I Legislação Nacional 2. II Legislação Europeia 4. III Instruções Administrativas 4. IV Jurisprudência Europeia 7. V Jurisprudência Nacional 7

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1 NEWSLETTER I FISCAL NEWSLETTER FISCAL I Janeiro, 2015 I Legislação Nacional 2 II Legislação Europeia 4 III Instruções Administrativas 4 IV Jurisprudência Europeia 7 V Jurisprudência Nacional 7 VI Outras informações 9

2 NEWSLETTER FISCAL I LEGISLAÇÃO NACIONAL Ministério das Finanças Portaria n.º 2/2015, de 6 de Janeiro Define as características e estrutura do ficheiro através do qual deve ser efectuada a comunicação dos inventários à. Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E. P. E. Aviso n.º 130/2015, de 7 de Janeiro Fixa a taxa de juros de mora aplicáveis às dívidas ao Estado e outras entidades públicas em 5,476%. Presidência da República Decreto do Presidente da República n.º 6/2015, de 12 de Janeiro Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, em 4 de Outubro de Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 3/2015, de 12 de Janeiro Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, a 4 de Outubro de Ministério das Finanças Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Despacho n.º 309-A/2015, de 12 de Janeiro Aprova as tabelas de retenção na fonte para vigorarem em Portugal continental durante o ano de Vice-Presidência do Governo Regional da Madeira e Secretaria Regional do Plano e Finanças Portaria n.º 10/2015, publicada no Jornal Oficial da Madeira de 12 de Janeiro de 2014 Actualiza as taxas do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos aplicáveis na Região Autónoma da Madeira. NEWSLETTER I FISCAL 2/10

3 Ministério das Finanças Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Procede à reforma do regime de tributação dos Organismos de Investimento Colectivo ( OIC ). Deste novo regime destacamos os seguintes aspectos: Tributação, em sede de IRC, do lucro dos OIC, do qual são excluídos os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (excepto quando provenientes de entidades residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável); Isenção de derrama municipal e estadual; Tributação, em sede de Imposto do Selo, do valor líquido global dos OIC, numa base trimestral, às taxas de 0,0025% ou de 0,0125%, consoante invistam exclusivamente ou não em instrumentos do mercado monetário e depósitos; Tributação dos rendimentos pagos pelos OIC a residentes em Portugal, na esfera dos respectivos titulares, em sede de IRS ou IRC, por retenção na fonte, respectivamente à taxa de 28% ou 25%; Tributação dos rendimentos pagos por OIC de investimento imobiliário a não residentes, sem estabelecimento estável em Portugal, à taxa de 10%; Isenção em sede de IRS e IRC dos rendimentos pagos por OIC de investimento mobiliário a não residentes, sem estabelecimento estável em Portugal; O novo regime de tributação dos OIC entra em vigor no dia 1 de Julho de 2015, sendo estabelecido um detalhado regime transitório. Ministério das Finanças Direção-Geral do Tesouro e Finanças Aviso n.º 563/2015, de 19 de Janeiro, rectificado através da Declaração de Rectificação n.º 66/2015, de 22 de Janeiro Fixa as taxas supletivas de juros moratórios em vigor no 1º semestre de Ministério dos Negócios Estrangeiros Aviso n.º 2/2015, de 23 de Janeiro Torna público que foram recebidas notas, em que se comunica terem sido cumpridas as formalidades constitucionais internas de aprovação da Convenção entre a República Portuguesa e a República da Colômbia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a NEWSLETTER I FISCAL 3/10

4 Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Bogotá em 30 de Agosto de Ministérios das Finanças e do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia Despacho n.º 850-A/2015, de 27 de Janeiro Estabelece o mecanismo de declaração voluntária da quantidade de sacos de plástico leves possuídos e de pagamento da respectiva contribuição criada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, e regulamentada pela Portaria n.º 286-B/2014, de 31 de Dezembro por parte de operadores económicos que não sendo sujeitos passivos têm em seu poder sacos de plástico leves cuja contribuição não foi paga. Ministério das Finanças - Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Despacho n.º 852/2015, de 28 de Janeiro Aprova as tabelas de retenção na fonte de IRS para vigorarem durante o ano de 2015 na Região Autónoma dos Açores. Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 2/2015/M, de 28 de Janeiro Resolve apresentar à Assembleia da República a Proposta de Lei relativa ao sistema fiscal regional. II LEGISLAÇÃO EUROPEIA Directiva (UE) 2015/121 do Conselho, de 27 de Janeiro de 2015 Altera a Directiva 2011/96/EU, relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedadesmães e sociedades afiliadas de Estados-Membros diferentes, com vista à limitação da aplicação desta Directiva quando estejam em causa práticas abusivas tendentes à obtenção de vantagens fiscais. A presente Directiva deverá ser transposta pelos Estados-Membros até 31 de Dezembro de Decisão 2015/C 028/05 da Comissão, de 26 de Janeiro de 2015 Cria o grupo de peritos do Fórum Conjunto da União Europeia em matéria de Preços de Transferência. III INSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS NEWSLETTER I FISCAL 4/10

