A estruturação sócio-ocupacional do território da Região Metropolitana de Maringá 1991 a 2000

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1 A estruturação sócio-ocupacional do território da Região Metropolitana de Maringá 1991 a 2000 Ana Lúcia Rodrigues Adeir Archanjo da Mota Ana Paula Hayashi Palavras-chave: Estrutura sócio-ocupacional; perfil socioespacial; região metropolitana. Resumo Neste trabalho, teve-se por objetivo avaliar os impactos da reestruturação produtiva na década de 1990 para a Região Metropolitana de Maringá-PR (RMM), no que se refere à ocupação residencial, através de uma comparação entre os dados dos Censos Demográficos do IBGE. Para isso, fizeram-se considerações sobre a origem e evolução desse recorte espacial, instituído em 1998, no contexto dos processos de urbanização e metropolização brasileira através da análise da estrutura sócio-ocupacional de 1991 e 2000, para a construção de uma tipologia sócio-ocupacional, através da metodologia de análise de correspondência, que possibilitou explorar as inter-relações de um grande número de variáveis, de forma a discernir perfis entre populações. Dos resultados destacam-se as modificações, ao longo da década de 1990, no perfil socioespacial da RMM, onde seis Áreas de Expansão Demográficas - AED s, apresentaram uma situação piorada, do ponto de vista das condições sócioeconômicas, por incorporarem maior número de moradores de categorias ocupacionais de menor qualificação e, portanto, menor renda (duas localizadas em Maringá, uma em Sarandi e os municípios de Mandaguaçu, Marialva e Astorga). Por outro lado, duas foram as AED s, na RMM, que apresentaram em 2000, uma ocupação residencial por categorias de ocupados mais qualificadas que as de 1991 (uma AED de Sarandi e o município de Ângulo). Observase neste recorte político-administrativo, um perfil socioespacial urbano caracterizado por um quadro de desigualdades na sua constituição, principalmente ocasionado pela tendência histórica de ocupação urbana promotora da segmentação social do espaço, o que pode conduzir à instauração de um quadro social e politicamente desfavorável ao desenvolvimento local e, principalmente, de políticas metropolitanas. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Doutora em Ciências Sociais, professora do DCS/UEM e coordenadora do Observatório das Metrópoles- Núcleo RMM. Mestre em Geografia e Pesquisador Associado ao Observatório das Metrópoles-Núcleo RMM. Economista, graduanda em Estatística e Assistente de Pesquisa do Observatório das Metrópoles-Núcleo RMM. 1

2 A estruturação sócio-ocupacional do território da Região Metropolitana de Maringá 1991 a 2000 Ana Lúcia Rodrigues Adeir Archanjo da Mota Ana Paula Hayashi Introdução Este trabalho é parte da pesquisa realizada para o Estágio de Pós Doutoramento na FAU/USP com apoio do CNPq. Busca-se avaliar, através de uma comparação entre os dados dos Censos ( ), os impactos para a Região Metropolitana de Maringá-PR (RMM) da reestruturação produtiva na década de 1990, a fim de averiguar se nesta região se confirma o que muitas análises mostram sobre os efeitos das transformações econômicas geradas pela reestruturação produtiva em curso desde o final dos anos 70 (Castells, 1989). Observa-se nesta espacialidade um perfil socioespacial metropolitano caracterizado por um quadro de desigualdades na sua constituição, principalmente ocasionado pela tendência histórica de ocupação promotora da segmentação social do espaço (Rodrigues, 2004), o que pode conduzir à instauração de um quadro social e politicamente desfavorável ao desenvolvimento local e mesmo à instauração de uma cultura cívica predatória (Santos, 1992). Região Metropolitana de Maringá Criada por lei estadual em 1998, a origem desta região remonta ao Consórcio Intermunicipal aprovado pela lei municipal 2.592/89 (alterada pela Lei 4.431/97). Foi composta inicialmente de 08 municípios, Maringá, Sarandi, Paiçandu, Marialva, Mandaguari, Mandaguaçu, Iguaraçu e Ângulo pela Lei Complementar 83/1998, aos quais foram acrescidos Floresta, pela LC /2002 e Astorga, Doutor Camargo, Itambé e Ivatuba, conforme LC 110/2005. Todas as discussões sobre a temática metropolitana que vimos realizando visam contribuir para a implementação efetiva desta região que ainda é bastante incipiente. Surgida no final da década de 1940 como resultado do planejamento da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) e idealizada para se tornar um pólo regional, Maringá foi implantada ao longo da estrada de ferro da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), fixando-se, a exemplo de várias outras cidades, nos mesmos espaços onde a ferrovia já havia construído uma estrutura com caixas de água e postos de reabastecimento de lenha para suas locomotivas. Hoje, aos 60 anos, Maringá é classificada como uma cidade de porte médio, com uma configuração urbana ainda fiel ao projeto original. Neste sentido, nossa tese defende que a Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Doutora em Ciências Sociais, professora do DCS/UEM e coordenadora do Observatório das Metrópoles- Núcleo RMM. Mestre em Geografia e Pesquisador Associado ao Observatório das Metrópoles-Núcleo RMM. Economista, graduanda em Estatística e Assistente de Pesquisa do Observatório das Metrópoles-Núcleo RMM. 2

