métodos para construção de identidade visual para tv on air look

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1 HOJE, A ORGANIZAÇÃO VISUAL É FATOR DE SOBREVIVÊNCIA RICARDO LEITE VIDE O GRAFISMO métodos para construção de identidade visual para tv on air look next close print

2 arte, animação, videografismo ou motion design DÉCADA SETOR responsável ferramenta FORMAÇÃO profissional LINHA GRÁFICA DEPARTAMENTO DE ARTE PROCESSO MANUAL ILUSTRADOR ILUSTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ARTE EQUIPAMENTO ESPECÍFICO DESIGNER ANIMADOR TÉC COMPUTAÇÃO AMBIENTE 3D LINGUAGEM 3D VIDEOGRAFISMO DESKTOP ANIMADOR DESIGNER AMBIENTE 2D LINGUAGEM 2D MOTION DESIGN DESKTOP NOTEBOOK DESIGNER AMBIENTE 3D LINGUAGEM 2D DESIGN = PRODUTO GRAPHIC DESIGN = MÍDIA IMPRESSA FASHION DESIGN = MODA MOTION DESIGN = MÍDIA ELETRÔNICA

3 O DESIGN NÃO CONTEMPLA SOMENTE FORMA E FUNÇÃO. A EMOÇÃO É O ELEMENTO DIFERENCIAL... PARA ATENDER OS ANSEIOS CONTEMPORÂNEOS É PRECISO OUSAR BATMAN ZAVAREZZE vinheta x grade qual a importância Uma das funções da vinheta dentro da grade de programação de um canal é pontuar, criar as marcações que permitirão ao telespectador identificar o término de uma exibição e o início de outra, para evidenciar os intervalos. As vinhetas dão forma aos conceitos, priorizam o lado gráfico, valorizam a estética através da câmera solta e do ritmo acelerado, se opondo à linguagem narrativa do miolo de um programa. Esta diferença é fundamental numa grade de programação: a vinheta como elemento de valorização da estética e como pontuação e construção de identidade.

4 ...VER NÃO É ACREDITAR, MAS SIM INTERPRETAR VER É COMPRENDER RICARDO LEITE on air linha gráfica para identificação de uma empresa identidade corporativa loo k elementos de um on air look A formatação gráfica de um on air vem da utilização dos elementos de composição da logo de uma TV e dos conceitos que orientaram a criação desta mesma logo. elementos de composição cores formas família de tipos deve se escolher uma família que permita a construção da hierarquia de informação (título, subtítulo, texto, legenda) pela variedade de seu design (thin, regular, bold, black) timing velocidade, ritmo e comportamento dos elementos do on air logo sound (sound branding) marca sonora que reforça a conclusão do movimento da logo linha gráfica para identificação de um produto identidade visual linha gráfica para identificação de um canal on air look construção A construção de um on air resulta naturalmente da ação de duas áreas: programação Estrutura o intrevalo e define a quantidade e a duração das peças. videografismo A partir da demanda da grade de programação, o videografismo constrói o on air look sem perder o foco dos conceitos que definem o posicionamento do canal e as necessidades gráficas do intervalo.

5 A REALIDADE É PARA PESSOAS COM FALTA DE IMAGINAÇÃO. Nietzche break ou intervalo características de tvs educativas As tvs educativas encontram muitas dificuldades para criar a identificação dos intervalos pela ausência de peças comerciais. comerciais / educativas características de tvs abertas comerciais Nas tvs abertas e/ou comerciais, os intervalos são marcados por chamadas, campanhas, vinhetas institucionais, teasers etc. e também por produções publicitárias com diferentes formatos e tempos, de responsabilidades de terceiros sem nenhuma relação com o on air look da tv. Este modelo diversificado permite ao telespectador identificar esse momento específico da grade de programação como intervalo. Com o intervalo facilmente identificável pelas peças comerciais, as peças gráficas do on air look da tv (chamadas, campanhas, vinhetas instucionais, teasers) e os programas de um canal podem ter a mesma identidade. Na tv aberta on air look é aplicado nos intervalos e programas. Sem peças comerciais, o on air look não abrange os programas. Não é possível marcar os intervalos com apenas uma estética para orientar todas as produções gráficas de um canal. Dessa forma, o on air look embala apenas os intervalos (chamadas, a seguir, daqui a pouco, ainda hoje, teasers, campanhas e vinhetas institucionais). A identidade visual* dos programas é criada a partir dos conteúdos abordados e público-alvo. Nas tvs educativas on air look pode ser compreendido com mais facilidade se aplicado apenas nos intervalos. * identidade visual de um programa (abertura, encerramento, saídas de bloco, vinhetas de quadro, tarjas de créditos, cartelas, selos e cenário)

6 As logomarcas surgiram como assinaturas de empresas e produtos para a mídia impressa. A popularização de algumas mídias (TV e rádio) e o surgimento de novas (web e celular) alteraram as premissas para criação dos logotipos. NÃO HÁ VALORES ABSOLUTOS, SÓ RELATIVOS ANTÔNIO CARLOS GOMES DA COSTA logo Hoje, a criação de uma logo deve prever sua aplicação em diferentes mídias [impressa, audiovisual, web celular, sound]. As novas mídias proporcionam mais leveza, ousadia e flexibilidade das formas em oposição marca a força e o peso característicos da mídia impressa. cases: re-design bradesco citibank porto seguro vale design vivo oi metro rio

