RI Análise Macroeconômica

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1 Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2010 RI Análise Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras Available at:

2 Slides das Aulas 1

3 Programa do Curso Carga Horária: 60 horas, 4 créditos Semestre: 2º Semestre de 2010 RI406 Análise Professor responsável: Elói Martins Senhoras Horário e local das aulas: 4as feiras, das 08 às 12hs. Sala 154. Bloco I Horário de atendimento estudantil: 2as feiras, das 08 às 12hs (Realizar prévio agendamento com a secretaria do Departamento de Relações Internacionais, em sala de aula com o professor ou via eloisenhoras@gmail.com).

4 Programa do Curso RI406 Análise Ementa: Teorias em macroeconomia. Evolução histórica da macroeconomia. Políticas econômicas. Análise de conjuntura. Mercados financeiros e de bens. Modelo keynesiano simples. Modelo IS-LM de economia fechada. Modelo IS-LM-BP de economia aberta. Modelo de Demanda e Oferta Agregada. Inflação. Desemprego. Ciclo econômico. Objetivos: Oferecer aos alunos instrumentos teóricos e subsídios históricos que lhes possibilitem compreender e analisar a dinâmica macroeconômica, bem como desenvolver o raciocínio lógico em macroeconomia e análise conjuntural.

5 Programa do Curso 1 Introdução ao campo da macroeconomia RI406 Análise Conteúdo Programático 2 História da macroeconomia 3 Macroeconomia, desenvolvimento econômico e contabilidade nacional 4 PIB e modelo keynesiano simples 5 Consumo, Investimento, Gastos Governamentais, Exportações e Importações

6 Programa do Curso RI406 Análise Conteúdo Programático 6 Políticas econômicas: Política Monetária, Fiscal e Cambial 7 Modelo IS-LM para economia fechada 8 - Modelo IS-LM-BP para economia aberta 9 Modelo de Oferta e Demanda Agregada. Inflação e desemprego 10 Análise de conjuntura: macroeconomia, finanças públicas, contabilidade social 11 Brasil, políticas econômicas e ciclo econômico

7 Programa do Curso RI406 Análise Atividades de ensino-aprendizagem: Professor: Aulas expositivas (120 minutos). Alunos: Seminários (120 minutos). Recursos: Quadro-negro, datashow e disponibilização de slides e materiais complementares no site

8 Programa do Curso RI406 Análise Avaliação e/ou Fixação do Conteúdo: Dentro da sala de aula: Avaliações individuais + apresentação de seminário em grupo, atividades realizadas toda aula. Fora da sala de aula: Clippings de notícias sobre a economia brasileira e a economia internacional + trabalho de análise de conjuntura (apresentados em sala de aula).

9 Programa do Curso RI406 Análise Peso das Avaliações: 1 - Avaliações individuais 2 - Análise de conjuntura 3 - Seminário 4 - Clippings semanais 40% 20% 20% 20% ** Escala das Notas: 0 a 10. Toda avaliação abaixo de 7 é considerada Insuficiente ( I ) e deverá ser refeita e entregue na aula seguinte.

10 Programa do Curso Bibliografia obrigatória: (AULAS) RI406 Análise CURADO, M. Manual de Macroeconomia para concursos. São Paulo: Editora Saraiva, GREMAUD, A. P. et al. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Editora Atlas, MONTORO FILHO, A. F. et al. Manual de Economia. São Paulo: Editora Saraiva, Bibliografia obrigatória: (SEMINÁRIOS) SOUZA, N. J. Desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

11 Programa do Curso Bibliografia complementar: RI406 Análise BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, DORNBUSCH, R.;FISCHER, S. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, DORNBUSCH, R. et al. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, FROYEN, R. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, KENNEDY, P. E. Economia em contexto. São Paulo: Saraiva, LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. São Paulo: Atlas, LIMA, G. T., SICSÚ, J. & DE PAULA, L. F. (orgs.). Macroeconomia Moderna: Keynes e a economia contemporânea. Rio de Janeiro: Campus, LOPES L.; VASCONCELLOS, M. (orgs.) Manual de Macroeconomia: Nível Básico e Nível Intermediário. São Paulo, 2000.

