INCIDÊNCIA DE CAUDAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS EM REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS -Dois casos de estudo em Municípios do Norte de Portugal-

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INCIDÊNCIA DE CAUDAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS EM REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS -Dois casos de estudo em Municípios do Norte de Portugal-"

Transcrição

1 INCIDÊNCIA DE CAUDAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS EM REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS -Dois casos de estudo em Municípios do Norte de Portugal- Solange S. ALMEIDA Engª Civil, UTAD, Quinta de Prados, Vila Real, , Paulo S. MONTEIRO Professor auxiliar, FEUP, R. Dr. Roberto Frias, , Porto, , Resumo: Os caudais excedentes resultantes, directa ou indirectamente, da precipitação são um dos principais factores considerados prejudiciais no âmbito de uma boa operação dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais domésticas. O reconhecimento dos problemas relacionados com os caudais excedentes em redes de drenagem de águas residuais e estações de tratamento, associados à constante procura de critérios cada vez mais exigentes no domínio da gestão e operação destes sistemas, são razões suficientes para considerar os caudais excedentes como um motivo de actual preocupação e assunto de crescente investigação nos últimos anos. A caracterização e a quantificação de caudais excedentes representam os primeiros passos em estudos que visam uma melhor compreensão sobre a incidência destes caudais em redes de drenagem e em estações de tratamento de águas residuais. A compreensão da natureza e amplitude destes caudais constitui a base para desenvolver metodologias operacionais que se destinem a melhorar a eficiência hidráulica dos sistemas de drenagem e de tratamento e, consequentemente, do ambiente em geral. No âmbito desta comunicação apresentam-se os estudos realizados em duas bacias subsidiárias de estações de tratamento em municípios do Norte de Portugal. Com base nos dados disponíveis de registos de caudais nas estações de tratamento e de precipitação fez-se a separação e quantificação das componentes resultantes de escoamento superficial e de infiltração que constituem os caudais excedentes afluentes às respectivas estações de tratamento. Palavras-chave: águas residuais, caudais excedentes, escoamento superficial, infiltração, estação de tratamento.

2 1 INTRODUÇÃO A monitorização das estações de tratamento de águas residuais recentemente construídas tem revelado que existe uma forte relação entre a ocorrência de eventos pluviométricos e o aumento do volume dos efluentes nas etar. Este facto, não sendo inédito, é actualmente motivo de preocupação por parte das entidades gestoras dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais, uma vez que estes caudais podem revelar-se prejudiciais no âmbito de uma boa operação dos sistemas. Estes caudais tem como principal causa, directa ou indirecta, a precipitação. A incidência dos caudais excedentes sobre a rede de drenagem, os equipamentos operacionais da estação de tratamento e, por último, sobre o meio receptor depende fundamentalmente do volume gerado e da sua distribuição ao longo do tempo. Os efeitos mais relevantes prendem-se com, a frequente entrada em carga dos colectores quando ocorre precipitação intensa, a diminuição generalizada da eficiência dos órgãos de tratamento motivado por alteração das cargas hidráulicas e da carga de poluentes em resultado do acréscimo dos caudais afluentes, abaixamento da temperatura da massa líquida nos tanques de arejamento e ainda o transporte e arrasto de biomassa para os tanques de decantação primária e secundária nas estações de tratamento. Desta forma, é habitual o lançamento no meio receptor de efluentes tratados inadequadamente de que resulta frequentemente a acumulação de sólidos suspensos e sedimentos junto dos locais de descarga, a redução das concentrações de oxigénio da massa líquida e, por último, a criação de condições propícias para o desenvolvimento de fenómenos de eutrofização que certamente podem vir a comprometer a qualidade da água no próprio meio receptor. Do ponto de vista económico é importante salientar também a influência que o aumento de volumes tratados, devidos aos caudais excedentes, podem representar na gestão de sistemas de tratamento. Geralmente, os custos de operação envolvidos podem revelar-se bastante superiores aos valores esperados. No âmbito da presente comunicação foi realizado um estudo sobre caudais excedentes em duas bacias de drenagem urbana com características fisiográficas, pluviométricas e demográficas distintas. Uma localiza-se em Mirandela e a outra na região do Porto. Os resultados obtidos permitem compreender melhor a incidência dos caudais de águas pluviais em redes de drenagem de águas residuais, designadamente a sua origem e magnitude e podem, assim, contribuir para melhorar a eficiência da gestão tanto ao nível das redes de drenagem como nas próprias etar. 2 ORIGEM E NATUREZA DOS CAUDAIS EXCEDENTES Os caudais excedentes que afluem à rede de drenagem de águas residuais domésticas podem subdividir-se em dois grupos fundamentais. Em geral, a distinção entre os diversos tipos de caudais excedentes faz-se tendo em consideração o modo distinto como estes se relacionam com a ocorrência de eventos pluviométricos. Assim, existe um grupo de caudais excedentes que apresenta uma relação directa e relativamente imediata, no tempo, com a precipitação. Existe ainda outro grupo que, embora dependa também da precipitação, não se manifesta de uma forma directa, no tempo, após a ocorrência da precipitação. A especificidade de cada uma das parcelas implica diferentes abordagens, quer ao nível da sua quantificação, quer ao nível de eventuais intervenções preventivas ou correctivas na rede de drenagem e na estação de tratamento de águas residuais. 2.1 Caudais resultantes directamente da precipitação Os caudais resultantes directamente da precipitação podem distinguir-se em escoamento directo e drenagem rápida.