7 v v vinheta cronstrução de vinhetas Os setores de videografismo utlilizam sistema de blocos ou módulos na construção de vinhetas para abertura de programas. CINE > TRILHEIROS > EM COMUM > DO JEITO > REVELANDO > PLAY EXEMPLOS exemplo Um programa com exibição quinzenal, a vinheta terá entre 15 e 20 de duração e será dividida em blocos ou módulos divisores de 15 ou 20. dividir vinheta com 20 em 5 blocos de 4 (ou 4 blocos de 5 ); criar 5 (4) layouts com o mesmo conteúdo; cada layout terá 5 (4) de movimento; unir os layouts e formar uma vinheta com inserção de transições, que tornam a composição dinâmica e com a pontuação necessária para indicar o fim de uma exibição e o início de outra na grade de programação; o último bloco (ou os 4 finais) é destinado à assinatura do programa, à construção do movimento da logo. periodicidade O tempo de duração das vinhetas de abertura é definido pelo período de exibição do programa na grade. programa tempo da peça diário 10/13 semanal 13/15 quinzenal 15/20 mensal 20/30 interprograma 5/10 assinaturas Em todas as vinhetas se reserva o tempo final - mínimo de 3 - para o movimento das logos dos programas (assinaturas), preservando o movimento (keep alive). blocos/módulos com diferentes layouts do mesmo tema obs O tamanho real da vinheta será de 20 e 20 frames*: (cue de entrada) 10 frames* após início do movimento (cue de saída) 10 frames* antes de encerrar o movimento da assinatura transições iguais entre os layouts (blocos/módulos) bloco/módulo destinado à construção do movimento da logo * Esta medida elimina o batimento provocado pelo field característico do vídeo (29,97 frames por segundo)

8 style USO DE efeito pronto default PENSAR É MAIS INTERESSANTE DO QUE CONHECER, MAS NÃO É TÃO INTERESSANTE QUANTO OLHAR. GOETHE cores primárias As cores primárias do vídeo RGB (Red Green Blue) têm eficiência comprovada para Chromas, porém em cenários, vinhetas, cartelas e lettering costumam apresentar ruídos quando se relacionam com outras cores e formas em decorrência dos níveis de saturação. A qualidade do sinal de transmissão pode acentuar ainda mais estes desconfortos visuais, por isso a aplicação de cores primárias em peças gráficas no vídeo requer muita atenção. Variações de cores (não padronizadas) distingüem melhor a identidade das peças gráficas no vídeo, além de não exigir os cuidados técnicos específicos da utilização de cores primárias. fundo ou cenário A profundidade é o elemento que eleva um fundo à condição de cenário. O recuo, a sobreposição das peças (uma a frente da outra, visão frontal) possibilita a criação de um ambiente com planos e diversidade de enquadramentos. A iluminação suave do centro do espaço para as extremidades facilita o registro da imagem; privilegia a utilização de cores e texturas (cores claras à frente das escuras); aumenta a sensação de profundidade ; e maximiza os espaços do estúdio onde está montado o cenário.

9 idéia+efeito recurso NÃO HÁ COISA ERRADA EM ARTE; O IMPORTANTE É INVENTAR O NOVO ANTÔNIO CARLOS GOMES DA COSTA edição linear/edição não linear A limitação de recorte (por máscara, luma ou color key) na edição linear prejudicava a aplicação de vinhetas, tarjas de créditos, selos e cartelas com movimento diretamente sobre uma edição narrativa no miolo dos programas. A substituição da trilha da edição linear pelas camadas da não linear eliminou esta limitação e tornou possível a convivência das peças gráficas (selos, tarjas, cartelas, lettering em movimento) aplicadas sobre as edições narrativas nos miolos dos programas. O modelo estanque da edição linear, onde a narrativa é interrompida para a aplicação das peças gráficas, é pouco recomendado. composição(videografismo)/edição não linear A edição não linear passou a complementar a realização do movimento de alguns elementos com o videografismo. Por exemplo, a aplicação do lettering na edição não linear pode ser animada com outros estilos além do corte seco, fusão, roll, crow etc. Apesar dos novos recursos, é fundamental o acompanhamento de um designer para garantir qualificação estética à peça produzida. É a transformação do efeito em recurso gráfico. Sem as interrupções do vídeo para a entrada de peças gráficas, os programas ganham maior fluidez de conteúdo, leveza e flexibilidade de formato. Com estas novas possibilidades, as peças são enviadas para o editor com alpha, que proporciona uma aplicação mais ágil sobre a edição.

10 ref:. QUEM TEM IMAGINAÇÃO SEM APRENDIZADO, TEM ASAS E NÃO TEM PÉS. LETTERMAN motionographer.com CONTATO stanio@oi.com.br