ALEXANDRE PINTO CARDOSO THIAGO EVELYN PEREIRA LOUREIRO PREVALÊNCIA DAS LESÕES DIAGNOSTICADAS NO SERVIÇO DE

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA ALEXANDRE PINTO CARDOSO THIAGO EVELYN PEREIRA LOUREIRO PREVALÊNCIA DAS LESÕES DIAGNOSTICADAS NO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS DA UNIVALI Itajaí (SC), 2006

2 ALEXANDRE PINTO CARDOSO THIAGO EVELYN PEREIRA LOUREIRO PREVALÊNCIA DAS LESÕES DIAGNOSTICADAS NO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS DA UNIVALI Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgião-dentista do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientadora: Prof.ª Christine Kalvelage Philippi Itajaí (SC), 2006

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MATERIAIS E MÉTODOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO... 35

4 1 INTRODUÇÃO A Patologia Bucal é uma especialidade odontológica que estuda e identifica a natureza, desenvolvimento e características clínicas e microscópicas das doenças que acometem a região bucal e maxilofacial, utilizando exame histopatológico para auxílio no diagnóstico final da maioria das lesões presentes na boca. O conhecimento das prevalências das lesões (como a hiperplasia fibrosa inflamatória e lesões periapicais, que são patologias comuns) e as condições bucais têm um caráter importante, tanto para os profissionais e administradores da área de saúde, como para a população em geral. Sabe-se da importância dos estudos epidemiológicos quanto à orientação de um diagnóstico clínico de uma doença. O diagnóstico precoce e o tratamento correto evitam o surgimento de alterações malignas graves; assim o cirurgiãodentista, conhecedor dos dados epidemiológicos, poderá direcionar seu diagnóstico e plano de tratamento. O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência das lesões diagnosticadas no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí, localizado na cidade de Itajaí, no Estado de Santa Catarina. Acredita-se que as informações obtidas neste estudo possam ser úteis, tanto aos estudantes de odontologia como aos profissionais da área odontológica, com relação à real prevalência das lesões bucais que acometem a população

5 local, já que se trata de um levantamento epidemiológico, auxiliando no diagnóstico precoce de futuras lesões bucais.

6 2 REVISÃO DE LITERATURA Almeida et al. (1987), fizeram um trabalho que teve como enfoque o levantamento de lesões bucais (incluindo lábios e glândulas salivares) examinadas pelo Serviço de Anatomia Patológica do Centro de Patologia Clínica e Preventiva (PREVLAB) da cidade de Piracicaba. Os dados correspondem de 1975 a 1984, na qual foi levado em consideração o diagnóstico histopatológico, idade, sexo e localização da alteração. Os autores dividiram as lesões em três grupos: lesões não neoplásicas, neoplasias benignas, neoplasias malignas. Entre as lesões não neoplásicas (com 678 casos), a inflamação inespecífica prevaleceu, acometendo o sexo masculino em 59,4% dos casos, sendo a língua a localização mais freqüente, e idade média de 49,5 anos. O nevus branco, líquen plano e a língua pilosa foram as lesões menos repetidas, acometendo a totalidade do sexo masculino. Em relação às neoplasias benignas (com 177 casos), o papiloma obteve o maior número de casos, atingindo o sexo masculino em 55,4% dos casos, sendo a língua a localização mais freqüente, e os pacientes tinham em média 30,8 anos. O lipoma estabaleceu-se como a neoplasia benigna menos freqüente. As neoplasias malignas de boca (com 356 casos) corresponderam a 29,4% das lesões. O carcinoma espinocelular foi a lesão mais freqüente. A idade média dos pacientes acometidos foi de 55,9 anos e 83,6% dos casos ocorreram no sexo masculino. O lábio inferior foi a localização preferencial desta lesão. Gomez et al. (1992), realizaram um levantamento das biópsias encaminhadas ao Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da

7 Universidade Federal de Minas Gerais entre os períodos de 1981 a A partir da análise de 2566 biópsias e do diagnóstico histopatológico, cada amostra examinada foi classificada em 11 diferentes grupos de acordo com a sua natureza, origem tecidual ou localização anatômica. Os resultados demonstraram grande predomínio do grupo das lesões proliferativas não neoplásicas. A hiperplasia fibrosa inflamatória representou a entidade mais comum verificada neste estudo constituindo 14,3% do material total estudado. Loureiro et al. (1997), apresentaram um levantamento epidemiológico de diagnósticos histopatológicos de um laboratório de patologia bucomaxilofacial. Para a realização deste trabalho, foram examinadas peças operatórias provenientes do próprio Serviço de Estomatologia e Prevenção do Câncer Bucomaxilofacial do Hospital São Lucas da PUCRS, além dos Serviços de Cirurgia Bucofacial e Otorrinolaringologia da capital e do interior do Rio Grande do Sul no período de 1977 a Os autores dividiram os dados epidemiológicos em 13 classificações, sendo as inflamações crônicas as lesões mais prevalentes com 47,80%, sendo que neste grupo as inflamações crônicas de polpa, periápice e periodonto aparecem com 53,61%, logo após as lesões hiperplásicas com 23,86%, em seguida outras inflamações crônicas com 22,5%). Com 12,48% encontraram exames anatomopatológicos sem presença de lesão, com 8,55% lesões císticas, com 8,41% lesões com descrição microscópica sem diagnóstico anatomopatológico, com 5,80% neoplasias benignas, outras lesões (5,14%), neoplasias malignas com 3,78%, alterações epiteliais (3,34%), com 2,41% lesões dos ossos maxilares, com 1,15% neoplasias odontogênicas, 0,61% inflamações crônicas granulomatosas, 0,33% lesões mucocutâneas e por fim lesões de ATM

