RELATÓRIO ANUAL DE ÁREAS ARDIDAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS EM PORTUGAL CONTINENTAL

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1 RELATÓRIO ANUAL DE ÁREAS ARDIDAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS EM PORTUGAL CONTINENTAL 2015

2 Elaborado por: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P./Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal Colaboração: -Autoridade Nacional de Proteção Civil/Comando Nacional de Operações de Socorro -Guarda Nacional Republicana Data: 29 de agosto de /46

3 ÍNDICE 1. PREPARAÇÃO DA ÉPOCA REUNIÕES CONJUNTAS (POLÍTICAS E TÉCNICAS) INFORMAÇÃO GERAL NÚMERO DE OCORRÊNCIAS E ÁREAS ARDIDAS NÍVEL DE CUMPRIMENTO DAS METAS DEFINIDAS NO PLANO NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA CUSTOS COM A PREVENÇÃO, A EXTINÇÃO E A VIGILÂNCIA (RNPV) INFORMAÇÃO OPERACIONAL DISPOSITIVO OPERACIONAL ENVOLVIDO NAS AÇÕES DE COMBATE NÚMERO DE DIAS POR NÍVEL DE ALERTA NÚMERO DE OCORRÊNCIAS POR RISCO DE INCÊNDIO E POR DISTRITO NÚMERO DE OCORRÊNCIAS POR PERÍODO HORÁRIO DURAÇÃO MÉDIA DOS INCÊNDIOS MOBILIZAÇÃO DE COMPANHIAS E DE GRUPOS DE REFORÇO A INCÊNDIOS FLORESTAIS FORÇA ESPECIAL DE BOMBEIROS E GRUPO DE INTERVENÇÃO PROTEÇÃO E SOCORRO FORMAÇÃO MINISTRADA EFICÁCIA DO ATAQUE INICIAL (ATI) E DO ATAQUE AMPLIADO (ATA) PREVENÇÃO ESTRUTURAL ÁREAS INTERVENCIONADAS SAPADORES FLORESTAIS E EQUIPAS OPERACIONAIS DO ICNF FORMAÇÃO MINISTRADA SENSIBILIZAÇÃO VIGILÂNCIA E FISCALIZAÇÃO REDE NACIONAL DE POSTOS DE VIGIA DADOS POR FONTE DE ALERTA AUTOS-NOTÍCIA LEVANTADOS NO ÂMBITO DO DL N.º124/2006 E EVENTUAIS PROCESSOS-CRIME DETIDOS/IDENTIFICADOS CAUSAS DOS INCÊNDIOS FORMAÇÃO MINISTRADA ÁREAS PROTEGIDAS E ÁREAS PÚBLICAS E COMUNITÁRIAS SUBMETIDAS AO REGIME FLORESTAL DESCRIÇÃO DOS GRANDES INCÊNDIOS PREJUÍZOS VERIFICADOS PREJUIZOS AMBIENTAIS E MATERIAS DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS COM OS BOMBEIROS NOS INCÊNDIOS FLORESTAIS DE EMISSÕES DE CO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL /46

4 1. PREPARAÇÃO DA ÉPOCA 1.1. Reuniões conjuntas (políticas e técnicas) Na preparação do dispositivo especial de combate a incêndios florestais para 2014 (DECIF) foi dada continuidade à realização de diversas reuniões técnicas com os agentes de proteção civil e entidades cooperantes. Em particular foram levadas a cabo reuniões em todos os distritos com elementos de comando dos Corpos de Bombeiros, tendo em vista, a recolha de contributos e melhorias com o intuito de proceder à revisão e elaboração da Diretiva Operacional Nacional. Este trabalho culminou com a aprovação da mesma em sede da Comissão Nacional de Proteção Civil, no dia 30 de março de Seguiu-se, nesse mesmo dia a apresentação pública da mesma, realizada na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil e que contou com a presença de Sua Excelência o Sr. Ministro da Administração Interna. Decorrente da aprovação desta diretiva, foram alvo de elaboração e consequente aprovação os 18 planos operacionais distritais em sede da respetiva reunião comissão distrital de proteção civil e da comissão distrital de defesa da floresta, seguida de apresentação pública aos órgãos de comunicação social a nível distrital. No decurso das fases Bravo, Charlie e Delta, houve lugar à realização de briefings diários de acompanhamento e monitorização da situação que contaram com a presença, em permanência dos oficiais de ligação previstos no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Socorro, complementados pelas reuniões regulares, do Centro de Coordenação Operacional Nacional, tendo em vista a tomada de medidas de antecipação e reação que a cada momento a situação foi exigindo. No âmbito deste mecanismo de coordenação institucional foram elaborados 18Comunicados Técnico Operacionais e 12 avisos dirigidos à população, com recomendações preventivas relativas ao cuidado a ter com os incêndios florestais. A Autoridade Nacional de Proteção Civil, através do Comando Nacional de Operações de Socorro, preparou ainda, ao longo da Fase Bravo e Charlie, diversos briefings operacionais, relativamente à evolução da situação dos incêndios florestais, à tutela e à Comissão de Agricultura da Assembleia da República. No âmbito da prevenção estrutural realizaram-se em todos os distritos reuniões das comissões distritais de defesa da floresta (CDDF) e nos municípios as respetivas reuniões de comissões municipais de defesa da floresta (CMDF) que resultaram, de entre outros aspetos, na aprovação de 142 planos operacionais municipais (POM). 4/46

5 2. INFORMAÇÃO GERAL 2.1. Número de ocorrências e áreas ardidas Em 2015 contabilizaram-se, em Portugal Continental, ocorrências, das quais 21% correspondem a incêndios florestais (com área ardida >=1ha) e 79% a fogachos (ocorrências com área ardida <1ha). A área ardida foi de cerca de hectares, dos quais 37% em povoamentos florestais e 63% em matos, incluindo pastagens espontâneas (Quadro 1). O total de ocorrências de 2015 traduz-se num aumento de cerca de 55% em relação a 2014 e a um decréscimo de 25% face à média do decénio anterior. Relativamente à área ardida de 2015 esta sofreu um decréscimo de 38% face à média dos últimos dez anos. Em termos absolutos os diferenciais face às respetivas médias do período traduzem-se em menos ocorrências e a menos hectares ardidos. Quadro 1 Distribuição anual do número de ocorrências e área ardida entre 2005 e Anos Fogachos (Área <1ha) Ocorrências Incêndios Florestais Área ardida (hectares) Total Povoamentos Matos Total Média Na Região Autónoma da Madeira registaram-se 76 incêndios (24% dos quais >=1ha) que consumiram 468 hectares de espaços florestais, dos quais 339 hectares de povoamento e 129 hectares de mato (anexo I). 5/46

