MEDIÇÃO DA VAZÃO LÍQUIDA EM PEQUENOS CURSOS D AGUA DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON (PR).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MEDIÇÃO DA VAZÃO LÍQUIDA EM PEQUENOS CURSOS D AGUA DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON (PR)."

Transcrição

1 MEDIÇÃO DA VAZÃO LÍQUIDA EM PEQUENOS CURSOS D AGUA DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON (PR). LEANDRO NERI BORTOLUZZI Acadêmico do curso de Geografia, Campus de Marechal Cândido Rondon - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). bortoluzzi_@hotmail.com OSCAR VICENTE QUINONEZ FERNANDEZ Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) - Campus de Marechal Cândido Rondon Curso de Geografia - fernandez@unioeste.br RESUMO: O objetivo do trabalho foi de verificar a precisão dos métodos de medição da vazão líquida comumente empregados em pequenos cursos fluviais. Os levantamentos foram realizados no primeiro semestre de 2007 em canais de primeira e segunda ordem na área urbana de Marechal Cândido Rondon (PR). Além do método volumétrico adotado como referencia, foram empregados os métodos de Manning, área versus velocidade e químico. As medições foram realizadas em cinco pontos de monitoramento e foi constatado que em pontos com vazões baixas (Q<10 l/s), todos os métodos forneceram valores similares da vazão. Por outro lado, quando Q>10 l/s, somente os métodos químico e Manning produziram resultados similares ao método de referencia. PALAVRAS-CHAVE: geomorfologia fluvial, córregos de baixa ordem, vazão líquida. DISCHARGE MEASUREMENT IN SMALL STREAM, MARECHAL CÂNDIDO RONDON, PARANÁ, BRAZIL. ABSTRACT: The objective of the work was of verifying the precision of the methods of measurement of the discharge commonly employees in small stream. The surveys had been carried in 2007 in first and second order streams in the urban area of Marechal Cândido Rondon, Parana State. Beyond the adopted volumetric method as reference, the methods of Manning, area versus velocity and chemistry had been used. The measurements had been carried through in five points of monitoring and were evidenced that in points with low discharge (Q<10 l/s), the methods used had produced resulted similar. On the other hand, when Q>10 l/s, only chemical and Manning methods had produced resulted similar to method used as reference. KEY-WORDS: fluvial geomorphology, low order stream, discharge. Introdução Com o aumento de projetos de monitoramento ambiental, torna-se necessário unificar as técnicas de levantamento de campo, a fim de gerar informações padronizadas e confiáveis. A medição da velocidade do fluxo em canais de baixa ordem, tem se apresentado como um problema difícil, em razão do pouco volume da água em circulação, fato que não permite o emprego de molinete hidrométrico, cujo tamanho pode ser superior à profundidade do fluxo. Além disso, o molinete não se encontra disponível em laboratórios ou grupos de pesquisa incipientes devido ao seu alto custo. Por essas razões, outros métodos de medição podem ser empregados em substituição da ISSN

2 técnica do molinete, considerada referencial. Hindi et al. (1998) realizaram um estudo comparativo da eficácia de diversos métodos de medição da vazão e concluíram que o método químico, comparando com métodos convencionais tais como volumétrico e molinete hidrométrico apresentou uma variação inferior a 4 %. Santos et al. (2001) realizaram um compendio sobre os diversos métodos de medição da vazão. O objetivo do presente trabalho é verificar a precisão de vários métodos de medição da vazão líquida (métodos químico, área-velocidade e Manning) com respeito ao método volumétrico, considerado referencial. As medições foram realizadas em córregos de primeira e segunda ordem que drenam a área urbana de Marechal Cândido Rondon, região oeste do Paraná (Figura 1). Figura 1 Localização da área de estudo. Os pontos de medição da vazão são indicados pelas siglas P1 a P5. Métodos de medição da vazão Método Volumétrico ou de Capacidade O método volumétrico consiste em medir o tempo de enchimento de um recipiente com volume conhecido. É um método extremamente preciso e barato, necessita apenas de ISSN

3 um cronômetro e um recipiente graduado (Figura 2). Para a aplicação do método, é necessário que o fluxo do córrego seja concentrado numa pequena queda d água para facilitar a coleta da água no recipiente. O método pode ser aplicado em córregos com vazão de até 20 l/s. A vazão é calculada através da seguinte equação: V Q =...(1) t Q= vazão líquida (litros/segundo); V= volume do recipiente (l); t= tempo necessário para o enchimento do recipiente (s). Figura 2: Medição da vazão pelo método volumétrico. Método área-velocidade A vazão neste método, também chamado de técnica do flutuador, é obtida através do produto entre a velocidade média do fluxo numa seção e a respectiva área molhada. A medição da vazão é obtida pela seguinte equação: Q = A.. Vm...(2) Q= vazão líquida (m³/s); A= área da seção molhada (m²); Vm= velocidade média do fluxo (m/s). A área molhada é obtida multiplicando a profundidade média do córrego pela largura do fluxo. A profundidade média da seção é obtida medindo a profundidade em verticais distribuídos em intervalos de 10 a 20 cm ao longo da seção transversal (Figura 3). Este procedimento é aceitável em perfis regulares (trapezoidais) sem alterações ISSN

