CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM ATMOSFERA URBANA

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1 CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM ATMOSFERA URBANA Édler Lins de Albuquerque Aluno do curso de Doutorado da Faculdade de Eng. Química da Unicamp, onde desenvolve pesquisas envolvendo monitoramento de COV em atmosferas urbanas. É Mestre em Desenvolvimento de Processos Químicos e Especialista em Eng. Ambiental pela Unicamp, sendo Especialista em Processos Químicos e Eng. Químico pela Universidade Federal de Alagoas. Fone: 55 (0XX19) (LPDTA), fax: 55 (0XX19) , elins@feq.unicamp.br Edson Tomaz Professor Assistente da Área de Concentração Desenvolvimento de Processos Químicos da Faculdade de Eng. Química da Unicamp. Coordena o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias Ambientais - LPDTA, onde são desenvolvidos trabalhos abordando temas relacionados à prevenção e ao monitoramento da poluição atmosférica em regiões urbanas e industriais. Fone: 55 (0XX19) , fax: 55 (0XX19) , etomaz@feq.unicamp.br Endereço para correspondência: Av. Albert Einstein, n. 500, Área de Concentração Desenvolvimento de Processos Químicos - DPQ, Faculdade de Eng. Química, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, CAIXA POSTAL 6066, Campinas SP,

2 CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM ATMOSFERA URBANA Resumo Analisou-se a concentração de compostos orgânicos voláteis selecionados (Benzeno, Tolueno, Clorobenzeno, 1,3,5-TMB, n-decano e 1,2,4-TMB) no ar ambiente e em apartamentos situados na Região Metropolitana de São Paulo. A coleta dos compostos foi realizada empregando amostragem ativa usando tubos adsorventes TENAX TA e sua análise se deu via dessorção térmica e cromatografia gasosa com detecção de ionização de chama. Os resultados encontrados mostram que as maiores concentrações foram obtidas para o ambiente interno, sendo Tolueno o composto presente em maiores concentrações, tanto dentro quanto fora dos apartamentos, durante as campanhas realizadas. A investigação dos valores das razões entre as concentrações médias obtidas indoor/outdoor permitiu verificar que alguns dos compostos analisados apresentaram fontes de emissão internas significativas durante alguns dias das campanhas, enquanto que os demais parecem ter suas fontes relacionadas a emissões externas. Mesmo apresentando concentrações médias inferiores a padrões internacionais de qualidade do ar, por limitações dos métodos de coleta e análise, não foi possível garantir que níveis apropriados de qualidade do ar foram obtidos durante as campanhas realizadas. Palavras-chaves: COV, qualidade do ar, concentrações indoor e outdoor, amostragem ativa, tubos adsorventes. Abstract The concentration of selected volatile organic compounds (benzene, toluene, chlorobenzeno, 1,3,5-TMB, n-decane and 1,2,4-TMB) was analyzed in outdoor air and apartments located at the Metropolitan Region of São Paulo. The sampling of the compounds was carried out by active sampling using adsorbent tubes packed with TENAX TA and their analysis was performed by thermal desorption and gas chromatography with flame ionization detection. The largest levels of concentration were obtained for the indoor atmosphere, being toluene the compound present in the largest concentrations in both apartments and outdoor air during the performed campaigns. The investigation of the ratios of indoor/outdoor mean concentrations allowed to verify that some of the analyzed substances presented significant internal emission sources during some days of the campaigns, while the rest seems to have their sources related to external emissions. Although the mean concentrations were lower than some international air quality standards, due to limitations in sampling and analysis methods employed, it was not possible to ensure that appropriate air quality levels were kept during the performed campaigns. Key words: VOC, air quality, indoor and outdoor concentrations, active sampling, adsorbent tubes.

