Sinalização Celular (parte 1) Mariana S. Silveira Inst.de Biofísica Carlos Chagas Filho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sinalização Celular (parte 1) Mariana S. Silveira Inst.de Biofísica Carlos Chagas Filho"

Transcrição

1 Sinalização Celular (parte 1) Mariana S. Silveira Inst.de Biofísica Carlos Chagas Filho

2 SINALIZAÇÃO CELULAR

3 Figure 15-4 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

4 Diversos Sinais Iniciam a Sinalização Intracelular FATORES DE CRESCIMENTO NEUROTRANSMISSORES CITOCINAS HORMÔNIOS MORFÓGENOS MOLÉCULAS SINALIZADORAS NA MEMBRANA DE OUTRAS CÉLULAS MATRIZ EXTRACELULAR

5 Figure 15-9 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

6 Morfógenos: concentrações diferentes geram efeitos diferentes (duração e exposição a multiplos sinais também são relevantes) Fonte do morfógeno Ex. Shh gradiente do morfógeno Células não comprometidas Células comprometidas Figure Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

7 Altaba et al., 2003.

8 Combinações de Sinais Induzem Respostas Celulares Diferentes

9 Complexidade e Sinalização Celular Max Perutz Laboratories

10 Conceitos Gerais em Sinalização Celular

11 Sinais Distintos Reconhecem Receptores Específicos Sinal A Sinal B Sinal C1 Sinal C2 Ambiente Extracelular Receptor 1 Receptor 2 Receptor 3 Membrana Plasmática Sinal D 1500 genes no genoma humano codificam receptores +splicing alternativo +modificações pós traducionais. Receptor 4 Citoplasma Núcleo

12 Interação do Ligante ao Receptor induz mudanças conformacionais e alteração funcional do Receptor Sinal A Ambiente Extracelular Receptor 1 Receptor 1 Membrana Plasmática Citoplasma Núcleo

13 Sinal (Ligante) Ambiente Extracelular Receptor Membrana Plasmática Moléculas Sinalizadoras Intracelulares Proteína Reguladora da Expressão Gênica Enzima Metabólica Proteínas Estruturais ALTERAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA ALTERAÇÃO METABÓLICA ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA Alteração da transcrição gênica Independente da transcrição gênica

14 CURSO TEMPORAL DA SINALIZAÇÃO Figure 15-6 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

15 SEGUNDOS MENSAGEIROS são Moléculas Sinalizadoras Intracelulares Ligante Ambiente Extracelular Receptor Membrana Plasmática Molécula Sinalizadora Intracelular, cujos níveis são alterados após ativação do receptor pelo ligante, chamado de 1º mensageiro Segundo Mensageiro Exemplos: Cálcio, AMPc, GMPc, DAG, IP3 EFEITOS BIOLÓGICOS

16 SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE NUCLEOTÍDEOS CÍCLICOS Adenilil ciclase Fosfodiesterase MÉTODOS DE ESTUDO

17 Em algumas vias, a Ativação do Receptor Resulta em Indução de Atividades Enzimáticas Específicas Ligante Receptor Receptor Molécula Sinalizadora Intracelular, cuja atividade é regulada por uma alteração pós-traducional, como fosforilação (cinase) desfosforilação (fosfatase). Cinases e fosfatases constituem 2-4% do genoma na maioria dos eucariotos! EFEITOS BIOLÓGICOS Cascata Sinalizadora Resíduos alvo: Tyr Ser Thr

18 Modificações pós-traducionais (exemplificadas aqui por Fosforilação/desfosforilação) podem afetar atividade, mas também: -Localização de proteínas; - meia vida de proteínas (sinal para degradação); - sítios específicos de interação.

19

20 Outras Modificações Pós-traducionais Lys ou Arg Lys KATs x KDACs Seet et al., 2006.

21 Outras Modificações Pós-traducionais Lys Prolina Seet et al., 2006.

22 Outras Modificações Pós-traducionais Yang XJ, 2005.

23 Importância atribuída à ubiquitinação vem crescendo... (Leva a ativação de IKK) Crosetto et al., 2006.

24 Importância atribuída à ubiquitinação vem crescendo... # SUMO- small ubiquitin-like modifier. Seet et al., 2006.

25 OBS. Modificações não estão restritas a proteínas, lipídeos também sofrem modificações com impacto importante na transdução de sinal.