4 significativas. Em perfis irregulares, é preferível calcular a área molhada pelo método da quadricula a partir da confecção do perfil no programa Excel. A velocidade superficial do fluxo é medida pelo tempo de deslocamento do flutuador numa distancia pré-determinada. Pode ser usado como flutuador um pedaço de isopor ou uma bola de tênis de mesa parcialmente submersa. O flutuador indica somente a velocidade da água na superfície. Para obter a velocidade média na seção é necessário levar em conta o atrito da água com o leito e a margem. A velocidade média (Qm) é obtida mediante a seguinte formula: Qm = Vs. K...(3) Onde: Vs= velocidade superficial medida com o flutuador e K= valor constante, que varia com a granulometria do leito e da margem. São assumidos valores de K=0,90 para leitos com sedimentos finos (argila e silte), K=0,85 para areia e K=0,80 para grânulo e seixos (CHRISTENSEN, 1994). Para melhorar a precisão de resultados deve ser escolhido um segmento retilíneo do canal e com padrão uniforme da velocidade do fluxo. Quando a largura do fluxo supera 7 m, Christensen (1994) aconselha dividir o fluxo em três sub-seções e medir a velocidade do fluxo superficial em cada uma delas. Figura 3: Levantamento da seção transversal do canal com trena e régua. Método de Manning O método indireto de Manning é um método consagrado no Brasil, criado no final do século XIX, é muito utilizado por engenheiros em canais naturais e artificiais. A vazão líquida (Q) no método de Manning é estimada mediante a seguinte equação: ISSN

5 1 n 0,666 0,5 Q = A.( RH ) ( S)...(4) onde : A= área da seção molhada (m²); RH= raio hidráulico (m); S= declividade da lâmina da água (m/m); n= coeficiente de rugosidade. A área da seção transversal (A mp ) deve ser obtida executando um levantamento detalhado da seção transversal (Figura 3). O perímetro molhado da seção (PM mp ) é medido indiretamente no perfil transversal, efetuando: PM mp =L mp +2P mp (5) Onde L mp e P mp representam a largura e a profundidade média do fluxo. O raio hidráulico é calculado mediante: RH mp =A mp /PM mp......(6) A declividade da lâmina da água pode ser obtida com nível de mangueira. Na obtenção desta variável, devem ser tomadas providencias para restringir a medição dentro do habitat aquático no qual esta inserida a seção transversal. Preferencialmente, as seções devem ser instaladas em soleiras, corredeiras ou rápidos, que representam ambientes rasos e com fluxo uniforme (FERNANDEZ; ARNDT, 2005) A inclusão de habitats adjacentes nas medições implica na alteração do valor da declividade do trecho. O coeficiente de rugosidade (n) pode ser obtido seguindo vários métodos (BAPTISTA et al., 2001). Neste trabalho, o valor de n foi estimado empregando o método de incrementação ou método de Cowan. Para calcular n, Chow (1959) propôs a seguinte expressão: n = (N 0 +N 1 +N 2 +N 3 +N 4 ).N 5... (7) Onde: n 0 tipo de material da margem, n 1 grau de irregularidade do leito, n 2 variações da seção transversal, n 3 efeito de obstruções, n 4 tipo de vegetação e n 5 grau de meandramento. Método Químico de Integração No método químico de integração (DUMAS, 1952; ANDRÉ, 1960) consiste na injeção instantânea de uma massa conhecida de traçador no córrego. Normalmente é utilizado como traçador sal de cozinha refinado (NaCl). A dispersão do traçador dissolvido é quantificada através da medição da condutividade da água com o auxilio do condutivimetro, que registra da passagem da nuvem do traçador. Na execução do método, uma massa conhecida do traçador é dissolvida num recipiente e injetada instantaneamente no córrego, num ponto à montante do local onde está ISSN

6 instalado o condutivimetro (Figura 4). Hindi et al. (1998) sugerem uma relação empírica de 500 g de sal para cada 100 l/s de vazão. Para evitar mudanças na posição do sensor do aparelho durante as leituras da condutividade, este é fixado num pino metálico inserido no leito do córrego. Antes de lançar o traçador dissolvido, é coletada 350 ml de água e mede-se a condutividade base da água. Após o lançamento do traçador, anota-se a condutividade da água a cada cinco segundos. A leitura é encerrada após a passagem da nuvem do traçador, momento no qual a condutividade da água volta aos patamares iniciais (condutividade base) (Figura 5). Figura 4: Instalação do sensor do condutivimetro na água, fixado com pino metálico. Figura 5: Variação temporal da condutividade da água após o lançamento do traçador (tempo 0) no ponto P5 (08/08/2007). A condutividade base foi de 34 µs/cm. ISSN

7 A vazão (Q) é obtida pela seguinte equação: M Q =... (8) µ. t.[( Ki) n. Ko] onde: Q = vazão líquida (l/s); M= massa do sal (g); µ = coeficiente angular da concentração de sal versus condutividade; t= intervalo de tempo entre cada leitura da condutividade (s); Ki= somatória dos valores da condutividade medidos desde o início até o fim das leituras (µs/cm); n = número de leituras realizadas em cada medição e Ko= condutividade base (µs/cm). O coeficiente angular da concentração de NaCl na água versus condutividade (µ) é obtido em laboratório a partir de medições na condutividade. A calibração é realizada em laboratório com o acréscimo de uma quantidade constante da solução padrão em 250 ml de água, coletada antes da injeção do traçador. Após cada acréscimo de 0,5 ml da solução padrão, mensura-se a condutividade da água e calcula-se a concentração do traçador na água. Após a realização de cinco ou seis medições pode ser obtida a equação de regressão simples entre a condutividade (abcissa) e concentração de NaCl (ordenada) (Figura 6). O coeficiente angular no exemplo da figura 6 é igual a 0,0006. Objetivando conhecer o efeito da massa do traçador na precisão nas medidas de vazão pelo método químico, foram usadas diversas concentrações do traçador. Em cada ponto escolhido era medida em primeiro lugar a vazão pelo método volumétrico. Com base no resultado, era calculada a massa de sal proporcional, obedecendo a relação padrão de Hindi et al. (1998), isto é 500 g de sal para cada 100 l/s de vazão. Além da massa de sal correspondente a concentração padrão, também foram pesadas quantidades de sal, com 10 e 20 %, tanto acima como abaixo da concentração padrão. Assim em cada ponto foram realizadas cinco medições de vazão com concentrações diferentes do traçador. ISSN

