CIVILIZAÇÃO. ΧΙςΙΛΙΖΑ Ο Ροµανα. Profª. Adalgiza

Transcrição

1 CIVILIZAÇÃO ROMANA ΧΙςΙΛΙΖΑ Ο Ροµανα Profª. Adalgiza

2 CIVILIZAÇÃO ROMANA Origem de Roma cercada de lendas e mitos (ROMULO e REMO), data de 753 a.c.;

3 CIVILIZAÇÃO ROMANA O desenvolvimento da arte romana começou a partir do século II a.c., época em que Roma já dominava a totalidade do Mediterrâneo e avançava com passos firmes sobre o norte da Europa e a Ásia. Desde a instauração do império, no século I a.c., a arte foi utilizada em Roma como demonstração de grandeza. Palácios, casas de veraneio, arcos de triunfo, colunas com estrelas comemorativas, alamedas, aquedutos, estátuas, templos, termas e teatros foram erguidos ao longo e ao largo dos vastos e variados domínios do império romano

4 CIVILIZAÇÃO ROMANA Formação cultural: influência de gregos e etruscos; Influência da Arte Etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida; Influência greco-helenistica: orientada para a expressão de um ideal de beleza.

5 Arquitetura Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA Legado cultural mais importante deixado pelos etruscos aos romanos: o uso do domo, do arco e da abóbada nas construções; O uso destes elementos somente foi possível a partir do desenvolvimento do concreto criado pelos romanos; Uso do arco permitiu aos romanos criar amplos espaços internos; Uso das colunas reduz muito o espaço de circulação; No arco a tensão do material pesado é distribuída de forma mais homogênea.

6 Arquitetura Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA O uso destas técnicas, permitia cobrir grandes espaços fechados internos, sem usar colunas de sustentação; Conseqüente ampliação da área útil de circulação (a exemplo do Panteon); O ARCO foi a grande marca da arquitetura romana.

7 Arquitetura Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA Abóbada cilíndrica (ou abóbada de berço): construída como um contínuo arco de volta perfeita. Arco (ou arco de volta perfeita): designa um elemento construtivo em curva Abóbada de aresta formada da junção de duas abóbadas cilíndricas de mesma altura, em cuja intersecção resulta um ângulo reto.

8 Arquitetura Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA Panteon Vistas interna e externa

9 CIVILIZAÇÃO ROMANA Arquitetura Romana Arco de Tito Aqueduto romano junto a Spoletto, Itália

10 Moradia Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA: Planta a partir de um retângulo básico; Elementos: O implúvio abertura retangular no telhado; Tablino: aposento principal da casa e Outros cômodos: disposição menos rigorosa, aberta para o átrio Influência dos gregos-helenísticos peristilo no fundo da casa em torno da qual se dispunham vários cômodos.

11 CIVILIZAÇÃO ROMANA: TEMPLO ROMANO: construído num plano mais elevado com escadaria na fachada principal; Escadaria e pórtico bem distinto das laterais e do fundo; Acréscimo do peristilo externo ao templo apreciação do templo grego.

12 CIVILIZAÇÃO ROMANA Arquitetura grega criava edifícios para serem vistos do exterior; Arquitetura romana procurava criar espaços interiores; PANTEÃO planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o império; Planta circular fechada pela cúpula, cria ambiente isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto; Único templo pagão ocupado pela igreja cristã devido a essa nova concepção.

13 Panteão

14 Panteão

15 CIVILIZAÇÃO ROMANA A concepção arquitetônica do teatro Herança etrusca arcos e abóbadas permitiu construção de edifícios mais amplos, sobretudo os anfiteatros; Anfiteatros construção destinada a abrigar muitas pessoas diferem da planta do teatro grego uso de filas sobrepostas de arcos; Aparecimento do auditório local destinado ao público; Possibilidade de construção em qualquer lugar ; Luta de gladiadores muito apreciada pelo povo romano; Essa prática (luta romana) podia ser apreciada pelo público de qualquer ângulo.

16 Coliseu

17 Coliseu

18 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Possibilitou criação de anfiteatro que caracteriza-se por um espaço central elíptico; circundando esse espaço um auditório, composto por filas de assentos, formando uma arquibancada; COLISEU o mais belo dos anfiteatros romanos ornamentado externamente por esculturas colocadas dentro dos arcos e, por três colunas gregas, na verdade, eram meias colunas, presas à estrutura com fim decorativo e não de sustentação.

19 Pintura Romana CIVILIZAÇÃO ROMANA: Nosso conhecimento da pintura da Roma Antiga repousa grandemente nos artefatos preservados em Pompéia e Herculano após a erupção do Vesúvio no ano 79 da era cristã. Divisão da pintura em quatro estilos: Primeiro estilo - incrustação Não se refere propriamente à pintura, pois era de costume do séc. II a.c. recobrir a parede por uma camada de gesso pintado que dava a impressão de mármore; Mais tarde descobriram que o gesso podia ser dispensado, pois a impressão de mármore podia ser dada apenas pela pintura na parede.

