A CONTRIBUIÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO CONFORTO TÉRMICO DE CASCAIS/ALCABIDECHE (PORTUGAL)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CONTRIBUIÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO CONFORTO TÉRMICO DE CASCAIS/ALCABIDECHE (PORTUGAL)"

Transcrição

1 A CONTRIBUIÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO CONFORTO TÉRMICO DE CASCAIS/ALCABIDECHE (PORTUGAL) Lucas Dovigo Biziak¹ António Manuel Saraiva Lopes² Demóstenes Ferreira da Silva Filho¹ ¹ Universidade de São Paulo USP/ESALQ ² Universidade de Lisboa UL/IGOT Resumo A necessidade de um maior planejamento do território é cada vez mais sentido devido ao grande crescimento da população mundial, principalmente nos países em desenvolvimento, buscando-se uma maior qualidade de vida nas cidades. Os espaços verdes devem ser levados em conta neste planejamento já que são conhecidos por promover conforto térmico, porém são necessários dados que comprovem essa promoção e que sejam quantitativos para que os gestores tenham como aplicar as ferramentas de planejamento de uma forma mais correta. Este trabalho aplica uma metodologia inovadora e prática para o planejamento, mostrando uma diminuição de até 12 C de PET (Physicological Equivalent Temperature) entre áreas arborizadas e sem árvores, na cidade de Alcabideche. Porém ainda são necessários maiores estudos e comparações com outros locais. Palavras-chave: planejamento urbano, qualidade de vida, árvores, PET Abstract The need for further spatial planning is becoming more sensitive due to the large growth of world population, especially in developing countries, to seek greater quality of life in cities. Green spaces should be taken into account in this planning, since they are known to promote thermal comfort therefore data are needed to confirm this promotion and should be quantitative to managers apply planning tools in a more correct way. Thus, this work applies an innovative methodology for planning and practice, showing a decrease of up to 12 C in PET between wooded and treeless areas in Alcabideche. But larger studies and comparisons with other sites are still needed. Key-words: urban planning, quality of life, trees, PET 1. Introdução O aumento da população nas cidades em detrimento das áreas rurais é um evento observado há muito tempo e em escala mundial. Segundo o World Urbanization Prospects (2011), relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), prevê-se que a população urbana mundial crescerá a uma taxa de 2,6% ao ano entre 2011 e 2050, chegando a 72% em 2050, tendo, no meio deste século, uma população urbana igual ao total da população mundial do ano de Este relatório também antevê que esse crescimento vertiginoso da população urbana incidirá principalmente nos países menos desenvolvidos, cuja população pode chegar a 5 bilhões no ano de Esta informação gera um alerta, pois esse aumento de população urbana deve ser acompanhado por um planejamento eficaz da relação entre o tecido urbano e o ambiente natural em que se está interferindo. O problema é que, justamente nessas regiões menos desenvolvidas, existem os maiores problemas quanto à urbanização, que segundo Ferreira (2000), pode ser chamada de urbanização desigual, causada pela industrialização tardia das áreas periféricas das cidades, que atraem de forma geral, as populações rurais. Grostein (2001) alerta que a velocidade em que ocorre este processo, aliada às poucas ou

2 inexistentes políticas e ações articuladas de desenvolvimento urbano, agravam os problemas referentes ao uso e ocupação do solo. Estas políticas e ações citadas, segundo Landim (2004), devem levar em conta os atributos e características do local ocupado ou a ser ocupado, para se aproveitar ao máximo de tais, buscando uma maior qualidade do meio ambiente urbano, pois com a globalização, os espaços urbanos são formados de generalizações técnicas e importação de ícones e isto gera uma grande perda de qualidade aliada à falta de discussão e pesquisa nesta área. 2. Pressupostos teóricos 2.1 Modificação dos climas nas cidades Tais atributos e características são alterados com qualquer mudança sobre a cobertura natural do solo, alterando os microclimas pré-existentes (Geiger, 1950 apud Landsberg, 2006, p. 95), A simples instalação de um edifício, dá origem a modificações na radiação, na umidade, nas temperaturas e na aerodinâmica do ambiente circundante (Oke, 1987). Porém, para estudos nessa área, a compreensão da escala espacial é um elemento-chave para estudar e entender os climas urbanos, para programação de observações instrumentais e para levar a cabo a modelação (Alcoforado, 2010, p.35), sendo assim, são adotados limiares sugeridos por Oke (1987) e que são adaptados à escala em análise. Na escala vertical principalmente a Urban Boundary Layer (UBL) e a Urban Canopy Layer (UCL) e na escala horizontal, a micro-escala (até algumas centenas de metros), escala local ou topoclimática (100m metros a alguns quilômetros) e a meso-escala (até dezenas de quilômetros) (Alcoforado, 2010). Os climas urbanos devem a sua gênese a processos diferentes que ocorrem na UCL e na UBL (Alcoforado, 2010, p. 38), sendo que tais processos são decorrentes da interferência do homem no meio, ocupando e alterando as características naturais do local e fisicamente nos balanços de radiação e energia. Uma das consequências dessas transformações é a ilha de calor, que representa uma ilha formada pelo ar mais quente da atmosfera urbana, rodeada pelo ar rural mais fresco. Resumidamente, a ilha de calor urbana pode ser dividida em superficial e do ar, sendo que esta última subdivide-se em ilha de calor da atmosfera urbana inferior e da atmosfera urbana superior. A ilha de calor da atmosfera urbana inferior ocorre devido à geometria urbana (orientação das ruas e edifícios, distância entre estes, baixo sky-view-factor, redução média da velocidade do vento), às condições superficiais da cobertura urbana do solo, à geração do calor antrópico e às modificações das características da atmosfera urbana (poluição atmosférica, baixa evaporação etc.) (Oke, 1987, 1988; Lopes, 2003; Sailor e Lu, 2004; Alcoforado et al, 2006). Existem diversos exemplos de estudos sobre ilha de calor urbano nas mais variadas regiões do planeta e algumas delas com características bastante diversas, devido às diferenças climáticas, posição topográfica, proximidade de grande massa d água, tipo e dimensão da cidade, entre outros (Lopes, 2003), por isso é necessário uma investigação minuciosa da geografia da região a ser estudada. 2.2 Arborização urbana e conforto térmico Vários índices têm sido desenvolvidos para determinar o conforto térmico humano. Entre eles, o PET (Physiological Equivalent Temperature) e o PMV (Predicted Mean Vote) têm sido utilizados em ambientes urbanos. O PET desenvolvido por Höppe e Mayer (Höppe & Mayer, 1987; Mayer & Höppe, 1987 apud Höppe, 1999, p. 73) e definido como a temperatura equivalente à temperatura do ar na qual, em uma situação típica interna, o balanço térmico do corpo humano é mantido, com temperaturas do centro do corpo e da pele iguais às da situação em