8 Figura 6: Relação condutividade versus concentração de sal na amostra de água coletada no ponto 5 (08/08/2007). Descrição da área de estudo e dos pontos de monitoramento A vazão liquida foi medida empregando os métodos descritos acima em cinco pontos de monitoramento (Figura 1). O ponto P1 no córrego Sete Maravilhas (24º33 35 S e 54º04 21 W), a área da bacia é de 32,7 ha, leito é composto de material coluvial, a declividade de 0,57 % e condutividade de base da água de 179 µs/cm (P1A) e 164 µs/cm (P1B). O ponto P2 no córrego fazendinha (24º31 58 S e 54º01 28 W), a área da bacia é de 68,25 ha, o leito é composto por rocha basáltica, a declividade de 2,92 % e condutividade de base da água de 23 µs/cm. O ponto P3 no córrego Cassel (24º32 05 S e 54º04 37 W), a área é de 110 ha, o leito é arenoso, a declividade é de 4 % e condutividade de base da água de 43 µs/cm. No afluente do lago municipal, ponto P4 (24º34 38 S e 54º03 07 W), a área é de 24 ha, o leito é composto por rocha basáltica, a declividade de 8 % e condutividade de base da água de 9 µs/cm. No córrego Dierings, o ponto P5 (24º32 14 S e 54º04 16 W), a área da bacia é de 36,25 ha, o leito é arenoso, a declividade de 1,72 % e condutividade base da água de 34 µs/cm. Resultados e discussões ISSN

9 Na tabela 1 são mostradas as estatísticas das vazões medidas nos pontos de monitoramento empregando os métodos volumétrico, área versus velocidade e Manning. Nos dois primeiros, as medições foram repetidas entre 4 e 10 vezes. Para verificar o efeito da concentração do traçador sobre a vazão, foram realizadas medições com concentrações de sal que variam entre 10 e 20 %, tanto acima como abaixo da concentração referencial usada por Hindi et al. (1998) (Tabela 2, Figura 7). Os dados mostram que nos pontos com vazões baixas (Q<10 l/s), a diferença das vazões medidas com diversas concentrações do traçador é mínima. As maiores divergências surgiram no ponto 3, onde a vazão foi de 14 l/s. A comparação das vazões obtidas nos pontos de monitoramento através do emprego de quatro métodos diferentes (Figura 8) mostra que as diferenças entre os valores aumentam com a vazão. Para o caso do ponto 3, a discrepância entre a vazão medida com o método referencial e as outras técnicas é significativa. Conclusões Os resultados sugerem que os métodos adotados no trabalho proporcionam resultados similares nos pontos com baixas vazões (Q<10 l/s). Quando as vazões superam este limiar, os dados indicam que os métodos químicos e Manning produzem resultados mais próximos ao método diferencial do que o método área-velocidade. Isto pode ser observado nos pontos P2 e P3 (Figura 8). Por outro lado, foi verificado que no método químico, as vazões obtidas com diversas massas do traçador, que variaram até 20 % tanto acima como abaixo da concentração padrão proposta por Hindi et al. (1998) (500 g para cada 100 l/s), apresentaram variações insignificantes. Tabela 1: Estatísticas das vazões medidas nos pontos de monitoramento. Obs.: média aritmética da vazão (X), desvio padrão (S) e número de medições (N). Volumétrico Área Velocidade Manning P1 (A) N /04/2007 X (S) 4,42 (0,018) 5,14 (0,158) 4,64 P2 N /04/2007 X (S) 8,39 (0,31) 11,04 (0,184) 9,18 P3 N /05/07 X (S) 14,4 (1,133) 24,57 (13,36) 9,61 P4 N /05/2007 X (S) 2,73 (0,039) 2,49 (0,018) 2,22 P5 N ISSN

10 08/08/2007 X (S) 0,721 (0,0007) 1,43 (0,0005) 0,682 P1 (B) N /08/2007 X (S) 2,5 (0,004) 2,81 (0,097) 2,49 Tabela 2 Média das vazões medidas nos pontos de monitoramento com o método químico, empregando várias concentrações de sal. CP representa a concentração padrão de sal (500 g por 100 l/s) usada por Hindi et al. (1998). Q ref. (Vazão referencial) é vazão obtida pelo método volumétrico. Números entre colchetes indicam o número de medições e entre parênteses o respectivo desvio padrão. Pontos Q ref.(l/s) CP-20% CP-10% CP CP+10% CP+20% P1(A) 4,42 5,6 [2] (0,03) P1(B) 2,5 2,92 [3](0,001) P2 8,39 8,1 [2] (0,01) P3 14,4 20,2 [3] (0,2) P4 2,73 3,35 [3] (0,02) P5 0,721 1,01 [3] (0,005) 5,5 [3] (0,11) 2,85 [3](0,003) 8,1 [2] (0,02) 22,6 [3] (6,6) 3,4 [3] (0,03) 1,13 [3] (0,005) 6,2 [3] (0,8) 2,75 [3](0,013) 8,9 [3] (0,0) 19,5 [3] (0,2) 3,55 [3] (0,3) 1,13 [3] (0,003) 6,3 [3] (0,36) 2,74 [3](0,005) 8,4 [2] (0,01) 20,8 [3] (5,9) 3,23 [3] (0,01) 1,11 [3] (0,001) 5,9 [3] (0,01) 2,74 [3](0,002) 8,4 [3] (0,01) 23 [3] (4,51) 3,25 [3] (0,01) 1,10 [3] (0,0) Figura 7:Variação da vazão medida com o método químico com diferentes concentrações do traçador. A vazão referencial (método volumétrico) é mostrada para fim de comparação. ISSN

