Código dos Valores Mobiliários

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1 CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº Código dos Valores Mobiliários Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, Coimbra Tel Fax

2 (Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice Notas Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro Artigo 1º Aprovação do Código dos Valores Mobiliários Artigo 2º Entrada em vigor Artigo 3º Regulação Artigo 4º Central de Valores Mobiliários Artigo 5º Ofertas públicas Artigo 6º Membros das bolsas e sistemas de liquidação Artigo 7º Sociedades abertas Artigo 8º Participações qualificadas e acordos parassociais Artigo 9º Fundos de garantia Artigo 10º Títulos ao portador registados Artigo 11º Processos em curso Artigo 12º Alterações ao Código do IRS Artigo 13º Alterações ao Código das Sociedades Comerciais Artigo 14º Remissão para disposições revogadas Artigo 15º Revogação Código dos Valores Mobiliários TÍTULO I Disposições gerais CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1º Valores mobiliários Artigo 2º Âmbito de aplicação material Artigo 3º Normas de aplicação imediata CAPÍTULO II Forma Artigo 4º Forma escrita Artigo 5º Publicações Artigo 6º Idioma CAPÍTULO III Informação Artigo 7º Qualidade da informação Artigo 8º

3 Informação auditada Artigo 9º Registo de auditores Artigo 9.º-A Deveres dos auditores Artigo 10º Responsabilidade dos auditores Artigo 11º Normalização de informação Artigo 12º Notação de risco Artigo 12º-A Recomendações de investimento Artigo 12º-B Conteúdo das recomendações de investimento Artigo 12º-C Recomendações de investimento e divulgação de conflito de interesses Artigo 12º-D Divulgação de recomendações de investimento elaboradas por terceiros Artigo 12º-E Divulgação através de remissão CAPÍTULO IV Sociedades abertas SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 13º Critérios Artigo 14º Menção em actos externos Artigo 15º Igualdade de tratamento SECÇÃO II Participações qualificadas Artigo 16º Deveres de comunicação Artigo 16º-A Isenção de dever de comunicação Artigo 16º-B Participação qualificada não transparente Artigo 16.º-C Participações de sociedades abertas Artigo 17º Divulgação Artigo 18º Dias de negociação Artigo 19º Acordos parassociais Artigo 20º Imputação de direitos de voto Artigo 20º-A Imputação de direitos de voto relativos a acções integrantes de organismos de investimento colectivo, de fundos de pensões ou de carteiras Artigo 21º Relações de domínio e de grupo Artigo 21º-A Equivalência Artigo 21.º-B Convocatória Artigo 21.º -C

4 Informação prévia à assembleia geral SECÇÃO III Deliberações sociais Artigo 22º Voto por correspondência Artigo 23º Procuração Artigo 23.º-A Direito a requerer a convocatória Artigo 23.º-B Inclusão de assuntos na ordem do dia e apresentação de propostas de deliberação Artigo 23.º-C Participação e votação na assembleia geral Artigo 23.º-D Acta da assembleia geral Artigo 23.º-E Reagrupamento de ações Artigo 24º Suspensão de deliberação social Artigo 25º Aumento de capital social Artigo 26º Anulação da deliberação de aumento de capital social SECÇÃO IV Perda da qualidade de sociedade aberta Artigo 27º Requisitos Artigo 28º Publicações Artigo 29º Efeitos Artigo 29.º-A Prazos CAPÍTULO V Investidores Artigo 30º Investidores qualificados Artigo 31º Acção popular Artigo 32º Associações de defesa dos investidores Artigo 33º Mediação de conflitos Artigo 34º Procedimentos de mediação Artigo 35º Constituição de fundos de garantia Artigo 36º Gestão de fundos de garantia Artigo 37º Receitas dos fundos de garantia Artigo 38º Pagamento de indemnização pelo fundo de garantia TÍTULO II Valores mobiliários CAPÍTULO I Disposições gerais SECÇÃO I Direito aplicável

5 Artigo 39º Capacidade e forma Artigo 40º Conteúdo Artigo 41º Transmissão e garantias Artigo 42º Referência material SECÇÃO II Emissão Artigo 43º Registo da emissão Artigo 44º Menções do registo da emissão Artigo 45º Categoria SECÇÃO III Representação Artigo 46º Formas de representação Artigo 47º Formalidades prévias Artigo 48º Decisão de conversão Artigo 49º Conversão de valores mobiliários escriturais em titulados Artigo 50º Conversão de valores mobiliários titulados em escriturais Artigo 51º Reconstituição e reforma judicial SECÇÃO IV Modalidades Artigo 52.º Valores mobiliários nominativos Artigo 53º Convertibilidade Artigo 54º Modos de conversão SECÇÃO V Legitimação Artigo 55º Legitimação activa Artigo 56º Legitimação passiva Artigo 57º Contitularidade Artigo 58º Aquisição a pessoa não legitimada SECÇÃO VI Regulamentação Artigo 59º Regulamentação do registo no emitente e em intermediário financeiro Artigo 60º Regulamentação do sistema centralizado de valores mobiliários CAPÍTULO II Valores mobiliários escriturais SECÇÃO I Disposições gerais SUBSECÇÃO I

