Primeira relação sexual, primeira união e primeiro filho, quando e em que ordem aconteceu? Estudo descritivo entre as jovens católicas no Brasil, 2006

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Primeira relação sexual, primeira união e primeiro filho, quando e em que ordem aconteceu? Estudo descritivo entre as jovens católicas no Brasil, 2006"

Transcrição

1 Primeira relação sexual, primeira união e primeiro filho, quando e em que ordem aconteceu? Estudo descritivo entre as jovens católicas no Brasil, 2006 Karla Juliana Onofre da Silva Ana Paula Verona Este estudo tem por objetivo investigar a idade mediana associada a iniciação sexual, primeira união e o nascimento do primeiro filho, das jovens católicas brasileiras entre 15 e 24 anos. Além disso, pretende investigar se o comportamento sexual, conjugal e reprodutivo das jovens católicas é diferenciado pelo envolvimento religioso (avaliado por meio da frequência as atividades religiosas). São empregados os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher realizada no Brasil, em Por se tratar de um estudo descritivo os principais resultados encontrados são os seguintes: a ocorrência dos três eventos concentra-se, principalmente entre os 15 e 17 anos. A maioria das jovens católicas tem sua primeira relação sexual mais precocemente, mas prorroga por certo período de tempo, a entrada na união e na maternidade. Existem diferenças, ainda que não muito expressivas, no comportamento sexual, conjugal e reprodutivo por envolvimento religioso. As jovens mais envolvidas em atividades religiosas são aquelas que menos experimentaram os três eventos. Palavras-chave: Religião; Iniciação sexual; Fecundidade; União. Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de CEDEPLAR/UFMG CEDEPLAR/UFMG 1

2 Introdução A iniciação sexual, a primeira união e o nascimento do primeiro filho são eventos que marcam a vida sexual e reprodutiva dos indivíduos. Estes são passos fundamentais na formação da família e no processo de transição para a vida adulta 1 (HEATON et al, 2002). Em muitos países da América Latina, dentre eles o Brasil, existem normas sociais e valores que regem o comportamento sexual, conjugal e reprodutivo dos indivíduos. Dentre estas normas, podem-se destacar as religiosas, dado que a iniciação em cada um desses eventos é tradicionalmente abordada pelas religiões. A relação entre religião e iniciação sexual, comportamento conjugal e reprodutivo das mulheres brasileiras é fundamental em um contexto de transformações expressivas no cenário religioso brasileiro nas últimas décadas, que se caracteriza pela redução dos católicos, o crescimento acentuado dos evangélicos, principalmente os pentecostais, o aumento dos semreligião 2 e das pessoas que integram o grupo das outras religiões brasileiras 3 (PRANDI e SOUZA, 1996; LIMA et al, 2009; VERONA, 2010; ALVES et al, 2012;). O Brasil também tem experimentado transformações da saúde sexual e reprodutiva das mulheres, dentre elas destacam-se: o início cada vez mais cedo da primeira relação sexual; o baixo nível e estrutura precoce da fecundidade e o padrão de casamento estável e relativamente jovem (HEATON et AL, 2002; COSTA apud SIMÃO, 2005). De uma forma geral, se comparado ao passado, as mulheres mais jovens atualmente têm tido a primeira relação sexual e o primeiro filho mais cedo do que as mulheres mais velhas. Por outro lado, a idade à primeira união é praticamente igual entre as diversas coortes de mulheres (SIMÃO, 2005). Neste contexto é importante considerar o papel da religião nesses eventos que marcam o início da vida reprodutiva e são tradicionalmente abordados a partir de normas religiosas. Este estudo tem por objeto de estudo as jovens católicas brasileiras, entre 15 e 24 anos. O interesse em analisar exclusivamente as jovens católicas justifica-se pelo fato do catolicismo ser a religião mais tradicional do Brasil. A chegada do catolicismo ocorreu junto com a vinda da Coroa Portuguesa para o país. Até recentemente o catolicismo era a religião 1 Tradicionalmente, o processo de transição para a vida adulta é marcado pelos seguintes eventos: saída da escola, entrada no mercado de trabalho, casamento, saída da casa dos pais ou de origem e maternidade (CAMARANO et al, 2006). 2 Os indivíduos sem religião são aqueles que não se identificam com nenhuma religião, não significa necessariamente os indivíduos que se declaram ateus ou agnósticos. Ainda que o grupo de quem declara não ter religião seja formado por eles também (ateu e agnóstico). 3 O grupo formado pelas outras religiões brasileiras é composto por espíritas, umbanda, candomblé, budista, muçulmanos, hinduístas. Além dos indivíduos sem declaração e que não sabe a religião pertencente. 2

3 hegemônica, o fim da hegemonia ocorreu em 2010, quando aproximadamente 2/3 da população brasileira autodeclarou católica. Por outro lado, o grupo de católicos é bastante heterogêneo quanto a frequência à igreja, pois compreende tanto católicos altamente participativos quanto os católicos nominais (católicos só de nome), que professam a fé católica somente para cumprir os ritos de passagem (batizado, casamento, missa de sétimo dia) -(VERONA, 2010). Também no que diz respeito a assuntos como aborto e sexo entre pessoas não casadas, o grupo católico é bem diverso (LONGO et al, 2009). No interior da Igreja Católica também existem vários movimentos. Atualmente, a Renovação Carismática Católica (RCC) 4 é o maior e mais ativo movimento leigo católico no país. Tendo, portanto, um importante papel no interior do catolicismo brasileiro, sobretudo neste cenário de perda relativa dos fieis católicos no país. Este movimento favoreceu em grande medida a permanência dos fieis católicos. Os estudos relacionados à demografia da religião apesar de identificarem essa pluralidade no interior do catolicismo, não se têm debruçado em uma análise mais aprofundada sobre este aspecto. As pesquisas nesta área direcionam-se mais ao protestantismo devido em grande medida ao crescimento expressivo do pentecostalismo no Brasil. O presente estudo ao reconhecer esta lacuna nos estudos sobre a demografia da religião brasileira pretende contribuir nesta discussão. Diante disso, este artigo tem como objetivo geral investigar a idade mediana das jovens católicas brasileiras entre 15 e 24 anos associada a cada evento. Além disso, este estudo irá investigar se o comportamento sexual, conjugal e reprodutivo das jovens católicas é diferenciado pelo envolvimento religioso (avaliado por meio da frequência as atividades religiosas). Foram empregados os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS ). 4 A RCC surgiu em 1967 Pittsburg, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Foi fruto de um encontro espiritual entre os professores e alunos da Universidade de Duquesne. O movimento chega ao Brasil na década de 70. O objetivo da RCC era renovar a Igreja através da reconversão aos dogmas e a preservação dos sacramentos cristãos. Tendo como modelo as primeiras comunidades cristãs, descritas em Atos dos Apóstolos. A RCC é um movimento centrado nos carismas do Espírito Santo, voltado para a intimidade (SILVA, 2001). 3