5 Direcção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto sobre Veículos Ofício-Circulado n.º , de 30 de Dezembro de 2014 Aprova instruções relativas aos procedimentos aplicáveis às operações realizadas com produtos do tabaco, nomeadamente no que respeita aos seguintes aspectos: Procedimentos destinados à obtenção de autorização da comercialização de marcas de tabaco; Requisitos do fornecimento e aposição das estampilhas fiscais; Requisitos e procedimentos para a constituição de entreposto fiscal de armazenagem; Importação e aquisição intra-comunitária de produtos do tabaco, assim como circulação de bens em regime de suspensão; Situações passíveis de reembolso do Imposto sobre o Tabaco; e Operações de aquisição de produtos do tabaco à distância. Direcção de Serviços dos Impostos Especiais do Consumo e do Imposto sobre Veículos Ofício-Circulado n.º /2014, de 31 de Dezembro de 2014 Aprova instruções relativas aos procedimentos necessários ao cumprimento de obrigações e formalidades estabelecidos no âmbito da contribuição sobre os sacos de plástico leves, nomeadamente no que respeita aos seguintes aspectos: Entradas e saídas de plásticos leves do entreposto fiscal; Circulação e introdução no consumo de plásticos leves; Liquidação e pagamento da contribuição; Isenções aplicáveis; e Gestão de stocks. Área de Gestão Tributária IVA Ofício-Circulado n.º 30168, de 31 de Dezembro de NEWSLETTER I FISCAL 5/10

6 Divulga as alterações mais significativas introduzidas no Código do IVA e em legislação complementar pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro de 2014, que aprovou o Orçamento de Estado para Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira Ofício-Circulado n.º 15324/2015, de 6 de Janeiro Informa que foi actualizado o Anexo VIII do Manual da Declaração Aduaneira de Importação, que contém os códigos de tipos de imposição e rubricas de receita passíveis de utilização nas declarações de importação, e esclarece que o Registo de Liquidação da liquidação associada à contribuição sobre os sacos de plástico leves não deverá ser efectuado através dos mecanismos disponibilizados pelo Sistema de Tratamento Automático da Declaração Aduaneira de Importação, devendo ser assegurado pela Administração Aduaneira através do Sistema de Contabilidade Aduaneira. Direcção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto Sobre Veículos Ofício-Circulado n.º , de 7 de Janeiro Divulga os requisitos do acesso ao regime de incentivo fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida introduzido pela Lei da Fiscalidade Verde, traduzido na redução de Imposto Sobre os Veículos até EUR 3.250,00 aquando da introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula, assim como os procedimentos a observar na tramitação do respectivo procedimento na alfândega competente. Direcção de Serviços de Regulação Aduaneira Ofício-Circulado n.º 15327/2015, de 9 de Janeiro Relativamente aos documentos de autorização e certificação de saída de bens no âmbito de exportações, esclarece que a autorização de saída tem como único efeito autorizar a realização da operação de exportação, destinando-se a certificação de saída a confirmar a efectiva saída das mercadorias do mercado aduaneiro da União Europeia, sendo, por isso, este o documento comprovativo da exportação de bens. Esclarece ainda em que documentos se materializam a autorização e a certificação de saída e divulga exemplos dos mesmos. Gabinete do Director-Geral Circular n.º 1/2015, de 12 de Janeiro NEWSLETTER I FISCAL 6/10

7 Divulga as tabelas de retenção na fonte de IRS para os titulares de rendimentos do trabalho dependente e de pensões com residência fiscal no território português, com excepção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a aplicar em Direcção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto Sobre Veículos Ofício-Circulado n.º , de 13 de Janeiro Divulga os produtos petrolíferos e energéticos que estão sujeitos ao adicionamento sobre as emissões de CO 2, que foi introduzido no Código dos Impostos Especiais de Consumo pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, esclarecendo ainda qual é a taxa do adicionamento aplicável e os valores dela resultantes para cada tipo de produto. Gabinete do Director-Geral Circular n.º 2/2015, de 28 de Janeiro Divulga as tabelas de retenção na fonte de IRS para os titulares de rendimentos do trabalho dependente e de pensões com residência fiscal na Região Autónoma dos Açores, a aplicar em IV JURISPRUDÊNCIA EUROPEIA Tribunal de Justiça da União Europeia Acórdão de 22 de Janeiro de 2015 Processo C-55/14 No Acórdão em referência, proferido no âmbito de um pedido de reenvio prejudicial, o Tribunal de Justiça da União Europeia pronuncia-se sobre o conceito de locação de bens imóveis para efeitos da isenção de IVA prevista na Sexta Directiva, concluindo que não integra esse conceito a colocação à disposição a título oneroso de um estádio de futebol, através de um contrato que, por um lado, reserva para o proprietário direitos e prerrogativas, nomeadamente de acesso às instalações, e, por outro, prevê a prestação por ele de diferentes serviços, tais como serviços de manutenção, limpeza e conservação, os quais representam cerca de 80% do preço contratualmente acordado. V JURISPRUDÊNCIA NACIONAL Tribunal Central Administrativo Sul Acórdão de 8 de Janeiro de 2015 Processo n.º 08165/14 No Acórdão em referência o Tribunal Central Administrativo Sul afirma que uma sociedade que nunca exerceu a actividade para a qual foi constituída, apenas registando NEWSLETTER I FISCAL 7/10