6 Modalidades de registo Artigo 61º Entidades registadoras Artigo 62º Integração em sistema centralizado Artigo 63º Registo num único intermediário financeiro Artigo 64º Registo no emitente SUBSECÇÃO II Processo de registo Artigo 65º Suporte do registo Artigo 66º Oficiosidade e instância Artigo 67º Base documental dos registos Artigo 68º Menções nas contas de registo individualizado Artigo 69º Data e prioridade dos registos Artigo 70º Sucessão de registos Artigo 71º Transferência de valores mobiliários escriturais entre contas Artigo 72º Bloqueio SUBSECÇÃO III Valor e vícios do registo Artigo 73º Primeira inscrição Artigo 74º Valor do registo Artigo 75º Prioridade de direitos Artigo 76º Extinção dos efeitos do registo Artigo 77º Recusa do registo Artigo 78º Prova do registo Artigo 79º Rectificação e impugnação dos actos de registo SUBSECÇÃO IV Transmissão, constituição e exercício de direitos Artigo 80º Transmissão Artigo 81º Penhor Artigo 82º Penhora Artigo 83º Exercício de direitos Artigo 84º Título executivo SUBSECÇÃO V Deveres das entidades registadoras Artigo 85º Prestação de informações

7 Artigo 86º Acesso à informação Artigo 87º Responsabilidade civil SECÇÃO II Sistema centralizado Artigo 88º Estrutura e funções do sistema centralizado Artigo 89º Regras operacionais Artigo 90º Integração e exclusão de valores mobiliários Artigo 91º Contas integrantes do sistema centralizado Artigo 92º Controlo dos valores mobiliários em circulação Artigo 93º Informações a prestar ao emitente Artigo 94º Responsabilidade civil CAPÍTULO III Valores mobiliários titulados SECÇÃO I Títulos Artigo 95º Emissão e entrega dos títulos Artigo 96º Cautelas Artigo 97.º Menções nos títulos Artigo 98º Divisão e concentração de títulos SECÇÃO II Depósito Artigo 99º Modalidades de depósito Artigo 100º Titularidade dos valores mobiliários depositados SECÇÃO III Transmissão, constituição e exercício de direitos Artigo 101º Transmissão de valores mobiliários titulados ao portador Artigo 102º Transmissão de valores mobiliários titulados nominativos Artigo 103º Usufruto e penhor Artigo 104º Exercício de direitos SECÇÃO IV Valores mobiliários titulados em sistema centralizado Artigo 105º Regime aplicável Artigo 106º Integração em sistema centralizado Artigo 107º Exclusão de sistema centralizado TÍTULO III Ofertas públicas CAPÍTULO I

8 Disposições comuns SECÇÃO I Princípios gerais Artigo 108º Direito aplicável Artigo 109º Oferta pública Artigo 110º Ofertas particulares Artigo 110º-A Qualificação facultativa Artigo 110.º-B Ofertas públicas de distribuição em cascata Artigo 111º Âmbito Artigo 112º Igualdade de tratamento Artigo 113º Intermediação obrigatória SECÇÃO II Aprovação de prospecto, registo e publicidade Artigo 114º Aprovação de prospecto e registo prévio Artigo 115º Instrução do pedido Artigo 116º Relatórios e contas especiais Artigo 117º Legalidade da oferta Artigo 118º Decisão Artigo 119º Recusa de aprovação de prospecto e de registo Artigo 120º Caducidade do registo Artigo 121º Publicidade Artigo 122º Publicidade prévia SECÇÃO III Lançamento e execução Artigo 123º Anúncio de lançamento Artigo 124º Conteúdo da oferta Artigo 125º Prazo da oferta Artigo 126º Declarações de aceitação Artigo 127º Apuramento e publicação do resultado da oferta SECÇÃO IV Vicissitudes Artigo 128º Alteração das circunstâncias Artigo 129º Modificação da oferta Artigo 130º Revogação da oferta

9 Artigo 131º Retirada e proibição da oferta Artigo 132º Efeitos da revogação e da retirada Artigo 133º Suspensão da oferta SECÇÃO V Prospecto SUBSECÇÃO I Exigibilidade, formato e conteúdo Artigo 134º Exigibilidade de prospecto Artigo 135º Princípios gerais Artigo 135º-A Sumário do prospecto de oferta pública de distribuição Artigo 135º-B Formato do prospecto de oferta pública de distribuição Artigo 135º-C Prospecto de base Artigo 136º Conteúdo comum do prospecto Artigo 136º-A Inserção por remissão Artigo 137º Conteúdo do prospecto de oferta pública de distribuição Artigo 138º Conteúdo do prospecto de oferta pública de aquisição Artigo 139º Adaptação do prospecto em casos especiais Artigo 140º Divulgação Artigo 140º-A Aviso sobre disponibilidade do prospecto Artigo 141º Dispensa de inclusão de matérias no prospecto Artigo 142º Adenda ao prospecto e rectificação do prospecto Artigo 143º Validade do prospecto Artigo 144º Prospecto de referência SUBSECÇÃO II Prospecto de oferta internacional Artigo 145º Autoridade competente Artigo 145º-A Autoridade competente em ofertas públicas de aquisição Artigo 146º Prospeto de âmbito europeu Artigo 147º Emitentes não comunitários Artigo 147º-A Reconhecimento mútuo Artigo 148º Cooperação SUBSECÇÃO III Responsabilidade pelo prospecto Artigo 149º

