Relatório de Inflação IV trimestre de 2011

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1 Relatório de Inflação IV trimestre de 2011 Banco Nacional de Angola

2 Banco Nacional de Angola Av. 4 de Fevereiro nº 151, Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Telefone/Fax: (+244)

3 Relatório de Inflação IV trimestre de Índice Sumário Executivo 02 Introdução 05 Análise da Variação dos Índices dos Preços 06 Variação do Índice de Preços no Consumidor 06 Inflação Trimestral 06 Inflação Acumulada e Homóloga de Cesta Básica 09 Variação do Índice de Preços Grossista 09 Janeiro - Dezembro Sector Real 10 Produto Interno Bruto 10 Produto Interno Bruto por Sectores 10 Sector Fiscal 12 Execução Fiscal 12 Sector Monetário 18 Crédito 18 Taxas de Juro 20 Agregados Monetários 22 Depósitos 23 Base Monetária 25 Multiplicador Monetário 27 Sector Externo 27 Economia Internacional 27 Actividade Económica 27 Inflação 28 Mercado Cambial 28 Commodities 30 Economia Nacional 30 Conta de Bens 30 Mercado Cambial Interno 33 Síntese da Actividade do Mercado Primário 33 Evolução da Taxa de Câmbio 34 Anexos 35

4 2 Sumário executivo A. No IV trimestre de 2011 a taxa de inflação situou-se em 3,44%, isto é, 1,20 pontos percentuais acima, em relação ao trimestre precedente, quando a taxa alcançou 2,24%. As classes que mais variaram foram: i. A Classe 12 Bens e Serviços Diversos (5,27%); ii. A Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (4,44%); iii. A Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes (4,32%); B. No que se refere às contribuições, a Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas foi a que mais contribuiu para a inflação do IV trimestre de 2011, com cerca de 1,98 pontos percentuais; C. Dentro da Classe 01, as subclasses que mais contribuíram no IV trimestre foram: i. A Subclasse 0117 Legumes e Tubérculos (0,44 p.p.); ii. A Subclasse 0112 Carnes e Derivados (0,39 p.p.); iii. A Subclasse 0113 Peixes e Mariscos (0,38 p.p.); D. Os produtos que mais contribuíram para a inflação durante os três meses do IV trimestre foram o óleo de soja e o carapau fresco, registando um contributo acumulado de 0,20 pontos percentuais e 0,15 pontos percentuais, respectivamente; E. De uma forma geral, observa-se que as pressões inflacionistas foram menores em 2011, relativamente ao ano anterior, tendo-se atingido o mais baixo registo de inflação dos últimos anos. Assim, até Dezembro de 2011, a inflação acumulada atingiu cerca de 11,38%, contra os 15,31% verificados no período homólogo;

5 Relatório de Inflação IV trimestre de F. RESUMO DA INFLAÇÃO - VALORES Índice de Preços no Consumidor de Luanda (Base: Dez. 2010= 100) Mês Índices Variação percentual Mensal Acumulada Homóloga Janeiro 76,79 87,41 100,63 0,94 0,80 0,63 0,94 0,80 0,63 13,28 13,83 15,13 Fevereiro 77,59 88,19 101,47 1,03 0,89 0,83 1,99 1,69 1,47 13,48 13,66 15,06 Março 78,31 89,12 102,27 0,93 1,05 0,78 2,94 2,76 2,27 13,71 13,80 14,76 Abril 79,16 90,03 103,21 1,09 1,03 0,92 4,06 3,82 3,21 13,90 13,73 14,63 Maio 79,91 90,98 104,22 0,95 1,06 0,98 5,05 4,91 4,22 13,82 13,85 14,54 Junho 80,80 91,91 105,31 1,11 1,02 1,05 6,21 5,98 5,31 13,95 13,74 14,58 Julho 81,76 92,96 106,09 1,18 1,14 0,75 7,47 7,19 6,09 13,97 13,70 14,13 Agosto 82,47 94,00 106,86 0,87 1,12 0,73 8,40 8,40 6,86 13,79 13,99 13,68 Setembro 83,13 96,21 107,67 0,81 2,35 0,76 9,27 10,94 7,67 13,72 15,73 11,91 Outubro 83,90 97,39 108,54 0,92 1,23 0,81 10,28 12,31 8,54 13,55 16,09 11,44 Novembro 84,89 98,38 109,48 1,18 1,01 0,86 11,58 13,44 9,48 13,57 15,89 11,28 Dezembro 86, ,38 2,16 1,65 1,73 13,99 15,31 11,38 13,99 15,31 11,38 Fonte: INE G. Em termos acumulados, as classes que mais variaram ao longo de 2011 foram: Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes (17,86%); Classe 12 Bens e Serviços Diversos (15,42%); Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (14,01%); H. Em 2011, a variação do Índice de Preços Grossita (IPG) foi de 10,07%, isto é, 2,88 pontos percentuais abaixo do verificado no ano anterior, que foi de 12,95%. Importa, entretanto, referir que a variação do IPG em 2011 derivou da variação de 10,20% no que toca aos produtos nacionais e de 10,03% aos produtos importados; I. Sector Real: i. De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério do Planeamento, foi realizada uma revisão do PIB para 2011; estima-se que o PIB terá crescido 3,4% em termos reais, contrariamente à previsão anterior, que apontava para um crescimento ligeiramente superior de 3,6%. Todavia, esta estimativa situa-se 1 ponto percentual acima do crescimento registado em ii. Na base da estimativa de menor crescimento está a contracção do sector petrolífero de 5,56% contrariamente aos 3,1%, previstos na última revisão, devido à redução dos níveis de produção. De salientar que em 2010 a redução do sector petrolífero foi de 3,0%; iii. Relativamente ao sector não-petrolífero, estima-se um crescimento de 8,99%, superior aos 7,70% previstos anteriormente, devido à revisão em alta do desempenho do sector das pescas e derivados, bem como dos serviços mercantis. Importa referir que em 2010 este sector teve um crescimento de 7,8%; J. Sector Fiscal: i. As receitas totais executadas no IV trimestre representaram 169,67% do previsto, posicionando-se acima da execução do trimestre passado (121,39%), enquanto a realização das despesas totais representou 165,36% do previsto, também acima da execução do trimestre passado (110,94%); ii. Durante o ano de 2011, as receitas totais executadas representaram 92,97% do previsto enquanto as despesas ficaram em 88,39% dos previstos; iii. Apesar da execução fiscal apresentada nos pontos precedentes, o crédito líquido ao Governo Central registou um aumento de 14,81% no IV trimestre, enquanto, em relação ao ano de 2011, registou uma diminuição de 533%, motivada pelo aumento dos depósitos do Governo no sistema bancário, em virtude do aumento das receitas fiscais; K. Sector Monetário: i. No IV trimestre de 2011, o crédito à economia aumentou cerca de 4,45% face ao trimestre anterior. Em termos anuais, o crescimento foi de 28,49%, contra 25,80% no ano de Tanto do ponto de vista do trimestre quanto do ano 2011, o crédito à economia continuou a ser dominado pelo sector privado. Com efeito, o stock de crédito ao sector privado representou cerca de 95,74% do total; ii. Por seu turno, o crédito à economia em moeda nacional registou um crescimento significativo de 9,28% no IV trimestre, em detrimento do concedido em moeda estrangeira. A estabilidade cambial, a redução do coeficiente das reservas obrigatórias e a regulamentação introduzida pelo BNA no sistema bancário são factores que podem estar a contribuir para o aumento do crédito em moeda nacional. Numa perspectiva anual, o crédito à economia em 2011 cresceu 28,49% quando em 2010 o crescimento foi de 25,80%; iii. O rácio de transformação do total dos créditos sobre o total dos depósitos no final

6 4 do ano foi de 59,88%, contra 62,98% em A variação é explicada por um aumento dos depósitos (10,19%) superior ao aumento do crédito (4,45%), registada no mesmo período; iv. Tanto as taxas de juro do mercado primário (dos TBC e dos BT) como as do mercado secundário, mais especificamente as taxas activas do crédito ao sector empresarial, bem como do crédito a particulares, de um modo geral, reduziram-se no período em análise; v. De acordo com as contas monetárias, o M3 registou um aumento de 11,69% durante o IV trimestre de 2011, explicado pela expansão do M2 em 12,38%, cuja variação foi influenciada pela Quase-Moeda, que expandiu 3,98%, e pelo M1, que cresceu 18,41%. O crescimento do M1, por sua vez, foi influenciado pela expansão dos Depósitos à Ordem em 17,26%. Os Depósitos Totais, por seu turno, expandiram- -se em 11,41% no IV trimestre, o que se pode associar à expansão observada no crédito à economia. No ano de 2011, o M3 expandiu 34,00%, em contraste com os 7,08% registados em 2010; o M2 cresceu 33,51%, contra 13,99% em 2010, e o M1 cresceu 26,50%, contra 3,96% em 2010; vi. O M2 MN e o M1 MN registaram um crescimento trimestral de 14,38% e de 15,78%, respectivamente. Em termos anuais, o crescimento em 2011 foi de 33,94% para o M2 MN e de 28,63% para o M1 MN, quando em 2010 o crescimento foi de 26,57% para o M2 MN e 16,22% para o M1 MN; vii. No IV trimestre, os depósitos totais do sistema financeiro angolano registaram um crescimento de cerca de 11,41%, associado tanto ao efeito multiplicador da expansão do crédito à economia, quanto ao efeito da execução fiscal. Em 2011, os depósitos totais cresceram 34,34%, contra 15,02% em 2010; viii. Os depósitos em moeda nacional e em moeda estrangeira aumentaram em 12,58% e 10,38%, respectivamente, no trimestre em análise. No cômputo do ano de 2011, os depósitos em moeda nacional cresceram 35,87%, contra 31,55% em 2010, e os depósitos em moeda estrangeira aumentaram 33,01%, contra 3,67%, no ano de 2010; ix. A Base Monetária Ampla, por sua vez, registou um aumento trimestral de 23,30% e a Base Monetária em moeda nacional BM (MN) um crescimento trimestral de 29,87%. Durante o ano de 2011, o crescimento da BM Ampla foi de 20,24%, contra 14,27% em 2010, enquanto a Base Monetária em moeda nacional cresceu 12,17%, contra 4,56%, em 2010; x. O Multiplicador Monetário registou uma redução de 5,53% no IV trimestre 2011, comparativamente ao III trimestre do mesmo ano. Esta redução terá sido influenciada pelo aumento da Reserva Monetária em 18,22%, no período em análise, que significou um incremento de 6,53 pontos percentuais, em termos proporcionais, comparativamente ao aumento observado no agregado monetário M3 (11,69%) no IV trimestre. No final do ano de 2011, o Multiplicador Monetário foi de 3,78, o que representa um aumento de 16,69%, quando comparado com o final de 2010 (3,24); L. Sector Externo Internacional i. A nível internacional, manteve-se o clima de recessão económica e incerteza. De acordo com o FMI, estima-se que em 2011 o PIB mundial tenha registado crescimento de 3,80% inferior ao previsto de 4% mas superior ao PIB de 2010 (2,7%). Destaca-se pela positiva o desempenho da economia Norte Americana; ii. No IV trimestre de 2011, o índice do preço médio das commodities reduziu. De acordo com o FMI, a ênfase foi para a redução nos preços dos alimentos e das bebidas, de 8,64%, e 11,21%, respectivamente. Durante o ano de 2011, o índice de preços das commodities registou uma aceleração de 5,7% inferior a registada em 2010 (23,99%), devido ao aumento dos índices de energia que incluí o petróleo, gás natural e carvão, em cerca de 17,4%; iii. Notou-se no trimestre em análise, uma depreciação do Euro relativamente à moeda norte americana. Por seu turno, observou-se uma apreciação do Real e do Rand sul-africano e da moeda chinesa face ao Dólar, tendo o mesmo comportamento se verificado em relação ao ano de 2011; Nacional iv. No IV trimestre, o saldo da Conta de Bens angolana registou uma redução de 2,8% relativamente ao trimestre anterior que poderá estar associada à redução do preço das commodities. Comparando o valor FOB de importação acumulado do IV trimestre do ano de 2011 (USD milhões) com o mesmo período de 2010 (USD milhões), registou-se uma redução de USD 250 milhões. Em termos anuais, a Conta de Bens cresceu 37,68% em 2011 contra 86,75% em 2010, tendo as importações aumentado em 21,14% e as exportações em 32,23%, enquanto no ano de 2010 houve uma redução das importações em 26,45% e um aumento das exportações em 23,92%; v. No período em análise, as taxas de câmbio médias de referência e do mercado secundário de notas registaram depreciações de 0,62% e 1,49%, respectivamente. Ao nível do mercado informal verificou-se uma relativa estabilidade das taxas de câmbio média de compra e venda. Em termos acumulados, em 2011 ocorreram depreciações a nível da taxa de referência (2,85%) e das taxas de câmbio de notas tanto no mercado informal (1,15%) como no mercado secundário (3,12%) enquanto em 2010 registou-se uma maior depreciação da taxa de referência (3,63%) bem como uma maior depreciação da taxa de câmbio de notas do mercado informal (4,56%); vi. De Outubro a Dezembro de 2011, a venda de divisas foi de USD 3,77 biliões. A venda anual de divisas foi de USD 14,79 bilhões, significando um aumento de 27,35%, relativamente ao ano anterior.