3 Introdução Compostos orgânicos voláteis (COV) constituem uma classe de poluentes do ar que são predominantemente emitidos na atmosfera pela frota veicular (combustão de combustíveis fósseis e perdas evaporativas) e por processos industriais, mas que podem ser também gerados naturalmente por processos metabólicos de certos tipos de vegetais (DERWENT, 1995). Domesticamente, estes compostos podem ser encontrados na atmosfera de edifícios e residências oriundos de materiais de decoração, construção etc e, principalmente, como resultado de atividades tais como pintura e limpeza de móveis e paredes, limpeza de vidros, janelas, pisos e carpetes, presença de fumantes, uso de substâncias aromatizantes etc (CRUMP, 1995). No Brasil, no entanto, uma vez que a ventilação do ambiente interior é feita muitas vezes deixando-se as janelas abertas, a poluição do ar exterior é considerada o principal fator determinante da qualidade do ar indoor, tanto em residências como em escritórios e casas comerciais situados próximos do nível da rua (BRICKUS et al., 1997). Nas últimas décadas os compostos orgânicos voláteis vêm sendo mais intensamente estudados por causa dos problemas que eles podem acarretar ao meio ambiente. Dentre os problemas diretamente causados por COV são freqüentemente destacados a toxicidade e carcinogenicidade que alguns destes compostos (Benzeno, Formaldeído, 1,3-Butadieno etc) apresentam aos seres vivos. Indiretamente, os prejuízos mais graves advindos de sua presença na atmosfera incluem a diminuição da visibilidade, a irritação aos olhos e ao trato respiratório superior, a degradação de materiais, o retardamento da fotossíntese em vegetais etc (LORA, 2000), efeitos oriundos da formação de substâncias oxidantes (PAN, PBN, ozônio) na Troposfera, as quais são resultantes da reação fotoquímica dos COV com NOx. No presente trabalho, são apresentados os resultados de duas campanhas efetuadas na Região Metropolitana de São Paulo, entre os municípios de Mauá e Santo André, onde se analisou compostos orgânicos voláteis presentes na atmosfera. A região estudada se encontra relativamente próxima ao Pólo Petroquímico de Capuava e está localizada a cerca de 50m de uma avenida onde há intenso tráfego de veículos leves e pesados especialmente no início da manhã e no final da tarde. Estas campanhas foram

4 realizadas em 2001 e 2002, consistindo na coleta e análise do ar dentro de apartamentos e do ar ambiente presente nas vizinhanças daquela região. Objetivo do Trabalho Quantificar compostos orgânicos voláteis selecionados na atmosfera externa e dentro de apartamentos da região localizada entre os municípios de Mauá e Santo André, estudando as possíveis relações entre as concentrações indoor e outdoor destes compostos, bem como avaliando suas possíveis fontes de emissão. Metodologia Utilizada A metodologia empregada nesta pesquisa consistiu na coleta e análise dos compostos de interesse presentes no ar indoor e outdoor da região investigada. A seguir são citados alguns detalhes dos procedimentos experimentais empregados. Amostragem A coleta das amostras foi realizada através do bombeamento do ar ambiente para tubos PE - PERKIN ELMER empacotados com 200 mg da resina adsorvente TENAX TA (amostragem ativa), onde os COV de interesse ficam retidos. Os tubos de adsorção foram previamente condicionados, testados em branco e mantidos refrigerados abaixo de 10 o C até o momento da coleta. As coletas foram realizadas nos períodos da manhã e da tarde utilizando amostradores portáteis, bombas amostradoras dos modelos: SHIRUBA K-202 com controle de vazão empregando rotâmetros da AALBORG INSTRUMENTS, AMETEK ALPHA-2 AIR SAMPLER e SKC 224-PCXR4 PERSONAL AIR SAMPLING PUMP. Procedeu-se leituras intermediárias das vazões, sendo o cálculo do volume bombeado baseado na integração, após ajuste polinomial, da variação temporal da vazão observada ao longo do tempo. Durante um dos dias da segunda campanha, realizou-se também amostragem contínua empregando-se um amostrador seqüencial modelo PE STS 25.

