Aprendizagem Baseada em Projectos A experiência de Águeda

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Isadora Brandt Lisboa
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Aprendizagem Baseada em Projectos A experiência de Águeda Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro José Manuel Oliveira Nesta

.. apresentar sucintamente a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) discutir o contexto e o processo de mudança do paradigma educativo da

1 Aprendizagem Baseada em Projectos A experiência de Águeda Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro José Manuel Oliveira Nesta apresentação, vamos... apresentar sucintamente a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) discutir o contexto e o processo de mudança do paradigma educativo da ESTGA estabelecer pontes com o Processo de Bolonha caracterizar, genericamente, o Modelo de Aprendizagem Baseada em Projectos apresentar a sua concretização na ESTGA fazer um primeiro balanço da experiência de Águeda Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 2 José Manuel Nunes de Oliveira 1

2 Breve Apresentação da ESTGA Escola Superior Politécnica integrada na Universidade de Aveiro, criada em Ministra 7 cursos de Bacharelato ( 550 alunos): Engenharia Geográfica Engenharia Electromecânica Engenharia Electrotécnica Secretariado de Direcção Estudos Superiores de Comércio Gestão Pública e Autárquica Documentação e Arquivística Outubro de 2001: arranque do Modelo de Aprendizagem Baseada em Projectos nos cursos de engenharia. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 3 Processo Educativo Um perspectiva sistémica simples(ística) Candidatos Curso Superior Profissionais Caracterização Metodologias de Ensino/Aprendizagem Competências Objectivos Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 4 José Manuel Nunes de Oliveira 2

3 O Contexto da Mudança Perfil dos candidatos aos nossos cursos: motivar e envolver os alunos no processo de aprendizagem torna-se um objectivo ainda mais premente. Perfil dos profissionais que queremos diplomar: sólida formação técnica de base; Competências Pessoais e Profissionais (CPP s): trabalhar em equipa; capacidade de liderança; fazer apresentações, escrever relatórios técnicos;... Life-long Learners. Razões institucionais. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 5 O Processo de Mudança 1998: a Reitoria da UA sugere a discussão do modelo de aprendizagem da universidade dinamarquesa de Aalborg. Delegação da UA visita Aalborg e produz relatório que induz discussão. Corpo docente da ESTGA (20 membros) divide-se em 3 grupos de trabalho. Durante este processo, ocorrem 4 workshops : Formação de Docentes / Desenvolvimento Curricular; 1 liderada por Kolmos & Kofoed; 3 lideradas por John Cowan. Outubro 2001: o resultado da mudança de um paradigma de ensino centrado no professor para um paradigma de aprendizagem centrada no aluno, passa ao terreno. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 6 José Manuel Nunes de Oliveira 3

4 Breve nota sobre Bolonha Sistema semestral de capitalização de competências adquiridas (sistema de créditos ECTS) que atribui diplomas aos 180, 300 e 480 ECTS. (Mario Ahues, Vice-président des études de l Université de Saint-Etienne) Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 7 Sobre Aprendizagem Centrada no Aluno Uma evolução conceptual de Eu apresento este assunto e por isso tu aprendes para Quero ajudar-te a progredir eficazmente e de acordo com as tuas necessidades de aprendizagem. Concentra-se: no processo, experiência e envolvimento dos alunos no contexto de aprendizagem; nos learning outcomes e menos nos conteúdos ACTIVA Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 8 José Manuel Nunes de Oliveira 4

5 Modelos de Ensino/Aprendizagem Modelo Tradicional... Projecto Final Final (Integração (Integração + + ) ) Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 9 Modelos de Ensino/Aprendizagem Modelo Tradicional Aprendizagem Baseada em Projectos... Integração PROJECTO Soluções Projecto Traduz-se por: Aprender fazendo! Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 10 José Manuel Nunes de Oliveira 5

6 Os novos papéis dos agentes Aluno: passa de espectador a actor; é forçado a assumir responsabilidade sobre o seu processo de aprendizagem; é encorajado a reconstruir o conhecimento com a sua própria estrutura e pelas suas próprias palavras. Professor ( Facilitador): perde o controlo do processo, passando a actuar como agente envolvido; passa a estar mais exposto : Ainda não sei assume o papel exigente de: guiar em vez de fazer; questionar em vez de solucionar. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 11 Estrutura Curricular - ESTGA Integração Integração Integração Integração PROJECTO PROJECTO Soluções Soluções Projecto Projecto Solução Solução Projecto Projecto Tema Curricular X Tema Curricular Y Integração Integração Solução Solução Projecto Projecto PROJECTO... Tema Curricular Z Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 12 José Manuel Nunes de Oliveira 6