7 Relatório de Inflação IV trimestre de Introdução O presente relatório de inflação tem como objectivo avaliar a inter-relação entre as variáveis reais, fiscais, monetárias e externas e o comportamento geral dos preços, bem como criar um canal de divulgação de informação à disposição dos agentes económicos, instituições académicas e outros operadores da economia nacional. O mesmo é também um meio de comunicação sobre a condição da economia nacional e internacional, sob a qual as decisões de política monetária são tomadas. Esta edição refere-se ao IV trimestre de 2011 e apresenta também dados do período de Janeiro a Dezembro. O relatório resume-se em seis capítulos: Análise da Variação dos Índices de Preços, Sector Real, Sector Fiscal, Sector Monetário e Sector Externo. O presente relatório de inflação é também um meio de comunicação sobre as condições das economias nacional e internacional, sobre as quais as decisões de política monetária são tomadas.

8 6 Análise da variação dos índices dos preços Variação do Índice de Preços no Consumidor O nível geral de preços no consumidor, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), registou um aumento de 1,73% no mês de Dezembro, contra 0,86% do mês anterior. A classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas foi a que teve a maior variação no IPC, tendo registado um aumento de 2,44%. Entre as classes que mais contribuíram para a inflação de Dezembro, destaca-se, tal como em períodos anteriores, a contribuição da Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, com 1,09 pontos percentuais, influenciada pelas Contribuições das Subclasses: 0117 Legumes e Tubérculos (0,28p.p), 0113-Pães e Cereais (0,21p.p.) e Carnes e Derivados (0,19 p.p.). Gráfico 1 - Inflação Mensal 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 1,65% 1,73% 0,86% % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2010 Fonte: DEE-BNA /INE Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 Gráfico 2 - Inflação Trimestral 5,00% 4,50% 4,00% 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% % I trim II trim III trim IV trim 2009 Fonte: DEE-BNA /INE 3,94% I trim II trim III trim IV trim ,24% 3,44% I trim II trim III trim IV trim 2011 INFLAÇÃO TRIMESTRAL O Índice de Preços do Consumidor variou 3,44% no IV trimestre, contra 2,24% no III trimestre, confirmando- -se o factor sazonal de aumento dos preços nos últimos meses do ano. A variação dos preços no consumidor esteve associada, principalmente, à Classe 12 Bens e Serviços Diversos, 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas e 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes.

9 Relatório de Inflação IV trimestre de Gráfico 3 - Sete Classes que mais variaram A Classe 12 Bens e Serviços Diversos foi a que mais variou no trimestre (5,27%), seguida da Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (4,44%), da Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes (4,32%) e da Classe 03 Vestuário e Calçado (4,17%). Na origem da variação dessas Classes, estiveram os aumentos dos preços dos produtos das Subclasses 0121 Café e Chá (16,03%); 0723 Conservação e Reparação de Veículos (14,60%); 0511 Móveis e Acessórios (11,10%) e 0931 Brinquedos e Jogos (10,61%). No entanto, as maiores contribuições foram repartidas entre a Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, com cerca de (1,98 p.p.), a Classe 12 Bens e Serviços Diversos (0,32 p.p.), e a Classe 03 Vestuário e Calçado (0,27 p.p.). De realçar que a contribuição da Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas foi maior relativamente ao trimestre anterior, em cerca de 0,76 pontos percentuais. Dentro da Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, as Subclasses que mais contribuíram foram: Legumes e Tubérculos, com 0,44 pontos percentuais, Carnes e Derivados, com 0,39 pontos percentuais, e Peixes e Mariscos, com 0,38 pontos percentuais. Na Classe 12 Bens e Serviços Diversos, as subclasses que mais se destacaram foram: Artigos e Produtos de Cuidado Pessoal (0,16p.p), Serviço de cabeleireiro e análogos (0,15p.p) e Outros serviços (0,01p.p). Finalmente, na Classe 03 Vestuário e Calçado, as Subclasses que mais variaram foram a 0312 Vestuário com 0,23 pontos percentuais e a Subclasse 0321 Calçados e outros, com 0,03 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% % Fonte: DEE-BNA /INE 12.Bens e Serviços Diversos 02.Bebidas Alcoólicas e Tabaco 06.Saúde 05.Mobiliário, Equip. Doméstico e Manutenção Gráfico 4 - Sete Subclasses que mais variaram 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 1% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% % Fonte: DEE-BNA /INE 0121 Café e chá 11.Hotéis, Cafés e Restaurantes 01.Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas 03.Vestuário e Calçado 0520 Produtos Têxteis 0721 Peças e acessórios 0931 Brinquedos e Jogos 0723 Conservação e reparação de veículos 0432 Serviços de conservação e reparação 0511 Móveis e Acessórios pontos percentuais. Em termos de produtos, os que mais contribuíram foram o óleo de soja e o carapau fresco que, no trimestre em estudo, estiveram sempre no topo da lista dos 24 produtos que mais contribuíram, registando um contributo acumulado trimestral de 0,20 pontos percentuais e 0,15 pontos percentuais, respectivamente. Analisando a variação e a contribuição trimestral das Classes desde o início de 2010, Gráfico 5 - Classes com a maior variação na Inflação Trimestral 14,00% 12,00% 1% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% % I trim 2010 Fonte: DEE-BNA /INE II trim 2010 III trim 2010 IV trim 2010 I trim 2011 II trim 2011 III trim Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas 03. Vestuário e calçado 11. Hotéis, Cafés e Restaurantes 12. Bens e Serviços Diversos IV trim 2011

10 8 verifica-se que a Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, a Classe 03 Vestuário e Calçado, a Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes e a Classe 12 Bens e Serviços Diversos foram as que mais variaram ao longo dos oito trimestres. São também estas as que mais contribuíram, com excepção da Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes. No que respeita às Subclasses, as mostradas na tabela 1, abaixo, foram as que mais contribuíram para a variação do IPC em termos trimestrais durante os anos de 2010 Gráfico 6 - Classes com as maiores contribuições na Inflação 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 I trim 2010 II trim 2010 III trim 2010 IV trim 2010 I trim 2011 II trim 2011 III trim 2011 IV trim Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção Inflação Trimestral 12. Bens e Serviços Diversos 03. Vestuário e calçado 01. Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas Fonte: DEE-BNA /INE Tabela 1 - Principais Subclasses na Classe Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas I trim II trim III trim IV trim I trim II trim III trim IV trim Contribuição Legumes e tubérculos 0,29 p.p. 0,45 p.p. 0,13 p.p. 0,44 p.p 0,78 p.p. 0,12 p.p. 0,69 p.p. 0,89 p.p. Carnes e derivados 0,23 p.p. 0,37 p.p. 0,16 p.p. 0,39 p.p 0,04 p.p. 0,21 p.p. 0,36 p.p. 0,27 p.p Pão e cereais 0,22 p.p. 0,27 p.p. 0,09 p.p. 0,28 p.p 0,35 p.p. 0,18 p.p. 0,49 p.p. 0,51 p.p Peixes e mariscos 0,18 p.p. 0,26 p.p. 0,21 p.p. 0,38 p.p 0,26 p.p. 1,48 p.p. 0,73 p.p. 0,56 p.p Óleo e gorduras 0,04 p.p. 0,13 p.p. 0,61 p.p. 0,27 p.p 0,06 p.p. 0,03 p.p. 0,03 p.p. 0,02 p.p Açúcar e similares 0,05 p.p. 0,01 p.p. 0,03 p.p. 3,00 p.p 0,22 p.p. 0,17 p.p. 0,02 p.p. 0,05 p.p Variação Legumes e tubérculos 3,21% 4,85% 1,43% 4,73% 3,28% 2,96% 5,14% 6,49% Carnes e derivados 2,30% 3,74% 1,67% 3,86% 2,89% 3,59% 4,04% 3,11% Pão e cereais 2,27% 2,76% 0,95% 2,87% 2,96% 2,77% 3,63% 3,83% Peixes e mariscos 2,96% 4,13% 3,38% 5,91% 2,79% 3,85% 5,98% 4,57% Óleo e gorduras 1,71% 4,84% 19,89% 8,61% 3,28% 1,42% 1,87% 0,88% Açúcar e similares 4,47% 0,75% 2,77% 2,92% 12,41% 8,98% 1,30% 2,67% Fonte: DEE-BNA/INE e de Inflação Acumulada e Homóloga de 2011 A inflação acumulada até final do de 2011 foi de 11,38%, inferior à registada no mesmo período 2010 (15,31%). As Classes que mais variam foram a Classe 11 Hotéis, Cafés e Restaurantes (17,86%), a Classe 12 Bens e Serviços Diversos (15,42%) e a Classe 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (14,01%), sendo as Classes 01 Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (6,16 p.p.), a 12 - Bens e Serviços Diversos (0,93 p.p.) e a 03 Vestuário e Calçado (0,85 p.p.) as que mais contribuíram. Vale a pena observar que a inflação acumulada ao longo de 2011 situou-se abaixo da meta estabelecida pelo Executivo, de 12,0%.

11 Relatório de Inflação IV trimestre de Cesta Básica No que respeita à cesta básica angolana, esta é constituída pelos produtos listados na tabela 2, ao lado. Os produtos que mais variaram no ano foram: o Óleo alimentar (46,03%), o Óleo de palma (23,47%) e a Farinha de Trigo a granel (18,92%). Variação do Índice de Preços Grossista O Índice do Preços Grossista (IPG) corresponde à variação dos preços dos bens produzidos no país, assim como dos produtos importados comercializados internamente, nos primeiros níveis de transacção. Os sectores económicos que compõem o IPG são: Agro-pecuário (Secção A), Pesca (Secção B) e Indústria Transformadora (Secção D). De acordo com a nota de imprensa de 2011 do INE, o IPG conheceu uma variação mensal de 0,70% em Dezembro de 2011 relativamente a Novembro do mesmo ano, com destaque para o aumento dos produtos importados (0,73%). O aumento do IPG dos produtos nacionais foi de 0,60%. A secção D: Indústria transformadora, foi a que mais contribuiu para o aumento no IPG, tanto ao nível dos produtos nacionais como dos produtos importados. O índice acumulado de Janeiro a Dezembro de 2011 dos produtos nacionais foi de 10,20% e o dos produtos importados foi de 10,03%. JANEIRO DEZEMBRO DE 2011 A variação homóloga do IPG denota uma trajectória descendente, tendo-se situado em 10,07%, no acumulado do ano, cerca de 2,88 pontos percentuais abaixo do valor alcançado no ano anterior (12,95%). Relativamente ao período homólogo, verificou-se uma redução de 3,97 pontos percentuais no índice referente aos produtos nacionais (14,00%) e uma redução de 2,38 pontos percentuais no referente aos importados (12,41%). Tabela 2 - Produtos que ccompõem a Cesta Básica Variação Mensal Variação Acumulada Óleo Alimentar Soja pet 900 ml 3,28% 46,03% Arroz Corrente Kg 0,95% 11,82% Óleo de Palma 1 Lt 3,70% 23,47% Feijão Castanho Kg 2,47% 17,79% Carne seca 1 Kg 0,55% 6,55% Farinha de Trigo granel Kg 1,69% 18,92% Sabão barra rio azul 200 Grs % 3,92% Leite em pó pct 2270 Grs 1,83% 12,75% Massa alimentar esparguete selmi 400 Grs 0,86% 7,11% Fuba de Milho amarela/granel Kg 2,77% 10,70% Fuba de Bombó granel Kg 2,08% 17,30% Açúcar granel Kg 1,70% 11,33% Sal 1Kg 0,85% 7,63% Fonte: INE Durante os doze meses de 2011, os produtos nacionais registaram variações de 11,60% na secção Agrícola, Produção Animal, Caça e Silvicultura; de 20,26% na secção Pesca e de 8,35% na secção Indústrias Transformadoras. Relativamente aos produtos importados, observou-se variações de 11,97% na secção Agrícola e Produtos Animais, Caça e Silvicultura e de 9,96% nos Produtos Industriais. Analisando a comportamento de ambos os índices, IPG e IPC, é possível verificar que, de Dezembro de 2010 a Dezembro de 2011, ambos decresceram, tendo a variação da taxa de inflação homóloga sido inferior no IPG (2,68 p.p.) relativamente à do IPC (3,94 p.p.). De notar que, no decorrer do ano de 2011, o comportamento dos dois indicadores foi diferente. O IPG registou uma aceleração apenas no I trimestre (2,20 p.p.), tendo posteriormente desacelerado nos restantes trimestres (0,38 p.p. percentuais no II e III trimestres e 0,18 p.p. no IV trimestre). Por seu turno, o IPC desacelerou no I e III trimestres em cerca de 1,67 pontos percentuais e 0,74 pontos percentuais, respectivamente, e acelerou no II e IV trimestres em 0,71 pontos percentuais e 1,20 pontos percentuais, respectivamente. Gráfico 7 - Índice de Preços no Consumidor e Grossista 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 1% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 15,31% 12,95% % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2010 IPC Fonte: DEE-BNA /INE 11,38% 10,07% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 IPG