5 Na amostragem dos apartamentos, antes da coleta propriamente dita, o cômodo escolhido permaneceu fechado por um período maior que 8 horas, a partir da noite anterior ao dia de amostragem. Após este período, o quarto foi lacrado cerca de duas horas antes do início da amostragem. Em todos os casos, foi escolhido um dos quartos do imóvel como local da coleta, realizandose uma entrevista com os moradores a fim de identificar possíveis fontes internas de COV. Durante a segunda campanha, também foram efetuadas a coleta e posterior análise em um apartamento fora da região de estudo, apartamento referência, o qual foi localizado em uma zona tipicamente urbana (R. Cardeal Arcoverde, bairro Pinheiros, na cidade de São Paulo). A Tabela 1 apresenta mais detalhes sobre a amostragem nas campanhas. Tabela 1- Dados sobre o procedimento de amostragem nas campanhas. Campanha Tempo de coleta (h/tubo) Altura de coleta (m) Número de Amostras Vazões de coleta (ml/min) Período de amostragem Horário 1 2 1,50 Externos (50) Aptos. (12) /11/01 a 18/01/02 9 às 12h 13 às 16h 2 4 0,60 Externos (5) Aptos. (13) Apto. Referência (2) /10 a 17/10/02 9 às 12h 13 às 16h Análise As amostras foram analisadas empregando-se um equipamento automático de dessorção térmica (PE ATD 400) acoplado a um cromatógrafo gasoso (CG) modelo PE AUTOSYSTEM XL, com detector de ionização de chama (DIC) para quantificação e espectrômetro de massa (EM) modelo PE TURBOMASS para a identificação dos compostos. Em todas as campanhas, os compostos foram termicamente dessorvidos a 300 º C durante 30min, com gás hélio a 60mL min -1. Para a separação dos compostos, a temperatura do detector de ionização de chama foi 250ºC e as condições do forno, a coluna empregada e os compostos quantificados estão descritos na Tabela 2. Como pode ser observado, na campanha 2 foi utilizada uma coluna cromatográfica com fase e espessura de

6 filme diferentes, que permitiu a separação dos compostos n-decano e 1,2,4- TMB, os quais coeluíram na coluna utilizada na campanha anterior. Para a quantificação dos compostos utilizou-se calibração externa (Benzeno, Clorobenzeno etc) e fator de resposta para outros (n-decano, 1,2,4- TMB etc). O limite de detecção do método analítico para os compostos analisados variou de 0,46 a 1,33 μg m -3, dependendo do volume de ar coletado em cada local. Tabela 2 Informações sobre as condições de análise das amostras. Campanha Coluna Programação de Temperatura Compostos Analisados 1 PE 5MS Comprimento = 30m Diâmetro Interno = 0,25mm Espessura do Filme = 0,5μm º C (5 º C min -1 ); 130 º C (por 2min) Benzeno, Tolueno, Cl-benzeno, 1,3,5- TMB e n-decano /1,2,4-TMB. 2 PE 624 Comprimento = 30m Diâmetro Interno = 0,25mm Espessura do Filme = 1,4μm º C (4 º C min -1 ) TMB = Trimetilbenzeno e Cl-benzeno = Clorobenzeno. Benzeno, Tolueno, Cl-benzeno, 1,3,5- TMB, n-decano e 1,2,4-TMB. Resultados Obtidos e Discussões Primeira Campanha Na Tabela 3 são apresentados os resultados encontrados durante a primeira campanha. Como pode ser visualizado, as concentrações de COV no ar interior foram em geral maiores que as concentrações outdoor, o que é normalmente observado na literatura (BRICKUS et al., 1998; CRUMP, 1995) e atribuído à menor dispersão/diluição em ambientes fechados, existência de fontes domésticas (uso de solventes e tintas, presença de fumantes etc) e/ou emissões de fontes exteriores etc. Observando os compostos analisados, verifica-se que o Tolueno foi a substância mais abundante, tanto indoor quanto outdoor, apresentando concentrações médias iguais a 24,09μg/m 3 (indoor) e 7,07μg/m 3 (outdoor). Benzeno e n-decano/1,2,4-tmb também estiveram presentes em quantidades bastante superiores aos demais compostos analisados.