8 0,12%. Torreão et al. (1997), apresentaram um levantamento das biópsias encaminhadas ao Laboratório de Patologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, no período de 1994 a A partir da análise dos laudos de diagnóstico histopatológico e das fichas clínicas de encaminhamento, avaliou-se a freqüência de lesões do sistema bucomaxilofacial, classificando-as em 9 grupos. Os resultados apontaram um predomínio das lesões proliferativas não neoplásicas, sendo a hiperplasia fibrosa inflamatória a lesão mais prevalente, seguida do granuloma piogênico, dentro do grupo dos processos proliferativos não neoplásicos. Lacerda et al. (1998), tiveram por objetivo apresentar um levantamento epidemiológico da Clínica de Atendimento Especializado em Diagnóstico Oral (CAEDO), da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto. Foram analisados 311 pacientes, sendo que os resultados deste estudo relataram que as doenças sistêmicas mais comuns foram cardíacas (30,3%) e neurológicas (13,6%). Com relação à raça, a branca foi predominante (66,7%) e quanto ao gênero, 66,7% pertencia ao sexo feminino, contra 33,3% do sexo masculino. Quanto ao vício, o mais freqüente foi o fumo (21%) e fumo/ álcool (6,5%); as regiões da boca mais atingidas por patologias foram palato (26,2%), língua (14,3%), dentes (12,2%), mucosa jugal (11,6%) e lábios (8,8%); as lesões mais comuns foram candidíase (19,7%), hiperplasias por prótese (11,9%), lesões crônicas do periápice (6,1%), hiperceratoses (5,1%), carcinoma espinocelular (2,7%) e paracoccidioidomicose (2,0%). Tartaglia et al. (1998), realizaram um estudo avaliando as características de

9 pacientes com carcinoma epidermóide de boca encaminhados a dois hospitais de Belo Horizonte (MG), entre 1986 e Foram verificados prontuários de 740 pacientes acometidos por carcinoma epidermóide de boca o qual foi classificado com relação à idade, sexo, raça, ocupação e localização primária do tumor. Houve predominância para o gênero masculino, com uma proporção homem-mulher de 4.8:1. A média de idade foi de 58,6. A localização preferencial mais freqüente foi a língua e a profissão predominante foi a dos lavradores. Pôde ser estabelecida íntima relação entre alguns hábitos (tabagismo e etilismo) e o desenvolvimento do carcinoma epidermóide de boca. Weinfeld et al. (1998), propuseram um estudo sobre a prevalência de lesões no serviço público de Santos, no Estado de São Paulo. Foram analisados os aspectos clínicos, radiográficos, anatomopatológicos e laboratoriais de 1280 casos do Serviço de Diagnóstico Bucal de Santos no período de 1990 a Os autores classificaram as alterações como: 1) processos proliferativos não neoplásicos, 2) lesões ulcerativas e vesicobolhosas, 3) lesões pigmentadas (brancas ou negras), 4) doenças infecciosas, 5) lesões de origem odontogênica, 6) tumores benignos (tecido mole), 7) tumores malignos, 8) glândulas salivares e 9) outras. Observou-se predominância do sexo feminino - 60,5%, sendo leucodermas - 60,4% e média de idade 48,1 ± 20,5 anos (desvio-padrão). As alterações mais significativas, em ordem decrescente, foram: 1º ) processos proliferativos não neoplásicos - 19,29% (247), destacando-se hiperplasias fibrosas com nítida associação clínica a indivíduos portadores de próteses mal adaptadas; 2º ) tumores benignos - 14,1% (180), principalmente fibromas; 3º ) lesões ulcerativas e vesicobolhosas - 9,4% (120), na maior parte úlceras traumáticas, associadas

10 também a próteses inadequadas; 4º ) patologias das glândulas salivares - 9,1% (117), principalmente mucoceles; 5º ) tumores malignos - 6,1% (78), predominantemente carcinomas epidermóides. Mendonça e Neves (1999), realizaram um estudo epidemiológico descritivo de casos de câncer bucal atendidos no Centro Oncológico da região de Araraquara (CORA), no Estado de São Paulo, no período de 1988 a 1997 levando-se em consideração sexo, idade e localização anatômica do tumor. Foram analisados prontuários dos pacientes atendidos nesse período e observados 235 casos de câncer de boca, sendo 185 do sexo masculino e 50 do gênero feminino. Quanto à idade, no sexo masculino a média foi de 63,5 anos e no sexo feminino 66,5 anos, sendo que 97% dos casos ocorreram em pessoas com mais de 40 anos. Quanto à freqüência, o câncer de língua foi o mais freqüente (35% sexo masculino e 24% sexo feminino), seguido pelo câncer de assoalho de boca (22% sexo masculino e 14% sexo feminino) e logo após o câncer de lábio (14% gênero masculino e 12% gênero feminino). No estudo de Volkweis e Scalabrin (1999), foram avaliadas 539 biópsias com resultado histopatológico conclusivo, através dos arquivos do Laboratório de Patologia Bucal do Curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil Canoas RS, de outubro de 1994 até outubro de As lesões foram divididas em grupos, obedecendo os planos de ensino das disciplinas de Patologia Geral e Bucal para que fosse determinado a prevalência das patologias, conforme o sexo e idade dos pacientes. A maior prevalência foi das estomatites correspondendo a 26,3%, em seguida foram os folículos pericoronários (20,8%), logo após patologia periapical (16,9%) e tumores (11,3%).

11 Cossolin et al. (2002), realizaram um levantamento epidemiológico dos registros dos pacientes atendidos pela Disciplina de Diagnóstico Bucal da Universidade Paulista nos anos de 2000 e Foi realizado um total de 437 consultas em 229 pacientes, onde 76 submeteram-se a biópsias. Os resultados constataram que as lesões benignas se sobressaíram e a hiperplasia fibrosa inflamatória é a mais comum com 16,7%. O carcinoma epidermóide é a lesão maligna que mais ocorre (1,8%). A maioria dos pacientes eram do gênero feminino (69,1%) e estavam na quinta década de vida (22,7%). Deboni et al. (2002), tiveram por objetivo avaliar o serviço da disciplina de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e analisar as características clínicas dos seus diagnósticos histopatológicos. O levantamento dos exames anatomopatológicos foi realizado no período de março de 1995 a março de Houve um total de 744 casos, com 50 diagnósticos diferentes, sendo que as lesões mais prevalentes foram o cisto radicular (33%), em seguida o granuloma periapical (16%) e o capuz pericoronário (14%). Com relação ao gênero, 59% eram do gênero feminino e 39,5% do gênero masculino; predominavam pacientes da segunda e terceira década de vida (ambos com 23,5%) e quanto à localização, 47,5% das lesões foram removidas da região da maxila, 42 % da mandíbula e 6% de outros sítios intra-orais. Os diagnósticos histopatológicos mais freqüentes foram relacionados a lesões inflamatórias originadas da cárie e a dentes impactados. Fortes et al. (2002) realizaram um levantamento epidemiológico de lesões proliferativas não neoplásicas da mucosa oral análise de 20 anos tais como: granuloma piogênico, fibroma ossificante periférico e lesão periférica de células