4 Comportamento sexual, conjugal e reprodutivo entre as jovens no Brasil A iniciação sexual tem uma importante influencia sobre a sequência e o tempo em que acontecerão os demais eventos que marcam o processo reprodutivo. Pesquisas sobre sexualidade e comportamento reprodutivo realizadas no Brasil, durante a década de 90 revelam que a idade à primeira relação sexual da mulher brasileira vem acontecendo em idades mais jovens (BEMFAM 1996). A idade mediana à primeira relação sexual passou de 19,5 anos, em 1996 para 17 anos, em De 1996 para 2006, o percentual de mulheres na faixa etária de 15 a 19 anos que tiveram a primeira relação sexual aumentou de 32,8% para 55,2%, o que corresponde a uma variação percentual de 68,3% (DHS 1996 e 2006). Simultaneamente ao declínio da idade à primeira relação sexual das mulheres brasileiras, o Brasil passa desde os anos 70 por uma rápida e expressiva queda da fecundidade e um rejuvenescimento no seu padrão (MIRANDA-RIBEIRO, et al, 2009; BERQUÓ e CAVENAGHI, 2004). Antes desse período a fecundidade no país se caracterizava por um número elevado de filhos por mulher. Entre os anos 40 e 60 a Taxa de Fecundidade Total 5 brasileira era acima de 6 filhos. A partir dessa década inicia o processo de declínio da TFT, sendo que essa tendência de redução intensifica-se em 1980, quando a TFT chega a 4,4 filhos por mulher. No ano 2000 a fecundidade brasileira atinge 2,35 filhos por mulher, em 2010 o país experimenta pela primeira vez taxas abaixo do nível de reposição 6, sendo em média de 1,86 filhos por mulher. Com exceção da região Norte todas as demais regiões brasileiras alcançaram taxas abaixo de 2,1 filhos em Em relação ao processo de rejuvenescimento do padrão da fecundidade brasileira o que se observa de forma geral é a diminuição do peso relativo da fecundidade de mulheres acima dos 30 anos e o crescimento da contribuição das mulheres mais jovens, sobretudo do grupo etário de 20 a 24 anos. Tais mudanças no padrão da fecundidade brasileira podem ser um reflexo das transformações das práticas sexuais e reprodutivas que atingem de forma mais significativa as mulheres jovens (SIMÃO, 2005). No que diz respeito à idade média ao primeiro casamento, esta se manteve estável e relativamente precoce no Brasil. Os dados censitários entre 1960 e 2000 revelam que nestes períodos a idade média ao casar foi praticamente constante -22,2 anos, em 1960 e 22,7 anos em 1980 e 2000 (FUSSEL et al, 2004). Também se observa a estabilidade na idade mediana à 5 A Taxa de Fecundidade Total (TFT) representa o número médio de filhos que uma mulher teria ao finalizar o período reprodutivo (CARVALHO et al, 1998). 6 Nível de reposição da fecundidade (2,1 filhos) representa é o nível de fecundidade no qual uma coorte de mulheres tem o número de filhos suficientes para repor a si mesmas na população. 4

5 primeira união das mulheres brasileiras. Em 1996, a mediana ficou em torno dos 21 anos para os grupos etários de 25 a 49 anos. Na década seguinte, a idade mediana à primeira união é de aproximadamente 20 anos para as idades superiores aos 30 anos e 18 e 19 anos, para os grupos etários de 20 a 24 e 25 a 29 anos, respectivamente (DHS 1996 e 2006). Finalmente, em relação à idade da mulher ao nascimento do primeiro filho, os dados brasileiros da DHS de 2006 revelam que a idade mediana ao ter o primeiro filho das mulheres entre 25 e 49 anos girou em torno dos 21 anos, sendo menor do que a mediana observada em 1996 (22,3 anos). Além disso, ao comparar as diferentes coortes das mulheres nota-se novamente a diminuição do valor da mediana entre as mulheres mais velhas e as mais jovens, sendo de aproximadamente 22 anos para o grupo etário de 45 a 49 anos e de 19 anos para as mulheres mais jovens, de 25 a 29 anos. Catolicismo no Brasil O cenário religioso brasileiro começou a apresentar rápidas transformações nas últimas três décadas. Dentre estas mudanças destacam-se: a redução dos católicos, o crescimento acentuado dos evangélicos, principalmente os pentecostais, o aumento dos semreligião e das pessoas que integram o grupo das outras religiões brasileiras (PRANDI e SOUZA, 1996; LIMA et al, 2009; VERONA, 2010; ALVES et al, 2012;). Até os anos 70, mais de 90% da população brasileira era católica. Na década seguinte, inicia de forma expressiva o declínio do catolicismo no país e na primeira década do século XXI essa queda se torna mais forte. De 2000 para 2010, observa-se pela primeira vez o número de católicos reduzirem em termos absolutos, que corresponde a uma perda de quase um milhão e setecentos mil católicos. Por outro lado, continua crescendo o número de evangélicos e de pessoas que se declaram sem religião, chegando em 2010, a respectivamente 22,2% e 8% da população brasileira (Tabela 1). Tais mudanças tornaram o campo religioso brasileiro mais diverso e heterogêneo. 5

6 Tabela 1: Distribuição da filiação religiosa da população brasileira, Outras Católica* Protestante Sem-religião Censos religiões** Total Número % Número % Número % Número % Número % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Fonte: IBGE - Censos Demográficos, *Católica Apostólica Romana. **O grupo outras religiões inclui as categorias: sem declaração e não sabe. O pluralismo religioso no Brasil ocorre principalmente no interior do cristianismo, dado que mais de 86,5% da população do país é considerada cristã, em Em primeiro lugar, esta diversidade é o resultado do crescimento acelerado dos evangélicos pentecostais (JACOB et al, 2003). Somam-se a isso as subdivisões existentes no próprio protestantismo, como pode ser visto a seguir: (1) protestantes tradicionais (Igreja Anglicana, Igreja Luterana, Igreja Presbiteriana, Igreja Metodista e Igreja Batista); (2) pentecostais (Assembleia de Deus e Congregação Cristã no Brasil) e (3) neopentecostais (Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Renascer em Cristo, Deus é Amor, Igreja Internacional da Graça de Deus e Comunidade Evangélica Sara a Nossa Terra). Também existem diferentes movimentos dentro da Igreja Católica, tais como: Opus Dei, Arautos do Evangelho, Maristas, Salesianos, Pastorais da Juventude, Comunidades Eclesiais de Base, Renovação Carismática Católica, Novas Comunidade dentre outros. Normalmente, cada um destes movimentos possui uma missão, objetivo e espiritualidade particular. Esta diversidade religiosa no país também pode ser verificada ao analisar nos censos brasileiros o aumento das categorias sobre denominação religiosa. O primeiro censo a incluir perguntas de natureza religiosa foi o realizado em O quesito sobre a religião praticada pelo entrevistado é aberto, com exceção do censo de 1970, em que houve seis opções de escolha. Em 1980, passou para 9 categorias, elas foram estendidas para 43 em 1991, 143 em 2000 e 146 em 2010 (LIMA et al, 2009). Em termos das distribuições regionais, o pluralismo religioso é maior nos centros urbanos, principalmente nas regiões metropolitanas, uma vez que na zona rural há o predomínio do catolicismo. Nas grandes cidades brasileiras verifica-se maior percentual de evangélicos e de pessoas sem religião (LIMA et al 2009; ALVES et al, 2012). 6

7 A presença de católicos é mais forte na região Nordeste e depois no Sul do Brasil. Já a região Norte tem a maior proporção de evangélicos, seguida do Centro-Oeste e Sudeste. Os indivíduos que declaram não ter religião e o grupo composto pelas outras religiões brasileiras têm os maiores percentuais no Sudeste brasileiro. Em relação às variações por unidade da federação o Piauí se destaca como o estado mais católico do Brasil. Por outro lado o Rio de Janeiro é o estado menos católico, onde existe o maior percentual de indivíduos que declaram não ter religião e do grupo formado pelas outras religiões. Já nos estados de Rondônia e Espírito Santo predominamm os evangélicos, como pode ser observado na Figura 1. Figura 1: Proporção da população brasileira, segundo a religião católica 2010 Católica Fonte: IBGE- Censo Demográfico, Efeitos da religião sobre o comportamento dos jovens Os costumes, crenças e condutas sociais fazem parte da sexualidade humana e constituem normalmente em importantes fatores do comportamentoo sexual, conjugal e reprodutivo dos indivíduos. Alguns estudos sobre demografia da religião têm mostrado 7