11 Figura 8: Valores da vazão líquida obtida nos pontos de monitoramento com os métodos adotados neste trabalho. Referências bibliográficas ANDRÉ, H. (1960) Métode chimique de dilution: procédé par intégration. La Houlille Blanche. N. Special B. p BAPTISTA, M.B.; COELHO, M.M.L.P.; CIRILO, J.A. (2001) Hidráulica Aplicada. Porto Alegre. Coleção ABRH de Recursos Hídricos, 609 p. CHRISTENSEN, B.A. Velocity measurement by the one-orange method. American Society of Civil Engineers, Symposium Proceedings, Fundamentals and Advancements in Hydraulic measurements and experimentations. Buffalo, New York August DUMAS, H.L. (1972) A métode chimique pour la mensure do débit des cours d eau. La Houlle Blanche, p FERNANDEZ, O. V. Q.; ARNDT, M. A. (2005) Características físicas e hidráulicas de hábitats aquáticos no trecho superior do córrego Guavirá em Marechal Cândido Rondon (PR). In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São Paulo. Anais, HINDI, E.C.; ROSA FILHO, E.F.; BITENCOURT, A.V. e GIUSTI, D. A Determinação da descarga de rios por diluição de cloreto de sódio (método de integração). Boletim Paranaense de Geociências, 46: SANTOS, I.; FILL, H.D.; SUGAI, M.; BUBA, H.; KISHI, R.; MARONE, E. e LAUTERT, L.F. (2001) Hidrometria Aplicada. LACTEC Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, Curitiba (PR), 372 p. ISSN

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 Modelagem em rios Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 1. Caracterização dos rios Parâmetros hidráulicos: Vazão Velocidade Dispersão Parâmetros geométricos:

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Medição de vazão e curva-chave Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Conhecer um método analítico de estimar vazão em escoamento

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 13 5 semestre - Engenharia Civil MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Vazão: volume de água que passa por uma determinada seção de um rio ao longo

Leia mais

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão)

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão) !" AUA PRÁTICA 6 IDROMETRIA (Medição de Vazão) I - INTRODUÇÃO Definição: É o estudo dos métodos de medição de velocidade e vazão Importância Quantificar a vazão disponível para projetos de irrigação; Controlar

Leia mais

COMPARAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS PARA A MEDIÇÃO DA VAZÃO E VELOCIDADE APLICADOS EM DOIS CURSOS D ÁGUA DA BACIA DO RIBEIRÃO MARINGÁ

COMPARAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS PARA A MEDIÇÃO DA VAZÃO E VELOCIDADE APLICADOS EM DOIS CURSOS D ÁGUA DA BACIA DO RIBEIRÃO MARINGÁ COMPARAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS PARA A MEDIÇÃO DA VAZÃO E VELOCIDADE APLICADOS EM DOIS CURSOS D ÁGUA DA BACIA DO RIBEIRÃO MARINGÁ Cássia Maria Bonifácio 1 Rosane Freire 2 RESUMO: O objetivo deste trabalho foi

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE MANNING EM CANAL EXPERIMENTAL

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE MANNING EM CANAL EXPERIMENTAL DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE MANNING EM CANAL EXPERIMENTAL Úrsula Raianny Lacerda da Silva 1 Joseilson Oliveira Rodrigues 2 Paulo Roberto Lacerda Tavares 3 RESUMO: Este trabalho refere-se ao estudo sobre

Leia mais

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão Objetivo: conhecer processos de medição de vazão e saber calcular uma vazão pelo método de medição com flutuadores e Molinete. 1 Introdução Fluviometria:

Leia mais

MEDIÇÃO DE VAZÃO EM UM CANAL FLUVIAL UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUTUADOR. Apresentação: Pôster

MEDIÇÃO DE VAZÃO EM UM CANAL FLUVIAL UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUTUADOR. Apresentação: Pôster MEDIÇÃO DE VAZÃO EM UM CANAL FLUVIAL UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUTUADOR Apresentação: Pôster Jade Cristynne Franco Bezerra 1 ; Joaquim Gabriel Siqueira Dias 2 ; Ágta Thiala de Souza Oliveira 3 ; Alaene Teixeira

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine MÉTODOS PARA MEDIR VAZÕES EM CURSOS D ÁGUA Denomina-se hidrometria (medição direta

Leia mais

MEDIÇÃO DE VELOCIDADE E VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA: MOLINETE HIDROMÉTRICO VERSUS MÉTODO DO FLUTUADOR

MEDIÇÃO DE VELOCIDADE E VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA: MOLINETE HIDROMÉTRICO VERSUS MÉTODO DO FLUTUADOR MEDIÇÃO DE VELOCIDADE E VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA: MOLINETE HIDROMÉTRICO VERSUS MÉTODO DO FLUTUADOR A.J.C.D ALMEIDA JUNIOR 1 ; F.B.T. HERNANDEZ 2 ; R.A.M. FRANCO 3 ; J.L ZOCOLER 2 RESUMO: O objetivo deste

Leia mais

Geração de Energia Dimensionamento da potência elétrica gerada de uma Microcentral Hidrelétrica

Geração de Energia Dimensionamento da potência elétrica gerada de uma Microcentral Hidrelétrica Geração de Energia Dimensionamento da potência elétrica gerada de uma Microcentral Hidrelétrica Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Dimensionamento da potência elétrica gerada de uma Microcentral Hidrelétrica

Leia mais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; FEITOSA 4, Thaiana Brunes. RESUMO No planejamento e

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 12 HIDROMETRIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 12 HIDROMETRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça ROTEIRO Tópicos da aula: AULA HIDROMETRIA

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 12 Drenagem Subterrânea (Continuação) 6. Localização

Leia mais

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo. ESCOAMENTO SUPERFICIAL José Antonio Tosta dos Reis Departamento de Engenharia Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento

Leia mais

7. Fluviometria Definição

7. Fluviometria Definição 7.1. Definição Trata das diversas técnicas de medição de grandezas características do escoamento, como níveis d água, velocidades e vazões. Permite quantificar o regime dos rios caracterizando suas grandezas

Leia mais

Saneamento Ambiental I

Saneamento Ambiental I Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 23 O Sistema de Esgoto Sanitário: dimensionamento Profª Heloise G. Knapik 1 EXERCÍCIO ESTIMATIVA DE VAZÕES E CARGA DE ESGOTO

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA Bárbara Moreto Fim barbaramoretofim@gmail.com Universidade

Leia mais

ANÁLISE DE VAZÃO POR DOIS DIFERENTES MÉTODOS NA BACIA D NO PARQUE ESTADUAL SERRA DO MAR NÚCLEO CUNHA.

