Políticas de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil

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1 Fernando Luz Leila Paiva Renato Roseno Políticas de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil O Brasil foi o primeiro país a promulgar um marco legal (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, em 1990) em consonância com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), decorrido apenas um ano de sua aprovação no âmbito das Nações Unidas. Estima-se que o ECA tenha inspirado mais de 15 reformas legislativas, em especial na América Latina. Na primeira década dos anos 2000 o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação de políticas nacionais temáticas, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Surge nesse momento o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual infantojuvenil. Por outro lado, o ECA apresenta inovações que, até hoje, não encontram similaridade em outros países, a exemplo dos Conselhos dos Direitos, com composição paritária e caráter formulador, deliberativo e de controle social das políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes, bem como os Conselhos Tutelares, eleitos na própria comunidade e com independência dos três Poderes, com as funções de ouvidoria comunitária e de fiscalização dos programas de atendimnto. Além disto, a partir do Estatuto foi implementado um sistema de justiça e de segurança específico para crianças e adolescentes, com a criação de Juizados da Infância e Juventude, bem como Núcleos Especializados no Ministério Público e Defensoria, além de delegacias especializadas, tanto para atendimento de crianças e adolescentes vítimas quanto autores da violência. Contudo, essa implantação se deu em quantidade insuficiente para as dimensões do país e sua diversidade regional, em especial em áreas de difícil acesso e de maior vulnerabilidade. A Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual, a partir de 2003, também integrou as ações, especialmente as governamentais e da cooperação internacional. Outra ação importante do Governo Federal em parceria com o CECRIA e Petrobras, foi o serviço nacional módulo Criança e Adolescente do DDH - Disque 100, canal de comunicação com a população para casos de violência contra crianças e adolescentes. Algumas dessas iniciativas brasileiras têm sido referências para a cooperação internacional, sobretudo aquelas que são exemplos de formulação ou execução de políticas e proteção dos direitos de forma articulada, interdisciplinar e interinstitucional. A política nacional nessa área tem se destacado pela ampla mobilização, como por exemplo, o engajamento de setores empresariais estratégicos, tais como turismo, transportes e centrais de abastecimento, com termos de compromisso corporativos, campanhas em suas cadeias produtivas e capacitação de seus trabalhadores.

2 Destaca-se ainda o papel do Parlamento para os avanços do marco legal. Em 2003/2004, tivemos a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para a investigação da exploração sexual, que chamou a atenção para a gravidade da situação, não restrita à chamada exploração sexual no turismo. A CPI da Pedofilia, que pautou principalmente a pornografia infantojuvenil na Internet e teve como principais conquistas um protocolo de compromissos com grandes provedores, como o Google (uma iniciativa pioneira em nível mundial), bem como a tipificação de alguns crimes, a exemplo da posse e armazenamento de material pornográfico infantojuvenil em computadores. Em 2008 o Brasil sediou o IIII Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes o maior já realizado no mundo sobre este tema, com a presença de representantes de cerca de 160 países; 3515 delegados, dentre estes 282 adolescentes, Acabou por dar maior impulso ao tema, além de chamar atenção para as modalidades transnacionais desse tipo de exploração (tráfico, crimes na rede internacional de computadores) e para importância da responsabilidade social, especialmente, para a prevenção. É possível hoje visualizarmos a mobilização do Brasil na área. Temos um conjunto de iniciativas intersetoriais importantes - o desenvolvimento anual de campanhas de carnaval e em 18 de maio (Dia Nacional de Mobilização), que chamaram a atenção da sociedade para esse problema, e o trabalho de fortalecimento de redes de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes que é realizado pelo Comitê Nacional 1. Porém a resposta das estruturas dos sistemas de segurança e justiça têm sido muito ruins, razão ela qual o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual tem realizado mobilizações no sentido de pressionar estes sistemas para aprimorar suas atuações e garantir os direitos de crianças e adolescente vítimas. Neste sentido em 2007, dando continuidade à grande mobilização que a CPMI 2003/2004 realizou no Brasil todo, o Comitê em parceria com a Partners of the Americas, Secretaria de Direitos Humanos e OIT realizou um estudo sobre a respostas desses sistemas aos casos investigados pela CPMI, o Estudo Proteger e Responsabilizar O Desafio da Resposta da Sociedade e do Estado quando a vítima é Criança e Adolescente. Atendimento Especializado - O direito a ser protegido/a A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das mais revoltantes violações a direitos humanos cometidas contra a infância e adolescência nas sociedades contemporâneas. Não podemos, contudo, adotar perante a violência sexual uma conduta moralista, nem tampouco retributiva/ punitiva. Nosso enfoque é o da promoção da dignidade humana, fundamento e princípio dos direitos humanos. Nesse sentido, devemos assinalar a enorme mudança paradigmática acontecida com a aprovação, em 1989, da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança2, que trouxe a infância ao sistema 1 O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes surgiu de uma proposta no Encontro realizado em Natal (RN), em junho de 2000, onde foi elaborado o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, com o objetivo de monitorar sua implementação. 2 A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança considera criança todo ser humano com menos de 18 anos de idade (art. 1º).

