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1 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Medida 3 - VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Ação INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA

2 Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu: Artº 17º - Investimentos em ativos físicos; Artº 45º - Investimentos; Artº 46º - Investimentos em irrigação. Racionalidade da Medida/Ação e Prioridades e Domínios do Desenvolvimento Rural O aumento sustentável do valor acrescentado bruto agrícola deve ser conseguido através da renovação e melhoria de gestão das estruturas agrárias, com o aumento da dimensão física e económica das explorações, promoção do acesso dos jovens ao investimento, através de melhorias da gestão e formação técnica e aumento da capacidade organizacional. Deste modo será possível aumentar a produção, reduzir o défice alimentar, melhorar a eficiência na utilização dos consumos intermédios na produção agrícola e a produtividade dos fatores, reduzir o recurso a consumos intermédios importados e aumentar o investimento em processos e técnicas, nomeadamente inovadoras e mais eficientes e melhorar a rentabilidade económica da agricultura. O reforço do investimento, nomeadamente em explorações agrícolas, constitui um ponto decisivo para o crescimento e desenvolvimento do sector e para o acréscimo de valor na economia nacional em todo o território. Para além dos apoios que estimulam diretamente o investimento, é necessário melhorar o acesso ao crédito e às condições de financiamento. O apoio no âmbito desta medida tem especial incidência na P2A, contudo contribui de forma transversal para a grande maioria das prioridades e objetivos transversais do Desenvolvimento Rural, uma vez a sua operacionalização será determinante para potenciar o investimento agrícola, promover a integração nos mercados, ultrapassar as limitações decorrentes das condições edafoclimáticas de PT, potenciando uma utilização eficiente e sustentável dos recursos, inovando e melhorando a organização da produção. Saliente-se o impacto que esta medida terá na prioridade 3. Nomeadamente, a diferenciação positiva para Organizações de Produtores efetuada através de majorações do apoio para membros destas organizações de produtores e priorização de projetos no âmbito do investimento nas explorações, transformação e comercialização de produtos agrícolas, promovendo, desta forma, a organização e orientação para o mercado, assim como os efeitos diretos a montante que as indústrias transformadoras têm na criação de valor, tendo em conta a interdependência destes dois segmentos da cadeia produtiva e a sua integração no mercado (P3A). Por outro lado, a medida de investimento ao majorar a taxa de apoio de projetos associados a instrumentos de gestão do risco (seguro de colheitas ou investimento em medidas de prevenção) potenciará a sua adesão, nomeadamente ao seguro que se pretende que seja o mais universal possível (P3b). Saliente-se que, a existência ao longo do território de explorações agrícolas e de indústrias potencia a utilização e valorização das matérias-primas agrícolas, contribui para o desenvolvimento socio PDR2020 2

3 económico das zonas rurais pelo que o apoio a estas unidades produtivas se considera de importância decisiva para a valorização dos territórios (P6). Os contributos para prioridades P4 e P5 são vários, no caso das medidas de investimento produtivos, operacionalizados quer através das tipologias de investimentos, quer da priorização de projetos. Assumirá também particular relevância a relação que é feita com o instrumento de apoio à Instalação de Jovens Agricultores, quer enquanto motor de desenvolvimento da produção, quer enquanto apoio à instalação de agentes com maior potencialidade de inovação dos territórios rurais. Operação INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA Código CE Apoio a investimentos em explorações agrícolas DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO Prevê o apoio à realização de investimentos na exploração agrícola destinados a melhorar o desempenho e a viabilidade da exploração, aumentar a produção, criar valor, melhorar a qualidade dos produtos, introduzir métodos e produtos inovadores e garantir a sustentabilidade ambiental da exploração, visando nomeadamente. a utilização eficiente do recurso água, incluindo a adoção de tecnologias de produção; a gestão do recurso água, incluindo investimento em melhoramento de infraestruturas de rega tendo em vista as suas condições de segurança; a proteção e utilização eficiente do recurso energia, incluindo a adoção de tecnologias de produção; a melhoria de fertilidade e da estrutura do solo; a redução da volatilidade dos preços dos fatores/produtos agrícolas; a produção e/ou utilização de energias renováveis, com exceção da bioenergia a partir de cereais e outras culturas ricas em amido, açucares e oleaginosas, desde que pelo menos 70% produção de energia seja para consumo da exploração. Estes investimentos, em ativos físicos tangíveis e intangíveis, consistem, nomeadamente, na aquisição e instalação de máquinas e equipamentos, edificação de construções, melhoramentos fundiários, plantações, viveiros florestais e sistemas de rega. A implementação desta ação, no que se refere a apoio a investimentos em regadio, assegurará o cumprimento dos requisitos do Artigo 46º do regulamento (UE) 1305/2014: No caso dos investimentos em regadio os mesmos estão condicionados à existência de plano de gestão de bacia hidrográfica notificado para a área abrangida pelo investimento ou outra área afetada pelo mesmo; PDR2020 3

