FASES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA

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1 FASES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DE TECIDOS João Moreira da Costa Neto

2 ANATOMIA CIRURGIA FISIOLOGIA

3 AGRESSÃO ORGÂNICA TRAUMA OPERATÓRIO TÉCNICA ASSÉPTICA PRÉ, TRANS E PÓS-OPERATÓRIO DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE

4 CUIDADOS CICATRIZAÇÃO NAMANIPULAÇÃO TECIDUAL DE TECIDOS REPARO & REGENERAÇÃO Regeneração É a substituição do tecido lesado por um tecido semelhante àquele perdido (PERREIRA,1999).

5 CUIDADOS CICATRIZAÇÃO NAMANIPULAÇÃO TECIDUAL DE TECIDOS REPARO & REGENERAÇÃO Reparo É a substituição do tecido lesado por um tecido por uma cicatriz não funcional (PERREIRA,1999).

6 FASES DA CICATRIZAÇÃO (RAISER, 1995) 1. FASE DA INFLAMAÇÃO (0 a 3 dias) Alteração da permeabilidade vascular Deposição de fibrina Exsudação eedema 2. FASE DE DEBRIDAMENTO (1 a 6 dias) Proliferação de polimorfonucleares Atividade de linfócitos emacrófagos Ativação enzimática Limpeza ou supuração 3. FASE DE PROLIFERAÇÃO (3 a 14 dias) Proliferação celular Reabsorção de fibrina Proliferação fibroblástica Síntese de colágeno 4. FASE DE MATURAÇÃO (14 dias A 1 ano) Involução de capilares ecélulas Aumento de colágeno eresistência Contração cicatricial

7 DIÉRESE INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS 1ª LINHA DE DEFESA TERMOREGULAÇÃO RESERVATÓRIO ABSORÇÃO DE IMPACTOS

8 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS PREPARAÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA BANHO PRÉVIO REMOÇÃO DOS PÊLOS

9 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS PREPARAÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA ANTISSEPSIA PANOS DE CAMPO

10 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS A D INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS A - CABO DE BÍSTURI BARD-PAKER Nº 4 B E F B - CABO DE BÍSTURI BARD-PAKER Nº 3 C - LÂMINAS DESCARTÁVEIS D - PINÇA ANATÔMICA COM E SEM DENTE DE RATO E TESOURA CIRÚRGICA FINA FINA RETA C G F- TESOURA CIRÚGICA FINA ROMBA RETA G- TESOURA DE MAYO ROMBA ROMBA RETA H- TESOURA DE METEZEMBAUM H

11 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS 4 MANUSEIO DO BISTURI EMPUNHADURA NA FORMA DE LÁPIS EMPUNHADURA COM A PONTA DOS DEDOS EMPUNHADURA PALMAR

12 FORMAS DE INCISÃO COM O BISTURI A -INCISÃO POR PRESSÃO B -INCISÃO POR PRESSÃO COM O DEDO INDICADOR COMO PARACHOQUE A B C -INCISÃO POR PRESSÃO COM LÂMINA INVERTIDA C D - INCISÃO POR DESLIZAMENTO D (SLATER, 1998)

13 INCISÕES ATRAVÉS DA PELE E SUBCÚTIS A B C EPIDERME DERME SUBCUTIS A -incisão corretamente executada; B -incisão denteada; C -incisão em bisel.

14 DIÉRESE BISTURIS DE ALTA ENERGIA BISTURI ELETROCIRÚRGICO TRANSMISSÃO DE ENERGIA CORRENTE DE RADIOFREQUÊNCIA CONTEÚDO HÍDRICO EFEITOS INCISÃO COAGULAÇÃO VAPORIZAÇÃO DAS CÉLULAS FORMA DA ONDA DA CORRENTE NECROSE TÉRMICA INCISÃO SEM SANGUE ONDAS SINUSAIS CONTÍNUAS NÃO AMORTECIDAS -CORTE ONDAS SINUSAIS INTERROMPIDAS AMORTECIDAS -COAGULAÇÃO

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16 BISTURIS DE ALTA ENERGIA BISTURI ELETROCIRÚRGICO 6 BISTURI DE AÇO VANTAGENS: REDUÇÃO DA PERDA SANGÜÍNEA MENOR NECESSIDADE DE LIGADURAS REDUÇÃO DO TEMPO CIRÚRGICO DESVANTAGENS: RETARDO NA CICATRIZAÇÃO REDUÇÃO NA RESISTÊNCIA DAS FERIDAS CONTRA-INDICAÇÃO: SER EMPREGADO NA PRESENÇA DE ÉTER, ÁLCOOL E OUTROS AGENTES INFLAMÁVEIS

17 DIÉRESE P INCISÃO COM TESOURA P INCISÃO POR EMPURRAMENTO DIVULSIONAMENTO P DIVULSÃO ROMBA P DIVULSÃO COM TESOURA ROMBA-ROMBA P DIVULSÃO COM OS DEDOS