12 gigantes. As autoras analisaram fichas clínicas de todas as lesões supracitadas no período de 1980 a 1999, examinadas nos Laboratório de Patologia Dr. Nestor Piva e Serviço de Cirurgia e Traumatologia do Hospital de Cirurgia, ambos localizados na cidade de Aracaju, no Estado de Sergipe e no Serviço de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da UFRN localizado na cidade de Natal, Rio Grande do Norte; Foi levada em consideração a idade, o sexo, a raça, a localização anatômica, os aspectos clínicos e o diagnóstico clínico. Houve um total de 425 casos, sendo o granuloma piogênico a lesão mais freqüente com 271 casos (63,77%), em seguida com 117 casos a lesão periférica de células gigantes com (27,53%) e logo após o fibroma ossificante periférico (Com 8,7%). Quanto à idade, predominaram pacientes da segunda e terceira década de vida (respectivamente com 83 e 96 casos), sendo o granuloma piogênico mais freqüente na segunda década de vida, enquanto o fibroma ossificante periférico e lesão periférica de células gigantes mais comum na terceira década de vida. Com relação ao gênero, 65,41% eram do sexo feminino, 34,12% do sexo masculino e 0,47% não foram respondidos; a raça branca foi a mais prevalente e quanto à localização anatômica das lesões diagnosticadas, a prevalência foi a gengiva com 59,06%. Israel et al. (2002), apresentaram um estudo retrospectivo de 1976 a 2001 dos exames histopatológicos do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Antonio Pedro, para verificar a freqüência das patologias com ocorrência em boca e glândulas salivares maiores. Os resultados histopatológicos encontrados foram: hiperplasia fibrosa inflamatória (16,6%), carcinoma de células escamosas (10,7%), mucocele (6,1%), processo inflamatório inespecífico (5,9%),

13 granuloma piogênico (5,0%), paracoccodiodomicose com 3%, cisto radicular (3%), adenoma pleomórfico (2,6%), papiloma escamoso (2,5%) e granuloma periapical (2,4%). A pesquisa de Kamei et al. (2002), teve por objetivo obter dados epidemiológicos de doenças bucais em pacientes do sistema público de Maringá e regiões próximas. Foram submetidos à biópsia pacientes atendidos na Clínica Odontológica da UEM-PR e postos de saúde, totalizando 661 casos, no período de maio de 1998 a março de O resultado apresentou que a maioria dos pacientes eram do gênero feminino (63,54%) e a faixa etária mais freqüente era entre de idade (53%). As patologias mais presentes foram as hiperplasias reacionais (42,96%), seguidas pelas lesões periapicais e odontogênicas (16,49%), doenças de glândulas salivares (8,47%), neoplasias malignas (6,50%) e neoplasias benignas (6,20%). Leonel et al. (2002), analisaram os resultados de exames histopatológicos de 1210 pacientes que foram submetidos à biópsia prévia entre 1989 e 1998 no Departamento de Cirurgia da Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP, localizada no Estado de São Paulo, tendo o objetivo de determinar as lesões de maior incidência na região oral. Quanto ao gênero, 59 % da amostra pertenciam ao sexo feminino; quanto à raça, 83,39% eram da raça branca e quanto à idade, os pacientes apresentavam idades entre 02 e 89 anos, com o grupo mais numeroso encontrando-se no intervalo dos 21 aos 30 anos. Os autores dividiram os resultados dos diagnósticos (que totalizaram 1210) em diferentes grupos de classificação proposta por Regezi e Sciubba (1991). Quanto à distribuição das lesões de maior prevalência, a mais freqüente foi a hiperplasia fibrosa inflamatória,

14 presente em aproximadamente 20% de todas as lesões biopsiadas (com 239 casos correspondendo a 19,75%); seguida pelo processo cístico inflamatório com 155 casos (12,81%), logo após o pólipo fibroepitelial com 88 casos (7,27%) e em seguida o fenômeno de retenção de muco com 78 casos (6,45%). Lima et al. (2002), realizaram um trabalho que visou a prevalência das lesões bucais que foram biopsiadas na Clinica Odontológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), na qual foram analisados 386 laudos emitidos no decorrer de 2001 pelo laboratório de Patologia Experimental da PUC- PR. Com relação à idade, variou de 03 a 82 anos com predominância na faixa dos 31 aos 50 anos. Quanto ao sexo, 62% eram do sexo feminino e 38% pertenciam ao sexo masculino. As patologias mais prevalentes foram as hiperplasias fibroepiteliais com 37,3%, muitas vezes de etiologia relacionada a próteses mal adaptadas ou com artifícios de retenção. Miyachi et al. (2002), apresentaram um estudo que envolveu uma revisão de casos, de todas as fichas clínicas, dos pacientes atendidos no Centro de Diagnóstico de Lesões Bucais, localizado na capital paranaense. A pesquisa enfocou fichas clínicas de março de 2000 a maio de 2001, na qual foram atendidos 1316 pacientes. Os autores constataram que a hiperplasia irritativa foi o diagnóstico mais freqüente ocorrendo em mais de 1/3 dos casos. Em relação à localização anatômica das lesões diagnosticadas, a preferência foi no palato duro (20,2%) seguida pela gengiva e crista alveolar (16,6%). A localização preferencial dos carcinomas diagnosticados foi o assoalho bucal (33,0%), seguido pela língua (26,0%), lábio (20,0%), palato mole (7,0%), gengiva e crista alveolar (7,0%), e o pilar amigdaliano (7,0%).