3 mesma organização socioespacial estabelecida na fundação da cidade, não apenas se manteve, mas se aprofundou desde então, pois, apesar de sempre se ter destinado às classes populares espaços residenciais mais afastados do centro da cidade, estes eram muito mais próximos do que hoje, quando as áreas da periferia onde a população de baixa renda consegue estabelecer sua moradia são distantes de seus locais de trabalho, estudo e lazer. Os governos municipais das tradicionais regiões metropolitanas brasileiras contribuem para o aprofundamento do cenário brasileiro de desigualdade, principalmente através de ações políticas fundadas na guerra fiscal, na competição intermunicipal e, conseqüentemente, na não adoção de atuação cooperativa. Este é o panorama que se configura para a Região Metropolitana de Maringá (RMM), que apesar de institucionalizada como tal, não implementou desde sua criação em 1998, nenhuma ação conjunta entre os municípios metropolitanos para romper o localismo que caracteriza o planejamento público. Especialmente no âmbito da ação política maringaense prevalece o modelo do plano estratégico, no qual a requalificação ocupa o lugar de conceitos como racionalidade e funcionalidade. O Plano Diretor, no discurso acerca do planejamento urbano, e a cidadeempreendimento, se tornam as únicas estratégias para pensar na forma de gestão e desenvolvimento, configurando-se como apenas mais um ingrediente na máquina de produzir riqueza (Arantes, 2000). Isto posto, já anunciando uma possível ausência de políticas públicas continuadas nesta região e considerando as tendências de re-configuração territorial da economia buscamos descrever como esta aglomeração urbana se configura na sua estrutura social e espacial. Composta pelos 13 municípios acima citados, apenas Sarandi e Paiçandu configuram um processo de conurbação com Maringá, mantendo alto grau de integração com o pólo regional (Observatório das Metrópoles, 2005). O Brasil urbano se desenvolveu, a partir de 1950, baseado num processo de industrialização numa economia dependente dos países centrais, onde a industrialização capitalista também desarticulou as cidades pré-existentes herdadas dos períodos anteriores, às quais Max Weber atribuiu relevante papel no processo de modernização por afirmarem a noção de mercado e a igualdade formal perante as instituições legais e políticas vigentes (Ribeiro, 2005). Não há discordância, no âmbito da pesquisa urbana, em atribuir à globalização e à economia neo-liberal, o encargo que lhes compete nos processos de mudança sócio-espacial das cidades e, tampouco, se discorda da necessidade de que, a partir da constatação dos processos segregativos oriundos dos impactos da reestruturação econômica, aqueles que sofrem seus efeitos devam ser o alvo prioritário das ações das políticas públicas. Esse é o panorama atual que colocou o tema da segregação em pauta. No entanto, é preciso ressaltar que desde o final do século XIX, encontram-se trabalhos sob esta perspectiva. A primeira busca de diagnóstico social do espaço urbano com a finalidade de subsidiar políticas públicas encontra-se num estudo, realizado por Charles Booth, sobre a condição social e as ocupações do espaço urbano em Londres (RIBEIRO, 2003). Os trabalhos da rede Observatório das Metrópoles (UFRJ/IPPUR), a qual compomos, convergem para a proposição de análise da relação dos movimentos econômicos com as transformações da ordem sócio-territorial das nossas áreas metropolitanas. Em Maringá, classificada como cidade média, encontra-se uma ocupação caracterizada pelo modelo núcleo-periferia, já que, no espaço intraurbano maringaense, a ocupação é predominantemente polarizada. No centro estão localizadas as elites e camadas média-altas da população (segundo uma escala econômica de acesso a bens materiais) e, na periferia, a ocupação residencial dá-se pelas médias baixas e baixas camadas, ou seja, aquelas cujas condições econômicas lhes impossibilita acessar regiões consolidadas urbanisticamente, dado seu alto custo imobiliário. Além de esta tendência caracterizar o espaço interno da cidade, ela 3

4 se reproduz em relação aos municípios do entorno, no qual Maringá figura como centro da ocupação e os municípios contíguos, como periféricos (Rodrigues, 2004). Ou seja, se observa que os aspectos da desigualdade estão presentes na ocupação dos espaços urbanos da RMM. Ocorrem nos níveis inter e intramunicipal, através de processos que produzem e reproduzem a realidade social baseada na própria desigualdade. Enquanto categoria, a desigualdade pode nos oferecer visibilidade de si mesma se a tomarmos como um conjunto de variáveis através do qual ela ganha existência concreta. As condições urbanas de vida dos habitantes metropolitanos (padrão das residências, infra-estrutura, saneamento, serviços de educação, saúde, creche) e, com destaque especial, a posição dos moradores no mundo do trabalho (ocupação) definem situações de desigualdade que ocorrem dentro de cada município pelas distintas possibilidades que os moradores têm do acesso à cidade e, entre as municipalidades, se reproduz essa mesma conjuntura igualmente díspar, como mostra a caracterização da região. A região maringaense se insere, portanto, no processo mais abrangente de polarização riqueza-pobreza que caracteriza a urbanização no Brasil, reproduzindo o tradicional modelo de ocupação do espaço urbano centro-periferia e, neste sentido, apresentando uma ocupação socialmente hierarquizada. Consolida-se, até os dias atuais, uma ocupação dual, o que, todavia, poderá redefinir-se num futuro próximo através dos condomínios fechados que já estão sendo empreendidos em vários municípios da região. Parte I: A Estrutura Sócio-Ocupacional da RMM 1991 A metodologia utilizada para a construção da tipologia sócio-ocupacional baseia-se na análise de correspondência, técnica estatística que oferece uma visão global dos dados, explorando as inter-relações de um grande número de variáveis, de forma a discernir perfis entre populações. Neste estudo, esta ferramenta analítica é utilizada para identificar correlações entre a estratificação social da população da metrópole - baseada em uma classificação das CAT s (Categorias Sócio-ocupacionais 1 ) - e o território - as áreas de ponderação - AED s (Áreas de Expansão dos Dados da Amostra 2, IBGE, 2000) - e, com isto, descrever possíveis perfis diferenciados de cada AED quanto às CAT s, ou seja, segundo a ocupação dos moradores de cada uma destas unidades geográficas, elas se caracterizarão como superiores, aquelas onde os residentes têm alto grau de escolaridade e alta renda, médias, cuja renda e escolaridade são intermediárias ou inferiores, onde residem pessoas com baixa escolaridade e, consequentemente, baixos níveis salariais. 1 Construídas a partir das ocupações no mercado de trabalho formal e informal informadas pela população para o Censo Demográfico do IBGE, cuja metodologia de pesquisa para o quesito ocupação, utilizou a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações). Foram declaradas mais de diferentes ocupações profissionais. 2 Resultantes da agregação de setores censitários com alto grau de homogeneidade. Constituem-se em áreas suficientemente consistentes do ponto de vista metodológico, o que é garantido pela adoção dos seguintes critérios: 1 o ) político-administrativo - a AED não ultrapassa os limites político-administrativos definidos pelos municípios (bairros, distritos, sub-distritos, etc. obedecendo toda necessidade de contigüidade física; 2 o ) limite do tamanho nenhuma área tem menos de quatrocentos domicílios na amostra; e 3 o ) análise técnica ( multivariada ) que usa todas as informações sócio-habitacionais de que dispõe para agregar os setores censitários que são os mais homogêneos entre si. 4