18 DIVULSIONAMENTO DA TELA SUBCUTÂNEA

19 DIVULSIONAMENTO DA TELA SUBCUTÂNEA

20 ISOLAMENTO TEMPORÁRIO - PANOS ACESSÓRIOS

21 HEMOSTASIA CIRÚRGICA 4 PREVENIR OU DETER UMA HEMORRAGIA 4 IMPEDIR A CIRCULAÇÃO EM DETERMINADA ÁREA IMPORTÂNCIA 4 VISUALIZAÇÃO DO CAMPO CIRÚRGICO 4 FAVORECE A CONTAMINAÇÃO E INFECÇÃO 4 IMPEDE A COAPTAÇÃO DAS BORDAS 4 CHOQUE, HIPOXEMIA E MORTE

22 HEMOSTASIA PINÇAS HEMOSTÁTICAS PINÇAS HEMOSTÁTICAS DE KELLY PINÇA HEMOSTÁTICA DE KOCHER PINÇAS HEMOSTÁTICAS DE HASTED PINÇA HEMOSTÁTICA DE CRILE

23 TEMPORÁRIA 4 GARROTE, TORNIQUETE FAIXA DE ERMACH 4 LIGADURAS FALSAS 4 OCLUSÃO ENDOVASCULAR 4 COMPRESSÃO DIGITAL 4 VASOCONSTRICTORES 4 CLAMPS VASCULARES 4 PARADA CIRCULATÓRIA HEMOSTASIA CIRÚRGICA

24 HEMOSTASIA CIRÚRGICA A Máquina de Circulação Extra corpórea Amáquina de circulação extracorpórea possui dois dispositivos básicos: uma bomba de fluxo contínuo controlável eum oxigenador artificial de sangue, além dos tubos plásticos para a drenagem do sangue venoso das veias cavas e à infusão do sangue oxigenado na aorta.

25 HEMOSTASIA CIRÚRGICA DEFINITIVA 4 CELULOSE, FIBRINA 4 CLIPS METÁLICOS 4 LIGADURAS 4 ESMAGAMENTO VASCULAR 4 TORÇÃO VASCULAR 4 SUTURAS 4 CAUTERIZAÇÃO

26 HEMOSTASIA DIFERENTES MÉTODOS DE LIGADURA A -LIGADURA SIMPLES; B -TRANSFIXAÇÃO (HALSTED) C -TRANSFIXAÇÃOMODIFICADA D, E -LIGADURADE TECIDOS

27 HEMOSTASIA LIGADURA SOBRE PINÇAS

28 HEMOSTASIA MÉTODOS DE LIGADURA EM PEDICULOS VASCULARES A-MÉTODO DE 3PINÇAS; B-NÓ DE MILLER MODIFICADO C-MÉTODO DIVIDIR ECONQUISTAR

29 SEPARAÇÃO, ELEVAÇÃO E REBATIMENTO MUSCULARES FÁSCIAS, BAINHAS E APONEUROSES DE INSERÇÃO MÚSCULOS DIVULSÃO DO SEPTO INTERMUSCULAR INCISÃO LONGUITUDINAL INCISÃO TRANSVERSAL TENOTOMIA OSTEOTOMIA ELEVAÇÃO SUBPERIOSTEAL

30 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à porção medial do fêmur (cão) PIERMATTEI, 1988)

31 DIÉRESE DOS MÚSCULOS LAPAROTOMIA DO FLANCO ESQUERDO EM EQÜINO (TUNNER, 1985).

32 DIÉRESE DOS MÚSCULOS LAPAROTOMIA DO FLANCO ESQUERDO EM BOVINO (TUNNER, 1985).

33 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à articulação coxofemoral (cão) Incisão transversal no músculo vasto lateral (PIERMATTEI, 1988)

34 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à região craniolateral da articulação do ombro (cão) Osteotomia do processo acromial Tenotomia do músc. infraespinhal PIERMATTEI, 1988)

35 DIÉRESE DOS MÚSCULOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS INSTRUMENTOS DE PREENSÃO 1 - PINÇA DE ALLIS 2 - PINÇA DE DURVAL

36 DIÉRESE DOS MÚSCULOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS AFASTADORES 1 - FARABEUF; 2 -WEITLANDER; 3 -FINOCHIETO 4 - VOLKMAN; 5 - GOSSET 5

37 DIÉRESE DO TECIDO ÓSSEO INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS Dissecção óssea edescolamento do periósteo -bisturi, rugina, raspador Secção óssea -serras manuais, elétricas ou pneumáticas -serra de Gigli, cisalha, osteótomo Ressecção óssea parcial -goivas Fixação emanipulação óssea -pinças de apreensão, alavancas Perfuração óssea -trépanos, brocas efresas

38 DIÉRESE DO TECIDO ÓSSEO 4 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS Secção óssea com serra de Gigli Secção óssea com cizalha

39 PRESERVAÇÃO DE ESTRUTURAS VASCULARES E NERVOSAS Conhecimentos anatômicos Rebatimento em bloco Divulsão erebatimento Rebatimento com dreno de Penrose