ANÁLISE DE VAZÃO POR DOIS DIFERENTES MÉTODOS NA BACIA D NO PARQUE ESTADUAL SERRA DO MAR NÚCLEO CUNHA. ANÁLISE DE VAZÃO POR DOIS DIFERENTES MÉTODOS NA BACIA D NO PARQUE ESTADUAL SERRA DO MAR NÚCLEO CUNHA. FLOW S ANALYSIS IN THE D BASIN IN STATE PARK SERRA DO MAR CUNHA UNIT BY TWO DIFFERENT METHODS. ¹Fábio

Leia mais

Capítulo 78 Canais compostos

Capítulo 78 Canais compostos Capítulo 78 Canais compostos 78-1 Capítulo 78- Canais compostos 78.1 Introdução Alguns canais possuem no fundo e nas margens coeficientes de Manning diferentes. Existem varios métodos, mas pela simplicidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO TRAÇADO E EXTRAPOLAÇÃO DE CURVA-CHAVE DA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA

AVALIAÇÃO DO TRAÇADO E EXTRAPOLAÇÃO DE CURVA-CHAVE DA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA AVALIAÇÃO DO TRAÇADO E EXTRAPOLAÇÃO DE CURVA-CHAVE DA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA 50465000 Thiago Dias Marques (1) Mestrando em Recursos hídricos e Saneamento, Universidade Federal de Alagoas, tdmarquesx@hotmail.com

Leia mais

ESTUDO DE PERFIS DE VELOCIDADE TEÓRICOS PARA A ESTIMATIVA DE VELOCIDADES PONTUAIS DA SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM RIO

ESTUDO DE PERFIS DE VELOCIDADE TEÓRICOS PARA A ESTIMATIVA DE VELOCIDADES PONTUAIS DA SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM RIO ESTUDO DE PERFIS DE VELOCIDADE TEÓRICOS PARA A ESTIMATIVA DE VELOCIDADES PONTUAIS DA SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM RIO Ana Carolina de Brito Alves Graduanda em Engenharia Civil pela UFAL Bolsista do Programa

Leia mais

Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ)

Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ) Efeito da Dragagem na Secção e na vazão do Canal Fluvial: Bacia do Córrego Sujo, Teresópolis (RJ) Alpino Rodrigues, S.O. (UFRJ) ; Brum, L.B. (UERJ) ; Araújo, P.C. (UFRJ) ; Costa, V.S. (UFRJ) ; Avelar,

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE CALHAS PARSHALL

CALIBRAÇÃO DE CALHAS PARSHALL UNIVERSIAE FEERAL O CEARÁ EPARTAMENTO E ENGENARIA AGRÍCOLA IRÁULICA APLICAA A 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa CALIBRAÇÃO E CALAS PARSALL O medidor de Parshall foi idealizado por R. L. Parshall,

Leia mais

Escoamento Superficial Curva-Chave

Escoamento Superficial Curva-Chave Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escoamento Superficial Curva-Chave Aula 9 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof.

Leia mais

Condutos livres ou canais Movimento uniforme

Condutos livres ou canais Movimento uniforme Condutos livres ou canais Movimento uniforme São considerados Canais todos os condutos que conduzem àguas com uma superficie livre, com secção aberta ou fechada. Os cursos de aguas naturais constituem

Leia mais

VAZÃO NA COMPORTA DA BARRAGEM DE SERRINHA

VAZÃO NA COMPORTA DA BARRAGEM DE SERRINHA VAZÃO NA COMPORTA DA BARRAGEM DE SERRINHA Maria das Graças Rosa de Sá (1); Jandelson de Oliveira Alves (2); Domingos Ferreira de Mélo Neto (3); Moab Torres de Andrade (4); Genival Barros Júnior (5) (1)

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA04A) Aula 04 Escoamento Uniforme Escoamento Uniforme Condições de ocorrência do regime uniforme ) São constantes ao longo do conduto:

Leia mais

XI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 27 a 30 de novembro de 2012 João Pessoa PB

XI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 27 a 30 de novembro de 2012 João Pessoa PB DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DA ÁGUA E MONITORAMENTO DA DESCARGA LÍQUIDA DO RIO PIANCÓ Edilândia Farias Dantas ; José Wagner A. Garrido ; Manoel Moises F. de Queiroz Graduanda em Engenharia Ambiental. Universidade

Leia mais

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm.

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm. TEA14 - Mecânica dos Fluidos Ambiental II Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR P4, Novembro 1 Prof. Michael Mannich NOME: GABARITO Assinatura: P4 1 [4]

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA04A) 1º semestre 013 Terças: 10 às 1 h Sextas: 13às 15h 14/08/013 1 Escoamentos Livres - Canais Objetivos -Estudar as características

Leia mais

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9 MÓDULO DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE INSTALAÇÃO DE RÉGUA LINIMÉTRICA NA SEÇÃO DE CONTROLE DA BARRAGEM DE NÍVEL DE SAA VERSÃO 2018 SUMÁRIO 1 OBJETIVO...3 2 METODOLOGIA...3 2.1 INSTALAÇÃO

Leia mais

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007 1) MOVIMENTO UNIFORME 1.1) Um canal tem taludes com m=1,5, declividade de fundo de 1/1600 e largura de fundo igual a 4m. Se a profundidade é igual a 1,20 m calcule a vazão, a largura superficial e a profundidade

Leia mais

VENHA PARA ESSE MUNDO.

