DESINFECÇÃO E DESINFETANTES. Prof. Paulo Francisco Domingues Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública FMVZ-UNESP-Botucatu 2006

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1 DESINFECÇÃO E DESINFETANTES Prof. Paulo Francisco Domingues Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública FMVZ-UNESP-Botucatu

2 Limpeza e desinfecção Deve ser abrangente e rotineiro Microrganismos patogênicos Baixa concentração Diminuição de doenças 2

3 MEDIDAS HIGIÊNICAS: Pessoas: banho e troca de roupa Controle: entrada de veículos Destino adequado de animais mortos Destino adequado dos dejetos Quarentena 3

4 BENEFÍCIOS DA DESINFECÇÃO DIMINUI doenças animais refugos despesas com medicamentos despesas com mão-de-obra AUMENTA produtividade 4

5 CONCEITOS Desinfecção: destruição de microrganismos patogênicos localizados no ambiente. Desinfetante: substância química ou processo físico que elimina os microrganismos patogênicos. Paulo Francisco Domingues 5

6 CONCEITOS Germicida (microbicida): destruir todos os microrganismos inclusive forma de resistência esporos. 6

7 CONCEITOS Anti-séptico: substância capaz de impedir, pela inativação ou destruição a proliferação de microrganismos; desinfetante. Anti-sepsia: é o emprego de substâncias anti-sépticas; desinfecção. 7

8 CONCEITOS Assepsia: 1. Conjunto das medidas adotadas para evitar a chegada de germes a local que não os contenha. 2. Ausência de germes, ou de impurezas. Asséptico: 1. Relativo à assepsia. 2. Isento de germes patogênicos. 8

9 CONCEITOS Sanitizante: reduz o número de microrganismos até um nível seguro. O termo se refere a condição de limpeza. Sala de Leite/Caprino 9

10 ESCOLHA DO DESINFETANTE Características desejáveis: 1. Germicida 2. Baixo custo 3. Atóxico 4. Estável: matéria orgânica, ph, luz. 10

11 5. Solúvel em água 6. Não conferir odor e sabor aos alimentos 7. Ter poder residual 8. Fácil aplicação 11

12 9. Ação rápida 10. Não ser corrosivo 11. Biodegradável Paulo Francisco Domingues 12

13 PRINCIPAIS MÉTODOS DE DESINFECÇÃO UTILIZADOS NA PECUÁRIA (Técnicas): 1.Pedilúvio 2.Rodolúvio 3.Imersão 4.Pulverização 5.Aspersão 6.Fumigação 13

14 1. Pedilúvio desinfetante Paulo Francisco Domingues 14

15 2. Rodolúvio Entrada da granja desinfetante Paulo Francisco Domingues Paulo Francisco Domingues 15 Paulo Francisco Domingues

16 3. Imersão Paulo Francisco Domingues Umbigo Teto (controle de mastite) 16

17 4. Pulverização 17

18 5. Aspersão Paulo Francisco Domingues Método utilizado em galpão de criação de frangos. 18

19 6. Fumigação Aplicação de substâncias gasosas capazes de destruir microrganismos. É eficaz somente em construções que podem ser fechadas completamente. Por exemplo: Incubatório 19

20 IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA PRÉVIA Remover matéria orgânica Matéria orgânica Ex: sangue, pus, fezes, gordura. Diminui a ação dos desinfetantes Interferência: reação química entre o desinfetante e o material orgânico: forma um complexo que é menos germicida ou não germicida. material orgânico: capa de proteção barreira física. 20

21 LIMPEZA PRÉVIA Limpeza: Varredura Lavagem: água e sabão (detergente) Remover fezes do piso (esterco), restos de alimentos dos comedouros e gordura. 21

22 ESQUEMA DO ALL IN, ALL OUT ( Todos dentro, todos fora ) 1 o dia Limpeza 2 o dia Desinfecção Método utilizado principalmente nas criações modernas de suinos e aves (frangos de corte). 3 o ao 10 o dia O período de vazio das instalações depende das características da doença que se queira prevenir ou controlar. Vazio Sanitário (Vazio das Instalações) Entrada de novo lote de animais 22

23 Paulo Francisco Domingues Cama de frango sendo retirada. 1 2 Paulo Francisco Domingues Após a saída do lote de frangos para o abatedouro, remove-se a cama e procede-se a limpeza e a desinfecção do galpão. Paulo Francisco Domingues 3 Paulo Francisco Domingues 4 Após o vazio das instalações: entrada de um novo lote de pintinhos. 23

24 EFICÁCIA DOS DESINFETANTES Depende de fatores: Matéria orgânica Concentração Material ou local a ser desinfetado Tempo de ação Temperatura Sensibilidade e quantidade de microrganismos no local Educação sanitária dos usuários 24

25 RODÍZIO DE DESINFETANTES Objetivo: Garantir eficiência na desinfecção e controle de resistência dos microrganismos. 25

26 DESINFECÇÃO POR AGENTES FÍSICOS Calor e radiações: Calor: vapor à pressão ou ebulição compostagem sólida (dejetos, carcaças) pasteurização incineração vassoura de fogo Luz solar: raios ultravioleta Lâmpada de raios ultravioleta 26

27 DESINFETANTES QUÍMICOS 27

28 DESINFECÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS : 1. Fenóis Fenol ou ácido carbólico Cresol: creolina (10% de cresóis), lisol (50% de cresóis) Fenóis halogenados: hexaclorofeno 28