4 Existência ou compromisso de instalação ao abrigo do investimento, de contadores de medição de consumo de água; Os investimentos em melhoria de instalações de rega ou elementos de infraestruturas de rega terão que demonstrar numa avaliação ex ante que oferecem uma poupança de água potencial mínima de 5% de acordo com os parâmetros técnicos da instalação ou infraestrutura existentes; Os investimentos a aprovar pela Autoridade de Gestão terão de demonstrar a poupança potencial de água com base em estudo prévio elaborado por Entidade Competente ou em informação fornecida pela Autoridade Nacional do Regadio. A situação de referência será determinada, quando possível, a partir do consumo anual médio ou, em alternativa, estimada a partir da área beneficiada e dos consumos médios por cultura estabelecidos em tabelas regionalizadas, a divulgar pela Autoridade Nacional do Regadio. Serão aplicados critérios de seleção que privilegiarão as candidaturas que apresentam maiores níveis de poupança potencial de água; Se os investimentos em melhoria de instalações de rega ou elementos de infraestruturas de rega existentes afetarem as massas de água subterrâneas ou superficiais cujo estado foi identificado como inferior a bom em termos de quantidade, o beneficiário compromete-se com uma redução efetiva do consumo de água de pelo menos 50 % da poupança de água potencial, aferida a partir da leitura dos contadores instalados; O aumento líquido da área regada será aferido pelas Autoridades Competentes no âmbito do processo de licenciamento. Nesta avaliação serão tidas em conta as superfícies que deixaram de ser irrigáveis nos últimos 5 anos recorrendo aos sistemas de informação administrativos e georreferenciados residentes na administração pública, No caso de investimentos que levem ao aumento líquido da área regada e que pelas suas características não estão sujeitos a Análise de Incidência Ambiental ou Avaliação de Impacto, o licenciamento assegura a avaliação técnica e ambiental, que demonstra que o investimento não tem impactos ambientais negativos significativos. Nos restantes casos, a análise ambiental é assegurada pela Análise de Incidência Ambiental e/ou Avaliação de Impacto Ambiental; No caso de um investimento que leve a aumento líquido da área regada, numa massa de água classificada com estado inferior a bom por razões relativas à quantidade consideram-se as derrogações previstas no ponto 6 do Art.º 46 do Reg. 1305/2013; A aferição de problemas de natureza quantitativa, subjacentes ao estado ecológico no caso de massas de água superficiais, ocorrerá no âmbito do processo de licenciamento, bem como para as águas subterrâneas; Na ausência de classificação do estado das massas de água será efetuada uma análise específica pelas Autoridades Competentes, sem prejuízo de, até obtenção da mesma, poderem ser impostos os requisitos aos investimentos em massas de água classificadas como inferior a bom em termos de quantidade, previstos no Artigo 46 do 1305/2013; PDR2020 4