3 questão (Höppe, 1999 apud Monteiro & Alucci, 2007). Outro índice utilizado neste trabalho é o PMV, o qual foi desenvolvido por Fanger e pode ser definido pela diferença entre a produção interna de calor e perda de calor para o ambiente em que um homem está inserido, para este manter valores de conforto para a temperatura da pele e produção de suor devido à sua atividade (Fanger, 1972). Mas em alguns trabalhos até o momento realizados, já se conseguiu comparar os dois métodos e na tabela 1 compreendemos os limiares de PMV e PET e a percepção termal dos diferentes níveis. Tabela 1: Intervalos de PMV e PET para diferentes graus de percepção térmica e estresse fisiológico. Fonte: Matzarakis & Mayer, 1997 apud Honjo, 2009 A ilha de calor urbana, como consequência das alterações físicas nos balanços de radiação e energia, deve ser mitigada pela observação e alteração dos elementos que aumentam e diminuem a contribuição energética das variáveis destes balanços (figura 1). A vegetação, ou melhor, a arborização urbana pode ser uma das formas de aumentar o fluxo de calor latente e consequentemente causar uma diminuição da temperatura do ar em dias muito quentes. Desta maneira, as árvores atuam de forma a sombrear as superfícies, reduzindo a conversão de energia radiante sensível e através do processo de evapotranspiração de suas folhas, consumindo energia para a transformação de calor sensível para latente, retirando então, calor do seu entorno e o transformando, diferentemente dos materiais utilizados na cidade, que o armazenam. Figura 1: Equação dos balanços de radiação e energia, com cada variável colorida em azul representando aumento e em vermelho representando diminuição, quando da sua análise urbana em comparação com a área rural. 3. Metodologia 3.1 Localização e descrição da área de estudo O concelho de Cascais, localizado no distrito de Lisboa, em Portugal, é dividido em seis freguesias, são elas: Alcabideche, Carcavelos, Cascais, Estoril, Parede e São Domingo de Rana. Compreende 97,1 km² de superfície e está situado a sul do município de Sintra e a leste do município de Oeiras, tendo um clima mediterrâneo com influência marítima e grande variabilidade climática interdiurna. Seu relevo é

4 marcado pela serra de Sintra ao norte/noroeste, chegando a altitudes de 512 metros e diminuindo ao sul e a oeste até a linha de costa com a presença de muitos vales, que possuem, em sua maioria, orientação norte-sul (figura 2). Possui uma população de habitantes e a economia é marcada pelo turismo, a pesca e o comércio local, ocupando o 4º lugar no ranking de riqueza concelhia, e também o 4º concelho com maior número de empresas (Alcoforado e Dias, 2003; CMC, 2007; INE, 2010). Figura 2: 1) Regiões de Portugal; 2) Concelhos da Região de Lisboa; 3) Modelo Digital do Terreno do Concelho de Cascais. Fonte: (INE, 2010, Tenedório, 2003) A freguesia de Alcabideche, comparada com as outras, é a segunda que menos possui espaços verdes, segundo levantamento da Câmara Municipal de Cascais (CMC, 2012). Tal freguesia, com habitantes (INE, 2011), possui duas localidades mais importantes, que são Malveira da Serra e Alcabideche. Nesta última foi feito um recorte local de alguns quarteirões, onde a análise será feita. A importância de estudo deste local é devido, além dos pouco espaços verdes presentes, à existência de uma elevada densidade urbana e sua morfologia não é planejada, com uma orientação de ruas e edifícios bastante heterogênea. Além disso a localização do aglomerado urbana é próxima à principal via de acesso à Cascais, com grande movimento de automóveis durante os horários de pico e a proximidade à Serra de Sintra forma uma barreira natural para o vento de norte/noroeste. Sendo assim, ocorre concentração frequente de poluentes no local já que arejamento é fraco e a circulação do ar próximo ao solo se faz deficientemente. 3.2 Cálculo do conforto térmico A fim de se analisar a influência da vegetação no conforto térmico foi utilizado o software ENVI-met 3.1 O primeiro dado necessário é o recorte da imagem aérea (ortofoto, figura 3) a ser utilizada como base para a construção do modelo sobre esta. O modelo é formado pelo desenho das edificações, revestimento do solo e vegetação existentes no local de estudo, com suas respectivas dimensões dentro do software, serão construídos dois modelos, um para a situação atual e outro com a