7 Chamam a atenção os elevados valores máximos encontrados para concentrações interiores, principalmente para o Tolueno e n-decano/1,2,4- TMB, provocando o aumento das concentrações médias destes compostos e, conseqüentemente, maiores razões entre as concentrações indoor/outdoor (razões I/O). Conforme sugerem os valores obtidos para tais razões, essas elevadas concentrações, as quais foram obtidas em somente três dias desta campanha, podem ser atribuídas à existência de fontes internas em alguns dos apartamentos amostrados, tais como o armazenamento de tintas, vernizes e solventes em geral, o uso de ceras em pisos, existência de fumantes etc. Algumas destas possíveis fontes internas foram identificadas durante as entrevistas que anteciparam a amostragem nos apartamentos. Os valores baixos obtidos para a razão I/O do Benzeno (1,46) e do Clorobenzeno (1,23) sugerem, por sua vez, que a presença destas substâncias dentro dos apartamentos, nesta campanha, foi possivelmente devido a emissões oriundas exclusivamente do ambiente externo. Tabela 3 Resultados obtidos durante a primeira campanha. Concentrações de COV nos Locais Externos (μg/m 3 ) Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano/ 1,2,4-TMB COV SOMA Mínima 1,23 1,23 0,74 1,03 1,03 5,84 Máxima 10,52 17,62 1,07 2,27 4,88 33,59 Média 4,57 7,07 0,93 1,30 2,11 15,97 Desvio P. 2,35 4,92 0,08 0,21 1,03 7,58 IC Média 3,9 5,2 5,7 8,4 0,9 1,0 1,2 1,4 1,8 2,4 13,9 18,1 Concentrações de COV nos Apartamentos (μg/m 3 ) Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano/ 1,2,4-TMB COV SOMA Mínima 1,54 3,70 0,85 1,18 2,21 12,76 Máxima 12,02 91,58 2,13 16,98 109,80 144,87 Média 6,67 24,09 1,14 3,96 20,87 56,73 Desvio P. 3,28 24,51 0,42 5,31 36,19 48,12 IC Média 4,8 8,5 10,2 38,0 0,9 1,4 1,0 7,0 0,4 41,3 29,5 84,0 Razões entre as Concentrações médias Indoor/Outdoor Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano/ 1,2,4-TMB 1,46 3,41 1,23 3,05 9,89 Desvio P. = Desvio Padrão dos valores registrados, IC Média = Intervalo de Confiança para a concentração média com um nível de 95% de confiança e COV SOMA é a somatória das concentrações dos COV analisados durante um dia de amostragem.

8 Segunda Campanha São mostradas na Tabela 4 as concentrações obtidas durante a segunda campanha. Novamente verificou-se que as concentrações de COV foram maiores no ar interior que no exterior para todos os compostos. Mais uma vez o Tolueno foi o composto mais abundante, com concentrações médias de 33,05μg/m 3 (indoor) e 12,01μg/m 3 (outdoor). 1,2,4-TMB, n-decano e Benzeno também se mostraram em concentrações mais elevadas que os demais compostos analisados. Tabela 4 Resultados obtidos durante a segunda campanha. Concentrações de COV nos Locais Externos (μg/m 3 ) Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano 1,2,4-TMB COV SOMA Mínima 1,57 7,37 0,39 0,52 0,85 2,60 14,11 Máxima 4,49 16,76 0,47 0,63 2,19 4,74 27,72 Média 2,89 12,01 0,44 0,58 1,36 3,10 20,39 Desvio P. 1,10 3,52 0,04 0,05 0,55 0,92 4,86 IC Média 1,9 3,9 8,9 15,1 0,4 0,5 0,5 0,6 0,9 1,8 2,3 3,9 16,1 24,7 Concentrações de COV nos Apartamentos (μg/m 3 ) Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano 1,2,4-TMB COV SOMA Mínima 1,69 7,18 0,34 0,46 1,69 2,70 17,13 Máxima 8,33 68,29 2,59 6,49 45,37 30,57 108,45 Média 3,94 33,05 0,55 1,95 9,86 9,18 58,53 Desvio P. 1,66 16,69 0,62 1,77 11,96 7,83 28,02 IC Média 3,0 4,8 23,0-42,1 0,2 0,9 1,0 2,9 3,4 16,4 4,9 13,4 43,3 73,8 Razões entre as Concentrações Médias Indoor/Outdoor Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano 1,2,4-TMB 1,36 2,75 1,25 3,36 7,25 2,96 Concentrações de COV no Apartamento Referência (μg/m 3 ) Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-decano 1,2,4-TMB COV SOMA Mínima 3,93 16,52 0,47 2,35 3,85 6,75 34,44 Máxima 5,86 23,32 0,48 2,93 12,89 12,94 57,85 Média 4,90 19,92 0,485 2,64 8,37 9,84 46,14 Desvio P. 1,37 4,81 0,01 0,40 6,39 4,38 16,55 IC Média 3,0 6,8 13,3 26,6 0,47 0,48 2,1 3,2 0 17,2 3,8 15,9 23,2 69,1 Desvio P. = Desvio Padrão dos valores registrados, IC Média = Intervalo de Confiança para a concentração média com um nível de 95% de confiança e COV SOMA é a somatória das concentrações dos COV analisados durante um dia de amostragem.