6 Os incêndios florestais em Portugal Continental no ano de 2015 afetaram maioritariamente zonas ocupadas por matos, à semelhança do que se tem verificado na maioria dos anos anteriores (com exceção do ano de 2005). A distribuição das áreas ardidas em Portugal Continental é apresentada na Figura 1. Figura 1 Cartografia das áreas ardidas em Portugal Continental em 2015 (Fonte: ICNF; EFFIS/JRC2015) 6/46

7 Tendo em consideração os valores anuais de ocorrências e área ardida entre 2005 e 2015 é possível destacar os anos de 2005 e 2014 como outliers por serem anos onde se registaram valores díspares nos parâmetros, sendo que 2005 apresenta os maiores valores quer de número de ocorrências quer de área ardida e 2014 apresenta os menores valores de ambos os parâmetros, quando comparados com os restantes anos do decénio. Os anos de 2007 e 2008 registam valores de área ardida da ordem do ano de 2014, ou seja, significativamente inferiores aos restantes anos analisados (Figura 2). Figura 2 Distribuição anual do número de ocorrências e área ardida ( ) O ano de 2015 é o terceiro, do período analisado, com menor número de ocorrências (após 2014 e 2008). O distrito do Porto concentrou 24% do total de ocorrências mantendo-se como o distrito com maior número de ocorrências (3.797 ocorrências das quais 90% fogachos), seguindo-se Braga e Viseu, o primeiro com e o segundo com ocorrências registadas (Quadro 2). As estatísticas de 2015 compreendem reacendimentos registados, os quais representam 9% do total das ocorrências. O distrito da Guarda é o que regista maior área ardida de espaços florestais, com hectares de superfície queimada. Quase 40% desta área ardida resultou de um grande incêndio, o maior de 2015, que teve início na freguesia de Sortelha, concelho do Sabugal, a 22 de agosto e que consumiu hectares de espaços florestais (162ha de povoamentos e 4.499ha de matos). 7/46

8 O segundo distrito com maior área ardida é Viana do Castelo com mais de 10 mil hectares ardidos. Quadro 2 Número de incêndios florestais e área ardida, por distrito, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015 Distrito Fogachos (Área <1ha) Ocorrências Incêndios Florestais Ocorrências Área ardida (hectares) resultantes de Espaço Total reacendimentos Povoamentos Matos Florestal Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu TOTAL Na relação distrital da área ardida/número de ocorrências, visível na figura 3, há dois distritos que se destacam visivelmente como outliers. O primeiro é o distrito da Guarda por apresentar elevada área ardida e o segundo é o Porto pelo elevado número de ocorrências (Figura 3). 8/46

9 Área ardida (ha) Guarda Viana do Castelo Bragança Viseu Vila Real Braga Castelo Branco Aveiro Porto Santarém Beja Coimbra Évora Leiria Lisboa Portalegre Faro Setúbal Ocorrências (nº) Figura 3 Distribuição distrital do número de ocorrências e área ardida em 2015 Tendo por base os resultados preliminares do 6º Inventário Florestal Nacional e a cartografia provisória dos perímetros das áreas ardidas em 2015, é possível estimar a superfície ardida segundo a ocupação florestal. Desde 2001 que o pinhal-bravo e o eucaliptal são as duas ocupações mais afetadas anualmente pelos incêndios, representando, no ano de 2015, a área de povoamentos de pinheiro-bravo 31% do total da área de floresta ardida e de eucalipto 45% (Figura 4). 9/46

10 0,2% 1% 2% 7% 3% 2% Pinheiro-bravo Eucaliptos 4% 2% 3% 31% Sobreiro Azinheira Carvalhos Pinheiro-manso Castanheiro Alfarrobeira Outras folhosas 45% Outras resinosas Figura 4 Percentagem de área ardida por espécie florestal em 2015 As taxas de incidência nas principais ocupações florestais do Continente são: Pinhal bravo 0,54% Pinheiro manso 0,11% Eucaliptal 0,70% Castanheiro 0,30% Sobreiro 0,04% Alfarrobeira 0,21% Azinheira 0,16% Outras folhosas 0,49% Carvalhos 0,52% Outras resinosas 0,55% Matos e pastagens 1,01% 2.2. Nível de cumprimento das metas definidas no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios De acordo com as análises estatísticas do número de ocorrências e áreas ardidas, registadas até ao final de 2015, é possível fazer uma avaliação de algumas metas operacionais previstas no âmbito do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI). Nomeadamente: 10/46

11 Número 1. Diminuição significativa do número de incêndios com área ardida superior a 1 hectare Em 2015 registaram-se incêndios florestais (área 1ha) correspondendo a 21% do total de ocorrências registadas (15.851), traduzindo-se numa redução de 25% face à média decenal; Incêndios >1ha (nº) Linear (Incêndios >1ha (nº)) Figura 5 Evolução do número de ocorrências (>1hectare) desde Eliminação de incêndios com área superior a hectares Registaram-se 8 ocorrências cuja área ardida superou os hectares, pelo que, esta meta não foi alcançada em Os incêndios desta categoria justificam aproximadamente 26% do total de área ardida. Desde 2006 que uma das metas definidas no PNDFCI é a eliminação de incêndios com área ardida superior a 1000 hectares, meta essa que foi cumprida apenas no ano de 2008 (Figura 6); Ocorrências 1.000ha meta PNDFCI Figura 6 Evolução do número de ocorrências com área ardida superior a hectares, desde /46

12 (%) 3. Redução do número de reacendimentos a menos de 0,5% do total de ocorrências Foram registados reacendimentos, que representam aproximadamente 9% do total de ocorrências, pelo que esta meta não foi atingida no ano em análise. Uma das metas definida no PNDFCI foi que o número de reacendimento entre 2006 e 2012 fosse inferior a 1% do total de ocorrências e que entre 2013 e 2018 não ultrapassasse 0,5% do total de ocorrências. Esta meta foi sempre ultrapassada (Figura 7); 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% % reacendimentos metapndfci Figura 7 Evolução da percentagem de ocorrências que resultou em reacendimentos, desde Redução da área ardida a menos de 0,8% da área nacional de povoamento (aprox ha) entre 2013 e 2018 Em 2015 arderam hectares de povoamento, ou seja, aproximadamente 0,75% da área nacional de povoamento, cumprindo-se no limiar máximo a meta estipulada no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios neste âmbito. Entre 2006 e 2012 a meta estipulada para a área ardida de espaços florestais foi de que a mesma não ultrapassasse os 100 mil hectares/ano. A partir de 2013 a meta definida para este parâmetro é de que a área ardida não ultrapasse 0,8% da área nacional de povoamentos. Desde a entrada do PNDFCI, em 2006, esta meta foi cumprida em quase todos os anos, com exceção para os anos 2010, 2012 e 2013 (Figura 8); 12/46