3 Os caudais resultantes de escoamento directo representam uma reacção, relativamente curta no tempo, da bacia de drenagem a um evento pluviométrico. Geralmente estes caudais aparecem quando chove e dissipam-se pouco tempo depois da precipitação cessar. A sua existência pode variar de alguns minutos a algumas horas após o início de uma chuvada. Uma vez que esta parcela resulta directamente da ocorrência de precipitação apresenta uma distribuição temporal aleatória. O escoamento directo deve-se, fundamentalmente, a ligações domiciliárias indevidas de ramais de descarga de águas pluviais a colectores separativos de águas residuais domésticas. Os pontos de entrada na rede destes caudais são pontuais e, por isso, facilmente identificáveis na rede. Os caudais de ponta que ocorrem em colectores e estações de tratamento resultam, em boa parte, da parcela resultante do escoamento directo. A drenagem rápida representa uma resposta rápida e directa a eventos pluviométricos e resulta, essencialmente, da percolação da água através do solo que é drenada pelos colectores antes de contribuir para a recarga de aquíferos. O tempo de resposta a uma precipitação pode durar algumas horas ou mesmo alguns dias dependendo fundamentalmente, do estado hídrico do solo, das condições geológicas locais e também das características da precipitação. Os caudais que resultam de drenagem rápida atingem o colector essencialmente pelas juntas ou por fissuras existentes na rede ou ainda através das câmaras de visita. Estes caudais podem ser bastante significativos, principalmente, durante longos períodos de precipitação. As parcelas de escoamento directo e drenagem rápida constituem uma contribuição temporária de caudais excedentes em sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais uma vez que surgem quando chove e dissipam-se pouco tempo depois da precipitação cessar. Geralmente são estes caudais, não obstante a sua curta duração no tempo, os responsáveis pelos elevados caudais de ponta verificados nas estações de tratamento em época de chuva. No âmbito desta comunicação o escoamento directo e a drenagem rápida são designados por escoamento superficial. 2.2 Caudais resultantes de infiltração Os caudais de infiltração resultam da drenagem das águas freáticas e representam uma relação indirecta com os eventos pluviométricos. Estes caudais dependem da posição do nível freático em relação ao nível do colector. As águas de infiltração atingem o colector essencialmente pelas juntas ou por fissuras existentes na rede e constituem, por isso, contribuições difusas no espaço. Esta parcela caracteriza-se por ser pouco influenciada por eventos pluviométricos isolados, contudo tem tendência a manter-se relativamente persistente ao longo do tempo apresentando uma variação essencialmente sazonal. 3 SEPARAÇÃO DAS COMPONENTES DE CAUDAL AFLUENTES À ETAR Nos caudais que afluem aos sistemas distinguem-se as parcelas de origem doméstica e de caudais excedentes anteriormente referidos. De um modo geral, a separação é feita com base nas características particulares que distinguem cada parcela. Factores como a origem e a variação ao longo do tempo são fundamentais para o estabelecimento de critérios a utilizar para identificar e separar cada uma das fracções de caudais. Os métodos e técnicas conhecidos são vários dependendo a escolha, essencialmente, do tipo de registos de que se dispõe, quer de precipitação quer de caudais na etar, e também do grau de especificidade requerido no estudo.

4 3.1 Caudais de origem doméstica A avaliação dos caudais de origem doméstica foi realizada com base nos registos de caudais medidos na etar. De um modo geral, os caudais de origem doméstica apresentam uma forte variabilidade ao longo do dia, da semana e até ao longo do ano. Quando se desconhecem as características de consumo ao longo do dia a separação da fracção doméstica baseia-se no método das diferenças diárias. Este método consiste na selecção de caudais diários relativos a períodos de tempo seco durante a época estival. Desta forma admite-se que não há influência de precipitação, através das suas componentes de escoamento directo e drenagem rápida, assim como, do nível freático, através da componente de infiltração, no caudal afluente à etar. Nestas condições assume-se que o caudal afluente à rede tem origem exclusivamente doméstica. No sentido de prevenir possíveis influências de precipitação nos limites dos intervalos seleccionados estes deverão ser escolhidos por forma a estarem afastados 2 dias após o fim da precipitação [(BELHADJ (1994)]. A análise dos caudais representativos nos intervalos de tempo com as características referidas permite estimar o caudal médio diário em período seco, ou seja, o caudal de origem doméstica. 3.2 Caudais excedentes A separação das várias componentes do caudal afluente à etar foi feita utilizando o método do triângulo [HALLER et al. (21)]. Este método consiste na organização de séries cronológicas em séries de caudais classificados aplicado aos caudais afluentes às estações de tratamento de águas residuais. A utilização de uma curva de caudais classificados possibilita a quantificação dos volumes gerados por cada uma das parcelas, no final de uma série temporal, mediante a separação das áreas na curva de caudais classificados que são equivalentes aos volumes de infiltração e de escoamento superficial. A utilização deste método implica a ordenação e representação dos caudais diários, registados nas etar, por ordem crescente de grandeza e em percentagem do valor máximo verificado no período considerado no estudo. Considera-se que a componente de origem doméstica se mantém constante ao longo do tempo. A área que se situa abaixo da linha característica do caudal de origem doméstica corresponde ao volume anual de água residual doméstica. Por outro lado, a área compreendida entre a curva de caudais e a horizontal relativa ao caudal médio de origem doméstica é equivalente ao volume anual excedente que aflui à etar resultante de escoamento superficial e infiltração. A separação das componentes de escoamento superficial e de infiltração obtém-se assumindo que a componente de infiltração atinge o seu máximo depois de períodos chuvosos. Por outro lado, admite-se que a infiltração é tanto menor, podendo mesmo admitir-se nula, quanto maior for a componente devida directamente a precipitação porque nestes casos pode ocorrer também exfiltração. Da análise dos registos de caudais nas etar e da precipitação contabilizam-se os dias em que ocorre precipitação bem como os dias seguintes em que a sua influência se faz sentir. No diagrama de caudais classificados estes dias são marcados, em percentagem, da direita para a esquerda e o ponto de intersecção da respectiva abcissa com a curva de caudais totais corresponde ao início da linha de separação. O final desta linha corresponde à intersecção, à direita, com a linha horizontal da componente doméstica onde esta intersecta a abcissa dos 1%. As áreas definidas acima e abaixo desta linha de separação correspondem, respectivamente, aos volumes devidos ao escoamento superficial e infiltração.