26 Figure Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

27 Proteínas G: Importante Classe de Moléculas Sinalizadoras Intracelulares - PtnG são proteínas monoméricas ou triméricas, capazes de se ligar a GTP ou GDP; - Quando ligadas a GTP estão ativas e quando ligadas a GDP inativas; - PtnG têm atividade GTPásica intrínseca; Capacidade de hidrolisar GTP, gerando GDP e Pi > auto-inativação - A atividade das PtnG é regulada por 2 classes de proteínas; GAP GTPase activating protein INATIVAM, pois induzem hidrólise do GTP GEF guanidine exchange factor ATIVAM pois induzem ligação ao GTP

28 Animação RAS

29 Karnoub & Weinberg, RAS

30 FAMÍLIA RAS Karnoub & Weinberg, 2008.

31 Sinais Distintos Reconhecem Receptores Específicos Sinal A Sinal B Sinal C1 Sinal C2 Ambiente Extracelular Receptor 1 Receptor 2 Receptor 3 Membrana Plasmática Sinal D 1500 genes no genoma humano codificam receptores +splicing alternativo/edição de RNA +modificações pós traducionais. Receptor 4 Citoplasma Núcleo

32 TIPOS DE RECEPTORES Sinal A Sinal B Sinal C Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Sinal D Citoplasma Núcleo

33

34 Maioria dos Receptores Intracelulares são Fatores de Transcrição ativados por Ligantes Hidrofóbicos

35 Dimerização é comum a vários receptores intracelulares!

36 GUANILIL CICLASE ATUA COMO UM RECEPTOR INTRACELULAR PARA NO Viagra- inibe a fosfodiesterase de GMPc, mantendo níveis elevados deste 2 o mensageiro Fluxo sanguíneo e manutenção da ereção Figure 15-12b Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

37 TIPOS DE RECEPTORES Sinal A Sinal B Sinal C Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Sinal D Citoplasma Núcleo

38 Canais Iônicos - Receptores oligoméricos que formam poros permeáveis a íons na Membrana Plasmática - Se ativados, abrem-se, permitindo entrada de íons - Alteração do potencial elétrico já é uma forma de sinalização intracelular Ligante A Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Fluxo de íons depende da seletividade do canal iônico e do gradiente eletroquímico do íon Citoplasma Núcleo

39 Canais Iônicos - Receptores oligoméricos que formam poros permeáveis a íons na MP - Se ativados, abrem-se, permitindo entrada de íons - Alteração do potencial elétrico já é uma forma de sinalização intracelular - O íon cálcio também atua como segundo mensageiro Ca ++ Segundo mensageiro Neurotransmissor Ligante A Glutamato Fluxo de íons depende da seletividade do canal iônico e do gradiente eletroquímico do íon Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Citoplasma Proteína alvo X Núcleo

40 Ca 2+ COMO SINALIZADOR INTRACELULAR. Manutenção de baixas concentrações citoplasmáticas: 10-7 M.

41 Calmodulina é uma proteína ligadora de cálcio capaz de ativar diferentes Moléculas Sinalizadoras Intracelulares Memória molecular Calmodulina e seus sítios de ligação ao Cálcio Ativação da CaMKII pela Ca 2+ /Calmodulina Existem outras vias de sinalização reguladoras dos níveis de cálcio

42 Ca 2+ COMO SINALIZADOR INTRACELULAR. Roderick & Cook, 2008.

43 Ca 2+ COMO SINALIZADOR INTRACELULAR. Roderick & Cook, 2008.

44 Junções Comunicantes Figure 15-7 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

45 GAP JUNCTIONS- JUNÇÕES COMUNICANTES

46 VÍDEO Ca 2+

47 TIPOS DE RECEPTORES Sinal A Sinal B Sinal C Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Sinal D Citoplasma Núcleo

48 -Interação do ligante ao receptor altera sua conformação e induz ligação da subunidade α a GTP> Ativação da PtnG -Em seguida, há dissociação da subunidade α do dímero β/γ -Tanto a subunidade α ativada, quanto o dímero β/γ, interagem e regulam alvos celulares distintos denominados proteínas efetoras -A inativação da PtnG ocorre quando a subunidade α hidrolisa GTP a GDP, retornando ao seu estado inativado e se reassociando a β/γ

49 RECEPTORES ACOPLADOS A PTN G (GPCR)

50

51 Sinalização Celular (parte 2) Mariana S. Silveira Inst.de Biofísica Carlos Chagas Filho

52 Via Gs, Adenilato Ciclase, AMPc no Controle de Sobrevivência Celular Neurotransmissor Dopamina, Neuropeptídeos, Hormônios Receptor Gs + Adenilato Ciclase 1º segundo mensageiro descrito ATP AMP cíclico Creb PKA Creb BDNF inativa PKA ativada Núcleo

53 Table 15-1 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

54 Canais Iônicos Regulados por Nucleotídeos Cíclicos Participam da Transdução de Sinais Sensoriais: Sabor, Odor e Luz Odorantes (cheiros) Ca ++ Na + Receptor Golf + Adenilato Ciclase 3 ATP AMP cíclico Despolarização Disparo de Potencial de Ação Liberação de Neurotransmissores