13 Ocorrências (nº) Figura 8 Evolução da área ardida, entre povoamentos e mato, em Portugal Continental desde Redução a menos de 75 o número de incêndios ativos com duração superior a 24 horas registaram-se 71 ocorrências com duração superior a 24h em 2015, pelo que, a meta foi cumprida. Desde 2006 a meta estipulada para o número de ocorrências com duração superior a 24h foi ainda cumprida em 2007, 2008, 2012 e 2014 (a meta estabelecida para o período de 2006 a 2012 foi de menos de 150 ocorrências e a partir de 2013 e até 2018 a menos de 75 ocorrências), como se pode constatar na figura Nº Ocorrências +24H Meta PNDFCI Meta PNDFCI Figura 9 Evolução do número de ocorrências com duração superior a 24 horas, desde /46

14 1-jan 27-jan 22-fev 20-mar 15-abr 11-mai 6-jun 2-jul 28-jul 23-ago 18-set 14-out 9-nov 5-dez 31-dez DSR 2.3. Informação meteorológica Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) O ano de 2015, em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente. Neste ano registaram-se 7 ondas de calor: 3 na primavera (1 em março e duas em maio), 3 no verão (duas em junho e uma em julho) e uma no outono (em novembro). O verão de 2015 (julho e agosto), apesar de classificado como quente e seco, apresentou alternância de períodos curtos de temperatura elevada com períodos de temperatura relativamente baixa e com alguma precipitação, em especial na região noroeste. No mês de setembro, em especial na segunda metade, devido a situações de instabilidade atmosférica e de passagem de superfícies frontais de forte atividade, registaram-se valores muito elevados de precipitação, classificando-se como um mês extremamente chuvoso e frio. O índice de severidade diário (DSR) é um indicador da severidade das condições meteorológicas. A análise cumulativa deste índice no ano de 2015 demonstra um aumento significativo entre maio e julho (Figura 10). A partir de setembro, em especial da segunda quinzena, as mudanças das condições meteorológicas (com elevadas quantidades de precipitação) fez diminuir a taxa diária de severidade no território, classificando-se no final do ano como o quarto mais gravoso desde 2003 (abaixo de 2005, 2012 e 2009) Figura 10 Evolução do índice de severidade diário (DSR) entre 2003 e /46

15 O Quadro 3 e a Figura 11 representam a sazonalidade dos incêndios florestais em Analisando o número de ocorrências mensal verifica-se que no período de junho a setembro os valores médios mensais de 2016 foram sempre inferiores aos respetivos valores médios do decénio Em contrapartida os valores mensais superaram as respetivas médias nos meses de março, abril e maio. No período de julho a setembro, coincidente com a fase de maior empenhamento de meios do dispositivo de prevenção operacional e combate aos incêndios florestais, contabilizaram-se 52% do total de ocorrências e 68% da área ardida. Quadro 3 Distribuição mensal do número de ocorrências e reacendimentos, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015 Ocorrências Reacendimentos Meses Fogachos (Área < 1ha) 2015 Incêndios Florestais Total Média Média janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro TOTAL /46

16 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Número de ocorrências NºOcorrências 2015 Média Figura 11 Sazonalidade das ocorrências Em termos da área ardida mensal os valores mais elevados registaram-se nos meses de julho e agosto que representam 61% da área ardida total de 2015, como se depreende da leitura do Quadro 4 e da Figura 12. Quadro 4 Distribuição mensal das áreas ardidas, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015 Meses Área Ardida (ha) 2015 Povoamentos Matos Total Média janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro TOTAL /46

17 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Área ardida (ha) Área Ardida 2015 Média Figura 12 Sazonalidade das áreas ardidas O índice meteorológico de risco de incêndio florestal (FWI), que é calculado diariamente pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), permite estimar um risco de incêndio a partir do estado dos diversos combustíveis presentes no solo florestal (determinado indiretamente através das observações de elementos meteorológicos). A variabilidade do risco de incêndio FWI, durante o ano de 2015, está visível na Figura Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez fwi médio Figura 13 Evolução do FWI médio mensal em /46

18 2.4. Custos com a prevenção, a extinção e a vigilância (RNPV) No ano de 2015 apurou-se um custo total de 95,85 M no âmbito da prevenção, extinção e vigilância dos incêndios florestais, dos quais 25,3 M com a prevenção estrutural, 67,1M com a extinção e 3,4 M com a vigilância, no âmbito da rede nacional de postos de vigia. A despesa efetuada com a prevenção estrutural na defesa da floresta contra incêndios tem resultado no investimento em quatro componentes principais (Quadro 5): Planeamento, com um total de 3,6 M associado a despesas de contratação de serviços pelo ICNF e o funcionamento dos gabinetes técnicos florestais municipais; Dispositivo, com um total de 8,5 M relativos a custos com o apoio ao funcionamento das Equipas de Sapadores Florestais; Sensibilização, face às restrições orçamentais não foi possível ao ICNF efetuar qualquer investimento no âmbito da sensibilização. Infraestruturação, com um total de 13,2 M relativos a investimento executado no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) (despesa pública) e pelo ICNF, I.P. Quadro 5 Custos com a Prevenção Estrutural em 2015 Ano Custos com a prevenção estrutural ( ) Planeamento Dispositivo Sensibilização Infraestruturação Total A despesa com a extinção traduz-se nas seguintes vertentes: Dispositivo aéreo: ; Dispositivo terrestre: ; Despesas extraordinárias com os incêndios florestais: Relativamente à vigilância na RNPV a despesa de 2015 distribuiu-se da seguinte forma: Manutenção dos postos de vigia (PV): ,99 ; Contratação de vigilantes: ,37 ; Seguros dos vigilantes: ,28. 18/46