40 INVASÃO DE CAVIDADES E MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS CAVIDADE TORÁCICA -ACESSO LATERAL l Miotomia dos músculos intercostais -eletrocautério -hemostasia imediata l Identificação da pleura -excursões pulmonares -alerta ao anestesista -pique com atesoura -secção com tesoura l Visualização intratorácica l Proteção das bordas da ferida l Exposição

41 INVASÃO DE CAVIDADES E MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS CAVIDADEABDOMINAL -ACESSO VENTRAL Divulsionamento do tecido celular subcutâneo Identificação da linha alba Incisão mediana apreensão eelevação pique com atesoura ou bisturi secção com tesoura Incisão paramediana transretal pararetal Visualização intra-abdominal Proteção das bordas da ferida Exposição

42 CAVIDADEABDOMINAL-INCISÕES LONGUITUDINAIS INCISÃO MEDIANA INCISÃO PARAMEDIANA PARARETAL TRANSRETAL

43 LAPAROTOMIA MEDIANA VENTRAL (CÃO)

44 LAPAROTOMIA MEDIANA VENTRAL (CÃO)

45 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS PINÇA BULDOG PINÇA DE ADSON PINÇA H. LOWER PINÇA DE FORESTER PINÇA INTESTINAL

46 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS PRINCÍPIOS Identificação, exposição eisolamento Técnica asséptica Proteção eumidificação Secção Hemostasia Síntese

47 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS

48 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS

49 SÍNTESE DOS TECIDOS

50 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 TOTAL 4 PARCIAL 4 IMEDIATA 4 TARDIA 4 SÍNTESE SEM SUTURA 4 SÍNTESE COM PRÓTESE 4 SÍNTESE MECÂNICA 4 SÍNTESE COM SUTURA

51 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE SEM SUTURA Gel de fibrina N-butil cianocrilato

52 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE COM PROTESE

53 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE COM PROTESE Avalva lesada do paciente éretirada e, em seu lugar, é fixada, com pontos separados, uma valva artificial metálica ou biológica (bovina, porcina ou fabricada com amembrana pericárdica bovina).

54 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

55 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

56 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

57 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

58 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

59 SÍNTESE COM SUTURA CONCEITOS 4 Nó cirúrgico 4 Sutura cirúrgica 4 Ponto cirúrgico 4 Fio cirúrgico

60 SÍNTESE DOS TECIDOS NÓ CIRÚRGICO Éoentrelaçamento ordenado e inteligente feito com as extremidades livres do fio cirúrgico com o objetivo de uni-los efixa-los.

61 SÍNTESE DOS TECIDOS PONTO CIRÚRGICO É o segmento de fio cirúrgico compreendido entre uma ou duas passagens deste no tecido. Corresponde à distância entre dois locais consecutivos de apoio do fio cirúrgico no tecido orgânico.

62 SÍNTESE DOS TECIDOS O ponto cirúrgico é a unidade de síntese.

63 SÍNTESE DOS TECIDOS Sutura cirúrgica É o ponto ou conjunto de pontos aplicados nos tecidos com o objetivo de união, fixação e sustentação deles, durante o processo de cicatrização. A importância da sutura cirúrgica diminui na razão direta do progredir da cicatrização.

64 Porta-agulhas SÍNTESE DOS TECIDOS INTRUMENTOS CIRÚRGICOS MATHIEU OLSEN -HERGAR MAYO HERGAR

65 INTRUMENTOS CIRÚRGICOS Agulhas Geometria do corpo e ponta das agulhas

66 INTRUMENTOS CIRÚRGICOS Tipos de olho das agulhas cirúrgicas

67 O FIO IDEAL 4 BOA SEGURANÇA NO NÓ 4 ADEQUADA RESISTÊNCIA TÊNSIL 4 BAIXA REAÇÃO TECIDUAL 4 NÃO POSSUIR AÇÃO CARCINOGÊNICA 4 NÃO PROVOCAR OU MANTER INFECÇÃO 4 CONFRONTAMENTO ANATÔMICO 4 SER RESISTENTE 4 BAIXO CUSTO

68 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CONFIGURAÇÃO CAPILARIDADE ABSORÇÃO DE LÍQUIDOS ADERÊNCIA BACTERIANA CALIBRE RESISTÊNCIA TÊNSIL FORÇA DO NÓ ELASTICIDADE PLASTICIDADE MEMÓRIA CARACTERÍSTICAS DE MANUSEIO PLIABILIDADE COEFICIENTE DE ATRITO REAÇÃO TECIDUAL

69 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Resistência tênsil É a resistência que o material de sutura possui para manter os tecidos coaptados até sua cicatrização, ou seja, resistência às forças contrárias, provocadas quando da incisão dos tecidos

70 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Tempo de absorção total de massa Éoperíodo de tempo em que omaterial de sutura será absorvido completamente pelo organismo

