08/08/2013 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Deuteronômios 22.8
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- Renata da Fonseca Cesário
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1 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Deuteronômios /08/2013 Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, no eirado (terraço), para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de algum modo cair dela. Exemplo de acidente típico 1
2 Situação Geradora Quedas TOTAL DE ACIDENTES TOTAL DE ÓBITOS Queda livre 0.3 seg. 45,72 cm 1 seg. 4.9 m 35,00 Km/h 2 seg m 70,56Km/h ANO % de acidentes % de óbitos ,39 13, ,09 14, ,22 14,79 OBS.: % em relação ao total de acidentes no Brasil 4 seg. 78,4 m 141,00 Km/h NR.01 : Disposições Gerais Atividade executada acima de 2,00 m do nível inferior, onde haja risco de queda. 1.7 Cabe ao empregador: b) elaborar OS de SST, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. (Port. n.º 84, de 04/03/09) c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais nos locais de trabalho; II. meios p/ prevenir e limitar tais riscos e medidas adotadas pela empresa; 2
3 2.1 Cabe ao empregador: Garantir: - Implementação da NR, inclusive pelas contratadas; - Informações atualizadas. Trabalhador autorizado: capacitado, c/ estado de saúde apto p/ a atividade c/ anuência formal da empresa. = + Sistematizar a autorização 2.1 Cabe ao empregador: Assegurar AR e desenvolver procedimento operacional p/ atividades rotineiras de TA; Quando aplicável, a emissão da PT. Sistematizar autorização de trabalhadores p/ TA 3
4 PT deve conter: a) requisitos mín.s p/ a execução dos trabalhos b) disposições e medidas estabelecidas na AR c) relação dos envolvidos e suas autorizações; 2.1 Cabe ao empregador: Procedimentos operacionais p/ atividades rotineiras devem conter, no mínimo: a) diretrizes e requisitos da tarefa; b) orientações administrativas; c) detalhamento da tarefa; d) medidas de controle dos riscos; e) condições impeditivas; f) sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) competências e responsabilidades. 2.1 Cabe ao empregador: Assegurar : - Avaliação prévia - medidas -complementares SST; Mochileiros e Ciclistas Favor Andar no Acostamento Quando um Veículo se Aproximar 2.1 Cabe aos trabalhadores: Cumprir / colaborar na implementação da NR; Direito de recusa Zelar pela sua segurança/saúde e de outras pessoas afetadas por suas ações ou omissões 4
5 3. Capacitação e Treinamento Trabalhador capacitado: submetido e aprovado em treinamento teórico e prático, c/ carga mín. 8 h: -Normas aplicáveis ao TA; - AR e condições impeditivas; - Riscos nos TA e medidas de prevenção e controle; - EPC e EPI: seleção, inspeção, limitação de uso; - AT típicos e condutas em situações de emergência, c/ noções de técnicas de resgate e 1º socorros. 3. Capacitação e Treinamento Treinamento Periódico: 8 h/ 2 anos Treinamentos Eventuais: - Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; -Evento que indique a necessidade ; - Após afastamento c/ + de 90 dias; - Mudança de empresa. 3. Capacitação e Treinamento Instrutor: comprovada proficiência, sob responsabilidade de profissional qualificado em SST; Proficiência: combinação de experiência, conhecimentos e qualificações adequadas que permite ao instrutor identificar os riscos de uma situação e as medidas necessárias para lidar com eles. Certificado em 2 vias (empresa /empregado); 3. Capacitação e Treinamento Treinamentos inicial, periódico e eventual poderão ser ministrados em conjunto c/ outros treinamentos 5
6 Avaliar o estado de saúde garantindo: -Exames médicos voltado às patologias que podem originar vertigem, mal súbito e queda de altura..., Considerando também os fatores psicossociais: Sobrecarga mental (atenção, percepção); Estresse; Depressão e Relações sócioprofissionais. Não é diagnóstico, mas sim prognóstico TA: não pode ser fóbico, depressivo, desatento, etc aptidão p / TA Deverá ser consignada no ASO. Trabalhar na altura do chão Restringir o acesso Usar EPC Amenizar os danos da queda Usar EPI / Redes 6
7 7
8 EPI Cinto tipo pára-quedista talabarte Trava quedas absorvedor de energia mosquetão capacete Trava-quedas retrátil 8
9 Categorias de equipamentos Retenção Posicionamento Resgate Sistemas e EPI Sistema de restrição de movimentação: Restringe o trabalhador de atingir locais onde uma queda possa vir a ocorrer. Este sistema que previne a queda é prioritário sobre sistemas que buscam minimizar os efeitos de uma queda. Restrição ou limitador 9
10 TA deve ser precedido de Análise de Risco: Tem por objetivo responder às seguintes perguntas: O que pode acontecer de errado? Com que frequência isto pode acontecer? Quais as suas consequências? É preciso reduzir riscos; de que modo isto pode ser feito? Classificação de riscos conseqüência Probabilidade 1- Altamente improvável 2-Improvável 3- Provável 1- Levemente prejudicial Risco Trivial Risco Tolerável Risco Moderado 2- Prejudicial Risco Tolerável Risco Moderado Risco Substancial 3- Extremamente prejudicial Risco Moderado Risco Substancial Risco Intolerável TA deve ser precedido de Análise de Risco: b) Isolamento / sinalização do entorno do TA; TA deve ser precedido de Análise de Risco: c) Estabelecer os sistemas e pontos de ancoragem; 10