5 4 APLICAÇÃO A DOIS CASOS DE ESTUDO DO NORTE DE PORTUGAL 4.1 Breve descrição dos sítios O estudo de caudais excedentes foi realizado nas bacias subsidiárias das etar de Mirandela e do Freixo, localizadas em municípios do Norte de Portugal. As bacias subsidiárias das etar apresentam características fisiográficas, pluviométricas e demográficas distintas. A etar de Mirandela situa-se na cidade de Mirandela, em Trás-os-Montes, e serve toda a população da cidade e duas aldeias limítrofes que no total representam, actualmente, cerca de 125 habitantes. A etar de Mirandela entrou em funcionamento em 1997 e foi projectada para tratar, no final de suficiência da obra que corresponde ao ano 23, o caudal máximo de 35 m 3 /dia. A etar do Freixo situa-se na cidade do Porto e serve uma parte da cidade. O sistema de drenagem e tratamento de águas residuais da cidade do Porto compreende dois subsistemas: o subsistema ocidental que drena para a etar de Sobreiras, e o subsistema oriental que drena para a etar do Freixo. O subsistema oriental serve toda a zona leste da cidade e ainda parte da zona sul e uma pequena parte da zona norte, designadamente, as freguesias de Campanhã, Bonfim, Santo Ildefonso, Sé e Vitória, que no conjunto e de acordo com os dados censitários de 21 representam cerca de 85 habitantes. A etar do Freixo entrou em funcionamento em Julho de 2 e foi projectada para servir no horizonte de projecto, no ano 22, 17 habitantes equivalente. Os dados disponíveis das bacias subsidiárias das etar de Mirandela e do Freixo referem-se a valores diários de caudais e a registos de precipitação, também diários, relativos às estações pluviométricas de Mirandela e da Serra do Pilar, respectivamente. Os dados referem-se ao ano de 1999 em Mirandela e ao ano de 22 no Freixo.

6 4.2 Bacia subsidiária da ETAR de Mirandela A representação cronológica dos registos pluviométricos e de caudais diários afluentes à etar de Mirandela, no ano de 1999 encontra-se representada na figura 1. Durante este ano verificaram-se algumas lacunas em registos de caudais na etar pelo que, o intervalo de estudo restringe-se a 34 dias. Neste intervalo de tempo o volume afluente à etar foi de m 3. 6 Caudal (m 3 /dia) Precipitação diária (mm) 1-Jan Abr- 1-Mai Jan Fev Mar 99 Abr 99 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1 Figura 1 Diagrama cronológico de caudais medidos na etar de Mirandela e da precipitação registada durante o ano de (caudal eixo inferior; precipitação eixo superior). Da análise do diagrama cronológico de caudais e precipitações diários verifica-se que existe uma clara correspondência do aumento de caudal com as precipitações mais elevadas. Os dias em que o caudal tende a ser mais elevado são antecedidos por um período de precipitação mais longo. É ainda possível observar um decaimento generalizado dos caudais na forma de uma curva de esgotamento, nos dias que se seguem ao fim da precipitação. Este decaimento pode ter interpretação no efeito da drenagem rápida na rede. O caudal médio diário de origem doméstica foi estimado a partir da média dos caudais registados em 91 dias em tempo seco durante a época estival, cujo valor foi estimado em cerca de 1332 m 3 diários. Com base neste valor, que se considera constante, e nos registos cronológicos dos caudais brutos afluentes construi-se a curva de caudais classificados. As parcelas relativas a escoamento superficial e infiltração obtém-se de acordo com a metodologia apresentada no ponto 3.2 cuja representação se mostra na figura 2.

7 Figura 2 Aplicação do método do triângulo para a separação das parcelas de origem doméstica, infiltração e escoamento superficial Etar de Mirandela, A área correspondente ao escoamento superficial é relativamente superior à área associada à infiltração pelo que, em termos gerais, a contribuição do primeiro é mais significativo do que a do segundo no conjunto dos caudais excedentes. Em termos globais o volume devido a caudais excedentes por infiltração e escoamento superficial, representaram cerca de 13,1% do volume total tratado na etar durante o ano (ver ponto 5). Este tipo de análise resulta numa avaliação global cujos resultados permitem apenas uma quantificação geral em termos médios no período em estudo. Contudo os problemas mais graves que se conhecem em sistemas de drenagem e de tratamento surgem para caudais que são atingidos num curto espaço de tempo, ou seja, os caudais de ponta. Frequentemente os elevados caudais de ponta, gerados por precipitações intensas, ultrapassam as capacidades hidráulicas quer da rede de drenagem quer da estação de tratamento. O aumento súbito de caudal é a principal causa para a perda, parcial ou total, de biomassa que ocorre em estações de tratamento quando chove. Assim, importa conhecer também a amplitude que estes caudais podem atingir em resultado de eventos pluviométricos. Deste modo, fez-se também a avaliação do acréscimo diário de volume afluente à etar, admitindo o volume diário de origem doméstica estimado atrás como o caudal esperado. O diagrama está representado na figura 3 e a sua análise é feita no ponto 5.

8 25 1 Incremento do volume médio de origem doméstica (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 3 Incremento percentual do volume de origem doméstica ao longo do tempo em relação ao seu valor médio (incremento do volume médio de origem doméstica eixo inferior; precipitação eixo superior). Dados correspondentes à etar de Mirandela, Bacia subsidiária da ETAR do Freixo (Porto) A representação cronológica dos caudais afluentes à etar e da precipitação apresenta-se na figura 4. Caudal (m 3 /dia) Jan Jan31-Jan Fev2-Mar Mar1-Abr Abr1-Mai Mai31-Mai Jun3-Jun Jul 3-Jul Ago29-Ago Set 28-Set Out28-Out Nov27-Nov Dez27-Dez Figura 4 Diagrama cronológico de caudais medidos na etar do Freixo e da precipitação durante o ano de 22 (caudal eixo inferior; precipitação eixo superior) Precipitação diária (mm) Precipitação diária (mm)

9 Da análise dos dados projectados verifica-se que existe um comportamento entre a precipitação e o caudal afluente à etar de um modo geral semelhante ao que se passa para a situação de Mirandela. Exclui-se o incremento de caudal verificado no mês de Abril por não estar associado a eventos pluviométricos. O caudal de origem doméstica foi estimado com base em 86 dias de registo em tempo seco em período estival cujo valor é da ordem de m 3. Existe uma lacuna na medição de caudal desde o dia 9 de Dezembro e que se prolonga até ao fim do mês. O volume total afluente à etar nos 34 dias considerados foi de m 3. Aplicando o método do triângulo aos dados disponíveis e seguindo a metodologia anteriormente exposta obtém-se o gráfico da figura 5. Figura 5 Aplicação do método do triângulo para a separação das parcelas de origem doméstica, infiltração e escoamento superficial Etar do Freixo, 22. Relativamente às áreas definidas no gráfico da figura 5 associadas aos caudais excedentes a área relativa ao escoamento superficial é significativamente superior à área correspondente à infiltração, pelo que, globalmente, é aquele que mais contribui para o caudal excedente afluente à etar do Freixo. A contribuição global anual do volume devido aos caudais excedentes, por infiltração e escoamento superficial, é cerca de 1% do volume anual tratado na etar.