15 Pinto et al. (2002), tiveram o intuito de relatar a experiência do Ambulatório de Diagnóstico Bucal, situado no município paulista de Rio Claro, comparando os dados dos primeiros 9 meses de funcionamento do ambulatório, com os dados do último ano. Durante os 21 meses de funcionamento, foram atendidos no total 325 pacientes, donde foram atendidos 96 pacientes nos primeiros 9 meses e 229 pacientes no último ano. Com os dados do último ano, com 229 pacientes, 9 apresentavam lesões malignas de um total de 23 tumores malignos. Foi notado com este resultado, que houve uma queda da porcentagem de tumores malignos comparados com os primeiros 9 meses em relação aos últimos 12 meses. Silva Junior et al. (2002), tiveram por objetivo apresentar os resultados de um estudo epidemiológico realizado para avaliar as doenças dermatológicas mais freqüentes no Serviço de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da UFRJ no período de 1986 a A lesão de maior prevalência foi o líquen plano com 102 casos, como também obteve alta prevalência o pênfigo vulgar com 46 casos diagnosticados neste período. Também foi observado o penfigóide com 13 casos, o lúpus eritomatoso com 12 casos e o eritema multiforme com 11 casos. Antunes et al. (2003), fizeram um estudo descritivo, retrospectivo, em hospital de referência no Recife, Estado de Pernambuco. Os dados foram obtidos dos prontuários dos pacientes que foram atendidos no CEON/HUOC/UPE, no período de janeiro de 1983 a março de Foram registrados 590 casos, sendo que 34% foram do gênero feminino e 66% pertencentes do gênero masculino e a faixa etária média foi de 61,1 anos. Em relação à localização mais acometida, foi a língua (29,5%), em seguida o lábio inferior (16,4%). Histologicamente, o carcinoma epidermóide prevaleceu com 81% dos casos.

16 Hora et al. (2003), apresentaram um trabalho que teve como enfoque um estudo epidemiológico do carcinoma epidermóide na qual totalizou 1287 casos, através dos serviços de Anatomia Patológica de Aracaju, no estado de Sergipe. Foi levado em consideração sexo, idade, localização anatômica e gradação histológica de malignidade. Da totalidade de casos o carcinoma epidermóide de boca (CEB) foi a patologia mais comum no sexo masculino com 62,2%, contra 32% do sexo feminino e 5,8% correspondem aquele com informações ignoradas. Quanto à idade, a faixa etária prevalente foi de 60 a 69 anos para o sexo masculino a idade média foi de 58,2 anos de idade, já para o sexo feminino a idade média foi de 60,5 anos de idade. Quanto à localização anatômica, no sexo masculino a língua foi o local mais freqüente (com 31,5% dos casos), seguidos pelo lábio inferior (25,7%) e do assoalho bucal, com 14,4% dos casos. Já quanto às mulheres, a língua representou 29,1% dos casos, o lábio 19,2% e em seguida o palato com 16,3%. Em relação à gradação histológica de malignidade, a categoria bem diferenciada foi a predominante respondendo por 66,8%, em seguida vem a categoria moderadamente diferenciada (com 20%) e logo após a pobremente diferenciada (7,7%). Martins et al. (2003), realizaram um trabalho no qual foram estudados 409 casos de neoplasias de glândula salivar menor, retirados dos arquivos do laboratório de Patologia Cirúrgica da Disciplina de Patologia Bucal da FOUSP, no período de janeiro de 1961 a fevereiro de Com relação à malignidade, 48,6% foram classificadas como benignas, enquanto 51,4% foram classificadas como malignas. As neoplasias foram mais freqüentes na região de palato com 62,4% do total, seguido pela mucosa jugal (10,2%), lábio superior (9%). O sexo

17 feminino foi mais prevalente, numa proporção de 1,7:1. Quanto à histologia, o adenoma pleomórfico foi a neoplasia benigna mais comum, seguida pelo carcinoma mucoepidermóide e carcinoma adenóide cístico. A idade média dos portadores de neoplasias benignas foi de 41 anos, e em relação às neoplasias malignas foi de 47 anos. A pesquisa de Han (2004), teve por objetivo obter dados epidemiológicos das entidades patológicas que mais comumente atingem a população local, diagnosticadas microscopicamente no laboratório Patologia Humana Diagnóstica (PHD), localizado na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Foram analisados para o presente estudo, os arquivos referentes aos anos de 1979 a 1995 e 2000 a O grupo das neoplasias malignas e lesões cancerizáveis tiveram a maior prevalência (45,50%), sendo o carcinoma epidermóide a lesão de maior prevalência em relação a todas as lesões (31,11%), seguida pelas lesões de glândula salivar (11,31%), neoplasias benignas (10,54%), processos proliferativos não neoplásicos (9,77%), processos inflamatórios (8,23%), outras lesões (6,17%), lesões periapicais crônicas (4,12%), lesões odontogênicas (1,80%), cistos (1,28%) e lesões pigmentadas (1,28%). No estudo de Kalluf et al. (2005), foi realizado um levantamento retrospectivo de casos de tumores de glândula salivar que ocorreram em crianças e adolescentes, através dos laboratórios de Anatomia Patológica dos Serviços Médico e Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas no período entre 1978 a Foram achados 27 casos de tumores de glândula salivar, sendo 77% neoplasias benignas e 23% malignas. Os resultados apontaram o adenoma pleomórfico com