71 A B S O Animal Classificação Classificação dos dos fios fios Categute simples Categute cromado Nome comercial Categute - Cirumédica Categute - Ethicon R VÍ V E L Sintético Poliglactina 910 multifilamentar trançada Sem revestimento Com revestimento poliglactina 370 Polidioxanone monofilamentado Poligliconato monofilamentado Dexon s - Davis-Geck Vicril - Ethicon Polyvicril -Ethicon PDS - Ethicon MAXON - Davis - Geck Animal Vegetal Seda trançada siliconizada Linho torcido Algodão torcido Seda cirúrgica - Cirumédica Seda isencap -Ethicon Linho cirúrgico - Ethicom Algodão - Ethicom FIOS CIRÚRGICOS I Poliamida Polipropileno monofilamentar monofilamentar Multifilamentar trançada Superlon - Cirumédica Mononylon - Ethicon Nurulon - Ethicon Supralene -Cirumédica Prolene - Ethicon N A B S O RV Í V E L Sintético Poliéster multifilamentar trançado Poliéster multifilamentar trançado impregnado teflon polibutirato silicone Mersilene - Ethicon Dacron - Davis-Geck Ethiflex - Ethicon Ethibond - Ethicon Ti-cron- Davis-Geck Perlon multifilamentar revestido com perlon Supramid - Cirumédica Metálico aço inox Monofilamentar Multifilamentar com teflon Aciflex - Ethicon Surgaloy - Davis-Geck Flexon - Davis-Geck

72 Fios Absorvíveis Fio Composição Origem Constr. Côr Estereliz. CATGUTE simples CATGUTE Cromado Vicryl PdsII Proteína Colágeno Animal Torcido Amarelo Proteína Colágeno Sais de cromo Poliglactina 910 Glicolida = 90% Lactida 10% Cobertura de poliglactina 370 = + Estearato de cálcio Poli merização o polímero P- dioxanona Animal Torcido Marron Cobalto 60 Cobalto 60 Sintético Trançado Violeta OET Sintético Mono Violeta OET Resistência Tênsil 1 dia = 100% 7 dias = 40% 14 dias = 5% 1 dia = 100% 7 dias = 65% 14 dias = 40% 21 dias = 10% 1 dia = 100% 14 dias = 65% 21 dias = 30-40% 28 dias= 5-10% 1 dia = 100% 14 dias = 70% 28 dias = 50% 42 DIAS= 25% 56 DIAS = 0% P. Absorção Absorção 70 ias fagocitose 90 dias Fagocitose 56 a 70 dias hidrólise 180 dias hidrólise Monocryl Poliglecaprone 25 Glicolida 75%/ caprolactona 25% Sintético Mono Violeta/ ouro OET Violeta 1 dia = 100% 07 dias = 60/70% 14 dias=30-40% 28 dias =0% Ouro 1 dia = 100% 07 dias = 60/70% 14 dias=20/30% 21 dias =0% dias hirólise

73 Fios inabsorvíveis e não biodegradáveis Fio Composição Origem Constr. Côr Estereliz. Resistência Tênsil P. Absorção Absorção Polycot 70% poliéster 30% algodão Sintético /Vegetal Torcido Azul/ Incolor Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Aciflex AÇO INOX 316 l Mineral Mono Prata Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Mersilene Poliéster Sintético Mono Verde Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Ethibond Poli8éster c/ cobertura de polibutilato Sintético Mono Violeta Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Prolene Seda Poliglecaprone 25 Glicolida 75%/ caprolactona 25% 70% proteínas 30% goma Sintético Mono Azul Oet dias Hirólise Fios inabsorvíveis e biodegradáveis Animal Trançada Preta Cobalto60 Mononáilon Poliamida Sintético Mono Prote Cobalto60 1dia= 100% 14 dias = 70% 60 dias = 60% 1 ano = 30% 1dia= 100% 1ano = 80% 2 anos 65% 5 anos =0% 2 anos párox. Degradase 20% ao ano Fagocitose Degradado enzimaticame nte e metabolizado pelo organismo

74 PADRÕES DE SUTURA Áreas anatômicas Justaposição dos tecidos -aposição -eversão -inversão -sobreposição Forças de tensão Padrões contínuos ou interrompidos

75 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE APOSISÃO A - B - Sutura simples interrompida Sutura de Gambee C - D - E - Sutura intradérmica interrompida Sutura em X Sutura simples contínua F- Sutura intradérmica horizontal G - Sutura Festonada

76 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE INVERSÃO A - B - C - D - E - Sutura de Lembert interrompida econtínua Sutura de Hasted Sutura de Cushing Sutura de Connel Sutura de Park-kerr F- Sutura em bolsa de fumo

77 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE TENSÃO A - B - Sutura de Donati colchoeiro vertical interrompida Sutura de Wolf colchoeiro horizontal interrompida C - D - E - Sutura de Donati captonada interrompida Sutura perto-longe Sutura de tensão F- Sutura de colchoeiro contínua

78 CONDIÇÕES DE UMA BOA SÍNTESE ASSEPSIA BORDAS REGULARES HEMOSTASIA MATERIAL APROPRIADO MANUSEIO ADEQUADO CONFRONTAMENTO ANATÔMICO BOA VITALIDADE TECIDUAL TÉCNICA PERFEITA

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80 FASES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DE TECIDOS João Moreira da Costa Neto

81 ANATOMIA CIRURGIA FISIOLOGIA

82 AGRESSÃO ORGÂNICA TRAUMA OPERATÓRIO TÉCNICA ASSÉPTICA PRÉ, TRANS E PÓS-OPERATÓRIO DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE

83 CUIDADOS CICATRIZAÇÃO NAMANIPULAÇÃO TECIDUAL DE TECIDOS REPARO & REGENERAÇÃO Regeneração É a substituição do tecido lesado por um tecido semelhante àquele perdido (PERREIRA,1999).