12 10 Sector Real Produto Interno Bruto De acordo com os dados do Ministério do Planeamento, estima-se que em 2011 o crescimento da economia angolana tenha sido de 3,4%, uma redução face aos 7,6% projectados inicialmente no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2011 e aos 3,6% apontados na última revisão. Esta desaceleração da actividade económica é explicada principalmente pela contracção do sector petrolífero, evidenciada ao longo do ano, estimada em 5,56% ante os 3,10% apontados na última revisão. Para o sector não petrolífero é estimado um crescimento de 8,99% contra os 7,70% previstos na revisão de Setembro. Produto Interno Bruto por Sectores Indústria Petrolífera A previsão inicial do Orçamento Geral do Estado para 2011 estimava inicialmente uma produção média de mil barris por dia, sendo que, a última revisão, apontava já para uma produção de mil barris por dia. Efectivamente, observou-se uma produção média de mil barris dia. Observando os níveis de produção petrolífera no Gráfico 8 (abaixo), verifica-se que, no IV trimestre, a produção continuou com tendência volátil, contudo o preço registou ligeiras reduções, tendo-se situado em torno dos 109 Dólares por barril. Com efeito, no IV trimestre, a produção média foi de 52,9 milhões de barris/mês, Gráfico 8 - Produção do Petróleo (Kbbl/d) e Preço do Barril ($/bbl) 2,000 1,800 1,600 1,400 1,200 1,000 0,800 0,600 0,400 0,200 0 Jan/10 Mar/10 Mai/10 Jul/10 Fonte: Ministério do Planeamento e Departamento de Estatísticas do BNA Set/10 Nov/10 Produção Petrolífera (Mil barris/dia) Jan/11 Mar/11 Mai/11 Jul/11 Set/11 Nov/11 Preço médio das Ramas angolanas ($/bbl) ,0 superior à média de produção do trimestre anterior (51,85 milhões de barris/mês). De Janeiro a Dezembro de 2011, à semelhança do IV trimestre assistiu- -se a uma volatilidade da produção, tendo-se verificado no primeiro semestre uma tendência de queda que foi revertida a partir do mês de Julho de 2011, que se manteve ao longo do III trimestre do ano. Nos meses de Outubro e Novembro, voltou a registar- -se uma queda na produção, seguida de um aumento em Dezembro. Em termos acumulados, a produção de petróleo no período de Janeiro a Dezembro de 2011, comparada à de igual período em 2010, sofreu uma redução em cerca de 6,0%. Pese embora a volatilidade das quantidades produzidas, no IV trimestre observou-se um crescimento das receitas petrolíferas, que passaram de Kz ,01 milhões em Setembro para Kz ,92 milhões em Dezembro, um aumento de 17,27%, tendo este sido impulsionado pelo bom desempenho dos preços do petróleo das ramas angolanas. Em termos acumulados,

13 Relatório de Inflação IV trimestre de em 2011 as receitas petrolíferas totais foram de Kz ,93 milhões. Indústria Diamantífera No IV trimestre do ano de 2011 registou-se um aumento de 24,00% na produção diamantífera, em relação ao trimestre anterior, sendo o mês de Dezembro o que registou maior produção. Comparando a produção acumulada de diamantes dos dozes meses de 2011 com a de igual período em 2010, nota-se que há uma ligeira redução na ordem dos 0,49%. A tendência da produção diamantífera (Gráfico 9), apresenta um movimento volátil ao longo do ano de 2011, tal como no ano passado. Por outro lado, o preço do quilate ao nível dos mercados internacionais registou uma variação positiva ao longo do exercício de 2011, o que poderá ter contribuído para o aumento das receitas provenientes deste sector da economia angolana. Indústria Cimenteira O mês de Outubro de 2011, como se verifica no gráfico 10, foi o mês em que se registou um aumento significativo na produção de cimento. Foi mesmo o mês em que se produziu a maior quantidade desde Janeiro de Em 2011, a produção de cimento foi igualmente volátil. Com efeito, a produção acumulada em termos absolutos até ao mês de Outubro foi de 1.003,07 toneladas, contra as 801,5 toneladas no mesmo período do ano anterior, representando um aumento de 25,14%. IndÚstria Energética Até ao mês de Outubro de 2011, a distribuição de energia pela EDEL na província de Luanda revela instabilidade, conforme gráfico 11. Em 2011 registou-se um aumento de 13,42% em relação ao período homólogo, sendo Janeiro o mês em 1 Para além da EDEL, ainda não estão disponíveis os dados da distribuição da electricidade que a ENE faz a determinados clientes em Luanda. Gráfico 9 - Produção Diamantífera (mil quilates/mês) 900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Gráfico 10 - Produção de Cimento (mil toneladas/mês) 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Jan/10 Fonte: Ministério do Planeamento e Departamento de Estatística do BNA Jan/10 Fev/10 Fev/10 Mar/10 Mar/10 Abr/10 Abr/10 Mai/10 Mai/10 Jun/10 Jun/10 Jul/10 Jul/10 Ago/10 Ago/10 Set/10 Set/10 Out/10 Nov/10 Out/10 Fonte: Ministério do Planeamento que se observou maior distribuição de energia e Setembro o mês em que se registou a menor distribuição. Gráfico 11 - Distribuição de Energia em Luanda pela EDEL (GWh/mês) Jan/10 Fev/10 Mar/10 Abr/10 Mai/10 Fonte: Ministério do Planeamento Jun/10 Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 Dez/10 Nov/10 Nov/10 Jan/11 Dez/10 Dez/10 Fev/11 Jan/11 Jan/11 Mar/11 Fev/11 Fev/11 Abr/11 Mar/11 Mar/11 Mai/11 Abr/11 Abr/11 Jun/11 Mai/11 Mai/11 Jul/11 Jun/11 Jun/11 Ago/11 Jul/11 Jul/11 Set/11 Ago/11 Ago/11 Out/11 Set/11 Set/11 Nov/11 Out/11 Dez/11 Out/11

14 12 Sector Fiscal Com vista a garantir a estabilidade e o crescimento sustentável da economia, a política fiscal, no IV trimestre de 2011, prosseguiu os objectivos de reforço e compromisso de maior rigor e transparência na gestão dos seus recursos e de qualidade das suas despesas. A Política Fiscal também teve em conta os objectivos do Executivo para 2011, baseando-se na sustentabilidade e racionalização da despesa pública e permitindo a recuperação da capacidade de investimentos públicos, maior eficiência na arrecadação das receitas fiscais, bem como a implementação da reforma tributária. Foram igualmente regulamentadas a concessão de subsídios às instituições de utilidade pública e a estratégia do endividamento público. Execução Fiscal (IV trimestre) Receitas Segundo o Relatório de Execução Financeira do Tesouro de 2011, as receitas totais no IV trimestre atingiram Kz ,26 milhões, o que representou 169,67% do previsto, acima da execução registada no trimestre passado (121,39%). As receitas correntes foram executadas em 170,01% em relação ao previsto, acima do verificado no trimestre passado (121,50%). As receitas totais continuaram a ser alimentadas na sua totalidade pelas receitas correntes. As receitas não petrolíferas tiveram um grau de execução de 201,00% relativamente ao previsto, resultado acima do verificado no trimestre passado (152,51%) e nas receitas petrolíferas registou-se um grau de execução de 156,98%. As receitas petrolíferas continuam a ter um peso significativo na composição das receitas totais, verificando-se que, durante o ano, não se observou uma contribuição abaixo dos 60% das receitas totais. Isso representou 65,01% no IV trimestre, frente aos 34,99% do sector não petrolífero. Tabela 3 - Receitas realizadas no I, II, III e IV trimestres de 2011 em milhões de Kwanzas Indicadores I trim-11 II trim-11 III trim-11 IV trim-11 Grau de Execução% Peso% Fiscais Realizada Realizada Realizada Realizada I trim II trim III trim IV trim IV trim Receitas , , , ,26 120,29% 123,54% 121,39% 169,67% 10 Correntes , , , ,26 120,43% 123,68% 121,50% 170,01% Petroliferas , , , ,92 113,44% 131,13% 110,15% 156,98% 65,01 Sonangol , , , ,69 134,06% 109,04% 105,89% 178,84% Impostos , , , ,74 357,98% 140,73% 79,99% 245,12% Receita da Concessionária , , , ,95 90,46% 104,29% 109,91% 170,13% Outras companhias , , , ,22 93,11% 158,69% 115,84% 126,03% Não Petrolíferas , , , ,34 14% 106,38% 152,51% 201,00% 34,99 Diamantíferas 1 177,06 442, , ,75 48,48% 12,13% 55,04% 45,04% Comércio externo % % % % Outras , , , ,59 162,15% 123,27% 179,33% 238,58% De capital % % % % Financiamentos , , , ,09 90,45% 131,06% 185,07% 119,89% Venda de BT/OT (Interno) 7 761, , ,17 % 8,64% 12,55% 6,01% Outros Desembolso externo , , , ,91 226,64% 169,77% Empréstimos Linhas de Crédito , , , ,91 Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) *Esta tabela encontra-se de forma detalhada no anexo 2 Gráfico 12 - Receitas Totais (Prevista e realizada) I trimestre II trimestre III trimestre IV trimestre Receita Prevista Receita Realizada Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual)

15 Relatório de Inflação IV trimestre de Conforme ilustra o gráfico 13, as receitas petrolíferas continuam a representar o maior peso das receitas correntes. Gráfico 13 - Estrutura da Receita Corrente IV trim 35% Não Petrolíferas 65% Petrolíferas Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Despesas No que concerne à realização das despesas totais, no IV trimestre de 2011, registou- -se uma execução acima do previsto, ao atingir 165,36% (programadas Kz ,92 milhões, realizadas cerca de Kz ,19 milhões), abaixo do registado no trimestre passado (110,94%). O grau de realização das despesas correntes foi de 179,87% em relação ao previsto, enquanto o grau de execução das despesas de capital foi de 201,51%. Tabela 4 - Despesas realizadas no I, II, III e IV trimestres de 2011 em milhões de Kwanzas Indicadores I trim-11 II trim-11 III trim-11 IV trim-11 Grau de Execução% Peso% Fiscais Realizada Realizada Realizada Realizada I trim II trim III trim IV trim IV trim Despesas , , , ,19 83,51% 131,00% 110,94% 165,36% 10 Despesas Correntes , , , ,43 79,94% 164,58% 113,63% 179,87% 55,68 Despesas com o pessoal , , , ,69 87,84% 98,25% 122,56% 188,68% 49,42 Despesas em Bens e Serviços , , , ,58 66,39% 136,12% 88,17% 180,55% 37,29 Transferencias Correntes , , , ,89 92,06% 105,61% 143,32% 150,72% 7,78 Subsídios , , , ,27 62,23% 933,54% 135,59% 153,59% 5,51 Despesas de Capital , , , ,61 87,63% 102,10% 90,03% 201,51% 25,97 Investimentos públicos , , , ,75 105,10% 83,78% 86,38% 215,42% 84,75 Transferencias de Capital 4 350, , ,00 292,62 131,16% 165,40% 84,09% 11,01% 0,11 Aplicações em Activos Financeiros 4, , ,56 0,03% 285,26% 56,11% % Outras Despesas de Capital , , , ,24 46,57% 78,11% 149,21% 306,70% 15,14 Serviço da Divída (Juros + Amortização) , , , ,15 101,94% 95,42% 124,94% 110,33% 18,35 Juros 7 453, , , ,78 86,40% 104,56% 283,34% 157,91% 18,31 Juro da dívida interna 6 190, , , ,42 104,78% 71,87% 120,99% 138,94% 12,73 Juro da dívida externa 1 262, , , ,36 46,45% 234,58% 571,04% 229,36% 5,58 Amortização , , , ,37 106,18% 94,29% 114,49% 103,35% 81,69 da dívida interna , , , ,06 132,61% 76,44% 64,45% 86,09% 56,30 da dívida externa , , , ,31 78,46% 207,81% 435,37% 186,07% 25,39 Saldo Corrente , , , ,83 Saldo Global de Compromisso , , , ,07 Saldo Primário não petrolífero , , , ,07 Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) *Esta tabela encontra-se de forma detalhada no anexo 2

16 14 Gráfico 14 - Despesas Totais (Prevista e realizada) I trimestre II trimestre III trimestre IV trimestre Despesa Prevista Despesa Realizada Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Comparativamente ao trimestre anterior, no IV trimestre observou-se um aumento das despesas totais em cerca de 51,53%, fruto do aumento das despesas correntes, de 53,30%, das despesas de capital, de 113,60% e dos serviços da dívida, de 4,77% (ver anexo 2). Conforme já verificado nos trimestres passados, no IV trimestre a estrutura das despesas totais executadas (gráfico 15), voltou a registar uma maior participação das despesas correntes. No que se refere às despesas de capital, verificou-se maior peso do investimento público (gráfico 16). Gráfico 15 - Estrutura das Despesas Totais IV trim 56% 26% 18% Despesas Correntes Despesas de Capital Serviço de Dívida (Juros + Amortização) Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Gráfico 17 - Estrutura da Despesa Corrente IV trim Gráfico 16 - Estrutura das Despesas de Capital IV trim. 85% Investimentos públicos Transferências de capital 15% Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Gráfico 18 - Estrutura das Despesas de Capital - IV trim Em relação às despesas correntes do trimestre em análise, destacaram-se as despesas com o pessoal (49,42%) e com bens e serviços (37,29%); nas despesas de capital, tiveram maior relevância as despesas com os investimentos públicos (85%). O saldo global de compromisso no IV trimestre apresentou um comportamento semalhante ao do III trimestre, tendo registado um superavit de Kz ,07 milhões acima do previsto (Kz ,38 milhões). Por sua vez, o saldo corrente registou um superavit de Kz ,83 milhões também acima do previsto (Kz ,47 milhões) e o saldo primário não petrolífero (Kz ,07 milhões) registou um maior défice face ao previsto qq(kz ,47 milhões). 8% 37% 6% 49% Previsto Realizado Despesas com o pessoal Despesas em Bens e Serviços Transferências Correntes Subsídios Saldo Corrente Saldo Global do Compromisso Saldo Primário não Petrolífero Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual)