55 As proteínas Epac EPAC são também alvos EPAC diretos de AMPc Epacs são GEFs! Grandoch et al, 2010.

56 Ptn Gq ativa a enzima Fosfolipase Cβ que induz a Produção dos Segundos Mensageiros IP3 e DAG a partir de PIP2

57 Ca 2+ COMO SINALIZADOR INTRACELULAR. Roderick & Cook, 2008.

58

59 Proteína Cinase C (PKC) é outra importante Molécula Sinalizadora Intracelular Mackay & Twelves, 2007.

60 Proteína Cinase C (PKC) é outra importante Molécula Sinalizadora Intracelular Ser/Thr Cinases Mackay & Twelves, 2007.

61 GPCR

62 Amplificação do Sinal Inicial é uma Característica Importante das Vias de Sinalização mediada por Segundos Mensageiros

63 TIPOS DE RECEPTORES Sinal A Sinal B Sinal C Ambiente Extracelular Membrana Plasmática Sinal D Citoplasma Núcleo

64 Receptores acoplados a enzimas 1- Receptores tirosina cinase (atividade intrínseca ou associada) 2- Receptores serina/treonina cinase (atividade intrínseca) 3- Receptores guanilato ciclase único domínio transmembrana 4- Receptores histidina cinase (atividade associada) 5- Receptores- like tirosina fosfatase (ligantes específicos ainda não foram identificados)

65 1-Receptores Tirosina Cinase (RTKs)

66

67 DIMERIZAÇÃO DE RTKs Aumento da atividade de cinase + Geração de sítios de alta afinidade para ligação de outras proteínas Figure 15-53a Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

68 Diferentes Domínios de Associação de um mesmo receptor podem Recrutar Diferentes Componentes Ativadores de Vias de Sinalização

69 Figure 15-55a Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

70 PI3K é uma cinase de Lipídeos que Regula vias de Proliferação, Sobrevivência e Crescimento Celular Ligantes que ativam Pi3K

71 Via das MAP Cinases (mitogen-activated protein kinases)

72 Via das MAP Cinases (mitogen-activated protein kinases) Grb2 SOS Raf MEK Erk Torii et al., 2006.

73 Fatores de Crescimento Regulam a Expressão de Moléculas Necessárias para a Progressão no Ciclo Celular Torii et al., 2006.

74 Sinalização Ativada por Tirosina Cinases Solúveis Ligantes que sinalizam pela via Jak-Stat incluem: Interleucinas, interferon, GH, prolactina e a eritropoetina

75 2-Receptores para proteínas da Superfamília TGF-β Têm Atividade Intrínseca de Serina/Treonina Cinase Serina treonina cinase TGF SMAD Importância crucial no controle de expressão da proteína reguladora de proliferação celular p15 Ink4b.

76 SINALIZAÇÃO MEDIADA POR RECEPTORES QUE NÃO SE ENCAIXA NAS CATEGORIAS DISCUTIDAS ANTERIORMENTE (participação de proteólise): Notch-delta Wnt HH/Shh

77 Outros tipos de receptores de membrana

78 Sinalização Intracelular Regulada por Proteólise Via Notch-Delta Receptor Transmembrana ativado por proteínas TM de células adjacentes (Delta, Jagged) Notch é crucial para o desenvolvimento de vários sistemas, especialmente o sistema nervoso >sinalização antineurogênica Fascinante possibilidade de sinalização bidirecional

79 INIBIÇÃO LATERAL EM DROSOPHILA Figure Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

80 Sinalização Intracelular Regulada por Proteólise VIA CANÔNICA Figure Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008) ex. c-myc

81 VIAS NÃO CANÔNICAS DE WNT Inestrosa e Arenas, 2009.

82 SINALIZAÇÃO DE HH EM DROSOPHILA Shh

83 SINALIZAÇÃO DE HH EM DROSOPHILA D Figure 15-78b Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)

84 SINALIZAÇÃO DE SHH EM MAMÍFEROS block enhance São 3 os fatores de transcrição envolvidos: Gli1- ativador Gli2- ativador ou repressor Gli3 - repressor (ativador?) Sinalização é descrita como ocorrendo no cílio primário (primary cilium). Adaptado de Dessaud et al., 2008.

85 OUTROS CONCEITOS DA MODULAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE MEMBRANA

86 DESSENSIBILIZAÇÃO DE RECEPTORES Sofrem dessensibilização: GPCRs Receptores com atividade catalítica Canais iônicos

87 Endocitose e Sinalização Intracelular Endocitose termina a sinalização DESSENSIBILIZAÇÃO de receptores acoplados a PtnG PORÉM, ALÉM DISSO... Sinalização por receptores endocitados gera sinalização diferente dos receptores localizados na membrana Descrito para receptores Trk e GPCR. Sorkin & von Zastrow, 2002.

