INTEGRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL NA ÁFRICA OCIDENTAL: UMA VISÃO CRÍTICA
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- Rebeca Adelina de Abreu Guimarães
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1 INTEGRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL NA ÁFRICA OCIDENTAL: UMA VISÃO CRÍTICA Lito Nunes Fernandes, Jean Christian Boukounga e José Fernandes Júnior (2011) Hugo Mariz Marina Laporte Lucas Santos
2 Índice Seção 1: Introdução (Hugo); Seção 2: Crítica à abordagem ocidental do desenvolvimento e integração africana (Hugo); Seção 3: Importância da Organização da Unidade Africana no processo de integração na África (Hugo); Seção 4: Visão da África Ocidental junto aos seus principais blocos econômicos (Marina); Seção 5: Causas e vantagens da integração regional na África Ocidental (Lucas); Seção 6: Considerações finais (Lucas). Hugo 01 de 12
3 Introdução: Plano de Fundo Início do séc. XX: Pan-africanismo Movimentos integracionistas africanos 90 s: estratégia de promoção do desenvolvimento, sustentabilidade econômica e estabilidade política Hoje: maior atenção aos acordos regionais Dificuldades sociais + desvantagem no comercio internacional Hugo 02 de 12
4 Introdução: Pan-Africanismo Movimento sociopolítico cuja ideologia era lutar por uma África unida em prol do desenvolvimento; Origem: Descendentes de escravos no Caribe e nos Estados Unidos; Inicialmente: Promoção social e política dos negros nas Américas; Posteriormente: Voltou-se para a defesa da descolonização e do progresso sócio-político da África. Hugo 03 de 12
5 Introdução Hipótese trabalhada: A integração é uma condição essencial, mas insuficiente para o desenvolvimento regional da África Ocidental; Objetivo: Demonstrar o desempenho das iniciativas integracionistas na África Ocidental, as conquistas e os desafios da corrida pelo desenvolvimento, longe dos padrões ocidentais de análise. Hugo 04 de 12
6 Introdução Mesmo consciente de que ainda existem muitas lacunas, a integração regional na AO e, sobretudo, o estabelecimento de uma união monetária numa zona sem as condições prévias, está conduzindo seus membros a uma melhora continua, opondo desta forma algumas críticas da literatura Ocidental que cataloga de fracassadas as integrações africanas. Hugo 05 de 12
7 Crítica à abordagem ocidental Fatores apontados para justificar a situação enfrentada pelos países africanos: Ausência da democracia, falta de instituições sólidas e políticas em diversos setores, problemas étnicos e ausência de infraestruturas. Fatores negligenciados: A dominação do continente, o processo de colonização que veio posteriormente e o trato desigual desses países no comércio internacional. Hugo 06 de 12
8 Crítica à abordagem ocidental África x Plano Marshall; Os impactos da colonização na educação; Instituições africanas pré-colonização; Ao mesmo tempo (...) também significou a intensificação da nefasta atividade de escravidão que exauriu a África de braços e mentes por quase cinco séculos. Após a escravidão, o domínio físico e a instituição do sistema colonial retardaram em quase um século a retomada das instituições e do crescimento africano, oprimindo, barbarizando e colonizando territórios e seres humanos, diminuindo as coadjuvantes da sua própria história. Hugo 07 de 12
9 Crítica à abordagem ocidental 80 s: Plano de Ação de Lagos x Plano de Ajuste Estrutural (PAE) - FMI/BM Efeitos da PAE: Diminuição dos déficits em prol da redução dos gastos sociais e investimentos públicos; Enfraquecimento do Estado; Ressurgimento dos conflitos étnicos; Bloqueio do processo de democratização em alguns países. Hugo 08 de 12
10 Crítica à abordagem ocidental Principal objetivo da PAE: Afastamento dos países africanos dos ideais socialistas (guerra fria) ajuda da Comunidade de Ajuda Mutua Econômica Apesar das adversidades, os processos de integração continuaram na década de 1990, dessa vez com maior vontade dos atores locais. Hugo 09 de 12
11 Organização da Unidade Africana Surgimento: 1963 Objetivos: (i) promover a unidade e solidariedade ente os povos africanos; (ii) coordenar e intensificar a cooperação e os esforços para conseguir uma vida melhor para todos os africanos; (iii) defender a soberania, integridade territorial e a independência; (iv) erradicar todas as formas do colonialismo africanos; (v) promover a cooperação internacional. Hugo 10 de 12
12 Organização da Unidade Africana Declaração de Sirte (Líbia) : União Africana; Objetivo: formação de um grupo de Estados com objetivos políticos comuns, similar à União Europeia. (i) Acelerar o processo de integração continental; (ii) Assistir e apoiar as nações africanas a jogar um papel mais eficaz na economia global; (iii) Resolver e atender os problemas comuns no âmbito social, político e econômico do continente. Hugo 11 de 12
