização de digliconato de clorhexidina a 0,5% com glicerina a 6% (HICKS et al., 1981). 6. Substâncias tensoativas ou detergentes As substâncias tensoativas possuem a capacidade de diminuir a tensão superficial dos líquidos. Tem boa solubilização, dispersão, emulsificação e umectação. Classifica-se em substâncias: aniônicas, catiônicas, não iônicas e anfóteras Compostos de amônio quaternário: São substâncias tensoativas catiônicas, de baixa tensão superficial, que atuam aumentando a permeabilidade da membrana celular dos microrganismos, possibilitando a hidratação das células e sua implosão com perda de nitrogênio e potássio, e inativação do sistema enzimático bacteriano. Os compostos de amônio quaternário mais conhecidos são: cloreto de benzetônio e o cloreto de benzalcônio Substâncias aniônicas ou sabões e detergentes: O mecanismo de ação é similar aos catiônicos, mas com atividade bactericida fraca, provavelmente, por

15 57 serem repelidos pela carga elétrica negativa da superfície bacteriana. São eficientes na eliminação da maioria dos microrganismos da pele. Não funcionam em água dura, ou seja, naquelas com altas concentrações de cálcio e magnésio. Possuem grupo polar COO ou SO 2. São mais ativos quando constituídos à base de ácidos graxos insaturados, como por exemplo, ácido oleico. Não são biodegradáveis Substâncias anfóteras: Possuem um grupo catiônico, que é responsável pela ação bactericida; e um grupo aniônico, responsável pelo efeito detergente. O ph considerado ótimo para atuação desses compostos é variável e depende do número de grupos nitrogenados. O dodecil-glicina atua melhor em ph = 3,0, enquanto que o dodecil-diamino-etil-glicina age em faixas de ph entre 9,0 a 9,5. 7. Álcoois Os álcoois alifáticos comuns são bons solventes anti-sépticos e desinfetantes. O álcool etílico ou etanol é tradicionalmente o mais comum e também o mais utilizado. É conhecido, ainda, como álcool de cereal, porque é produzido pela fermentação de grãos de cereais. Os álcoois possuem pronunciada ação bacteriana. O etanol é comumente usado na diluição de 70%. Aparentemente, os álcoois produzem seu efeito pela desnaturação de proteínas solúveis, e diminuição da tensão superficial. O álcool a 70% é considerado como bom anti-séptico, tendo a sua ação melhorada quando adicionado de 2% de tintura de iodo; conhecido como álcool iodado. É muito recomendado como anti-séptico da pele, e desinfecção de material clínico-cirúrgico.

16 58 8. Substâncias oxidantes 8.1. Água oxigenada (H 2 O 2 ) ou peróxido de hidrogênio: Pela ação da catalase existente nas bactérias ou em tecidos orgânicos, nos casos de ferimentos, sangue e pus, ocorre a liberação de oxigênio nascente, promovendo a desinfecção por oxidação. A água oxigenada, na concentração de 3%, tem indicação principalmente como anti-séptico e também na limpeza, pelo borbulhamento de lesões, e feridas. Sua ação é rápida e instável, não sendo corrosiva nem tóxica. É biodegradável. É muito utilizada na limpeza e desinfecção de feridas, entretanto o seu espectro de ação é reduzido, não agindo também sobre esporos Permanganato de potássio (KMnO 4 ) : Ocorre sob a forma de cristais púrpura-escuros, que são solúveis em água na proporção de 1:15. É um oxidante enérgico com ação desinfetante e desodorizante. Em contato com a matéria orgânica libera oxigênio. Não penetram profundamente, apresentando somente ação superficial. Dependendo da sua concentração, as soluções podem ser bacteriostáticas, adstringentes, irritantes ou cáusticas Ozônio (O 3 ) : Decompõe-se facilmente liberando oxigênio nascente. É usado principalmente na desinfecção do ar e da água. A sua ação tóxica, o impede de ser utilizado na desinfecção de locais habitados. 9. Compostos orgânicos naturais Na natureza encontram-se muitos compostos complexos orgânicos, de origem vegetal, com características bactericida e germicida. QUINTERO (1994), aponta alguns fitofarmacos recentemente estudados com características germicidas:

17 59 Extrato de sementes cítricas: Grapefruit (Citrus paradise), Bergamot (Citrus aurantium), Tangerina (Citrus reticulata), Laranja (Citrus sinensis). Extrato de Andrografis peniculata, planta da Índia, estudada em 1992 por Kumar & Prassad, Universidade de Bhagalpur, Índia. Extrato fluído de alecrim (Rosmarinus off) Extrato fluído de angélica (Angélica off) Extrato fluído de eucalipto (Eucalyptus globulus) 9.1. Extrato de sementes cítricas (Kilol ): Trata-se de um composto complexo orgânico-natural, extraído de frutas cítricas brasileiras, ativadas por processo biológico e estabilizado por métodos físico-químicos. Foi desenvolvido pela Quinabra - Química Natural Brasileira Ltda., em São José dos Campos, SP. É integrado por traços orgânico-químicos, classificados como GRAS (Generally Recognized As Grass) pela F.D.A. (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, a saber: ácido ascórbico, bioflavonóides cítricos, ácido cítrico, pectina cítrica, aminoácidos e grupos aminas, ácidos graxos e glicerídeos, tocoferóis e açucares.

18 60 Utilização de diferentes desinfetantes em algumas enfermidades infecciosas dos animais (COSTA, 1987). Doenças Desinfetantes Febre aftosa Carbonato de sódio a 4% Hidróxido de sódio a 2% Óxido de cálcio a 5% Iodophor Cresóis a 10% Formol a 10% Tuberculose Cresóis a 3% Iodophor Fenóis orgânicos a 3% (Tersyl) - Fonte: Corrêa & Corrêa, Brucelose Carbonato de sódio a 2% Fenol a 1% Formol a 2% Permanganato de potássio 1:5000 Álcool etílico (mãos, materiais clínico-cirúrgico). Peste suína Carbonato de sódio a 4% Hidróxido de sódio a 2% Cloro a 3% Formol a 10% Fenol a 3% Doença de Aujeszky Doença de Newcastle Hidróxido de sódio a 3% Cal a 2% Formol a 1% Hipoclorito de sódio a 3% Fenol a 5% Amônio quaternário Iodophor Formol a 2% Permanganato de potássio a 1:5000 Hidróxido de sódio a 2% Cal Amônio quaternário a 1% para bandeja de ovos, bebedouros e comedouros. Lixívia de soda a 5%

19 61 BIBLIOGRAFIA ANDRADE, N.J. O uso de compostos clorados na indústria de laticínios. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.13, n.155, p.48-52, COSTA, D.E.M. Desinfetantes em saúde animal. Boletim de Defesa Sanitária Animal, Ministério da Agricultura, Brasília, DF, p. DAVIES, R.C. Effects of regular formalin foot baths on the incidence of foot lameness in dairy catle. Vet. Rec., v.111, p.394, HICKS, W.G., KENNEDY, T.J., KEISTER, D.M. et al. Evaluation of a teat dip of chorhexidine digluconato 0,5% with glicerin 6%. J. Dairy Science, v.64, p , HOFFMANN, F.L., GARCIA-CRUZ, C.H., VINTURIM, T.M. Determinação da atividade antibacteriana de desinfetantes. Higiene Alimentar, v.9, n.39, p.29-34, HUBER, W.G. Antissépticos e desinfetantes. In: JONES, L.M. et al. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 4 a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. Cap.45, p QUINTERO, W. Desinfecção moderna - Curso ministrado na VIII SEAB, UNESP, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, SP, p. (Apostila) SOBESTIANSKY, J. et al. Limpeza e desinfecção na suinocultura. Aspectos técnicos e econômicos. Concórdia, SC, Circular Técnica, n.3. EMBRAPA, CNPSA, p. STEWART, G.A., PHILPOT, W.W. Efficiency of a quaternary ammonium teat dip for preventive intrammamary infections. J. Dairy Sci., v.65, p , WIEST, J.M. Desinfecção e desinfetantes. In: GUERREIRO, M.G. et al. Bacteriologia Especial: com interesse em saúde animal e saúde pública. Porto Alegre, Sulina, Cap. 5, p ZANON, U., MAGARÃO, M.F., MONDIN, E.L. A atividade tuberculicida de desinfetantes hospitalares. Rev. da Divisão Nacional de Tuberculose, v.18, p.5-15, 1974.

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