VENHA PARA ESSE MUNDO. VENHA PARA ESSE MUNDO. https://www.tratamentodeagua.com.br/ar-agua-potavel/?utm_source=newsletter&utm_medium=rd_abril1&utm_campaign=rd_abril&utm_term=%c%a1gua%0pot%c%a1vel&utm_content=%c%a1gua%0pot%c%a1vel

Leia mais

8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007 ANALISE ESTATÍSTICA DA VELOCIDADE MÉDIA DE UM RIO

8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007 ANALISE ESTATÍSTICA DA VELOCIDADE MÉDIA DE UM RIO 8º COGRESO IBEROAMERICAO DE IGEIERIA MECAICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007 AALISE ESTATÍSTICA DA ELOCIDADE MÉDIA DE UM RIO Carvalho de Souza, R.*, Farias Pereira, F.º, Souza Barros, C.R.º *Universidade

Leia mais

Palavras chave: Retificação de canal fluvial; Soleira; Depressão; Rio Toledo. Eixo Temático: Geomorfologia em áreas urbanas

Palavras chave: Retificação de canal fluvial; Soleira; Depressão; Rio Toledo. Eixo Temático: Geomorfologia em áreas urbanas DESENVOLVIMENTO DE SOLEIRAS E DEPRESSÕES NUM TRECHO RETIFICADO DO RIO TOLEDO NA CIDADE DE TOLEDO (PR) OSCAR VICENTE QUINONEZ FERNANDEZ Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)/Campus de Marechal

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO REFERENTE À PRIMEIRA CAMPANHA DE HIDROSEDIMENTOMETRIA NO RIO IGUAÇU E AFLUENTES REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO

RELATÓRIO TÉCNICO REFERENTE À PRIMEIRA CAMPANHA DE HIDROSEDIMENTOMETRIA NO RIO IGUAÇU E AFLUENTES REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO CURITIBA/PR, DEZEMBRO DE 2017 IGUAÇU E AFLUENTES REGIÃO DO APROVEITAMENTO CONTRATANTE: ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE: EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral e Responsabilidade Técnica André Luciano Malheiros,

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I MICRODRENAGEM Joaquin I Bonnecarrère Aula 4 Objetivos da Aula Parâmetros

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21 SUMÁRIO PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO CAPÍTULO 1 Introdução í 1.1. PRELIMINARES 21 1.2. SISTEMA DE UNIDADES 21 1.3. INTRODUÇÃO À QUALIDADE DA ÁGUA 23 1.3.1. Preliminares 23 1.3.2.

Leia mais

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular CAPÍTULO IV SARJETAS IV.1. Definição São canais, em geral de seção transversal triangular, situados nas laterais das ruas, entre o leito viário e os passeios para pedestres, destinados a coletar as águas

Leia mais

ESTIMATIVAS DE VAZÕES E TRAÇADO DE CURVAS-CHAVE ESTIMATES OF FLOWS AND OUTLINE RATING CURVES

ESTIMATIVAS DE VAZÕES E TRAÇADO DE CURVAS-CHAVE ESTIMATES OF FLOWS AND OUTLINE RATING CURVES ESTIMATIVAS DE VAZÕES E TRAÇADO DE CURVAS-CHAVE Isabel Kaufmann de Almeida 1* & Jamil Alexandre Ayach Anache 2 & Bruno Bernardo dos Santos 3 & Teodorico Alves Sobrinho 4 Resumo O trabalho foi conduzido

Leia mais

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos Aula 4: Condutos Livres Prof.: MIGUEL GUKOVAS Prof.: J.RODOLFO

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina.

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. 1. Método Racional A vazão máxima pode ser estimada com base na precipitação, por

Leia mais

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Engenharia Mecânica 4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Profa. Ana Lúcia Fernandes de Lima e Silva http://www.iem.unifei.edu.br/labtc/ana.html Objetivos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 13 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 13 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 0472 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça ROTEIRO Tópicos da aula: AULA 13

Leia mais

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES Aula prática 09 a 1: CONDUTOS LIVRES INTRODUÇÃO O escoamento em condutos livres é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande

Leia mais

Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão

Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão Aula 8 Prof. Dr. Arisvaldo

Leia mais

8 - Hidrometria. Importância das medidas:

8 - Hidrometria. Importância das medidas: 8 - Hidrometria Importância das medidas: Método Científico (Decartes, 1637) A única forma de validar uma teoria científica é o confronto entre previsões teóricas e resultados experimentais. Sem Observações

Leia mais

ID do TRABALHO: 21 MEDIÇÃO DE VAZÃO DO RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA LAGO BOLONHA EM BELÉM/PARÁ

ID do TRABALHO: 21 MEDIÇÃO DE VAZÃO DO RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA LAGO BOLONHA EM BELÉM/PARÁ ID do TRABALHO: 21 MEDIÇÃO DE VAZÃO DO RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA LAGO BOLONHA EM BELÉM/PARÁ Izabelle Ferreira de Oliveira 1 ; Mônica Silva de Sousa²; Lígia Conceição Tavares 3 Luiza Carla Girard

Leia mais

4 Avaliação do Desempenho do Permeâmetro de Vazão Constante de Campo

4 Avaliação do Desempenho do Permeâmetro de Vazão Constante de Campo 69 4 Avaliação do Desempenho do Permeâmetro de Vazão Constante de Campo Este capítulo descreve a avaliação do desempenho do permeâmetro cravado. Nele esta descrita o procedimento dos ensaios realizados

Leia mais

Escoamentos em Superfícies Livres

Escoamentos em Superfícies Livres Escoamentos em Superfícies Livres Prof. Alexandre Silveira Universidade Federal de Alfenas Instituto de Ciência e Tecnologia Campus Avançado de Poços de Caldas-MG Curso Engenharia Ambiental e Urbana ICT