8 associação entre religião e iniciação sexual e comportamento reprodutivo entre as jovens no Brasil (VERONA e REGNERUS, 2014; COUTINHO, 2011; LONGO et al, 2009). Diante disso é importante compreender como a religião influencia o comportamento dos jovens. De uma forma geral, os efeitos que a religião pode ter sobre o comportamento dos jovens é dividido em efeitos diretos e indiretos. Os efeitos diretos são divididos em três dimensões: ordem moral; sanções religiosas e consequências do desvio. Já os efeitos indiretos são divididos em duas dimensões: competências aprendidas e relações sociais e organizacionais (SMITH, 2003). Dentre os efeitos diretos, (1) a ordem moral consiste na orientação das ações, comportamentos e mentalidades dos indivíduos acerca do que é considerado bom e mau, certo e errado, justo e injusto. (2) As sanções religiosas na maioria das religiões normatizam determinadas ações. Assim, os indivíduos que participam de comunidades religiosas, podem estar de acordo com as normas religiosas, porque temem possíveis sanções sociais e também pelo próprio temor divino. (3) As consequências do desvio consistem nas violações das normas religiosas que podem gerar desvios psicológicos, por exemplo, evocar sentimentos como culpa ou arrependimento, constrangimento público, expectativa de punição divina, vergonha. Quantos aos efeitos indiretos, (1) o primeiro deles refere-se às competências aprendidas. Elas contribuem para melhorar o bem-estar e oportunidades de vida dos jovens a partir de habilidades e conhecimentos aprendidos na organização religiosa. Por exemplo, educação bíblica e musical e lideranças de grupo. (2) As relações sociais e organizacionais referem-se as estruturas das relações que os jovens estão inseridos e afetam as oportunidades e restrições em suas vidas. Por exemplo, a religião propicia o contato intergeracional que pode facilitar o acesso a informação, recursos e oportunidades dos jovens. Esses efeitos diretos e indiretos são capazes de influenciar o comportamento dos jovens no que tange a iniciação sexual, a constituição de união e ter filhos. Sendo que esses eventos também influenciam um ao outro, na medida em que o jovem experimenta pela primeira vez um deles é maior a probabilidade de ocorrência dos demais eventos. Base de dados Este estudo será baseado nas informações da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde realizada no Brasil, em Ela faz parte do programa mundial de Pesquisas e 8

9 Demografia e Saúde (DHS) implementado pelo Macro International Inc. As pesquisas do programa DHS são do tipo domiciliar, cuja amostra é probabilística em dois estágios: as unidades primárias são os setores censitários, e as unidades secundárias, são as unidades domiciliares. Tais pesquisas trabalham com amostras de mulheres com idade de 15 a 49 anos, com representatividade nacional, das 5 macroregiões e dos contextos urbano e rural. As informações coletadas referem-se à fecundidade, saúde materna infantil e características sócioeconômicas. Nesta pesquisa a unidade de estudo são as mulheres entre 15 e 24 anos que durante a realização da pesquisa autodeclararam católica. A amostra final totaliza casos. Principais Resultados - Iniciação Sexual Os dados da PNDS (2006) mostram que 71,5% (2.077) das jovens católicas de 15 a 24 tiveram a primeira relação sexual, sendo que a maior porcentagem dessas mulheres experimentou este evento entre os 15 e 17 anos. A idade mínima ao ter a primeira relação sexual são 8 anos e a máxima são 24 anos. Já a idade mediana à primeira relação sexual foi igual a 16 anos, para as mulheres acima de 17 anos. Idades medianas para as mulheres com idade igual ou inferior a 17 anos não foram estimadas, pois aproximadamente metade dessas mulheres ainda não tinha tido a primeira relação sexual (Tabela 2). Ao analisar a primeira relação sexual em cada uma das idades nota-se que entre as mulheres católicas mais jovens (menos de 15 anos) a maior parte nunca teve relação sexual. Depois dos 17 anos aumenta consideravelmente a proporção destas mulheres que tiveram iniciação sexual, aos 24 anos somente 4,2% ainda não experimentou o evento. De forma geral, entre os 18 e 24 anos há uma tendência de aumento da idade mediana com o aumento da idade. No entanto, a idade ao ter a primeira relação sexual é relativamente precoce na maioria das jovens católicas. Por exemplo, nas idades de 21 e 24 anos em que foi observada a maior idade mediana, 17 anos, 50,5% e 53,5% destas mulheres iniciaram a prática sexual aos 17 anos ou menos, respectivamente (Tabela 2). 9

10 Tabela 2: Idade na primeira relação sexual Porcentagem das mulheres católicas entre anos que tiveram relações sexuais pela primeira vez até as idades especificadas e idade mediana na primeira relação, por idade atual. Brasil, PNDS Idade Idade ao ter a primeira Porcentagem que nunca relação sexual teve relação sexual < Total 15 74,3 21,0 4,7 NA NA 100 * 16 59,6 17,2 23,2 NA NA 100 * 17 50,3 14,5 35,2 NA NA 100 * 18 31,7 16,2 45,0 7,2 NA ,6 18,6 51,5 9,2 NA ,9 18,4 44,8 17,9 1, ,5 12,1 38,5 26,6 7, ,7 16,2 52,3 14,6 8, ,3 12,6 40,0 26,6 8, ,2 14,6 39,0 25,4 16, Idade Mediana Total 28,5 16,1 38,3 12,8 4, ** Fonte: PNDS, *Indica que 50% das mulheres de idade x não experimentaram o evento pela primeira vez. Não sendo possível estimar a idade mediana. ** A idade mediana foi estimada para as mulheres acima dos 17 anos. Idades medianas para as mulheres com idade igual ou inferior a 17 anos não foi possível ser estimada. As distribuições relativas foram calculadas levando-se em consideração informações do plano amostral e dos pesos da PNDS, tornando assim as estimativas representativas da população e não da amostra. - Primeira União Entre as jovens católicas 44% (1.258) já tiveram a primeira união, 19,2% dessas mulheres uniram-se entre os 15 e 17 anos e 10,1% aos 19 e 20 anos. A menor idade ao formar a primeira união são 11 anos e a maior são 24 anos. Não foi possível calcular a idade mediana à primeira união para todo o grupo, dado que 56% das jovens católicas entre 15 e 24 anos nunca foram unidas. Somente entre os 21 e 24 anos é que se obteve a idade mediana sendo igual a 16 e 17 anos (Tabela 4). A proporção das jovens que nunca foram unidas é maior em todas as idades, quando se compara aos dados de iniciação sexual. Aos 15 anos, mais de 90% não constituíram união e 74,3% não tiveram relações sexuais. Aos 24 anos, a diferença é mais significativa, 34,2% das jovens nunca foram unidas e menos de 5% não iniciaram a prática sexual. Nos dois casos a maior parte das mulheres experimentou cada um dos eventos entre os 15 e 17 anos. 10