10 Âmbito Artigo 150º Responsabilidade objectiva Artigo 151º Responsabilidade solidária Artigo 152º Dano indemnizável Artigo 153º Cessação do direito à indemnização Artigo 154º Injuntividade SECÇÃO VI Regulamentação Artigo 155º Matérias a regulamentar CAPÍTULO II Ofertas públicas de distribuição SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 156º Estudo de viabilidade Artigo 157º Registo provisório Artigo 158º Distribuição de lote suplementar Artigo 159º Omissão de informação Artigo 160º Estabilização de preços Artigo 161º Distribuição incompleta Artigo 162º Divulgação de informação Artigo 163º Frustração de admissão à negociação Artigo 163º-A Regime linguístico SECÇÃO II Recolha de intenções de investimento Artigo 164º Admissibilidade Artigo 165º Prospecto preliminar Artigo 166º Responsabilidade pelo prospecto Artigo 167º Publicidade SECÇÃO III Oferta pública de subscrição Artigo 168º Oferta pública de subscrição para constituição de sociedade Artigo 169º Sucessão de ofertas e ofertas em séries SECÇÃO IV Oferta pública de venda Artigo 170º Bloqueio dos valores mobiliários Artigo 171º Dever de cooperação do emitente

11 Artigo 172º Revisão da oferta CAPÍTULO III Ofertas públicas de aquisição SECÇÃO I Disposições comuns Artigo 173º Objecto da oferta Artigo 174º Segredo Artigo 175º Publicação do anúncio preliminar Artigo 176º Conteúdo do anúncio preliminar Artigo 177º Contrapartida Artigo 178º Oferta pública de troca Artigo 179º Registo da oferta pública de aquisição Artigo 180º Transacções na pendência da oferta Artigo 181º Deveres da sociedade visada Artigo 182º Limitação dos poderes da sociedade visada Artigo 182º-A Suspensão voluntária de eficácia de restrições transmissivas e de direito de voto Artigo 183º Prazo da oferta Artigo 183º-A Anúncio de lançamento Artigo 184º Revisão da oferta Artigo 185º Oferta concorrente Artigo 185º-A Processo das ofertas concorrentes Artigo 185º-B Direitos dos oferentes anteriores Artigo 186º Sucessão de ofertas SECÇÃO II Oferta pública de aquisição obrigatória Artigo 187º Dever de lançamento de oferta pública de aquisição Artigo 188º Contrapartida Artigo 189º Derrogações Artigo 190º Suspensão do dever Artigo 191º Cumprimento Artigo 192º Inibição de direitos Artigo 193º Responsabilidade civil SECÇÃO III

12 Aquisição tendente ao domínio total Artigo 194º Aquisição potestativa Artigo 195º Efeitos Artigo 196º Alienação potestativa Artigo 197º Igualdade de tratamento Artigo 197.º-A Proibição de manipulação de mercado TÍTULO IV Negociação CAPÍTULO I Âmbito Artigo 198º Formas organizadas de negociação Artigo 199º Mercados regulamentados Artigo 200º Sistemas de negociação multilateral Artigo 201º Internalização sistemática CAPÍTULO II Mercados regulamentados e sistemas de negociação multilateral SECÇÃO I Disposições comuns Artigo 202º Registo na CMVM Artigo 203º Entidade gestora Artigo 204º Objecto de negociação Artigo 205º Admissão e selecção para negociação Artigo 205.º-A Informação sobre admissão, negociação e exclusão Artigo 206º Membros Artigo 207º Operações Artigo 208º Sistemas de negociação Artigo 209º Regras Artigo 210º Direitos inerentes Artigo 211º Fiscalização de operações Artigo 212º Informação ao público Artigo 213º Suspensão e exclusão da negociação em mercado regulamentado Artigo 214º Poderes da CMVM Artigo 215º Efeitos da suspensão e da exclusão Artigo 216º Regulamentação

13 SECÇÃO II Mercados regulamentados SUBSECÇÃO I Disposições gerais Artigo 217º Autorização Artigo 218º Acordos entre entidades gestoras Artigo 219º Estrutura do mercado regulamentado Artigo 220º Sessões do mercado regulamentado Artigo 221º Informação sobre ofertas e operações em mercado regulamentado Artigo 222º Cotação Artigo 223º Admissão de membros SUBSECÇÃO II Membros Artigo 224º Acesso remoto a mercados autorizados em Portugal Artigo 225º Acesso remoto a mercados autorizados no estrangeiro Artigo 226º Deveres dos membros SUBSECÇÃO III Admissão à negociação Artigo 227º Admissão à negociação em mercado regulamentado Artigo 228º Admissão a mercado de cotações oficiais Artigo 229º Admissão de acções à negociação em mercado de cotações oficiais Artigo 230º Admissão de obrigações à negociação em mercado de cotações oficiais Artigo 231º Disposições especiais sobre a admissão de valores mobiliários sujeitos a direito estrangeiro Artigo 232º Efeitos da admissão à negociação SUBSECÇÃO IV Processo de admissão Artigo 233º Pedido de admissão Artigo 234º Decisão de admissão Artigo 235º Recusa de admissão SUBSECÇÃO V Prospecto Artigo 236º Exigibilidade Artigo 237º Reconhecimento mútuo e cooperação Artigo 237º-A Regime linguístico Artigo 238º Conteúdo do prospecto Artigo 239º

