Órgãos e estruturas vegetais
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- Marco de Mendonça Ribas
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1 Colégio Olimpo Órgãos e estruturas vegetais Prof. Feresin
2 Como todos os outros seres vivos, os vegetais precisam de nutrientes, água e gases do ar atmosférico. Para extrair esses elementos em que vivem e produzirem seus alimentos, as plantas possuem órgãos especiais, tais como: RAIZ CAULE Introdução FOLHAS flores, frutos e sementes
3 Introdução A raiz, o caule e as folhas são responsáveis pelas funções que mantêm vivas as plantas. As raízes são responsáveis pela fixação e absorção de água e de sais minerais. O caule tem como funções: Conduzir a seiva bruta das raízes até as folhas; Transportar seiva elaborada para todas as células da planta; Sustentar a copa As folhas participam dos processos da fotossíntese e da transpiração.
4 Morfologia da Raiz Conceito É um órgão vegetativo, geralmente subterrâneo. Apresenta geotropismo positivo e fototropismo negativo. É um órgão aclorofilado FUNÇÕES 1) Fixação do vegetal a um substrato 2) Absorver seiva bruta 3) Condução das seivas 4) Reprodução vegetativa 5) Armazenamento de substâncias de reserva Raiz tuberosa batata doce
5 Estrutura morfológica externa de uma raiz típica Zona suberosa (ou de ramificação) Zona lisa (de crescimento ou elongação) Coifa Zona pilífera
6 Morfologia da Raiz Coifa: Células produzidas na zona meristemática. Função proteger a extremidade da raiz. Zona Meristemática: células em constante mitose. Determina o crescimento das raízes em comprimento. Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento das raízes. Zona Pilífera: Células epidérmicas formam os pelos absorventes de água e sais minerais. Colo: Zona de transição entra a raiz e o caule. Zona suberosa: local de onde partem as raízes secundárias.
7 Tipos de raízes 1) Raiz axial Eixo principal mais desenvolvido Ex: Dicotiledôneas e gimnospermas Axial tuberosa
8 Tipos de raízes 2) Raiz Fasciculada Não há como diferenciar eixo principal dos secundários Ex - Monocotiledôneas
9 Tipos de raízes O conjunto de todas as raízes de uma planta é chamado de sistema radicular. Pivotante ou axial : existe uma raiz principal, que penetra profundamente no solo, e dela partem várias raízes secundárias. É o tipo de raiz das mangueiras, das laranjeiras, das goiabeiras, etc. Fasciculado: não existe raiz principal. Formam-se várias raízes finas, que não penetram muito no solo. É o tipo de raiz das gramas, milho, cana-deaçúcar e das palmeiras.
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11 Raízes aéreas 1) Raízes Escora ou Suporte Aumentar estabilidade do vegetal Ex: Avicenia
12 Raízes aéreas 2) Raízes Tabulares Aumentar estabilidade do vegetal (Ramos se fundem ao caule)
13 Raízes aéreas 2) Raízes Tabulares Aumentar estabilidade do vegetal (Ramos se fundem ao caule)
14 Raízes aéreas 3) Raízes Respiratórias ou Pneumatóforos Plantas do Mangue Pneumatódio célula respiratória
15 Raízes aéreas 4) Raízes Sugadoras ou Haustórios Plantas parasitas Ex:Erva-de-passarinho, cipó-chumbo Erva de passarinho
16 Raízes aéreas 5) Raízes Estranguladoras Plantas epífitas Ramificam-se ao redor do tronco Figueira estrangulando um cipreste
17 Raízes aéreas Tipo: Raiz-escora (ou suporte). Tipo: raiz tabular
18 Raízes aéreas Tipo: raiz respiratória ou pneumatóforas Tipo: raiz sugadora Função: São raízes de plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, que penetram no caule da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva.
19 Raízes subterrâneas Raízes Tuberosas Acúmulo de substâncias de reserva Ex: cenoura, beterraba, batata-doce
20 Raízes subterrâneas e aquáticas Tipo: raiz tuberosa Função: Contêm grande reserva de substâncias nutritivas e são muito utilizadas na nossa alimentação. Como exemplos dessas raízes, podemos citar a mandioca, a cenoura, a beterraba, o cará, a batata-doce e o nabo. Tipo: Raiz aquática
21 CAULE Conceito: É um órgão vegetativo Geralmente aéreo Apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo Apresentam gemas ou botões caulinares Existem dois tipos: Gemas apicais e Laterais Funções 1. Sustentação da copa Caule - Tubérculo 2. Condução das seivas 3. Fotossíntese ( se for verde ) 4. Reprodução vegetativa 5. Armazenamento
22 CAULE Os caules são responsáveis pela condução da seiva entre as raízes e as folhas e pela sustentação da copa da árvore. O caule é composto por quatro partes: 1) gema apical 1 2 2) gema lateral ou axilar 3) nó 4) entrenó 3 4
23 CAULE
24 Tipos de caules Os caules, geralmente, crescem no ar. Mas existem caules que crescem embaixo da terra e dentro da água. Portanto, eles podem ser aéreos, subterrâneos e aquáticos. Caules aéreos são os que crescem ao ar livre. Podem ser : eretos rastejantes trepadores
25 TIPOS DE CAULE Caules eretos crescem em posição vertical em relação ao solo. AÉREOS: Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado. Característico de angiospermas dicotiledôneas e de gimnospermas como o pinheiro-do-paraná
26 TIPOS DE CAULE AÉREOS Tronco Caule bastante resistente
27 TIPOS DE CAULE Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. A haste é própria de ervas, como a erva Santa Bárbara.