11 Tabela 3: Idade na primeira união Porcentagem das mulheres católicas entre anos que se uniram pela primeira vez até as idades especificadas e idade mediana na primeira união, por idade atual. Brasil, PNDS Idade Nunca Idade na primeira união Total Idade Mediana unidas < ,5 5,7 2,9 NA NA 100 * 16 79,7 6,6 13,7 NA NA 100 * 17 74,7 2,2 23,1 NA NA 100 * 18 68,8 10,2 18,2 2,8 NA 100 * 19 51,8 4,5 28,8 14,9 NA 100 * 20 53,9 10,9 18,4 13,2 3,6 100 * 21 40,1 6,8 17,0 20,8 15, ,8 5,9 22,9 18,3 13, ,1 5,0 23,1 13,2 27, ,2 5,7 19,4 17,5 23, Total 56,0 6,4 19,2 10,1 8,3 100 * Fonte: PNDS, *Indica que 50% das mulheres de idade x não experimentaram o evento pela primeira vez. Não sendo possível estimar a idade mediana. As distribuições relativas foram calculadas levando-se em consideração informações do plano amostral e dos pesos da PNDS, tornando assim as estimativas representativas da população e não da amostra. - Nascimento do primeiro filho Por fim, em relação ao nascimento do primeiro filho 32,5% (1.001) das jovens católicas são mães. Semelhante aos outros eventos a maioria das jovens (14,6%) têm o primeiro filho entre os 15 e 17 anos. Há os primeiros casos do nascimento do primeiro filho ainda durante a adolescência, aos 12 anos. 1,3% das jovens são mães antes dos 15 anos (Tabela 4). Em relação a idade mediana ao ter o primeiro filho também não foi possível observar para todo o grupo etário. Apenas nos dois últimos grupos etários a idade mediana foi calculada, sendo respectivamente igual a 18 e 19 anos (Tabela 4). Diante dessas primeiras análises descritivas parece que a sequência normalmente observada no que tange a esses eventos é a seguinte: primeiro as jovens tem a primeira relação sexual, depois se casam e por fim tem o primeiro filho. 11

12 Tabela 4: Idade ao ter o nascimento do primeiro filho Porcentagem das mulheres católicas entre anos que tiveram o primeiro filho nascido vivo até as idades especificadas e idade mediana ao ter o primeiro filho, por idade atual. Brasil, PNDS Idade ao primeiro filho Idade Sem filhos Total Idade Mediana < ,3 1,8 6,0 NA NA 100 * 16 95,3 1,1 3,6 NA NA 100 * 17 87,0 0,2 12,8 NA NA 100 * 18 79,5 1,2 14,3 5,0 NA 100 * 19 62,4 1,3 21,1 15,2 NA 100 * 20 64,4 1,7 19,7 11,2 3,0 100 * 21 60,4 0,4 12,5 14,1 12,7 100 * 22 55,9 0,7 17,9 16,6 8,8 100 * 23 43,4 1,3 20,5 9,5 25, , ,2 3,3 14,5 18,1 23, ,0 Total 67,5 1,3 14,6 9,1 7,4 100 * Fonte: PNDS, *Indica que 50% das mulheres de idade x não experimentaram o evento pela primeira vez. Não sendo possível estimar a idade mediana. As distribuições relativas foram calculadas levando-se em consideração informações do plano amostral e dos pesos da PNDS, tornando assim as estimativas representativas da população e não da amostra. As próximas análises descritivas irão se concentrar nas possíveis diferenças quanto ao envolvimento religioso das mulheres católicas e os eventos investigados. - Iniciação sexual, comportamento reprodutivo e conjugal por envolvimento religioso Inicialmente, é possível notar que a distribuição da frequência às atividades religiosas é bem heterogênea. As maiores porcentagem de participação referem-se às católicas que frequentam as atividades menos de uma vez por mês (30%) e uma ou mais vezes por semana (31,6%) - (Tabela 5). Tabela 5: Distribuição do envolvimento religioso entre as jovens católicas de 15 a 24 anos no Brasil - PNDS, 2006 Envolvimento religioso N % Nunca ,2 Menos de uma vez por mês ,0 Menos de uma vez por semana ,3 Uma ou mais vezes por semana ,6 Total Fonte: PNDS, As distribuições relativas foram calculadas levando-se em consideração informações do plano amostral e dos pesos da PNDS, tornando assim as estimativas representativas da população e não da amostra. 12

13 A Tabela 6 mostra a frequência ao experimentar pela primeira vez cada evento, segundo o envolvimento religioso do grupo em análise. De forma geral, sobre a iniciação sexual o que se observa é que as jovens menos envolvidas nas atividades religiosas têm uma maior porcentagem de casos que já tiveram a primeira relação sexual. Em relação, a primeira união e o primeiro filho o grupo que tem o comportamento mais distinto referem-se as jovens com maior envolvimento religioso, que são aquelas que frequentam as atividades uma ou mais vezes por semana. Entre essas jovens esses eventos são menos frequentes. De forma geral, independente do envolvimento religioso o nascimento do primeiro filho é um evento menos frequente, se comparado a primeira união. Tabela 6: Frequência ao ter a 1ª Relação Sexual, 1ª União e o 1º Filho, segundo envolvimento religioso das jovens católicas de 15 a 24 anos no Brasil - PNDS, Envolvimento religioso 1ª Relação Sexual 1ª União 1º Filho Nunca 81,6 48,6% 36,3% Menos de uma vez por mês 76,0 53,5% 38,4% Menos de uma vez por semana 66,8 45,7% 35,7% Uma ou mais vezes por semana 64,4 31,2% 22,7% Fonte: PNDS, Diante desses primeiros resultados foram observadas diferenças no comportamento sexual, conjugal e reprodutivo por envolvimento religioso. No entanto, são necessárias análises estatísticas para constatar as associações entre os eventos analisados e a frequência nas atividades religiosas. Conclusões Diante dos resultados apresentados anteriormente foi observado que a ocorrência dos três eventos concentra-se principalmente entre os 15 e 17 anos. Parece existir uma mudança da estrutura normativa dos três elementos sequenciais ligado ao sistema marital tradicional católico: 1º cerimônia do casamento; 2º relação sexual depois do casamento e 3º nascimento do primeiro filho. Dado que a ordem predominante neste estudo é 1ª relação sexual, 2º casamento e 3º nascimento do filho. Os resultados descritivos mostram diferenças, ainda que não muito expressivas, no comportamento sexual, conjugal e reprodutivo por envolvimento religioso. As jovens mais envolvidas em atividades religiosas são aquelas que menos experimentaram os três eventos. 13

14 Ainda são necessárias análises mais aprofundadas para concluir sobre a possível influência do envolvimento religioso entre as mulheres católicas de 15 a 24 anos e os eventos analisados. Os achados encontrados neste estudo para o caso brasileiro seguem a tendência dos países da América Latina em que a maioria das mulheres tem sua primeira relação sexual mais precocemente, mas prorroga por certo período de tempo, a entrada na união e na maternidade. Referência Bibliográfica ALVES, J. E. D. ; BARROS, LFW ; CAVENAGHI, Suzana. A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010: diversificação e processo de mudança de hegemonia. Rever (PUCSP), 2012, p , vol 12. AQUINO, Maurício de. Modernidade republicana e diocesanização do catolicismo no Brasil: as relações entre Estado e Igreja na Primeira República ( ). Revista Brasileira de História (Online), 2012, p , v. 32. BEMFAM. Pesquisa nacional sobre demografia e saúde. Rio de Janeiro: Bemfam, BERQUÓ, E.; CAVENAGHI, S. M. Mapeamento sócio-econômico e demográfico dos regimes de fecundidade no Brasil e sua variação entre 1991 e In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 14. Anais do Encontro. Caxambu: ABEP, CAMARANO, A. A.; MELLO, J. L.; KANSO, S. Do nascimento à morte: principais transições. In: CAMARANO, A. A. (Org.). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de Janeiro: IPEA, 2006, p COUTINHO, Raquel Zanatta. A carne é fraca: religião, religiosidade e iniciação sexual entre estudantes do Ensino Médio na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Dissertação (Mestrado em Demografia), - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, FUSSELL, E. e PALLONI, A. Persistent marriage regimes in changing times. Journal of Marriage and Family, 2004, 66(5): HEATON, T. B.; FORSTE, R, e OTTERSTROM, S. M. Family transitions in Latin America: First intercourse, first union, and first birth. International Journal of Population Geography, 2002, 8: 1-15 LIMA, F. R. F.; DIAS, Agemir de Carvalho. Geografia da religião no Brasil: censos demográficos e transformações recentes. Mercator (Fortaleza. Online), 2009, p , v.8. 14