88 Endocitose e Sinalização Intracelular Adaptado de Rajagopal et al., 2005.

89 Terrillon & Bouvier, DIMERIZAÇÃO DE RECEPTORES

90 TRANSATIVAÇÃO DE RECEPTORES Delcourt et al., 2007.

91 IMPORTANTE: A Sinalização Intracelular NÃO É LINEAR! Pense numa teia, não em linhas paralelas

92 Comunicação Cruzada entre Vias de Sinalização Como Restringir?

93 COMPARTIMENTALIZAÇÃO DE SINAIS

94 COMPARTIMENTALIZAÇÃO DE SINAIS Proteínas Adaptadoras

95 Diferentes Domínios de Associação de um mesmo receptor podem Recrutar Diferentes Componentes Ativadores de Vias de Sinalização

96 BALSAS LIPÍDICAS E CAVÉOLAS ( Lipid rafts )

97 Domínios de Membrana Compartimentalização de Sinais

98 MAP cinases e conceitos importantes em sinalização celular Shaul & Seger, 2007.

99 Complexidade e Sinalização Celular Max Perutz Laboratories

100 Fimia & Sassone-Corsi, 2001

Sinalização Celular. Por que sinalizar?

Sinalização Celular. Por que sinalizar? Comunicação Celular Sinalização Celular Por que sinalizar? Sinalização Celular Quando sinalizar? Sinalização Celular Como sinalizar? Sinalização Celular Onde sinalizar? Relevância Biológica Alteração no

Leia mais

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Gametogênese a Implantação

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Gametogênese a Implantação Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno 1 o Bloco Gametogênese a Implantação Rodrigo A. P. Martins ICB - LaNCE - HUCFF - UFRJ Pra que estudar embriologia?! Fascinante: todos nós já fomos um embrião um

Leia mais

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1 Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno Aula 1 Introdução das Bases Moleculares e Celulares: Sinalização Intracelular Prof. Rodrigo A. P. Martins ICB - LaNCE - HUCFF - UFRJ Objetivos Ao final desta aula

Leia mais

Sinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

Sinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato Sinalização celular Profa. Dra. Monica Akemi Sato Mensageiros Químicos Número de células Corpo Humano ~75 trilhões As células são especializadas na execução da função específica Ex: secreção ou contração.

Leia mais

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICA FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA Vias de administração Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA

Leia mais

Sinalização celular: Como as células se comunicam. Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta

Sinalização celular: Como as células se comunicam. Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta Sinalização celular: Como as células se comunicam Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta Foto corpo humano Sinais fisiológicos: elétricos químicos 75 trilhões de células Tópicos a serem abordados Meios de comunicação

Leia mais

UNIDADE 7 SINALIZAÇÃO CELULAR

UNIDADE 7 SINALIZAÇÃO CELULAR UNIDADE 7 SINALIZAÇÃO CELULAR 1. VISÃO GERAL A sinalização celular é um mecanismo de comunicação entre as células que se encontra presente nas mais diversas formas de vida, desde organismos unicelulares,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR Sinalização Celular PROFª POLYANNA CARÔZO DE OLIVEIRA SALVADOR - BA 2016 Introdução Evolução da multicelularidade

Leia mais

Regulação do metabolismo do glicogênio

Regulação do metabolismo do glicogênio Regulação do metabolismo do glicogênio A U L A 27 objetivos Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Aprender sobre as vias de regulação do metabolismo de glicogênio. Reforçar os conceitos adquiridos

Leia mais

Diversidade do sistema endócrino

Diversidade do sistema endócrino Diversidade do sistema endócrino Importância Biomédica - hormônio palavra de origem grega despertar para a atividade - Definição clássica Conceito célula alvo - ação bioquímica ou fisiológica Importância

Leia mais

COMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto

COMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto COMUNICAÇÃO CELULAR Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto O que é comunicação celular? As células possuem um sistema responsável por: Geração Transmissão Recepção Resposta. Uma

Leia mais

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo

METABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo METABOLISMO Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo Mas o que é metabolismo? Metabolismo é o nome que damos ao

Leia mais

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES principais tipos SINAIS EXTRACELULARES exemplos MOLÉCULAS Metabolitos Citocinas Interleucinas Factores de crescimento Hormonas Nutrientes

Leia mais

O fluxo da informação é unidirecional

O fluxo da informação é unidirecional Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de

Leia mais

TEMA 2: Função das Membranas Celulares. Receptores, enzimas membranares e sinalização intracelular