14 Critérios gerais de dispensa do prospecto Artigo 240º Dispensa total ou parcial de prospecto Artigo 241º Dispensa parcial de prospecto Artigo 242º Regulamentação Artigo 243º Responsabilidade pelo conteúdo do prospecto SECÇÃO III Informação relativa a instrumentos financeiros admitidos à negociação Artigo 244º Regras gerais Artigo 244º-A Escolha do Estado membro competente Artigo 244.º-B Regime linguístico Artigo 245º Relatório e contas anuais Artigo 245º-A Relatório anual sobre governo das sociedades Artigo 245.º-B Relatório sobre os pagamentos efetuados a Administrações Públicas Artigo 246º Informação semestral Artigo 246º-A Informação trimestral Artigo 247º Regulamentação Artigo 248.º Proibição de uso e transmissão de informação privilegiada Artigo 248.º-A Informação privilegiada Artigo 248.º-B Operações de dirigentes Artigo 248º-C Documento de consolidação da informação anual Artigo 249º Outras informações Artigo 250º Dispensa de divulgação da informação Artigo 250º-A Âmbito Artigo 250º-B Equivalência Artigo 251º Responsabilidade civil CAPÍTULO III Internalização sistemática Artigo 252º Internalizadores sistemáticos Artigo 253º Informação sobre ofertas Artigo 254º Classes de ações Artigo 255º Actualização e retirada das ofertas Artigo 256º Acesso às ofertas

15 Artigo 257º Execução das ordens e alteração do preço oferecido Capítulo IV Negociação e informação relativa a licenças de emissão Artigo 257.º-A Proibição de uso e transmissão de informação privilegiada sobre licenças de emissão Artigo 257.º-B Informação privilegiada sobre licenças de emissão Artigo 257.º-C Operações de dirigentes relativas a licenças de emissão Artigo 257.º-D Difusão de informação TÍTULO V Contraparte central, compensação e liquidação CAPÍTULO I Contraparte central Artigo 258º Âmbito Artigo 259º Gestão de operações Artigo 260º Princípios gerais Artigo 261º Margens e outras garantias Artigo 262º Execução extrajudicial das garantias Artigo 263º Segregação patrimonial Artigo 264º Participantes Artigo 265º Registo de regras da contraparte central CAPÍTULO II Sistemas de liquidação SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 266º Âmbito Artigo 267º Participantes Artigo 268º Participantes especiais Artigo 269º Regras do sistema Artigo 270º Direito à informação Artigo 271º Reconhecimento Artigo 272º Registo Artigo 273º Regulamentação SECÇÃO II Operações SUBSECÇÃO I Disposições gerais Artigo 274º Ordens de transferência Artigo 275º

16 Modalidades de execução Artigo 276º Compensação Artigo 277º Invalidade dos negócios subjacentes SUBSECÇÃO II Liquidação de operações de mercado regulamentado Artigo 278º Princípios Artigo 279º Obrigações dos participantes Artigo 280º Incumprimento Artigo 281º Conexão com outros sistemas e instituições Artigo 282º Responsabilidade civil SECÇÃO III Insolvência dos participantes Artigo 283º Ordens de transferência e compensação Artigo 284º Garantias Artigo 285º Direito aplicável Artigo 286º Notificações SECÇÃO IV Gestão Artigo 287º Regime Artigo 288º Responsabilidade civil TÍTULO VI Intermediação CAPÍTULO I Disposições gerais SECÇÃO I Actividades Artigo 289º Noção Artigo 290º Serviços e actividades de investimento Artigo 291º Serviços auxiliares Artigo 292º Publicidade e prospecção Artigo 293º Intermediários financeiros Artigo 294º Consultoria para investimento Artigo 294º-A Actividade do agente vinculado e respectivos limites Artigo 294º-B Exercício da actividade Artigo 294º-C Responsabilidade e deveres do intermediário financeiro Artigo 294º-D Agentes vinculados não estabelecidos em Portugal

17 SECÇÃO II Registo Artigo 295º Requisitos de exercício Artigo 296º Função do registo Artigo 297º Elementos sujeitos a registo Artigo 298º Processo de registo Artigo 299º Indeferimento tácito Artigo 300º Recusa de registo Artigo 301º Consultores para investimento Artigo 302º Suspensão do registo Artigo 303º Cancelamento do registo SECÇÃO III Organização e exercício SUBSECÇÃO I Disposições gerais Artigo 304º Princípios Artigo 304º-A Responsabilidade civil Artigo 304º-B Códigos deontológicos Artigo 304º-C Dever de comunicação pelos auditores Artigo 304.º-D Comunicação de operações suspeitas SUBSECÇÃO II Organização interna Artigo 305º Requisitos gerais Artigo 305º-A Sistema de controlo do cumprimento Artigo 305º-B Gestão de riscos Artigo 305º-C Auditoria interna Artigo 305º-D Responsabilidades dos titulares do órgão de administração Artigo 305º-E Reclamações de investidores Artigo 305.º-F Comunicação interna de factos, provas e informações SUBSECÇÃO III Salvaguarda dos bens de clientes Artigo 306º Princípios gerais Artigo 306º-A Registo e depósito de instrumentos financeiros de clientes Artigo 306º-B Utilização de instrumentos financeiros de clientes Artigo 306º-C