15 LONGO, L. A. F. B.; MIRANDA-RIBEIRO, P.; POTTER, J. E. ; Ellison, C. G.. Is Brazil Really a Catholic Country? What Opinions about Abortion, Sex between Individuals Who Are Not Married to Each Other, and Homosexuality Say About The Meaning of Catholicism in Three Brazilian Cities (Texto para discussão Cedeplar número 370). MIRANDA-RIBEIRO, P.; LONGO, Luciene A. Ferreira de Barros ; RIOS-NETO, Eduardo Luiz Gonçalves; POTTER, Joseph Earl. Fecundidade na adolescência e religião em Belo Horizonte: um primeiro exercício. Revista Brasileira de Estudos de População (Impresso), 2009, p , v. 26. NEGRAO, L. N.. Pluralismo e multiplicidades religiosas no Brasil. Sociedade e Estado, 2008, p , vol. 23. PRANDI, R.; SOUZA, André. A carismática despolitização da Igreja Católica. In: PIERUCCI, A. F.; PRANDI, R.. A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo: Hucitec, SIMÃO, A. B. A Primeira Relação Sexual, o Primeiro Casamento e o Nascimento do Primeiro Filho: um estudo quantitativo e qualitativo de duas coortes de mulheres em Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado em Demografia), - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, SILVA, Maria da Conceição. Política e Hegemonia na Igreja Católica: um estudo sobre a Renovação Carismática. Goiânia, SMITH, C.. Theorizing religious effects among American adolescents. Journal for the Scientific Study of Religion, 2003, p , v. 42, n.1. VERONA, A. P. A. Sexual Initiation and Religion in Brazil. Tese (Doutorado em Sociologia) University of Texas at Austin, Texas, Austin, VERONA, A. e REGNERUS, M.. Pentecostalism and premarital sexual initiation in Brazil. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, 2014, p , v. 31, n.1, jan./jun.. 15

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA Aparecida Vieira de Melo 1 INTRODUÇÃO Dados do censo demográfico de 1991 e da contagem populacional de 1996 mostram que

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Nota metodológica sobre o cálculo de indicadores demográficos do Brasil Apesar dos avanços na qualidade das estatísticas vitais no Brasil, eles ocorreram de forma

Leia mais

Evolução das Religiões. Evolução das Religiões. Religião e Ciclo de Vida. Religião e Ciclo de Vida. Religião e Ciclo de Vida.

Evolução das Religiões. Evolução das Religiões. Religião e Ciclo de Vida. Religião e Ciclo de Vida. Religião e Ciclo de Vida. Evolução das Religiões Brasil: Participação de Católicos na População - 1872 a 99,72 98,92 95,01 93,48 93,07 91,77 88,96 83,34 1872 1890 1900 1910 1920 1930 1960 1991 73,89 73,79 Evolução das Religiões

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

Colégio Ressurreição

Colégio Ressurreição Colégio Ressurreição Atividade de revisão para a prova específica do 2º bimestre Responda em seu caderno as questões abaixo: 1. (Ufrgs 2005) Sobre a demografia brasileira, são feitas as seguintes afirmações:

Leia mais

DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS. Aula 4

DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS. Aula 4 DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS Aula 4 NOS DÁ A IDÉIA DA COMPOSIÇÃO DA POPULAÇAO... Década de 30 A ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER passou de aproximadamente 41 anos Década de 50 Viviam média

Leia mais

Estrutura Populacional

Estrutura Populacional Estrutura Populacional A estrutura populacional consiste na divisão dos habitantes, de acordo com aspectos estruturais, possibilitando sua análise por meio: da idade (jovens, adultos e idosos); do sexo

Leia mais

Indicadores Demográficos

Indicadores Demográficos Indicadores Demográficos Prof a. Zilda Pereira da Silva Faculdade de Saúde Pública Ao caracterizar uma população humana, pensa-se inicialmente no seu tamanho: quantas pessoas existem numa localidade, num

Leia mais

Dossiê: Religião e Demografia Artigo original. DOI /P v12n36p1140. Claudio Santiago Dias Junior Ana Paula Verona** Resumo

Dossiê: Religião e Demografia Artigo original. DOI /P v12n36p1140. Claudio Santiago Dias Junior Ana Paula Verona** Resumo Dossiê: Religião e Demografia Artigo original DOI 10.5752/P.2175-5841.2014v12n36p1140 Perfil religioso da população autodeclarada indígena no Brasil: considerações a partir do censo demográfico de 2010

Leia mais

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV

1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV O perfil das mulheres de 10 anos e mais de idade no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília - PMB segundo a ótica raça/cor 2010 Lucilene Dias Cordeiro 1 1 Secretaria de Estado de Educação

Leia mais

ANOVA - parte I Conceitos Básicos

ANOVA - parte I Conceitos Básicos ANOVA - parte I Conceitos Básicos Erica Castilho Rodrigues 9 de Agosto de 2011 Referências: Noções de Probabilidade e Estatística - Pedroso e Lima (Capítulo 11). Textos avulsos. Introdução 3 Introdução

Leia mais

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Demografia - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia DEMOGRAFIA - CE O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após

Leia mais

Pesquisa de Opinião. Solteiros maiores de 16 anos & cruzamentos jovens 16-24

Pesquisa de Opinião. Solteiros maiores de 16 anos & cruzamentos jovens 16-24 Pesquisa de Opinião Solteiros maiores de 16 anos & cruzamentos jovens 16-24 Pesquisas Online A presente pesquisa é um esforço do BEPEC Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (WWW.BEPEC.COM.BR) - em parceria

Leia mais

Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo

Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo Mário Francisco Giani Monteiro Palavras-chave: Mortalidade

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento Martin Handford, Where s Wally? CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Leia mais

Equipe de Geografia GEOGRAFIA

Equipe de Geografia GEOGRAFIA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8R Ensino Médio Equipe de Geografia Data: GEOGRAFIA DEMOGRAFIA População absoluta: População total de um determinado local (cidade, estado ou país); População relativa:

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROF. MÁRCIO NOME N o 6 º ANO A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão anuladas.

Leia mais

EDITORIAL. v. 6, n.1, p. 1-24, jan./jun Revision, v. 1, p , 1998.

EDITORIAL. v. 6, n.1, p. 1-24, jan./jun Revision, v. 1, p , 1998. EDITORIAL Família é um termo muito utilizado, mas difícil de captar em toda a sua complexidade. Nos estudos de família há limitações, tanto no aspecto teórico quanto na perspectiva empírica, em relação

Leia mais

Mortalidade Materna no Brasil. Mario Francisco Giani Monteiro UERJ. Airton Fischmann. Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul

Mortalidade Materna no Brasil. Mario Francisco Giani Monteiro UERJ. Airton Fischmann. Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul As desigualdades sociais e a criminalização do abortamento induzido agravam os riscos de Mortalidade Materna no Brasil. Mario Francisco Giani Monteiro UERJ Airton Fischmann Secretaria de Saúde do Rio Grande

Leia mais

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Palavras-chave: Migração; Intrametropolitana; Região Metropolitana de Fortaleza;

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS BRASIL 1980 HOMENS 90 anos MULHERES 60 anos 50 anos 15 anos BRASIL 2030 HOMENS MULHERES 60 anos 50 anos 15 anos BRASIL 1980 E 2030

Leia mais

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar?