5 presença de mais árvores e gramados em locais propícios à sua alocação (figuras 4 e 5). A vegetação utilizada foi a designada por light tree segundo o software, pois na região não são encontradas árvores com grandes dimensões e esta seria a de melhor representação no momento. Figura 3: Ortofoto utilizada para a construção do modelo para análise. Figura 4: Modelo da situação atual de uso do solo. Figura 5: Modelo com a adição de árvores e canteiros em locais propícios. Como segundo passo, o software solicita uma série de inputs de variáveis, incluindo as climatológicas para a formulação dos modelos de temperatura, umidade relativa, velocidade e direção do vento. Os dados necessários de temperatura e umidade relativa foram coletados por um registrador de marca Hobo fixado a cerca de 3 metros de altura em um poste de iluminação pública em Alcabideche, no Largo 5 de Outubro. Já os dados de velocidade e direção do vento foram coletados através da estação do aeródromo de Tires, próxima do local. Os dados referidos são registrados a cada 15 minutos e os que serão utilizados, são os maiores dentro de uma hora. Na tabela 2 são listadas as características das duas estações e na figura 7 a localização destas. Tabela 2: Características dos registradores

6 Este software faz cálculos para uma análise momentânea, ou seja, é solicitado um dado de temperatura, de umidade relativa, da direção e velocidade do ar numa determinada hora. Então, para o estudo não ficar restrito a um momento e tendo esses dados para um período de um ano (setembro de 2011 a agosto de 2012), foi feito um cálculo do percentil 2% para se ter apenas os dias mais quentes do período, que no caso, obtivemos um limiar de 28.9 C, sendo assim, todos os valores maiores ou iguais a este foram os escolhidos para se fazer uma média aritmética dos dados necessários e para assim ter valores de um dia quente típico. Os dias que tinham uma nebulosidade maior que 6/8 foram excluídos do cálculo da média. 4. Resultados e discussão Os resultados das análises pelo software podem ser vistos nas figuras 6 e 7, respectivamente a situação atual e a situação com mais árvores. Verificando atentamente as imagens, podemos perceber que de uma forma geral, o PMV teve uma redução com o aumento do número de árvores, porém, este aumento não foi tão significativo e em alguns locais não houve grandes diferenças. Isto pode ter ocorrido já que foi feita apenas uma simples adição de algumas árvores, de certo tipo e com poucas alterações na cobertura do solo onde essas árvores foram adicionadas. Em dois locais foram adicionados canteiros com grama e em tais é possível já observar uma diminuição maior no PMV do que apenas nos locais em que se encontram as árvores. É necessário se dizer que de certa forma foi possível revelar que as árvores auxiliam no conforto térmico da população segundo o índice PMV e PET, já que ocorreram diferenças entre 2.4 na situação atual e 0.9 com mais árvores, o que no PET seria em torno de 35 C (Strong heat stress) e 23 C (slightly heat stress) respectivamente, baseando-se na tabela 1. Porém estas diminuições foram bastante ligadas ao local da árvore o que indica que é necessário se ter uma maior quantidade de tal espécie para se chegar a uma diminuição mais abrangente, ou uma espécie com maior copa, ou um aglomerado de árvores de diferentes espécies. Mas uma coisa é certa, estas auxiliam no conforto térmico. Porém a ação de se plantar mais árvores deve ser seguida por mais mudanças na morfologia urbana, ou seja, esta ação é só uma dentre as várias que necessitam ser aplicadas para se atingir um maior conforto e qualidade da população. Figura 6: Resultado do modelo da situação

7 Figura 7: Resultado do modelo com a adição de mais árvores. 5. Conclusão É notório e necessário se dizer a grande importância que esta metodologia tem para auxílio no ordenamento do território, mais precisamente na morfologia urbana, através da disponibilidade também de dados quantitativos e práticos. Porém, ainda há limitações, como quais tipos de espécies de árvores utilizarem devido às suas características morfológicas e fisiológicas, tendo que estudar mais precisamente para a construção do modelo. Assim, além deste estudo das espécies ou pesquisa de referencial teórico de estudos já realizados, pode-se citar como próximos passos a extração da cobertura arbórea do local em vários momentos e se fazer a modelação a fim de se saber qual a cobertura necessária para o maior conforto da população. Referências Alcoforado, M. J.; Dias, M. H. (1993) Imagens Climáticas da Região de Lisboa. Enquadramento na Diversidade Climática de Portugal Continental. CD-rom, Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Alcoforado, M. J.; Lopes, A. M. S.; Andrade, H.; Vasconcelos, J. (2006) Orientações climáticas para o ordenamento em Lisboa. Relatório n 3 do Núcleo CliMA do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, 83 págs. Alcoforado, M. J. (2010) Climatologia urbana para ensino. Apostila n 3 do Núcleo CliMA do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, 179 págs. Câmara do Concelho de Cascais. Informações diversas. Disponível em: Acesso em: 08/11/2012. ENVI-met. Página oficial do software. Disponível em: Acesso em: 10/10/2012. Fanger, P. O. (1972) Thermal analysis applications in environmental engineering. New McGraw- Hill. Ferreira, J. S. W. (2000) Globalização e urbanização subdesenvolvida. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 14(4).