5 O Censo Demográfico aponta a existência, em 1991, de aproximadamente 190 mil pessoas ocupadas na RMM. A análise desta região mostra um destaque do crescimento da atividade industrial ocorrido na cidade-pólo como elemento diretamente relacionado aos ajustes do mercado de trabalho. A participação da atividade industrial na composição do PIB alcançou 51%, em 1998, número bastante elevado em relação ao índice de 26%, em Como reflexo desse aumento, o número de empregos formais, em Maringá, passou de 54 para 76 mil no período Em Paiçandu, de 850 para quase 2 mil e, em Sarandi, de 2,3 para 5,3 mil, conforme dados do IPARDES (Mapas Temáticos, 2003). Citaremos exemplos da cidade pólo e destes dois municípios, pois são os únicos que mantém com o pólo um alto grau de integração. Todos os demais que compõem a RMM têm baixo grau de integração com Maringá. A análise da Tabela 1, que apresenta a distribuição dos ocupados segundo as CAT s, aponta um modelo de estrutura ocupacional profundamente marcado pelo peso da categoria dos Trabalhadores do Secundário, seguida pelas Ocupações Médias (25,16% e 21,31% e dos ocupados respectivamente). Os Trabalhadores do Terciário Não-Especializado se encontram na terceira posição em termos de participação na formação da estrutura social metropolitana, representando 17,01% dos ocupados e os Trabalhadores do Terciário Especializado na quarta com 13,75% na composição do quadro de ocupados. Com relação às categorias que ocupam as extremidades da pirâmide social, observa-se que as Elites Dirigentes, têm uma participação reduzida de apenas 1,75% na estrutura social da região. Também não se destaca na composição da estrutura sócio-ocupacional da RMM, os Profissionais de Nível Superior e os Pequenos Empregadores, com uma participação de 3,99% e 5,31%, respectivamente. Destaca-se que o conjunto dos trabalhadores em atividades agrícolas tem uma participação de 11,73%. Algumas distinções atinentes à composição interna dos oito grandes agrupamentos de CAT s que refletem os principais perfis da estrutura social devem ser enfatizadas. As cinco categorias ocupacionais de maior peso na estrutura metropolitana são os agricultores (11,73%), as ocupações de escritório (9,49%), os operários da construção civil (8,51%) os trabalhadores da indústria tradicional (8,42%) e os trabalhadores do comércio (8,17). Observa-se nesse nível de desagregação a preponderância das atividades agrícolas nesta região e também das atividades em escritório. Em relação aos trabalhadores agrícolas, sua maior contribuição na formação da estrutura social metropolitana, também significa maior densidade na identificação de três tipos sócio-ocupacionais da região, como poderá ser observado a seguir. 5

6 Tabela 1 População em idade ativa, população ocupada total e total da população segundo categorias sócio-ocupacionais - Região Metropolitana de Maringá 1991 CATEGORIAS SÓCIO-OCUPACIONAIS - RMM ABSOLUTO % POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA ,90 79,57 POPULAÇÃO OCUPADA ,00 45,09 OCUPADA COM CATEGORIA DEFINIDA ,26 43,23 DIRIGENTES 3197,41 1,75 Grandes Empregadores 2965,56 1,62 Dirigentes do Setor Público 97,8 0,05 Dirigentes do Setor Privado 134,05 0,07 PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 7301,81 3,99 Profissinoais Autônomos de Nível Superior 730,57 0,40 Profissionais Empregados de Nível Superior 1605,13 0,88 Profissionais Estatutários de Nível Superior 918,4 0,50 Professor de Nível Superior 4047,71 2,21 PEQUENOS EMPREGADORES 9708,9 5,31 Pequenos Empregadores 9708,9 5,31 OCUPAÇÕES MÉDIAS 38981,63 21,31 Ocupações de Escritório 17369,1 9,49 Ocupações de Supervisão 6659,37 3,64 Ocupações Técnicas 8009,76 4,38 Ocupações Médias de Saúde e Educação 3371,98 1,84 Ocupações de Segurança Pública, Justiça e Correios 1643,59 0,90 Ocupações Artísticas e Similares 1927,83 1,05 TRABALHADORES DO TERCIÁRIO ESPECIALIZADO ,75 Trabalhadores do Comércio 14943,77 8,17 Trabalhadores de Serviços Especializados 10216,23 5,58 TRABALHADORES DO SECUNDÁRIO 46031,51 25,16 Trabalhadores da Indústria Moderna 8689,93 4,75 Trabalhadores da Indústria Tradicional 15397,63 8,42 Operários dos Serviços Auxiliares 6365,57 3,48 Operários da Construção Civil 15578,38 8,51 TRABALHADORES DO TERCIÁRIO NÃO ESPECIALIZADO 31116,64 17,01 Prestadores de Serviços Não-especializados 11535,76 6,31 Trabalhadores Domésticos 14658,95 8,01 Ambulantes e Catadores 4921,93 2,69 AGRICULTORES 21455,36 11,73 Agricultores 21455,36 11,73 TOTAL GERAL ,26 100,00 Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991 (Metrodata)- Observatório das Metrópoles NúcleoRMM I.1 - Distribuição e identificação das unidades espaciais e da população pelos tipos Com a construção da tipologia, obtiveram-se as medidas da contribuição destes oito grupos com o propósito de identificar os tipos. Foram identificados oito agrupamentos capazes de representar a estruturação do espaço metropolitano em 2000, assim nomeados: Superior, Médio Homogêneo,, Agrícola Superior, Médio Inferior, 6