5 TIPO DE APOIO Subsídio não reembolsável até um limite de montante de apoio por beneficiário de 2 milhões de euros; Subsidio reembolsável, num limite de 2 milhões de euros, para a componente dos montantes de apoio acima de 2 milhões de subsídio não reembolsável; (O equivalente de subvenção bruta (ESB) do apoio, quando haja bonificação de juros, não pode ser superior aos limites máximos regulamentares). Para determinadas tipologias de investimento prevê-se a utilização de custos simplificados, na forma de custos unitários. LIGAÇÕES A OUTRA LEGISLAÇÃO Em aplicação do artigo 65.º do Reg. 1303/2013 e do disposto no artigo 60.º do Reg. 1305/2013, considera-se elegível a despesa realizada após a apresentação da candidatura à Autoridade de Gestão, com exceção dos custos gerais dispostos na alínea c) do ponto 2 no artigo 45.ºdo Reg. 1305/2013. No âmbito do apoio ao investimento nas explorações agrícolas, apresentam-se áreas de complementaridade com as medidas de mercado do regulamento nº1308/2013, cuja intervenção é necessário demarcar. Nos apoios ao investimento, a reestruturação da vinha, os investimentos nas explorações e na transformação e comercialização apoiados pelos Programas Operacionais das Organizações de Produtores do sector das Frutas e Hortícolas e os investimentos de comercialização, repovoamento e transumância apoiados pelo Programa Apícola Nacional, não terão apoios do PDR De igual forma no que se refere aos apoios previstos pela OCM que vierem a ser veiculados no âmbito da concentração da oferta e os apoios veiculados no âmbito da gestão de crises também não terão apoios do PDR Assim, o modelo de gestão do PDR 2020 definirá os procedimentos a aplicar tendo em vista assegurar que sobreposições de áreas de elegibilidade não sejam possíveis. Assim, o modelo de gestão do PDR 2020 definirá os procedimentos a aplicar tendo em vista assegurar que sobreposições de áreas de elegibilidade não sejam possíveis. Legislação RJAIA Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, alterado pelo D-L n.º 47/2014, de 24 de março; Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que estabelece um quadro de ação comunitário no domínio da política da água Diretiva quadro da água; Diretiva 2008/32/CE, que altera a DQA; Lei nº58/2005, 29 de Dezembro Lei da água, PDR2020 5

6 Decreto-Lei nº 226-A/2007, 31 de Maio, relativo ao novo regime sobre utilização dos recursos hídricos e respetivos títulos; Alterações ao DL nº 226-A/2007, 31 de Maio: DL nº391-a/2007 e DLnº93/2008; Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro, procedimentos emissão de TURH; Decreto-Lei nº97/2008, de 11 de Junho - Regime económico e financeiro dos recursos hídricos; Decreto-Lei nº86/2002, de 6 de Abril regime jurídico das obras de aproveitamento hidroagrícola; Diretiva 91/676/CEE do Conselho, 12 d Dezembro, relativa à proteção das águas contra a poluição causada Diretiva Nitratos Diretiva 80/68/CEE, relativa à proteção das águas subterrâneas contra a contaminação de algumas substâncias perigosas; Diretiva 2006/118/CE, proteção das águas subterrâneas contra a poluição; Decreto-Lei nº 382/99, 22 de Setembro, relativo a normas e critérios para delimitação de perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas; Decreto-Lei n.º 81/2013, de 14 de junho Regime jurídico do exercício da atividade pecuária (REAP) - aprova o novo regime de exercício da atividade pecuária e altera os Decretos-Leis n.º 202/2004, de 18 de agosto, e n.º 142/2006, de 27 de julho; O Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de outubro, estabelece o regime de utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 86/278/CEE, do Conselho, de 12 de junho, relativa à valorização agrícola de lamas de depuração, de modo a evitar efeitos nocivos para o homem, para a água, para os solos, para a vegetação, para os animais e o ambiente em geral, promovendo a sua correta utilização. BENEFICIÁRIOS Pessoas individuais ou coletivas que exerçam a atividade agrícola. DESPESA ELEGÍVEL As despesas elegíveis incluem nomeadamente as relativas à construção, aquisição, incluindo locação financeira, ou melhoramento de bens imóveis; compra ou locação compra de máquinas e equipamentos novos, incluindo programas informáticos, até ao valor de mercado do bem; custos gerais relacionados com estas despesas e investimentos incorpóreos, Não constituem despesas elegíveis outros custos relacionados com os contratos de locação financeira, como a margem do locador, o refinanciamento de juros, os prémios de seguro e as despesas gerais; Não constituem despesas elegíveis a compra de terras, os equipamentos em segunda mão, a PDR2020 6