10 Em seguimento do mesmo critério estabelecido para o caso de Mirandela fez-se também a avaliação do incremento do volume de origem doméstica ao longo do tempo que se apresenta na figura 6 e se discute no ponto Aumento sobre o volume médio diário de origem doméstica (%) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 6 Incremento percentual do volume de origem doméstico ao longo do tempo em relação ao seu valor médio (incremento do volume médio de origem doméstica eixo inferior; precipitação eixo superior). Dados correspondentes à etar do Freixo, Precipitação diária (mm) 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS Em geral, os resultados que se obtiveram pela aplicação do método do triângulo vem confirmar que as redes transportam caudais adicionais devidos a escoamento superficial e infiltração. Os resultados encontram-se resumidos no quadro 1. Quadro 1 Resumo da aplicação do método do triângulo para a separação de caudais nas etar de Mirandela e do Freixo (Porto). ETAR Médio diário Origem doméstica Total % do volume total Total Volume Infiltração Acréscimo percentual sobre o efluente doméstico Excedente Escoamento superficial Acréscimo percentual Total sobre o efluente doméstico Total % do volume total Mirandela 1332 m m 3 86,9% m 3 7,1% m 3 7,9% 13,1% Freixo m m 3 9,% m 3 3,2% m 3 7,9% 1,%

11 Deste quadro pode concluir-se que dos volumes afluentes às etar de Mirandela e Freixo as parcelas devidas à existência de caudais excedentes representaram, respectivamente, 13,1 e 1,% do volume total tratado. Enquanto que a componente resultante de escoamento superficial apresenta, nas duas estações de tratamento, valores da mesma ordem de grandeza, 7,9% de acréscimo sobre o efluente doméstico, a contribuição da componente de infiltração é, em Mirandela, relativamente maior que no Freixo. Neste caso, o acréscimo do efluente doméstico situa-se, em Mirandela, na ordem de 7,1% enquanto que no Freixo representa apenas 3,2%. As características fisiográficas das bacias e aspectos de ordem construtiva poderão explicar as diferenças entre os níveis de infiltração verificadas nas duas bacias. O carácter mais urbano da bacia subsidiária do Freixo resulta num maior índice de impermeabilização que pode condicionar a infiltração. Por outro lado, os métodos utilizados no tratamento das juntas, em grande parte da rede, também podem explicar os baixos índices de infiltração. No que se refere à avaliação do aumento diário do volume, de um modo geral, em ambos os casos, verifica-se que existe uma forte correspondência entre a ocorrência de precipitação e o aumento do caudal. Geralmente, o incremento de volume tende a ser maior quando a precipitação é mais intensa e prolongada. Este é o caso que se verifica, por exemplo, nos meses de Maio e Novembro em Mirandela e nos meses de Março, Outubro, Novembro e Dezembro no Freixo. Em Mirandela, durante o período considerado houve cinco dias em que foram registados volumes excedentes que ultrapassaram o volume doméstico em pelo menos 1%, o que representa um caudal afluente pelo menos igual ao dobro do volume esperado. O valor máximo representou um acréscimo da ordem de 23%, representando o triplo do volume esperado. No Freixo, durante o último mês, à excepção dos primeiros dias, os volumes excedentes quase sempre representaram acréscimos que excederam os 4%. O valor máximo foi atingido no dia 24 com o valor de 81,2%, o que representa cerca de 1,8 vezes o volume esperado. Em síntese, os resultados permitem concluir que ambas as redes separativas domésticas são fortemente influenciadas por caudais que resultam da precipitação. 6 CONCLUSÕES Actualmente as redes construídas em Portugal são essencialmente do tipo separativo. Na prática, são muitos os casos em que as redes funcionam como pseudo-separativas porque, em época de chuva, transportam também caudais pluviais. O trabalho aqui apresentado pretendeu ser um diagnóstico sobre o funcionamento dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais, fundamentalmente, no sentido de averiguar o grau de sensibilidade da cada um dos sistemas aos caudais pluviais. Os desafios que se colocam ao nível do saneamento básico tem tendência a modificar-se e a evoluírem à medida que novos problemas vão surgindo. A problemática que envolve os caudais excedentes em redes separativas domésticas é uma matéria de enorme actualidade e importância. Os efeitos conhecidos assim como os custos associados à existência destes caudais são razões suficientes para dar continuidade à investigação nesta matéria. O desenvolvimento de meios capazes de eliminar ou controlar a afluência dos caudais excedentes a redes separativas domésticas são os objectivos que se propõem no futuro. BIBLIOGRAFIA BELHADJ N. Variations par temps de pluie des débits dans les réseaux d'eaux usées de type séparatif: identification des composantes et modélisation des infiltrations. Nantes (França), Ecóle Nationale des Ponts et Chaussées, 1994.

12 BELHADJ N., JOANNIS C., RAIMBAULT G. - Modelling of rainfall induced infiltration into separate sewerage. Water Science and Technology, Vol. 32, n 1, pp , BREIL P. - Drainage des eaux claires parasites par les reseaux sanitaires. Mecanismes et approche quantitative. Montpellier (França), Université des Sciences et Techniques du Languedoc,199. DECRETO REGULAMENTAR Nº 23/95 Regulamento geral dos sistemas públicos e prediais de distribuição de água e de drenagem de águas residuais. Diário da República, 1ª Série, nº 194/95, de 23 de Agosto. DUPASQUIER B., JOANNIS C., RAIMBAULT G., ZIMMER D. - Modélisation hydrologique et hydraulique de l infiltrations d eaux parasites dans les réseaux séparatifs d eaux usées. Novatech 98, Lyon (França) 4-6 Maio1998, Sessão A3, Vol. 1, pp MATOS M. R. S. - Diagnóstico de sistemas de drenagem de águas residuais. Lisboa (Portugal), LNEC, MATOS M. R. S. Gestão integrada de águas pluviais em meio urbano Visão estratégica e soluções para o futuro. Lisboa (Portugal), LNEC, 2. RAIMBAULT G. - L infiltration des eaux pluviales. Génie urbain, Setembro / Outubro 2, pp WEIB G.; BROMBACH H.; HALLER B. Infiltration and Inflow in Combined Sewer Systems: Long- Term Analysis. Water Science and Technology, Vol 45, Nº 7, 22, pp