84 CUIDADOS CICATRIZAÇÃO NAMANIPULAÇÃO TECIDUAL DE TECIDOS REPARO & REGENERAÇÃO Reparo É a substituição do tecido lesado por um tecido por uma cicatriz não funcional (PERREIRA,1999).

85 FASES DA CICATRIZAÇÃO (RAISER, 1995) 1. FASE DA INFLAMAÇÃO (0 a 3 dias) Alteração da permeabilidade vascular Deposição de fibrina Exsudação eedema 2. FASE DE DEBRIDAMENTO (1 a 6 dias) Proliferação de polimorfonucleares Atividade de linfócitos emacrófagos Ativação enzimática Limpeza ou supuração 3. FASE DE PROLIFERAÇÃO (3 a 14 dias) Proliferação celular Reabsorção de fibrina Proliferação fibroblástica Síntese de colágeno 4. FASE DE MATURAÇÃO (14 dias A 1 ano) Involução de capilares ecélulas Aumento de colágeno eresistência Contração cicatricial

86 DIÉRESE INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS 1ª LINHA DE DEFESA TERMOREGULAÇÃO RESERVATÓRIO ABSORÇÃO DE IMPACTOS

87 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS PREPARAÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA BANHO PRÉVIO REMOÇÃO DOS PÊLOS

88 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS PREPARAÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA ANTISSEPSIA PANOS DE CAMPO

89 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS A D INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS A - CABO DE BÍSTURI BARD-PAKER Nº 4 B E F B - CABO DE BÍSTURI BARD-PAKER Nº 3 C - LÂMINAS DESCARTÁVEIS D - PINÇA ANATÔMICA COM E SEM DENTE DE RATO E TESOURA CIRÚRGICA FINA FINA RETA C G F- TESOURA CIRÚGICA FINA ROMBA RETA G- TESOURA DE MAYO ROMBA ROMBA RETA H- TESOURA DE METEZEMBAUM H

90 INCISÃO E RETRAÇÃO DA PELE E TECIDOS SUBCUTÂNEOS 4 MANUSEIO DO BISTURI EMPUNHADURA NA FORMA DE LÁPIS EMPUNHADURA COM A PONTA DOS DEDOS EMPUNHADURA PALMAR

91 FORMAS DE INCISÃO COM O BISTURI A -INCISÃO POR PRESSÃO B -INCISÃO POR PRESSÃO COM O DEDO INDICADOR COMO PARACHOQUE A B C -INCISÃO POR PRESSÃO COM LÂMINA INVERTIDA C D - INCISÃO POR DESLIZAMENTO D (SLATER, 1998)

92 INCISÕES ATRAVÉS DA PELE E SUBCÚTIS A B C EPIDERME DERME SUBCUTIS A -incisão corretamente executada; B -incisão denteada; C -incisão em bisel.

93 DIÉRESE BISTURIS DE ALTA ENERGIA BISTURI ELETROCIRÚRGICO TRANSMISSÃO DE ENERGIA CORRENTE DE RADIOFREQUÊNCIA CONTEÚDO HÍDRICO EFEITOS INCISÃO COAGULAÇÃO VAPORIZAÇÃO DAS CÉLULAS FORMA DA ONDA DA CORRENTE NECROSE TÉRMICA INCISÃO SEM SANGUE ONDAS SINUSAIS CONTÍNUAS NÃO AMORTECIDAS -CORTE ONDAS SINUSAIS INTERROMPIDAS AMORTECIDAS -COAGULAÇÃO

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95 BISTURIS DE ALTA ENERGIA BISTURI ELETROCIRÚRGICO 6 BISTURI DE AÇO VANTAGENS: REDUÇÃO DA PERDA SANGÜÍNEA MENOR NECESSIDADE DE LIGADURAS REDUÇÃO DO TEMPO CIRÚRGICO DESVANTAGENS: RETARDO NA CICATRIZAÇÃO REDUÇÃO NA RESISTÊNCIA DAS FERIDAS CONTRA-INDICAÇÃO: SER EMPREGADO NA PRESENÇA DE ÉTER, ÁLCOOL E OUTROS AGENTES INFLAMÁVEIS

96 DIÉRESE P INCISÃO COM TESOURA P INCISÃO POR EMPURRAMENTO DIVULSIONAMENTO P DIVULSÃO ROMBA P DIVULSÃO COM TESOURA ROMBA-ROMBA P DIVULSÃO COM OS DEDOS