13 Organização da Unidade Africana Junto com a assinatura da Declaração de Sirte, também foi aprovada a carta normativa cuja finalidade é reger e regular o normal funcionamento da organização Desta maneira, a União Africana vem desempenhando as funções antes atribuídas a Organização da Unidade Africana, mas de forma mais ajustadas às realidades da atual globalização. Hugo 12 de 12
14 África Ocidental e os blocos regionais Marina 1 de 10
15 África Ocidental e os blocos regionais Comunidade Econômica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) Acordo de Lagos Formação da CEDEAO: (i) o projeto liberiano; (ii) a Conferência para a coordenação industrial; (iii) Conferência da Niamey. Marina 2 de 10
16 África Ocidental e os blocos regionais Estrutura: (i) Conselho dos Chefes de Estados e Governos; (ii) Conselhos de Ministros; (iii) Parlamento Comunitário; (iv) Conselho Econômico e Social; (v) Corte de Justiça da Comunidade; (vi) Secretaria Executiva; (vii) Fundo para Cooperação, Compensação e Desenvolvimento; (viii) Agência Monetária da África Ocidental; (ix) Comissões Técnicas Especializadas. Marina 3 de 10
17 África Ocidental e os blocos regionais Objetivos; O tratado de CEDEAO; ECMOG força de acompanhamento da paz; CEDEAO 1) União Econômica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA); 2) West African Monetary Zone Conacri. Marina 4 de 10
18 África Ocidental e os blocos regionais Marina 5 de 10
19 União Econômica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA) 10 de janeiro em Dakar: Benin, Burkina, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo Moeda comum: Franco CFA Objetivos da UEMOA: (i) reforçar a competitividade das atividades econômicas e financeiras dos Estados membros; (ii) assegurar a convergência das performances e políticas econômicas; (iii) criar um mercado comum; (iv) instituir uma coordenação das políticas setoriais nacionais para a missão de abertura das ações comuns e eventualmente as políticas comuns; (v) harmonizar na melhor medida o bom funcionamento do mercado comum, as legislações dos Estados membros e particularmente o regime de fiscalização. Marina 6 de 10
20 União Econômica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA) Organismos da UEMOA: Conferência dos chefes de Estados e Governos; Conselho de Ministros; Comissão Bancaria; Conselho Regional de Poupança e Mercados Financeiros. Marina 7 de 10
21 West African Monetary Zone (WAMZ) 2000: Gana e Nigéria Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Nigéria e Serra Leoa Órgãos diretivos: (i) Autoridade de Chefes de Estados e Governos; (ii) Conselho de Convergência; (iii) Fórum de Ministros; (iv) Comitê dos Governadores dos bancos centrais dos cinco países. Comitê técnico Marina 8 de 10
22 West African Monetary Zone (WAMZ) Instituto Monetário da África Ocidental (IMAO) tem como objetivo: (i) promover uma preparação para a extinção do Banco Central do Oeste Africano (WACB); (ii) monitorar e assessorar a observância do critério de convergência para os países da WAMZ; (iii) adotar a estabilidade de preços; (iv) fazer os preparativos necessários para a condução de uma política monetária comum; (v) realizar preparativos para a emissão da moeda comum. Marina 9 de 10
23 West African Monetary Zone (WAMZ) Banco Central do Oeste Africano: emissão da moeda ECO, condução da política monetária e manejar reservas estrangeiras da união. A sede do banco se localizará em Accra, Gana. Marina 10 de 10
24 Causas e vantagens da integração regional na África Ocidental Efeitos da alocação e acumulação; A integração dos sistemas financeiros Banco Oeste Africano do Desenvolvimento (BOAD) Banco Regional de Solidariedade (BRS) ECOBANK Tarifa Externa Comum (2000). Lucas 1 de 5
25 Causas e vantagens da integração regional na África Ocidental Lucas 2 de 5
26 Trocas comerciais e obstáculos da integração na África Ocidental Egoscozábal (2007) (1) construção do Estado-Nação como prioridade; (2) não cessão da soberania em assuntos estratégicos; (3) heterogeneidade política; (4) divisão entre os países africanos. Preferências nas trocas comerciais com as potências ocidentais; Dívida externa; Fragilidades infraestruturais; Efeito spaghetti. Lucas 3 de 5
27 Causas e vantagens da integração regional na África Ocidental Lucas 4 de 5
28 Considerações finais Resolução de conflitos; Manutenção da democracia. Lucas 5 de 5
29 INTEGRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL NA ÁFRICA OCIDENTAL: UMA VISÃO CRÍTICA Lito Nunes Fernandes, Jean Christian Boukounga e José Fernandes Júnior (2011) Hugo Mariz Marina Laporte Lucas Santos
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