AFLUÊNCIAS INDEVIDAS AOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS NOS SMAS DE ALMADA. CASO DE ESTUDO DO PROJETO iaflui

AFLUÊNCIAS INDEVIDAS AOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS NOS SMAS DE ALMADA. CASO DE ESTUDO DO PROJETO iaflui AFLUÊNCIAS INDEVIDAS AOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS NOS SMAS DE ALMADA CASO DE ESTUDO DO PROJETO iaflui Índice Problemática das Afluências Indevidas Objetivos IAFLUI para os SMAS de Almada

Leia mais

Impacto da Infiltração e Afluência de Águas Pluviais na Rede de Saneamento

Impacto da Infiltração e Afluência de Águas Pluviais na Rede de Saneamento Impacto da Infiltração e Afluência de Águas Pluviais na Rede de Saneamento SUSANA MARIA CIDADE CATOU BARRETO Julho de 2011 INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Curso

Leia mais

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA 7 CLIMA 7.1 Introdução Para a caracterização do clima de uma região, no que respeita à água, uma das técnicas correntemente utilizadas consiste na realização do balanço sequencial mensal da água no solo.

Leia mais

PROJECTO DE REMODELAÇÃO DO SISTEMA DE SANEAMENTO DE ALCANENA

PROJECTO DE REMODELAÇÃO DO SISTEMA DE SANEAMENTO DE ALCANENA APRESENTAÇÃO DO PONTO DE SITUAÇÃO DO PROJECTO PROJECTO DE REMODELAÇÃO DO SISTEMA DE SANEAMENTO DE ALCANENA 27 de Abril de 2010 1 SISTEMA DE SANEAMENTO DE ALCANENA SISTEMA DE SANEAMENTO DE ALCANENA BREVE

Leia mais

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO Andréa Souza Castro (1) - Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Casa Eficiente f. Separação das redes prediais de drenagem

Casa Eficiente f. Separação das redes prediais de drenagem 8.f Separação das redes prediais de drenagem 1 2 FICHA TÉCNICA Título 8.f Separação das redes prediais de drenagem Coleção Casa Catálogo de soluções técnicas Edição Programa Casa Autoria Versão 2018-01-18

Leia mais

Gestão Sustentável dos Serviços de Água Desafios no Contexto Nacional António Jorge Monteiro

Gestão Sustentável dos Serviços de Água Desafios no Contexto Nacional António Jorge Monteiro Gestão Sustentável dos Serviços de Água Desafios no Contexto Nacional António Jorge Monteiro antonio.jorge.monteiro@tecnico.ulisboa.pt 1 Dimensões da Sustentabilidade SOCIAL Acessibilidade ao serviço;

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Afluências Indevidas. Experiência dos SIMAR de Loures e Odivelas

Afluências Indevidas. Experiência dos SIMAR de Loures e Odivelas Afluências Indevidas Experiência dos SIMAR de Loures e Odivelas Serviços Intermunicipalizados de Loures e Odivelas Dois Concelhos, uma só missão Lisboa - Fábrica de Água de Alcântara - 26 de Setembro de

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA)

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA) ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA) COMPONENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL José Saldanha Matos (jsm@civil.ist.utl.pt) ANO LECTIVO 2010/2011 ECA 1 AMBIENTE: Conjunto de factores físicos, químicos e biológicos

Leia mais

MEDIÇÃO DE CAUDAL PRECIPITAÇÃO E NÍVEL FREATICO FATORES ESSENCIAIS NO ESTUDO E CONTROLO DE AFLUÊNCIAS INDEVIDAS EM REDES DE DRENAGEM

MEDIÇÃO DE CAUDAL PRECIPITAÇÃO E NÍVEL FREATICO FATORES ESSENCIAIS NO ESTUDO E CONTROLO DE AFLUÊNCIAS INDEVIDAS EM REDES DE DRENAGEM MEDIÇÃO DE CAUDAL PRECIPITAÇÃO E NÍVEL FREATICO FATORES ESSENCIAIS NO ESTUDO E CONTROLO DE AFLUÊNCIAS INDEVIDAS EM REDES DE DRENAGEM Cristina Caldas Pedro Fernandes Grupo Contimetra/Sistimetra LISBOA 1964

Leia mais

Sistemas de Drenagem de águas residuais Constituição do Sistema de drenagem

Sistemas de Drenagem de águas residuais Constituição do Sistema de drenagem Constituição do Sistema de drenagem Evolução histórica do Sistema de drenagem Evolução histórica do Sistema de drenagem Classificação dos Sistemas de Drenagem Unitários - constituídos por uma única rede

Leia mais

ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO

ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO ÍNDICE 1 OBJECTIVO E ÂMBITO DO ESTUDO... 2 2 CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 1.72.380,00 0,00 0,00 0,00 361.00,00 22,96 22,96 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA A MONITORIZAÇÃO DE SECAS. Palavras-chave: Secas, Planeamento de Recursos Hídricos, Gestão de Recursos Hídricos, Precipitação.

PROCEDIMENTOS PARA A MONITORIZAÇÃO DE SECAS. Palavras-chave: Secas, Planeamento de Recursos Hídricos, Gestão de Recursos Hídricos, Precipitação. RESUMO PROCEDIMENTOS PARA A MONITORIZAÇÃO DE SECAS Maria João Janota dos SANTOS (1) e António GONÇALVES HENRIQUES (2) Apresentam-se os procedimentos a desenvolver para a monitorização de secas meteorológicas,

Leia mais

ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL

ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL 10982 ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL Aguiar, C. R. Mitsuko, T. T.; Carvalho, D. J.; Costa, M. E. L.; Koide, S. Universidade de Brasília (UnB) OBJETIVO

Leia mais

Sector Recursos Hídricos Equipa: Rodrigo Proença de Oliveira; Luis Ribeiro; Maria Paula Mendes; João Nascimento.