18 66%, seguido pelo carcinoma mucoepidermóide com 7,4% e o carcinoma adenóide cístico com 7,4% como os tumores mais comuns. Quanto ao sexo, 48,2% foram do sexo feminino e 51,8% pertencentes do sexo masculino. Os locais de maior freqüência das patologias foram a região parotídea e submandibular (33% cada). A idade média dos pacientes foi de 14,3 anos. Moraes et al. (2005), realizaram um estudo com o objetivo de identificar as principais lesões da mucosa da boca detectadas em indivíduos na faixa etária de 60 anos ou mais, atendidos na Faculdade de Ciências e da Saúde (FACS), da Universidade do Vale do Rio Doce (UNIVALE) entre 1999 a Foram avaliados 103 prontuários de pacientes. Os resultados apresentaram uma freqüência maior no gênero feminino com 59%, contra 41% do gênero masculino e a idade média foi de 68 anos. A hiperplasia com 70% dos casos, foi a lesão mais freqüente, seguida pelo carcinoma epidermóide com 20% e por ultimo cisto periodontal com 10%. Quanto à localização preferencial, 26% das patologias encontravam-se no palato, 18% no lábio, 10% língua e 10% no ápice. Em relação à biópsia, a excisional foi a prevalente com 56,2%. Silveira et al. (2005), apresentaram uma análise retrospectiva de todos os casos de lesões orais em pacientes pediátricos no período de 1970 a 2003, na qual foram examinadas fichas clínicas de pacientes na faixa etária de 0 a 12 anos. Quinhentos e dois pacientes pediátricos foram examinados, onde 46,73% foram do sexo feminino e 53,26% pertencentes do sexo masculino. Quanto à raça, a branca prevaleceu com 72,47% dos casos. As patologias mais prevalentes foram de etiologia física, química e biológica com 41,85% dos casos, seguida pelos cistos odontogênicos de desenvolvimento e não odontogênicos com 14,85%. Em

19 relação à incidência das lesões, aumentaram concomitantemente com a idade, onde os pacientes de 11 e 12 anos representaram respectivamente, 16,83% e 18,61%. Torres-Pereira et al. (2005), realizaram um trabalho com o objetivo de mostrar a incidência de lesões bucais biopsiadas em uma disciplina da graduação com prática ambulatorial e cirúrgico-ambulatorial em Estomatologia. Foram realizadas 595 biópsias (incisionais e excisionais) no período de maio de 2003 a março de As patologias mais prevalentes foram: hiperplasia fibrosa inflamatória (156 lesões), seguida pelo fibroma (71 casos), logo após mucocele (44), processo inflamatório não-especifico (33) e líquen plano (25). Aproximadamente 46,72% das peças cirúrgicas eram compatíveis com processos não neoplásicos, enquanto 9,91% poderiam ser caracterizados como neoplasias e 3,52% configurados como lesões malignas. Utumi et al. (2005), realizaram um estudo epidemiológico prospectivo das lesões diagnosticadas em um serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, no período de maio a dezembro de Houve um total de 108 pacientes, onde foram avaliados dados referentes ao paciente e a lesão. Quanto ao sexo, 68% foram do sexo feminino. Já em relação à faixa etária, a média foi de 37,9 anos e a raça prevalente foi a branca. Foram encontradas 40 lesões, nas quais as cinco lesões mais freqüentes foram: o ceratocisto odontogênico com 11,4%, em seguida o carcinoma epidermóide com 9,65%, logo após a hiperplasia fibrosa inflamatória com 8,77%, fibroma traumático com 7,02% e líquen plano com 5,26%. As lesões malignas foram diagnosticadas em 14% da amostra total.

20 3 MATERIAIS E MÉTODOS Foi realizada uma pesquisa exploratória no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais do curso de Odontologia da UNIVALI, onde foram analisados os arquivos e laudos histopatológicos, no período de agosto de 2002 até outubro de 2005, com a devida autorização do responsável. Cada ficha de biópsia e laudo histopatológico selecionados, foram registrados numa ficha, incluindo os dados de identificação do paciente (idade e sexo), a característica clínica (localização), o ano em que ocorreu e o diagnóstico microscópico de cada lesão. Após o registro de todas as lesões na ficha, estas lesões foram agrupadas e quantificadas quanto ao seu número. A forma de agrupamento das patologias neste tipo de trabalho foi padronizada de acordo com Han (2004), onde foram reunidas nos seguintes grupos: processos proliferativos não neoplásicos, neoplasias malignas e lesões cancerizáveis, neoplasias benignas, lesões odontogênicas, cistos não odontogênicos, processos inflamatórios, lesões pigmentadas, lesões de glândula salivar, lesões periapicais crônicas e outras lesões. Neste estudo, foi utilizada a análise de freqüência relativa e absoluta dos dados coletados.

21 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Foram diagnosticados, entre os anos de 2002 a 2005, 173 casos de lesões bucais, com maior prevalência para o grupo das lesões periapicais crônicas. (tabelas 1 e 2). Tabela 1 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais, entre os anos de 2002 a 2005 Ano Freqüência (f) Porcentagem (%) 2002 a Total Tabela 2 Freqüência e porcentagem dos grupos das lesões identificadas no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais, entre os anos de 2002 a 2005 Grupo de lesões Freqüência (f) Porcentagem (%) Processos proliferativos não 34 19,65 neoplásicos Neoplasias malignas e 20 11,56 lesões cancerizáveis Neoplasias benignas 18 10,41 Lesões odontogênicas 17 9,83 Cistos não odontogênicos 04 2,30 Processos inflamatórios 02 1,16 Lesões pigmentadas 05 2,88 Lesões de glândula salivar 12 6,94 Lesões periapicais crônicas 50 28,90 Outras lesões 11 6,37 Total No grupo dos processos proliferativos não neoplásicos, a hiperplasia fibrosa focal prevaleceu em comparação com as demais lesões apresentadas na tabela 3.