7 compra de direitos de produção agrícola, de direitos ao pagamento, a compra de animais e de plantas anuais sua plantação e equipamentos de substituição; Quando a regulamentação imponha novas exigências aos agricultores, pode ser concedido apoio aos investimentos efetuados para dar cumprimento a essas exigências por um período máximo de doze meses a contar da data em que passem a ser obrigatórias para as explorações agrícolas, nomeadamente, a aplicação da Diretiva Nitratos, associada à designação de novas zonas vulneráveis, ao seu alargamento ou à alteração do Plano de Ação; Aos Jovens Agricultores que beneficiam de uma ajuda ao arranque da atividade pode ser concedido um apoio aos investimentos destinados a dar cumprimento às normas da UE aplicáveis à produção agrícola, incluindo a segurança no trabalho. O apoio aos investimentos efetuados para fins de cumprimento dessas normas da UE pode ser concedido por um período máximo de 24 meses a contar da data da instalação. CONDIÇÕES DE ACESSO Beneficiários Deter contabilidade nos termos da legislação em vigor. Projetos Montante de investimento total superior a ; Devem evidenciar viabilidade económica e financeira, avaliada pelos parâmetros habitualmente utilizados para esse efeito, nomeadamente TIR, VAL e Pay-Back; No caso de projetos com componentes de intervenção de natureza ambiental, de melhoria da fertilidade e da estrutura do solo, e melhorias na eficiência energética e diversificação de fontes de energia, bem como com impacto na volatilidade dos preços dos fatores/produtos agrícolas, o cálculo dos indicadores de viabilidade económica e financeira (nomeadamente o VAL) não quantificará na sua totalidade os cash-flow negativos resultantes da contabilização dos custos associados a estas componentes, aplicando-se um coeficiente de imputação aos custos totais, embora a viabilidade da empresa tenha de estar assegurada após projeto; No caso de projetos de melhoria ou em novos sistemas de rega, existência ou compromisso de instalação ao abrigo do investimento, de contadores de medição de consumo de água; No caso de projetos em melhoria de instalações de rega ou elementos de infraestruturas de rega demonstrar numa avaliação ex-ante que oferecem uma poupança de água potencial mínima de 5 % de acordo com os parâmetros técnicos da instalação ou infraestrutura existentes. COMPROMISSOS Cumprimento da legislação e normas obrigatórias para o exercício da atividade relacionadas com a natureza do investimento, designadamente licenciamentos PDR2020 7