18 Depósito de dinheiro de clientes Artigo 306º-D Movimentação de contas SUBSECÇÃO IV Registo e conservação de documentos Artigo 307º Contabilidade e registos Artigo 307º-A Registo do cliente Artigo 307º-B Prazo e suporte de conservação SUBSECÇÃO V Subcontratação Artigo 308º Âmbito Artigo 308º-A Princípios aplicáveis à subcontratação Artigo 308º-B Requisitos da subcontratação Artigo 308º-C Subcontratação de serviços de gestão de carteiras em entidades localizadas em países terceiros SUBSECÇÃO VI Conflitos de interesses e realização de operações pessoais Artigo 309º Princípios gerais Artigo 309º-A Política em matéria de conflitos de interesses Artigo 309º-B Conflitos de interesses potencialmente prejudiciais para um cliente Artigo 309º-C Registo de actividades que originam conflitos de interesses Artigo 309º-D Recomendações de investimento Artigo 309º-E Operações realizadas por pessoas relevantes Artigo 309º-F Operação pessoal Artigo 309.º-G Gestão de ativos SUBSECÇÃO VII Defesa do mercado Artigo 310º Intermediação excessiva Artigo 311º Defesa do mercado SUBSECÇÃO VIII Informação a investidores DIVISÃO I Princípios gerais Artigo 312º Deveres de informação Artigo 312º-A Qualidade da informação Artigo 312º-B Momento da prestação de informação DIVISÃO II Informação mínima Artigo 312º-C Informação relativa ao intermediário financeiro e aos serviços por si prestados

19 Artigo 312º-D Informação adicional relativa à gestão de carteiras Artigo 312º-E Informação relativa aos instrumentos financeiros Artigo 312º-F Informação relativa à protecção do património de clientes Artigo 312º-G Informação sobre custos SUBSECÇÃO IX Benefícios ilegítimos Artigo 313º Proibição geral e dever de divulgação SUBSECÇÃO X Avaliação do carácter adequado da operação Artigo 314º Princípio geral Artigo 314º-A Gestão de carteiras e consultoria para investimento Artigo 314º-B Conteúdo da informação necessária Artigo 314º-C Prestação de informação Artigo 314º-D Recepção e transmissão ou execução de ordens SUBSECÇÃO XI Reporte de operações Artigo 315º Informação à CMVM SUBSECÇÃO XII Informação relativa a operações sobre acções admitidas à negociação em mercado regulamentado Artigo 316º Informação sobre operações realizadas fora de mercado regulamentado ou de sistema de negociação multilateral SECÇÃO IV Categorização de investidores Artigo 317º Disposições gerais Artigo 317º-A Procedimentos para a solicitação de tratamento como investidor não qualificado Artigo 317º-B Requisitos e procedimentos para a solicitação de tratamento como investidor qualificado Artigo 317º-C Responsabilidade e adequação da qualificação Artigo 317º-D Contrapartes elegíveis SECÇÃO V Regulamentação Artigo 318º Organização dos intermediários financeiros Artigo 319º Actividades de intermediação Artigo 320º Consultores para investimento CAPÍTULO II Contratos de intermediação SECÇÃO I Regras gerais SUBSECÇÃO I Celebração de contratos de intermediação

20 Artigo 321º Contratos com investidores não qualificados Artigo 321º-A Conteúdo mínimo dos contratos Artigo 322º Contratos celebrados fora do estabelecimento SUBSECÇÃO II Informação contratual Artigo 323º Deveres de informação no âmbito da execução de ordens Artigo 323º-A Deveres de informação no âmbito da gestão de carteiras Artigo 323º-B Deveres de informação adicionais Artigo 323º-C Extracto relativo ao património de clientes Artigo 323.º-D Particularidades relativas à execução de ordens de subscrição e de resgate Artigo 324º Responsabilidade contratual SECÇÃO II Ordens Artigo 325º Recepção Artigo 326º Aceitação e recusa Artigo 327º Forma Artigo 327º-A Prazo de validade Artigo 328º Tratamento de ordens de clientes Artigo 328º-A Agregação de ordens e afectação de operações Artigo 328º-B Afectação de operações realizadas por conta própria Artigo 329º Revogação e modificação Artigo 330º Execução nas melhores condições Artigo 331º Critérios da execução nas melhores condições Artigo 332º Informação a investidores não qualificados sobre a política de execução Artigo 333º Transmissão para execução nas melhores condições Artigo 334º Responsabilidade perante os ordenadores SECÇÃO III Gestão de carteira Artigo 335º Âmbito Artigo 336º Ordens vinculativas SECÇÃO IV Assistência e colocação Artigo 337º Assistência Artigo 338º

21 Colocação Artigo 339º Tomada firme Artigo 340º Garantia de colocação Artigo 341º Consórcio para assistência ou colocação Artigo 342º Recolha de intenções de investimento SECÇÃO V Registo e depósito Artigo 343º Conteúdo Artigo 344º Forma e padronização Artigo 345º Deveres do consultor CAPÍTULO III Negociação por conta própria Artigo 346º Actuação como contraparte do cliente Artigo 347º Conflito de interesses Artigo 348º Fomento de mercado Artigo 349º Estabilização de preços Artigo 350º Empréstimo de valores mobiliários Artigo 350-A.º Informação à CMVM Artigo 351º Regulamentação TÍTULO VII Supervisão e regulação CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 352º Atribuições do Governo Artigo 353º Atribuições da CMVM Artigo 354º Dever de segredo Artigo 355º Troca de informações Artigo 356º Tratamento da informação Artigo 357º Boletim da CMVM CAPÍTULO II Supervisão Secção I Disposiçoes Gerais Artigo 358º Princípios Artigo 359º Entidades sujeitas à supervisão da CMVM Artigo 360º Procedimentos de supervisão