3 internacional de proteção dos direitos humanos, adotando os fundamentos da doutrina da proteção integral dos direitos humanos da criança. Finalmente, a criança deixa, pelo menos no âmbito da normativa internacional, de ser objeto de tutela ou alvo da piedade e repressão, tão praticadas em nome da proteção, sobretudo, nos ideais de higiene social do final do século XIX. Infelizmente os ideais de higiene social e repressão fazem-se presentes até hoje em muitos países e, inclusive, no consciente de alguns segmentos da sociedade brasileira. Além de jurídico-normativa, essa foi uma mudança essencialmente política, pois entendemos os direitos humanos como instrumentos históricos e mobilizadores para a emancipação humana. Os direitos humanos são nossa utopia realizável de uma nova humanidade, razão pela qual não poderia faltar a infância nessa utopia. O ser humano não é abstrato. É real e singular. Tem cor, sexo, classe social, idade... Sua condição social específica determina, em sua luta por garantia e ampliação da dignidade, a criação de novos direitos, conforme preconizou Bobbio: Os direitos não nascem todos de uma vez. Nascem quando devem ou podem nascer 3. É assim que o ser humano criança reclama na história sua condição humana, sendo, portanto, sujeito de direitos humanos gerais, como também, em função de sua condição especial de ser humano criança, de direitos humanos específicos oriundos dessa condição geracional. A Convenção, instrumento integrante do sistema internacional de proteção dos direitos humanos, afirma quatro princípios para a realização dos direitos da criança: a não-discriminação, o direito à vida e ao desenvolvimento, o interesse superior da criança e a participação. Esses princípios devem balizar a implementação das normas disciplinadoras dos direitos da criança, que, por seu turno, são agrupáveis em quatro categorias: direitos à sobrevivência, direitos ao desenvolvimento, direitos à proteção e direitos à participação. Por essa razão, crianças e adolescentes devem ter seus direitos universalmente promovidos. Contudo, acontecendo a violência de qualquer tipo, a criança/adolescente vitimizada tem o direito de ser protegida, ou seja, de ter seus danos reparados e sua dignidade garantida, conforme redação do art. 19 da Convenção: Art Os Estados Partes adotarão todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educacionais apropriadas para proteger a criança contra todas as formas de violência física ou mental, abuso ou tratamento negligente, maus tratos ou exploração, inclusive abuso sexual, enquanto a criança estiver sob a custódia dos pais, do representante legal ou de qualquer outra pessoa responsável por ela. Em síntese, a criança deve ter promovido e garantido o direito à vida, o direito de desenvolver sua vida e suas potencialidades com autonomia, o direito de participar e ter suas opiniões respeitadas, mas, quando quaisquer desses direitos forem violados, tem o direito de ser protegida. O mesmo se dá no tocante ao direito de não ser violentada sexualmente. Sobre isso, o texto da Convenção dispôs no art. 34: 3 BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. São Paulo: Campus, 1992.