8 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Os critérios serão avaliados por forma a definir ponderadores e uma hierarquização das candidaturas, podendo ser fixados limiares abaixo dos quais os projetos não terão acesso por não constituírem prioridades a apoiar. No âmbito da gestão dos projetos de investimento podem ser estabelecidos avisos de candidatura relativamente a objetivos, abordagens territoriais ou áreas temáticas específicas. Serão tidos em consideração, nomeadamente, os seguintes princípios na definição dos critérios de seleção: organização da produção, gestão de risco, rendibilidade do projeto, jovens agricultores, proteção e utilização eficiente dos recursos, impacto no solo agrícola, redução da volatilidade dos preços dos fatores/produtos agrícolas, tecnologias de precisão. No caso de investimentos em irrigação, será ponderada a poupança potencial de água gerada pelo investimento, dando prioridade às situações que obtenham maiores ganhos. NÍVEIS E TAXAS DE APOIO O nível de apoio a conceder no âmbito desta Ação será determinado da seguinte forma: I. Taxa de apoio que não poderá ultrapassar 50%, no caso das regiões menos desenvolvidas, ou 40%, nas outras regiões, do montante de investimento elegível, calculada tendo por base as seguintes taxas e majorações e os respetivos níveis máximos indicados: o Taxa base - 30%; o o o Majoração da taxa base - 10 p.p. nas regiões menos desenvolvidas ou zonas com condicionantes naturais ou outras específicas; Majoração da taxa base - 10 p.p. caso o beneficiário pertença a uma Organização ou Agrupamento de Produtores; Majoração da taxa base - 5 p.p. caso o projeto esteja associado a instrumentos de gestão do risco, nomeadamente seguro de colheitas ou investimento em medidas de prevenção. II. Majorações adicionais à Taxa de apoio resultante de I. e respetivos níveis máximos: o o 10 p.p. para Jovens Agricultores em primeira instalação; 20 p.p. no caso de Investimentos a realizar pelas Organizações ou Agrupamentos de Produtores no âmbito de uma fusão. III. Com exceção dos jovens agricultores em 1ª instalação, no caso dos tratores e outras máquinas motorizados matriculadas a taxa de apoio é de 40% nas regiões menos desenvolvidas, com condicionantes naturais ou outras específicas, e de 30% nas restantes regiões. PDR2020 8

9 Operação PEQUENOS INVESTIMENTOS NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS Código CE Apoio a investimentos em explorações agrícolas DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO A melhoria das condições de vida, de trabalho e de produção, com reflexo no desempenho das explorações agrícolas, implica a realização de investimentos materiais de pequena dimensão, de natureza pontual e não inseridos em planos de investimento, que, pelos baixos montantes envolvidos, dispensam uma análise aprofundada, justificando-se um processo de candidatura simplificado. Este tipo de investimentos, acessíveis a qualquer agricultor independentemente da dimensão da sua exploração, pode interessar a um número importante de promotores, pelo que se justifica uma implementação específica e uma gestão eficaz por forma a promover um acesso eficiente. Os apoios previstos prosseguem os seguintes objetivos: a) Melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores; b) Contribuir para o processo de modernização e capacitação das empresas do sector agrícola. Por outro lado, o desenvolvimento e sustentabilidade das produções locais implicam a realização de pequenos investimentos que no caso das pequenas explorações assumirão uma importância decisiva. Neste âmbito e tendo em conta a natureza dos investimentos considera-se haver vantagens na operacionalização deste regime de apoio ao nível do território do Continente preferencialmente através da abordagem LEADER. Contudo, nos territórios não cobertos por EDL e GAL aprovados no âmbito da abordagem LEADER , o mesmo é integrado através desta tipologia de operação. TIPO DE APOIO Os apoios são concedidos sob a forma de subsídios não reembolsáveis. LIGAÇÕES A OUTRA LEGISLAÇÃO Em aplicação do artigo 65.º do Reg. 1303/2013 e do disposto no artigo 60.º do Reg. 1305/2013, considera-se elegível a despesa realizada após a apresentação da candidatura à Autoridade de Gestão, com exceção dos custos gerais dispostos na alínea c) do ponto 2 no artigo 45.º do Reg. 1305/2013. No âmbito do apoio ao investimento nas explorações agrícolas, apresentam-se áreas de complementaridade com as medidas de mercado do regulamento nº1308/2013, cuja intervenção é necessário demarcar. Nos apoios ao investimento, a reestruturação da vinha, os investimentos nas PDR2020 9