9 Avaliando-se as razões I/O encontradas para as concentrações médias, vê-se que somente o n-decano parece ter algum tipo de fonte interna, estando os demais compostos com razões I/O relativamente baixas quando comparadas à obtida para este composto. Nesta campanha, observou-se que os valores máximos obtidos para os compostos 1,3,5-TMB, n-decano e 1,2,4- TMB ocorreram no mesmo apartamento e durante o mesmo dia de amostragem. Estes valores foram bem mais elevados que as demais medições e acabaram provocando aumentos nas concentrações médias e nas razões médias I/O para estes compostos. A análise do levantamento para identificação de fontes internas identificou que neste apartamento encerava-se o piso pelo menos uma vez por semana, o que pode ter sido a causa das concentrações elevadas medidas no dia considerado. A comparação dos resultados obtidos para o ar interior com os encontrados para o apartamento referência, situado na cidade de São Paulo, indica que as concentrações registradas são da mesma ordem de grandeza, sugerindo que a concentração dos poluentes deva ser realmente maior indoor do que no ambiente externo. Como valores semelhantes foram observados, acredita-se que as concentrações de n-decano, 1,2,4-TMB e TMB no ambiente interior dos apartamentos da região estudada estão dentro de uma faixa aceitável de valores. Analisando-se os cromatogramas obtidos para a análise de COV durante a segunda campanha, os quais estão expostos nas Figuras 1 e 2, verifica-se as semelhanças existentes nos picos que são identificados no ambiente externo e dentro dos apartamentos. Observando-se os tempos de retenção, vê-se que há correspondência entre praticamente todos os picos identificados em ambos os ambientes, possivelmente indicando que as mesmas fontes de emissão são responsáveis pela presença da maioria das substâncias encontradas nos apartamentos e no ambiente externo. A Figura 3 mostra a variação temporal da concentração de COV para um dia de amostragem contínua do ar na Troposfera da região em estudo. Os resultados indicam uma significativa variação temporal na concentração de COV no decorrer do dia, o que reflete a presença de fontes de emissão

10 intermitentes e/ou a existência de processos de remoção intensificados em determinados horários do dia. Figura 1- Exemplo de cromatograma obtido durante a segunda campanha para a análise de COV em apartamentos na região de estudo. Figura 2- Exemplo de cromatograma obtido durante a segunda campanha para a análise de COV na Troposfera da região em estudo.