4 Art. 34 Os Estados Partes se comprometem a proteger a criança contra todas as formas de exploração e abuso sexual. Nesse sentido, os Estados Partes tomarão, em especial, todas as medidas de caráter nacional, bilateral e multilateral que sejam necessárias para impedir: a) o incentivo ou a coação para que uma criança se dedique a qualquer atividade sexual ilegal; b) a exploração da criança na prostituição ou outras práticas sexuais ilegais; c) a exploração da criança em espetáculos ou materiais pornográficos. Por sua vez, a Constituição Federal brasileira trouxe uma única vez em seu texto a expressão violência sexual, exatamente ao dispor os direitos de crianças e adolescentes no art. 227, dispositivo sintonizado com os princípios da doutrina da proteção integral dos direitos da criança: Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (...) 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. Entendemos, portanto, que as normativas internacional e nacional expressam uma opção ético-jurídico-política. Ao reconhecer a cidadania e a condição humana da criança/adolescente como sujeito de direitos, assumimos todos, especialmente o poder público, a responsabilidade pela promoção, controle e garantia desses direitos. Esse é um devir histórico. Contudo, é notória a dissonância entre a normativa e a realidade. Milhões de crianças e adolescentes são vitimizados pelo mundo adulto todos os dias, e em alguns países a violência sexual ganha caráter endêmico. A explícita preocupação da normativa com essa forma de violência é justificada por sua extensão (alcança muitas crianças e adolescentes), mas, sobretudo, por suas graves conseqüências para o indivíduo vitimizado e para a coletividade, gerando medo e reproduzindo relações de poder dominadoras. Com o objetivo de efetivar as normas e realizar os direitos no Brasil, lutamos pela instituição de um Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, que integre e articule todas as instâncias e comparta as responsabilidades em relação aos direitos infanto-adolescentes, conforme recentemente disciplinado pela Resolução n. 113 do CONANDA (alterada pela Resolução n. 117): Art. 1º O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente constitui-se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, nos níveis Federal, Estadual, Distrital e Municipal.

5 Marco Normativo os desafios para a proteção integral Desde a realização da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Exploração sexual, em 2003 e 2004, importantes mudanças ocorreram no marco normativo brasileiro legislação e estas reverberam diretamente na forma como a sociedade e o estado percebem e enfrentam a violência sexual contra crianças e adolescentes. Passados cinco anos da realização do Estudo Proteger e Responsabilizar, que buscou atualizar as informações dos casos emblemáticos da CPMI, é importante salientar as mudanças legislativas ocorridas nesse intervalo de tempo, que tiveram impacto direto na tipificação penal de todas as formas de violência sexual. Cumpre destacar algumas dessas importantes mudanças, principalmente no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Código Penal (CP) e Código de Processo Penal (CPP). Com relação ao ECA, destacam-se as mudanças no Título VII - Dos Crimes e Das Infrações Administrativas, principalmente na parte que tipifica a pornografia envolvendo crianças e adolescentes. A tipificação da pornografia foi bastante ampliada, a partir da sanção da Lei /2008, oriunda da CPI da Pedofilia, passando a prever com mais completude as condutas ilícitas relativas ao tema, sobretudo nos meios virtuais e passando a tipificar como delito também a posse de material pornográfico e o aliciamento on line. Aos artigos 240 e 241 somaram-se o 241-A, 241-B, 241-C, 241-D e 241-E tratando da matéria. Houve mudança também no art. 250, oriunda do PL 4852 da CPMI da Exploração Sexual 2003/04, ampliando a punição a estabelecimentos que cometem infração administrativa no que diz respeito à hospedagem de crianças e adolescentes. No que se refere ao Código Penal, todo o título VI passou por significativas mudanças, inclusive em sua própria nomenclatura, passando a ser chamado de Dos crimes contra a dignidade sexual e não mais como Dos crimes contra os costumes. Essas alterações são advindas da Lei nº /09, também proveniente da CPMI da Exploração Sexual. Destaca-se aqui: a revogação do crime de atentado violento ao pudor, passando esse delito a também caracterizar estupro; a previsão dos crimes contra vulneráveis; o rito da ação penal nos crimes contra crianças e adolescentes que passa a ser pública e incondicionada. Quanto ao tráfico de pessoas, o Código Penal já havia sofrido profundas modificações em 2005 e mais recentemente também passou por atualizações. Destaca-se a ampliação da percepção de que igualmente se configura o crime de tráfico não somente contra mulheres, mas sim contra pessoas, além da tipificação também do tráfico interno. Há que se considerar, por fim, no que diz respeito às principais mudanças legislativas, as alterações do Código de Processo Penal ocorridas em 2008 e 2009, dentre as quais destacam-se: possibilidade de que a sentença condenatória defina um valor de indenização, não precisando esta ser liquidada; possibilidades de oitiva por audioconferência; questões quanto às garantias à vítima quando da sua participação em audiências de produção de provas, dando, inclusive, poderes ao juiz para encaminhar as vítimas para atendimento multidisciplinar etc. Resumo das mudanças na legislação