TEMA 2: Função das Membranas Celulares. Receptores, enzimas membranares e sinalização intracelular Licenciatura em Engenharia Biomédica 2005/06 Luís Martinho do Rosário (Depto. de Bioquímica / FCTUC) TEMA 2: Função das Membranas Celulares Receptores, enzimas membranares e sinalização intracelular Moléculas

Leia mais

Receptores da membrana celular

Receptores da membrana celular Receptores da membrana celular Os receptores de membrana exercem sua função no interior ou no exterior da célula. Estes receptores podem ser ou ativar canais, podem estar acoplados a uma proteína G, exercer

Leia mais

Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015

Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015 Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015 Alvos terapêuticos Hopkins & Groom (2002) Nature Reviews Drug Discovery 1:727 Elementos da comunicação celular LIGANTE RECEPTOR Há dois tipos de receptores

Leia mais

Nutrição e Metabolismo RNM Sinalização celular. Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto

Nutrição e Metabolismo RNM Sinalização celular. Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo RNM 0003 Sinalização celular Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto - 09.05.18 Comunicação entre as células e seu ambiente Molécula Sinal Célula -Alvo Célula Sinalizadora

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!!

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!! Sinalização celular Olfato e visão Dependem de GPCRs!! Olfato e Visão Dependem de GPCRs que regulam canais iônicos controlados por AMPc/GMPc Humanos: distinguem ~350 grupos odorantes (sinais) Detecção

Leia mais

Tema 06: Proteínas de Membrana

Tema 06: Proteínas de Membrana Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Proteínas de Membrana Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Proteínas de Membrana Visão Geral das Proteínas

Leia mais

Interações Fármaco Receptor

Interações Fármaco Receptor I Princípios Fundamentais de Farmacologia 1 Interações Fármaco Receptor Christopher W. Cairo, Josef B. Simon e David E. Golan Introdução Caso Conformação e Química dos Fármacos e dos Receptores Impacto

Leia mais

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos FARMACODINÂMICA Mecanismo de ação de fármacos AÇÃO DAS DROGAS Substâncias de origem natural 1920 Estudos farmacológicos * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos

Leia mais

Integração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo

Integração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo Integração Sistema Nervoso Sinal Nervosa Sinal Química Glândula Endócrina Hormônio Órgão ou Tecido alvo Nível Corporal Regulação e integração de: -Balanço de íons e líquidos -Balanço de energia (metabolismo)

Leia mais

Aspectos moleculares

Aspectos moleculares FARMACOLOGIA I DOCENTE: Msc. ROSALINA COELHO JÁCOME Aspectos moleculares FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA

Leia mais

Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas. Rudolf Virchow, 1958

Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas. Rudolf Virchow, 1958 Onde surge uma célula, existia uma célula prévia, exatamente como os animais só surgem de animais e as plantas de plantas Rudolf Virchow, 1958 CICLO CELULAR A vida das células é formada por dois períodos:

Leia mais

As proteínas transportadoras

As proteínas transportadoras As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras

Leia mais

Membranas biológicas. Profa Estela Rossetto

Membranas biológicas. Profa Estela Rossetto Membranas biológicas Profa Estela Rossetto Membranas Biológicas Delimitam e permitem trocas entre compartimentos http://www.accessexcellence.org/rc/vl/gg/pmembranes.html Composição e Estrutura Lipídios

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Capítulo VALTER T. MOTTA BIOQUÍMICA BÁSICA. Regulação do Metabolismo Energético

Capítulo VALTER T. MOTTA BIOQUÍMICA BÁSICA. Regulação do Metabolismo Energético Capítulo 12 VALTER T. MTTA BIQUÍMICA BÁSICA Regulação do Metabolismo Energético 12 Regulação do Metabolismo Energético bjetivos 1. Compreender as estratégias intracelulares de regulação do metabolismo.

Leia mais

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Sinalização celular Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Etapas da Sinalização 1) Síntese e liberação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora

Leia mais

Os hormônios não são os únicos sinalizadores intercelulares.

Os hormônios não são os únicos sinalizadores intercelulares. 6. O que são e para que servem os hormônios? Introdução Em 1902, Bayliss e Starling verificaram que, em resposta à introdução de substâncias ácidas, a mucosa do duodeno e do jejuno liberava um mensageiro

Leia mais

Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula

Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula 1 2 Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula sinalizadora e então dá início a uma cadeia de reações

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 8

7.012 Conjunto de Problemas 8 7.012 Conjunto de Problemas 8 Questão 1 a) A figura abaixo é um esquema generalizado de um neurônio. Identifique suas partes. 1 Dendritos, 2 corpo da célula e 3 axônio. b) Qual é a função de um axônio?