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? George Martine 1 José Eustáquio Diniz Alves 2 Suzana Cavenaghi 3 As transições urbana e demográfica são dois fenômenos fundamentais

Leia mais

UMA ANALISE COMPARATIVA DOS DETERMINANTES DA FECUNDIDADE DO NORDESTE E NO ESTADO DE SÃO PAULO (UMA APLICAÇÃO DO MODELO BONGAARTS)

UMA ANALISE COMPARATIVA DOS DETERMINANTES DA FECUNDIDADE DO NORDESTE E NO ESTADO DE SÃO PAULO (UMA APLICAÇÃO DO MODELO BONGAARTS) UMA ANALISE COMPARATIVA DOS DETERMINANTES DA FECUNDIDADE DO NORDESTE E NO ESTADO DE SÃO PAULO (UMA APLICAÇÃO DO MODELO BONGAARTS) Josimar Mendes de Vasconcelos 1 (josimar@ccet.ufrn.br) Rita de Cássia de

Leia mais

Atualização das Projeções e Estimativas Populacionais para o Rio Grande do Sul e seus Municípios

Atualização das Projeções e Estimativas Populacionais para o Rio Grande do Sul e seus Municípios Atualização das Projeções e Estimativas Populacionais para o Rio Grande do Sul e seus Municípios Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Palavras-Chave: Projeções de população,

Leia mais

Noções Básicas sobre. Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira

Noções Básicas sobre. Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira TALLER REGIONAL SOBRE ANÁLISIS DE COHERENCIA, CALIDAD Y COBERTURA DE LA INFORMACION CENSAL Noções Básicas sobre Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira Santiago, Chile, 1 al 5 agosto de 2011 Data

Leia mais

OS NOVOS TIPOS DE FAMÍLIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PESSOAS SOZINHAS NO BRASIL ENTRE 1987 E 2007

OS NOVOS TIPOS DE FAMÍLIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PESSOAS SOZINHAS NO BRASIL ENTRE 1987 E 2007 OS NOVOS TIPOS DE FAMÍLIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PESSOAS SOZINHAS NO BRASIL ENTRE 1987 E 2007 Angelita Alves de Carvalho 1 José Eustáquio Diniz Alves 2 Rafael Chaves Vasconcelos Barreto 3 RESUMO Esta pesquisa

Leia mais

Dia Internacional da Família 15 de maio

Dia Internacional da Família 15 de maio Dia Internacional da Família 15 de maio 14 de maio de 14 (versão corrigida às 16.3H) Na 1ª página, 5º parágrafo, 3ª linha, onde se lia 15-65 anos deve ler-se 15-64 anos Famílias em Portugal As famílias

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 Iniciação Científica Karoline Almeida Cavalcanti Universidade Estadual

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis.

Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis. Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis. Por James Mytho. Faltando pouco mais de 2 anos para o próximo Censo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Leia mais

Planejamento da fecundidade: gravidezes não desejadas PNDS 1996 e Elza Berquó Liliam P. de Lima

Planejamento da fecundidade: gravidezes não desejadas PNDS 1996 e Elza Berquó Liliam P. de Lima Planejamento da fecundidade: gravidezes não desejadas PNDS 1996 e 26 Elza Berquó Liliam P. de Lima M E T O D O L O G I A Inquérito populacional População de estudo: mulheres de 15 e 49 anos de idade e

Leia mais

Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs. Gráfico 1: Idade mediana (em anos) de Brasil, Rússia, Índia e China:

Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs. Gráfico 1: Idade mediana (em anos) de Brasil, Rússia, Índia e China: Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 A transformação da estrutura etária é um processo que ocorre concomitantemente ao fenômeno de transição demográfica. Na medida

Leia mais

DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNID OPOR ADES TUNID

DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNID OPOR ADES TUNID DIVIDENDO DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNIDADES E DESAFIOS Carlos Arnaldo Maputo, 18 de Setembro de 2015 Roteiro 1. Introdução; 2. Objectivo e metodologia; 3. O que é o dividendo demográfico? 4. A dinâmica

Leia mais

Pensamento da juventude católica sobre sexualidade, reprodução e Estado laico (Brasil, )

Pensamento da juventude católica sobre sexualidade, reprodução e Estado laico (Brasil, ) Pensamento da juventude católica sobre sexualidade, reprodução e Estado laico (Brasil, 2005-2007) Pesquisas de Opinião Pública IBOPE/CDD-Br OPP/2007, OPP165/2006 e OPP008/2005 PESQUISA IBOPE OPP/2007 Entre

Leia mais

Brasil: Qual é o futuro da família?

Brasil: Qual é o futuro da família? Brasil: Qual é o futuro da família? A POPULAÇÃO BRASILEIRA É HOJE DE QUASE 206 MILHÕES DE PESSOAS Nasce em média uma criança a cada 20 segundos no país h=p://www.ibge.com.br h=p://www.ibge.com.br A PORCENTAGEM

Leia mais

O Brasil possui uma população de , com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²;

O Brasil possui uma população de , com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²; A POPULAÇÃO BRASILEIRA Características Gerais O Brasil possui uma população de 191.715.083, com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²; A população brasileira ocupa o território de modo bastante irregular.

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE VALORES PESSOAIS

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE VALORES PESSOAIS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE VALORES PESSOAIS DEZEMBRO DE 2016 JOB1713 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL O principal objetivo desse projeto é avaliar a adesão da população à pautas

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE SATISFAÇÃO COM A DEMOCRACIA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE SATISFAÇÃO COM A DEMOCRACIA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE SATISFAÇÃO COM A DEMOCRACIA SETEMBRO DE 2015 JOB1250 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL O principal objetivo desse projeto é monitorar a satisfação com

Leia mais

Estatística descritiva básica: Porcentagens, proporções, razões e taxas. ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações

Estatística descritiva básica: Porcentagens, proporções, razões e taxas. ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações Estatística descritiva básica: Porcentagens, proporções, razões e taxas. ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações Marcelo de Souza Lauretto marcelolauretto@usp.br www.each.usp.br/lauretto Porcentagens

Leia mais

Onde: P o = população conhecida no instante t o. N (t o, t x ) = nascimentos registrados e ocorridos no período t o, a t x

Onde: P o = população conhecida no instante t o. N (t o, t x ) = nascimentos registrados e ocorridos no período t o, a t x Conceito: a população é dinâmica Os elementos que definem a dinâmica da população são: NASCIMENTOS ÓBITOS MIGRAÇÃO POPULAÇÃO Nascimentos Imigração Onde: P X = P O + N (to,tx) O (to, tx) + I (to, tx) E

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS

CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS INDICADORES DEMOGRÁFICOS AMÉRICA LATINA E CARIBE José Eustáquio Diniz Alves e Débora Thomé Rio de Janeiro, 17 de julho de 2013 Indicadores Demográficos para América

Leia mais

Residentes em domicílios particulares permanentes na zona urbana do território brasileiro

Residentes em domicílios particulares permanentes na zona urbana do território brasileiro PLANO DE AMOSTRAGEM 09/02/2013 PROPOSTA FINAL Nilza Nunes da Silva (nndsilva@usp.br) 1 - INFORMAÇOES DO PROJETO POPULAÇÃO DE ESTUDO Residentes em domicílios particulares permanentes na zona urbana do território

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade

Leia mais

PESQUISA 5ª ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE. Pré - Relatório

PESQUISA 5ª ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE. Pré - Relatório PESQUISA 5ª ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE Pré - Relatório Algumas observações 2 Este documento trata de um pré-relatório da Pesquisa 5ª Assembleia do Povo de Deus. Os dados

Leia mais

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro

Leia mais

Perfil sócio-demográfico

Perfil sócio-demográfico Capítulo Perfil sócio-demográfico [em %] Macro regiões Norte Natureza e porte do Município 6 Centro-oeste 5 Sul 4 Sudeste Nordeste Onde viveu a maior parte da vida Na cidade No campo/ áreas rurais Meio

Leia mais

Como promover e proteger os direitos de adolescentes e jovens em contextos de vulnerabilidade social agravada?