20 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Segundo estilo - arquitetural: Ilusão de um bloco saliente, possibilitou a ilusão de profundidade e tridimensionalidade, utilizando falsos elementos arquitetônicos para emoldurar a composição artística; Deu origem a pintura de painéis que criavam a ilusão de colunas, janelas abertas com temas de paisagens com animais, aves e pessoas; Outra vez a representação de figuras de pessoas (sentadas ou em pé), formando uma grande pintura mural;

21 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Terceiro estilo: Final do século I a.c.; Resultado de uma reação ao anterior, apresentava cenas mais figurativas e coloridas com sentido mais ornamental e grande fineza na execução; A representação fiel à realidade passou a dar lugar a delicadeza dos pequenos detalhes;

22 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Quarto estilo fantástico : Os romanos voltaram às pinturas que simulam a ampliação do espaço. Nesse retorno os artistas procuravam combinar a Ilusão do espaço do segundo estilo com a delicadeza do terceiro estilo, incorporando ainda uma abundância de elementos; Sala da casa do Vetti, em Pompéia ;

23 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Quarto estilo fantástico : Uma mistura de realismo e imaginação são encontrados na pintura romana, ora de maneira tosca mas alegre e ora de maneira segura e brilhante; Ocupavam grandes espaços nas construções, complementam ricamente a arquitetura. Nesta sucessão de estilos, é importante notar a tensão entre a tendência ilusionista da Grécia e a decorativa tendência que reflete na tradição italiana e na influencia ocidental

24 Pintura mural em Pompéia Parte do Afresco Vila dos Mistérios, em Pompéia

25 Afresco no estilo fantástico (quarto estilo)

26 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Os romanos costumavam dedicar especial apreço pelas obras totalmente naturalistas, dinâmicas e proporcionadas da estatuária grega. Encontrando na escultura a maneira ideal de perpetuar a história e seus protagonistas, proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas eqüestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade, alçados praticamente à categoria de deuses. Cláudio, por exemplo, fez-se esculpir com os atributos de Júpiter, e Augusto se fez retratar com seus galões militares, afundado numa armadura que deixava entrever os músculos do Doríforo de Policleto.

27 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Escultura Romana: Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, embora tivessem copiado maciçamente a estatuária grega, gradualmente foram desenvolvendo estilo próprio; Eram mais realistas e práticos; Suas esculturas são representação fiel das pessoas e não de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos;

28 Escultura Romana: CIVILIZAÇÃO ROMANA: Sofreram forte influência das concepções helenísticas a respeito da arte; O que acabou ocorrendo foi uma acomodação entre a concepção artística romana e a grega; Estátua do primeiro imperador romano Augusto (19 a.c.); O escultor usou como referência o Doríforo, de Policleto. Foram feitas algumas alterações, adaptando a obra ao gosto romano.

29 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Escultura Romana: Procurou captar as feições reais de Augusto; Vestiu o modelo com uma couraça e uma capa romanas; Posicionou a cabeça e o braço do imperador de tal forma, que ele parece dirigir-se firmemente aos súditos; Estas características podem ser observadas também nos monumentos erguidos para celebrar algum feito importante no império romano;

30 Escultura Romana: CIVILIZAÇÃO ROMANA: Dentre os monumentos comemorativos, destacam-se: A Coluna de Trajano e a Coluna de Marco Aurélio; Coluna de Trajano narra a luta do imperador e dos exércitos romanos na Dácia; Coluna de Marco Aurélio celebra o êxito dos romanos contra um povo da Alemanha do Norte; o relevo desta coluna é mais profundo e mais emocional.

31 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Escultura Romana: A arte dos romanos revela-nos um povo possuidor de um grande espírito prático; Por onde estiveram, estabeleceram colônias e construíram casas, templos, termas, aquedutos, mercados, edifícios governamentais.

32 Coluna de Trajano e um detalhe abaixo

33 Augusto de Prima Porta (19 a.c.) 2,04 m

34 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Nome do deus Júpiter Vênus Marte Minerva Plutão Netuno Juno Baco Febo Diana Ceres Cupido Mercúrio Vulcano Saturno Psique O que representava Rei de todos os deuses, representante do dia Amor e beleza guerra Sabedoria, conhecimento Mortos, mundo subterrâneo Mares e oceanos Rainha dos deuses Vinho, festas Luz do Sol, poesia, música, beleza masculina Caça, castidade, animais selvagens e luz Colheita, agricultura amor Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes Metais, metalurgia, fogo tempo alma

35 CIVILIZAÇÃO ROMANA: Grego Romano Estrutura Templos para glorificar os deuses Prédios cívicos (fórum, termas) em honra do império Paredes De blocos de pedra Concreto e fachada ornamental Formas típicas Retângulos, linhas retas Círculos, linhas curvas; Sistemas de suporte Pilar e dintel Arco redondo, abóbadas Estilo de coluna Dórica e jônica Coríntia Escultura Deuses e deusas idealizados Seres humanos realísticos, autoridades idealizadas/ Pintura Figuras estilizadas flutuando num espaço Imagens realistas com perspectiva; Temas da arte Mitologia Líderes cívicos e triunfo militar.