22 Artigo 361º Exercício da supervisão Artigo 362º Supervisão contínua Artigo 363º Supervisão prudencial Artigo 364º Fiscalização Artigo 365º Registos Artigo 366º Supervisão relativa a publicidade e cláusulas contratuais gerais Artigo 367º Difusão de informações Artigo 368º Despesas de publicação Secção II Comunicação de informação para efeitos de supervisão Artigo 368.º-A Informações, provas e denúncias enviadas à CMVM Artigo 368.º-B Sistema e procedimentos de receção de informações, provas e denúncias Artigo 368.º-C Informação sobre receção de informações, provas e denúncias Artigo 368.º-D Confidencialidade Artigo 368.º-E Proteção do denunciante e cooperação CAPÍTULO III Regulação Artigo 369º Regulamentos da CMVM Artigo 370º Recomendações e pareceres genéricos Artigo 371º Publicação consolidada de normas Artigo 372º Auto-regulação CAPÍTULO IV Cooperação Artigo 373º Princípios Artigo 374º Cooperação com outras autoridades nacionais Artigo 375º Cooperação com outras instituições nacionais Artigo 376º Cooperação com instituições congéneres estrangeiras Artigo 377º Cooperação e assistência no quadro da União Europeia Artigo 377º-A Medidas cautelares na cooperação internacional Artigo 377.º-B Cooperação no âmbito do Sistema Europeu de Supervisores Financeiros Artigo 377.º-C Cooperação TÍTULO VIII Crimes e ilícitos de mera ordenação social CAPÍTULO I

23 Crimes SECÇÃO I Crimes contra o mercado Artigo 378º Abuso de informação Artigo 378.º-A Abuso de informação privilegiada relativa a licenças de emissão Artigo 379º Manipulação do mercado Artigo 379.º-A Manipulação de mercado de licenças de emissão Artigo 379.º-B Manipulação de mercado de contratos de mercadorias à vista Artigo 379.º-C Manipulação de índices de referência Artigo 379.º-D Exclusões Artigo 379.º-E Uso de informação falsa ou enganosa na captação de investimento Artigo 380º Penas acessórias Artigo 380º-A Apreensão e perda das vantagens do crime SECÇÃO II Crime de desobediência Artigo 381º Desobediência SECÇÃO III Disposições processuais Artigo 382º Aquisição da notícia do crime Artigo 383º Averiguações preliminares Artigo 384º Competência Artigo 385º Prerrogativas da CMVM Artigo 386º Encerramento do processo de averiguações Artigo 386.º-A Acesso ao processo e cooperação Artigo 387º Dever de notificar CAPÍTULO II Ilícitos de mera ordenação social SECÇÃO I Ilícitos em especial Artigo 388º Disposições comuns Artigo 389º Informação Artigo 390º Sociedades abertas Artigo 391º Fundos de garantia Artigo 392º Valores mobiliários Artigo 393º Ofertas públicas

24 Artigo 394º Formas organizadas de negociação Artigo 395º Operações Artigo 396º Contraparte central e sistemas de liquidação Artigo 397º Actividades de intermediação Artigo 398º Deveres profissionais Artigo 399º Ordens da CMVM Artigo 399.º-A Abuso de mercado Artigo 400º Outras contra-ordenações SECÇÃO II Disposições gerais Artigo 401º Responsabilidade pelas contra-ordenações Artigo 402º Formas da infracção Artigo 402.º-A Factos sucessivos ou simultâneos e unidade de infração Artigo 403.º Injunções e cumprimento do dever violado Artigo 404º Sanções acessórias Artigo 405º Determinação da sanção aplicável Artigo 405.º-A Atenuação extraordinária da sanção Artigo 406º Coimas, custas e benefício económico Artigo 407º Direito subsidiário SECÇÃO III Disposições processuais Artigo 408º Competência Artigo 408.º-A Segredo de justiça e participação no processo Artigo 409.º Testemunhas e peritos Artigo 410º Ausência do arguido Artigo 410.º-A Tradução de documentos em língua estrangeira Artigo 411º Notificações Artigo 412º Medidas cautelares Artigo 413º Procedimento de advertência Artigo 414º Processo sumaríssimo Artigo 414.º-A Conteúdo da acusação e exercício do direito de defesa Artigo 414.º-B