8 Geiger, R. (1950) The Climate near the Ground. Cambridge, Mass.: Harvard University Press. 482 pp. Grostein, M. D. (2001) Metrópole e expansão urbana, a persistência de processos insustentáveis. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 15(1). Honjo, T. (2009). Thermal Comfort in Outdoor Environment. Global Environmental Research 13/2009: Höppe, P. (1999) The physiological equivalent temperature a universal index for the biometeorology assessment of the thermal environment. International Journal of Biometeorology, 43: Landim, P. C. (2002) Desenho da paisagem urbana: as cidades médias do interior paulista. Paisagem Ambiente: ensaios - n São Paulo - p Landsberg, H. E. (2006) O clima e as cidades. Revista do Departamento de Geografia, 18, Lopes, A. M. S.; (2003) Modificações no clima urbano de Lisboa como consequência do crescimento urbano. Vento, ilha de calor de superfície e balanço energético. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa: 375p. Matzarakis, A., Mayer, H. (1996) Another Kind of Environmental Stress: Thermal Stress. WHO Colloborating Centre for Air Quality Management and Air Pollution Control. NEWSLETTERS 18: Matzarakis, A., H. Mayer (1997) Heat stress in Greece. International Journal of Biometeorology, 41: Matzarakis A.; Amelung B.; Blazejczyk K.; (2007) Climate Change and Tourism Assessment and Coping Strategies. 227p. Mayer, H., Höppe, P.; (1987) Thermal comfort of man in different urban environments, Theor. Appl. Clim. 38: Monteiro, L. M.; Alucci, M. P.; (2007) Questões teóricas de conforto térmico em espaços abertos: consideração histórica, discussão do estado da arte e proposição de classificação de modelos. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 7, n. 3, p , jul./set. Oke, T. R.; (1987) Boundary Layer Climates. Routledge, London. 435p. Oke, T. R.; (1988) Street design and urban canopy layer climate. Energy and Buildings, 11: ONU, Organização das Nações Unidas; World Urbanization Prospects Disponível em Acesso em: 02/10/2012. Sailor, D. J.; Lu, L. (2004) A top-down methodology for developing diurnal and seasonal anthropogenic heating profiles for urban areas. Energy and Buildings, 38:

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira Ilhas de calor em centros urbanos Bruno Silva Oliveira bruno.so@dsr.inpe.br Definição: Ilha de calor se refere a uma anomalia térmica resultante, entre outros fatores, das diferenças de absorção e armazenamento

Leia mais

Efeitos da geometria e das superfícies nos microclimas urbanos AUT 5823 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos

Efeitos da geometria e das superfícies nos microclimas urbanos AUT 5823 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Efeitos da geometria e das superfícies nos microclimas urbanos AUT 5823 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Prof. Dra. Denise Duarte, Prof. Dr. Leonardo Marques Monteiro Sumário 1. Distinção

Leia mais

Alterações climáticas nas (e das) cidades

Alterações climáticas nas (e das) cidades Alterações climáticas nas (e das) cidades Maria João Alcoforado clima.ul.pt Plano 1.Introdução: Alterações climáticas ditas globais. Trabalhos do IPCC 2.Factores de risco nas áreas urbanas da Europa do

Leia mais

EXTREMOS TÉRMICOS E CONSEQUÊNCIAS NOS CONSUMOS ELÉTRICOS DE EDIFICIOS MUNICIPAIS EM CASCAIS

EXTREMOS TÉRMICOS E CONSEQUÊNCIAS NOS CONSUMOS ELÉTRICOS DE EDIFICIOS MUNICIPAIS EM CASCAIS EXTREMOS TÉRMICOS E CONSEQUÊNCIAS NOS CONSUMOS ELÉTRICOS DE EDIFICIOS MUNICIPAIS EM CASCAIS Nuno PESSOA 1, António LOPES 2 1) IGOT-UL, Aluno do Mestrado de Geografia Física e Ordenamento do Território

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: MICROMETEOROLOGIA CÓDIGO: METR034 CARGA HORÁRIA: 80 horas

Leia mais

ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET

ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET Fernanda Carpinetti Vieira Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira Ilhas de calor em centros urbanos Bruno Silva Oliveira bruno.so@dsr.inpe.br Luke Howard (séc. XIX) mediu à noite diferenças de quase 2ºC entre Londres, então a maior metrópole do mundo, com mais de 1 milhão

Leia mais

Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR

Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR Debora Cristina LOPES Universidade Federal do Paraná A questão da cobertura vegetal em áreas urbanas possui cada

Leia mais

RESUMO! " # " $ " % & ' ( % % ) * +, -. / 0 1 2 + 3, 2 4 2 - ) / 5 6 2 1 3 ) - 7 / 5 3 5 3 8 9 2 : 8 ; < -. 3 2 : / 9 2, 5 2 + - 6 ) 2 6 5-4 -. 3 9 3 5 : 2 < 3 4 3 < ) 3 9 2 =, : < 3 6 2 > 3, 2 6 ) / 3

Leia mais

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira CONSIDERAÇÕES SOBRE A. Metodologia para a formulação do Indicador Riprocity nº2 Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira 2. INTRODUÇÃO Elaboração de uma metodologia que permita

Leia mais

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 Janaína Lopes Moreira janainamoreira1991@hotmail.com UNESP- Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia,

Leia mais

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 1: índice de calor

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 1: índice de calor VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT

TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT Nadja G. MACHADO 1,2, Victor A. FRIEDLANDER 1, Regiane, L. RODRIGUES 1, Diogo N. VELTER 1, Marcelo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO MICROCLIMA: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL DO AÇÚCAR, EM MACEIÓ - ALAGOAS

INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO MICROCLIMA: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL DO AÇÚCAR, EM MACEIÓ - ALAGOAS INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO MICROCLIMA: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL DO AÇÚCAR, EM MACEIÓ - ALAGOAS S. C. Christopoulos, C. G. S. Prado, P. C. F. Barros, R. V. R. Barbosa RESUMO A pesquisa objetivou

Leia mais

UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014

UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014 Revista do CERES Volume 1, Número 2 2015 http://www.cerescaico.ufrn.br/ceres/ UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014 Relative humidity in the municipality

Leia mais

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO Titulo do Trabalho ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO Nome do Autor (a) Principal Gustavo Galvão Ferreira Nome (s) do Co-autor (a) (s) Luiz

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO EM UMA FRAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS.