10 explorações e na transformação e comercialização apoiados pelos Programas Operacionais das Organizações de Produtores do sector das Frutas e Hortícolas e os investimentos de comercialização, repovoamento e transumância apoiados pelo Programa Apícola Nacional, não terão apoios do PDR De igual forma no que se refere aos apoios previstos pela OCM que vierem a ser veiculados no âmbito da concentração da oferta e os apoios veiculados no âmbito da gestão de crises também não terão apoios do PDR Assim, o modelo de gestão do PDR 2020 definirá os procedimentos a aplicar tendo em vista assegurar que sobreposições de áreas de elegibilidade não sejam possíveis. O desenvolvimento e sustentabilidade das produções locais implicam a realização de pequenos investimentos que no caso das pequenas explorações assumirão uma importância decisiva. Neste âmbito e tendo em conta a natureza dos investimentos considera-se haver vantagens na operacionalização deste regime de apoio ao nível do território do Continente preferencialmente através da abordagem LEADER. Contudo, nos territórios não cobertos por EDL e GAL aprovados no âmbito da abordagem LEADER , o mesmo é integrado através desta tipologia de operação. Legislação RJAIA Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente: DL n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, alterado pelo D-L n.º 47/2014, de 24 de março; Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que estabelece um quadro de ação comunitário no domínio da política da água Diretiva quadro da água; Diretiva 2008/32/CE, que altera a DQA; Lei nº58/2005, 29 de Dezembro Lei da água; Decreto-Lei nº 226-A/2007, 31 de Maio, relativo ao novo regime sobre utilização dos recursos hídricos e respetivos títulos; Alterações ao DL nº 226-A/2007, 31 de Maio: DL nº391-a/2007 e DLnº93/2008; Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro, procedimentos emissão de TURH; Decreto-Lei nº97/2008, de 11 de Junho - Regime económico e financeiro dos recursos hídricos, Decreto-Lei nº86/2002, de 6 de Abril regime jurídico das obras de aproveitamento hidroagrícola; Diretiva 91/676/CEE do Conselho, 12 d Dezembro, relativa à proteção das águas contra a poluição causada Diretiva Nitratos, Diretiva 80/68/CEE, relativa à proteção das águas subterrâneas contra a contaminação de algumas substâncias perigosas, Diretiva 2006/118/CE, proteção das águas subterrâneas contra a poluição; Decreto-Lei nº 382/99, 22 de Setembro, relativo a normas e critérios para delimitação de PDR

11 perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas; Decreto-Lei n.º 81/2013, de 14 de junho Regime jurídico do exercício da atividade pecuária (REAP) - aprova o novo regime de exercício da atividade pecuária e altera os Decretos-Leis n.º 202/2004, de 18 de agosto, e n.º 142/2006, de 27 de julho; O Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de outubro, estabelece o regime de utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 86/278/CEE, do Conselho, de 12 de junho, relativa à valorização agrícola de lamas de depuração, de modo a evitar efeitos nocivos para o homem, para a água, para os solos, para a vegetação, para os animais e o ambiente em geral, promovendo a sua correta utilização. BENEFICIÁRIOS Pessoas individuais ou coletivas que exerçam a atividade agrícola. DESPESA ELEGÍVEL São elegíveis as despesas associadas a investimentos físicos tangíveis de pequena dimensão necessários ao desenvolvimento da atividade produtiva agrícola, nomeadamente máquinas, equipamentos, pequenas construções agrícolas e pecuárias, pequenas plantações plurianuais, incluindo apoio a equipamentos de prevenção contra roubos. Não são elegíveis, nomeadamente os equipamentos em segunda mão; compra de direitos de produção agrícola, de direitos ao pagamento, de animais e de plantas anuais e sua plantação e equipamentos de substituição. CONDIÇÕES DE ACESSO Beneficiário Deter Contabilidade nos termos da legislação em vigor. Projetos Apresentem coerência técnica, económica e financeira a ser avaliada em sede de modelo de análise; Montante de investimento igual ou inferior a CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Serão tidos em consideração, nomeadamente, os seguintes princípios na definição dos critérios de seleção, segundo a tipologia dos investimentos: proteção e utilização eficiente dos recursos, melhoramentos fundiários, jovens agricultores, organização da produção. PDR

12 NÍVEIS E TAXAS DE APOIO Os apoios são concedidos para um montante de investimento até , sob a forma de subsídios não reembolsáveis: 50% do investimento elegível se a exploração se situar em região menos desenvolvida ou zona com condicionantes naturais ou outras específicas; 40% do investimento elegível nas outras regiões. PDR

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