Leia mais

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Receptores Proteínas -

Leia mais

5.COMUNICAÇÃO CELULAR

5.COMUNICAÇÃO CELULAR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS-DFS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA 5.COMUNICAÇÃO CELULAR PROF. DRA. MARIA IDA B.R. SPEZIALI UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ-UEM Comunicação célula-célula

Leia mais

Questões complementares

Questões complementares Questões complementares 1. Definir célula e os tipos celulares existentes. Caracterizar as diferenças existentes entre os tipos celulares. 2. Existe diferença na quantidade de organelas membranares entre

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do

Leia mais

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Estudo Dirigido Organelas membranosas- Compartimentos

Leia mais

Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin. Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada.

Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin. Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada. Produto INCI Definição MYRICELINE Butylene Glycol; Water (Aqua); Dihydromyricetin Modelador do tecido adiposo: a solução cosmética para o tratamento da gordura localizada. Propriedades Os tratamentos cosméticos

Leia mais

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II a u l a 14 OBJETIVOS Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Entender os mecanismos de geração de mensageiros secundários. Entender

Leia mais

Fisiologia Humana. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça

Fisiologia Humana. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Fisiologia Humana Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Organização Geral do Corpo Humano Átomos Moléculas Células Tecidos Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Órgãos Sistemas Compartimentos Líquidos

Leia mais

Importância dos processos de sinalização

Importância dos processos de sinalização Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, hormônios, derivados de ácidos

Leia mais

Biologia Molecular e Celular II: Transporte através da membrana

Biologia Molecular e Celular II: Transporte através da membrana Biologia Molecular e Celular II: Transporte através da membrana Princípios do transporte Há diferenças entre a composição dentro e fora da célula; A distribuição de íons dentro e fora da célula é controlada

Leia mais

SINALIZAÇÃO CELULAR. Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000.

SINALIZAÇÃO CELULAR. Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000. SINALIZAÇÃO CELULAR Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000. FORMAS DE SINALIZAÇÃO CÉLULA-CÉLULA. A sinalização celular pode ser realizada pelo contato direto entre as células ou

Leia mais

Controle da expressão gênica. Prof. Dr. José Luis da C. Silva

Controle da expressão gênica. Prof. Dr. José Luis da C. Silva Controle da expressão gênica Prof. Dr. José Luis da C. Silva Controle da Expressão gênica Procariotos Princípios da regulação gênica Organismos procariontes e eucariontes são sensíveis à pequenas variações

Leia mais

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas

Leia mais

FECUNDAÇÃO E BLOQUEIO DA POLISPERMIA

FECUNDAÇÃO E BLOQUEIO DA POLISPERMIA FECUNDAÇÃO E BLOQUEIO DA POLISPERMIA Disciplina: Fecundação em mamíferos: Mecanismos e controle artificial Prof. Dr. Joaquim Mansano Garcia LONGEVIDADE DO GAMETA Bovinos Equinos Ovinos Suínos SPTZ 30-48

Leia mais

A comunicação celular permite a integração e harmonização de funcionamento entre células do mesmo tecido e de tecidos/órgãos diferentes.

A comunicação celular permite a integração e harmonização de funcionamento entre células do mesmo tecido e de tecidos/órgãos diferentes. Comunicação celular é o processo pelo qual as células de um organismo influenciam umas às outras por meio de moléculas, conhecidas como sinalizadores. A comunicação celular permite a integração e harmonização

Leia mais

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Diego V. Wilke

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Diego V. Wilke CONTRAÇÃO MUSCULAR Diego V. Wilke Fibra muscular lisa Núcleo Estrias Fibra muscular cardíaca Núcleo Discos Intercalares Fonte: Malvin et al., 1997. Concepts in humam Physiology Tipos de músculo Esquelético

Leia mais

Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição

Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto FEV/2011 BICAMADA LIPÍDICA Bicamada Formada por 50% de lipídeos (latu senso); As moléculas das membranas são

Leia mais

HORMÔNIOS VEGETAIS. Katia Christina Zuffellato-Ribas

HORMÔNIOS VEGETAIS. Katia Christina Zuffellato-Ribas HORMÔNIOS VEGETAIS Katia Christina Zuffellato-Ribas HORMÔNIO VEGETAL COMPOSTO ORGÂNICO, NÃO NUTRIENTE, DE OCORRÊNCIA NATURAL, PRODUZIDO NA PLANTA, O QUAL, EM BAIXAS CONCENTRAÇÕES (10-4 A 10-6 M), PROMOVE,

Leia mais

Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Disciplina de Genética Humana. Curso de Medicina. Estudo Dirigido: Ciclo Celular

Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Disciplina de Genética Humana. Curso de Medicina. Estudo Dirigido: Ciclo Celular Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre Disciplina de Genética Humana Curso de Medicina Estudo Dirigido: Ciclo Celular 1. Qual o papel de G0 no ciclo celular? Células ativas em divisão

Leia mais

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke Princípios Gerais da Fisiologia Endócrina Diego Veras Wilke Claude Bernard: pai da endocrinologia Endocrinologia estudo das secreções internas do organismos. Sistema Endócrino e Homeostasia: Os hormônios

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. Introdução ao Sistema Endócrino

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. Introdução ao Sistema Endócrino Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Endócrina Introdução ao Sistema Endócrino Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

NEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL:

NEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL: NEUROFISIOLOGIA O Sistema Nervoso (SN) e o Sistema Endócrino (hormonal) desempenham a maioria das funções de controle do organismo - O SN controla atividades RÁPIDAS: contração muscular, eventos viscerais

Leia mais

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Controle do nível de proteínas DNA inibição RNA degradação inibição Proteína degradação Tipos de RNA produzidos em uma célula Abundancia dos diferentes

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

Tradução Modificando o alfabeto molecular. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi

Tradução Modificando o alfabeto molecular. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Tradução Modificando o alfabeto molecular Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Tradução em eukarya e prokarya Eventos pós-transcricionais Processo de síntese de proteínas RNAm contém o código do gene RNAt é

Leia mais

Mitocôndrias e Cloroplastos

Mitocôndrias e Cloroplastos Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias

Leia mais

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA Número de genes para RNA RNA ribossômico - rrna Os rrnas correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese proteíca).

Leia mais

Objetivos: Descrever os neurotransmissores -Catecolaminas dopamina, noradrenalina, adrenalina -Acetilcolina

Objetivos: Descrever os neurotransmissores -Catecolaminas dopamina, noradrenalina, adrenalina -Acetilcolina FACULDADE DE MEDICINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA PUC-Campinas DISCIPLINA DE BASES MORFOFISIOLÓGICAS DO SISTEMA NERVOSO, SENSORIAL E LOCOMOTOR BIOQUÍMICA A 2012 Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Objetivos:

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO - 1 Figuras desta aula são do livro de Silverthorn

SISTEMA ENDÓCRINO - 1 Figuras desta aula são do livro de Silverthorn SISTEMA ENDÓCRINO - 1 Figuras desta aula são do livro de Silverthorn Bernardo Baldisserotto Departamento de Fisiologia e Farmacologia Universidade Federal de Santa Maria, Brasil Sistema nervoso: usualmente

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

SISTEMA NERVOSO PARTE 1 SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de

Leia mais

Morte Celular Programada. Morte Celular Programada I

Morte Celular Programada. Morte Celular Programada I Morte Celular Programada Morte Celular Programada I Prof a. Luciana B. Chiarini Sala: G2-04, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho Centro de Ciências de Saúde Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Hormonas e mensageiros secundários

Hormonas e mensageiros secundários Hormonas e mensageiros secundários Interrelação entre os tecidos Comunicação entre os principais tecidos Fígado tecido adiposo hormonas sistema nervoso substratos em circulação músculo cérebro 1 Um exemplo

Leia mais

CONTROLE E INTEGRAÇÂO

CONTROLE E INTEGRAÇÂO CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação

Leia mais

Morte Celular Programada (Apoptose)

Morte Celular Programada (Apoptose) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Morte Celular Programada (Apoptose) Profa. Dra. Nívea Macedo APOPTOSE A morte celular desempenha

Leia mais

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Genética Humana Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto JAN/2012 Princípios Básicos As proteínas são vinculo entre genótipo e fenótipo; A expressão gênica é o processo pelo qual o DNA coordena

Leia mais

Farmacodinâmica. Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração

Farmacodinâmica. Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração de um fármaco e a estrutura alvo, bem como o respectivo Mecanismo de Ação. É a Ação do fármaco no Organismo. Alguns medicamentos são relativamente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:

Leia mais

> ESTUDO DO RNA. (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes.

> ESTUDO DO RNA. (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes. Biologia > Citologia > Sintese Protéica > Alunos Prof. Zell (biologia) (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes. > ESTUDO

Leia mais

Sinalização Celular. Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil

Sinalização Celular. Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil Sinalização Celular Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil silvarochar@gmail.com http://silvarochar.wixsite.com/ssbl 1 A célula e seu ambiente Temperatura Nutrientes Estresses Integridade própria Injurias

Leia mais

Prof.: Ramon L. O. Junior 1

Prof.: Ramon L. O. Junior 1 CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA: BIOLOGIA UNIDADE II NOÇÕES DE MORFOLOGIA E FISIOLOGIA CELULAR Prof.: Ramon Lamar de Oliveira Junior TIPOS CELULARES CÉLULA PROCARIOTA X 1 a 2 micrômetros (mm) Ausência