97 DIVULSIONAMENTO DA TELA SUBCUTÂNEA

98 DIVULSIONAMENTO DA TELA SUBCUTÂNEA

99 ISOLAMENTO TEMPORÁRIO - PANOS ACESSÓRIOS

100 HEMOSTASIA CIRÚRGICA 4 PREVENIR OU DETER UMA HEMORRAGIA 4 IMPEDIR A CIRCULAÇÃO EM DETERMINADA ÁREA IMPORTÂNCIA 4 VISUALIZAÇÃO DO CAMPO CIRÚRGICO 4 FAVORECE A CONTAMINAÇÃO E INFECÇÃO 4 IMPEDE A COAPTAÇÃO DAS BORDAS 4 CHOQUE, HIPOXEMIA E MORTE

101 HEMOSTASIA PINÇAS HEMOSTÁTICAS PINÇAS HEMOSTÁTICAS DE KELLY PINÇA HEMOSTÁTICA DE KOCHER PINÇAS HEMOSTÁTICAS DE HASTED PINÇA HEMOSTÁTICA DE CRILE

102 TEMPORÁRIA 4 GARROTE, TORNIQUETE FAIXA DE ERMACH 4 LIGADURAS FALSAS 4 OCLUSÃO ENDOVASCULAR 4 COMPRESSÃO DIGITAL 4 VASOCONSTRICTORES 4 CLAMPS VASCULARES 4 PARADA CIRCULATÓRIA HEMOSTASIA CIRÚRGICA

103 HEMOSTASIA CIRÚRGICA A Máquina de Circulação Extra corpórea Amáquina de circulação extracorpórea possui dois dispositivos básicos: uma bomba de fluxo contínuo controlável eum oxigenador artificial de sangue, além dos tubos plásticos para a drenagem do sangue venoso das veias cavas e à infusão do sangue oxigenado na aorta.

104 HEMOSTASIA CIRÚRGICA DEFINITIVA 4 CELULOSE, FIBRINA 4 CLIPS METÁLICOS 4 LIGADURAS 4 ESMAGAMENTO VASCULAR 4 TORÇÃO VASCULAR 4 SUTURAS 4 CAUTERIZAÇÃO

105 HEMOSTASIA DIFERENTES MÉTODOS DE LIGADURA A -LIGADURA SIMPLES; B -TRANSFIXAÇÃO (HALSTED) C -TRANSFIXAÇÃOMODIFICADA D, E -LIGADURADE TECIDOS

106 HEMOSTASIA LIGADURA SOBRE PINÇAS

107 HEMOSTASIA MÉTODOS DE LIGADURA EM PEDICULOS VASCULARES A-MÉTODO DE 3PINÇAS; B-NÓ DE MILLER MODIFICADO C-MÉTODO DIVIDIR ECONQUISTAR

108 SEPARAÇÃO, ELEVAÇÃO E REBATIMENTO MUSCULARES FÁSCIAS, BAINHAS E APONEUROSES DE INSERÇÃO MÚSCULOS DIVULSÃO DO SEPTO INTERMUSCULAR INCISÃO LONGUITUDINAL INCISÃO TRANSVERSAL TENOTOMIA OSTEOTOMIA ELEVAÇÃO SUBPERIOSTEAL

109 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à porção medial do fêmur (cão) PIERMATTEI, 1988)

110 DIÉRESE DOS MÚSCULOS LAPAROTOMIA DO FLANCO ESQUERDO EM EQÜINO (TUNNER, 1985).

111 DIÉRESE DOS MÚSCULOS LAPAROTOMIA DO FLANCO ESQUERDO EM BOVINO (TUNNER, 1985).

112 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à articulação coxofemoral (cão) Incisão transversal no músculo vasto lateral (PIERMATTEI, 1988)

113 DIÉRESE DOS MÚSCULOS Abordagem à região craniolateral da articulação do ombro (cão) Osteotomia do processo acromial Tenotomia do músc. infraespinhal PIERMATTEI, 1988)

114 DIÉRESE DOS MÚSCULOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS INSTRUMENTOS DE PREENSÃO 1 - PINÇA DE ALLIS 2 - PINÇA DE DURVAL

115 DIÉRESE DOS MÚSCULOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS AFASTADORES 1 - FARABEUF; 2 -WEITLANDER; 3 -FINOCHIETO 4 - VOLKMAN; 5 - GOSSET 5

116 DIÉRESE DO TECIDO ÓSSEO INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS Dissecção óssea edescolamento do periósteo -bisturi, rugina, raspador Secção óssea -serras manuais, elétricas ou pneumáticas -serra de Gigli, cisalha, osteótomo Ressecção óssea parcial -goivas Fixação emanipulação óssea -pinças de apreensão, alavancas Perfuração óssea -trépanos, brocas efresas

117 DIÉRESE DO TECIDO ÓSSEO 4 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS Secção óssea com serra de Gigli Secção óssea com cizalha

118 PRESERVAÇÃO DE ESTRUTURAS VASCULARES E NERVOSAS Conhecimentos anatômicos Rebatimento em bloco Divulsão erebatimento Rebatimento com dreno de Penrose

119 INVASÃO DE CAVIDADES E MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS CAVIDADE TORÁCICA -ACESSO LATERAL l Miotomia dos músculos intercostais -eletrocautério -hemostasia imediata l Identificação da pleura -excursões pulmonares -alerta ao anestesista -pique com atesoura -secção com tesoura l Visualização intratorácica l Proteção das bordas da ferida l Exposição