19 3. INFORMAÇÃO OPERACIONAL 3.1. Dispositivo operacional envolvido nas ações de combate No âmbito do combate aos incêndios registados em espaços florestais estiveram envolvidos operacionais, cerca de meios terrestres e houve missões com atuação de meios aéreos. O distrito do Porto foi o que contou com o apoio do maior número de meios envolvidos, operacionais (35.852), terrestres (9.192) e aéreos (481). O empenhamento operacional dos meios aéreos entre 15 de maio e 15 de outubro foi o constante no quadro 6. Quadro 6 - Empenhamento dos meios aéreos entre 15 de maio e 15 de outubro de 2015 Meio aéreo Nº ativações Nº missões com atuação 15 de maio a 15 de outubro de 2014 Não dominados Média de despacho de descolagem Média de chegada ao TO Helis em ataque inicial :05 00:08 Helis Kamov em ataque ampliado :17 00:21 Aviões Airtractor em ataque ampliado :09 00:23 Aviões Canadair em ataque ampliado :26 00:30 Total Das ativações dos meios aéreos houve atuação em missões, das quais 514 não ficaram dominadas Número de dias por nível de alerta Com base no quadro meteorológico traçado pelo IPMA conjugado com a monitorização diária da situação operacional em termos de número de incêndios e níveis de esforço do dispositivo, a ANPC decretou, através dos respetivos Comunicados Técnicos Operacionais, 33 dias de estado de alerta especial de nível amarelo ou superior (29 dias de alerta amarelo e 4 dias de alerta laranja). A entrada e permanência em estados de alerta de nível amarelo ou superior implicam a ativação e prontidão das equipas de sapadores florestais em vigilância armada. 19/46

20 Figura 14 Dias de nível de alerta azul, amarelo ou laranja, decretados pela ANPC, e respetivo número de ocorrências diário em Número de ocorrências por risco de incêndio e por distrito O índice FWI do Sistema Canadiano de Indexação do Perigo de Incêndio Florestal é um indicador relativo da intensidade do fogo, determinada pelas condições meteorológicas e estado de secura da vegetação. A intensidade do fogo condiciona a possibilidade de controlo e extinção do mesmo. Assim, a classificação de perigo de incêndio, baseada no FWI, reflete o grau de dificuldade das operações de combate direto caso o fogo ocorra. Consideram-se cinco classes de perigosidade: reduzida, moderada, elevada, muito elevada e máxima. Da distribuição do número de ocorrências por classe de perigosidade resulta que a maior percentagem (30%) ocorreram na segunda classe de maior perigosidade de incêndio (Muito elevado). A classe de perigosidade Máxima concentra ocorrências correspondendo a cerca de 11% do total (Figura 15). 20/46

21 Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Reduzida Moderada Elevada Muito elevada Máxima Figura 15 Distribuição do número de ocorrências por distrito e classe de perigosidade de incêndio em Número de ocorrências por período horário Cerca de 68% das ocorrências registadas em 2015 tiveram início entre as 08h e as 20h, em detrimento dos restantes 32% que deflagraram entre as 20h e as 8h. A evolução horária do número de ocorrências está visível na figura 16 onde é possível analisar que o pico de ocorrências se regista entre as 14H e as 16H. 21/46

22 20:00-21:00 21:00-22:00 22:00-23:00 23:00-24:00 00:00-01:00 01:00-02:00 02:00-03:00 03:00-04:00 04:00-05:00 05:00-06:00 06:00-07:00 07:00-08:00 08:00-09:00 09:00-10:00 10:00-11:00 11:00-12:00 12:00-13:00 13:00-14:00 14:00-15:00 15:00-16:00 16:00-17:00 17:00-18:00 18:00-19:00 19:00-20:00 Ocorrências (Nº) Ocorrências (nº) Figura 16 Evolução horária do número de ocorrências 3.5. Duração média dos incêndios No quadro seguinte encontra-se espelhada a evolução do número de ocorrências por períodos de duração dos incêndios 1 de acordo com a informação constante na base de dados do sistema de gestão de incêndios florestais - SGIF. Nesse âmbito, cerca de 4% do total de ocorrências tiverem uma duração inferior a 30 minutos e 43% foram extintas nos primeiros 90 minutos. Permaneceram ativas durante mais de 24 horas 71 ocorrências de incêndios florestais (Quadro 7). Quadro 7 Número de ocorrências por período de duração dos incêndios, em Duração <30min 30 min-1h 1h-1,5h 1,5h-2h 2h-4h 4h-6h 6h-12h 12h-18h 18h-24h Ocorrências (nº) dias 2-3 dias 3-4 dias 4-5 dias 5-6 dias 6-10 dias >=10 dias TOTAL Fonte: SGIF 1 Duração do incêndio corresponde à diferença entre a data/hora de alerta e a data/hora da extinção (data e hora de saída do último recurso do teatro de operações, ou seja, inclui as fases: 1ª intervenção, dominado, rescaldo e vigilância pós incêndio) 22/46

23 3.6. Mobilização de companhias e de grupos de reforço a incêndios florestais Em 2015, registaram-se 171 mobilizações de grupos de reforço das quais 60 corresponderam à mobilização dos GRUATA e 111 corresponderam à mobilização de GRIF. Houve ainda lugar à mobilização de 6 equipas de posto de comando ao nível distrital e de agrupamento distrital, para reforço ou refrescamento da capacidade de comando e controle das operações. Foram ainda efetuadas 280 mobilizações de máquinas de rasto. No âmbito da colaboração com as Forças Armadas e em particular no que diz respeito às missões no âmbito do Plano Lira, um efetivo acumulado de 38 pelotões militares e 14 destacamentos de engenharia em ações de combate indireto, vigilância, rescaldo e consolidação da extinção, que se traduz num total empenhado de 917 militares e 172 veículos e equipamentos pesados de engenharia Força Especial de Bombeiros e Grupo de Intervenção Proteção e Socorro O Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana no âmbito dos incêndios florestais foi composto, em 2015, por 23 equipas helitransportadas, 78 equipas terrestres de combate, 606 militares e 78 veículos (Quadro 8). As equipas helitransportadas estiveram presentes em missões (3.226 em ataque inicial e 316 em ataque ampliado). Quadro 8 Empenhamento das equipas do GIPS da GNR no combate aos incêndios florestais em 2015 Equipas Dispositivo (nº) Número de missões Equipas helitransportadas Equipas terrestres de combate Militares Veículos 78 - Fonte: GNR A Força Especial de Bombeiros (FEB), unidade da ANPC, tem como missão responder, com elevado grau de prontidão, às solicitações de emergência de proteção e socorro, a ações de prevenção e combate em cenários de incêndios, acidentes graves e catástrofes no território nacional. Esta Força esteve presente em missões de apoio no âmbito do combate aos incêndios florestais em ataque inicial (ATI) ou ampliado (ATA) (Quadro 9) e em 461 missões de apoio no âmbito da vigilância, reconhecimento e aos postos de comando (Quadro 10). 23/46

24 Quadro 9 Empenhamento das equipas da FEB no combate aos incêndios florestais em 2015 Equipas Número de missões Equipas helitransportadas em ATI Equipas helitransportadas em ATA 101 Equipas terrestres em ATI 278 Equipas terrestres em ATA 37 GRUATA 40 TOTAIS Fonte: ANPC Quadro 10 Restantes missões desenvolvidas pela FEB em 2015 Descrição da missão Número de missões Vigilância armada 118 Reconhecimento e avaliação da situação 34 Apoio aos Postos de Comando Operacional 46 Apoio às SALOC dos Comandos de Operações 263 TOTAIS 461 Fonte: ANPC Em virtude da reconhecida importância do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), face às características únicas do ponto de vista de espécies e habitats protegidos, o mesmo foi objeto de um plano de operações específico designado Plano Operacional Nacional do Gerês (PONG), à semelhança dos anos anteriores, que contou com um dispositivo conjunto de defesa da floresta contra incêndios nos domínios da vigilância e primeira intervenção. No âmbito deste plano decorreram 118 missões de monitorização armada, 5 missões de préposicionamento e 12 missões de ataque a incêndios florestais (10 de ataque inicial e 2 de ataque ampliado) Formação ministrada Na vertente do treino operacional foi dada continuidade a um conjunto de ações de treino, tendo como objetivo a melhoria do desempenho operacional em algumas áreas específicas onde haviam sido identificadas necessidades de melhorias. Estas ações foram planeadas pelo CNOS e pelos CDOS e executadas por estes com a colaboração da FEB e dos Corpos de Bombeiros, durante o primeiro semestre de 2015, tendo sido levadas a cabo 259 ações de treino operacional com a participação direta de formandos provenientes dos corpos de bombeiros e restantes forças integrantes do DECIF. 24/46

25 Estas ações de treino programadas visaram melhorar o desempenho nas seguintes áreas: a) Operador de ferramentas manuais; b) Operador de ferramentas mecânicas motosserras; c) Organização das salas de operações e comunicações; d) Sistema de gestão de operações de nível I; e) Sistema de gestão de operações de nível II; f) Condução de veículos de intervenção; g) Utilização de máquinas de rasto em incêndios florestais; h) Comando e controlo de unidades de reforço; i) Sistema de gestão de operações aéreas Eficácia do ataque inicial (ATI) e do ataque ampliado (ATA) O ATI consiste na intervenção de meios terrestres de combate a incêndios florestais, de forma musculada, organizada e integrada, até o mesmo ser considerado dominado pelo Comandante de Operações e Socorro (COS) ou até ao limite máximo de 90 minutos de intervenção desde o despacho do primeiro meio de ATI. Mediante avaliação e autorização prévias poderão ser acionados meios aéreos para apoio ao ATI. A eficácia do ataque inicial e do ataque ampliado foi de 89,7% em ATI e 10,2% em ATA, esta última percentagem distribuída da seguinte forma: a) 6,8% - percentagem de ocorrências dominadas até às 3 horas de duração; b) 2,3% - percentagem de ocorrências dominadas com duração entre 3 e 6 horas; c) 1,2% - percentagem de ocorrências dominadas com mais de 6 horas de duração. 4. PREVENÇÃO ESTRUTURAL 4.1. Áreas intervencionadas As atividades de prevenção estrutural induzem não só a um aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, mas também a uma mudança no comportamento da população, adotando uma atitude mais responsável e de maior respeito pelos espaços florestais. 25/46

26 No ano de 2015 foram intervencionados cerca de hectares de gestão de matos em espaços florestais incluindo ações de fogo controlado. Foi ainda reportada a beneficiação de cerca de 706 pontos de água, de aproximadamente quilómetros de rede viária e executados hectares de rede primária de faixas de gestão de combustível Sapadores florestais e equipas operacionais do ICNF A atividade operacional desenvolvida no âmbito das ações de apoio à supressão de incêndios (1ª intervenção, apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio) pelas equipas de sapadores florestais (esf) e pelas equipas do Corpo Nacional de Agentes Florestais (CNAF) do ICNF em 2015, até 15 de outubro, constam do quadro 11. Nesse período estas equipas realizaram serviços, dos quais 489 no âmbito da primeira intervenção (31% da atividade operacional), 442 serviços no apoio ao combate (28% da atividade operacional), 554 serviços de rescaldo (35% da atividade operacional) e 82 serviços de vigilância pós-rescaldo (5%) da atividade operacional). Registaram-se ainda 293 mobilizações destas equipas sem intervenção (correspondem a deslocações das equipas por solicitação do CDOS, em que a equipa ou acaba por não fazer intervenção nalguns casos por se tratar de um falso alarme). Os serviços prestados demonstram a disponibilidade e relevância das equipas na 1ª intervenção e apoio ao combate, assim como, a elevada capacidade de resposta sempre que requerida a sua intervenção, mesmo que o nível de alerta amarelo ou superior não tenho sido decretado. Conforme se pode constatar pela leitura do quadro 11, os distritos que registaram maior atividade operacional foram Porto (15,3% do total da atividade operacional) e Viana do Castelo (15,1% do total da atividade operacional). 26/46

27 Quadro 11 Número de serviços efetuados por distrito, no âmbito da 1ª intervenção, apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós incêndio, pelas equipas de Sapadores Florestais e CNAF, no ano de 2015 Distrito Número de ESF + CNAF Primeira intervenção Número de serviços Apoio ao combate Rescaldo Vigilância pós incêndio Total % Aveiro ,1 Beja ,2 Braga ,6 Bragança ,8 Castelo Branco ,9 Coimbra ,7 Évora ,3 Faro ,6 Guarda ,0 Leiria ,9 Lisboa ,9 Portalegre ,1 Porto ,3 Santarém ,6 Setúbal ,0 Viana do Castelo ,1 Vila Real ,1 Viseu ,9 TOTAL ,0 % - 31,2 28,2 35,4 5,2 100, Formação ministrada No âmbito do programa de sapadores florestais foram ministradas ações de formação, durante o ano de 2015, a grande parte dos elementos constantes nestas equipas. Os temas versaram essencialmente: a) Desenvolvimento de atividades de silvicultura preventiva; b) Condução de veículos e utilização de equipamento manual e motomanual; c) Prevenção de incêndios florestais e comportamento do fogo; d) Apoio ao fogo controlado; e) Sistema de gestão de operações em Incêndios Florestais; f) Utilização de ferramentas manuais e mecânicas em incêndios florestais; 27/46

28 g) Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Grande parte das ações foi ministrada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), com quem o ICNF celebrou um protocolo de colaboração, sendo as restantes ministradas por entidades privadas acreditadas e pela Escola Nacional de Bombeiros (ENB), num total de 85 elementos Sensibilização No que concerne à sensibilização o ICNF apresentou para 2015 um plano intitulado Pela defesa da floresta Sensibilização 2015 com os seguintes objetivo operacionais estabelecidos: Sensibilizar a população para o valor ambiental, social e económico da floresta e Áreas Protegidas; Sensibilizar a população para a participação ativa na gestão, defesa e conservação da floresta e Áreas Protegidas; Diminuição do número de incêndios (ignições) pela redução dos comportamentos de risco e divulgação das regras a cumprir no uso do fogo; Sensibilizar os pastores para o licenciamento das queimadas de renovação das pastagens e para que estas sejam efetuadas com acompanhamento ou por equipas credenciadas no uso do fogo controlado; Sensibilizar os operadores florestais e agrícolas, bem como todos os que trabalham nas matas e respetivas envolventes para o cumprimento das obrigações legais na utilização de maquinaria e equipamento e das restrições nas áreas condicionadas. Aumento da resiliência do território à passagem do fogo e redução das áreas ardidas pela melhoria da gestão dos espaços florestais, gestão de combustíveis à volta dos aglomerados populacionais e das edificações isoladas e adoção de práticas de silvicultura preventiva. Para a prossecução e êxito no cumprimento destes objetivos, na realização destas ações de divulgação e sensibilização, além dos meios próprios do ICNF, I.P., contou-se com a colaboração de várias entidades públicas e privadas com intervenção no território e proximidade às populações. As parcerias passaram pela colaboração em diversas ações de sensibilização, pela afixação de cartazes nas estações da REFER, centros de saúde da região LVT, bem como pela divulgação de notas técnicas e passagem de spot publicitário, tendo em conta o público-alvo e período de divulgação por via dos destaques do portal do ICNF, newsletter do IFAP e Bolsa de Terras e facebook da Bolsa de Terras. 28/46

29 A execução das ações programadas, conforme quadro infra, correspondeu e superou no geral o planeado, com exceção das ações de sensibilização destinadas a pastores, cuja concretização evidencia dificuldades práticas. Os materiais de divulgação/sensibilização produzidos pelo ICNF, I.P. e pela SEDRF foram disponibilizados e publicitados no sítio digital do ICNF, I.P. Quadro 12 Número de acções de sensibilização previstas e executadas no ano de 2015 Objetivo da ação Público-alvo Nº de ações previstas (anuais) 2015 Nº de ações efetuadas Aumentar a proteção das edificações e dos aglomerados populacionais Sensibilizar para o valor ambiental, social e económico da floresta; Contribuir para a melhoria da relação cidadãos/floresta e para a redução dos comportamentos de risco Redução de comportamentos de risco e alertar para a necessidade do cumprimento das normas legais na realização de queimadas Redução de comportamentos de risco com a subsequente diminuição do número de ignições Redução do número de ignições, boas práticas em áreas florestais e protegidas; condicionantes face ao índice de risco de incêndio Proprietários de edificações e terrenos confinantes População escolar * Pastores e criadores de gado 20 0 Proprietários florestais, agricultores e prestadores de serviços População urbana Total ** Neste valor estão contabilizadas as ações de sensibilização efetuadas nos centros das áreas protegidas às escolas, as quais constituem um grande incremento deste valor. Informação DFCI disponível em formato digital Folhetos Proteja a sua casa dos incêndios florestais; Queimas e queimadas; Acesso, circulação e permanência condicionamento no espaço rural; Maquinaria e equipamento regras de defesa da floresta contra incêndios, Proteja e usufrua da sua floresta. Flyer Comportamentos de risco associados às atividades agrícolas e florestais. 29/46

30 Cartazes Risco de Incêndio floresta; Cartaz queimas e queimadas; Cartaz como fazer uma queima em segurança. Apresentação em formato ppt Direcionada para a população escolar Mensagens No sentido de homogeneizar as diferentes mensagens de sensibilização a divulgar pelos diferentes canais, em 2015 foi desenvolvido um documento devidamente esquematizado com dois tipos de mensagens: frases curtas e texto. O primeiro tipo trata-se de um conjunto de mensagens curtas e precisas relacionadas com orientações e obrigações/proibições tendo em conta os comportamentos de risco face aos incêndios florestais. Em cada uma destas frases está definido o público-alvo, o período recomendado para divulgação da mensagem e o link para o folheto com o qual se relaciona. Com base na frases anteriores e, tendo em conta o público-alvo e período recomendado para divulgação, foram desenvolvidos textos que poderão servir de orientação para ações de sensibilização dirigidas: porta a porta, no final da missa, em sessões de esclarecimento, redes sociais, boletins informativos, etc. O ICNF, I.P. já produziu até ao momento 3 notas técnicas (regularidade mensal) baseadas nestas mensagens. Estas notas são divulgadas posteriormente no portal do ICNF, I.P., na newsletter do IFAP, I.P. e na nota informativa e Facebook da Bolsa Nacional de Terras. 30/46

31 Emissão de mensagens associadas à assinatura de Em 2015 toda a correspondência interna e externa eletrónica do ICNF, I.P. passou a funcionar como mais um veículo de transmissão de mensagem com a associação de uma imagem dinâmica com a passagem sequencial de frases associadas aos slogans Portugal sem fogos depende de todos e Portugal pela Floresta. Este procedimento foi adotado por várias entidades do Estado, nomeadamente DRAP s, IFAP e Bolsa Nacional de Terras. Spot publicitário em vídeo e rádio Durante o ano de 2015 foi divulgado o spot produzido em 2014, sendo amplamente divulgado com passagem nos principais canais de televisão em serviço público e no portal e balcões de atendimento ao público de diversas entidades (ICNF, I.P., DRAP s, Bolsa Nacional de Terras, IFAP, Loja e Portal da Parques de Sintra-Monte da Lua, S.A, Lojas dos CTT. Foi também criada uma página no Facebook da iniciativa Portugal pela Floresta onde foram divulgadas inúmeros eventos e atividades ligadas ao setor florestal e conservação da natureza. A GNR efetuou ações de sensibilização dirigidas a participantes distribuídos pelos seguintes públicos-alvo: Agricultores; Escolas; Autarquias; População em geral; 334 Caçadores; 175 Campistas; 637 Residentes Isolados; 329 Produtores Florestais; 153 Pescadores; 295 Apicultores; 610 Outros. A Polícia de Segurança Pública (PSP), em resultado da sua atividade operacional no âmbito da defesa da floresta, realizou 702 ações de sensibilização, abrangendo um público de pessoas, sendo abordadas as seguintes temáticas: 31/46