12 Programa do Curso RI406 Análise Cronograma de aulas: 13 aulas presenciais + 3 aulas com atividades não presenciais AGOSTO 11 / 18 / 25 OUTUBRO Atividades não presenciais DEZEMBRO 01 / 08 SETEMBRO 01 / 08 / 15 / 22 / 29 NOVEMBRO 10 / 17 / 24 FÉRIAS

13 Contabilidade Nacional 12

14 13

15 Contabilidade Nacional Objetivo: apresentar os principais agregados macroeconômicos, as formas de medi-los e os diversos atores envolvidos no funcionamento da economia (famílias, empresas, governo e resto do mundo). Contabilidade Nacional: um instrumental que permite mensurar a totalidade das atividades econômicas. 14

16 O QUE É A CONTABILIDADE NACIONAL A contabilidade nacional é o ramo da macroeconomia que tem por objeto de estudo as técnicas de mensuração da atividade economia como um todo, ou seja a mensuração dos agregados 15

17 O QUE É A CONTABILIDADE NACIONAL A contabilidade nacional é o ramo da macroeconomia que tem por objeto de estudo as técnicas de mensuração da atividade economia como um todo, ou seja a mensuração dos agregados A Contabilidade Social congrega instrumentos de mensuração capazes de aferir o movimento da economia de um país num determinado período de tempo: - quanto se produziu - quanto se consumiu - quanto se investiu - quanto se vendeu para o exterior - quanto se comprou do exterior 16

18 O QUE É A CONTABILIDADE NACIONAL A contabilidade nacional é o ramo da macroeconomia que tem por objeto de estudo as técnicas de mensuração da atividade economia como um todo, ou seja a mensuração dos agregados PRODUTO, RENDA E DESPESA Três agregados macroeconômicos são muitos importantes: O Produto, a Renda e Despesa 17

19 Capa da Obra Histórico da contabilidade nacional 18

20 Capa da Obra CONTABILIDADE NACIONAL Mas por que medir tudo sob a forma de contas? Por que fazer uma contabilidade? A resposta para tais questões passa pela própria história do pensamento econômico, especialmente pela evolução da macroeconomia. A macroeconomia, em especial, trabalha numa dimensão macroscópica, com variáveis sempre agregadas. 19

21 CONTABILIDADE NACIONAL A ciência econômica nasceu ao final do século XVIII, e preocupava-se com o crescimento econômico e a repartição do produto social. Escola Clássica Adam Smith ( ) David Ricardo ( ) John Stuart Mill ( ) Jean Baptiste Say ( ) 20

22 CONTABILIDADE NACIONAL Antes dos clássicos, os fisiocratas haviam demonstrado preocupações semelhantes. Com a chamada revolução marginalista, iniciada no final do século XIX, a preocupação com o nível agregado perde forças, e a dimensão microeconômica passa a predominar. preocupação com o comportamento dos agentes preocupação com o nível agregado sobrevivia na idéia do equilíbrio geral século XX: idéia do equilíbrio parcial 21

23 CONTABILIDADE NACIONAL A Macroeconomia encontra seu berço na obra de John Maynard Keynes (1936), intitulada Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. É a partir da Teoria Geral de Keynes que ganham contornos definitivos os conceitos fundamentais da contabilidade nacional, bem como a existência de identidades no nível macro e a relação entre os diferentes agregados. 22

24 CONTABILIDADE NACIONAL A obra de Keynes indica aos economistas: o que medir em nível agregado como fazê-lo A revolução keynesiana conferiu aos economistas a capacidade de verificar o comportamento e a evolução da economia de um país numa dimensão sistêmica. 23

25 CONTABILIDADE NACIONAL Princípio das Partidas Dobradas A um lançamento a débito, deve sempre corresponder um outro de mesmo valor a crédito. Equilíbrio Externo Necessidade de equilíbrio entre todas as contas do sistema. 24

26 Produto, Demanda e Renda = Y 1) PRODUTO (Valor físico agregado) = 2) DEMANDA FINAL ou Dispêndio (Consumo + Investimento + Exportações - Importações) = 3) RENDA (salários + lucros + juros + aluguéis). 25

27 INTERAÇÃO Interação Produto, Renda e Demanda Produto Renda Demanda 26

28 FLUXO CIRCULAR DA RENDA 27

29 FLUXO CIRCULAR DA RENDA Os membros que constituem a sociedade aparecem duas vezes no jogo de sua reprodução material e desempenham dois papéis distintos: num determinado momento, são produtores; no outro, surgem como consumidores daquilo que foi produzido. 28