17 Relatório de Inflação IV trimestre de Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) Gráfico 19 - Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) (milhões de Kz) IV trim 11 III trim 11 II trim 11 I trim Depósitos Crédito Líquido ao Governo Central Activos No IV trimestre, o Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) registou um aumento de 14,81%, contra uma diminuição de 19,11% no período homólogo de 2011, tendo o seu stock situado-se em Kz ,20 milhões. Desde o início do ano, o CLGC atingiu uma diminuição de 533%. O aumento do CLGC registado no IV trimestre de 2011, provavelmente, estará relacionado com o registo da capitalização do BNA, uma vez que os depósitos do Governo no sistema bancário registaram um aumento de 8,54%. Execução Fiscal (Anual) Receitas Segundo o Relatório de Execução Financeira do Tesouro Anual, as receitas totais durante o ano 2011 atingiram Kz ,69 milhões, o que representou cerca de 92,97% do previsto. As receitas correntes foram executadas em cerca de 93,05% do previsto, representando a totalidade das receitas durante o ano de 2011, alimentadas na sua maioria, pelas receitas petrolíferas, que representaram 68,26% do total, frente aos 31,74% das receitas não petrolíferas. As receitas não petrolíferas tiveram um grau de execução de 123,08% em relação ao previsto, quando nas receitas petrolíferas registou-se um grau de execução de 83,57%. Tabela 5 - Receitas Previstas e Realizadas no ano de 2011 em milhões de Kwanzas Indicadores Fiscais OGE PFATN DE 2011 Total Anual % Exec. sobre PFATN 2011 % Exec. sobre o OGE Peso% Receitas , , ,69 92,97 95,96 10 Correntes , , ,69 93,05 95,97 10 Petroliferas , , ,14 83,57 86,76 68,26 Sonangol , , ,24 67,71 77,58 Impostos , ,91 205, Receita da Concessionária , , ,33 57,53 61,39 Outras companhias , , ,90 122,14 103,23 Não Petrolíferas , , ,55 123,08 124,35 31,74 Diamantíferas , , ,58 65,55 36,89 Comércio externo , Outras , , ,97 123,51 141,15 De capital 301, ,00 Financiamentos , , ,23 100,38 71,94 Venda de BT/OT (Interno) , , ,69 32,15 33,94 Desembolso externo , , ,54 155,95 88,61 Empréstimos , ,18 Linhas de Crédito , , ,54 265,47 115,73 Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) PFTATN Programação Financeira Anual do Tesouro

18 16 Gráfico 20 - Evolução das Receitas Mensais 2011 (milhões de Kz) Gráfico 21 - Estrutura das Receitas Correntes 2011 (milhões de Kz) % Petrolíferas 32% Não Petrolíferas Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Previsto Realizado Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Despesas No que concerne à realização das despesas totais durante o ano de 2011, registou-se uma execução abaixo do previsto, ao atingir 88,39% (programadas Kz ,53 milhões, realizadas Kz ,76 milhões). O grau de realização das despesas correntes foi de 89,94% em relação ao previsto, o das despesas de capital foi de 80,04% e o dos serviços da dívida foi de 94,24%. Tabela 6 - Despesas Previstas e Realizadas no ano de 2011 em milhões de Kwanzas Indicadores Fiscais OGE PFATN DE 2011 Total Anual % Exec. sobre PFATN 2011 % Exec. sobre o OGE Peso% Despesas , , ,76 88,39 75,42 10 Despesas Correntes , , ,68 89,94 83,73 58,75 Despesas com o pessoal , , ,99 114,44 92,93 46,68 Despesas em Bens e Serviços , , ,30 78,85 77,99 30,34 Transferências Correntes , , ,78 80,37 82,62 7,82 Subsídios , , ,61 68,32 72,76 15,16 Despesas de Capital , , ,57 80,04 76,41 21,48 Investimentos públicos , , ,04 73,61 75,19 80,07 Transferências de Capital , , , ,72 Aplicações em Activos Financeiros , , ,91 90,37 90,05 6,20 Outras Despesas de Capital , , ,83 158,53 76,13 12,01 Serviço da Divída (Juros + Amortização) , , ,51 94,24 57,61 19,77 Juros , , ,33 107,67 127,74 14,94 Juro da dívida interna , , ,28 105,61 153,51 55,11 Juro da dívida externa , , ,05 110,31 105,91 44,89 Amortização , , ,18 92,21 52,54 85,06 da dívida interna , , ,92 78,08 36,72 63,08 da dívida externa , , ,26 133,51 199,18 36,92 Saldo Corrente , , ,01 97,41 118,28 Saldo Global de Compromisso , , ,93-444,03-17,93 Saldo Primário não-petrolífero , , ,88 76,67 61,69 Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) PFTATN Programação Financeira Anual do Tesouro Nacional

19 Relatório de Inflação IV trimestre de Gráfico 22 - Evolução das Despesas Mensais 2011 (milhões de Kz) Gráfico 23 - Estrutura das Despesas Totais 2011 (milhões de Kz) % % % Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Prevista Realizada Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Despesas Correntes Despesas de Capital Serviço de Dívida (Juros + Amortização) Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) A estrutura das despesas registou maior contribuição proveniente das despesas correntes (58,75%), com ênfase para a contribuição das despesas com o pessoal. As receitas totais realizadas durante o ano de 2011 estiveram acima das despesas totais, o que levou a ter um superavit na óptica de compromisso de Kz ,93 milhões, ao contrário do previsto (défice de Kz ,32 milhões). Por sua vez, o saldo primário não petrolífero registou um défice (Kz ,88 milhões) menos acentuado que o previsto (Kz ,38 milhões). Gráfico 24 - Estrutura das Despesas Correntes Anual 8% 30% 15% 47% Despesas com o pessoal Despesas com bens e serviços Transferências correntes Subsídios Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Gráfico 25 - Saldos Fiscais Previstos e Realizados 2011 (milhões de Kz) Previsto Saldo Corrente Saldo Global do Compromisso Saldo Primário não petrolífero Fonte: MINFIN Relatório de Execução Financeira do Tesouro (anual) Realizado Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) Em 2011, o Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) registou uma diminuição de 533%, contra 69,61% em Esta diminuição pode ser justificada pelo aumento dos depósitos do Governo no sistema bancário, em cerca de 90,97%, na sequência do aumento das receitas do Tesouro face a Gráfico 26 - Crédito Líquido ao Governo Central IV trim 11 III trim 11 II trim 11 I trim 11 IV trim 10 III trim 10 II trim 10 I trim , Depósitos Crédito Líquido ao Governo Central Activos Fonte: DES / BNA obs.: os dados são expressos em Kz milhões

20 18 Sector Monetário Crédito No IV trimestre de 2011, o crédito à economia aumentou cerca de 4,45% face ao trimestre anterior. Este aumento foi influenciado pelo crescimento do Crédito ao Sector Privado de 5,34% (10,22% em MN contra 0,95% em ME), apesar de uma contracção registada no Crédito ao Sector Empresarial Público de 12,09% (-31,27% em ME contra -3,04% em MN). Quando analisado numa perspectiva anual, o Crédito à Economia registou uma expansão de 28,49%. Gráfico 27 - Comportamento do Crédito à Economia , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,12 I trim/10 II trim/10 III trim/10 IV trim/10 I trim/11 II trim/11 III trim/11 IV trim/11 MN ME Crédito à economia Gráfico 28 - Participação do Crédito à Economia no PIB não Petrolífero (%) ,28 37,55 39,28 41,14 36,19 38,41 40,86 42, ,97 23,24 24,89 25,84 21,65 21,83 21,11 21, ,30 14,31 14,39 15,31 14,54 16,58 19,75 21,62 I trim/10 II trim/10 III trim/10 IV trim/10 I trim/11 II trim/11 III trim/11 IV trim/11 ME MN Total Gráfico 29 - Comportamento do Crédito à Economia por Sectores , , , , , , , ,78 I trim/ ,99 II trim/10 Crédito ao Sector Empresarial Público Fonte: DES / BNA. Os dados estão expressos em Kz milhões ,57 III trim/ ,08 IV trim/ ,20 I trim/ ,02 Crédito ao Sector Privado II trim/ ,23 III trim/ ,93 IV trim/ ,42 De realçar que, no período em análise, verificou-se um aumento do crédito em moeda nacional, contra uma redução do crédito em moeda externa. Com efeito, o crédito em moeda nacional cresceu cerca de 9,28%, contra uma redução do crédito em moeda estrangeira de 0,06%, face ao III trimestre. O referido comportamento pode ser associado à estabilidade da moeda nacional, à redução da inflação, à diminuição do coeficiente de reservas obrigatórias, bem como à regulamentação recente introduzida pelo BNA, restringindo a concessão de crédito em moeda estrangeira.

21 Relatório de Inflação IV trimestre de Com excepção do III trimestre, o crédito ao Sector Privado, com um stock na ordem dos Kz ,88 milhões, continuou a deter a maior parcela do crédito total (cerca de 95,74% do crédito total do SFA), tendo registado um crescimento de cerca de 5,34% no trimestre, contra 30,39% em Os sectores Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais, Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas e Indústria Transformadora foram os que registaram maior variação, no período em análise, relativamente ao trimestre anterior, em 28,66%, 14,55% e 10,85%, respectivamente. Em termos acumulados desde o início do ano, os sectores Actividades Financeiras, Seguradoras e Fundos de Pensões, Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas e Particulares foram os que registaram maiores variações (cerca de 194,63%, 152,28% e 129,73%, respectivamente). Gráfico 30 - Crédito por Sector de Actividade (Variação %) Gráfico 31 - Crédito por Sector de Actividade (Peso) Comércio a Grosso e a Retalho Particulares Outras Act. de Serv. Colect. Activ. Imob., Alug, e Serv. Prest. Indústria Transformadora Construção Activ. Finan., Seg. e Fund. de P. Trans. Armaz. e Comunicação Outros Comércio a Grosso e a Retalho Particulares Outras Act. de Serv. Colect. Activ. Imob., Alug, e Serv. Prest. Indústria Transformadora Construção Activ. Finan., Seg. e Fund. de P. Trans. Armaz. e Comunicação Outros Comércio a Grosso e a Retalho Particulares Outras Act. de Serv. Colect. Activ. Imob., Alug, e Serv. Prest. Indústria Transformadora Comércio a Grosso e a Retalho Construção Particulares Activ. Finan., Seg. e Fund. de P. Outras Act. de Serv. Colect., Soc. e Pessais Trans. Armaz. e Comunicação Activ. Imob., Alug, e Serv. Prest. às Empresas Outros Indústria Transformadora Construção Activ. Finan., Seg. e Fund. de Pensões Trans. Armaz. e Comunicação Outros Comércio a Grosso e a Retalho Particulares Outras Act. de Serv. Colect., Soc. e Pessais Activ. Imob., Alug, e Serv. Prest. às Empresas Crédto IV trim 2010 IV trim 2011 Indústria Transformadora Construção Activ. Finan., Seg. e Fund. de Pensões Trans. Armaz. e Comunicação Outros Crédto IV trim 2009 IV trim 2010 IV trim 2011 Tabela 7 - Comportamento do Crédito a Particulares Milhões de Kwanzas Variação% Peso (%) IV trim 10 III trim 11 IV trim 11 IV trim 1 IV trim 2 IV trim Empréstimos , , ,06 409,54-10,56 49,62 Financiamentos 1 056, , , ,19-0,74 20,18 Outros Financiamentos 261, , , ,17-29,52 8,01 Financiamentos Imobiliários Residenciais 0, , , ,78-8,80 6,86 Outros Instrumentos Financeiros e Operações , , ,78-75,80 17,08 3,72 Microcrédito 71, , , ,72 13,55 3,68 Financiamentos de Automóveis 153, , , ,93 7,57 3,07 Créditos em Conta-Corrente 1 343, , ,16 354,08-44,31 1,68 Diversos , , ,81-93,84-16,23 3,17 Total , , ,82 29,12-9, Esta variação é em relação ao final do IV trimestre de Esta variação é em relação ao III trimestre de 2011 Fonte: DES - BNA

22 20 O rácio de transformação do total dos créditos sobre o total dos depósitos, no IV trimestre foi de 59,88%, contra os 63,17% do III trimestre. Tal variação trimestral explica-se por um aumento dos depósitos (10,19%) muito superior ao aumento do crédito (4,45%), registado no mesmo período. Gráfico 32 - Comportamento da Taxa de Transformação Kz mil milhões (%) , ,00 65,53 66, ,00 63, ,00 62,74 63,17 59, ,98 62, I trim/10 II trim/10 III trim/10 Crédito à Economia Depósitos Rácio de Transformação (CE/DT) Gráfico 33 - Comportamento das Taxas de Juros do Mercado Primário (%) 3 25, ,00 1 5,00 I trim/09 II trim/09 III trim/09 IV trim/09 Fonte: DMA / BNA Obs: As taxas de juros das maturidades de 182 e 364 dias referem-se aos BT's I trim/10 IV trim/10 II trim/10 TBC 28d TBC 63d BT 182d BT 364d BT 364d I trim/11 III trim/10 IV trim/10 II trim/11 I trim/11 III trim/11 II trim/11 IV trim/11 III trim/ ,00 56,00 54,00 IV trim/11 No período em análise, relativamente ao III trimestre, o Microcrédito, que representa somente 3,72% do total do Crédito à Particulares, foi a rubrica que registou a maior taxa de crescimento (17,08%). Por sua vez, os Empréstimos representam a maior quota-parte do Crédito a Particulares (49,62%). Taxas de Juro Depois de um período inédito de redução coincidente no I e II trimestres do ano, a variação das taxas de juros dos títulos públicos em todas as suas maturidades, registou, no IV trimestre, um período de estabilidade, relativamente ao III trimestre. Por conseguinte, os TBC de 28 e 63 dias registarem taxas de 7,25% e 5,59%, respectivamente, enquanto os BT de 91, 82 e 364 dias registaram taxas de 3,58%, 3,74% e 4,76%, respectivamente. Em sincronia com a redução da taxa de redesconto, da taxa de reserva obrigatória, bem como da taxa de inflação, acredita-se que o comportamento das taxas dos títulos públicos tenha sido director no comportamento das taxas de juros activas executadas pelos bancos comerciais para o crédito em MN. Como se pode observar no gráfico 34, as taxas de juros do sector empresarial sofreram alterações, em todas as maturidades, no final do IV trimestre, quando comparadas com o III trimestre. Consequentemente, as taxas de juro activas com as maturidades de 180 dias, 181 dias até 1 ano e as acima de 1 ano, situaram-se em 18,09%, 15,98% e 17,70%, respectivamente no IV trimestre de As taxas de juros aqui referidas são taxas activas médias ponderadas, em MN. O mesmo é válido para as taxas aos particulares.