120 INVASÃO DE CAVIDADES E MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS CAVIDADEABDOMINAL -ACESSO VENTRAL Divulsionamento do tecido celular subcutâneo Identificação da linha alba Incisão mediana apreensão eelevação pique com atesoura ou bisturi secção com tesoura Incisão paramediana transretal pararetal Visualização intra-abdominal Proteção das bordas da ferida Exposição

121 CAVIDADEABDOMINAL-INCISÕES LONGUITUDINAIS INCISÃO MEDIANA INCISÃO PARAMEDIANA PARARETAL TRANSRETAL

122 LAPAROTOMIA MEDIANA VENTRAL (CÃO)

123 LAPAROTOMIA MEDIANA VENTRAL (CÃO)

124 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS PINÇA BULDOG PINÇA DE ADSON PINÇA H. LOWER PINÇA DE FORESTER PINÇA INTESTINAL

125 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS PRINCÍPIOS Identificação, exposição eisolamento Técnica asséptica Proteção eumidificação Secção Hemostasia Síntese

126 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS

127 MANIPULAÇÃO DE VÍSCERAS

128 SÍNTESE DOS TECIDOS

129 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 TOTAL 4 PARCIAL 4 IMEDIATA 4 TARDIA 4 SÍNTESE SEM SUTURA 4 SÍNTESE COM PRÓTESE 4 SÍNTESE MECÂNICA 4 SÍNTESE COM SUTURA

130 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE SEM SUTURA Gel de fibrina N-butil cianocrilato

131 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE COM PROTESE

132 SÍNTESE DOS TECIDOS SINTESE COM PROTESE Avalva lesada do paciente éretirada e, em seu lugar, é fixada, com pontos separados, uma valva artificial metálica ou biológica (bovina, porcina ou fabricada com amembrana pericárdica bovina).

133 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

134 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

135 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

136 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

137 SÍNTESE DOS TECIDOS 4 Sutura mecânica

138 SÍNTESE COM SUTURA CONCEITOS 4 Nó cirúrgico 4 Sutura cirúrgica 4 Ponto cirúrgico 4 Fio cirúrgico

139 SÍNTESE DOS TECIDOS NÓ CIRÚRGICO Éoentrelaçamento ordenado e inteligente feito com as extremidades livres do fio cirúrgico com o objetivo de uni-los efixa-los.

140 SÍNTESE DOS TECIDOS PONTO CIRÚRGICO É o segmento de fio cirúrgico compreendido entre uma ou duas passagens deste no tecido. Corresponde à distância entre dois locais consecutivos de apoio do fio cirúrgico no tecido orgânico.

141 SÍNTESE DOS TECIDOS O ponto cirúrgico é a unidade de síntese.

142 SÍNTESE DOS TECIDOS Sutura cirúrgica É o ponto ou conjunto de pontos aplicados nos tecidos com o objetivo de união, fixação e sustentação deles, durante o processo de cicatrização. A importância da sutura cirúrgica diminui na razão direta do progredir da cicatrização.

143 Porta-agulhas SÍNTESE DOS TECIDOS INTRUMENTOS CIRÚRGICOS MATHIEU OLSEN -HERGAR MAYO HERGAR

144 INTRUMENTOS CIRÚRGICOS Agulhas Geometria do corpo e ponta das agulhas

145 INTRUMENTOS CIRÚRGICOS Tipos de olho das agulhas cirúrgicas

146 O FIO IDEAL 4 BOA SEGURANÇA NO NÓ 4 ADEQUADA RESISTÊNCIA TÊNSIL 4 BAIXA REAÇÃO TECIDUAL 4 NÃO POSSUIR AÇÃO CARCINOGÊNICA 4 NÃO PROVOCAR OU MANTER INFECÇÃO 4 CONFRONTAMENTO ANATÔMICO 4 SER RESISTENTE 4 BAIXO CUSTO

147 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CONFIGURAÇÃO CAPILARIDADE ABSORÇÃO DE LÍQUIDOS ADERÊNCIA BACTERIANA CALIBRE RESISTÊNCIA TÊNSIL FORÇA DO NÓ ELASTICIDADE PLASTICIDADE MEMÓRIA CARACTERÍSTICAS DE MANUSEIO PLIABILIDADE COEFICIENTE DE ATRITO REAÇÃO TECIDUAL

148 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Resistência tênsil É a resistência que o material de sutura possui para manter os tecidos coaptados até sua cicatrização, ou seja, resistência às forças contrárias, provocadas quando da incisão dos tecidos

149 PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Tempo de absorção total de massa Éoperíodo de tempo em que omaterial de sutura será absorvido completamente pelo organismo