Sector Recursos Hídricos Equipa: Rodrigo Proença de Oliveira; Luis Ribeiro; Maria Paula Mendes; João Nascimento. Sector Recursos Hídricos Equipa: Rodrigo Proença de Oliveira; Luis Ribeiro; Maria Paula Mendes; João Nascimento Instituto Superior Técnico http://siam.fc.ul.pt/siam-cascais Alterações climáticas e recursos

Leia mais

Programa de Vigilância e Alerta de Secas 2005/2006

Programa de Vigilância e Alerta de Secas 2005/2006 CARACTERIZAÇÃO DO PERÍODO DE QUATRO MESES DO INÍCIO DO ANO HIDROLÓGICO DE 2005/06 E SEU ENQUADRAMENTO NA SEVERIDADE DA SECA DECORRENTE DO ANO HIDROLÓGICO DE 2004/05 Rui RODRIGUES, Cláudia BRANDÃO, Ana

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA ANO LECTIVO 2009/2010 2º EXAME 2010/07/15 17 h, salas V1.08, V1.09, V1.14, V1.15, V1.16 e V1.17 DURAÇÃO: 2h00 m QUESTÕES TEÓRICAS (máximo 45 minutos) 1. Classifique os reservatórios de sistemas de abastecimento

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA ª ÉPOCA DO º SEMESTRE DO ANO LECTIVO 006/007 14/07/007 9 h DURAÇÃO: h 00m QUESTÕES TEÓRICAS (45 minutos) 1) No dimensionamento hidráulico duma conduta adutora, quando se opta por um factor de ponta mensal

Leia mais

Dimensionamento hidráulico de cada trecho de colector. Conhecidos I colector, D, e Q dim : a) calcular Q f e V f. b) determinar a relação Q dim /Q f

Dimensionamento hidráulico de cada trecho de colector. Conhecidos I colector, D, e Q dim : a) calcular Q f e V f. b) determinar a relação Q dim /Q f Sistemas de Drenagem de águas residuais Dimensionamento hidráulico de cada trecho de colector Conhecidos I colector, D, e Q dim : a) calcular Q f e V f b) determinar a relação Q dim /Q f c) utilizar o

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL.

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. Vitor Hugo de Oliveira Barros (1); Adriana Thays Araújo Alves (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (1); Artur Paiva Coutinho

Leia mais

PHD-5004 Qualidade da Água

PHD-5004 Qualidade da Água PHD-5004 Qualidade da Água Introdução A água na natureza Usos da água Requisitos de qualidade da água Impactos provocados por cargas pontuais e difusas Estrutura do curso Características de qualidade da

Leia mais

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+ CALENDÁRIO, 2015 7 A JAN. 0 QUARTA -1-0.0018 7022.5 3750.3 1 QUINTA 0 +0.0009 7023.5 3751.3 2 SEXTA 1 +0.0037 7024.5 3752.3 3 SÁBADO 2 +0.0064 7025.5 3753.3 4 DOMINGO 3 +0.0091 7026.5 3754.3 5 SEGUNDA

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 agosto Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA ANO LETIVO 01/013 ÉPOCA DE RECURSO 013/0/04 15h00 DURAÇÃO: h00 QUESTÕES TEÓRICAS (máximo 45 minutos) 1. Descreva dois métodos utilizados em projecto de saneamento para estimativa de evolução populacional.

Leia mais

Determinação do BH Climatológico. Método de Thornthwaite & Mather (1955)

Determinação do BH Climatológico. Método de Thornthwaite & Mather (1955) Determinação do BH Climatológico Método de Thornthwaite & Mather (1955) Utiliza como dados de entrada: Precipitação pluvial ETP CAD Calcula-se: A disponibilidade de água no solo (Armazenamento = ARMAZ)

Leia mais

I BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA

I BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA I-178 - BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA Carlos Roberto Palmeira Greidinger (1) Engenheiro Civil pela UFPA. Engenheiro da Companhia de Saneamento do Pará COSANPA

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO

QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO 1º TRABALHO PRÁTICO PLANEAMENTO REGIONAL DE SISTEMAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (1º SEMESTRE DO ANO LECTIVO 2006/2007) LISBOA, OUTUBRO DE 2006 QUALIDADE DA ÁGUA E

Leia mais

SOBRE A EXPLORAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA FOZ DO CHANÇA

SOBRE A EXPLORAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA FOZ DO CHANÇA DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS SOBRE A EXPLORAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA FOZ DO CHANÇA (PARA APOIO À PRÓXIMA REUNIÃO DA CADC de 22 de Maio de 22) Rui Rodrigues Lisboa, Abril de 22 1 CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO

ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO AMBIENTE: Conjunto de factores físicos, químicos e biológicos que rodeiam o Homem. SANEAMENTO: Conjunto de obras e equipamentos cujo objectivo fundamental consiste

Leia mais

Alterações climáticas e gestão adaptativa da água em meio urbano

Alterações climáticas e gestão adaptativa da água em meio urbano Alterações climáticas e gestão adaptativa da água em meio urbano Maria do Céu Almeida Investigadora-Principal, LNEC O RISCO DE DESASTRES NATURAIS EM PORTUGAL Instituto de Meteorologia, 6 de Outubro 2010

Leia mais

PHA Hidrologia Ambiental. Curva de Permanência

PHA Hidrologia Ambiental. Curva de Permanência Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA338 - Hidrologia Ambiental Curva de Permanência Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon 1 Séries

Leia mais

*Nome/Denominação social *Identificação fiscal nº, *residência/sede em, *Província ; *Município, *Comuna ; *Telefone ; *Telemóvel ; *Fax ; * ;

*Nome/Denominação social *Identificação fiscal nº, *residência/sede em, *Província ; *Município, *Comuna ; *Telefone ; *Telemóvel ; *Fax ; * ; Rejeição de Efluentes (artigo 84.º do RUGRH) Os dados assinalados com * devem ser obrigatoriamente apresentados com o pedido de título de utilização dos recursos hídricos. Os restantes dados poderão ser

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016

Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016 Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016 1. TEMPERATURA EM OUTUBRO O mês de outubro 2016, em Portugal Continental foi quente e seco. O valor médio da temperatura média do ar foi de 17.62 C, +1.41

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 julho Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

AULA 22 SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS. SANEAMENTO Aula 22 - Sumário

AULA 22 SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS. SANEAMENTO Aula 22 - Sumário SANEAMENTO Aula 22 - Sumário AULA 22 Concepção e constituição dos sistemas. Traçado em planta. Etapas de dimensionamento: elementos de base, cálculo dos caudais de projecto, dimensionamento hidráulico

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Sazonal 04 Caracterização Climática Sazonal 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO SAZONAL Boletim