23 Relatório de Inflação IV trimestre de As taxas de juro do sector empresarial registaram uma redução do III para o IV trimestre, com excepção da maturidade até 180 dias, que no período em análise registou um aumento de 1,10 pontos percentuais. Em relação ao IV trimestre de 2010, observou-se uma redução em todas as maturidades, mas o maior impacto verificou-se na maturidade a mais de 1 ano, cuja redução foi de 6,04 pontos percentuais. As taxas de juro do crédito a particulares registaram um decréscimo face ao III trimestre, excepto nas maturidade até 180 dias, em que se verificou um aumento de 3,20 pontos percentuais. Assim, as taxas de juros a particulares de até 180, de 181 até 1 ano e as de acima de 1 ano, situaram-se em 19,08%, 13,10% e 14,87%, respectivamente no IV trimestre de Gráfico 34 - Taxas de Juro do Sector Empresarial 3 25, ,00 1 5,00 I trim/09 II trim/09 III trim/09 IV trim/09 I trim/10 II trim/10 III trim/10 IV trim/10 I trim/11 Até 180 dias MN De 181 dias a 1 ano MN Mais de 1 ano MN Fonte: DES / BNA II trim/11 III trim/11 IV trim/11 Gráfico 35 - Taxas de Juro a Particulares 3 25, ,00 1 5,00 I trim/09 II trim/09 III trim/09 IV trim/09 I trim/10 II trim/10 III trim/10 IV trim/10 I trim/11 II trim/11 III trim/11 IV trim/11 Até 180 dias MN De 181 dias a 1 ano MN Mais de 1 ano MN Fonte: DES / BNA

24 22 Gráfico 36 - Análise dos Fluxos do M3 e dos Instrumentos Financeiros Fonte: DES / BNA Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Variação Mensal do M3 Instrumentos Financeiros BTs / Ots gistou um crescimento acumulado de 33,98% em 2011 e de cerca de 9,93% em Este crescimento trimestral do M3 em moeda nacional é explicado pela expansão dos Depósitos à Ordem em MN, de 13,12%, contra 14,06% em 2010, e dos Depósitos a Prazo em MN (11,73% contra 18,57%). Por sua vez, o seu crescimento acumulado é explicado, não só pela expansão dos Depósitos à Ordem em MN (30,40% contra 20,43% em 2010) e a Prazo em MN (45,67% contra 57,61% em 2010), mas também pelos Outros Instrumentos Financeiros, mais especificamente pela sua componente de Empréstimos e Acordos de Recompra Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 TBC Dez/11 Agregados Monetários Meios de Pagamento De acordo com as contas monetárias, o M3 registou um aumento de 11,69% durante o IV trimestre de 2011, explicado pela expansão do M2 em 12,38%, cuja variação foi influenciada pela Quase-moeda, que se expandiu 3,98%, e pelo M1, que cresceu 18,41%. i. O crescimento do M1, por sua vez, foi influenciado pela expansão dos Depósitos à Ordem em 17,26%. Os Depósitos Totais, por seu turno, expandiram-se em 11,41% no IV trimestre, o que se pode associar à expansão observada no crédito à economia. No ano de 2011, o M3 expandiu 34,00% em contraste com os 7,08% registados em 2010; o M2 cresceu 33,51%, contra 13,99% em 2010 e o M1 cresceu 26,50%, contra 3,96% em O M3 em moeda nacional, M3 (MN), registou, no IV trimestre de 2011, um aumento de 14,81%, face ao trimestre anterior, quando no período homólogo (IV trimestre de 2010) tinha tido um aumento de cerca de 6,69% face ao trimestre anterior. Este agregado reem MN, que cresceu 34,69% desde o início do ano, contra uma contracção de 64,47% no período homólogo de Com efeito, os Outros Instrumentos Financeiros em termos acumulados (Dezembro de 2010 a Dezembro de 2011) tiveram um aumento de 46,74% (contra uma contracção de 58,14% em 2010), tendo o seu stock no final de Dezembro resultado num montante de Kz ,26 milhões. O M2 observou um crescimento de 12,38% no IV trimestre de 2011, contra uma expansão de 8,08% no IV trimestre de Em relação ao acumulado de 2011, este agregado registou um crescimento de 33,51%, Tabela 8 - Comportamento dos Agregados Monetários em MN (%) Variação Trimestral I trim 10 II Trim 10 III trim 10 IV trim 10 I trim 11 II trim 11 III trim 11 IV trim 11 M3 (MN) 1,41% 4,31% -2,60% 6,69% -1,14% 13,56% 3,94% 14,81% M2 (MN) -3,49% 6,85% 3,63% 18,44% -4,76% 11,23% 10,54% 14,38% M1 (MN) -1,88% 2,53% -2,42% 18,38% -9,78% 13,72% 8,28% 15,78% Fonte: DES - BNA

25 Relatório de Inflação IV trimestre de face ao crescimento de 13,99% observado no mesmo período de O crescimento trimestral do M2 foi fortemente influenciado pela expansão trimestral do M1 (18,41% contra 4,08% em 2010) e da Quase-Moeda (3,98% em 2011 e 16,28% em 2010). O crescimento acumulado do M2 foi, igualmente, influenciado pela expansão do M1 (26,50%) e sobretudo pela Quase-Moeda que expandiu 46,38%, desde o início do ano. Por sua vez, o M2 em moeda nacional registou um crescimento trimestral de 14,38% e acumulado de 33,94%. Finalmente, o M1 em moeda nacional registou um crescimento trimestral de 15,78% e acumulado de 28,63%. Gráfico 37 - Comportamento dos Agregados Monetários em MN (Milhões de Kz) Set/10 Fonte: DES/BNA Out/10 Nov/10 Dez/10 Jan/11 Fev/11 Mar/11 M3 (MN) M2 (MN) M1 (MN) Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Depósitos Os depósitos totais do sistema financeiro registaram um crescimento de 11,41%, no trimestre em análise, e um crescimento de 6,33% no IV trimestre de Em relação ao acumulado, em 2011, os Depósitos Totais cresceram 34,34% e cerca de 15,02% em igual período de Gráfico 38 - Análise dos Depósitos Totais (MN e ME) em Set/10 Out/10 Nov/10 Dez/10 Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Fonte: DES/BNA Depósitos Totais (MN+ME)

26 24 O crescimento dos Depósitos Totais poderá estar associado tanto ao efeito multiplicador da expansão do crédito à economia como ao efeito da execução fiscal (aumento das despesas de 51,53%), variáveis já analisadas previamente. Gráfico 39 - Análise dos Depósitos em MN e ME em ,44% 53,60% Dez/10 Jan/11 55,18% 55,15% 55,83% 55,42% Fev/11 54,13% 55,05% 46,56% 46,40% 44,82% 44,85% 44,17% 44,58% 45,87% 44,95% 45,59% Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 54,41% 53,41% 53,25% 52,34% 52,91% 46,59% 46,75% 47,66% 47,09% Out/11 Nov/11 Dez/11 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Depósitos em MN Depósitos em ME % Depósitos MN % Depósitos ME Fonte: DES/BNA Depósitos Totais em Moeda Nacional (MN) Os Depósitos Totais em MN registaram uma expansão de 12,58%, face ao trimestre anterior, e 15,63%, no IV trimestre de Nos doze meses decorridos do ano, observou-se um crescimento acumulado de 35,87% e 31,55% em igual período de Depósitos Totais em Moeda Estrangeira (ME) Os Depósitos Totais em ME registaram uma expansão de 10,38%, no trimestre em análise, ao que no IV trimestre de 2010 contraíram em 0,63%. Em relação ao acumulado desde o início do ano, registou-se um crescimento de 33,01% em 2011, contra 3,67%, observado em igual período de Gráfico 40 - Análise dos Depósitos por moedas Varição Trimestral Depósitos Total MN Fonte: DES / BNA -5,97% % -3,48% 9,21% Depósitos Total ME 14,96% 4,16% Jan/10 Fev/10 Mar/10 Abr/10 Mai/10 Jun/10 Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10-0,63% 15,63% Nov/10 Dez/10 Jan/11 5,48% -1,51% Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 6,39% 10,48% Jun/11 Jul/11 7,38% 10,56% Ago/11 Set/11 Out/11 10,38% 12,58% Nov/11 Dez/11 Depósitos à Ordem Os Depósitos à Ordem MN tiveram um crescimento trimestral de 13,12% e anual de 30,40%, enquanto que os Depósitos à Ordem em Moeda Estrangeira cresceram cerca de 21,57%, no trimestre e cerca de 23,95% no ano. Relativamente a 2010, essas variações foram de 14,06% e 20,43% em MN, respectivamente, e de menos 8,51% e menos 7,18% em ME, respectivamente.

27 Relatório de Inflação IV trimestre de No cômputo geral, os Depósitos à Ordem (MN+ME) tiveram um crescimento de cerca de 17,26% no IV trimestre de 2011, e um crescimento de cerca de 1,09% no IV trimestre de Em termos acumulados, observou-se um aumento de 27,04% em 2011, e 4,29% em Depósitos a Prazo Os Depósitos a Prazo, por seu turno, registaram um crescimento de cerca de 3,98%, no trimestre em análise, e cerca de 16,28% no IV trimestre de Em termos acumulados, observou-se uma expansão de cerca de 46,38% e cerca de 38,53% no mesmo período de A componente dos Depósitos a Prazo em MN registou uma expansão de 11,73% face ao trimestre anterior e 45,67%, desde o princípio do ano. A componente dos Depósitos a Prazo em ME, no IV trimestre, uma redução de 1,00%, e em relação ao início do ano registou um aumento de 46,06. Gráfico 41 - Análise dos Depósitos à Ordem e a Prazo Varição trimestral Depósitos à ordem (MN+ME) Fonte: DES / BNA Jan/10-0,09% -5,11% Fev/10 Mar/10 Abr/10 Mai/10 2,80% 1,43% 16,00% 7,19% Jun/10 Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 Nov/10 Dez/10 Jan/11 Depósitos a prazo (MN+ME) 16,28% 1,09% 11,55% -3,43% Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 15,17% 3,63% Jun/11 Jul/11 9,57% 8,27% Ago/11 Set/11 Out/11 3,98% 17,26% Nov/11 Dez/11 Base Monetária Tabela 9 - Comportamento da Base Monetária em 2011 (Milhões de Kz) Variação Trimestral I trim 10 II trim 10 III trim 10 IV trim 10 I trim 11 II trim 11 III trim 11 IV trim 11 BM Ampla -13,78% 3,02% 5,65% 21,77% 0,37% -3,13% 0,30% 23,30% BM (MN) -16,88% -5,53% -0,47% 33,76% -5,50% -8,50% -0,12% 29,87% Depósitos MN -14,34% -6,46% -2,16% 31,45% -3,16% -11,48% -4,11% 27,02% Depósitos ME 2,89% 40,19% 23,58% -6,54% 20,20% 11,11% 1,23% 9,10% Fonte: DES - BNA Como mostrado na Tabela 9, pode-se observar que a Base Monetária Ampla registou um aumento de 23,30% no IV trimestre, a Base Monetária em moeda nacional BM (MN), um crescimento de 29,87%, enquanto que as reservas bancárias em moeda nacional e em moeda externa registaram um crescimento de 27,02% e 9,10%, em termos gerais, respectivamente. Apesar de apresentar um efeito expansionista de Kz milhões, no IV trimestre de 2011, a Conta Única do Tesouro (CUT) foi um factor determinante na contracção da BM em moeda nacional ao longo do ano, tendo contribuído com um movimento contraccionista de Kz milhões. Gráfico 42 - Comportamento da Base Monetária em 2011 (Milhões de Kz) Fonte: DES / BNA Set/10 Out/10 Base Monetária Ampla Nov/10 Dez/10 Jan/11 Fev/11 Base Monetária MN Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Set/11 Depósitos MN Ago/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Depósitos ME

28 26 Tabela 10 - Factores Condicionantes da Base Monetária em MN Milhões de Kwanzas Jan 11 Fev 11 Mar 11 I trim Apr 11 Mai 01 Jun 11 II trim CUT Operações Monetárias Operações Cambiais Rec/Pag.BNA Outras Contas Base Monetária MN Jul 11 Ago 11 Sep 11 III trim Oct 11 Nov 11 Dec 11 IV trim Total CUT Operações Monetárias Operações Cambiais Rec/Pag.BNA Outras Contas Base Monetária MN Fonte: Mapa de Factores Condicionantes da Base Monetária e Balanço do BNA No trimestre em análise, as operações monetárias do BNA foram contraccionistas em Kz milhões. Durante os doze meses do ano em análise, as operações monetárias registaram uma expansão de Kz milhões. O contributo expansionista das operações monetárias do BNA deveu-se principalmente aos resgates significativos dos Títulos do Banco Central ocorridos ao longo do ano e à concessão de redescontos superiores aos retornos nas operações de redesconto de primeiro nível em Fevereiro, Outubro e Dezembro, sem deixarmos de considerar o efeito líquido expansionista da facilidade permanente de cedência e absorção de liquidez ocorrido em Dezembro de Tabela 11 - Fluxos Monetários ocorridos ao longo do ano de 2011 Milhões de Kwanzas Jan 11 Fev 11 Mar 11 I trim Apr 11 Mai 01 Jun 11 II trim Mercado Primário Mercado Aberto Facilidade Permanente de Liquidez Operações de Redesconto Efeito Expansionista Jul 11 Ago 11 Sep 11 III trim Oct 11 Nov 11 Dec 11 IV trim Total Mercado Primário Mercado Aberto Facilidade Permanente de Liquidez Operações de Redesconto Efeito Expansionista Fonte: Mapa de Factores Condicionantes da Base Monetária e Balanço do BNA A Base Monetária em moeda nacional BM (MN), por sua vez, observou uma expansão de 29,87%, durante o IV trimestre de 2011, e 12,17%, desde o início do ano, tendo passado de Kz ,66 milhões, em Dezembro de 2010, para Kz ,89 milhões, em Dezembro de 2011.