Leia mais

HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais

HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais -Aqueles em que o escoamento ocorre à pressão atmosférica local. - Seção transversal é aberta ou fechada. - Denominados condutos livres (Canais) - O que são condutos

Leia mais

MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUIDA: MÉTODO CONVENCIONAL x MÉTODO ACÚSTICO. COMPARAÇÃO DE RESULTADOS

MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUIDA: MÉTODO CONVENCIONAL x MÉTODO ACÚSTICO. COMPARAÇÃO DE RESULTADOS MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUIDA: MÉTODO CONVENCIONAL x MÉTODO ACÚSTICO. COMPARAÇÃO DE RESULTADOS Irani dos Santos 1, Júlio Gomes 1 e Homero Buba 2 Resumo - Na tentativa de acompanhar a evolução que vem acontecendo

Leia mais

HIDRÁULICA. REVISÃO 1º Bimestre

HIDRÁULICA. REVISÃO 1º Bimestre REVISÃO 1º Bimestre ROTEIRO Condutos Livres Tipos de Movimentos Carga Específica Elementos geométricos e dimensionamento Vazão Velocidade Perda de Carga Adutora Aspectos construtivos ROTEIRO Condutos Livres

Leia mais

Décima quinta aula de hidráulica

Décima quinta aula de hidráulica CONDUTO FORÇADO Décima quinta aula de hidráulica Primeiro semestre de 2016 CONDUTO LIVRE OU CANAL Introdução aos estudos relacionados aos canais (ou condutos livres) 1. Conceito de canal ou conduto livre

Leia mais

Estruturas hidráulicas

Estruturas hidráulicas Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Estradas II Estruturas hidráulicas Dimensionamento Hidráulico de Bueiros Renato de Oliveira

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional

Leia mais

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros.

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros. ANÁLISE DA QUANTIDADE DE DESCARGA SÓLIDA TOTAL DOS PRINCIPAIS AFLUENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RESERVATÓRIO DA UHE BARRA DOS COQUEIROS Celso Carvalho BRAGA Mestrando do PPG em Geografia, Jataí/UFG -

Leia mais

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos slide 1 Fluxo de água em canais abertos O fluxo em canais abertos possui uma superfície livre que se ajusta dependendo das condições de fluxo. Essa superfície

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISS HIDRÁULICS DEPRTMENTO DE HIDROMECÂNIC E HIDROLOGI LBORTÓRIO DE ENSINO VELOCIDDES 1- INTRODUÇÃO 2. RESUMO D TEORI 3. TRBLHO PRÁTICO 3.1. Objetivo

Leia mais

DIRETRIZES PARA PROJETO

DIRETRIZES PARA PROJETO ELABORAÇÃO EQUIPE TÉCNICA USHI: Ely Carlos de Alvarenga Josete de Fátima de Sá Nicolás Lopardo 1 INTRODUÇÃO Esta Diretriz tem como função principal indicar critérios técnicos necessários para permitir

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 71- Canais em rampas Engenheiro Plínio Tomaz 21 de dezembro de 2010

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 71- Canais em rampas Engenheiro Plínio Tomaz 21 de dezembro de 2010 Capítulo 71 Canais em rampas 71-1 71.1 Introdução Os canais em rampas apresentam a peculiaridade da entrada de ar na água o que faz com que aumente a altura de água no canal necessitando dimensionar as

Leia mais

MEMORIAL REFERENTE AO PROJETO AO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO NA PROMOTORIA DO ESTADO - MT EM PRIMAVERA DO LESTE.

MEMORIAL REFERENTE AO PROJETO AO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO NA PROMOTORIA DO ESTADO - MT EM PRIMAVERA DO LESTE. MEMORIAL REFERENTE AO PROJETO AO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO NA PROMOTORIA DO ESTADO - MT EM PRIMAVERA DO LESTE. PRIMAVERA DO LESTE-MT ABRIL DE 2014. 1 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO...

Leia mais

Total 03. Pré-requisitos 2. N o

Total 03. Pré-requisitos 2. N o Disciplina HIDRÁULICA II MINISTÉRIO DA ESCOLA DE MINAS PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Carga Horária Semanal Pré-requisitos 4 o PERÍODO Teórica 0 Prática 0 Total 0

Leia mais

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área CAPÍTULO VI GALERIAS VI.1 Definições Denomina-se de galerias de águas pluviais todos os condutos fechados destina dos ao transporte das águas de escoamento superficial, originárias das precipitações pluviais

Leia mais

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Tejo José Manuel Soares Marta Figueiredo Paula Machado Teresa Manuel Brito Calrão Claudia Lúcio Paulo Fernandes 2005 MINISTÉRIO DAS CIDADES,

Leia mais

VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS

VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS VERTEDORES VERTEDORES ou VERTEDOUROS São instrumentos hidráulicos utilizados para medir vazão em cursos d

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 25 O meio aquático IV: Autodepuração Prof.ª Heloise Knapi Balanço de massa Vazão de diluição Sentido do escoamento Montante Jusante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Mistura Rápida DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Unidades de mistura

Leia mais

Capítulo 155 Calha plana

Capítulo 155 Calha plana Capítulo 155 Calha plana 155-1 Capítulo 155- Calha plana 155.1 Introdução Em instalações prediais pluviais de telhados industriais existem calhas planas conforme Figura (155.1) com declividade nula e surge

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO 1 1) Considere o escoamento de ar em torno do motociclista que se move em

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL 3) Escoamento superficial

Leia mais

HiBAm. Primeira campanha de medições de vazão com ADCP (correntômetro com efeito Doppler) no Rio Amazonas