Leia mais

MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99

MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99 DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99 Rui Rodrigues; Cláudia Brandão Lisboa, Setembro de 1999 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Leia mais

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade Qualidade Gestão da Água Alentejo Temperatura e Precipitação mm 120 30 ⁰ C 100 25 80 20 60 15 40 10 20 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015

Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015 Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015 1. PRECIPITAÇÃO DE OUTUBRO 2015 O valor médio da quantidade de precipitação em outubro foi de 147.1 mm, valor superior ao valor normal (98.2 mm) o que permite

Leia mais

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster Rafael Soares Batista 1 ; Weslei dos Santos Cunha 2 ; Marcus Aurélio de Medeiros 3 ; Murilo Oliveira

Leia mais

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE Fatores válidos para recolhimento em 01/08/2016 JANEIRO 3,3714 3,2396 3,0166 2,8566 2,6932 2,5122 2,3076 2,1551 1,9790 1,8411 1,7203 1,5947 FEVEREIRO 3,3614 3,2158 3,0021 2,8464 2,6807 2,4939 2,2968 2,1429

Leia mais

Reflexão sobre o diagnóstico

Reflexão sobre o diagnóstico Reflexão sobre o diagnóstico 2012-08-28 Métricas do plano tático Métrica Meta IVI 0.45-0.55 Custo de investimento 0-350 Pressão mínima(px), condições normais 2-3 Pressão mínima(px), condições de emergência

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

9 de novembro Rodrigo Proença Oliveira José Saldanha Matos António Jorge monteiro

9 de novembro Rodrigo Proença Oliveira José Saldanha Matos António Jorge monteiro 9 de novembro 2015 Rodrigo Proença Oliveira José Saldanha Matos António Jorge monteiro Estrutura das apresentações Informação de base e diagnóstico Princípios e Estratégias de Soluções. Implementação na

Leia mais

Alturas mensais de precipitação (mm)

Alturas mensais de precipitação (mm) Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos AGUASPARANÁ - Instituto das Águas do Paraná Sistema de Informações Hidrológicas - SIH Alturas mensais de precipitação (mm) Estação: Município: Tipo: Altitude:

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FUNCIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM ANGOLA

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FUNCIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM ANGOLA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FUNCIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM ANGOLA CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES João de Quinhones Levy (*) ENQUADRAMENTO A solicitação da Direcção Nacional das

Leia mais

Chuvas Intensas e Cidades

Chuvas Intensas e Cidades Chuvas Intensas e Cidades Mario Thadeu Leme de Barros Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental lda Escola Politécnica da USP Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) EVENTOS EXTREMOS:

Leia mais

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel.

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel. Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra jmmg@esac.pt Tel. 239802261 Avaliação da rega Consiste na análise do sistema de rega através

Leia mais

Reflexão sobre o diagnóstico

Reflexão sobre o diagnóstico Reflexão sobre o diagnóstico 2011-03-09 Métricas do plano tático Métrica Meta IVI 0.45-0.55 Custo de investimento 0-350 Pressão mínima(px), condições normais 2-3 Pressão mínima(px), condições de emergência

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

Previsão ou Gestão de cheias? Um caso de estudo numa cidade de média dimensão Coimbra

Previsão ou Gestão de cheias? Um caso de estudo numa cidade de média dimensão Coimbra Previsão ou Gestão de cheias? Um caso de estudo numa cidade de média dimensão Coimbra José Alfeu Sá Marques Rui Daniel Pina University of Coimbra - Portugal Previsão de inundações Urbanas como parte integrante

Leia mais

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere.

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere. 2.3.1. Clima Neste ponto o maior destaque é dado aos aspectos relativos à temperatura, insolação e pluviometria, que são os de efeito mais marcado no desenvolvimento das culturas nas condições concretas

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-15) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em de embro Contributo do para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica No final de embro a situação de seca meteorológica

Leia mais

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12 JANEIRO 2,7899 2,6581 2,4351 2,2751 2,1117 1,9307 1,7261 1,5736 1,3975 1,2596 1,1388 1,0132 FEVEREIRO 2,7799 2,6343 2,4206 2,2649 2,0992 1,9124 1,7153 1,5614 1,3860 1,2496 1,1288 1,0032 MARÇO 2,7699 2,6010

Leia mais

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA Fatores válidos para recolhimento em 01/02/2017 JANEIRO 3,4634 3,3316 3,1086 2,9486 2,7852 2,6042 2,3996 2,2471 2,0710 1,9331 1,8123 1,6867 FEVEREIRO 3,4534 3,3078 3,0941 2,9384 2,7727 2,5859 2,3888 2,2349

Leia mais

Modelação Hidrológica e de Qualidade da Água no Enxoé.

Modelação Hidrológica e de Qualidade da Água no Enxoé. Modelação Hidrológica e de Qualidade da Água no Enxoé david.maretec@ist.utl.pt Estrutura Antes deste estudo Estratégia Resultados Validação Artigos Jul-98 Fev-99 Ago-99 Mar-00 Out-00 Abr-01 Nov-01 Mai-02

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS WT1 Bacia Hidrográfica do Rio Vouga 12 de Setembro de 2011 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO

Leia mais

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 63 5.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo são apresentados os resultados da comparação da erosão média obtida pela estatística zonal aplicada ao

Leia mais

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com:

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com: 10835: AVALIAÇÃO DE ESTOQUES HÍDRICOS E DA VARIABILIDADE DA COBERTURA VEGETAL EM VALE ALUVIAL DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAIS E DE GEOPROCESSAMENTO AILTON ALVES DE CARVALHO; ABELARDO

Leia mais

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO DF:

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO DF: GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO DF: RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 09, DE 2011 SIMPÓSIO OLHARES SOBRE O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO DF16 RAFAEL MELLO BRASÍLIA MARÇO/2016 Precipitação (mm) Fonte: ADASA PRECIPITAÇÃO

Leia mais

SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS Constituição dos Sistemas Saneamento I - 131 Evolução Histórica dos Sistemas Saneamento I - 132 Evolução Histórica dos Sistemas Saneamento I - 133 Classificação dos Sistemas Unitários Separativos Constituídos

Leia mais

Capítulo 11- Análise de simulação do reservatório e eficiência

Capítulo 11- Análise de simulação do reservatório e eficiência Capítulo 11 Análise de simulação do reservatório e eficiência A Terra é o único planeta em que a água existe nos três estados: sólido, líquido e gasoso, sob as condições de pressão e temperatura sobre