Leia mais

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO)

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) As proteínas são digeridas até aminoácidos, as gorduras (triglicérides) até glicerol

Leia mais

P R O G R A M A D E E N S I N O. Carga horária total: 60 Teórica: 45 Prática: 15 Estágio:

P R O G R A M A D E E N S I N O. Carga horária total: 60 Teórica: 45 Prática: 15 Estágio: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP 37130-000 Fone: (35) 3299-1000. Fax: (35) 3299-1063 P R O G R A M A D E E N S I N O

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR Profa. Dra. Nívea Maria Rocha Macedo Princípios gerais da comunicação

Leia mais

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c)

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) 1 Regulação da expressão de genes 2 A decisão em iniciar a transcrição de um gene que codifica uma proteína em particular é o principal mecanismo

Leia mais

Aula de Bioquímica Avançada. Tema: Sinalização Celular. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica Avançada. Tema: Sinalização Celular. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica Avançada Tema: Sinalização Celular Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail:

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de

Leia mais

Como a vida funciona? O processo de Transcrição. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi

Como a vida funciona? O processo de Transcrição. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Como a vida funciona? O processo de Transcrição Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Dogma central O fluxo da informação é unidirecional Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos Transcrição

Leia mais

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos Final do século XVII Mecanismo de ação dos fármacos ainda era impedido pela ausência de métodos para a purificação dos princípios ativos e pela falta de método para a o teste de hipótese a respeito da

Leia mais

Aula 28.10.09: Síntese e degradação do glicogênio

Aula 28.10.09: Síntese e degradação do glicogênio Aula 28.10.09: Síntese e degradação do glicogênio Glicogênio síntese e degradação As enzimas que catalisam a síntese e a degradação do glicogênio, além de proteínas reguladoras destes processos, estão

Leia mais

As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica

As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica Células e Membranas As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica Organelas são compartimentos celulares limitados por membranas A membrana plasmática é por si só uma organela.

Leia mais

Profa Estela Rossetto

Profa Estela Rossetto Profa Estela Rossetto Síntese de Proteínas: Um trabalho em grupo dos RNA! ATP RNAt RNAm enzimas RNAr aminoácidos Ribossomo: Organela onde ocorre a síntese de proteínas. Organela não delimitada por membrana,

Leia mais

Complexo principal de histocompatibilidade

Complexo principal de histocompatibilidade Complexo principal de histocompatibilidade Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento intercelular e a discriminação do que é

Leia mais

MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura)

MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura) MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura) A membrana plasmática é uma estrutura altamente diferenciada, que delimita a célula e lhe permite manter a sua individualidade relativamente ao meio externo.

Leia mais

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo.

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. 1 As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. As informações são transmitidas de célula a célula sob a forma

Leia mais

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade. ENZIMAS As enzimas são proteínas, catalisadores (aumenta a velocidade de uma determinada reação química) biológicos (proteínas) de alta especificidade. Praticamente todas as reações que caracterizam o

Leia mais

Apoptose em Otorrinolaringologia

Apoptose em Otorrinolaringologia Apoptose em Otorrinolaringologia Teolinda Mendoza de Morales e Myrian Adriana Pérez García Definição A apoptose é um processo biológico existente em todas as células de nosso organismo, conhecida desde

Leia mais

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse

Leia mais

Controle da expressão gênica

Controle da expressão gênica Programa de Biologia Celular V Curso de Verão Controle da expressão gênica Renata Ramalho Oliveira roliveira@inca.gov.br Desenvolvimento e fenótipos explicados pela modulação da expressão gênica Lehninger.

Leia mais

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas Fisiologia Vegetal 2014 DESENVOLVIMENTO VEGETAL 1. Sinais e receptores 1.1. Introdução: sinais, receptores e vias de transdução do sinal 1.2. Mensageiros secundários. 1.3. Vias de transdução do sinal.

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. IGF- I System. Carlos Cas(lho de Barros

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. IGF- I System. Carlos Cas(lho de Barros Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes IGF- I System Carlos Cas(lho de Barros Visão Geral do Sistema IGF-I - É o maior mediador do crescimento intra uterino e pós natal - Receptor IGF- I crescimento

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz TRANSCRIÇÃO DNA A transcrição é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de uma molécula molde

Leia mais

METABOLISMO DE LIPÍDEOS

METABOLISMO DE LIPÍDEOS METABOLISMO DE LIPÍDEOS 1. Β-oxidação de ácidos graxos - Síntese de acetil-coa - ciclo de Krebs - Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa 2. Síntese de corpos cetônicos 3. Síntese de

Leia mais

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca

Leia mais