29 Relatório de Inflação IV trimestre de Multiplicador Monetário Gráfico 43 - Comportamento do Multiplicador Monetário (Milhões de Kz) , , ,00 3, , , , ,50 1, ,50 Jan/10 Fev/10 Mar/10 Abr/10 Mai/10 Jun/10 Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 Nov/10 Dez/10 Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 M3 RM Multiplicador monetário Fonte: DES / BNA O Multiplicador Monetário resulta da divisão do M3, o agregado monetário mais amplo, pela reserva monetária. Este indicador procura medir o efeito multiplicador associado à actividade bancária. No gráfico 43, observa-se sua evolução de Janeiro de 2010 a Dezembro de O Multiplicador Monetário registou uma redução de 5,53% no IV trimestre 2011, comparativamente ao III trimestre do mesmo ano. Esta redução terá sido influenciada pelo aumento da reserva monetária em 18,22% no período em análise, que significou um incremento de 6,53 pontos percentuais, em termos proporcionais, comparativamente ao aumento observado no agregado monetário M3 (11,69%). No final do ano de 2011, o Multiplicador Monetário foi de 3,78, o que representou um aumento de 16,61%, quando comparado com o final de 2010 (3,24). Sector Externo Economia Internacional Actividade económica No IV trimestre, a agência Standard & Poor`s procedeu ao corte do rating de nove países europeus. Tais cortes ocorreram devido à falta de decisões por parte dos líderes europeus e deverão continuar enquanto a Zona Euro não caminhar para decisões estruturais de resolução dos seus problemas. Por seu turno, de acordo com a OCDE, os EUA são uma das economias que mostraram sinais positivos de viragem. Em Novembro de 2011, numa intervenção conjunta e inédita de seis bancos centrais, procedeu-se à injecção de liquidez no sistema financeiro mundial, com a disponibilização de mais recursos financeiros. Estas medidas não só visaram aliviar as tensões dos mercados e reduzir a pressão sobre a economia real como serviram de medida para atenuar as preocupações sobre o agravamento da recessão mundial. O FMI estima que o PIB mundial, no período em análise, se tenha situado abaixo das previsões para 2011 feitas anteriormente, devido ao fraco desempenho da Zona Euro e do Japão, que teve uma contracção superior à prevista em Setembro, e do crescimento abaixo do previsto dos países dos BRICS e da SADC. Tabela 12 - PIB das principais economias (Taxa de crescimento real) Projecções (estimativas) Realizado Abr Set Set PIB Mundial 3,70 3,80 2,70 4,40 4,00 4,00 2,80-0,70 5,20 3,80 EUA 0,50 0,60 3,10 2,60 1,50 1,80 0,40 2,40 3,00 1,80 Zona Euro 1,40 1,20 1,00 1,50 1,60 1,10 0,60-4,10 1,90 1,60 Portugal 1,30 1,40 0,30 0,70-2,20 1,80-2,70 1,30-2,20 Japão 1,40 1,50 1,90 2,00-0,50 2,30-1,20-5,20 4,40-9,00 Rússia 6,80 6,30 4,00 3,30 4,30 4,10 5,60-7,90 4,00 4,10 China 9,30 9,50 1 9,90 9,50 9,00 9,60 8,70 10,40 9,20 Índia 7,90 8,00 8,80 8,40 7,80 7,50 7,30 5,70 9,90 7,40 Brasil 4,80 3,70 5,50 4,10 3,80 3,60 5,10-0,20 7,50 2,90 SADC 6,30-0,90 3,40 2,90 5,90 5,30 3,90 2,70 5,30 4,90 África do Sul 3,80 3,90 2,60 3,60 3,40 3,60 3,70-1,80 2,90 3,10 Fonte: FMI e Banco de Portugal, Recent devolopments SADC, Regional Outlook Abril 08, Out 09, 10,11

30 28 Em compensação, os EUA registaram um crescimento acima do previsto, impulsionado pelo aumento dos gastos dos consumidores nos últimos meses do ano e pelo investimento no sector privado, indicando a expectativa de um aumento de procura. Tabela 13 - Comportamento das Importações e Exportações Taxa de variação homóloga I trim II trim III trim IV trim Importações (CIF) Estados Unidos da América 7,38-26,01 22,64 18,81 16,67 13,67 11,70 Zona Euro 9,60-22,69 7,62 14,95 24,04 18,60 1,19 Brasil 44,01-26,71 43,23 18,41 16,26 15,40 13,36 China 18,34-11,26 39,04 32,92 23,09 24,88.. África do Sul 14,68-27,14 27,24 36,73 33,52 26,43 21,47 Exportações (FOB) Estados Unidos da América 11,88-18,78 20,90 18,27 17,78 17,50 10,61 Zona Euro 9,74-22,44 8,31 14,47 24,70 17,66 1,50 Brasil 23,21-22,71 31,98 30,60 34,26 33,78 15,89 China 17,32-15,88 31,33 26,42 22,05 20,56.. África do Sul 21,28-26,02 30,68 31,22 27,37 20,17 0,37 Fonte: Estatíticas do Fundo Monetário Internacional Inflação Em 2011, as taxas de inflação das principais economias registaram uma tendência crescente, particularmente no I, II e III trimestres ao contrário do IV no qual observou-se uma desaceleração das referidas taxas. Nos Estados Unidos da América, a inflação passou de 3,90% no final do III trimestre para 2,96% no final do IV trimestre. Para a Zona Euro, a inflação passou de 3,00% no final do III trimestre para 2,70% no final do IV trimestre. Portugal teve um comportamento atípico, visto que a sua taxa de inflação teve um aumento de 0,12 p.p. no IV trimestre. A inflação no Brasil e na China desacelerou tendo passado de 7,31% e 6,10% em Setembro para 6,50% e 4,27% em Dezembro do corrente ano, respectivamente. Ao contrário, a inflação na África do Sul acelerou tendo passado de 5,50% em Setembro para 6,10% em Dezembro. Gráfico 44 - Comportamento da Taxa de Inflação homóloga das economias avançadas 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00-1,00-2, Jan/11 Fev/11 Portugal Zona Euro EUA Japão Fonte: Boletim estatístico do Banco de Portugal e Estatísticas do FMI Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Mercado Cambial No IV trimestre de 2011, ocorreram apreciações de 0,08% da moeda sul-africana, de 0,67% da moeda brasileira e de 1,35% da moeda chinesa face ao Dólar americano, bem como de 3,18% da moeda americana face ao Euro. No trimestre imediatamente anterior, observaram-se variações contrárias, tendo a moeda sul-africana e a moeda brasileira depreciado face ao Dólar americano em 19,7% e 20,2%, respectivamente e a moeda americana apreciado em 7,8% face ao Euro. Gráfico 45 - Comportamento da Taxa de Inflação nos BRICS 16,00 14,00 12,00 1 8,00 6,00 4,00 2,00-2, Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Brasil China África do Sul Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Índia Out/11 Nov/11 Dez/11 Rússia Fonte: Estatísticas do FMI

31 Relatório de Inflação IV trimestre de O gráfico 46 mostra o comportamento do Euro face ao Dólar, tendo-se observado que durante os doze meses do ano, a moeda americana apreciou (3,18%). No mês de Dezembro, esta registou uma apreciação de 1,30% relativamente ao mês anterior, devido às incertezas quanto à situação da dívida soberana de algumas economias da Zona Euro. Gráfico 46 - Comportamento da Taxa de Câmbio EUR/USD 1,55 1,50 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 Fonte: Bloomberg 4-Jan Jan Fev-11 5-Mar Mar Abr-11 4-Mai Mai Jun-11 3-Jul Jul Ago-11 1-Set Set Out Out Nov Dez Dez-11 Não obstante a apreciação acumulada (1,35%) que a moeda chinesa registou face ao Dólar americano, no período de Outubro a Novembro, no mês Dezembro esta registou uma depreciação de 6,30% depois de uma apreciação de 6,34% em Novembro. Gráfico 47 - Comportamento da Taxa de Câmbio USD/CNY 6,7 6,6 6,5 6,4 6,3 6,2 6,1 6,0 5,8 5,8 4-Jan Jan Fev-11 5-Mar Mar Abr-11 4-Mai Mai Jun-11 3-Jul Jul Ago-11 1-Set Set Out Out Nov Dez Dez-11 Fonte: Bloomberg Relativamente ao Rand sul-africano pode-se observar a volatilidade da sua trajectória, tendo-se registado no mês de Dezembro uma depreciação face ao Dólar americano de 8,09%, contrariamente ao mês anterior. Gráfico 48 - Comportamento da Taxa de Câmbio USD/ZAR 8,85 8,35 7,85 7,35 6,85 6,35 4-Jan Jan Fev-11 5-Mar Mar Abr-11 4-Mai Mai Jun-11 3-Jul Jul Ago-11 1-Set Set Out Out Nov Dez Dez-11 Fonte: Bloomberg A moeda brasileira vem registando apreciações face ao Dólar americano ao longo do ano, tendo-se apreciado durante os doze meses de 2011 em 0,67%. Em Dezembro 2011, foi registada uma depreciação face ao Dólar americano de 1,87% contra uma apreciação de 1,81% no mês anterior. Gráfico 49 - Comportamento da Taxa de Câmbio USD/BRL 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,60 1,55 1,50 4-Jan Jan Fev-11 5-Mar Mar Abr-11 4-Mai Mai Jun-11 3-Jul Jul Ago-11 1-Set Set Out Out Nov Dez Dez-11 Fonte: Bloomberg

32 30 Commodities De acordo com FMI, no IV trimestre o índice geral das commodities registou um crescimento modesto (de 1,80%) relativamente ao trimestre anterior (ver gráfico 50). Na base deste, estiveram as variações negativas dos índices de preços dos alimentos (0,73%), Bebidas (1,89%) energia (5,32%), insumos industriais (4,15%), não petrolíferas (2,50%), matérias-primas agrícolas (4,81%) e metais (3,78%) devido à desaceleração observada do PIB mundial. Gráfico 50 - Comportamento do Índice de Preços das Commodities (2005=100) Fonte: FMI 2009 I trim10 II trim10 IIItrim10 IV trim10 I trim11 II trim11 III trim11 Alimentos Bebidas Energia IV trim11 Durante o ano de 2011, verificou-se uma subida do índice geral das commodities primárias em cerca de 5,7%, devido ao aumento dos índices de energia, que incluem o petróleo, gás natural e carvão, em cerca de 17,4%; no entanto, relativamente aos índices dos alimentos e bebidas, verificou-se uma redução na ordem dos 8,4% e 7,8%, respectivamente. O Gráfico 51 apresenta a variação dos índices de preços de algumas commodities da Classe dos Alimentos, em que se verifica que os cinco produtos seleccionados mostram alguma volatilidade ao longo do período em análise, tendo o IV trimestre culminado numa expansão dos preços do milho (9,11%), do açúcar (22,39%), da soja (1,65%)e do trigo (7,14%), enquanto o preço do arroz registou uma baixa de 7,81%. Em termos acumulados, durante os doze meses do ano de 2011, os preços do trigo e soja acumularam quedas de 17,89% e 8,41%, respectivamente, contrariamente ao milho, ao açúcar e ao arroz, cujos preços aumentaram em 15,04%, 23,18% e 6,22%, respectivamente. Gráfico 51 - Comportamento do Índice de Preços de alguns alimentos (2010=100) Economia Nacional Conta de Bens Após crescimento no III trimestre de 2011, o saldo da Conta de Bens teve uma redução no IV trimestre, resultante de um aumento das importações. De acordo com os dados apresentados no gráfico 52, ao longo do ano de 2011, a Conta de Bens registou valores superiores a 2010, apesar de no IV trimestre ter registado uma redução de 2,8% (USD 335 milhões) relativamente ao III trimestre, que, ainda assim, representou um aumento de 50,81% (USD milhões) relativamente ao IV trimestre de Gráfico 52 - Comportamento da Conta de Bens I trim./ II trim./ III trim./10 Fonte: DES / DEC-BNA Unidade: Milhões de USD IV trim./ I trim./ II trim./ III trim./ IV trim./ Dez 31-Jan 28-Fev 31-Mar 30-Abr 31-Mai 30-Jun 31-Jul 31-Ago 30-Set 31-Out 30-Nov 31-Dez Milho Trigo Açúcar Fonte: Bloomberg Soja Arroz