7 Popular, Operário, Agrícola Operário e Operário. Essa denominação procura expressar uma hierarquia e também traduzir o tipo de combinação de categorias, ou de mistura social, que marca cada um desses espaços. A análise da tipologia sócio-espacial, nos seus diversos aspectos, a fim de se estabelecer o perfil social da ocupação desta região (Quadro 1). Quadro 1 Tipologia sócio-espacial por AED - RMM NOME Tipo Superior Maringá (Zona 7 - UEM) Superior Maringá (Zonas 5 e 6) Superior Maringá (Zonas 1,2,3 e 4) Superior Médio Homogêneo Zona 8 Vila Sto. Antônio Médio Homogêneo Av. Mandacaru Vila Sta. Isabel Médio Homogêneo Cidade Alta - Condomínios Médio Homogêneo Liberdade Aeroporto Médio Homogêneo Zona Industrial Médio Homogêneo Marialva Mandaguaçu Astorga Iguaraçu Itambé Floresta Ivatuba Doutor Camargo Agrícola Superior Olímpico Agrícola Superior Mandaguari Agrícola Superior Médio Inferior Maringá (Vila Morangueira) Maringá (Jardim Alvorada) Maringá (Contorno Norte) Maringá (Conjunto Requião - Jd. Oásis) Maringá (Jd. Imperial Pq. Das Grevilhas) Sarandi (Centro Jd. Verão) Sarandi (Pq. Alvamar) Sarandi (Jd. Independência I e II) Paiçandu Ângulo Sarandi Linha do Trem Médio inferior Médio inferior Médio inferior Médio inferior Médio inferior Popular Popular Popular Popular Popular Agrícola Operário Agrícola Operário Operário Operário Fonte: IBGE, Elaboração:Observatório das Metrópoles/Núcleo RMM 7

8 O tipo Superior reúne 03 áreas, conformando um eixo que se estende do centro (zona 1) incorporando os bairros adjacentes das zonas 02, 03, 04, 5 e 7 (região da UEM). Neste conjunto de áreas estão concentrados 14,63 % da população ocupada da região. Esta área apresenta uma alta densidade de moradores das categorias intelectuais (11,43) e dirigentes (8,91). As ocupações médias também têm presença importante neste tipo, com uma densidade de 8.59 da população ocupada. No extremo oposto estão os trabalhadores agrícolas com uma baixa presença (0,12). Isto significa dizer que do total de moradores da RM, ocupados em atividades dirigentes 54% reside nesta área bem como 41,5% dos profissionais de nível superior. Há também significativa presença dos pequenos empregadores (35%). O segundo tipo, o Médio Homogêneo se configura com cinco AED s, todas localizadas no município pólo (Zona 8 Vila Sto. Antônio, Av. Mandacaru Vila Sta. Isabel, Cidade Alta Condomínios, Liberdade Aeroporto e Zona Industrial). Aí reside o segundo contingente populacional da RMM (20,39%), constituído por uma maioria de moradores desempenhando ocupações médias (28,35%) e, ainda, residentes ocupados em atividades de nível superior (26,22%). Este tipo agrega, também, um grande índice de moradores da categoria trabalhadores do terciário especializado (22,36%), pequenos empregadores (21%), terciário não-especializado (20%) e, também, ocupações do secundário (18,82%) e dirigentes (17,54%). Apenas os ocupados em atividades agrícolas aparecem com menor índice (5,6%). Há aqui homogeneidade dada pôr uma presença eqüitativa de muitas das categorias analisadas. Percebe-se que este é um tipo caracteristicamente ocupado por população de rendas médias e altas. As mais altas densidades relacionam-se às categorias das ocupações de segurança pública, justiça e correios (1.53), ocupações de escritório (1.47) e dirigentes do setor público (1.45). O tipo, reúne 08 áreas que compreendem a maioria dos pequenos municípios da RM (Marialva, Mandaguaçu, Astorga, Iguaraçu, Itambé, Floresta, Ivatuba e Doutor Camargo) e um contingente de 19,25% do total dos moradores metropolitanos. Caracteriza-se pela participação importante dos grupos de ocupações médias (4.23), trabalhadores do secundário (3.03) e de agricultores (3,01). Mas também incorpora profissionais de nível superior (2.60) trabalhadores do terciário não-especializado, com densidade de 2.30, dirigentes (1.35) e trabalhadores do terciário especializado (1.30). Destaque-se que nesta área ainda estão presentes em condições similares todas as categorias ocupacionais. É importante frisar que 35,34% dos trabalhadores agrícolas da região residem nesta área, principalmente porque o município de Marialva possui atualmente um perfil econômico sustentado notadamente nas atividades agrícolas predominantemente representadas pelas pequenas propriedades de cultivo de uva, sendo um dos maiores produtores nacionais, concentrando 57% da produção desta atividade no Estado do Paraná (IPARDES, Leituras Regionais, 2004). Ou seja, este tipo se constitui com 58% de ocupados em atividades agrícolas. Ou seja, do total de moradores da RM, ocupados em atividades agrícolas, 35,34% reside nestas áreas. Das demais categorias ocupacionais, que representam os vários municípios com população baixa, destaca-se a presença dos trabalhadores do secundário com 18,85% e do terciário não-especializado com 14%. Ocupados dos segmentos dirigentes e pequenos empregadores têm baixíssima presença com 1,29 e 2,81 do total metropolitano, respectivamente. O tipo Agrícola Superior envolve duas áreas sendo constituídas pelo município de Mandaguari e por uma AED localizada na região norte de Maringá (Olímpico). Nesta área residem 9,31% dos ocupados de toda a RM, sendo que estes, na sua maioria, desempenham as atividades do secundário (28,82%) e ainda, as agrícolas (22,92%). As categorias relativas 8