6 Instrumento Artigos relacionados Normativo ao tema que sofreram alteração Código Penal Arts. 107, 129, 148, 213, 215, 216-A, 217, 218, 218-A, 218-B, 225, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 231-A Código Processo Penal de Estatuto da criança e do Adolescente Resumo das principais mudanças Aprovação do PL 4850 da CPMI que proporcionou profundas alterações no Título VI do Código Penal que dispõe sobre os crimes sexuais. Arts. 63, 201, 217, 405 Alteração trazida pela lei /2008, que permite que a sentença condenatória defina um valor de indenização, não precisando esta ser liquidada, além das possibilidades de oitiva por audioconferência. Alterações trazidas pela lei /2008 que dizem respeito a garantias à vítima quando da sua participação em audiências de produção de provas, dando, inclusive, poderes ao juiz para encaminhar as vítimas para atendimento multidisciplinar. Arts.11, 19, 131, 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C, 241-D, 241-E, 250 Alteração no Art. 250, oriunda do PL 4852 da CPMI, ampliando a punição a estabelecimento que cometem infração administrativa no que diz respeito à hospedagem de crianças e adolescentes; Alterações oriundas da CPI da Pedofilia com a sanção da Lei /2008 que modificou os artigos que tipificam a pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Projetos de lei da CPMI da exploração sexual 2003/04 que foram sancionados: Projeto de lei nº B de 2004: Torna obrigatória a divulgação pelos meios que especifica de mensagem relativa à exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes apontando formas para efetuar denúncias. Projeto de lei nº de 2005 PLS nº 255/04 na casa de origem): Altera o art. 250 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente. Projeto de lei nº de 2004 (PLS nº 253/04 na casa de origem): Altera o título VI (dos crimes contra os costumes) da parte especial do código penal. Mesmo com as alterações apontadas, o desafio continua. A resposta da Segurança e da Justiça não consegue ser suficiente para responsabilizar agressores ao ponto de impactar no imaginário social que ainda reconhece na impunidade,

7 forte fator para a continuidade da violência. Também não consegue garantir procedimentos protetores dos direitos das vítimas. Em que pesem as alterações normativas já sinalizadas, a efetiva aplicação da lei nos casos concretos de violência sexual que chegam aos sistemas de segurança e justiça nem sempre denotam grandes mudanças de perspectivas. Em geral, se percebe que os entendimentos nos julgados pelo país tendem a não reconhecer efetivamente a condição de vítimas em que se encontram crianças e adolescentes em casos de violência sexual. Em verdade, a legislação brasileira necessita avançar nesse campo do reconhecimento da condição de vítima e da necessidade de observância de ritos e procedimentos especiais em razão de tal condição. Ao mesmo tempo em que se tem conhecimento de decisões importantes e em consonância com o espírito da legislação protetiva dos direitos da criança e do adolescente, consolidada sob a perspectiva da doutrina da proteção integral, também se observa um grande número de decisões bastante conservadoras sobretudo nos casos de exploração sexual que colocam o julgamento moral da conduta das vítimas acima da melhor aplicação da lei. Recentemente chamou atenção uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que absolveu um acusado do crime de estupro praticado contra três meninas de menos de doze anos. Na fundamentação do voto é colocado que tais meninas... já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data.... O julgamento teve grande repercussão, provocando reações de organizações que atuam em defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes nacionais e internacionais. Esse caso ilustra bem a situação de que a conduta das vítimas ganha mais peso do que a conduta do próprio acusado e o tamanho do desafio que o Brasil ainda precisa enfrentar para garantir efetivação da proteção integral.

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