33 Relatório de Inflação IV trimestre de Durante o ano de 2011, o saldo acumulado foi de USD milhões, cerca de 37,68% superior ao de 2010 (USD milhões). Na tabela 14, as importações, que já haviam registado um aumento no III trimestre, voltaram a aumentar no IV trimestre, passando de USD milhões para USD milhões (9,3%). Relativamente ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 12,01%. Tabela 14 - Comportamento das Importações e Exportações (valor FOB) I trim II trim III trim IV trim M USD Peso M USD Peso M USD Peso M USD Peso Exportações ,3% ,0% 25,1% ,5% 24,5% ,6% 25,1% Importações ,3% ,6% 24,1% ,4% 25,0% ,6% 26,6% Saldo Conta de Bens ,9% ,2% 25,6% ,2% 24,2% ,5% 24,4% Exportações ,7% ,5% 24,3% ,9% 26,0% ,4% 26,1% Importações ,0% ,3% 30,9% ,1% 22,5% ,3% 24,6% Conta de Bens ,4% ,2% 21,4% ,0% 27,4% ,8% 26,7% Fonte: DES/BEC - BNA Portugal e China foram os principais parceiros de Angola, tendo o valor FOB das importações destes países no IV trimestre representado cerca 27,76% e 10,34%, respectivamente (vide tabela 15). Tabela 15 - Importação por Produtos (valor FOB) Milhões de USD Peso Out'11 Nov'11 Dez'11 IV trim (total) Out'11 Nov'11 Dez'11 IV trim (total) Países Portugal 308,25 334,49 348,78 991,51 20,57% 19,40% 19,98% 27,76% Estados Unidos da América 63,23 128,98 75,88 192,21 4,22% 7,48% 4,35% 5,38% China 172,06 197,19 156,66 369,25 11,48% 11,43% 8,97% 10,34% Belgica 106,08 86,27 113,00 192,35 7,08% 5,00% 6,47% 5,38% África do Sul 72,30 73,18 68,81 145,48 4,82% 4,24% 3,94% 4,07% Brasil 58,07 79,52 133,58 137,59 3,87% 4,61% 7,65% 3,85% Emiratos Árabes Unidos 43,58 59,45 55,37 103,03 2,91% 3,45% 3,17% 2,88% Outros 675,05 765,54 793, ,59 45,04% 44,39% 45,46% 40,33% Total 1 498, , , ,01 10% 10% 10% 10% Fonte: DES/BEC- BNA

34 32 Analisando o valor FOB das importações dos principais produtos importados por categoria económica (vide tabela 16), constata-se que ocorreram aumentos nos quatro grupos que mais pesam sobre as importações. Tabela 16 - Principais Importadores por Categoria Económica (Pauta) Milhões de USD Variação relativamente ao trimestre anterior I trim 11 II trim 11 III trim 11 IV trim 11 II trim III trim IV trim Produtos Carnes e miudezas, comestíveis 127,75 125,24 147,79 195,92-2,0% 18,0% 32,6% Combustíveis minerais/óleos minerais/produtos da sua destilaçäo/cereais minerais 867,90 863,35 905,21 746,56-0,5% 4,8% -17,5% Plástico e suas obras 109,42 85,13 39,34 113,66-22,2% -53,8% 188,9% Papel e cartão, obras de pasta de celulose, papel ou cartäo 49,71 45,11 54,63 73,40-9,2% 21,1% 34,4% Ferro fundido, ferro e aço 88,18 89,73 134,66 153,88 1,8% 50,1% 14,3% Obras de ferro fundido, ferrro ou aço 277,46 232,71 220,34 257,54-16,1% -5,3% 16,9% Reactores nucleares/caldeiras/máquinas/aparelhos e instrumentos mecânicos/partes 683,18 606,62 565,40 586,11-11,2% -6,8% 3,7% Veículos automóveis/tractores/ciclos/outros terrestres/partes/acessórios 260,05 290,33 375,98 428,68 11,6% 29,5% 14,0% Aeronaves e outros aparelhos aéreos/espaciais, suas partes 134,04 195,13 194,59 56,16 45,6% -0,3% -71,1% Embarcaçöes e estruturas flutuantes 89, ,61 10,19 4, ,6% -99,5% -52,6% Intrumentos/aparelhos optica/fotografia/ cinematografia/médicos-cirúrgicos 89,03 82,91 70,88 77,84-6,9% -14,5% 9,8% Máquinas/aparelhos/materiais eléctricos/partes; aparelhos gravaçäo/repro som/ima 376,30 323,11 367,03 472,68-14,1% 13,6% 28,8% Outros 1289, , , ,57-3,8% 17,7% 23,4% Total 4.442, , , ,84 Fonte: DES / BEC-BNA Relativamente aos produtos alimentares, a tabela 17 mostra que, durante o III trimestre de 2011 registou-se um aumento das importações de arroz, de sumo de fruta e de sal, relativamente ao trimestre anterior. Tabela 17 - Importação de alguns produtos alimentares II trimestre III trimestre Produtos Var (ton) Var (%) Var (ton) Var (%) Arroz , , ,63-54,6% , , ,05 50,3% Sumo de Fruta , , ,50 135,7% , , ,22 50,3% Farinha de trigo ,53 444, , ,0% , , ,16-5,8% Produtos de padaria , , , ,7% , , ,44 25,6% Legumes 9 430,42 91, , ,0% 5 695, ,35 526,51 10,2% Sal , , ,21 190,9% , , ,20 212,4% Massas , , ,81 319,3% , , ,90-92,0% Fonte: relatórios do I e II trimestres do Conselho Nacional de Carregadores

35 Relatório de Inflação IV trimestre de As exportações aumentaram 0,39% face ao trimestre anterior e 37,26% em relação ao IV trimestre de O petróleo continuou a ser o produto com maior peso sobre as exportações, conforme se pode observar na tabela 18. Tabela 18 - Exportação por produtos (valor FOB) Peso (%) Variação (%) Produtos I trim 11 II trim 11 III trim IV trim I trim II trim III trim IV trim III trim IV trim Petróleo Bruto , , , ,35 96,40% 95,43% 96,43% 96,91% 7,98% 0,90% Gás associado 79,49 118,21 78,60 103,90 0,50% 0,73% 0,45% 0,60% -33,51% 32,20% Refinados 161,47 164,61 175,74 188,24 1,02% 1,01% 1,01% 1,08% 6,76% 7,11% Diamantes 223,65 387,33 359,19 234,99 1,41% 2,38% 2,07% 1,35% -7,27% -34,58% Café 0,07 0,44 0,21 0,24 % % % % -52,53% 13,83% Outros 106,70 71,96 6,23 10,83 0,67% 0,44% 0,04% 0,06% -91,35% 73,99% Total , , , ,56 100% 100% 100% 100% 6,87% 0,39% Fonte: DES/BEC- BNA Mercado Cambial Interno Síntese da Actividade do Mercado Primário No IV trimestre de 2011, o montante total de divisas vendidas no mercado primário foi de USD 3,77 biliões, numa média de USD 85,64 milhões por sessão, valor superior ao vendido no trimestre imediatamente anterior (USD 4,02 biliões). No período homólogo de 2010, a venda de divisas foi de USD 3,03 biliões. No período de Janeiro a Dezembro de 2011 foram vendidos cerca de USD 14,79 biliões, uma média de venda de USD 88,03 milhões por sessão, sendo esta inferior à venda no mesmo período do ano anterior (USD 11, 61 biliões). Gráfico 53 - Evolução da Actividade Cambial Taxa Máxima Oferecida Fonte: DMA / DES-NA Taxa Mínima Oferecida Cut-Off Vendas Leilão especial para casas de câmbio 3 Foram realizadas 43 sessões durante o IV trimestre de 2011, correspondente a uma média de 14 sessões por mês. O comportamento da procura pode ser analisado pela oscilação da taxa de câmbio máxima oferecida. Como mostra o Gráfico 53, a correcção observada da taxa de câmbio máxima oferecida pelos bancos comerciais, que passou de 93,54 Kz/USD em Junho, para 95,00 Kz/USD no final de Setembro e 95,52 Kz/USD em Dezembro, reflecte um aumento da procura por cambiais no final do último trimestre de 2011 consubstanciado na perda de valor da moeda nacional.

36 34 Evolução da taxa de Câmbio No período em análise, assistiu-se à depreciação da taxa de câmbio média de referência, passando de 94,69 Kz/USD em Setembro de 2011 para 95,28 Kz/USD em Dezembro, o que corresponde a uma depreciação de 0,62%. Relativamente ao mês anterior, a depreciação em Dezembro foi de 0,032%. A nível do mercado secundário, no IV trimestre foram igualmente registadas depreciações na taxa de câmbio das notas (0,23%) e a taxa praticada pelas casas de câmbio (1,61%), enquanto a taxa de câmbio do mercado informal depreciou 1,49%. Consequentemente, após a redução no final do trimestre anterior, o diferencial entre as taxas de câmbio do mercado secundário de notas e informal elevou-se de 4,55% em Setembro para 5,85% em Dezembro. A tabela 19 mostra ainda que desde o início do ano, a taxa de câmbio de referência e a taxa do mercado secundário de notas registaram depreciações de 2,85% e 3,12%, respectivamente, enquanto a do mercado informal depreciou-se em 1,15%. No gráfico 54, pode-se vislumbrar que ao longo do ano, a taxa de câmbio manteve-se relativamente estável, com pequenas depreciações quando comparadas as variações de anos anteriores. Porém este comportamento não é condizente com a teoria económica segundo a qual uma depreciação da taxa de câmbio induz a pressões sobre os preços, mas sim com a redução na procura por cambiais que se reflectiu num aumento das Reservas Internacionais Líquidas. Tabela 19 - Tabela de Câmbios Resumo dos mercados Primário, Secundário, Informal e Casas de Câmbio Variação% Mar 11 Jun 11 Sep 11 Oct 11 Nov 11 Dec 11 Nov-Dez IV trim Acum. Anual Mercado Primário (Taxa de Referência) Compra 93,037 93,071 94,461 94,928 95,014 95,044 0,032% 0,618% 2,849% Venda 93,502 93,537 94,933 95,403 95,489 95,520 0,032% 0,618% 2,849% Média 93,270 93,304 94,697 95,165 95,251 95,282 0,032% 0,618% 2,849% Mercado Secundário Bancos (Divisas) Compra 94,319 93,131 94,667 95, n.d n.d n.d Venda 94,577 95,900 96,905 97, n.d n.d n.d Média 94,448 94,515 95,786 96, n.d n.d n.d Bancos (Notas) Compra 93,828 94,491 95,280 96,010 95,509 95,122-0,405% -0,165% 3,463% Venda 96,947 96,344 97,777 98,258 98,292 98,386 0,095% 0,623% 2,794% Média 95,388 95,417 96,528 97,134 96,901 96,754-0,152% 0,234% 3,122% Mercado Informal (Notas) Compra 99,833 99,833 99,833 99,833 99, ,167 1,336% 1,336% 1,675% Venda 102, , , , , ,667 1,551% 1,634% 0,647% Média 101, , , , , ,417 1,444% 1,486% 1,152% Casas de Câmbio Compra 94,438 95,313 96,000 96,625 96,625 98,750 2,199% 2,865% 4,015% Venda 98,153 99, , , , ,000 1,404% 0,431% 3,356% Média 96,296 97,251 98,781 98,606 98, ,375 1,794% 1,613% 3,679% Fonte: BNA/DMA/DSI/DES * Informação obtida a partir do SSIF Anterior ao mês de Março, as taxas do mercado secundário foram calculadas com base no método manual. Gráfico 54 - Variação Histórica da Taxa de Câmbio vs. Taxa de Inflação , ,02 75,17 89,40 12,20% 11,78% 13,18% 13,99% 92,64 93,19 93,27 93,27 93,28 93,28 93,03 93,30 93,32 94,70 15,31% 15,13% 15,06% 14,76% 14,63% 14,54% 14,58% 14,13% 13,68% 11,91% 96,17 96,25 95,28 11,14% 11,28% Jan/11 Fev/11 Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 11,38% 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 1% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,0% Taxa de Câmbio Fonte: DMA / DES-NA Inflação Homóloga