30 FLUXO CIRCULAR DA RENDA Como produtores, os membros da sociedade se organizam em conjuntos aos quais se dá o nome de unidades produtivas ou empresas. Na condição de consumidores, eles são membros de conjuntos de outra natureza, aos quais denominamos famílias. Além de desempenhar o papel de consumidores, as famílias detêm também a condição de proprietárias dos fatores de produção, e é nessa condição que garantem seu acesso aos bens e serviços produzidos pelas empresas. 29

31 FLUXO CIRCULAR DA RENDA 1. As famílias transferem às empresas os fatores de produção de que são proprietárias (trabalho e capital material); 2. As empresas combinam esses fatores num processo de produção e obtém como resultado um conjunto de bens e serviços; 3. Fechando o fluxo, as empresas transferem às famílias os bens e serviços produzidos; 4. As famílias consomem os bens e serviços. 30

32 FLUXO CIRCULAR DA RENDA Neste esquema só temos fluxos de bens e serviços. Mas também devemos considerar o fluxo monetário. 31

33 Considerando o fluxo monetário: FLUXO CIRCULAR DA RENDA 1. Famílias cedem às empresas os fatores de produção de que são proprietárias e, em troca, recebem das empresas uma renda; 2. Empresas combinam esses fatores num processo de produção e obtém como resultado um conjunto de bens e serviços; 3. Com a renda recebida em troca da utilização, na produção, dos fatores de que são proprietárias, as famílias compram bens e serviços das empresas; 4. As famílias consomem os bens e serviços. 32

34 Identidades s Y=Produto = Renda = Despesa Investimento (I) = (S) Poupança 33

35 Produto = Demanda Y = C + I + G + X M Onde: Y = produto C = consumo das famílias I = Investimento G = consumo do governo X = exportações de bens e serviços não-fatores M = importações de bens e serviços não-fatores 34

36 PRODUTO Corresponde ao valor total de bens e serviços finais que foram produzidos pela sociedade num determinado intervalo de tempo Obs.: Fatores de produção + insumos empresa K produção Produção bens intermediários Produto RENDA Corresponde ao somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos fatores de produção como retribuição pela utilização de seus serviços nas atividades produtivas. Obs.: remuneração dos fatores de produção salários + aluguéis + juros + lucros DESPESA É o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos 35 pela sociedade..

37 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio 36

38 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. PN= pi.qi = p sacas café.q sacas +..+p fogão.q fogão +..+p bilhete.q viagens Setor Primário Agricultura Pecuária Pesca Setor Secundário Indústria Extração mineral Setor Terciário Serviços Comércio Comunicações 37

39 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Despesa Nacional (DN) = É o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais. DN = Despesas de Consumo (C) Forma de aferição do Produto Nacional (a partir do mercado de bens e serviços) - A partir de quem vende (por ramo de origem) - A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino) 38

40 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Renda Nacional (RN) = É a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo. RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) A medida é feita pelo fluxo de rendimento (mercado de fatores de produção) 39

41 Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços Fluxo monetário Fluxo real Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Unid. Produtoras Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção 40

42 Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços DN = C Fornecimento de Bens e Serviços Fluxo monetário Fluxo real PN = pi.qi Famílias RN = w + j + a + l Unid. Produtoras Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção 41

43 Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços DN = C Fornecimento de Bens e Serviços Fluxo monetário Fluxo real PN = pi.qi Famílias RN = w + j + a + l Unid. Produtoras Fatores Fornecimento de Produção: dos Serviços dos Fatores de Produção Trabalho (remunerado pelo w) Terra Remuneração (remunerado pelo aos Serviços aluguel) dos Fatores de Produção Capital Físico Mercado (remunerado de Fatores pelo Lucro) de Produção Capital Monetário (remunerado pelo Juro) 42

44 ÓTICA DA DESPESA 43

45 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Exemplo: Economia hipotética H, fechada (não realiza transação com o exterior) e sem governo existem quatro setores, cada um com uma empresa: - produção de sementes (setor 1) - produção de trigo (setor 2) - produção de farinha de trigo (setor 3) - produção de pão (setor 4) 44

46 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Exemplo: Economia hipotética H, fechada (não realiza transação com o exterior) e sem governo existem quatro setores, cada um com uma empresa: - produção de sementes (setor 1) - produção de trigo (setor 2) - produção de farinha de trigo (setor 3) - produção de pão (setor 4) 45

47 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 1 - Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500 e vendeu-as para o setor 2 - Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu-o para o setor 3 - Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100 e vendeu-a para o setor 4 - Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520 e vendeu-os aos consumidores. 46

48 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 1 - Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500 e vendeu-as para o setor 2 - Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu-o para o setor 3 - Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100 e vendeu-a para o setor 4 - Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520 e vendeu-os aos consumidores. 47

49 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 1 Produto da economia H na situação 1 - sementes no valor de $ trigo no valor de $ farinha de trigo no valor de $ pães no valor de $2520 Valor total da produção: $

50 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Para se chegar ao valor do produto da economia, ou produto agregado: - É preciso deduzir o valor do consumo intermediário (ou consumo de insumos utilizados na produção) A forma mais fácil e prática de se chegar ao valor do produto da economia é considerar apenas o valor dos bens finais - No exemplo, o valor dos bens finais inclui apenas o valor dos pães 49

51 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 2 - Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500 e vendeu-as para o setor 2 - Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu-o para o setor 3 uma parcela equivalente a $1000, ficando com uma quantidade de trigo no valor de $ Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $1400 e vendeu-a para o setor 4 - Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $1680 e vendeu-os aos consumidores. 50

52 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 2 - Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500 e vendeu-as para o setor 2 - Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu-o para o setor 3 uma parcela equivalente a $1000, ficando com uma quantidade de trigo no valor de $ Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $1400 e vendeu-a para o setor 4 - Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $1680 e vendeu-os aos consumidores. 51

53 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Situação 2 Neste caso, o produto da economia H no período não é apenas o valor da produção de pães (no caso $1680) mas também deve computar a parcela de trigo que foi produzida pelo setor 2 mas não foi vendida ao setor 3. Logo, teremos um produto de $2180 no período. 52

54 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio - Todo bem que final deve ter seu valor considerado no cálculo do valor do produto - Nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem final por natureza. A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de uma economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos no período que não foram destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de outros bens e serviços. 53

55 ÓTICA DO PRODUTO 54

56 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio ÓTICA DO PRODUTO - Considera o valor adicionado. - Neste caso, não observaremos o resultado final e sim o que foi efetivamente produzido setor a setor. 55

57 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio - setor 1 produziu sementes no valor de $500 sem se utilizar de nenhum insumo - setor 2 produziu trigo no valor de $1500, utilizando-se sementes que havia adquirido no valor de $500 - setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100, utilizando-se do insumo trigo, adquirido ao valor de $ setor 4 produziu pães no valor de $ 2520, utilizandose do insumo farinha de trigo, adquirido ao valor de $

58 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Então, o produto (ou valor adicionado) de cada setor será: Setor 1: $500 Setor 2: $ $500 = $1000 Setor 3: $ $1500 = $600 Setor 4: $ $2100 = $420 Produto total ou valor adicionado total: $

59 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva. Logo, Produto ΞDispêndio 58

60 ÓTICA DA RENDA 59

61 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio A terceira forma de enxergar o produto de uma economia é através da ótica da renda. a produção do que quer que seja demanda, além da matéria-prima e de outros insumos, o consumo de fatores de produção. No exemplo, consideremos a existência de apenas dois fatores de produção: trabalho e capital. É entre capital e trabalho que deve ser repartido o produto gerado pela economia. 60

62 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Salário Lucro remuneração do fator trabalho remuneração do fator capital Assim, num dado período de tempo, as remunerações de ambos os fatores conjuntamente consideradas devem igualar, em valor, o produto obtido pela economia nesse mesmo período. As remunerações pagas constituem o que chamamos de renda. 61

63 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio Produto ΞDispêndio Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto gerado pela economia num determinado período de tempo, considerando o montante total das remunerações pagas a todos os fatores de produção nesse período. 62

64 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio CONCLUSÃO: A identidade produto Ξ dispêndio Ξ renda significa que podemos avaliar o produto de uma economia num determinado período por três meios distintos: -Somar o valor de todos os bens finais produzidos, -Somar os valores adicionais de cada unidade produtiva, -Somar as remunerações pagas a todos os fatores de produção. 63

65 64

66 CONTABILIDADE DO PRODUTO 65

67 IDENTIDADE FUNDAMENTAL NA CONTABILIDADE NACIONAL PRODUTO = RENDA = DESPESAS DIFERENTES CONCEITOS DE PRODUTO Da mesma forma que, na Contabilidade Geral, existem diversos conceitos de lucro, tais como: lucro bruto, lucro operacional, lucro antes do impostos de renda, lucro líquido do exercício, etc., dependendo da maneira como o lucro é definido, na Contabilidade Nacional também existem diversos conceitos de produto, dependendo de sua definição. 66

68 PRODUTO BRUTO E PRODUTO LÍQUIDOL PRODUTO BRUTO: Corresponde ao somatório do valor da produção de bens e serviços finais da economia, sem que se deduza deste total nenhuma parcela a título de depreciação PRODUTO LÍQUIDO: Corresponde ao somatório do valor da produção de bens e serviços finais da economia, deduzindo-se deste total a parcela correspondente a depreciação Obs.: depreciação corresponde ao desgaste físico e obsoleto dos equipamentos. PRODUTO LÍQUIDO = PRODUTO BRUTO - DEPRECIAÇÃO OU PRODUTO BRUTO = PRODUTO LÍQUIDO + DEPRECIAÇÃO 67

69 PRODUTO INTERNO E PRODUTO NACIONAL PRODUTO INTERNO: Corresponde ao valor de bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras geográficas do país. - Estão computadas as exportações e não estão incluídas as importações. - São utilizados fatores de produção pertencentes a residentes no país e a residentes no exterior. PRODUTO NACIONAL: Corresponde ao valor dos bens e serviços finais produzidos exclusivamente com o uso de fatores de produção de propriedades de residentes no país. - É computado o que é produzida no país e uma parcela do que é produzida no exterior, ambas correspondentes à produção com o uso de fatores de propriedade 68 de residentes.

70 PRODUTO INTERNO E PRODUTO NACIONAL PRODUTO INTERNO: Corresponde ao valor de bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras geográficas do país. - Estão computadas as exportações e não estão incluídas as importações. - São utilizados fatores de produção pertencentes a residentes no país e a residentes no exterior. PRODUTO NACIONAL: Corresponde ao valor dos bens e serviços finais produzidos exclusivamente com o uso de fatores de produção de propriedades de residentes no país. - É computado o que é produzida no país e uma parcela do que é produzida no exterior, ambas correspondentes à produção com o uso de fatores de propriedade 69 de residentes.

71 Para se medir a contribuição dos fatores para a produção de bens e serviços, é utilizada a renda que lhes é paga pelas empresas pelo seu uso. - Renda Enviada para o Exterior: contribuição que os fatores de produção estrangeiros prestaram para a elaboração do produto interno. É medido pela renda paga a eles (por exemplo: juros e lucros). - Renda Recebida do Exterior: contribuição de fatores de residentes no país para a produção fora do país Produto Nacional = Produto Interno Renda Enviada para o Exterior + Renda Recebida do Exterior OU Produto Interno = Produto Nacional + Renda Enviada para o 70 Exterior - Renda Recebida do Exterior

72 Exportação de bens e serviços = importação do resto do mundo PAÍS Prestação exterior de serviço de fatores de produção de proprietários residentes no país = Renda recebida do exterior RESTO DO MUNDO Importação de bens e serviços = exportação do resto do mundo Recebimento pelo país pelos serviços de fatores de produção de propriedade de residentes no exterior = Renda enviada para 71 o exterior

73 Produto Interno Bruto (PIB): O produto é medido no conceito Interno e no conceito Bruto, ou seja é o somatório dos bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras geográficas do país, incluindo o total o desgaste do estoque de capital verificado do período. Produto Interno Líquido (PIL): O produto é medido no conceito Interno e no conceito Líquido (exclui-se a depreciação). PIL = PIB - DEPRECIAÇÃO ou PIB = PIL + DEPRECIAÇÃO Produto Nacional Bruto (PNB): O Produto é medido no conceito Nacional e o no conceito Bruto, quando há a somatória dos bens e serviços finais produzidos pelo fatores de produção dos residentes no país e sem excluir deste valor a depreciação. PNL = PNB - DEPRECIAÇÃO ou PNB = PNL + DEPRECIAÇÃO 72

74 PRODUTO A CUSTO DE FATORES E A PREÇO O DE MERCADO Produto a preço de mercado: Os preços correntes praticados no mercado de bens e serviços são utilizados para se mensurar o Produto. Custo de fatores de produção: Cobre os custos de produção dos bens e serviços inclusive o lucro empresarial. Corresponde ao preço que seria cobrado pelo produtor se não existissem os impostos indiretos e os subsídios. -Impostos indiretos são aqueles que incidem sobre a venda dos bens e serviços, como por exemplo: ICMS, IPI, ISS. - Subsídios são transferências que o governo realiza para as empresas com objetivo de reduzir o preço dos produtos. 73

75 O Produto a Preço de Mercado se diferencia pois do Produto a Custo de Fatores pela importância correspondente ao valor dos impostos indiretos deduzidos dos subsídios Produto a Preço de Mercado = Produto Custo de Fatores + Impostos Indiretos Subsídios ou Produto a Custo de Fatores = Produto a Preço de Mercado - Impostos Indiretos + Subsídios 74

76 PRODUTO NOMINAL O Produto Nominal corresponde ao valor do Produto medido em termo da corrente moeda do país. É obtido pelo somatório do valor da produção de todos os bens e serviços finais de uma economia. É aquele medido a preços correntes. Produto Nominal = i = 1 n P i x Q i Onde: i = bens e serviços finais 75

77 PRODUTO REAL Análise Como a moeda está sujeita a perda do valor ao longo do tempo, devido à inflação é necessário retirar os efeitos da desvalorização monetária sobre a medida do produto. Transformação do Produto Nominal em Real: O Produto Real Corresponde ao quantum físico de bens e serviços finais produzidos pela economia. É medido a preços constantes. Para tanto é usado um índice de preços específico para fazer o deflacionamento. No Brasil, o mais difundido é o Indice Geral de Preço (IGP) calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Produto Real = Produto Nominal Índice de preço x

78 PRODUTO REAL Análise Como a moeda está sujeita a perda do valor ao longo do tempo, devido à inflação é necessário retirar os efeitos da desvalorização monetária sobre a medida do produto. Transformação do Produto Nominal em Real: O Produto Real Corresponde ao quantum físico de bens e serviços finais produzidos pela economia. É medido a preços constantes. Para tanto é usado um índice de preços específico para fazer o deflacionamento. No Brasil, o mais difundido é o Indice Geral de Preço (IGP) calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Produto Real = Produto Nominal Índice de preço x

79 Ex.: Valores REAIS e NOMINAIS Ano PIB a pr. correntes IGP Base 1990 = 100 PIB a pr. constantes , , , , , , , , , ,0 11,3 11,2 11,8 12,5 13,0 13,4 13,8 13,8 78

80 Como medir o Produto Interno Bruto (PIB)? Moeda e Preço = são os denominadores comuns, usados para fazer agregação dos bens produzidos Produto = somatório de todas as quantidades vendidas multiplicadas pelos respectivos preços Y = pi x qi Onde: y = produto; pi = preço da mercadoria i e 79 qi = quantidade da mercadoria i

81 80

82 PIB Brasil Taxa de Crescimento 1950/ , ,5 10 7,5 Plano de Metas Milagre II PND Cruzado Real 5 2,5 0-2,5 Crise dos 60-5 Recessão 81/83 Recessão/Collor -7,

83 Evolução do PIB - Brasil 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0, ,0-4,0-6,0 82

84 COMPOSIÇÃO DO PIB BRASILEIRO (2003) Investimento do governo = 4% X M: 2% Investimento privado: 16% Consumo privado: 58% Consumo do governo: 20% 83

85 Composição do PIB do BRASIL por tipo de renda, (em porcentagem) Renda do trabalho Renda do capital Impostos s/ produção

86 COMPOSIÇÃO DO PIB ESTADUNIDENSE (2003) Gastos do Governo 19% Investimento 15% Exportações Líquidas -2% Consumo 68% 85

87 86

88 PIB nominal e real dos Estados Unidos 1960 a 2003: -PIB nominal aumentou 21 vezes. -PIB real aumentou cerca de 4 vezes. 87

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