9 às atividades dirigentes têm uma presença muito pequena neste tipo, com apenas 0,72% dos ocupados. A principal ocupação que incorpora os moradores deste tipo ao mercado de trabalho vincula-se aos trabalhadores do secundário, com uma densidade de 4.46, mas também se destaca a presença das ocupações médias (3,89) e dos ocupados em atividades dirigentes (3.18). A menor presença é de ocupados pequenos empregadores (0.81). O tipo Médio Inferior reúne 05 áreas, todas ao norte do perímetro urbano maringaense (Vila Morangueira, Jardim Alvorada, Contorno Norte, Conjunto Requião-Jardim Oásis, Jd. Imperial- Pq. Grevílhas,). Este tipo incorpora o maior contingente de população ocupada da região (20,48%). Desta totalidade, 30,39% são trabalhadores do secundário, 23,69% das ocupações médias e 20,51% são trabalhadores do terciário não-especializado. Observa-se uma altíssima densidade de 6.46 para as ocupações médias, 4.83 para os trabalhadores do secundário e 3.81 para os do terciário não-especializado. Mais de 40% dentre todos os ocupados da RM em atividades do terciário residem neste tipo, ou seja, ele é composto por trabalhadores vinculados à prestação de serviços, seja especializada ou não. O tipo Popular configura-se com 04 áreas, uma delas abarcando todo o município de Paiçandu e, as outras, Aed s de Sarandi (Parque Alvamar, (Centro Jd. Verão e (Jd. Independência I e II). Todas estão no entorno conurbado com Maringá. Caracteriza-se como um conjunto social onde a presença dos grupos superiores e médios é quase inexistente. Agregam 13,82% da população regional ocupada, preponderantemente com a participação de trabalhadores do setor secundário que são 39,25% de moradores ocupados neste tipo e do terciário nãoespecializado, 22,89% do total dos ocupados no tipo. Isso se confirma com a densidade de participação destas categorias ocupacionais na área que é de 6.11 e 4.09, respectivamente às atividades do secundário e de ocupações médias, além da presença dos trabalhadores do terciário não-especializado, com uma densidade de A presença de dirigentes do setor público (densidade 1.01) residindo neste tipo o alçou a índices mais positivos. O tipo Agrícola Operário caracteriza 01 área, composta pelo município de Ângulo, que abriga 0,43% do total dos ocupados da RMM. Observamos uma preponderância de 02 categorias: as agrícolas com uma densidade de 5.84 e os trabalhadores do secundário, com Dos ocupados desta área 68,53% se vinculam à agricultura. Este tipo é composto ainda, por 13,14% de trabalhadores nas atividades do secundário e 5,35% do terciário nãoespecializado. Destaca-se a inexistência de categorias dirigentes neste município. O tipo Operário se compõe de apenas 01 área, localizada no município de Sarandi (Linha do Trem), agregando um contingente de 1,69% do total dos moradores metropolitanos. É marcado pela participação mais acentuada do conjunto de trabalhadores do secundário que representa 42% de todos os ocupados no tipo, seguido pela presença de 30% de trabalhadores do terciário não-especializado. Destaca-se a inexistência de moradores das categorias dirigentes e baixíssima presença de intelectuais. A densidade do segmento secundário nesta área é 6.1, do terciário não-especializado 4.8 e, ao contrário, do segmento dirigente, densidade 0. Neste tipo residem segmentos da população vinculados às atividades de trabalho de baixa qualificação e, por conseguinte, de baixas rendas. Na espacialização da tipologia foram destacadas as áreas (AED s) que constituem cada tipo, que se distribui no território da RMM a seguir, no Mapa 1. 9

10 Mapa 1 Tipologias sócio-ocupacionais da Região Metropolitana de Maringá por AED's Ângulo 29 Iguaraçu Mandaguaçu Astorga 27 Maringá Paiçandu Sarandi Marialva Mandaguari 26 Doutor Camargo Ivatuba Floresta Identificação das Áreas de Expansão Demográfica Superior Médio Homogêneo Agrícola Superior Médio Inferior Popular Agrícola Operário Operário Itambé Km Base Cartográfica:Paraná, 2004; IBGE, Organização: Observatório das Metrópoles - Núcleo Maringá, Vila Morangueira Jardim Alvorada Zona 7 UEM Zona 8 Vila Sto. Antônio Zonas 5 e Zonas 1, 2, 3 e Av. Mandacaru Vila Sta. Isabel Contorno Norte Conjunto Requião Jd. Oásis Cidade Alta - Condomínios Liberdade Aeroporto Jd. Imperial Pq. das Grevíleas Zona Industrial Olímpico Paiçandu Sarandi Centro Jd. Verão Sarandi Jd. Independ. I e II Sarandi. Pq. Alvamar Sarandi Linha do Trem Mandaguaçu Marialva Doutor Camargo Ivatuba Floresta Itambé Mandaguari Astorga Iguaraçu Ângulo

11 Parte II: A Estrutura Sócio-Ocupacional da RMM 2000 O Censo Demográfico aponta a existência, em 2000, de aproximadamente 231 mil pessoas ocupadas na RMM. A análise da Tabela 2, que apresenta a distribuição dos ocupados segundo as CAT s, aponta um modelo de estrutura ocupacional profundamente marcado pelo peso da categoria dos Trabalhadores do Secundário, seguida pelos Trabalhadores do Terciário (26,51% e 21,42% e dos ocupados respectivamente). Esta á uma constatação cuja importância deve ser delimitada pela análise da estrutura da economia regional na década de 1990, que possivelmente corresponde à tendência de expansão do segmento de serviços que se observa nas grandes aglomerações urbanas. Ou seja, podemos inferir que Maringá se insere neste movimento que caracteriza atualmente a economia global. As Ocupações Médias se encontram na terceira posição em termos de participação na formação da estrutura social metropolitana, representando 19,74% dos ocupados e os Trabalhadores do Terciário Não-Especializado na quarta com 12,16% na composição do quadro de ocupados. Com relação às categorias que ocupam as extremidades da pirâmide social, observa-se que as Elites Dirigentes, têm uma participação reduzida de apenas 1,37% na estrutura social da região. Também não se destaca na composição da estrutura sócioocupacional da RMM, os Pequenos Empregadores e os Intelectuais, com uma participação de 5,22% e 5,39%, respectivamente. Destaca-se que o conjunto dos trabalhadores em atividades agrícolas tem uma participação de 8,20%. Algumas distinções atinentes à composição interna dos oito grandes agrupamentos de CAT s que refletem os principais perfis da estrutura social devem ser enfatizadas. As cinco categorias ocupacionais de maior peso na estrutura metropolitana são os trabalhadores do comércio (8,83%), os trabalhadores manuais da construção civil (8,53%), os prestadores de serviços especializados (8,33%), os agricultores (8,20%) e os empregados domésticos (8,13%). Observa-se nesse nível de desagregação a preponderância das atividades do terciário e também das atividades dos trabalhadores da indústria da construção civil. Em relação aos trabalhadores agrícolas, esperava-se que tivessem uma maior contribuição na formação da estrutura social metropolitana. Isso porque eles apresentam a maior densidade na identificação de três tipos sócio-ocupacionais da região. A estrutura social metropolitana, no entanto, não foi significativamente afetada por essa presença. Isto se configura, pois, num estudo a ser realizado com o objetivo de buscar explicações sobre a significante densidade das ocupações agrícolas em vários tipos frente ao pequeno percentual de categorias agrícolas na RMM (Tabela 2). 11