Leia mais

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÓMICA DA IMPORTÂNCIA DAS AFLUÊNCIAS INDEVIDAS NOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUA

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÓMICA DA IMPORTÂNCIA DAS AFLUÊNCIAS INDEVIDAS NOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUA Diana Margarida Rodrigues França ANÁLISE TÉCNICO-ECONÓMICA DA IMPORTÂNCIA DAS AFLUÊNCIAS INDEVIDAS NOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUA TECHNICAL-ECONIMIC ANALYSIS OF THE IMPORTANCE OF INFILTRATIONS AND INFLOWS

Leia mais

Nota: Os acetatos seguintes foram feitos com base na informação contida neste portal

Nota: Os acetatos seguintes foram feitos com base na informação contida neste portal Nota: Os acetatos seguintes foram feitos com base na informação contida neste portal Directiva Quadro da Água DQA - Antecedentes Na sequência do Seminário Ministerial sobre a Poluição da Água na Comunidade

Leia mais

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL:

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: ANO EPIDEMIOLÓGICO DE 2002-03 Direcção Geral da Saúde Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Lisboa, Dezembro de 2003 2 ÍNDICE

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Temas para Dissertação 2015/2016. Hidráulica e Ambiente

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Temas para Dissertação 2015/2016. Hidráulica e Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Civil Temas para Dissertação 2015/2016 Hidráulica e Ambiente Perfil: Hidráulica e Ambiente Orientador: José Luís da Silva Pinho Dissertação tipo Projecto de Investigação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORECURSOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORECURSOS 1ª DATA DO ANO LECTIVO 2010/2011 09/06/2011 DURAÇÃO: 2h 00m QUESTÕES TEÓRICAS (máximo 45 minutos) (1,5) 1- Indique três factores que influenciam a definição da capitação de projecto em obras de saneamento

Leia mais

INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO ANO LECTIVO 2008/2009 (2º SEMESTRE) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFª ANA AMBRÓSIO DE SOUSA LISBOA, MARÇO DE 2009 INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO ANO LECTIVO 2008/2009 2º SEMESTRE APRESENTAÇÃO

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-13) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-16) IPAR - Inovação, Projetos, Análise e Reporting

Leia mais

2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada.

2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada. Teste de Hidrologia e Recursos Hídricos Licenciatura em Eng.ª do Ambiente 3º Ano - 2º Semestre 26 de Abril de 2006 Responda sucinta e concretamente às seguintes questões: 1 O escoamento médio anual em

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de novembro e em 15 de dezembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de novembro e em 15 de dezembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em de dezembro Contributo do para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica Em de dezembro a situação de seca meteorológica

Leia mais

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Hidrologia - Lista de exercícios 2008 Hidrologia - Lista de exercícios 2008 1) Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km 2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora -1? 2) A região da bacia hidrográfica

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO

ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO ENGENHARIA CIVIL AMBIENTE E SANEAMENTO AMBIENTE: Conjunto de factores físicos, químicos e biológicos que rodeiam o Homem. SANEAMENTO: Conjunto de obras e equipamentos cujo objectivo fundamental consiste

Leia mais

Hélder António Alves de Amorim. Licenciado em Engenharia do Ambiente pelo Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa

Hélder António Alves de Amorim. Licenciado em Engenharia do Ambiente pelo Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO AFLUÊNCIAS INDEVIDAS AOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS Hélder António Alves de Amorim Licenciado em Engenharia do Ambiente pelo Instituto Superior

Leia mais

WORKSHOP PROWATERMAN, Évora e Faro, 29 e 30 de Novembro de 2012

WORKSHOP PROWATERMAN, Évora e Faro, 29 e 30 de Novembro de 2012 Discussão das problemáticas regionais e interação com as soluções sugeridas pelo projeto PROWATERMAN, visando contribuir para a sustentabilidade dos recursos hídricos regionais no médio prazo RESUMO 1)

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS WT4 Bacia Hidrográfica do Rio Lis 12 de Setembro de 2011 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 de setembro Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de

Leia mais

PA BIOMASSA. Central de Biomassa ESTUDO PRÉVIO. Drenagem de Águas Pluviais FRADELOS

PA BIOMASSA. Central de Biomassa ESTUDO PRÉVIO. Drenagem de Águas Pluviais FRADELOS PA BIOMASSA Central de Biomassa FRADELOS ESTUDO PRÉVIO Drenagem de Águas Pluviais MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ANEXOS DE CÁLCULO LISTA DE PEÇAS DESENHADAS PEÇAS DESENHADAS INDICE 1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria

Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria Atividade Turística Janeiro de 2018 15 de março de 2018 Desaceleração nos principais indicadores da hotelaria Os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,0 milhões de hóspedes e 2,5 milhões

Leia mais

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Bento Gonçalves RS, Brasil, 9 a 31 de Outubro de 8 Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Anelise Sertoli Lopes Gil 1, Jaqueline

Leia mais

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE Nome/Denominação social, identificação fiscal n.º, com

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 Karl Heins Ewald 1 Leila Limberger 2 Eixo temático: GESTÃO AMBIENTAL EM ZONA SUBTROPICAL RESUMO:

Leia mais

ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC

ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC ANÁLISE DE LIMIARES E PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UMA ENCOSTA DA LAGOA DO PERI-SC Alondra Beatriz Alvarez Pérez Orientador: Pedro Luiz Borges Chaffe 28 de Junho de 2017, Florianópolis

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS 4º Ano da Licenciatura em Engenharia Civil 00/004 1º semestre Hidrologia

Leia mais

RELATÓRIO DO PLANO DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO ECO PARQUE DO RELVÃO

RELATÓRIO DO PLANO DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO ECO PARQUE DO RELVÃO RELATÓRIO DO PLANO DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO ECO PARQUE DO RELVÃO RELATÓRIO FINAL DAS CAMPANHAS DE MONITORIZAÇÃO - 2015 Dezembro de 2015 DUPOA/TJ R05-V01-T01 Dezembro de 2015

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais:

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais: HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Exames Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais: 4 de Janeiro de 2007, quinta-feira, às 17:00 no Pavilão

Leia mais

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média Universidade de São Paulo PHA2307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-12) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais