BENCHMARKING Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
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- Derek Lisboa Gomes
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1 BENCHMARKING Sistemas de Prevenção e Combate a Coordenação Daniel Bessa Américo Mendes Colaboração António Gaspar Diana Feliciano João Bandeira José Couto EGP - Escola de Gestão do Porto UCP, Centro Regional do Porto INESC Porto UCP, Centro Regional do Porto Aliança Florestal-Afocelca EGP Escola de Gestão do Porto
2 O QUE FOI E NÃO FOI ANALISADO ANALISADO Prevenção Vigilância e detecção Primeira intervenção Combate NÃO ANALISADO Questões culturais Evolução social das áreas rurais Estrutura da propriedade fundiária Usos e espécies na floresta portuguesa Clima e suas tendências de evolução Funcionamento do sistema de justiça Conhecidas dificuldades em matéria de criminalização
3 O QUE SE PROCUROU EM CADA UMA DAS FASES Tomar conhecimento do que existe Contrapor aos resultados de um conjunto de boas práticas Andaluzia Galiza Aliança Florestal - Afocelca Associação de Produtores do Vale do Sousa Experiência de Mortágua Fazer justiça a avanços na legislação e organização do sistema vigente no País Identificar a margem de progresso e formular recomendações
4 QUAIS AS QUESTÕES MAIS CRÍTICAS Ao longo de toda a cadeia do fogo e em especial na fase central de que nos ocupamos PROFISSIONALIZAÇÃO CENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO QUALIDADE DO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES RAPIDEZ E EFICÁCIA DA PRIMEIRA INTERVENÇÃO
5 VIGILÂNCIA, DETECÇÃO E PRIMEIRA INTERVENÇÃO Funcionamento de uma rede de vigia: recursos humanos e comunicações eficazes Centralização de toda a informação num único centro de operações Um só responsável, com capacidade de comando sobre todos os meios Rapidez da primeira intervenção e golpe único (15/20 minutos) O exemplo da AFOCELCA CPD e CDOS: centro único ou organização distrital?
6 RECURSOS HUMANOS E OUTROS MEIOS UTILIZADOS Algumas convicções profundas do que é verdadeiramente importante Diferença de natureza entre Bombeiros urbanos e florestais Helicópteros...e só depois os meios aéreos mais pesados Brigadas de sapadores heli-transportadas Todos os instrumentos de combate e não apenas água Formação profissional Contrato de trabalho adequado Exemplo: NÃO ao pagamento de horas extraordinárias em trabalhos de combate a fogos florestais
7 PLANEAMENTO A MONTANTE Carta de risco de incêndio (estrutural) Carta de risco de incêndio conjuntural (actualização em continuo ) Importância de um fluxo regular de informação sobre condições meteorológicas Modelos de previsão do desenvolvimento do fogo INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO PRÓXIMA (SENSORES E CÂMARAS DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICA) OU REMOTA (SATÉLITES)
8 TRABALHO NA FLORESTA AINDA MAIS A MONTANTE Prevenção: povoamento florestal Biodiversidade Condução dos povoamentos Fomento da produção de determinadas espécies Usos múltiplos Prevenção: comportamentos de risco Educação Fiscalização Organização do espaço florestal Abertura e conservação de caminhos Linhas e zonas limpas de toda a vegetação Controlo do combustível Pastoreio regulado Corte manual ou mecânico Fogo controlado O PAPEL CRUCIAL DAS BRIGADAS DE SAPADORES FLORESTAIS E DAS ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES FLORESTAIS
9 PROPOSTA Proposta de organização de um sistema de prevenção e combate a incêndios florestais, de acordo com as boas práticas identificadas Comando e centro de comando únicos Recebe toda a informação Comanda todos os recursos próprios Contrata recursos de terceiros (exemplo, bombeiros urbanos) Em alternativa Comando único a nível nacional, com meios mais pesados (aviões) Comandos regionais ou distritais, com meios mais ligeiros Rede de postos de vigilância Complementaridade de meios tecnologicamente mais modernos
10 PROPOSTA Proposta de organização de um sistema de prevenção e combate a incêndios florestais, de acordo com as boas práticas identificadas Intervenção com base em meios técnicos e humanos especializados Corpo autónomo de bombeiros florestais (sapadores) Meios técnicos e materiais próprios (helicópteros) Formação e treino adequados Postos de trabalho permanentes: contrato de trabalho Segmentação clara entre bombeiros urbanos e bombeiros florestais Duas cadeias de comando distintas, meios humanos e materiais próprios Um sistema de comunicação eficaz Pondo termo à confusão e falta de eficácia prevalecentes
11 CIRCUITO DE COMUNICAÇÕES EM 2004 CIRCUITO DE COMUNICAÇÕES EVM -CM GA-CAÇA VIG. AÉREA PV ICN CO ICN ICN-VN VOL-IPJ RNPV EsF CB CDOS CPD CNGF 117 PORTA ARMAS QUARTEL CAMPANHA VOL-RS EVM-M Populares GNR-SEPNA SEDFCI FUZ - MM EVA-M EVM-CM Equipas de vigilância móvel C.Municipais; GA CAÇA Guardas Auxiliares de Caça; VOL-IPJ Voluntários do IPJ, VOL-RS Voluntários do RS.Inserção; EVM-M Equipas militares vigilância Motorizada ; EVA-M Equipas militares vigilância Apeada; SEDFCI Sapadores Especiais DFCI Militares; FUZ-MM Fuzileiros Mata Machada; ICN- VN Vigilantes da Natureza ICN, CO ICN Centro Operações ICN; EsF Equipas Sapadores Florestais. 18 Maio 2004
12 SAZONALIDADE E ARTICULAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Entre os trabalhos de combate no Verão e os de intervenção na floresta ao longo de todo o ano, como limpeza e controlo do combustível SAPADORES FLORESTAIS No exercício de ambas as missões à excepção dos que exercem funções de direcção e planeamento CONCLUSÃO Só a combinação das duas funções permitirá uma actividade a tempo inteiro, profissionalizada, com contrato de trabalho permanente MODELO ÓPTIMO Trabalho para Produtores e Associações de Produtores Florestais 8 a 9 meses Trabalho para Entidade responsável pelo combate nos meses restantes
13 SAZONALIDADE E ARTICULAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Entre os trabalhos de combate no Verão e os de intervenção na floresta ao longo de todo o ano, como limpeza e controlo do combustível DIFICULDADE A eventual inexistência de Associações de Produtores Florestais em algumas àreas SOLUÇÃO DE RECURSO Câmaras Municipais MEIO COERCIVO RELATIVAMENTE EXPEDITO Penalização (coimas)
14 QUEM MANDA? Primeira questão crucial talvez a mais delicada a que não queremos fugir MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PESCAS E FLORESTAS MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Activação, gestão e disponibilização do acesso a um sistema de comunicações integrado, com capacidade de cobertura de todo o território a ser utilizado em todas as situações de catástrofe, emergência ou mero acidente: SIRESP
15 QUANTO CUSTA? Segunda questão crucial: a informação recolhida em praticamente todos os locais e junto dos interlocutores a quem nos dirigimos, dentro e fora do País é tudo menos transparente REGRA DE OURO Os custos repartem-se: 50% em prevenção 50% na primeira intervenção e combate CUSTO GLOBAL Na ordem de 120 milhões de Euros por ano Não é certo que cubra o custo dos meios aéreos mais pesados Será certamente reduzido por economias de escala consideráveis Equacionar e resolver a questão da sua distribuição pelos intervenientes Deve ser confrontado com o que estes intervenientes (Estado Português) já gastam com a prevenção e o combate aos fogos florestais
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