25 Custas Artigo 415º Suspensão da sanção Artigo 416º Impugnação judicial Artigo 417º Competência para conhecer a impugnação judicial Artigo 418º Prescrição CAPÍTULO III Disposições comuns aos crimes e aos ilícitos de mera ordenação social Artigo 419º Elementos pessoais Artigo 420º Concurso de infracções Artigo 421º Dever de notificar Artigo 422º Divulgação de decisões Artigo 422.º-A Comunicação de decisões e informação Notas I O texto do Código dos Valores Mobiliários, foi elaborado com base na republicação feita pelo Decreto-Lei n.º 357-A/2007, publicado no Diário da República, Série I, 2º Suplemento, de 31 de Outubro de 2007, e a Declaração de Rectificação n.º 117-A/2007, de 28 de Dezembro, e foi alterado pelos seguintes diplomas: - Declaração de Rectificação n.º 23-F/99, de 31 de Dezembro; - Declaração de Rectificação n.º 1-A/2000, de 10 de Janeiro; - Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril; - Decreto-Lei n.º 61/2002, de 20 de Março; - Decreto-Lei n.º 38/2003, de 8 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 5- C/2003, de 30 de Abril; - Decreto-Lei n.º 107/2003, de 4 de Junho; - Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto; - Decreto-Lei n.º 66/2004, de 24 de Março; - Decreto-Lei n.º 52/2006, de 15 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 21/2006, de 30 de Março; - Decreto-Lei n.º 219/2006, de 2 de Novembro; - Decreto-Lei n.º 357-A/2007, de 31 de Outubro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 117-A/2007, de 28 de Dezembro. - Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro - com efeitos desde 12 de Outubro de 2008; - Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho; - Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, com produção de efeitos a partir dos exercícios económicos que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2010; - Decreto-Lei n.º 49/2010, de 19 de Maio; - Decreto-Lei n.º 52/2010, de 26 de Maio; - Decreto-Lei n.º 71/2010, de 18 de Junho; - Lei n.º 46/2011, de 24 de Junho produz efeitos com a instalação do tribunal da concorrência, regulação e supervisão; - Decreto-Lei n.º 85/2011, de 29 de Junho; - Decreto-Lei n.º 18/2013, de 6 de Fevereiro, com início de vigência a 7 de Fevereiro de 2013; - Decreto-Lei n.º 63-A/2013, de 10 de Maio, com início de vigência a 7 de Setembro de 2013; - Decreto-Lei n.º 29/2014, de 25 de Fevereiro, com início de vigência a 2 de Março de 2014; - Decreto-Lei n.º 40/2014, de 18 de Março, com início de vigência a 17 de Abril de 2014; 25

26 - Decreto-Lei n.º 88/2014, de 6 de Junho, com início de vigência a 11 de Junho 2014; - Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de Outubro, com início de vigência a 23 de Novembro de 2014; - Lei n.º 16/2015, de 24 de Fevereiro, com início de vigência a 26 de Março de 2015; - Lei n.º 23-A/2015, de 26 de Março, com início de vigência a 31 de Março de 2015; - Decreto-Lei n.º 124/2015, de 7 de Julho, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2016; - Lei n.º 148/2015, de 9 de Setembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2016; - Decreto-Lei n.º 22/2016, de 3 de Junho, com início de vigência a 4 de Junho de 2016; - Decreto-Lei n.º 63-A/2016, de 23 de Setembro, com início de vigência a 24 de Setembro; - Lei n.º 15/2017, de 3 de Maio, com início de vigência a 4 de Maio de 2017; - Lei n.º 28/2017, de 30 de Maio cfr. nota IV; - Decreto-Lei n.º 77/2017, de 30 de Junho, com início de vigência a 1 de Julho de 2017; - Decreto-Lei nº 89/2017, de 28 de Julho, com aplicação aos aos exercícios anuais que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017; e - Lei nº 104/2017, de 30 de Agosto, com início de vigência a 29 de Setembro de II Note-se que as disposições do Código dos Valores Mobiliários relativas à supervisão dos contratos de seguros ligados a fundos de investimento e dos fundos de pensões abertos com adesão individual, na redacção dada Decreto-Lei n.º 357-A/2007, de 31 de Outubro, entram em vigor logo que sejam adoptados os necessários regulamentos da CMVM. III O artigo 5º do Decreto-Lei n.º 49/2010, de 19 de Maio, dispõe o seguinte: Artigo 5.º Referências legislativas ao valor nominal A expressão «valor nominal» utilizada em qualquer outra lei ou regulamento considera-se substituída pela expressão «valor de emissão», quando se refira a acções sem valor nominal. IV Os artigos 7.º, 8.º e 10.º da Lei n.º 28/2017, de 30 de Maio dispõem o seguinte: Artigo 7.º Autoridade competente 1 - A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) é designada como a autoridade competente para efeitos do artigo 22.º do Regulamento (UE) n.º 596/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de Para a prossecução da missão prevista no número anterior, a CMVM dispõe, designadamente, dos poderes e competências previstas no Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, nos estatutos da CMVM e na lei-quadro das entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo, aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto. Artigo 8.º Vigência temporal e continuidade de infrações 1 - Os ilícitos penais e contraordenacionais cuja previsão e punição resultem das alterações e aditamentos ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e ao Decreto-Lei n.º 357-C/2007, de 31 de outubro, consagrados na presente lei, que não tenham correspondência em tipos de ilícitos vigentes à data da sua entrada em vigor, só se aplicam aos factos praticados após o início da sua vigência. 2 - Sempre que uma lei, regulamento europeu ou regulamento da CMVM alterar as condições ou termos de cumprimento de um dever constante de lei ou regulamento anterior, aplica-se a lei antiga aos factos ocorridos no âmbito da sua vigência e a lei nova aos factos posteriores, salvo se perante a identidade do facto houver lugar à aplicação do regime concretamente mais favorável. 3 - Se o facto praticado pelo agente corresponder a uma ação ou omissão que dê lugar a infração permanente, habitual, sucessiva ou continuada a lei nova aplica-se após a sua entrada em vigor à parcela do facto que se verifique durante a sua vigência. 26