COMPORTAMENTO TÉRMICO EM UMA FRAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. COMPORTAMENTO TÉRMICO EM UMA FRAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS. Juliano Souza Vasconcelos (*), Léa Cristina Lucas de Souza*, Bernardo Arantes do Nascimento Teixeira* *UFSCar, Universidade Federal

Leia mais

Clima urbano e alterações climáticas

Clima urbano e alterações climáticas Clima urbano e alterações climáticas Maria João Alcoforado Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa I. Quais as relações entre as alterações climáticas ditas globais e as urbanas? II. Uma vez

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1

Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1 Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1 Professor: Pedro Henrique Ferreira Coura O que é Climatologia? Questões

Leia mais

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS TÉRMICAS URBANAS: O EXEMPLO DE RIO CLARO-SP EVALUATION OF THE URBAN THERMAL TENDENCIES: THE EXAMPLE OF RIO CLARO- SP. LAURA MELO ANDRADE

Leia mais

CAMPO TERMICO EM UMA ÁREA DE MATA E SEU ENTORNO NA ÁREA URBANA DE PONTA GROSSA PR

CAMPO TERMICO EM UMA ÁREA DE MATA E SEU ENTORNO NA ÁREA URBANA DE PONTA GROSSA PR 21 CAMPO TERMICO EM UMA ÁREA DE MATA E SEU ENTORNO NA ÁREA URBANA DE PONTA GROSSA PR BATISTA, Cassiane Gabriele CRUZ, Gilson Campos Ferreira RIBEIRO, Jéssica Camila Garcia INTRODUÇÃO A urbanização e o

Leia mais

O USO DA MODELAGEM CLIMÁTICA NO PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS URBANOS. Laboratório de Conforto Ambiental - Grupo de Estudos em Conforto Ambiental

O USO DA MODELAGEM CLIMÁTICA NO PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS URBANOS. Laboratório de Conforto Ambiental - Grupo de Estudos em Conforto Ambiental O USO DA MODELAGEM CLIMÁTICA NO PLANEJAMENTO DOS ESPAÇOS URBANOS G. M. Barbirato Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia / Departamento de Arquitetura Laboratório de Conforto Ambiental - Grupo

Leia mais

A TEORIA DO CONFORTO NATURAL, A DINÂMICA DA NATUREZA TERRESTRE E O PARADIGMA DA GEOGRAFIA ARTICULADA AO CONHECIMENTO HUMANO

A TEORIA DO CONFORTO NATURAL, A DINÂMICA DA NATUREZA TERRESTRE E O PARADIGMA DA GEOGRAFIA ARTICULADA AO CONHECIMENTO HUMANO Ricardo Carlos Trindade FCT/ UNESP Universidade Estadual Paulista ricatri86@gmail.com A TEORIA DO CONFORTO NATURAL, A DINÂMICA DA NATUREZA TERRESTRE E O PARADIGMA DA GEOGRAFIA ARTICULADA AO CONHECIMENTO

Leia mais

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Titulo do Trabalho USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Nome do Autor (a) Principal Andressa Gouveia Ponso Nome (s) do Co-autor (a) (s) Gustavo Galvão Ferreira;

Leia mais

MICROCLIMA E CONFORTO TÉRMICO DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NA CIDADE DE CURITIBA-PR, BRASIL

MICROCLIMA E CONFORTO TÉRMICO DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NA CIDADE DE CURITIBA-PR, BRASIL MICROCLIMA E CONFORTO TÉRMICO DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NA CIDADE DE CURITIBA-PR, BRASIL Angeline Martini Daniela Biondi Antonio Carlos Batista Everaldo Marques De Lima Neto V Congresso Florestal Latinoamericano

Leia mais

Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo. Bruna de Abreu. Universidade de São Paulo

Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo. Bruna de Abreu. Universidade de São Paulo Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo Bruna de Abreu Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas bruna.abreu@usp.br

Leia mais

Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT

Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT Thermohychrometric analysis in the central roads of the original urban mesh of Sinop-MT análisis termohigrométrica

Leia mais

ESTUDO MICROCLIMÁTICO DA PRAÇA DO DERBY E ENTORNO, RECIFE-PE

ESTUDO MICROCLIMÁTICO DA PRAÇA DO DERBY E ENTORNO, RECIFE-PE ESTUDO MICROCLIMÁTICO DA PRAÇA DO DERBY E ENTORNO, RECIFE-PE Rennan Cabral Nascimento¹, Juliane Barbosa Sales da Silva², Rodrigo Santos de França³, Talitha Lucena de Vasconcelos 4. ¹ Graduando em Geografia,

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 mia.mmartins@hotmail.com RESUMO: Os transportes turbulentos

Leia mais

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA.