37 Anexos Relatório de Inflação IV trimestre de

38 36 Anexos ANEXO 1 Ano Base Classes de Despesas Nov Dez Nov Dez Nov Dez Nov Dez GERAL Índice Preços no Consumidor 191,12 194,77 216,59 220,45 245,98 251,29 285,06 289,77 Taxa de Inflação Mensal 1,06% 1,91% 1,16% 1,78% 1,18% 2,16% 1,01% 1,65% Taxa de Inflação Acumulada 9,68% 11,78% 11,20% 13,18% 11,58% 13,99% 13,44% 15,31% Taxa de Inflação dos últimos 12 meses 11,84% 11,78% 13,33% 13,18% 13,57% 13,99% 15,89% 15,31% ALIMENTAÇÃO E BEB. NÃO ALC. Índice Preços no Consumidor 141,25 212,93 250,49 255,73 292,86 300,95 343,92 349,99 Taxa de Inflação Mensal -30,98% 2,15% 1,80% 2,09% 1,21% 2,76% 1,14% 1,77% Taxa de Inflação Acumulada -24,04% 14,51% 17,64% 20,10% 14,52% 17,68% 14,28% 16,30% BEBIDAS ALCOÓLICAS E TABACO Índice Preços no Consumidor 141,25 141,29 150,60 151,85 162,90 166,70 185,10 187,16 Taxa de Inflação Mensal 0,04% 0,03% 0,45% 0,83% 0,53% 2,33% 1,78% 1,11% Taxa de Inflação Acumulada 3,85% 3,85% 6,59% 7,47% 7,28% 9,78% 11,04% 12,27% VESTUÁRIO E CALÇADO Índice Preços no Consumidor 259,70 262,57 291,52 295,53 317,71 320,69 349,06 351,74 Taxa de Inflação Mensal 1,27% 1,11% 1,05% 1,38% 0,61% 0,94% 0,68% 0,77% Taxa de Inflação Acumulada 14,87% 16,14% 11,02% 12,55% 7,51% 8,51% 8,85% 9,68% HAB. ÁGUA, ELECT. E COMBUST. Índice Preços no Consumidor 165,33 165,33 165,32 166,95 178,91 176,41 190,07 192,03 Taxa de Inflação Mensal 1,68% 1,66% 0,02% 0,98% 1,80% -1,40% 0,64% 1,03% Taxa de Inflação Acumulada 3,94% 3,94% % 0,98% 7,17% 5,67% 7,74% 8,85% MOB. EQUIP. DOMÉSTICOS E MANUT. Índice Preços no Consumidor 154,70 154,91 162,35 163,18 170,58 171,54 184,16 184,76 Taxa de Inflação Mensal 0,50% 0,19% 0,37% 0,51% 0,83% 0,56% 0,40% 0,32% Taxa de Inflação Acumulada 7,98% 7,98% 4,94% 5,34% 4,54% 5,12% 7,36% 7,71% SAÚDE Índice Preços no Consumidor 130,48 130,48 137,25 137,63 142,02 142,77 153,02 153,77 Taxa de Inflação Mensal 0,09% 0,04% 0,23% 0,28% 0,24% 0,53% 0,15% 0,49% Taxa de Inflação Acumulada 7,11% 7,11% 5,19% 5,48% 3,19% 3,73% 7,18% 7,71% TRANSPORTES Índice Preços no Consumidor 261,81 261,81 272,56 281,94 322,48 341,00 418,08 427,04 Taxa de Inflação Mensal 6,29% 6,29% % 3,44% 1,72% 5,74% 0,18% 2,14% Taxa de Inflação Acumulada 15,54% 15,54% 4,11% 7,69% 14,38% 20,95% 22,60% 25,23% COMUNICAÇÕES Índice Preços no Consumidor 98,69 98,69 98,69 98,69 98,69 98,69 98,69 98,69 Taxa de Inflação Mensal % % % % % % % % Taxa de Inflação Acumulada % % % % % % % % LAZER, RECREAÇÃO E CULTURA Índice Preços no Consumidor 213,15 213,15 212,16 212,95 217,49 217,93 236,70 236,83 Taxa de inflação Mensal 0,40% % 0,17% 0,37% 0,29% 0,20% 0,23% 0,06% Taxa de Inflação Acumulada 10,38% 10,38% -0,46% -0,09% 2,13% 2,34% 8,61% 8,67% EDUCAÇÃO Índice Preços no Consumidor 132,73 132,73 132,73 132,73 135,20 135,20 139,07 139,10 Taxa de Inflação Mensal % % % % % % 0,64% 0,03% Taxa de Inflação Acumulada % % % % 1,86% 1,86% 2,86% 2,89% HOTÉIS, CAFÉS E RESTAURANTES Índice Preços no Consumidor 159,21 159,21 172,15 175,81 206,70 211,73 257,21 273,70 Taxa de Inflação Mensal 0,10% 0,07% 0,88% 2,12% 2,30% 2,44% 3,48% 6,41% Taxa de Inflação Acumulada 9,48% 9,48% 8,13% 10,43% 17,57% 20,44% 21,48% 29,27% BENS E SERVIÇOS DIVERSOS Índice Preços no Consumidor 139,54 139,54 147,92 149,70 157,11 157,81 179,24 180,17 Taxa de Inflação Mensal 0,47% 0,34% 1,49% 1,20% 0,41% 0,44% 1,29% 0,52% Taxa de Inflação Acumulada 7,29% 7,29% 6,01% 7,29% 4,95% 5,41% 13,58% 14,17%

39 Relatório de Inflação IV trimestre de Ano Base 2010 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,63 101,47 102,27 103,21 104,22 105,31 106,09 106,86 107,67 108,54 109,48 111,38 0,63% 0,83% 0,78% 0,92% 0,98% 1,05% 0,75% 0,73% 0,76% 0,81% 0,86% 1,73% 0,63% 1,47% 2,27% 3,21% 4,22% 5,31% 6,09% 6,86% 7,67% 8,54% 9,48% 11,38% 15,13% 15,06% 14,76% 14,63% 14,54% 14,58% 14,13% 13,68% 11,91% 11,44% 11,28% 11,38% 100,75 101,77 102,55 104,00 105,42 106,24 107,31 108,15 109,16 110,14 111,30 114,01 0,75% 1,01% 0,77% 1,41% 1,37% 0,78% 1,00% 0,78% 0,94% 0,90% 1,05% 2,44% 0,75% 1,77% 2,55% 4,00% 5,42% 6,24% 7,31% 8,15% 9,16% 10,14% 11,30% 14,01% 100,76 101,17 101,64 102,42 103,48 104,03 104,36 105,67 106,87 107,86 109,05 110,70 0,76% 0,40% 0,46% 0,77% 1,03% 0,53% 0,32% 1,25% 1,14% 0,93% 1,10% 1,52% 0,76% 1,17% 1,63% 2,42% 3,47% 4,02% 4,36% 5,67% 6,87% 7,86% 9,04% 10,70% 100,92 101,39 101,92 103,29 104,46 105,63 106,45 107,86 108,51 109,49 110,70 113,03 0,92% 0,46% 0,53% 1,33% 1,14% 1,13% 0,77% 1,32% 0,61% 0,90% 1,10% 2,11% 0,92% 1,39% 1,92% 3,29% 4,46% 5,63% 6,45% 7,86% 8,51% 9,49% 10,70% 13,03% 100,08 100,73 101,87 102,04 102,91 103,08 103,29 103,37 103,95 104,39 104,82 105,44 0,08% 0,65% 1,13% 0,17% 0,85% 0,16% 0,20% 0,08% 0,56% 0,43% 0,41% 0,59% 0,08% 0,73% 1,87% 2,04% 2,91% 3,08% 3,29% 3,37% 3,95% 4,39% 4,82% 5,44% 100,50 101,11 101,64 101,91 103,00 105,01 105,72 107,42 108,17 109,32 110,22 111,65 0,50% 0,61% 0,52% 0,27% 1,06% 1,95% 0,68% 1,60% 0,70% 1,06% 0,83% 1,29% 0,50% 1,11% 1,64% 1,91% 3,00% 5,01% 5,72% 7,42% 8,17% 9,32% 10,22% 11,65% 100,11 100,65 101,07 101,81 102,40 104,62 106,16 107,15 108,02 108,98 109,92 111,28 0,11% 0,54% 0,41% 0,74% 0,58% 2,17% 1,47% 0,93% 0,82% 0,88% 0,86% 1,24% 0,11% 0,65% 1,07% 1,81% 2,40% 4,62% 6,16% 7,15% 8,03% 8,98% 9,92% 11,28% 100,01 101,48 103,01 103,78 103,84 104,78 104,80 105,05 105,11 105,24 105,71 106,57 0,01% 1,47% 1,51% 0,75% 0,06% 0,90% 0,02% 0,24% 0,07% 0,12% 0,44% 0,82% 0,01% 1,48% 3,01% 3,78% 3,84% 4,78% 4,80% 5,05% 5,11% 5,24% 5,71% 6,57% ,07 100,14 100,18 100,18 100,21 100,21 100,28 100,28 100,28 0 % % 0,07% 0,07% 0,04% % 0,02% % 0,07% % % % % % 0,07% 0,14% 0,18% 0,18% 0,21% 0,21% 0,28% 0,28% 0,28% 100,96 101,63 101,84 102,12 102,30 102,80 103,27 103,64 104,41 105,51 105,86 107,02 0,96% 0,66% 0,21% 0,28% 0,18% 0,49% 0,45% 0,36% 0,75% 1,05% 0,33% 1,10% 0,96% 1,63% 1,84% 2,12% 2,30% 2,80% 3,27% 3,64% 4,41% 5,51% 5,86% 7,02% 100,93 101,89 101,89 101,94 101,94 105,86 106,05 106,86 106,86 106,86 106,86 106,86 0,93% 0,95% % 0,06% % 3,84% 0,18% 0,76% % % % % 0,93% 1,88% 1,88% 1,94% 1,94% 5,86% 6,05% 6,86% 6,86% 6,86% 6,86% 6,86% 103,32 104,52 105,64 106,29 107,02 109,57 110,59 111,25 112,98 114,48 115,67 117,86 3,32% 1,16% 1,07% 0,61% 0,69% 2,38% 0,93% 0,59% 1,56% 1,33% 1,04% 1,89% 3,32% 4,52% 5,64% 6,29% 7,02% 9,57% 10,59% 11,25% 12,98% 14,48% 15,67% 17,86% 100,56 100,89 101,81 102,51 103,39 106,12 107,56 108,56 109,64 111,48 113,07 115,42 0,56% 0,33% 0,91% 0,69% 0,86% 2,64% 1,36% 0,93% 0,99% 1,67% 1,43% 2,08% 0,56% 0,89% 1,81% 2,51% 3,39% 6,12% 7,56% 8,56% 9,64% 11,48% 13,07% 15,42%

40 38 Anexos ANEXO 2: Indicadores Fiscais I trim-11 II trim-11 III trim-11 Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Receitas , , , , , ,83 Correntes , , , , , ,83 Petroliferas , , , , , ,01 Sonangol , , , , , ,44 Impostos , , , , , ,88 Receita da Concessionária , , , , , ,56 Outras companhias , , , , , ,56 Não Petrolíferas , , , , , ,83 Diamantíferas 2 428, , ,00 442, , ,97 Comércio externo , , ,00 Outras , , , , ,86 De capital 691,00 637,00 572,00 Financiamentos , , , , , ,62 Venda de BT/OT (Interno) , , , , ,36 Outros Desembolso externo , , ,26 Empréstimos Linhas de Crédito , , ,26 Despesas , , , , , ,65 Despesas Correntes , , , , , ,13 Despesas com o pessoal , , , , , ,63 Despesas em Bens e Serviços , , , , , ,30 Transferências Correntes , , , , , ,87 Subsídios , , , , , ,33 Despesas de Capital , , , , , ,49 Investimentos públicos , , , , , ,33 Transferências de Capital 3 317, , , , , ,00 Aplicações em Activos Financeiros ,39 4, , , , ,56 Outras Despesas de Capital , , , , , ,60 Serviço da Divída (Juros + Amortização) , , , , , ,03 Juros 8 627, , , , , ,23 Juro da dívida interna 5 908, , , , , ,28 Juro da dívida externa 2 718, , , , , ,95 Amortização , , , , , ,80 da dívida interna , , , , , ,25 da dívida externa , , , , , ,55 Saldo Corrente , , , , , ,70 Saldo Global de Compromisso , , , , , ,18 Saldo Primário não petrolífero , , , , , ,59

41 Relatório de Inflação IV trimestre de IV trim-11 Grau de Exec% Var IV Trim /III PESO% Prevista Realizada I trim II trim III trim IV trim IV trim IV trim , ,26 120,29% 123,54% 121,39% 169,67% 43,81% , ,26 120,43% 123,68% 121,50% 170,01% 43,81% , ,92 113,44% 131,13% 110,15% 156,98% 40,88% 65, , ,69 134,06% 109,04% 105,89% 178,84% 71,01% , ,74 357,98% 140,73% 79,99% 245,12% 168,30% , ,95 90,46% 104,29% 109,91% 170,13% 60,02% , ,22 93,11% 158,69% 115,84% 126,03% 4,05% , ,34 14% 106,38% 152,51% 201,00% 49,59% 34, , ,75 48,48% 12,13% 55,04% 45,04% -7,17% ,00 % % % % , ,59 162,15% 123,27% 179,33% 238,58% 49,88% 1 258,00 % % % % % , ,09 90,45% 131,06% 185,07% 119,89% 106,68% , ,17 % 8,64% 12,55% 6,01% -44,52% , ,91 226,64% 169,77% 99,89% , ,91 99,89% , ,19 83,51% 131,00% 110,94% 165,36% 51,53% , ,43 79,94% 164,58% 113,63% 179,87% 53,30% 55, , ,69 87,84% 98,25% 122,56% 188,68% 30,10% 49, , ,58 66,39% 136,12% 88,17% 180,55% 124,76% 37, , ,89 92,06% 105,61% 143,32% 150,72% 17,74% 7, , ,27 62,23% 933,54% 135,59% 153,59% 36,21% 5, , ,61 87,63% 102,10% 90,03% 201,51% 113,60% 25, , ,75 105,10% 83,78% 86,38% 215,42% 133,56% 84, ,68 292,62 131,16% 165,40% 84,09% 11,01% -88,88% 0, ,21 0,03% 285,26% 56,11% % -10% , ,24 46,57% 78,11% 149,21% 306,70% 105,55% 15, , ,15 101,94% 95,42% 124,94% 110,33% 4,77% 18, , ,78 86,40% 104,56% 283,34% 157,91% 36,81% 18, , ,42 104,78% 71,87% 120,99% 138,94% 248,44% 12, , ,36 46,45% 234,58% 571,04% 229,36% -42,65% 5, , ,37 106,18% 94,29% 114,49% 103,35% -0,45% 81, , ,06 132,61% 76,44% 64,45% 86,09% 40,88% 56, , ,31 78,46% 207,81% 435,37% 186,07% -39,69% 25, , , , , , ,07

42 40 Design gráfico e produção Editando, Edição e Comunicação, Lda. editando@editando.pt

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