Como promover e proteger os direitos de adolescentes e jovens em contextos de vulnerabilidade social agravada? Como promover e proteger os direitos de adolescentes e jovens em contextos de vulnerabilidade social agravada? Política pública? Participação social? Conhecimento? Autonomia? Ana Laura Lobato Pesquisadora

Leia mais

DEMOGRAFIA E EDUCAÇÃO

DEMOGRAFIA E EDUCAÇÃO DEMOGRAFIA E EDUCAÇÃO Um trabalho pioneiro de demografia da educação foi desenvolvido por Coale e Hoover (1958). A ideia era mostrar que o gasto com educação não era neutro em relação à idade, sendo mais

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CRISE ECONÔMICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CRISE ECONÔMICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CRISE ECONÔMICA ABRIL DE 2015 JOB0508 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA O principal objetivo desse projeto é avaliar qual a impressão que a população

Leia mais

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro Brasileiro Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2014 Panorama Educacional Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações

Leia mais

A pesquisa foi realizada em 58 países, totalizando mais de 52 mil entrevistas e representando mais de 70% da população global.

A pesquisa foi realizada em 58 países, totalizando mais de 52 mil entrevistas e representando mais de 70% da população global. A WIN é uma associação que reúne as maiores empresas independentes de Pesquisa de Mercado do mundo. É uma plataforma global para intercâmbio de negócios internacionais entre mais de 65 países, presentes

Leia mais

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016

13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 1 São Paulo, 27 de outubro de 2016 NOTA À IMPRENSA 13º salário deve injetar R$ 196,7 bilhões na economia em 2016 Até dezembro de 2016, estima-se que deverão ser injetados na economia brasileira aproximadamente

Leia mais

VI. INTENÇÕES REPRODUTIVAS, DEMANDA DA ANTICONCEPÇAO E PLANEJAMENTO DA FECUNDIDADE

VI. INTENÇÕES REPRODUTIVAS, DEMANDA DA ANTICONCEPÇAO E PLANEJAMENTO DA FECUNDIDADE VI. INTENÇÕES REPRODUTIVAS, DEMANDA DA ANTICONCEPÇAO E PLANEJAMENTO DA FECUNDIDADE Um dos objetivos do planejamento familiar é oferecer aos casais a possibilidade de decidir quanto ao número de filhos

Leia mais

INFERTILIDADE AUTO-DECLARADA E DESEJO DE FILHOS NA PNDS 2006

INFERTILIDADE AUTO-DECLARADA E DESEJO DE FILHOS NA PNDS 2006 INFERTILIDADE AUTO-DECLARADA E DESEJO DE FILHOS NA PNDS 2006 Introdução A infertilidade é considerada pela OMS como um grave problema de saúde pública, cujo impacto varia entre as diferentes populações

Leia mais

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA

Leia mais

Geografia. A Distribuição da População Brasileira. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. A Distribuição da População Brasileira. Professor Luciano Teixeira. Geografia A Distribuição da População Brasileira Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Demografia - Estudos de População Demografia

Leia mais

Mudanças no padrão tradicional da família.

Mudanças no padrão tradicional da família. XXVII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. VIII Jornadas de Sociología de la Universidad de Buenos Aires. Asociación Latinoamericana de Sociología, Buenos Aires, 29. Mudanças no padrão

Leia mais

Andréa Branco Simão * Paula Miranda-Ribeiro ** André Junqueira Caetano *** Cibele Comini César ****

Andréa Branco Simão * Paula Miranda-Ribeiro ** André Junqueira Caetano *** Cibele Comini César **** Comparando as idades à primeira relação sexual, à primeira união e ao nascimento do primeiro filho de duas coortes de mulheres brancas e negras em Belo Horizonte: evidências quantitativas Andréa Branco

Leia mais

JUVENTUDE POR QUE MONITORAR INDICADORES DE JUVENTUDE? Juventude é um segmento da população brasileira de 15 a 29 anos caracterizado por representar um momento da vida com muitas inquietações e descobertas.

Leia mais

Características. Em 2014, foram visitados 151 mil domicílios e entrevistadas 363 mil pessoas. Abrangência nacional

Características. Em 2014, foram visitados 151 mil domicílios e entrevistadas 363 mil pessoas. Abrangência nacional Rio de Janeiro, 13/11/2015 Abrangência nacional Características Temas investigados no questionário básico Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho e rendimento Trabalho infantil

Leia mais

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, p. Valdinei Ramos Gandra 1

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, p. Valdinei Ramos Gandra 1 MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005. 241p. Valdinei Ramos Gandra 1 Ricardo Mariano é doutor em sociologia pela Universidade

Leia mais

Noções Básicas sobre. Encontro Nacional de Coordenadores da Saúde do Idoso. População Idosa no Cenário Nacional: Transição Demográfica

Noções Básicas sobre. Encontro Nacional de Coordenadores da Saúde do Idoso. População Idosa no Cenário Nacional: Transição Demográfica Encontro Nacional de Coordenadores da Saúde do Idoso Noções Básicas sobre População Idosa no Cenário Nacional: Transição Demográfica Joilson Rodrigues de Souza Coordenador de Disseminação de Informações

Leia mais

Direção Regional de Estatística da Madeira

Direção Regional de Estatística da Madeira 03 de outubro de 2014 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2013 A presente publicação compila os diferentes indicadores divulgados ao longo do ano relativos ao comportamento demográfico

Leia mais

Paróquia, torna-te o que tu és.

Paróquia, torna-te o que tu és. Paróquia, torna-te o que tu és. Leitura do Questionário sobre a realidade paroquial na Região Episcopal Sé Entendendo o questionário Contexto Objetivos Dificuldades Estrutura e aspectos Leitura dos resultados

Leia mais

Aprendizagem ao Longo da Vida Inquérito à Educação e Formação de Adultos 2007

Aprendizagem ao Longo da Vida Inquérito à Educação e Formação de Adultos 2007 Aprendizagem ao Longo da Vida Inquérito à Educação e Formação de Adultos 2007 25 de Novembro de 2009 A publicação Aprendizagem ao Longo da Vida Inquérito à Educação e Formação de Adultos 2007, apresenta,

Leia mais

Religião e tipos de união entre jovens em Minas Gerais

Religião e tipos de união entre jovens em Minas Gerais Religião e tipos de união entre jovens em Minas Gerais Taísa Domiciano Castanha 1 Ana Paula Verona 2 O Brasil tem experimentado mudanças na formação da família e nos tipos de união, em especial, um aumento

Leia mais

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990 Isabel Caldas Borges Mestranda do Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Marconi Gomes da Silva Professor Doutor do Departamento de Economia da Universidade

Leia mais

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro.

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro. Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil Wilson Fusco Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal de Pernambuco Morvan de Mello Moreira Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal

Leia mais

Índice. 1. Metodologia e objetivo. 2. Praticantes de skate: penetração nos lares. 3. Perfil da amostra

Índice. 1. Metodologia e objetivo. 2. Praticantes de skate: penetração nos lares. 3. Perfil da amostra 1 Índice 2 1. Metodologia e objetivo 2. Praticantes de skate: penetração nos lares 3. Perfil da amostra Objetivo 3 A pesquisa tem como objetivo medir a penetração e conhecer o perfil de praticantes de

Leia mais

Número de nados vivos volta a diminuir em 2012

Número de nados vivos volta a diminuir em 2012 Estatísticas Demográficas 29 de outubro de 2013 Número de nados vivos volta a diminuir em O número de nados vivos desceu para 89 841 (96 856 em 2011) e o número de óbitos aumentou para 107 612 (102 848

Leia mais

Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida

Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira vem experimentando paulatinos declínios, intensificando-se

Leia mais

Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014

Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014 2014 Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014 Indicadores Sociais Construção baseada em observações geralmente

Leia mais

A profusão de igrejas entre estudantes do curso de teologia do Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, MG

A profusão de igrejas entre estudantes do curso de teologia do Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, MG A profusão de igrejas entre estudantes do curso de teologia do Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, MG Adilson Schultz Ebenezer da Silva Melo Junior O tema da pesquisa: a filiação religiosa diversificada