12 Tabela 2 População em idade ativa, população ocupada total e total da população segundo categorias sócio-ocupacionais - Região Metropolitana de Maringá 2000 ABS. % POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA ,38 83,32 POPULAÇÃO OCUPADA ,72 44,94 OCUPADOS COM CATEGORIA DEFINIDA ,55 44,64 AGRICULTORES 18947,08 8,20 Agricultores 18947,08 8,20 DIRIGENTES 3157,35 1,37 Grandes empregadores 1769,19 0,77 Dirigentes do setor público 485,39 0,21 Dirigentes do setor privado 902,77 0,39 PEQUENOS EMPREGADORES 12053,64 5,22 Pequenos empregadores 9623,23 4,17 Ocupações artísticas e similares 2430,41 1,05 INTELECTUAIS 12448,14 5,39 Profissionais autônomos de nível superior 2514,53 1,09 Profissionais empregados de nível superior 3952,51 1,71 Profissionais estatutários de nível superior 700,22 0,30 Professores de nível superior 5280,87 2,29 OCUPAÇÕES MÉDIAS 45597,66 19,74 Ocupações de escritório 18044,07 7,81 Ocupações de supervisão 7096,42 3,07 Ocupações técnicas 11731,39 5,08 Ocupações de saúde e educação 6522,82 2,82 Ocupações de segurança, justiça e correio 2202,95 0,95 TRABALHADORES DO TERCIÁRIO 49471,36 21,42 Trabalhadores do comércio 20394,44 8,83 Prestadores de serviços especializados 19234,10 8,33 Prestadores de serviços não especializados 9842,82 4,26 TRABALHADORES DO SECUNDÁRIO 61250,02 26,51 Trabalhadores manuais da indústria moderna 11490,69 4,97 Trabalhadores manuais da indústria tradicional 16547,11 7,16 Trabalhadores manuais de serviços auxiliares 13426,40 5,81 Trabalhadores manuais da construção civil 19785,82 8,56 TRABALHADORES DO TERCIÁRIO NÃO ESPECIALIZADO 28087,31 12,16 Empregados domésticos 18788,97 8,13 Ambulantes e catadores 9298,34 4,03 Total Geral ,55 100,00 Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2000 (Metrodata)- Observatório das Metrópoles Núcleo RMM II.1- Distribuição das unidades espaciais e da população pelos tipos: Identificando os tipos Com a construção da tipologia, obtiveram-se as medidas da contribuição destes oito grupos com o propósito de identificar os tipos. Foram identificados oito agrupamentos 12

13 capazes de representar a estruturação do espaço metropolitano em 2000, assim nomeados: Superior, Agrícola heterogêneo, Agrícola Operário, Popular, Médio inferior, Operário, Agrícola médio inferior e Médio Superior. Essa denominação procura expressar uma hierarquia e também traduzir o tipo de combinação de categorias, ou de mistura social, que marca cada um desses espaços. A segregação residencial observada em Maringá, bem como a desigualdade social nos municípios no entorno do pólo, faz parte do desenvolvimento dessa espacialidade, como se pode constatar no mapeamento realizado com os dados de 1991 (Mapa 1) e de 2000 (Mapa 2). Observamos que o processo de ocupação permeado pelas condições econômicas se mantém em Verifica-se que os três tipos sócio-espaciais em que sobressai a participação dos grupos em posição mais elevada na estrutura social (dirigentes, intelectuais, pequenos empregadores e ocupações médias) reúnem unidades espaciais (AED s) localizadas apenas em Maringá, ou seja, somente 02 áreas centrais da cidade pólo, dentre as 14 existentes, são classificadas como tipo superior. 13

14 Quadro 2 Tipologia sócio-espacial por AED - RMM NOME Tipo Maringá (Zona 7 - UEM) Superior Maringá (Zonas 1,2,3 e 4) Superior Superior Ângulo Iguaraçu Dr. Camargo Floresta Ivatuba Itambé Marialva Agrícola Operário Astorga Agrícola Operário Agrícola Operário Paiçandu Popular Sarandi (Pq. Alvamar) Popular Popular Maringá (Vila Morangueira) Médio inferior Maringá (Jardim Alvorada) Médio inferior Maringá (Contorno Norte) Médio inferior Maringá (Conjunto Requião - Jd. Oásis) Médio inferior Maringá (Liberdade - Aeroporto) Médio inferior Maringá (Jd. Imperial Pq. Das Grevilhas) Médio inferior Sarandi (Centro Norte) Médio inferior Médio Inferior Sarandi (Centro Jd. Verão) Operário Sarandi (Linha do Trem) Operário Operário Mandaguaçu Agrícola Médio Inferior Mandaguari Agrícola Médio Inferior Maringá (Olímpico) Agrícola Médio Inferior Agrícola Inferior Maringá (Zona 08 Vila Santo Antonio) Médio superior Maringá ( Zona 5 e 6) Médio superior Maringá (Av. Mandacaru - Vila Sta. Isabel) Médio superior Maringá (Cidade Alta Condomínios) Médio superior Maringá (Zona Industrial) Médio superior Fonte: IBGE, Elaboração:Observatório das Metrópoles/Núcleo RMM 14

15 Mapa 2 A análise da tipologia sócio-espacial, nos seus diversos aspectos, a fim de se estabelecer o perfil social da ocupação desta região. O tipo Superior reúne 02 áreas, conformando um eixo que se estende do centro (zona 1) incorporando os bairros adjacentes das zonas 02, 03, 04 e região da UEM. Neste conjunto 15