HiBAm. Primeira campanha de medições de vazão com ADCP (correntômetro com efeito Doppler) no Rio Amazonas HiBAm Hidrologia da Bacia Amazônica Primeira campanha de medições de vazão com ADCP (correntômetro com efeito Doppler) no Rio Amazonas Manacapuru Óbidos Setembro de 1994 José Said de Brito Diretor do Departamento

Leia mais

Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos SUMÁRIO 2.1 Introdução 2.2 Características geométricas e hidráulicas dos canais 2.3 Distribuição de pressões 2.4

Leia mais

Exercícios de Estradas (parte 14)

Exercícios de Estradas (parte 14) Exercícios de Estradas (parte 4) Hélio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios de drenagem de pavimentos relacionados: - À determinação da capacidade de escoamento de um sistema de drenagem

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA 1. 1 Introdução................. 1.2 Processos de erosão, transporte

Leia mais

MODELAGEM DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À INUNDAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO SUL

MODELAGEM DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À INUNDAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO SUL MODELAGEM DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À INUNDAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO SUL Acadêmico: Lucas Mauro Rosa da Luz Orientador: Pedro Luiz Borges Chaffe Coorientador: Gustavo Andrei Speckhann Trabalho

Leia mais

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) André Demetrio Brustolim Broetto (BIC/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br.

Leia mais

PCH CANTÚ 2 RIO CANTÚ - PR

PCH CANTÚ 2 RIO CANTÚ - PR RELATÓRIO DE HIDROMETRIA PCH CANTÚ 2 RIO CANTÚ - PR MARÇO 2017 5º RELATÓRIO DE HIDROMETRIA QUINTA CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA E SÓLIDA RELATÓRIO 05 Rev. Data Descrição da revisão Elaborado

Leia mais

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA Bacias Hidrográficas Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 208. INTRODUÇÃO O ciclo hidrológico é normalmente estudado com maior interesse na fase terrestre, onde

Leia mais

Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leite em um laticínio no oeste paranaense

Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leite em um laticínio no oeste paranaense Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leitm um laticínio no oeste paranaense Anariele Maria Minosso 1 Silvana Lígia Vincenzi Bortolotti 2 Katiane de Oliveira 3 1 Introdução A cadeia

Leia mais

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Hidráulica Aplicada Hidráulica de Canais Renato de Oliveira Fernandes Professor Assistente

Leia mais

Fontes de água Para piscicultura. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes

Fontes de água Para piscicultura. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Fontes de água Para piscicultura Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Introdução Introdução Volume inicial = volume do viveiro Porém,

Leia mais

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno :

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-58 - Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : Tabela de controle de presença e entrega de relatórios Data Assinatura Entrega

Leia mais

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera.

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera. O cãozinho chamado lemão nasceu com HIDROCEFLI (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral) e mesmo contra os diagnósticos conviveu comigo durante 3 anos,

Leia mais

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009 DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS Waldir Moura Ayres Maio/2009 DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS Necessidade Travessia de talvegues em geral (rios, córregos, canais); Garantir e direcionar o escoamento superficial; Proteger

Leia mais

A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina

A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina A utilização do método de flutuadores na medição da vazão do rio Biguaçu no Estado de Santa Catarina Vicente Rocha Silva Centro Universitário Municipal de São José (SC) USJ E-mail: vicenters@usp.br RESUMO

Leia mais

Dimensionamento de Bueiros

Dimensionamento de Bueiros Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoriade Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Drenagem de Rodovias Dimensionamento de Bueiros Prof. MSc. Renato de Oliveira Fernandes Professor

Leia mais

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG0 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA GOIÂNIA 07- Sumário ª Experiência: Determinação da vazão real no Tubo Diafragma... ª Experiência: Determinação

Leia mais

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) ENGENHARIA FÍSICA Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br MECÂNICA DOS FLUIDOS ENGENHARIA FÍSICA AULA 7 ESCOAMENTO

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DA MEDIDA DA CONCENTRAÇÃO DE SEDIMENTO EM SUSPENSÃO COM O USO DE SENSOR DE TURBIDEZ

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DA MEDIDA DA CONCENTRAÇÃO DE SEDIMENTO EM SUSPENSÃO COM O USO DE SENSOR DE TURBIDEZ XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DA MEDIDA DA CONCENTRAÇÃO DE SEDIMENTO EM SUSPENSÃO COM O USO DE SENSOR DE TURBIDEZ Oliveira, Fabiana G.C. 1 ; Purcino, Mauricio D. 2 ; Silva,

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Rev. M Março / 2016 Indústria e Comércio de Medidores de Vazão e Nível LTDA. Rua João Serrano, 250

Leia mais

HGP Prática 8 30/1/ HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8

HGP Prática 8 30/1/ HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8 HGP Prática 8 30//03 4 ) TEMA: Medidas de velocidades de fluidos. HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8 ) OBJETIOS: Avaliação das velocidades de fluidos gasosos e líquidos em escoamento, por meio de tubo de Pitot

Leia mais

Processos Hidrológicos. CST SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017

Processos Hidrológicos. CST SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017 Processos Hidrológicos CST 318 - SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017 Laura De Simone Borma Camilo Daleles Rennó http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Resumo da aula São apresentados diversos

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2013 EMENTA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Experimento 1: Estudo do tempo de escoamento de líquidos l em função

Leia mais

MANEJO AUTOMATIZADO DA IRRIGAÇÃO

MANEJO AUTOMATIZADO DA IRRIGAÇÃO UFC MANEJO AUTOMATIZADO DA IRRIGAÇÃO ADUNIAS DOS SANTOS TEIXEIRA adunias@ufc.br INTRODUÇÃO AUTOMAÇÃO: CONCEITOS SENSORES ATUADORES CONTROLE MALHA ABERTA MALHA FECHADA ALGORITMOS DE CONTROLE SENSORES TENSIÔMETRO

Leia mais

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte.

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Ecologia, integridade ambiental e conservação de riachos na Amazônia. Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Fernando P. Mendonça Jansen A. Zuanon (Atualizado

Leia mais