Leia mais

Equipe de Geografia GEOGRAFIA

Equipe de Geografia GEOGRAFIA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8B Ensino Médio Equipe de Geografia Data: GEOGRAFIA DEMOGRAFIA População absoluta: População total de um determinado local (cidade, estado ou país); População relativa:

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE AS MÃES ADOLESCENTES BRASILEIRAS

UM ESTUDO SOBRE AS MÃES ADOLESCENTES BRASILEIRAS UM ESTUDO SOBRE AS MÃES ADOLESCENTES BRASILEIRAS Maria Salet Ferreira Novellino 1 Neste estudo, analiso as mães-adolescentes brasileiras de 15 a 19 anos de idade relacionando dados sócio-demográficos dessas

Leia mais

"Ensinar e aprender é o nosso OBJETIVO" C O L É G I O I N T E G R A D O D E O S A S C O Ensino de Educação Infantil, Fundamental e Médio

Ensinar e aprender é o nosso OBJETIVO C O L É G I O I N T E G R A D O D E O S A S C O Ensino de Educação Infantil, Fundamental e Médio VALOR DEZ NOTA Aluno(a): N.º R.M.: Data: 26/03/2015 Série: 2ªC Período: Tarde Ensino: Médio Bim.: Disciplina: 1 o Geografia Professor (a): Humberto Tarefa de Casa Nº. 02 1- Leia o texto a seguir e assinale

Leia mais

Ignez Helena Oliva Perpétuo

Ignez Helena Oliva Perpétuo Contracepção de emergência na adolescência e a PNDS 2006 Ignez Helena Oliva Perpétuo SEMINÁRIO CONTRACEPÇÃO de EMERGÊNCIA no BRASIL: DINÂMICAS POLÍTICAS e DIREITOS SEXUAIS e REPRODUTIVOS São Paulo, 12

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE OLIMPÍADAS NO BRASIL

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE OLIMPÍADAS NO BRASIL PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE OLIMPÍADAS NO JULHO DE 2016 JOB0772 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA O principal objetivo desse projeto é avaliar o quanto a população está envolvida

Leia mais

3. Panorama das Crenças Religiosas e Cosmovisões

3. Panorama das Crenças Religiosas e Cosmovisões Em defesa da fé 3. Panorama das Crenças Religiosas e Cosmovisões Quadro de Religiões e Filosofias Mundiais Reclaiming the Mind Ministries 2009 Judaísmo 14.000.000 Siquismo 24.000.000 Novas Religiões 105.000.000

Leia mais

AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Rio de Janeiro, julho 2013

AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Rio de Janeiro, julho 2013 AGENDA DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICAS PARA POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Rio de Janeiro, julho 2013 1. PROGRESSO BRASILEIRO RECENTE 1.1 Crescimento inclusivo 1. PROGRESSO BRASILEIRO RECENTE 1.1 Crescimento

Leia mais

Açúcar e tomate encarecem a Cesta Básica

Açúcar e tomate encarecem a Cesta Básica 1 São Paulo, 06 de outubro de 2009. NOTA À IMPRENSA Açúcar e tomate encarecem a Cesta Básica Das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza

Leia mais

Cestas Básicas variam de -1,79% até 2,79%

Cestas Básicas variam de -1,79% até 2,79% 1 São Paulo, 03 de junho de 2011 NOTA À IMPRENSA Cestas Básicas variam de -1,79% até 2,79% Das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza a

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS ECONÔMICOS

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS ECONÔMICOS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS ECONÔMICOS MAIO DE 2015 JOB1845-5 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA O estudo tem por objetivo geral levantar o sentimento do consumidor em relação

Leia mais

Indicadores confeccionados com dados do IBGE

Indicadores confeccionados com dados do IBGE Indicadores confeccionados com dados do IBGE IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pesquisas domiciliares Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Censo Demográfico Taxa

Leia mais

No mês em que o Brasil celebra Zumbi dos Palmares, há motivos ACESSO AO ENSINO MÉDIO MELHORA, MAS NÍVEIS DE APRENDIZADO SÃO PREOCUPANTES

No mês em que o Brasil celebra Zumbi dos Palmares, há motivos ACESSO AO ENSINO MÉDIO MELHORA, MAS NÍVEIS DE APRENDIZADO SÃO PREOCUPANTES nº2 nov. 20 DESIGUALDADE RACIAL ACESSO AO ENSINO MÉDIO MELHORA, MAS NÍVEIS DE APRENDIZADO SÃO PREOCUPANTES 1 2 3 >> Proporção de jovens negros estudando no Ensino Médio mais que dobrou desde 2001 >> Distância

Leia mais

Noções Básicas sobre. Análisis de la mortalidad en la niñez Experiência Brasileira

Noções Básicas sobre. Análisis de la mortalidad en la niñez Experiência Brasileira TALLER REGIONAL SOBRE ANÁLISIS DE COHERENCIA, CALIDAD Y COBERTURA DE LA INFORMACION CENSAL Noções Básicas sobre Análisis de la mortalidad en la niñez Experiência Brasileira Santiago, Chile, 1 al 5 agosto

Leia mais

3 A mudança no perfil religioso brasileiro

3 A mudança no perfil religioso brasileiro 3 A mudança no perfil religioso brasileiro 3.1.Contexto histórico: O Protestantismo no Brasil O Protestantismo é o segundo maior segmento religioso no Brasil. O movimento, cuja origem data da Reforma Protestante

Leia mais

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: São Luís / MA Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,57% ao ano, passando de 868.047 para 1.014.837

Leia mais

Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres

Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2013 Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres De maneira geral, as mulheres

Leia mais

Notas sobre a população a vulgarização estatística das mortes em Portugal

Notas sobre a população a vulgarização estatística das mortes em Portugal Maria João Valente Rosa* Análise Social vol. xxxiii (146-147), 1998 (2. -3. ), 585-589 Notas sobre a população a vulgarização estatística das mortes em Portugal À partida, parece lógico que, se os níveis

Leia mais

O fim do rejuvenescimento da estrutura da fecundidade no Brasil: Evidências a partir. do comportamento reprodutivo das adolescentes e jovens

O fim do rejuvenescimento da estrutura da fecundidade no Brasil: Evidências a partir. do comportamento reprodutivo das adolescentes e jovens O fim do rejuvenescimento da estrutura da fecundidade no Brasil: Evidências a partir do comportamento reprodutivo das adolescentes e jovens Resumo Ana Paula Verona 1 Este trabalho tem o objetivo de examinar

Leia mais

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional 51 Licenciatura em Ciências USP/Univesp 3.2 Populações 3.2.1. O que é uma população? No tópico anterior definimos população como um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que ocupam um determinado espaço

Leia mais

cesop OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 12, nº 2, Novembro, 2006, Encarte Tendências. p

cesop OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 12, nº 2, Novembro, 2006, Encarte Tendências. p cesop OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol., nº, Novembro, 00, Encarte Tendências. p. - Este Encarte Tendências tem como tema principal a imagem atual dos partidos para o eleitorado brasileiro. Especificamente,

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

Censo Demográfico de Primeiros resultados. População e Domicílios recenseados

Censo Demográfico de Primeiros resultados. População e Domicílios recenseados Censo Demográfico de 2010 Primeiros resultados População e Domicílios recenseados Eduardo Pereira Nunes Presidente do IBGE eduardo.nunes@ibge.gov.br Aracaju, 22 de Março de 2011 A DPA do Brasil e sua Dinâmica

Leia mais

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Samuel Kilsztajn, Dorivaldo Francisco da Silva, André da Cunha Michelin, Aissa Rendall de Carvalho, Ivan Lopes Bezerra Ferraz Marcelo Bozzini da Camara

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Antonio

Leia mais