32 a) Enquadramento legal e esclarecimentos sobre a prevenção e proteção das Florestas contra Incêndios; b) Cuidados a ter com a floresta e prevenção dos incêndios naqueles locais; c) Cuidados a ter no uso e manuseamento dos artefactos pirotécnicos (sendo que o licenciamento deste material é da competência da PSP) d) Como manter as florestas limpas; e) As queimadas nas Florestas; f) Cuidados a ter com os cigarros na Floresta; g) Na Floresta, desporto sim! Fumar não!; h) Medidas de prevenção durante o período crítico em espaço rural; i) Medidas de prevenção durante o período crítico em espaço florestal; j) Proteção de Habitações / Edificações; k) Ilícitos criminais e contraordenacionais; l) Prevenção dos Fogos Florestais e gestão das faixas de combustível. 5. VIGILÂNCIA E FISCALIZAÇÃO 5.1. Rede Nacional de Postos de Vigia Na Fase Bravo de 2015 (15 de maio a 30 de junho), foram ativados os 72 postos de vigia da rede primária (RNPV) em horário diurno, nos quais prestaram serviço 144 vigilantes. Na Fase Charlie (1 de julho a 30 de setembro) foram ativados (24 horas por dia) os restantes 158 postos de vigia que exigiram a contratação de mais 776 vigilantes. No decorrer da atividade da RNPV, ocorreu um único constrangimento: - PV Moinho do Pisco em Aveiro que se manteve desativado por furto da infraestrutura Dados por fonte de alerta Relativamente aos alertas dos incêndios no ano de 2015, cerca de 56% dos alertas foram dados por populares. Aproximadamente 16% das ocorrências foram alertadas via 112 e cerca de 9% pelos postos de vigia (Quadro 13 e Figura 17). 32/46

33 Quadro 13 Número de ocorrências por fonte de alerta de incêndio em 2015 Fonte de alerta Número de ocorrências Via telefone pelo Centro de Comando Operacional (CCO) 99 Outros Populares Postos de Vigia Sapadores Florestais 188 Total Fonte: SGIF 188 (1%) (9%) (16%) 99 (1%) 112 CDOS Outros (18%) Populares Postos de vigia (55%) Sapadores Florestais Figura 17 Percentagem de ocorrências por fonte de alerta de incêndio 5.3. Autos-notícia levantados no âmbito do DL n.º124/2006 e eventuais processos-crime As ações de fiscalização realizadas pela GNR no âmbito do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho alterado pelo Decreto-Lei n.º17/2009, de 14 de janeiro, relativas ao Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, resultaram na elaboração de autos de contra ordenação e em autos instaurados por crime de incêndio. 33/46

34 A PSP, no âmbito do mesmo Decreto-Lei e da Diretiva Operacional Nacional do DECIF de 2015, efetuou ações de vigilância/fiscalização, detetou 335 situações de incumprimento e procedeu ao levantamento de 145 Autos de Notícia por Contraordenação. A PSP identificou ainda no âmbito contraordenacional e criminal 153 cidadãos Detidos/identificados A GNR deteve 74 indivíduos por crime de incêndio, apanhados em flagrante delito, e identificou 902 suspeitos por fundada suspeita da prática do mesmo crime. A Polícia de Segurança Pública (PSP) procedeu, no mesmo âmbito, à detenção de dois cidadãos em situação de flagrante delito Causas dos incêndios Das ocorrências registadas em 2015 a Guarda Nacional Republicana Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (GNR/SEPNA) procedeu à investigação de ocorrências (76% do total), sendo que em não foi possível apurar a causalidade efetiva. Do universo das ocorrências investigadas e com causa apurada (8.242), cerca de 47% estão associadas a comportamentos negligentes, essencialmente pelo uso do fogo (89%), com destaque para as queimadas (2.490 ocorrências, ou seja, 71% das ocorrências resultantes do uso do fogo). O incendiarismo (classe que enquadra motivações como o vandalismo, a provocação dos meios de combate aos incêndios, as manobras de diversão, ou os conflitos com vizinhos e vinganças) esteve na origem de 33% das ignições com investigação concluída pela GNR/SEPNA (Quadro 14). É possível agregar o universo das causas investigadas em cinco grandes grupos em função do tipo de causa, consoante seja: negligente, desconhecida, intencional, natural ou resultado de um reacendimento (Figura 18). 34/46

35 133 (1%) (12%) (23%) (32%) (32%) Negligente Desconhecida Intencional Natural Reacendimento Figura 18 Agregação das causas investigadas nos 5 grandes grupos Quadro 14 Número de ocorrências por tipo de causa investigada em 2015 Causa Número de ocorrências Uso do fogo Fogueiras 553 Fumar 190 Lançamento de foguetes 55 Queima de lixo 156 Queimadas Outros 18 Acidentais 447 Maquinaria e equipamento 140 Transporte e comunicações 180 Outros 127 Estruturais 100 Caça e vida selvagem 36 Uso do solo 18 Outras 46 Incendiarismo Imputáveis Inimputáveis 13 Sem motivação conhecida 166 Naturais 133 Indeterminadas Reacendimentos Total de ocorrências investigadas /46