11 9,0 60 7,5 50 Concentração de COV (μg/m 3 ), exceto Tolueno. 6,0 4,5 3,0 1, Concentração de Tolueno ( μg/m 3 ) 0,0 0 10:30 8/10/02 14:30 8/10/02 18:30 8/10/02 22:30 8/10/02 02:30 9/10/02 06:30 9/10/02 10:30 9/10/02 14:30 9/10/02 Horário Benzeno n-decano 1,2,4-TMB Tolueno Figura 3- Variação temporal da concentração de COV na região em estudo. Como pode ser notado na Figura 3, as concentrações mais altas foram registradas predominantemente nos períodos das 18:30 às 22:30h e das 6:30 às 10:30h, justamente os períodos em que ocorre o maior tráfego de veículos na região. Inversamente, os períodos onde as menores concentrações de COV foram registradas correspondem àqueles onde há maior incidência de radiação solar, 10:30 às 14:30h, isto é, aumento das reações fotoquímicas que consomem os COV, e onde há drástica redução do tráfego de veículos das 22:30 às 6:30h. Estas observações mostram que, durante esta campanha, a região sofreu forte influência de emissões veiculares, as quais provavelmente foram as principais responsáveis pela presença de COV na região analisada. Ao mesmo tempo, os resultados da Figura 3 reforçam a existência de uma brusca variação existente na concentração de COV ao longo de um mesmo dia e, portanto, a necessidade de que se conhecer o horário no qual as amostragens foram realizadas para se poder caracterizar adequadamente os níveis de COV na atmosfera em estudo.

12 Avaliação da Qualidade do Ar na Região Nas Tabelas 3 e 4 são também indicados os valores para a soma das concentrações das substâncias orgânicas de interesse numa mesma amostra, a qual foi chamada de COV SOMA. Obviamente este valor não representa a concentração total de compostos orgânicos voláteis existentes dentro dos apartamentos, pois contabiliza somente a concentração total dos compostos identificados pelo método de análise, no entanto, COV SOMA fornece um indicativo da contribuição das substâncias medidas para a qualidade do ar indoor e outdoor na região de estudo. Segundo os valores observados para COV SOMA, verificou-se que as médias das concentrações totais em cada uma das campanhas foram cerca de 3 vezes maiores no ambiente interno do que no ambiente externo. Comparando os valores máximos obtidos para COV SOMA no ar interior, 144,87μg/m 3 durante a primeira campanha e 108,45μg/m 3 durante a segunda, com valores target guideline para a concentração total de COV em ambientes interiores, 300μg/m 3 (CRUMP, 1995; BRICKUS et al., 1998), verifica-se que as concentrações registradas não são suficientes para provocar efeitos comprovadamente adversos à saúde humana. No entanto, conforme se observa nos cromatogramas das Figuras 3 e 4, diversos picos significativos não foram quantificados pelos procedimentos analíticos empregados, de forma que não se pode garantir que a quantidade total de COV presentes não é suficiente para causar efeitos adversos à saúde da população. Observando as concentrações dos COV individualmente, atenção maior é dada ao Benzeno, COV tido como cancerígeno genotóxico e que esteve presente em concentrações bem acima dos limites de detecção do método empregado. Tomando-se como base o valor de 5 μg/m 3, máxima concentração média anual permitida para o Benzeno no ar ambiente, segundo a Diretiva 2000/69/EC da União Européia (HELLÉN et al. 2002), vê-se que este COV apresentou valores médios próximos ao padrão citado somente durante a primeira campanha, onde sua concentração média para o ar externo foi de 4,57μg/m 3, sendo esta concentração bastante inferior durante a segunda campanha (2,89μg/m 3 ).

13 Baseado somente neste último resultado, não se pode afirmar que as concentrações registradas para o Benzeno no ar ambiente se encontraram em níveis aceitáveis de qualidade do ar, pois embora estas tenham sido menores na média, valores tão elevados quanto 10,52μg/m 3 foram registrados durante o período de amostragem. Adicionalmente, considerando as variações diárias sofridas pelas concentrações de COV, conforme discutido anteriormente, as concentrações médias registradas são representativas somente do horário em que as coletas foram efetuadas. A Figura 3 sugere que concentrações maiores de Benzeno podem ser encontradas em períodos noturnos, mostrando que valores médios diários maiores poderiam ser obtidos se períodos sem a presença da luz solar fossem considerados durante a amostragem. Conclusões Quantificou-se compostos orgânicos voláteis selecionados em apartamentos e na Troposfera entre os municípios de Mauá e Santo André, localizados na Região Metropolitana de São Paulo. Dentre os compostos analisados o Tolueno se mostrou como o principal COV presente tanto em locais abertos como dentro dos apartamentos daquela região, estando o Benzeno, o n-decano e o 1,2,4-TMB também presentes em quantidades superiores aos demais COV analisados. Os resultados obtidos também indicaram que as concentrações de COV nos apartamentos foram em geral superiores às obtidas no ambiente externo. Análises realizadas durante a segunda campanha em um apartamento referência, localizado fora da região de estudo, indicaram que elevados valores de concentração de COV são normalmente observados em apartamentos. A análise das razões médias I/O sugeriu que, em determinados dias durante as duas campanhas, alguns dos compostos apresentaram fontes internas significativas para sua concentração no ar interior, fontes possivelmente relacionadas ao armazenamento e emprego de tintas, limpezas de pisos e presença de fumantes etc. Durante a segunda campanha, através da análise dos cromatogramas obtidos, verificou-se, no entanto, que a maioria dos compostos esteve presente simultaneamente na atmosfera externa e nos