16 de áreas estão concentrados 8,67% da população ocupada da região. Esta área apresenta uma alta densidade de moradores das categorias intelectuais (3,58) e dirigentes (3,44). Os pequenos empregadores também têm presença importante neste tipo, com uma densidade de 2,20 da população ocupada. No extremo oposto estão os trabalhadores agrícolas com uma baixa presença (0,17). Isto significa dizer que do total de moradores da RM, ocupados em atividades dirigentes, 35% reside nesta área bem como 31,5% dos trabalhadores em atividades intelectuais. Há também presença de trabalhadores nas ocupações médias (14,15%). O segundo tipo, o, reúne 06 áreas que compreendem todos os pequenos municípios da RM (Ângulo, Iguaraçu, Dr. Camargo, Floresta, Ivatuba e Itambé) e um contingente de 4,84% do total dos moradores metropolitanos. Caracteriza-se pela participação importante dos grupos de agricultores (densidade de 3,27), mas também incorpora trabalhadores do terciário, com densidade de 0,92, do secundário e terciário nãoespecializado (0,87 e 0,86 respectivamente). Destaque-se que nesta área ainda estão presentes todas as demais categorias ocupacionais (intelectuais com densidade de 0.79, ocupações médias 0.76, dirigentes 0,58 e, ainda, pequenos empregadores 0.42). Ou seja, do total de moradores da RM, ocupados em atividades agrícolas, 15,83% reside nesta área. As demais categorias ocupacionais significam índices pequenos, abaixo de 5%, pois representam vários municípios com população muito baixa. Todavia, apesar deste tipo se constituir de moradores das diversas categorias ocupacionais há um destaque da presença dos trabalhadores em atividades agrícolas, com 26,82% e de trabalhadores do secundário, com 23,08% sobre os ocupados deste tipo. O tipo Agrícola Operário reúne 02 áreas, compostas pelos municípios de Marialva e Astorga, que abrigam 10,73% do total dos ocupados da RMM. Observamos uma preponderância de 02 categorias: as agrícolas com uma densidade de 3.52 e os trabalhadores do secundário, com É importante frisar que 37,80% dos trabalhadores agrícolas da região residem nesta área, principalmente porque o município de Marialva possui atualmente um perfil econômico sustentado notadamente nas atividades agrícolas predominantemente representadas pelas pequenas propriedades de cultivo de uva, sendo um dos maiores produtores nacionais, concentrando 57% da produção desta atividade no Estado do Paraná (IPARDES, Leituras Regionais, 2004). Este tipo é composto ainda, por 25,35% de trabalhadores nas atividades do secundário. Ou seja, é caracterizado por uma população ocupada vinculada principalmente à agricultura e ao secundário, notadamente indústria e construção civil. O tipo Popular configura-se com 02 áreas, uma delas abarcando todo o município de Paiçandu e a outra das Aed s de Sarandi (Parque Alvamar). Ambas estão no entorno conurbado com Maringá. Caracteriza-se como um conjunto social onde a presença dos grupos superiores e médios é quase inexistente. Agregam 8,75% da população regional ocupada, preponderantemente com a participação de trabalhadores do setor secundário que são 34,44% de moradores ocupados neste tipo e do terciário, 23,08% do total dos ocupados no tipo. Isso de confirma com a densidade de participação destas categorias ocupacionais na área que é de 1.29 e 1.28, respectivamente às atividades do secundário e do terciário. Em contrapartida, a categoria dirigente tem uma presença de apenas 0.35 e a de intelectuais, 0.29 na área. O tipo Médio Inferior reúne 07 áreas, sendo apenas 01 no município de Sarandi (Centro Norte) e todas as demais no norte do perímetro urbano maringaense (Vila Morangueira, Jardim Alvorada, Contorno Norte, Requião Jardim Oásis, Liberdade Aeroporto, Imperial Grevílhas,). Este tipo incorpora o maior contingente de população ocupada da região (30,14%). Desta totalidade, 30,61% são trabalhadores do secundário, 25,48% do terciário e 16

17 21,67% das ocupações médias. Observa-se uma densidade de 1.20 para as ocupações médias, 1.15 para os trabalhadores do secundário e 1.12 para os do terciário não-especializado. Um terço dentre todos os ocupados em atividades destes segmentos médios residem neste tipo, ou seja, ele é composto por 35,86% de todos os trabalhadores do terciário, 34,80% de todos do secundário, 33,10% das ocupações médias. O tipo Operário se compõe de duas áreas, ambas no município de Sarandi (Centro-Jd. Verão e Linha do Trem), agregando um contingente de 5,54% do total dos moradores metropolitanos. É marcado pela participação mais acentuada do conjunto de trabalhadores do secundário que representa 44,91% de todos os ocupados no tipo, seguido pela presença de 22,36% de trabalhadores do terciário. Destaca-se que aí residem apenas 0,19% de moradores das categorias dirigentes e intelectuais. A densidade do segmento secundário nesta área é 1.64, do terciário não-especializado 1.46 e, em ao contrário, do segmento dirigente apenas de Neste tipo residem segmentos da população vinculados às atividades de trabalho de baixa qualificação e, por conseguinte, de baixas rendas. O tipo Agrícola Médio Inferior envolve três áreas sendo duas constituídas pelos municípios de Mandaguaçu e Mandaguari e a outra localizada na região norte de Maringá (Olímpico). Nesta área residem 12,16% dos ocupados de toda a RM, sendo que estes, na sua maioria, desempenham as atividades do secundário (29,54%), terciário (18,05%) e ainda, as agrícolas (16,25%). As categorias relativas às atividades dirigentes têm uma presença muito pequena neste tipo, com apenas 1,16% de moradores. Além do tipo agrícola operário que incorpora o maior índice de trabalhadores em atividades agrícolas, este tipo é o segundo em presença de moradores da categoria dos agricultores, sendo que 24,09% destes ocupados residem nesta área. As maiores densidades são dos residentes das categorias dos agricultores (1.98) e trabalhadores do secundário (1.13). Por fim, o oitavo tipo sócio-ocupacional da RMM, o Médio Superior se configura com quatro AED s, todas localizadas no município pólo (Zona 8 Vila Santo Antonio, Zona 5 e 6, Av. Mandacaru Vila Santa Isabel, Cidade Alta Condomínios e Zona Industrial). Aí reside o segundo contingente populacional da RMM (19,17%), constituído por uma maioria de moradores desempenhando ocupações médias (27%) e, ainda, residentes ocupados com as atividades do terciário (22,55%). Este tipo agrega um grande índice de moradores das categorias dirigentes (30,57%), pequenos empregadores (28,48%), intelectuais (27,52%) e, também, das ocupações médias (26,22%). Percebe-se que este é um tipo caracteristicamente ocupado por população de rendas médias e altas. As mais altas densidades relacionam-se às categorias dos pequenos empregadores (1,55), dirigentes (1,54) e intelectuais (1.51). Na espacialização da tipologia foram destacadas as AED s que constituem cada tipo, que se distribui no território da RMM da seguinte maneira, conforme apresentado anteriormente no Quadro 2 e no Mapa 3. 17