8 operações passivas, não pode deduzir o IVA suportado na aquisição de bens e serviços destinados à implementação das infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento do objecto social. Diferentemente do decidido pelo Tribunal de 1.ª instância, o Tribunal Central Administrativo Sul considerou que não há direito à dedução, porque os serviços acima referidos nunca chegaram a ser utilizados para a obtenção de receitas objecto de tributação e porque não podia existir uma relação directa e imediata entre os bens e serviços adquiridos e o conjunto da actividade económica desenvolvida pela sociedade, já que nenhuma actividade tinha sido exercida. Tribunal Central Administrativo Sul Acórdão de 8 de Janeiro de 2015 Processo n.º 03804/10 No Acórdão em referência, o Tribunal Central Administrativo Sul afirma que no caso de ser celebrada uma escritura pública de compra e venda de um imóvel e de apenas parte do preço ser pago nesse momento, acordando-se o pagamento do remanescente no ano civil seguinte, a totalidade do preço pago pela transmissão do imóvel deve ser sujeito a tributação no exercício em causa, mas, paralelamente, a quantia cujo pagamento foi diferido deve ser considerada como uma provisão e, portanto, como um custo do respectivo exercício. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Tributário Decisão Arbitral de 30 de Setembro de 2014, publicada a 13 de Janeiro de 2015 Processo n.º 323/2014-T Na Decisão Arbitral em referência, o Tribunal Arbitral pronuncia-se, nomeadamente, sobre a prova que incumbe ao transmitente no âmbito de uma transacção intracomunitária de bens, para que esta beneficie de isenção em sede de IVA. O Tribunal Arbitral afirma que a Administração Tributária não pode exigir do transmitente a produção de mais prova do que aquela que razoavelmente se encontra ao seu alcance no âmbito de uma transacção comercial típica, sob pena de violação do princípio da proporcionalidade. O Tribunal refere ainda que não pode ser negada a isenção em sede de IVA aplicável às transmissões intracomunitárias quando os elementos que estavam ao dispor do transmitente e que lhe era exigível verificar não lhe permitiam assumir a falta de verificação de qualquer um dos pressupostos para a aplicação da referida isenção. Neste sentido, quanto à prova da qualidade do adquirente dos bens, o qual, para além de ter de estar registado para efeitos de IVA no país de destino dos bens, tem ainda de se NEWSLETTER I FISCAL 8/10

9 encontrar abrangido por um regime de tributação das aquisições intracomunitárias, o Tribunal Arbitral afirma que o transmitente deverá: obter o número de IVA do adquirente; certificar-se de que esse número corresponde ao país de origem do adquirente; e proceder à validação desse número no Sistema de Intercâmbio de Informações sobre o IVA ( VIES ). Por último, as vicissitudes associadas à comprovação com recurso ao VIES da qualidade do adquirente dos bens na data das operações não podem servir de fundamento para negar ao transmitente a isenção em sede de IVA associada à transacção intracomunitária. VI OUTRAS INFORMAÇÕES Proposta de Lei para a criação de um sistema fiscal regional Foi publicada no Portal da Assembleia da República, no dia 15 de Janeiro, a Proposta de Lei 276/XII, que procede à proposta de fixação de um sistema fiscal regional para a Região Autónoma da Madeira. Proposta de Lei que altera o regime relativo à Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético No dia 29 de Janeiro, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que altera o regime relativo à Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE). NEWSLETTER I FISCAL 9/10

10 CONTACTOS CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada LISBOA Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) I Lisboa I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasas@cuatrecasas.com I PORTO Avenida da Boavista, I Porto I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasporto@cuatrecasas.com I A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida info rmação. O acesso ao conteúdo desta Newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente Newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Caso pretenda deixar de receber esta Newsletter, por favor envie um para o endereço cuatrecasas@cuatrecasas.com. NEWSLETTER I FISCAL 10/10