14 apartamentos da região, sugerindo aparentemente um mesmo tipo de fonte como a responsável pela presença destes compostos em ambos os ambientes. Esta fonte foi, possivelmente, as emissões veiculares da avenida próxima aos locais de amostragem, conforme foi verificado nos resultados das análises da amostragem seqüencial. Avaliando os resultados obtidos para COV SOMA, foi possível perceber que somente os compostos analisados não foram capazes de provocar efeitos considerados adversos à saúde dos habitantes dos apartamentos monitorados. Entretanto, por limitações no número de compostos capturados/analisados durante a pesquisa efetuada, não se pode afirmar que níveis de concentração prejudiciais não tenham sido atingidos durante as campanhas realizadas. Observando as concentrações médias registradas para o Benzeno, nota-se que tais valores estiveram abaixo de padrões internacionais considerados para a concentração deste COV no ar ambiente. No entanto, pelo fato de o horário de amostragem não ter incluído o período noturno, não se pode garantir que valores médios diários inferiores ao padrão considerado foram encontrados durante as campanhas realizadas. Referências Bibliográficas BRICKUS, L. S.; CARDOSO, J. N. e AQUINO NETO, F. R.; Proceedings of the 5 rd International Conference: Healthy Buildings 97, Washington, D. C., USA, 2, 53, 1997; citado em BRICKUS e AQUINO NETO (1999); BRICKUS, L. S.; CARDOSO, J. N. e AQUINO NETO, F. R.; Distributions of Indoor and Outdoor Air Pollutants in Rio de Janeiro, Brazil: Implications to Indoor Air Quality in Bayside Offices, Environ. Sci. Technol. 32, pp , 1998; BRICKUS, L. S. e AQUINO NETO, F. R.; Qualidade do ar de Interiores e a Química, Química Nova, 22 (1), pp , 1999; CRUMP, D. R., Volatile Organic Compounds in Indoor Air, pp ; in: HESTER, R. E. and HARRISON, R. M. Volatile Organic Compounds in the

15 Atmosphere, Issues in Environmental Science and Technology Volume 4, Royal Society of Chemistry, United Kingdom, 1995; DERWENT, R. G., Sources, Distributions, and Fates of VOCs in the Atmosphere, pp. 1-15, in: HESTER, R. E. AND HARRISON, R. M. Volatile Organic Compounds in the Atmosphere, Issues in Environmental Science and Technology, vol. 4, The Royal Society of Chemistry, Cambridge, UK, 1995; HELLÉN, H., HAKOLA, H., LAURILA, T., HILTIENEN, V., KOSKENTALO, T.. Aromatic Hydrocarbon and methyl tert-butyl ether Measurements in Ambient Air of Helsinki (Finland) using diffusive samplers. The Science of the Total Environment, 298, pp , 2002; MIGUEL, A. H.; AQUINO NETO, F. R.; CARDOSO, J. N. et al. Characterization of Indoor Air Quality in the Cities of São Paulo and Rio de Janeiro, Brazil ; Environ. Sci. Techol., v. 29, n. 2, pp , 1995; LORA, E. E. S., Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético, Industrial e de Transporte, ANEEL, Brasília- Distrito Federal, 2000.

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