18 Mapa 3 Tipologias sócio-ocupacionais da Região Metropolitana de Maringá por AED's Ângulo 29 Mandaguaçu 20 Iguaraçu 28 Astorga 27 Maringá Paiçandu Sarandi Marialva Mandaguari 26 Doutor Camargo Ivatuba Floresta Itambé 25 Identificação das Áreas de Expansão Demográfica Km Situação Melhor Situação Pior 1. Zonas 5 e Liberdade Aeroporto Sarandi Centro Jd. Verão Sarandi Jd. Independência I e II Mandaguaçu Marialva Astorga Ângulo Base Cartográfica:Paraná, 2004; IBGE, Organização: Observatório das Metrópoles - Núcleo Maringá,

19 Considerações finais Ao se analisar as estruturas sócio-espaciais de 1991 e 2000 pode-se afirmar que ocorreram modificações no perfil socioespacial da Região Metropolitana de Maringá (Mapa 3), na qual destaca-se que as AED s de Maringá (Zonas 5 e 6 e Jd. Liberdade Aeroporto), de Sarandi (Centro Jd. Verão) e aquelas formadas pelos municípios de Mandaguaçu, Marialva e Astorga, apresentaram uma situação pior, pois incorporaram moradores de categorias ocupacionais de menor qualificação. Em oposição, as AED s de Sarandi (Jd. Independência I e II) e Ângulo, apresentaram em 2000, uma ocupação residencial por categorias de ocupados mais qualificadas que as de As mudanças e permanências na estrutura sócio-ocupacional, devem ser relacionadas à estrutura da economia regional na década de 1990, pois estas possivelmente correspondem à mesma tendência de expansão do segmento de serviços que se observa nas grandes aglomerações urbanas. Ou seja, podemos inferir que a economia de Maringá também incorpora este movimento que caracteriza atualmente a economia global. Em 2000 se mantém na RMM o processo de ocupação excludente permeado pelas condições econômicas verificadas em 1991 e características da ocupação urbana desta região desde sua fundação. Verifica-se que os três tipos sócio-espaciais em que sobressai a participação dos grupos em posição mais elevada na estrutura social (dirigentes, intelectuais, pequenos empregadores e ocupações médias) reúnem unidades espaciais (AED s) localizadas apenas em Maringá. Todavia, eram 03 AED s dentre as 14 existentes em 1991, com este perfil e passaram a ser apenas 02 em O tipo superior se compõe, portanto, de um menor número de áreas que na década anterior e todos são espaços centrais da cidade pólo (Mapas 1 e 2). REFERÊNCIAS ANDRADE et ali. Pobreza nas cidades médias brasileiras In ANDRADE, T. & SERRA, R.V.(org), Cidades Médias Brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, p ANDRADE, Thompson Almeida & SERRA, Rodrigo Valente (org). Cidades Médias Brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, ARANTES, Otília eti ali. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, CALDEIRA, Tereza Pires do Rio. Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo, São Paulo: Edit. 34/Edusp, CASTELLS, M.. The informational city: Information technology, economic, restructuring and urban-regional process. Oxford: Basil Blackwell, FURTADO, Celso. Análise do Modelo Brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSITICA. Censo Demográfico 1991 Documentação dos Microdados da Amostra, Rio de Janeiro: CD-ROM.. Base cartográfica da Região Metropolitana de Maringá (digitalizada por setor censitário), Observatório das Metrópoles-Núcleo Região Metropolitana de Maringá: Censo Demográfico 2000 Microdados da Amostra, Paraná. Rio de Janeiro: CD-ROM..Censo Demográfico 2000 Documentação dos Microdados da Amostra, Rio de Janeiro: CD-ROM. 19

20 INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, Indicadores e Mapas Temáticos para o Planejamento Urbano e Regional. Home page do - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Indicadores Metropolitanos, (CD-Rom) Curitiba: Leituras regionais: Mesorregião Geográfica Norte CentralParanaense. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Curitiba : IPARDES, p. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. PIB - Dados Preliminares, Brasília: LIMA, Maurício. Dallas no Paraná. Revista Veja, n o. 20, São Paulo, LUZ, France. O fenômeno urbano numa zona pioneira: Maringá. Maringá: A Prefeitura, MENDONÇA, Jupira G. Segregação e mobilidade residencial na região metropolitana de Belo Horizonte p. Tese (Doutoramento em Planejamento Urbano e Regional) IPPUR Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional/UFRJ, RJ. METRODATA. Observatório das Metrópoles. IPPUR/UFRJ, Rio de Janeiro, MOURA, Rosa & FIRKOWISKI Olga. Metrópoles e Regiões Metropolitanas: o que isso OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, IPPUR, FASE, IPARDES, Identificação dos espaços metropolitanos e construção de tipologias, 2004 ONU/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano, [New York] home page acessada em maio de RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz (2000). Cidade desigual ou cidade partida? Tendências da metrópole do Rio de Janeiro. In: RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz (org) O Futuro das Metrópoles: Desigualdades e Governabilidade. RJ: Revan: FASE, p RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz, coord. (2000a). Relatório da Atividade 1 a : Identificação dos espaços metropolitanos e construção de tipologias. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles; FASE; IPARDES. (Projeto Análise das Regiões Metropolitanas do Brasil). Apresentação - As metrópoles e a sociedade brasileira: futuro comprometido? In RIBEIRO, Luiz César Q (org) Metrópoles: entre a fragmentação a cooperação e o conflito. Rio de Janeiro: Ed. Perseu Abramo, p (org.). O Futuro das Metrópoles Desigualdade e governabilidade Rio de Janeiro: REVAN: Fase, Transferências, empréstimos e traduções na formação do urbanismo no Brasil. In: RIBEIRO, Luiz C de Q. & PECHMAN, Robert (Org.) Cidade, Povo e Nação. Gênese do Urbanismo Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p RODRIGUES, Ana Lúcia. A pobreza mora ao lado: segregação socioespacial na Região Metropolitana de Maringá. São Paulo: PUC, 2004 (Tese de Doutorado), 258 p. SANTOS, W. G. Razões da desordem, Rio de Janeiro, Rocco, 1992 TONELLA, Celene & RODRIGUES, Ana Lúcia. Metrópole regional no contexto da dinâmica paranaense, XVII ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, Caxambu,

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