22 Tabela 3 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo dos processos proliferativos não neoplásicos entre os anos de 2002 a 2005 Processos proliferativos não Freqüência (f) % no grupo % geral neoplásicos Hiperplasia fibrosa focal 19 55,88 10,98 Lesão de células gigantes 08 23,53 4,62 Granuloma piogênico 07 20,59 4,05 Total ,65 Em relação ao grupo das neoplasias malignas e lesões cancerizáveis, o carcinoma epidermóide sobressaiu-se, obtendo 52,63% no seu grupo (tabela 4). Tabela 4 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das neoplasias malignas e lesões cancerizáveis entre os anos de 2002 a 2005 Neoplasias malignas e Freqüência (f) % no grupo % geral lesões cancerizáveis Carcinoma epidermóide ,78 Hiperceratose ,89 Displasia epitelial ,15 Líquen plano ,58 Neoplasia maligna ,58 indiferenciada de células pequenas Queilose actínica ,58 Total ,56 No grupo das neoplasias benignas diagnosticadas, o fibroma obteve o maior índice, como mostra a tabela 5.

23 Tabela 5 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das neoplasias benignas entre os anos de 2002 a 2005 Neoplasias benignas Freqüência (f) % no grupo % geral Fibroma 10 55,55 5,78 Papiloma 05 27,78 2,89 Angiofibroma 01 5,555 0,58 Osteoma 01 5,555 0,58 Tumor de células granulares 01 5,555 0,58 Total ,41 No grupo das lesões odontogênicas, o folículo pericoronário prevaleceu comparando-o as demais lesões apresentada na tabela 6. Tabela 6 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das lesões odontogênicas entre os anos de 2002 a 2005 Lesões odontogênicas Freqüência (f) % no grupo % geral Folículo pericoronário 07 41,18 4,05 Cisto dentígero 05 29,41 2,89 Odontoma complexo 02 11,77 1,15 Cisto inflamatório radicular 01 5,88 0,58 lateral Cisto paradental 01 5,88 0,58 Lesão cística odontogênica 01 5,88 0,58 Total ,83 A cápsula cística e o cisto inflamatório foram as lesões encontradas no grupo dos cistos não odontogênicos, que corresponderam a 100% das lesões diagnosticadas (tabela 7).

24 Tabela 7 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo dos cistos não odontogênicos entre os anos de 2002 a 2005 Cistos não odontogênicos Freqüência (f) % no grupo % geral Cápsula cística ,15 Cisto inflamatório intra-ósseo ,15 Total ,30 A inflamação crônica e o processo inflamatório foram as lesões encontradas no grupo dos processos inflamatórios, que corresponderam a 100% das lesões diagnosticadas (tabela 8). Tabela 8 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo dos processos inflamatórios entre os anos de 2002 a 2005 Processos inflamatórios Freqüência (f) % no grupo % geral Inflamação crônica ,58 inespecífica Processo inflamatório ,58 Total ,16 Em relação ao grupo das lesões pigmentadas, o nevo composto sobressaiu-se, obtendo 60% no seu grupo (tabela 9). Tabela 9 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das lesões pigmentadas entre os anos de 2002 a 2005 Lesões pigmentadas Freqüência (f) % no grupo % geral Nevo composto ,73 Nevo intramucoso ,15 Total ,88 No grupo das lesões de glândula salivar, a mucocele prevaleceu em comparação com as demais lesões apresentada na tabela 10.

25 Tabela 10 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das lesões de glândula salivar entre os anos de 2002 a 2005 Lesões de glândula salivar Freqüência (f) % no grupo % geral Mucocele 10 83,34 5,78 Adenoma pleomórfico 01 8,33 0,58 Sialolitíase 01 8,33 0,58 Total ,94 Das lesões periapicais crônicas diagnosticadas, o cisto inflamatório periapical obteve os maiores números, conforme a tabela 11. Tabela 11 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das lesões periapicais crônicas entre os anos de 2002 a 2005 Lesões periapicais crônicas Freqüência (f) % no grupo % geral Cisto inflamatório periapical ,92 Abscesso periapical crônico ,78 Granuloma periapical ,20 Total ,90 A tatuagem por amálgama de prata predominou no grupo de outras lesões, conforme a tabela 12. Tabela 12 Freqüência e porcentagem das patologias identificadas no grupo das outras lesões entre os anos de 2002 a 2005

26 Outras lesões Freqüência (f) % no grupo % geral Tatuagem por amálgama 02 18,19 1,15 de prata Coágulo sanguíneo 01 9,09 0,58 Defeito osteoporótico focal 01 9,09 0,58 medular Freio labial 01 9,09 0,58 Medula hematopoiética 01 9,09 0,58 Mucosa bucal 01 9,09 0,58 Osteomielite crônica 01 9,09 0,58 Paracoccidioidomicose 01 9,09 0,58 Seqüestros ósseos 01 9,09 0,58 Tatuagem por grafite 01 9,09 0,58 Total ,37

27 5 DISCUSSÃO Em relação aos resultados encontrados neste trabalho, será feita uma análise sobre os grupos das patologias identificadas no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais. Logo após, haverá a discussão das lesões mais prevalentes de cada grupo, como também em relação à totalidade das lesões. Quanto aos resultados deste trabalho, divergem dos números encontrados por Han (2004), onde o grupo mais prevalente foi o das neoplasias malignas e lesões cancerizáveis com 45,5%, seguido pelo grupo das lesões de glândula salivar (11,31%). Nesta pesquisa as neoplasias malignas e lesões cancerizáveis aparecem com 10,98%, sendo o terceiro grupo mais freqüente. Para Torres- Pereira et al. (2005), o grupo com maior destaque foi a classificação dos processos não neoplásicos com 46,72%, seguido, com 9,91%, pelo grupo das neoplasias. Weinfeld et al. (1998), constataram também que os processos proliferativos não neoplásicos foram as alterações com maior prevalência, com 19,29%, logo após pelos tumores benignos (14,1%). Entretanto, nesta pesquisa, os processos proliferativos não neoplásicos foi o segundo grupo mais prevalente, representando 19,65% do total de lesões, atrás apenas do grupo das lesões periapicais crônicas com 28,9%. Quanto ao grupo das neoplasias benignas foi o quarto mais freqüente, apresentando 10,4%. No estudo de Loureiro et al. (1997), as inflamações crônicas foram as lesões mais prevalentes com 47,80%, sendo que neste grupo as inflamações crônicas de polpa, periápice e periodonto

28 aparecem com 53,61%; assim aquela pesquisa tem correlação direta com o presente trabalho, onde as lesões periapicais crônicas foram prevalentes. Na pesquisa de Volkweis e Scalabrin (1999), o grupo com maior freqüência foi o das estomatites, obtendo 26,3% casos e o de menor freqüência foi o grupo dos tumores com 11,3% dos casos. No grupo dos processos proliferativos não neoplásicos, a hiperplasia inflamatória foi a lesão e/ou grupo mais freqüente, segundo pesquisas de Torres- Pereira et al. (2005), Moraes et al. (2005), Miyachi et al. (2002), Lima et al. (2002), Leonel et al. (2002), Kamei et al. (2002), Israel et al. (2002), Cossolin et al. (2002), Weinfeld et al. (1998), Torreão et al. (1997), Gomez et al. (1992), que variou de 12,94% a 70% das patologias. Entretanto, os resultados da presente pesquisa contradizem estes estudos, pois a lesão é responsável por 10,98% do total das lesões diagnosticadas. Já dentro do grupo de processos proliferativos não neoplásicos, a hiperplasia fibrosa focal representa 55,88% dos casos. Com relação à lesão de células gigantes, neste trabalho a patologia é responsável por 4,62% do total diagnosticado e dentro do grupo de processos proliferativos não neoplásicos, representa 23,53%. Com base nas pesquisas relatadas na revisão de literatura, a freqüência desta lesão foi baixa concordando com o trabalho de Volkweis e Scalabrin (1999), representando 5,63% em relação ao seu grupo e 1,5% em relação ao total de lesões. Já Fortes et al. (2002), no seu estudo que envolveu um levantamento epidemiológico de lesões proliferativas não neoplásicas da mucosa oral, a lesão periférica de células gigantes foi a segunda patologia mais freqüente com 27,53%.

29 Já o granuloma piogênico, representou 4,05% do total das lesões diagnosticadas e dentro do grupo de processos proliferativos não neoplásicos, representa 20,59% neste trabalho. No estudo de Loureiro et al. (1997), o granuloma piogênico apresentou 1,82% da totalidade das patologias e 16,94% dentro do grupo outras inflamações crônicas. Fortes et al. (2002), na sua pesquisa afirmou que o granuloma piogênico foi a lesão mais freqüente com 63,77%. Para Torreão et al. (1997) e Lima et al. (2002), esta lesão representa respectivamente, 9,14% e 2,33% do total das lesões pesquisadas. Sobre as neoplasias malignas e lesões cancerizáveis, o carcinoma epidermóide prevaleceu com 52,63% dentro deste grupo e obtendo 5,78% do total das lesões diagnosticadas, neste estudo. Cossolin et al. (2002), concordam que esta patologia é a mais comum dentro das lesões malignas. Já os estudos de Almeida et al. (1987), Antunes et al. (2003), Han (2004), concordam que, na totalidade das lesões, o carcinoma espinocelular foi a lesão mais comum. Com os resultados obtidos neste trabalho, pode-se afirmar seguramente que esta patologia obteve dados significantes (tanto no grupo das neoplasias malignas e lesões cancerizáveis, como em relação ao total de lesões), estando em terceiro lugar, quanto à prevalência da totalidade das patologias, empatado com a mesma porcentagem em relação ao fibroma, mucocele e abscesso periapical crônico. O estudo de Han (2004), relatou que o carcinoma epidermóide prevaleceu, provavelmente, porque o laboratório no qual a autora realizou a pesquisa é médico, assim lesões inócuas (que não envolvem risco de vida ao ser humano) raramente são biopsiadas neste tipo de laboratório, ao contrário, do que ocorre no

30 Serviço de Diagnóstico de Lesões Bucais da UNIVALI que analisa com maior freqüência lesões de caráter inócuo. A hiperceratose foi, neste estudo, a segunda lesão mais freqüente dentro do seu grupo com 26,32%. Em relação ao total de lesões, a porcentagem da hiperceratose representa 2,89% da totalidade das patologias nesta pesquisa, um pouco maior que os resultados encontrados no estudo de Loureiro et al. (1997), onde a hiperceratose correspondeu a 0,899% do total de casos encontrados, e menores que o estudo de Lacerda et al. (1998), onde a patologia representou 5,1%. No grupo das neoplasias benignas, o fibroma correspondeu nesta pesquisa como a patologia mais prevalente, obtendo 55,555% do total de lesões em seu grupo, concordando com os trabalhos de Gomez et al. (1992) e Volkweis e Scalabrin (1999), na qual o fibroma foi o tumor benigno mais freqüente dentro do seu grupo, respectivamente com 40,1% e 8,3%. Em relação ao total de lesões, neste trabalho o fibroma representou 5,78%; estudos como o de Torres-Pereira et al. (2005), representou 11,93%, ou seja, diferindo dos resultados apresentados neste trabalho. Já os estudos de Loureiro et al. (1997) e Han (2004), apresentaram respectivamente, 1,36% e 1,28%, encontrando índices menores que nesta pesquisa. O papiloma foi o segundo tumor benigno mais freqüente, com 27,78%, discordando do trabalho de Almeida et al. (1987), na qual esta lesão foi a mais prevalente de seu grupo. Já em relação à totalidade das lesões, o papiloma correspondeu a 2,89% neste presente estudo, uma porcentagem um pouco maior do que aquela encontrada nas pesquisas de Loureiro et al. (1997), Lima et al.