150 A B S O Animal Classificação Classificação dos dos fios fios Categute simples Categute cromado Nome comercial Categute - Cirumédica Categute - Ethicon R VÍ V E L Sintético Poliglactina 910 multifilamentar trançada Sem revestimento Com revestimento poliglactina 370 Polidioxanone monofilamentado Poligliconato monofilamentado Dexon s - Davis-Geck Vicril - Ethicon Polyvicril -Ethicon PDS - Ethicon MAXON - Davis - Geck Animal Vegetal Seda trançada siliconizada Linho torcido Algodão torcido Seda cirúrgica - Cirumédica Seda isencap -Ethicon Linho cirúrgico - Ethicom Algodão - Ethicom FIOS CIRÚRGICOS I Poliamida Polipropileno monofilamentar monofilamentar Multifilamentar trançada Superlon - Cirumédica Mononylon - Ethicon Nurulon - Ethicon Supralene -Cirumédica Prolene - Ethicon N A B S O RV Í V E L Sintético Poliéster multifilamentar trançado Poliéster multifilamentar trançado impregnado teflon polibutirato silicone Mersilene - Ethicon Dacron - Davis-Geck Ethiflex - Ethicon Ethibond - Ethicon Ti-cron- Davis-Geck Perlon multifilamentar revestido com perlon Supramid - Cirumédica Metálico aço inox Monofilamentar Multifilamentar com teflon Aciflex - Ethicon Surgaloy - Davis-Geck Flexon - Davis-Geck

151 Fios Absorvíveis Fio Composição Origem Constr. Côr Estereliz. CATGUTE simples CATGUTE Cromado Vicryl PdsII Proteína Colágeno Animal Torcido Amarelo Proteína Colágeno Sais de cromo Poliglactina 910 Glicolida = 90% Lactida 10% Cobertura de poliglactina 370 = + Estearato de cálcio Poli merização o polímero P- dioxanona Animal Torcido Marron Cobalto 60 Cobalto 60 Sintético Trançado Violeta OET Sintético Mono Violeta OET Resistência Tênsil 1 dia = 100% 7 dias = 40% 14 dias = 5% 1 dia = 100% 7 dias = 65% 14 dias = 40% 21 dias = 10% 1 dia = 100% 14 dias = 65% 21 dias = 30-40% 28 dias= 5-10% 1 dia = 100% 14 dias = 70% 28 dias = 50% 42 DIAS= 25% 56 DIAS = 0% P. Absorção Absorção 70 ias fagocitose 90 dias Fagocitose 56 a 70 dias hidrólise 180 dias hidrólise Monocryl Poliglecaprone 25 Glicolida 75%/ caprolactona 25% Sintético Mono Violeta/ ouro OET Violeta 1 dia = 100% 07 dias = 60/70% 14 dias=30-40% 28 dias =0% Ouro 1 dia = 100% 07 dias = 60/70% 14 dias=20/30% 21 dias =0% dias hirólise

152 Fios inabsorvíveis e não biodegradáveis Fio Composição Origem Constr. Côr Estereliz. Resistência Tênsil P. Absorção Absorção Polycot 70% poliéster 30% algodão Sintético /Vegetal Torcido Azul/ Incolor Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Aciflex AÇO INOX 316 l Mineral Mono Prata Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Mersilene Poliéster Sintético Mono Verde Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Ethibond Poli8éster c/ cobertura de polibutilato Sintético Mono Violeta Cobalto 60 Indefinidamente Permanece encapsulado Não ocorre Prolene Seda Poliglecaprone 25 Glicolida 75%/ caprolactona 25% 70% proteínas 30% goma Sintético Mono Azul Oet dias Hirólise Fios inabsorvíveis e biodegradáveis Animal Trançada Preta Cobalto60 Mononáilon Poliamida Sintético Mono Prote Cobalto60 1dia= 100% 14 dias = 70% 60 dias = 60% 1 ano = 30% 1dia= 100% 1ano = 80% 2 anos 65% 5 anos =0% 2 anos párox. Degradase 20% ao ano Fagocitose Degradado enzimaticame nte e metabolizado pelo organismo

153 PADRÕES DE SUTURA Áreas anatômicas Justaposição dos tecidos -aposição -eversão -inversão -sobreposição Forças de tensão Padrões contínuos ou interrompidos

154 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE APOSISÃO A - B - Sutura simples interrompida Sutura de Gambee C - D - E - Sutura intradérmica interrompida Sutura em X Sutura simples contínua F- Sutura intradérmica horizontal G - Sutura Festonada

155 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE INVERSÃO A - B - C - D - E - Sutura de Lembert interrompida econtínua Sutura de Hasted Sutura de Cushing Sutura de Connel Sutura de Park-kerr F- Sutura em bolsa de fumo

156 PADRÕES DE SUTURA SUTURAS DE TENSÃO A - B - Sutura de Donati colchoeiro vertical interrompida Sutura de Wolf colchoeiro horizontal interrompida C - D - E - Sutura de Donati captonada interrompida Sutura perto-longe Sutura de tensão F- Sutura de colchoeiro contínua

157 CONDIÇÕES DE UMA BOA SÍNTESE ASSEPSIA BORDAS REGULARES HEMOSTASIA MATERIAL APROPRIADO MANUSEIO ADEQUADO CONFRONTAMENTO ANATÔMICO BOA VITALIDADE TECIDUAL TÉCNICA PERFEITA

158

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