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. Ronaldo da Silva Rodrigues¹; Antonio Carlos Lôla da Costa²; Bruno Takeshi Tanaka Portela³; Paulo Henrique Lopes Gonçalves

Leia mais

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 2: índice humidex

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 2: índice humidex VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR 46 GABRIEL, Adrielle Laisa RIBEIRO, Jéssica Camila Garcia CRUZ, Gilson Campos Ferreira. 1 Introdução A urbanização

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

SAZONALIDADE TERMOHIGROMÉTRICA EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ

SAZONALIDADE TERMOHIGROMÉTRICA EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ SAZONALIDADE TERMOHIGROMÉTRICA EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ Antonio Carlos Lôla da Costa (1); Paulo Wilson Uchôa (2). João de Athayde Silva Júnior (3); José Raimundo Abreu(4); 1-Universidade

Leia mais

INFRA ESTRUTURA URBANA VEGETAÇÃO URBANA

INFRA ESTRUTURA URBANA VEGETAÇÃO URBANA INFRA ESTRUTURA URBANA VEGETAÇÃO URBANA vegetação importância Projeto do espaço livre >> Projeto dos vazios >> Vegetação vegetação importância vegetação funções Aspectos Paisagísticos Dramaticidade dada

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME DE VENTO NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA-RJ

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME DE VENTO NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA-RJ CARACTERIZAÇÃO DO REGIME DE VENTO NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA-RJ (2001-2011) Flavia de Oliveira Dias 1 ; Jessica Cristina dos Santos Souza 2 ; José Francisco de Oliveira Júnior 3 1,2 Curso Técnico em Meio

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

VARIAÇÃO DO CLIMA E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO REGIONAL ISIDORO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/MG

VARIAÇÃO DO CLIMA E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO REGIONAL ISIDORO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/MG VARIAÇÃO DO CLIMA E PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: ESTUDO DE CASO REGIONAL ISIDORO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/MG Matheus Braga Gonçalves 1, Talisson de Sousa Lopes 2, Taíza de Pinho B. Lucas 3 Centro Universitário

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + Importância + Ocorrência dos ventos + Implantação e orientação + Mecanismos + Diferenças de

Leia mais

Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA

Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA Sirlene de Lima Castro 1 -UFPA sirlcastro@hotmail.com José Henrique Cattanio 2- Universidade Federal

Leia mais

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES Elisa Furian elisafurian@outlook.com ÁREA DO TERRENO: A área total do terreno ou lote. ÁREA ÚTIL: Área utilizável de uma edificação ou cômodo excluindo paredes e pilares. ÁREA

Leia mais

PMV, PET E SET* VERSUS VOTO DAS PESSOAS

PMV, PET E SET* VERSUS VOTO DAS PESSOAS PMV, PET E SET* VERSUS VOTO DAS PESSOAS Larissa Patricio da Silva 1, Liliane Flávia Guimarães da Silva 2 1 Estudante do curso técnico integrado ao médio em Administração - IFTO. Bolsista ICJ/IFTO. e-mail:

Leia mais

DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHADOS VERDES: ALTERNATIVA PARA CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHADOS VERDES: ALTERNATIVA PARA CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHADOS VERDES: ALTERNATIVA PARA CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS Ana Julia Frizon 1 Pedro Henrique Branco Lázaro 2 Recursos Naturais Felippe Benavente Canteras 3 RESUMO Com o crescimento

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf O SISTEMA CLIMA URBANO Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf Introdução Modificação do quadro natural pelo homem (sítios urbanos) Séc. XX intensa urbanização (85% da população brasileira

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º Ensino Fundamental Professor: Bento Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 9 / 10 / 2018 Aluno(a): Nº: Turma: ESTUDS

Leia mais

CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS. Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de Itapuranga UEG.

CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS. Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de Itapuranga UEG. CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS Adriana Aparecida Silva Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de UEG. RESUMO Existe hoje um grande interesse da sociedade e do meio científico em torno das questões

Leia mais

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO Antônio Oliveira Monteiro (1); Danilo Lopes Fernandes (1); Valner da Silva Nogueira (2); Ricardo Ricelli Pereira de

Leia mais

CAPÍTULO II - METODOLOGIA E DADOS

CAPÍTULO II - METODOLOGIA E DADOS CAPÍTULO II - METODOLOGIA E DADOS Este capítulo descreve a metodologia desenvolvida, a origem dos dados utilizados (atmosféricos, topográficos, morfológicos e dos consumos elétricos) e os modelos obtidos

Leia mais

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Edson P. Marques Filho (1), Hugo A. Karam (1), Paolo Martano (2), Leonardo D.A. Sá (3) (1) Universidade Federal do Rio de Janeiro (2) Institute of Atmospheric

Leia mais

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe Meteorologia e Climatologia Professor Filipe Meteorologia e Climatologia são sinônimos? Não! São conceitos com objetos de estudo diferentes: Meteorologia: - Fenômeno que ocorre na atmosfera; - Estudo/ciência

Leia mais

ANÁLISE TERMOHIGROMÉTRICA NOS EIXOS VIÁRIOS CENTRAIS DA MALHA URBANA ORIGINAL DE SINOP-MT

ANÁLISE TERMOHIGROMÉTRICA NOS EIXOS VIÁRIOS CENTRAIS DA MALHA URBANA ORIGINAL DE SINOP-MT EIXO TEMÁTICO: ( ) Agronegócio Sustentável ( ) Boa Governança em Gestão Pública ( X ) Cidade e Meio Ambiente ( ) Direito, Políticas Públicas e Governança ( ) Gestão Democrática e o Direito a Cidade ( )

Leia mais

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47 Ventilação Natural 1/47 Ventilação Natural CARACTERÍSTICAS GERAIS É uma das mais antigas estratégias de resfriamento passivo. É resultante de movimentos de ar, através de trocas entre ar interno e externo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE FORMA PARA RADIAÇÃO ENTRE O HOMEM E AS SUPERFÍCIES CIRCUNDANTES DE UM AMBIENTE ATRAVÉS DE UM MÉTODO PROBABILÍSTICO

DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE FORMA PARA RADIAÇÃO ENTRE O HOMEM E AS SUPERFÍCIES CIRCUNDANTES DE UM AMBIENTE ATRAVÉS DE UM MÉTODO PROBABILÍSTICO Curitiba PR Brasil 5 a 7 de novembro de 2003 DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE FORMA PARA RADIAÇÃO ENTRE O HOMEM E AS SUPERFÍCIES CIRCUNDANTES DE UM AMBIENTE ATRAVÉS DE UM MÉTODO PROBABILÍSTICO Wagner I. Simioni