31 (2002) e Gomez et al. (1992), que foi 1,07%, 1,3%, 1,5%, respectivamente e significativamente menor que o estudo de Han (2004), em que o papiloma representou 5,41%. Sobre as lesões odontogênicas, o folículo pericoronário representou 41,18% das patologias em relação ao grupo. Quanto à porcentagem do folículo pericoronário em relação ao total de lesões pesquisadas, representou 4,05% neste estudo, discordando dos resultados descritos por Volkweis e Scalabrin (1999), Deboni et al. (2002) e Loureiro et al. (1997), onde foram encontrados índices muito mais altos, 20,8%, 14% e 12,19%, respectivamente. O presente estudo demonstrou que o cisto dentígero, foi a segunda lesão odontogênica mais comum, com 2,89% da totalidade das lesões, enquanto os estudos de Volkweis e Scalabrin (1999) e Loureiro et al. (1997) apresentaram um índice próximo do encontrado neste trabalho, 2,4% e 3,63%, respectivamente. Neste trabalho, os cistos não odontogênicos não tiveram uma amostra muito significativa, obtendo 2,30% da totalidade de lesões diagnosticadas, sendo 1,15% representado pela cápsula cística e outros 1,15% para o cisto inflamatório intra-ósseo. Não foi encontrado nenhum caso destas lesões na literatura pesquisada neste trabalho. O grupo dos processos inflamatórios, obteve apenas 1,16% da totalidade das lesões, representados pelo processo inflamatório e pela inflamação crônica inespecífica com 0,58% cada. Estes resultados discordam dos estudos de Han (2004) e Torreão et al. (1997), em relação à totalidade das lesões, onde o processo inflamatório teve dados relativamente significantes, apresentando 8,23% e 6,6%, respectivamente; enquanto a porcentagem da inflamação crônica

32 inespecífica neste trabalho foi menor, em relação ao estudo de Loureiro et al. (1997), que obteve 3,70%. Em relação ao grupo das lesões pigmentadas, neste trabalho houve a prevalência do nevo composto que totalizou 60% das lesões em seu grupo e 1,73% da totalidade das patologias. O resultado se assemelha ao estudo de Volkweis e Scalabrin (1999), na qual o nevo composto totalizou 1,84%. No grupo das lesões de glândula salivar, houve um predomínio da mucocele, que obteve 83,34% das patologias em seu grupo e 5,78% da totalidade das lesões neste trabalho, concordando com o estudo de Han (2004), onde a mucocele foi a lesão mais prevalente do grupo das lesões de glândula salivar. Entretanto, os resultados deste trabalho discordam da pesquisa de Martins (2003), onde o adenoma pleomórfico foi a lesão mais comum. Dentre todas as patologias pesquisadas, o cisto inflamatório periapical foi a lesão mais prevalente, tanto em relação ao grupo das lesões periapicais crônicas (62%), como em relação à totalidade das patologias com a porcentagem de 17,92%. O presente estudo concorda com as pesquisas de Han (2004) e Volkweis e Scalabrin (1999), em que o cisto inflamatório periapical foi a patologia mais prevalente do grupo das lesões periapicais crônicas. Em relação à totalidade das lesões, discorda em relação à pesquisa de Han (2004), na qual o cisto periapical aparece apenas na nona posição (4,12% do total), como também de Volkweis e Scalabrin (1999) em que apresenta um índice abaixo do encontrado nesta pesquisa (8,2%) e que teve a estomatite como a lesão mais prevalente. Já o estudo de Deboni et al. (2002), concorda com o presente estudo, que o cisto radicular foi a lesão mais freqüente, em relação à totalidade das patologias, com

33 33%. É importante relatar que o estudo de Deboni et al. (2002), englobou o cisto inflamatório periapical com outras lesões de origem radicular, classificando-as todas numa só lesão. No estudo de Loureiro et al. (1997), o abscesso periapical crônico apresentou 7,36% da totalidade das lesões, sendo a segunda patologia mais freqüente do seu grupo, concordando com a presente pesquisa na qual esta lesão apresentou um índice próximo daquele trabalho, com 5,78%. Quanto ao granuloma periapical foi encontrado nos trabalhos de Gomez et al. (1992), Loureiro et al. (1997), Torreão et al. (1997), com 10,5%, 2,68% e 2,8%, respectivamente. O cisto inflamatório periapical foi a lesão mais prevalente neste trabalho, provavelmente por ter na maioria dos casos etiologia cariosa (mais comum na população mais carente e tipo de paciente mais numeroso nas clínicas da Univali), assim não havendo assistência odontológica na fase cariosa, o (s) dente(s) com o passar do tempo terão comprometimento pulpar e sem o devido tratamento do canal radicular, o paciente poderá adquirir a patologia. A tatuagem por amálgama de prata foi a lesão mais prevalente, no grupo de outras lesões, com 16,67% das patologias em relação ao grupo e 1,15% em relação à totalidade, e não foi citada na literatura pesquisada. Com a divulgação destes resultados, mostra-se a prevalência do cisto inflamatório periapical, que lidera o grupo das lesões periapicais crônicas, como também a patologia que mais acometeu os pacientes cadastrados no Serviço de Diagnóstico Histopatológico de Lesões Bucais da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É de caráter fundamental a apresentação destes dados epidemiológicos, de forma que haja maior interesse do cirurgião-dentista quanto ao diagnóstico de

34 lesões bucais, fazendo com que o exame bucal seja rotineiro, com finalidade de buscar o diagnóstico precoce e que a população tenha acesso a serviços especializados que atuem na prevenção, diagnóstico, tratamento e controle das doenças bucais.

35 6 CONCLUSÃO Depois da análise dos resultados verificados conclui-se que: 1. o grupo das lesões periapicais crônicas foi o mais freqüente, seguido pelos processos proliferativos não neoplásicos, neoplasias malignas e lesões cancerizáveis, neoplasias benignas, lesões odontogênicas e outras lesões, lesões de glândula salivar, lesões pigmentadas, cistos não odontogênicos e processos inflamatórios; 2. as dez lesões mais freqüentes foram: cisto inflamatório periapical, hiperplasia fibrosa focal, abscesso periapical crônico, carcinoma epidermóide, fibroma, mucocele, granuloma periapical, lesão de células gigantes, folículo pericoronário e granuloma piogênico.

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RESUMO. Palavras-chave: Prevalência. Diagnóstico. Lesões.

RESUMO. Palavras-chave: Prevalência. Diagnóstico. Lesões. 4 RESUMO Objetiva-se avaliar a prevalência de diagnósticos anatomohistopatológicos de lesões bucais biopsiadas na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, em Salvador-BA. Serão utilizados

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