28 TIPOS DE CAULE Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua extremidade apical Ex: Palmeira, palmito, babaçu, açaí.
29 TIPOS DE CAULE Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e entrenós bem nítidos, ao contrário dos estipes. Ex: Bambu, Cana-de-açúcar.
30 TIPOS DE CAULE Caules eretos crescem em posição vertical em relação ao solo. Tronco ex: mangueira, jacarandá
31 TIPOS DE CAULE Estipe : Exs: caules das palmeiras e dos coqueiros. Colmo: Pode ser oco, como o bambu, ou cheio, como a cana-deaçúcar. Haste - é um tipo de caule frágil, comum nas plantas pequenas, nas hortaliças - salsa, alface, agrião, etc.
32 TIPOS DE CAULE Caules rastejantes: desenvolvem-se horizontalmente em relação ao solo, isto é, estendem-se pelo chão. Exemplos: melancia, abóbora, melão, pepino, batatadoce etc. Caules trepadores: crescem apoiando-se num suporte qualquer. Exemplos; parreira, chuchu, maracujazeiro, etc.
33 TIPOS DE CAULE Estolhão: São caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem raízes adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo. Algumas trepadeiras podem apresentar caules desse tipo, como é o caso do maracujá, que possui um caule volúvel. Ex: Morangueiro
34 TIPOS DE CAULE Caules subterrâneos crescem embaixo da terra. Podem ser: rizomas, tubérculos e bulbos. rizomas Exemplos: samambaia, gengibre tubérculos Ex. batatinha bulbos Ex. cebola
35 TIPOS DE CAULE Caules Subterrâneos: Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente à superfície do solo. Do rizoma podem surgir várias folhas aéreas. Ex: Samambaia e a bananeira.
36 TIPOS DE CAULE Caules Subterrâneos: Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas. Apresentam gemas laterais bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas. Ex: Batata-inglesa e o inhame.
37 TIPOS DE CAULE Caules Subterrâneos: Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas subterrâneas modificadas. Bulbo simples: cebola, que possui uma parte central prato do qual partem as folhas. Da porção inferior parem as raízes. Bulbo composto: é o alho, em que cada dente corresponde a um pequeno bulbo.
38 BIOLOGIA» CADERNO 8» CAPÍTULO 2 TIPOS DE CAULE Caules subterrâneos crescem embaixo da terra. Podem ser: rizomas, tubérculos e bulbos. Tubérculo Bulbo Rizoma
39 TIPOS DE CAULE Caule AQUÁTICO Obs: Caules ricos em parênquima aerífero
40 TIPOS DE CAULE Caule Cladódio Caules modificados : Um fato comum nas plantas é a presença de órgãos modificados mostrando uma boa adaptação ao ambiente. Caule modificado com função de FOLHA Ex: Cactos
41 FOLHAS A folha é um órgão especialmente adaptado à Transpiração Gutação Respiração Fotossíntese
42 FOLHAS São classificadas quando à duração em: perenes (folhas persistentes como a laranjeira) caducas como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz denominadas camada de abscisão. Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas.
43 FOLHAS pecíolo limbo estípula Folha simples folíolos bainha estípula pecíolo Folha composta
44 Estrutura das folhas Limbo: porção laminar com nervuras bem visíveis, na extremidade livre (ápice) e uma extremidade presa ao pecíolo (base). O limbo pode ser dividido em diversas partes, possui aspecto de pequenas folhas denominadas folíolos, sendo no caso chamadas de folhas compostas.
45 Estrutura das folhas Pecíolo: é a região cilíndrica e flexível que sustenta as folhas.
46 Estrutura das folhas Bainha: é a parte que prende o pecíolo ao caule, basal. Bainha
47 Estrutura das folhas Estípulas: Duas expansões laterais laminares de cada lado do ponto de inserção do pecíolo. entos/biologia/hojas/hoja118.jpg
48 FOLHAS As folhas de dicotiledôneas diferem das de monocotiledôneas pelas nervuras e pela presença de pecíolo.
49 Outras estruturas da folha As folhas podem ser classificadas principalmente pelas nervuras: Paralelinérvias: nervuras paralelas típicas das monocotiledôneas. Peninérvias: nervuras ramificadas presentes principalmente em dicotiledôneas.
50 Adaptações das folhas: As adaptações morfológicas especiais das folhas permitem que elas desempenhem outras funções além das que já vimos. Algumas dessas adaptações são: Cotilédones: formações embrionárias ricas em reservas nutritivas
51 Adaptações das folhas: Gavinhas: podem ser folhas modificadas, originadas pelo alongamento do pecíolo e da nervura central, servindo para a fixação do vegetal. Podemos observá-las em muitas plantas trepadeiras. Espinhos: são folhas que reduziram a sua superfície como proteção contra a transpiração excessiva e para proteção contra os animais.
52 Adaptações das folhas: Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, atuam na atração de polinizadores. Ex: antúrio e bico-de-papagaio.
53 Adaptações das folhas: Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em alguns casos como a cebola e o alho, são bastante desenvolvidas e armazenam substâncias nutritivas.
54 Adaptações das folhas: Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas. Folhas em forma de urna (Sarracenia sp). Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp).
55 Até a próxima aula... Prof. Feresin
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