36 5.6. Formação ministrada Ao longo do ano de 2015 a GNR promoveu a formação da totalidade dos vigilantes que guarneceram os postos de vigia da Rede Nacional de Postos de Vigia. 6. ÁREAS PROTEGIDAS E ÁREAS PÚBLICAS E COMUNITÁRIAS SUBMETIDAS AO REGIME FLORESTAL O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), no âmbito das suas competências como Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade e como Autoridade Florestal Nacional, é responsável pela gestão das áreas protegidas de âmbito nacional e pela gestão direta de áreas públicas e comunitárias submetidas ao regime florestal. As áreas protegidas ocupam, aproximadamente, 680,8 mil hectares compreendendo no conjunto das áreas de âmbito nacional, um parque nacional, 13 parques naturais, 9 reservas naturais, duas paisagens protegidas e 7 monumentos naturais. A área de terrenos submetidos ao regime florestal sob gestão do ICNF é de cerca de 523 mil hectares, sendo cerca de 55 mil hectares de Matas Nacionais (MN) e a restante área de baldios e terrenos autárquicos organizados em Perímetros Florestais (PF). No que respeita à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP), de acordo com cartografia provisória de áreas ardidas de 2015 (disponibilizada pelo European Forest Fires Information System do Joint Research Center) ardeu um total de cerca de hectares, uma afetação correspondente a 0,88% da área total da RNAP. A área ardida mais extensa em áreas protegidas afetou o PN da Serra da Estrela onde arderam hectares de espaços florestais, correspondentes a 0,4% da área do Parque. De acordo com a mesma informação cartográfica a taxa de incidência dos incêndios florestais em 2015 nas matas do Estado e perímetros florestais foi de aproximadamente 2,3% (11.830ha ardidos), toda ela em perímetros florestais. 7. DESCRIÇÃO DOS GRANDES INCÊNDIOS Em 2015 registaram-se 97 incêndios florestais com área ardida igual ou superior a 100 hectares (Anexo II), dos quais resultaram hectares de área queimada, cerca de 63% do total nacional, entre povoamentos (15.629ha) e matos (25.067ha). No que concerne a incêndios com área mínima de 500 hectares registaram-se 23 ocorrências que percorreram aproximadamente hectares de espaços florestais (quadro 15). 36/46

37 Quadro 15 - Síntese dos grandes incêndios ocorridos em 2015 Classes (ha) Número de ocorrências Área ardida (ha) % Área ardida face ao total em 2015 [ [ % [ [ % [ [ % TOTAL % 8. PREJUÍZOS VERIFICADOS 8.1. Prejuizos ambientais e materias A metodologia utilizada para a determinação do valor dos prejuízos resultantes dos incêndios florestais tem por base o cruzamento da cartografia das áreas ardidas em Portugal Continental, dada pelo EFFIS European Forest Fire Information System com a informação estatística obtida pelo Inventário Florestal Nacional de 2010 (IFN 6) e a aplicação dos critérios considerados na matriz estruturante do valor das florestas da Estratégia Nacional para as Florestas, para a componente do risco relativo aos incêndios florestais, sendo o valor obtido extrapolado para o valor da área ardida dado pelo SGIF A estimativa de prejuízos ambientais e materiais no ano de 2015 é de cerca de 119,4 milhões de euros, valor este inferior em quase 54 milhões de euros do prejuízo médio do decénio anterior, na ordem dos 173 milhões de euros (quadro 16). 37/46

38 Quadro 16 Perdas em euros resultantes dos incêndios florestais Ano Área Ardida (ha) Perdas (Euros) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Média , , Despesas extraordinárias com os bombeiros nos incêndios florestais de 2015 O empenhamento operacional efetuado em 2015, no âmbito do combate aos incêndios florestais, resultou numa despesa extraordinária que se aproxima dos 9 milhões de euros (Quadro 17). A reparação de veículos foi o tipo de despesa que efetivou maior gasto (80 % do total da despesa extraordinária). Em termos distritais, os distritos de Viseu, Guarda e Santarém foram aqueles que registaram o total de despesa mais elevado. 38/46

39 Quadro 17 Despesas Extraordinárias com os bombeiros nos incêndios florestais em 2015 Distrito Reposição de veículos Reparação de veículos Danos com equipamento Alimentação Salários perdidos Total Aveiro 0, , , ,67 0, ,26 Beja 0, , , ,51 0, ,70 Braga 0, , , ,69 0, ,53 Bragança 0, , , ,72 0, ,96 Castelo Branco 0, , , ,78 0, ,01 Coimbra 0, , , ,34 0, ,61 Évora 0, , , ,09 0, ,14 Faro 0, , , ,30 0, ,27 Guarda 0, , , ,40 0, ,33 Leiria 0, , , ,38 108, ,99 Lisboa 0, , , ,77 0, ,99 Portalegre 0, , , ,66 0, ,80 Porto 0, , , ,18 0, ,89 Santarém 0, , , ,97 109, ,44 Setúbal 0, , , ,20 0, ,93 Viana do Castelo 0, , , ,30 0, ,10 Vila Real 0, , , ,00 0, ,85 Viseu 0, , , ,93 35, ,31 TOTAL 0, , , ,89 252, ,11 9. EMISSÕES DE CO2 Desde 2006 apenas se destacaram três anos, 2010, 2012 e 2013 nos quais as perdas anuais em produtos e serviços prestados pelos ecossistemas florestais e as emissões de CO 2 2 superaram o limiar de perdas admitido no Plano Nacional Defesa Floresta Contra Incêndios (PNDFCI). Este limiar foi definido com base na meta dos ha/ano para 2012 estabelecida no PNDFCI (Figura 19) e que deixa de se aplicar a partir de 2013 uma vez 2 Fonte: Potential for CO2 emissions mitigation in Europe through prescribed burning in the context of the Kyoto Protocol; Caroline Narayan a,*, Paulo M. Fernandes, Jo van Brusselen a, Andreas Schuck a a European Forest Institute, Torikatu 34, FIN Joensuu, Finland Departamento Florestal & Centro de Estudos em Gestão de Ecossistemas (CEGE),Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Vila Real, Portugal; 7 June /46

40 que a meta definida para o período implica a redução da área ardida de povoamento para menos de 0,8% da área de povoamento em Portugal Continental (aproximadamente ha) No ano em análise as emissões de CO 2 ascenderam a ,28 toneladas. Figura 19 Perdas de valor e emissões de CO 2, atribuíveis aos incêndios 10. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL No âmbito do protocolo celebrado entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha, relativo à cooperação Técnica e Assistência Mútua em matéria de Proteção Civil, há registo de 22 ocorrências em Portugal que contaram com o apoio de Espanha, efetivado com 134 combatentes, 19 veículos e 26 meios aéreos. Portugal auxiliou no combate a 9 incêndio em Espanha empenhando um efetivo de 284 combatentes e 80 veículos e 3 meios aéreos, sendo que o principal apoio foi prestado ao incêndio de Acebo, na serra da Gata, Cáceres no dia 08 de Agosto com o empenhamento de uma companhia de reforço para incêndios florestais composta por 103 bombeiros e 33 veículos. 40/46

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