11 TA deve ser precedido de Análise de Risco: d) As condições meteorológicas adversas; TA deve ser precedido de Análise de Risco: e) seleção, inspeção, utilização e limitação dos EPC /EPI e princípios da redução do impacto e Fator de Queda; FATOR DE QUEDA Fator de Queda FQ = distância da queda comprimento do talabarte Fator= 0 11
12 Fator= 1 Fator=2 f) o risco de queda de materiais e ferramentas; g) trabalhos simultâneos c/ riscos específicos; h) o atendimento a requisitos SST de outra NRs; i) os riscos adicionais; De choque elétrico; ambientes confinados; áreas classificadas; Umidade; Condições atmosféricas; Agentes Químicos, etc. Riscos concorrentes: má aderência do calçado; congelamento, redução da visão ou do campo visual, etc 12
13 trabalho à quente TA deve ser precedido de Análise de Risco: j) as condições impeditivas; Ambiente de trabalho e percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde no momento da realização da tarefa ou atividade. Suspensão Inerte k) situações de emergência, resgate e 1º socorros, p/ reduzir o tempo da suspensão inerte; Efeitos da suspensão: - Circulação restrita do sangue -Adormecimento dos membros inferiores A morte pode ocorrer em menos de 30 min. 4 pontos importantes para se lembrar: a) Desça rapidamente. b) Continue usando suas pernas. c) Se estiver fazendo um resgate - diga à vítima para continuar usando as pernas. d) Durante e depois do resgate, não deite a vítima na horizontal. 13
14 Suspensão Inerte Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os riscos para sua saúde. Após resgate: vítima não deve ser deitada na posição horizontal, durante o resgate ou quando chegar ao solo. Suspensão Inerte A fita de suspensão pós-queda permite que haja alívio imediato da pressão sanguínea, colocando um dos pés dentro dos laços e então apoiando o peso do corpo sobre ele. l) a necessidade de sistema de comunicação; m) a forma de supervisão. 4.7 TA não rotineiro - autorizado mediante PT. PT: emitida, aprovada pelo responsável no local da atividade e encerrada e arquivada - rastreabilidade. 14
15 PT deve conter: a) requisitos mín.s p. a execução dos trabalhos b) disposições e medidas estabelecidas na AR c) relação dos envolvidos e suas autorizações; PT : validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada se não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho 5 EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem: Especificados e selecionados considerando sua eficiência, conforto, carga aplicada e os riscos adicionais. Sistema de ancoragem: estabelecido pela AR. Ancoragem para concreto - aplicação 15
16 Ancoragem para estrutura metálica Ancoragem tipo cinta cruzada Linhas de vida horizontais pré engenharia 16
17 5 EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem: Efetuar inspeções: na aquisição e periodicamente recusando os c/ defeitos ou deformações. (NR.6) 17
18 Trabalhador : permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda. 5 EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem Obrigatório: amortecedor de queda: a) FQ > 1 b) Com talabarte maior que 0,90 m. NBR Absorvedor de energia 5 EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem Talabarte e trava quedas fixados acima do nível da cintura do trabalhador: restringir altura de queda e minimizar chances de colidir c/ estrutura inferior. Zona Livre de queda (ZLQ) O comprimento indicado será a somatória das distâncias ao lado Comprimento do talabarte (L1) Comprimento do Absorvedor (aberto) Distância máxima entre o pé do usuário e os pontos de ancoragem (aprox. 1,5 metros) Altura de segurança (aprox. 1 metro) 18
19 O que fazer para reduzir a ZLQ? Aumentar a altura da ancoragem; Reduzir o comprimento do talabarte; Utilizar amortecedor retrátil,... Talabarte com absorvedor de energia 6. Emergência e Salvamento. 19
20 6. Emergência e Salvamento Empregador: disponibilizar equipe p/ respostas em emergências p/ TA c/ recursos necessários. Ações de respostas às emergências de TA devem constar do plano de emergência da empresa. 6. Emergência e Salvamento Equipe: própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores em Altura, em função das características das atividades. 6. Emergência e Salvamento Responsáveis pelas medidas de salvamento: capacitados a executar o resgate, prestar 1º socorros c/ aptidão física e mental compatível c/ a atividade a desempenhar. Acidente na obra da ferrovia TRANSNORDESTINA 20
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22 ANEXOS Acesso por corda alpinismo industrial Trabalhos com escadas Redes de proteção Trabalhos em torres Linhas de Vida e Ancoragens BOAS PRÁTICAS usando o planejamento p/ evitar acidentes com queda Prazos para implantação: 6 meses, exceto Itens 3 e 6.4 que terão 12 meses. 22
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24 "não basta saber, é preciso aplicar. Não basta querer, é preciso fazer" Obrigado engº Gianfranco Pampalon Goethe 24
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