29 DESINFECÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS Joseph Lister (1867) o pai da cirurgia anti-séptica, introduziu o ácido carbólico (fenol) na sala de operações de um hospital em Londres. Iniciou-se a ciência da desinfecção (Bier, 1984). 29

30 2. Alcalinos 2.1 Carbonato de sódio Instalações e objetos: solução a 4% 2.3 Cal (óxido de cálcio) Baixo custo Instalações: pó e solução em água Pedilúvio (pessoas) 30

31 3. Aldeídos 3.1 Formaldeido (Formol) Instalações: 4 10% (galpões de frango de corte). Formol a 5%: uso em pedilúvio p/ ovinos e bovinos no controle de afecções do casco. Fumigação: incubadoras, câmaras assépticas (ambientes fechados) associado ao permanganato de potássio. Fórmula:. Formol a 37%: 13 ml. Permanganato de potássio: 6 g 31

32 3.2 Glutaraldeido Menos tóxico que formol. Usos: Instalações Instrumentos cirúrgicos Equipamentos Salas de incubação de ovos 32

33 4. Halogênios e seus derivados 4.1 Iodo e Iodóforos (Iodophor) Umbigo de recém-nascidos. Instalações. Tetos: controle de mastite (antes e após a ordenha). 33

34 4.2 Cloro Gás Inorgânicos (Hipocloritos) Orgânicos (cloraminas) 34

35 Relação de compostos clorados Compostos Clorados Inorgânicos Nome Químico % de Cloro Ativo em Cl 2 Hipoclorito de Sódio 1-15 Hipoclorito de Cálcio Hipoclorito de Lítio Fosfato Trissódico Clorado 3,5 Dióxido de Cloro 17 Cloro Gás 100 Fonte: Andrade,

36 Relação de compostos clorados Compostos Clorados Orgânicos (Cloraminas Orgânicas) Nome Químico % de Cloro Ativo em Cl 2 Ácido Dicloroisocianúrico 70,9 Ácido Tricloroisocianúrico Sulfonacloramida p-tolueno de Sódio (Cloramina T) Sulfonadicloramida p-tolueno (Dicloramina T) Diclorodimetil Fonte: Andrade, Hidantoína 66 Fonte: Andrade,

37 Cloro Indicação (Usos): Tetos: controle de mastite (antes da ordenha). Equipamentos e utensílios de ordenha. Tratamento da Água e Indústria de Laticínios. Paulo Francisco Domingues 37

38 5. Clorexidina (Biguanidas) Indicação (usos): Tetos: controle de mastite (após a ordenha). Equipamentos e utensílios. Paulo Francisco Domingues 38

39 Concentrações recomendadas para anti-sepsia préordenha ( pré-dipping ) e pós-ordenha ( pós-dipping ) DESINFETANTES CLORO % IODO % CLOREXIDINA % Pré- dipping 0,8 a 1,2 0,1 - Pós-dipping 4,0 0,5 a 1,0 0,5 a 1,0 Fonte: Ribeiro, A.R. Desinfecção e desinfetante no pré e pós-dipping. In: III Encontro de Pesquisadores em Mastites, FMVZ, UNESP, Botucatu-SP, p

40 6. Compostos de amônio quaternário cloreto de benzalcônio e cloreto de benzetônio. Paulo Francisco Domingues Paulo Francisco Domingues 40

41 7. Álcoois Etanol (álcool etílico) Usos: Anti-séptico: pele Material clínico-cirúrgico Anti-sepsia do teto: colheita de leite para exame microbiológico. Paulo Francisco Domingues Paulo Francisco Domingues 41

42 8. Substâncias oxidantes 8.1- Água oxigenada (H 2 O 2 ). Anti-séptico e limpeza de feridas. 8.2 Permanganato de potássio 9. Compostos orgânicos naturais Extrato de sementes cítricas (Kilol ) 42

43 Quadro 1. PROPRIEDADES DOS DESINFETANTES DESINFETANTE Propriedades Glutaraldeido Clorexidina Cloro Iodo Fenol Amônia quaternária Formol Bactericida Fungicida ± + Viricida + + ± + + ± + Toxicidade Faixa de ph efetivo Ação na presença de matéria orgânica Alcalino Alcalino Ácido Ácido Neutro Alcalino Alcalino : Atividade do desinfetante : Ausência de atividade ± : Atividade limitada a condições especiais. Fonte: Código Zoosanitário Internacional O.I.E

44 Quadro 2. USO DOS DESINFETANTES DESINFETANTE USOS Glutaraldeido Clorhexidina Cloro Iodo Fenol Amônia quaternária Formol Incubatório ± Água Instalações + - ± + ± + + Lavagem de ovos Pisos + ± Pedilúvios : Atividade do desinfetante : Ausência de atividade ± : Atividade limitada a condições especiais. Fonte: Código Zoossanitário Internacional O.I.E

45 CONSIDERAÇÕES FINAIS A utilização de desinfetantes desempenha uma função-chave na rentabilidade da fazenda, contribuindo para a produção de alimentos de alto padrão e para a obtenção de um estado sanitário adequado do rebanho, uma vez que a contaminação ambiental e o risco de doenças infecciosas são uma constante nos rebanhos. 45

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