COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO. Prof. Dr. José Abdo A. Hellu
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- Nathalie Palmeira Correia
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1 COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO Prof. Dr. José Abdo A. Hellu
2 OBJETIVOS DO PROTOCOLO: Obter meia (½) fêmeapor ano para reposição. Atingir um pico de lactação por vaca/ano.
3 LIMITAÇÕES Clima e estações do ano: vantagens e desvantagens de cada estação para se alcançar o objetivo desejado. Fisiopatologia reprodutiva da vaca.
4 LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Verão Vantagens: mais disponibilidade de alimentos. Pastagens abundantes.
5 Verão LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Desvantagens: maior infestação de parasitas e suas consequências. Animal infestado de carrapatos. Animal com anemia.
6 Verão LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Desvantagens: mais problemas de casco. Curral com muito barro. Animal com problemas no casco.
7 Verão LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Desvantagens: maior incidência de mastites. Imagem de um úbere com mastite. Ordenha de animal com mastite.
8 Verão Desvantagens: maior dificuldade na criação de bezerros, visto maior incidência de: Onfalites e miiases(bicheira) de umbigo; Diarréias virais; Diarréias bacterianas; Pneumonias; Ectoparasitas LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Bezerro morto.
9 Inverno LIMITAÇÕES: CLIMA E ESTAÇÕES DO ANO Vantagens: diminuem os problemas sanitários e em geral melhor preço do leite. Desvantagens: menor disponibilidade de pastagens, exigindo suplementação balanceada. Animais no estábulo.
10 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Gestação longa; Parto distocicos e retenções de placenta; Puerpério (pós-parto): déficit metabólico e endometrites; Anestro; Retardo no retorno à ciclicidade.
11 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Gestação: A média é de 282 dias. A gestação dos fetos machos tem uma duração mais longa que a das fêmeas da mesma raça (1 a 2 dias). Peso ao nascer: média de 28 a 44,5 Kg. A taxa de crescimento fetal atinge seu ápice em torno dos 230 dias de gestação, ganhando 250g/dia e daí em diante a taxa declina.
12 Parto: LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA 90 % dos problemas da vaca leiteira acontecem no peri parto (pré e pós-parto). 60% dos bezerros perdidos durante ou logo após o parto são machos, devido ao tamanho desses. 70% não são natimortos (respiraram) A distocia devido ao erro no acasalamento, principalmente em primíparas, pode alcançar até 80% das perdas peri natais.
13 Charge ilustrativa da distocia.
14 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Indução do parto: É indicado sempre que a gestação ultrapassa os 289 dias, evitando o crescimento exagerado do feto. Procedimento: aplicação de 20 a 30 mg de Dexametasona por vaca, de preferência à noite, induzindoopartoduranteodia(30a35horasapós). Aumenta o índice de retenção placentária.
15 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Puerpério - períodoquesesegueaopartoduranteoqualé iniciada a lactação e os ciclos reprodutivos são restabelecidos. Involução Uterina: 45 a 49 dias (avaliada por palpação retal). O útero da vaca é considerado totalmente involuído quando napalpaçãoretalelecabenamãodoexaminador. Importante para definir o tipo de tratamento no caso das endometrites.
16 Puerpério: LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Normal:entre42a47dias. Patológico (retenção de placenta): entre 70 e 90 dias. 1 dia 30 dia Regressão uterina pós-parto.
17 Limitações: fisiopatologia reprodutiva da vaca Puerpério -modificações importantes que ocorrem no puerpério: Regressão ou involução uterina; Eliminação da contaminação bacteriana; Regeneração do endométrio; Retorno da atividade cíclica
18 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Puerpério - involução uterina normal. 12 horas 5 dias 10 Kg 5 kg
19 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Puerpério - involução uterina normal. 9 dias 30 dias 2 kg 0,5 a 1 kg
20 Limitações: fisiopatologia reprodutiva da vaca Puerpério e a incidência de infecções: FATORES PREDISPONENTES (parto, produção de colostro, edema de úbere, etc) IMUNIDADE (em função do escore corporal, estresse, déficit nutricional e mineral, etc)
21 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Eliminação normal da contaminação bacteriana: Infecção puerperal espontânea provocada pelo desenvolvimento bacteriano no lóquio uterino. Até 15 dias pós parto = 93% De 15 a 30 dias pós parto = 78% De 31 a 45 dias pós parto = 50% De 45 a 60 dias pós parto = 9%
22 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Regeneração normal do endométrio: Ascarúnculasno5ºdiapósparto jáestãonecrosadas. No 12º dia estão totalmente descamadas e voltam ao tamanho original entre a 2ª e a 3ª semana pós parto( vaso constrição). 20 dias pós parto o epitélio intercaruncular já está reconstituído. Do 25º ao 30º dia pós parto o epitélio uterino cobre totalmente as carúnculas e a reconstituição do endométrio é total
23 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Regeneração do endométrio: Endométrio com 30 dias. Fatores que Interferem na Regeneração do Endométrio: Problemas no peri-parto (distocia), retenção de placenta, infecção grave, descalcificação, etc. A deficiência nutricional agrava o problema.
24 LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Fatores que interferem na taxa de involução uterina: Parições involução parece ser mais rápida nas primíparas. Estação do ano mais rápida na primavera e verão, provavelmente devido à maior oferta de alimento. Amamentação provavelmente acelera a involução. Retorno da atividade cíclica, acelera a involução. Distocia, retenção da placenta, infecções uterinas, retardam a involução
25 Zebuínas de corte bem manejadas: 1 a 2%. LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Retenção de anexos fetais: Mestiças leiteiras bem manejadas : 10%. Puras leiteiras bem manejadas: > 20% Puras leiteiras mal manejadas: > 50% Retenção de placenta.
26 Puerpério patológico: LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA Endometrite Aguda
27 Puerpério Patológico Puerpério patológico: piometra(endometrite crônica) Geralmente assintomática; Degradação do endométrio, Repetições de cio, Falhas na ovulação, Cistos foliculares.
28 Anestro patológico: Limitações: fisiopatologia reprodutiva da vaca Cistos Foliculares
29 Anestro patológico: LIMITAÇÕES: FISIOPATOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA
30 ANESTRO PATOLÓGICO Anestroé a ausência de atividade ovariana, sem manifestação de cio. Anestro patológico: Ausência de atividade hormonal devido a déficit nutricional; Piométra, feto mumificado (manutenção do CL); Ovários císticos (deficiência de LH e/ou GnRH); Subestro, cio silencioso (vacas de alta lactação).
31 DISTOCIAS E RETENÇÕES DE ANEXOS FETAIS Endometrite Aguda (febre, dor, toxemia, inapetência) Acentua o déficit metabólico fisiológico Agalaxia Endometrite crônica Perda de parte Cistos foliculares da lactação Repetições de cio Perda de remuneração Aumento do intervalo entre partos
32 RETORNO A CICLICIDADE O ciclo estral é o intervalo entre o início de dois períodos sucessivos de receptividade sexual (intervalo entre dois cios). Duração = 21 dias (18 24 dias). Vacas com manifestação de cio.
33 Charge ilustrativa de vaca em cio.
34 COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA / ANO? Duração do ano 365 dias Gestação 282 dias 83 dias do puerpério = 34 dias/observação do cio fértil Puerpério exame e tratamento _
35 COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO? Problemas no puerpério Anestro Intervalo entre partos Problemas no puerpério anestro Aumento no intervalo entre partos.
36 DESEMPENHO REPRODUTIVO Ótimo intervalo entre parto : 12 meses Bovinos Corte: mais fácil de atingir Bovinos Leite: muito difícil (15 meses) Fertilidade (%): Gado de corte: 70 a 75 % Gado de leite: 50 % Vaca holandês pura de origem (P.O).
37 MEDICAMENTOS J.A SAÚDE ANIMAL DIRECIONADOS AO PERI-PARTO DA VACA E Á PROTEÇÃO DO RECÉM-NASCIDO.
38 TURBO CÁLCIO: PROTEÇÃO COMPLETA NO PÓS-PARTO. TRATAMENTO DE: Hipocalcemia Acetonemia Toxemia Retenção de placenta
39 TURBO CÁLCIO e sua composição 3 em 1: Gluconato de cálcio Fonte de cálcio Glicerofosfato de cálcio Fonte de fósforo Cloreto de magnésio Fonte de magnésio Sorbitol Fonte de energia de fácil utilização -fígado frutose - peristaltismo intestinal - diurético eliminação de toxinas Metionina lipotrópico impede o acúmulo de gordura no fígado - hepato protetor facilita a metabolização de toxinas Tiamina(Vit. B1) ajuda no metabolismo de carboidratos e gorduras; -tônico da inervação periférica
40 TURBO CÁLCIO FORTIFICANTE Modo de uso e dosagem: Via intravenosa, 1 ml por kg. Fórmula: Cada 100 mldo produto contém: Gluconatode Cálcio... 20,00 g Glicerofosfatode Cálcio... 2,00 g Cloreto de Magnésio... 6,00 g Cloridrato de Tiamina (Vitamina B1)... 0,06 g Sorbitol... 4,20 g DL Metionina... 0,30 g DL AcetilMetionina... 0,90 g Veículo q.s.p ,00 ml Apresentação: 500 ml.
41 LACTOCINA: A ocitocina da marca J.A. Estimula a contração uterina pós-parto; Provoca o esvaziamento rápido do útero evitando a endometrite aguda; Associada ao TURBO CÁLCIO (aumenta a força muscular), reduz drasticamente os índices de retenção placentária.
42 LACTOCINA Mododeusoedosagem: Via intramuscular, intravenosa ou subcutânea, de1a5mlporanimal. Fórmula: Cada ml do produto contém: Ocitocina sintética UI Veículo q.s.p ml Apresentação: Caixa contendo 12 frascos de 5 ml
43 DICLOTRIL: Associação de antimicrobianoe anti-inflamatórioindicada no combate da endometrite aguda, proporcionando conforto ao animal.
44 DICLOTRIL Mododeusoedosagem: Vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, 1 ml/40 kg. Infecções graves e anaplasmose,1ml/20kg(acada24h,durante3a5dias). ANTIMICROBINO Protocolo de tratamento J.A para fêmeas de grande porte. Retenção de placenta: 1 dia:20ml, 2 dia:15ml, 3 dia: 15 ml, via intramuscular ou intravenosa. Fórmula: Cada 100 mldo produto contém: Cloridrato de Enrofloxacina...10,00 g Diclofenacode Sódio... 3,75 g Veículo q.s.p ,00 ml Apresentações: 10 ml, 50 mle 250 ml.
45 PRÓ-BEZERRO: Antibiótico e antiparasitário de longa ação, indicado no controle das doenças do umbigo (onfalitee miíase) e suas consequências durante o primeiro mês de vida do bezerro. Mododeusoedosagem: Via intramuscular profunda. Dose única: 1 ml/8 kg Fórmula: Cada frasco-ampola contém: Benzilpenicilina Benzatina UI Ivermectina mg Veículo q.s.p ml Apresentações: 5 mle 50 ml.
46 Prof. Dr. José Abdo A. Hellu
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