7 Estrutura Curricular Bacharelato em Engenharia Electromecânica 1º Semestre 2º Semestre Área Disciplina H / S UC H / S UC UC ECTS Área Disciplina T TP P Parc. T TP P Parc. UC ECTS 1º Ano M Matemática I ,5 6,5 M Matemática II ,5 6,5 F Física Geral ,5 5,5 M Matemática Aplicada ,0 6,0 Q Química Geral ,5 5,5 EL Análise de Circuitos ,0 5,0 I Introdução à Informática ,0 5,0 F Termodinâmica ,0 5,0 EM Desenho técnico ,5 5,5 I Introdução à Programação ,5 4,5 L Inglês (anual) L Inglês (anual) ,0 5,0 Total ,0 28,0 Total ,0 32,0 1º Ano 2º Ano EL Proj. Tem.: Electrónica e Sistemas Analógicos [2,0] 7,0 12,5 EL Proj. Tem.: Electrónica e Sistemas Digitais [2,5] 7,0 12,0 EL D. Ass.: Semicondutores - Dispositivos e Aplicações [2,5] EL D. Ass.: Sistemas Digitais [2,0] EL Sistemas Electrónicos [2,5] EL Microprocessadores e Microcontroladores [2,5] GES D. Aut.: Opção I ,5 3,5 EL D. Aut.: Máquinas Eléctricas ,0 4,0 EM Proj. Tem.: Termodinâmica e Fluidos [2,5] 7,5 14,0 EM Proj. Tem.: Selecção e Concepção [2,0] 7,5 14,0 EM D. Ass.: Mecânica dos Fluidos [2,5] EM D. Ass.: Materiais [2,5] EM Máquinas Térmicas e Transferência de Calor [2,5] EM Mecânica e Resistência dos Materiais [3,0] Total 480 Total ,0 30,0 17,5 30,0 2º Ano 3º Ano EL Proj. Tem.: Instrumentação Industrial [2,0] 7,0 12,0 EL/EM Projecto : Projecto Mecatrónico 200 [6,5] 17,5 30,0 EL D. Ass.: Electrónica Industrial [2,5] EL D. Ass. : Automação Industrial 70 [3,0] 0 0 EL Instrumentação e Medidas [2,5] EM Hidráulica e Pneumática [3,0] EL D. Aut.: Opção II EM Orgãos de Máquinas [2,5] 3,0 4,0 EM Proj. Tem.: Processos ,5 14,0 EM Concepção e Fabrico [2,5] Tecnológicos [3,0] Assistidos por Computad EM D. Ass.: Processos Tecnológicos [4,5] Total ,5 30,0 Total 17,5 30,0 3º Ano Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 13 Estrutura do Semestre - ESTGA Aulas Aulas Projecto Avaliação Intercalar Aulas Projecto Avaliação Intercalar Projecto Avaliação Final Semana Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 14 José Manuel Nunes de Oliveira 7

o júri é constituído por 3 elementos, entre os quais o orientador do projecto; a classificação final é da responsabilidade do júri no seu

8 Horário Típico Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 15 Avaliação dos Conhecimentos Projecto Temático: relatório final; sessão pública de defesa, perante um júri, constituída por: 30min dedicados a apresentação pelos alunos; 60min dedicados a discussão com o júri. o júri é constituído por 3 elementos, entre os quais o orientador do projecto; a classificação final é da responsabilidade do júri no seu conjunto; é atribuída uma classificação individual a cada aluno. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 16 José Manuel Nunes de Oliveira 8

9 Actividades de Avaliação Avaliação formativa iluminativa : questões abertas + discussão Questionários a alunos e professores Estudo de Caso no âmbito do Projecto SAPIENS POCTI/CED/43396/2001 Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 17 Primeiros Resultados Resultados esperados da ABP são revelados pela avaliação: desenvolvimento de CPP s; enfoque na / desenvolvimento de competências de aprendizagem activa; motivação e envolvimento dos alunos;... Reacções dos alunos: globalmente positiva, embora exibindo insegurança face à mudança; grande envolvimento no trabalho de projecto, fruto de evidente motivação; insatisfação com o volume de trabalho exigido ; dificuldade na gestão do tempo; insegurança face ao papel do orientador de projecto. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 18 José Manuel Nunes de Oliveira 9

10 Primeiros Resultados (cont.) Reacção dos professores: desenvolvimento de CPP s torna-se explícito e pode ser acompanhado; motivação dos alunos constitui factor de realização profissional; papel de orientador de projecto é extremamente exigente; papel do docente no novo contexto requer uma mudança de atitude. Impacto Institucional: implica uma reorganização profunda na estrutura institucional; requer meios físicos diferentes (gabinetes de grupos de alunos,...); é exigente em termos de planeamento financeiro. Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 19 Conclusão É tão difícil manter o sistema, como implementá-lo! Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 20 José Manuel Nunes de Oliveira 10

11 Conclusão Os desafios que se colocam... Desenvolvimento de uma nova cultura institucional. Integração dos resultados da Avaliação. Impacto na carreira dos docentes envolvidos. O aumento do número de alunos. Integração dos novos docentes, que não participaram no processo de mudança. Capitalização das características do modelo em termos de cooperação com a indústria.... Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 21 O meu ... jmo@estga.ua.pt Setembro 2006 José Manuel Nunes de Oliveira 22 José Manuel Nunes de Oliveira 11

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