Leia mais

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha Clima: seus elementos e fatores de influência Professor Fernando Rocha O que é Clima? Definições Não confundir Tempo e Clima Tempo (meteorológico): são condições atmosféricas de um determinado lugar em

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO URBANO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO URBANO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO URBANO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS Pedro Luís Fonseca Ciccone Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC pedro.lfc@puccampinas.com.br Claudia Cotrim Pezzuto Grupo

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O mês de janeiro de 2017 foi marcado, logo na primeira semana, por alguns

Leia mais

APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL

APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL Francielle Parlandrino Pereira 1, Liliane Flávia Guimarães da Silva 2 1 Estudante do curso técnico integrado ao médio em Administração - IFTO. Bolsista ICJ/IFTO.

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

Física e Meio Ambiente

Física e Meio Ambiente Física e Meio Ambiente Temperatura e Clima na Terra PROF. WILDSON W DE ARAGÃO Ciência Sergipe.com FATORES QUE INFLUENCIAM A TEMPERATURA DA TERRA Movimento de Rotação - Maior arrefecimento após o pôr

Leia mais

UMA ANÁLISE DA DIFERENÇA ENTRE TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE TERRESTRE (TST) E A TEMPERATURA DO AR NO CASO DE VIÇOSA MG

UMA ANÁLISE DA DIFERENÇA ENTRE TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE TERRESTRE (TST) E A TEMPERATURA DO AR NO CASO DE VIÇOSA MG UMA ANÁLISE DA DIFERENÇA ENTRE TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE TERRESTRE (TST) E A TEMPERATURA DO AR NO CASO DE VIÇOSA MG Leonardo Brandão do Prado¹, Welerson Machado da Silva 2, Cássio Silva Saraiva 3, Júlia

Leia mais

ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL

ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL Maria Cleide BALDO 1, Maria de Lourdes Orsini F. MARTINS 2, Jonas Teixeira NERY 3 RESUMO Através

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física O SISTEMA CLIMA URBANO Uma visão geográfica Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física Introdução Apropriação da natureza pelo homem através dos tempos Modificação do quadro natural dos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO FATOR DE VISÃO DE CÉU (SVF) NO COMPORTAMENTO MICROCLIMÁTICO DE ÁREAS URBANAS VERTICALIZADAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO FATOR DE VISÃO DE CÉU (SVF) NO COMPORTAMENTO MICROCLIMÁTICO DE ÁREAS URBANAS VERTICALIZADAS ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO FATOR DE VISÃO DE CÉU (SVF) NO COMPORTAMENTO MICROCLIMÁTICO DE ÁREAS URBANAS VERTICALIZADAS RIBEIRO, Pedro Vítor Sousa. BARBOSA, Ricardo Victor R. RESUMO O adensamento das cidades,

Leia mais

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Akpalô Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0183P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO URBANA NA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM LOCALIDADES DE CURITIBA

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO URBANA NA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM LOCALIDADES DE CURITIBA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO URBANA NA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM LOCALIDADES DE CURITIBA ROSSI, Francine A. 1 ; KRÜGER, Eduardo L. 2 RESUMO As ações do homem no processo de urbanização de um determinado

Leia mais

A ILHA DE CALOR E FRESCOR NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO DE CASO DOS BAIRROS MÉIER E JARDIM BOTÂNICO.

A ILHA DE CALOR E FRESCOR NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO DE CASO DOS BAIRROS MÉIER E JARDIM BOTÂNICO. 1 A ILHA DE CALOR E FRESCOR NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO DE CASO DOS BAIRROS MÉIER E JARDIM BOTÂNICO. Henderson da Silva Neiva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) hendersonsn@hotmail.com

Leia mais

Fernanda Batista Silva 1,4, Edilson Marton 2, Gustavo Bodstein 3, Karla Longo 1

Fernanda Batista Silva 1,4, Edilson Marton 2, Gustavo Bodstein 3, Karla Longo 1 ESTUDO DE ILHA DE CALOR NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO: ASPECTOS DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS COM A UTILIZAÇÃO DO MODELO ATMOSFÉRICO BRAMS ACOPLADO AO ESQUEMA DE ÁREA URBANA Fernanda Batista Silva

Leia mais

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Crescer Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0233P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DA TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ÁREA URBANA DE TEFÉ-AM.

ANÁLISE PRELIMINAR DA TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ÁREA URBANA DE TEFÉ-AM. ANÁLISE PRELIMINAR DA TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ÁREA URBANA DE TEFÉ-AM. Jennifer da Silva Guimarães Lopes Graduanda em Geografia-UEA jennifer.coruja@gmail.com Natacha Cíntia Regina Aleixo

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ESTAÇÃO SECA EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT

TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ESTAÇÃO SECA EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT 18 TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA ESTAÇÃO SECA EM DIFERENTES USOS DO SOLO NO CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA DO IFMT Nadja Gomes Machado Professora do Instituto Federal de Mato Grosso/IFMT, Doutoranda

Leia mais

APLICAÇÃO DE ÍNDICES E PARÂMETROS PARA IDENTIFICAÇÃO DE LOCAIS PROPÍCIOS A FORMAÇÃO DE ILHAS DE CALOR, CASO DE SÃO CARLOS-SP, BRASIL. J. A.

APLICAÇÃO DE ÍNDICES E PARÂMETROS PARA IDENTIFICAÇÃO DE LOCAIS PROPÍCIOS A FORMAÇÃO DE ILHAS DE CALOR, CASO DE SÃO CARLOS-SP, BRASIL. J. A. APLICAÇÃO DE ÍNDICES E PARÂMETROS PARA IDENTIFICAÇÃO DE LOCAIS PROPÍCIOS A FORMAÇÃO DE ILHAS DE CALOR, CASO DE SÃO CARLOS-SP, BRASIL. J. A. Azevedo; L. C. L. Souza RESUMO O objetivo deste estudo é avaliar

Leia mais

MICROCLIMAS URBANOS EM MACEIÓ - AL

MICROCLIMAS URBANOS EM MACEIÓ - AL MICROCLIMAS URBANOS EM MACEIÓ - AL G. M. Barbirato Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia / Departamento de Arquitetura Laboratório de Conforto Ambiental - Grupo de Estudos em Conforto Ambiental

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (x) Resumo ( ) Relato de Caso

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (x) Resumo ( ) Relato de Caso Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (x) Resumo ( ) Relato de Caso CONFORTO AMBIENTAL EM AMBIENTES URBANOS: ESTUDO DE VARIÁVEIS BIOCLIMÁTICAS EM PRAÇAS PÚBLICAS AUTOR PRINCIPAL: Melina

Leia mais

Forças devido ao vento

Forças devido ao vento Forças devido ao vento Introdução Vento é o fenômeno em que ocorre um grande fluxo de gás. Na natureza, é o resultado da movimentação de massas de ar devido a variações de temperatura entre essas massas,

Leia mais

ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO.

ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO. 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO. Thayanne Moraes Coêlho¹, Girlene Figueiredo Maciel², Roberta

Leia mais

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA CLIMA E ARQUIETURA >>> Como a arquitetura pode contribuir na redução do consumo energético de uma edificação mantendo suas condições de conforto? Estratégias de projeto arquitetônico

Leia mais

Ilha de Calor ou Ilha de Energia Térmica: um conceito aberto à discussão

Ilha de Calor ou Ilha de Energia Térmica: um conceito aberto à discussão Ilha de Calor ou Ilha de Energia Térmica: um conceito aberto à discussão Elis Dener Lima Alves * Resumo: As cidades podem ser entendidas como organizações estritamente humanas, nas quais o homem atua com

Leia mais

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano A vegetação e o arejamento em ambiente urbano Quem viu o vento? Nem tu nem eu. Mas quandos as árvores inclinam as suas cabeças, O vento está a passar. Christina Rosetti, 1872 Sing-Song Vectores de transporte

Leia mais

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO 7ºANO No final do 7º ano, o aluno deverá ser capaz de: Compreender o objeto e o método da Geografia. Conhecer diferentes formas de representação da superfície terrestre. Compreender diferentes tipos de

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL

ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL Juliete Baraúna dos Santos 1, Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2, Heliofábio Barros Gomes 3, Alaerte da

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO NO CENTRO URBANO DE JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO NO CENTRO URBANO DE JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO NO CENTRO URBANO DE JOÃO PESSOA-PB Natieli Tenório da Silva 1, 2, Diego Monteiro da Silva 1, José Fernandes de Souza Filho 1, Marcelo de Oliveira Moura 1 Universidade Federal

Leia mais

O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA ÁREA METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL

O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA ÁREA METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA ÁREA METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL Profa. Dra. Magda Adelaide Lombardo Universidade Estadual Paulista / Universidade de São Paulo lombardo@rc.unesp.br

Leia mais

Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos

Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Teorias sobre o clima urbano e escalas climáticas AUT 225 Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Prof. Dra. Denise Duarte antecedentes históricos Exterior final do séc. XIX: início com L. Howard

Leia mais

LCF 5865 Silvicultura Urbana Prof.Dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho Aluna: Yukie Kabashima

LCF 5865 Silvicultura Urbana Prof.Dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho Aluna: Yukie Kabashima Effect of visitors pressure on soil and vegetation in several different micro-environments in urban parks in Tel Aviv Pariente Sarah, Helena M. Zhevelev ScienceDirect Landscape and Urban Planning LCF 5865

Leia mais

elementos climáticos 17:06 1

elementos climáticos 17:06 1 elementos climáticos 17:06 1 Conceito são as variáveis físicas que juntas, constituem o clima de determinado lugar. 17:06 2 Elementos climáticos São as variáveis físicas que podem ser mensuradas por instrumentos

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar diferentes tipos de representação da superfície terrestre (globo terrestre, maquetes, mapas, plantas, croquis). Identificar diferenças entre as representações do espaço geográfico. Comparar

Leia mais

Avaliação do ambiente térmico urbano em Arapiraca-AL

Avaliação do ambiente térmico urbano em Arapiraca-AL 1276 Avaliação do ambiente térmico urbano em Arapiraca-AL Mônica Ferreira da Silva Universidade Federal de Alagoas monica_fers@hotmail.com Maurílio Neemias dos Santos Universidade Federal de Alagoas maurilioneemias2010@gmail.com

Leia mais

Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA

Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA ÁVILA, P. L.R. 1, PINHEIRO, A. N. 2, ALVES, A. C. 3 1 Graduanda em Meteorologia, Faculdade

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: DISTRITO FEDERAL. Expedito Ronald Gomes Rebello 1, José de Fátima da Silva 2,Nadir

Leia mais

Palavras-chave: bem-estar, biometeorologia, conforto térmico, índice de conforto térmico

Palavras-chave: bem-estar, biometeorologia, conforto térmico, índice de conforto térmico VIICongresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology,Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE

UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE Nome dos autores: Luana Cristina Lehnen Pereira Luana Cristina Lehnen Pereira ¹; Mariela Cristina Ayres de Oliveira²; 1 Aluna do Curso

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais