O Ensino da Santa Missa segundo Maria Montessori

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1 O Ensino da Santa Missa segundo Maria Montessori (Educação religiosa, liturgia e método Montessori. G. Gobbi - S. Cavalletti 1965) É necessário que também os pequeninos participem da Missa. Para isso, vindo à Igreja, não devem achar que se encontram em um mundo desconhecido, mas compenetrar-se com os elementos capazes de atrair-lhes a atenção e fixar o encanto espontâneo que sentem ao penetrar em um ambiente sagrado. Uma criança pequena encontrará estes elementos sobretudo na variedade das cores litúrgicas, nos gestos rituais, no esplendor dos paramentos e dos ornamentos sacros. Inicia-se, então, com a apresentação dos objetos (ornamentos e paramentos) reproduzidos em minúsculos modelinhos, dos quais: 1. Aprenderão o nome; 2. Terão Motivos de Atividade (arrumar o altar com tudo o que é necessário à Missa; preparar o cálice; encher as galhetas; acender a apagar velas; tocar devidamente a campainha);

2 3. Farão exercícios coletivos para aprender as diferentes posições dos fiéis quando o Missal é levado à direita do altar para a leitura do Evangelho, e de acordo com os toques de campainha; 4. Far-se-ão repetir as respostas dos fiéis ao "Dominus vobiscum", à Epístola, ao Evangelho, ao início do Prefácio etc... Até este ponto trata-se de aprendizagem de elementos preferencialmente exteriores. Quando chegarem à idade da Primeira Comunhão, é preciso que tomem consciência do que é a Missa. Na Missa, os pontos essenciais são: 1. Na Liturgia da Palavra, o Evangelho; 2. Na Missa dos Fiéis, a Consagração e a Comunhão; Cada um deles apresenta três aspectos: 1. Teológico; 2. Histórico; 3. Litúrgico. Centralizando a atenção para a Consagração, constrói-se um modelo de cenáculo, onde está representada a Santa Ceia. Lendo sua narrativa no Evangelho, chamamos sua atenção para a consagração do pão e do vinho.

3 Após a ceia, Jesus sai do cenáculo, e as crianças já sabem que ele morre e ressuscita; lê-se, então, a narrativa da morte e ressurreição. Após a subida de Jesus ao céu, os Apóstolos continuaram a repetir o que ele havia feito na Última Ceia; Jesus ainda estava presente no Pão e no Vinho, mas já tinha morrido e ressuscitado. No modelinho do cenáculo, sobre a mesa que serviu para a Última Ceia, a presença de Jesus é indicada então pelo crucifixo, vendo-se dois castiçais, um de cada lado. Vê-se, assim, que a mesa da Última Ceia tornou-se o altar. Quando as primeiras igrejas cristãs foram construídas, continuou-se repetindo tudo quanto Jesus havia feito no cenáculo, primeiramente pelos bispos, depois pelos sacerdotes. Coloca-se, então, no modelinho, a figura em madeira de um bispo no ato de celebrar a Missa. Passado este primeiro momento, procede-se ao estudo dos aspectos litúrgicos: 1. São lidas e explicadas as orações, primeiramente da Consagração, depois da Comunhão. Somente por último, as crianças já estando bem instruídas - se a professora o julgar oportuno - poder-se-á executar a ação sobre o altarzinho.

4 O mesmo procedimento é usado para a Liturgia da Palavra. É interessante a reconstrução de uma sinagoga: Explica-se como o culto que ali se desenvolvia terminava sempre com a espera de alguém que viria, como se nos livros dos hebreus faltasse ainda a última parte. Um dia, na sinagoga de Nazaré, o próprio Jesus leu e explicou as Escrituras e anunciou que o esperado era Ele, e n'ele estava a salvação prometida. A ação é executada diante das crianças com pequenos personagens, enquanto se lê o trecho de São Lucas (4,16) onde é narrado o episódio. Quando Jesus subiu ao céu, os Apóstolos continuaram a frequentar a sinagoga, anunciando que o Messias era Jesus de Nazaré. Nasceram, assim, os Evangelhos. Neste momento, uma pequena estante com um Evangelho é colocada no lugar em que anteriormente se achava a estatuazinha de Jesus. Do Evangelho, é ainda Jesus que fala. O tempo passa, e são construídas então as primeiras igrejas cristãs; o Evangelho ali era sempre lido primeiramente pelos bispos e depois - a medida em que a Igreja se difundia e tornava-se insuficiente o

5 número de bispos - pelos sacerdotes que também o explicavam ao povo, continuando a anunciar a salvação por Jesus. Fica, pois, explicado bem claro a origem e o caráter da Liturgia da Palavra. Resta agora apresentar seu aspecto litúrgico. Passa-se, então, a ler e explicar as orações que antecipam e seguem a leitura do Evangelho. Para tal fim, são de grande auxílio os quadros sinóticos, nos quais cada cartão representa uma oração: A criança tem assim a idéia de que durante a Missa se rezam também orações, algumas fixas, e outras, pelo contrário, variáveis, de acordo com o dia (cartõezinhos brancos). Aquelas que mudam são mais numerosas na Missa dos Catecúmenos, que é uma instrução (que seria de uma aula onde se repetissem sempre as mesmas coisas?), enquanto que no Cânon, a parte mais sagrada da Missa, as orações não mudam.

6 Além disso, nos cartazes são ressaltadas as várias partes da Missa: Missa dos Catecúmenos (Liturgia da Palavra), Ofertório, Cânon, Comunhão. Esses quadros agradam às crianças que os reproduzem com muito prazer. Passa-se, então, à reprodução do Missal. As crianças têm à sua disposição pequenas folhas de papel nas cores correspondentes aos cartões do quadro de apresentação e assim podem iniciar o trabalho. A dificuldade que as crianças encontram nessa fase, devido à extensão e complexidade de muitas orações, induziu-nos preparar uma espécie de edição abreviada do missal - onde são dadas as palavras-chave de cada oração. Convidam-se, então, as crianças a copiar as orações nos três momentos mais importantes do rito que já conhecem, passando paulatinamente às outras. Quando

7 determinado número de orações é copiado, oferece-se às crianças uma cobertura semelhante a um verdadeiro missal, provido de um dispositivo no dorso, e onde vão colecionando as orações copiadas e aprendidas, formando assim o "seu" missal. Sobre o quadro copiado precedentemente, escrevem, aos poucos, o título das orações que vêm copiando, para tomar consciência do lugar em que se encontram na Missa: Em geral, as crianças começam a copiar o Missal entre os 7 e 8 anos. O exercício de cópia é muito útil para que saibam de cor pelo menos as orações mais importantes da Missa. As crianças de instrução média continuam a estudar a Missa. Antes de retomarem o estudo das orações individuais sobre um

8 plano mais detalhado, procuramos enquadrar a Missa dentro do seu complexo sacramental e explicar o lugar que ela ocupa na vida dos fiéis e no mundo inteiro. A Missa é a participação individual e comunitária do sacrifício de Cristo. As crianças na idade da Primeira Comunhão prendem-se principalmente ao aspecto individual: a Missa é o encontro com Jesus que nos apresenta ao Pai. No limiar da adolescência, eles podem compreender o significado da Missa em sua totalidade: ação sacrifical do Corpo místico inteiro; ação que - enquanto o sacrifício de Jesus, Cabeça do Corpo místico e de todos os seus membros vivos e defuntos - ultrapassa os confins deste mundo. A liturgia é o ponto de encontro entre o homem e Deus, mas cada sacramento tira o seu significado da Eucaristia e é ordenado por ela, de modo que podemos dizer que é na Missa que a vida do homem encontra a sua realização. Depois deste enquadramento de caráter teológico, em que o conceito do Corpo Místico, já explicado aos meninos através da parábola da verdadeira vide, deve ser aprofundado - pode-se passar agora ao estudo completo das orações individuais. Para esta fase, acima dos 10 anos, as orações da Missa são compiladas em cartões separados, que serão dispostos um ao lado do outro sobre uma mesa ou tapete, a fim de permitir uma visão conjunta do rito como um "livro aberto". A cor do papéis varia conforme a parte da Missa, quer se trate das orações do próprio (brancas) ou do "ordinário" como nos quadros resumidos. A leitura e explicação das orações dá lugar a instruções de caráter mais detalhado e complexo. Nesta fase do trabalho, são de grande auxílio os quadros-guias:

9 Sinal da cruz Confissão dos pecados Oferta do cálice + + Purificação das mãos Súplica 1ª Memento dos vivos Cordeiro de Deus Ó Deus, volvei para nós o vosso rosto e dai-nos a vida (...) Subindo ao altar Oferta à SS. Trindade Orai, irmãos (...) Memento da Virgem e dos Santos Súplica 2ª Oração para a paz entre os fiéis Preparação à Santa Comunhão Referem-se a cada uma das partes da Missa. Neles, estão indicados os sinais da cruz, que sendo tão numerosos, sobretudo no Cânon, representam a princípio uma dificuldade quase invencível. Ademais, os títulos postos no lugar onde devem ser colocadas as orações contêm brevíssimas indicações sobre sua natureza, que ajudam os meninos na disposição das mesmas: Quando todas as orações já foram lidas, explicadas e colocadas no devido lugar, aplica-se o material relativo à posição do sacerdote e aos gestos litúrgicos, além dos sinais da cruz: + Os meninos podem unir o conhecimento das orações ao da respectiva ação. Quando os meninos estiverem exercitados com ajuda dos quadrosguia, poderão dispor os cartões na justa ordem sem o auxílio daqueles.

10 Trabalha-se, primeiramente, com cada uma das partes da Missa em separado e, finalmente, com todas as quatro juntas, reproduzindo-se em tamanho maior os quadros resumidos. O trabalho concernente à Missa requer anos de paciente atenção, mas é demasiadamente rico de valor teológico e formativo.

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