27 Artigo 10.º Entrada em vigor 1 - As alterações, revogações e aditamentos ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e ao Decreto-Lei n.º 357-C/2007, de 31 de outubro, consagrados na presente lei entram em vigor 30 dias após a sua publicação, com exceção do disposto no n.º As disposições respeitantes às licenças de emissão aplicam-se apenas a factos praticados após 2 de janeiro de O disposto no n.º 1 não abrange as normas de habilitação regulamentar previstas nas alterações e aditamentos ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e ao Decreto-Lei n.º 357-C/2007, de 31 de outubro, ali referidos, as quais entram em vigor no dia seguinte ao da publicação da presente lei. Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro 1 O Código do Mercado dos Valores Mobiliários, elaborado há quase 10 anos e agora revogado, constituiu um marco fundamental na regulação e no desenvolvimento dos mercados de valores mobiliários em Portugal. Continuando o ciclo aberto com os Códigos Comerciais de 1833 e de 1888, consumou a plena integração desses mercados num sistema financeiro moderno. Baseando-se na ideia de «autonomia dos mercados de valores mobiliários», a reforma empreendida pelo Código anterior seleccionou como «princípios estruturadores» a «desestatização», a «desgovernamentalização» e a «liberalização». Desta orientação resultou a consagração de institutos inovadores, dos quais de destacam: a criação de uma autoridade de supervisão independente, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários; a modernização do regime dos valores mobiliários, com relevo para as regras sobre valores mobiliários escriturais; a criação de uma central de valores mobiliários; a modificação estrutural das bolsas, que deixaram de ser institutos públicos, passando a ser geridas por associações civis sem fim lucrativo; a liberalização da emissão de valores mobiliários, deixando as ofertas públicas de estar sujeitas a autorização administrativa; o tratamento da informação a disponibilizar nos mercados de acordo com o princípio da transparência. Em consequência, a ciência jurídica, confrontada com estas mudanças, foi impedida a novas construções, nomeadamente no que respeita ao conceito e ao regime dos valores mobiliários e ao enquadramento das ofertas públicas. A pretensão de auto-suficiência do Código, que tudo quis prever e regular com pormenor, foi, numa primeira fase, essencial para o seu êxito. Porém, esse modelo depressa se revelou portador de alguma falta de flexibilidade e gerador de dificuldades de adaptação à evolução das situações. Na verdade, tal auto-suficiência não era viável e fracassava perante a necessidade de resolução de casos mais complexos em que a solução tinha de ser confrontada com princípios gerais de direito e com preceitos inseridos em outra sede legislativa. Por isso, há algum tempo se vinha a colocar o problema de uma revisão que, conservando as vantagens trazidas pelo Código, permitisse novos passos na modernização do sistema de valores mobiliários. Embora a lei, só por si, não tenha a virtualidade de transformar os mercados, pode ser uma oportunidade para estimular os agentes económicos. Por despacho de 27 de Maio de 1997, o Ministro das Finanças definiu as linhas gerais de orientação a seguir na elaboração de um novo Código e criou um grupo de trabalho encarregado de apresentar o respectivo projecto. Sem afectar a continuidade dos mercados e evitando rupturas sistémicas, o Código agora aprovado pretende concretizar os objectivos fixados no referido despacho em torno de cinco ideias principais: codificar, simplificar, flexibilizar, modernizar e internacionalizar. 2 Procurou-se manter em código o corpo central da legislação sobre valores mobiliários, com a finalidade de facilitar a tarefa do aplicador e a inserção dessas normas no sistema jurídico, continuando assim uma tradição que tem dado bons resultados. Apesar da rigidez que um código sempre acarreta, admitiu-se serem superiores os ganhos de segurança, de credibilidade, de simplificação e de integração sistemática que o mesmo propicia. Embora a nomenclatura e os conceitos utilizados não se possam considerar ainda completamente assentes, o novo Código progride nessa estabilização, numa área em que abundam os vocábulos directamente importados de sistemas estrangeiros sem tradução para português ou com tradução meramente literal. Por isso, não foi tarefa 27

28 menor escrever o Código sem recurso a terminologia estrangeira, mesmo nos casos em que possa discutir-se a bondade dos termos encontrados. A intenção codificadora revela-se também no cuidado de integração harmoniosa do diploma no conjunto do sistema jurídico, de acordo com uma relação de especialidade. Evitou-se regular o que estava regulado, tomando como pressupostos os regimes gerais já consagrados no direito privado (civil e societário), no direito administrativo, no direito penal e de mera ordenação social. Preservando a teoria e a técnica acumuladas nessas grandes áreas do direito, procurou-se apoiar o trabalho do intérprete-aplicador e, sem deixar de ter em conta as especificidades do direito dos valores mobiliários, atenuar o aparente exotismo de algumas figuras. Inerente à preocupação sistematizadora esteve ainda o objectivo de, na tradição enraizada no direito civil, criar ou desenvolver regimes gerais adequados aos principais institutos, designadamente aqueles que respeitam aos valores mobiliários, independentemente da sua negociação em bolsa ou fora de bolsa, às ofertas públicas, aos mercados de valores mobiliários, seja qual for o seu grau de organização e de imperatividade das normas aplicáveis, e às várias actividades de intermediação financeira. É óbvio que tal objectivo tem limites estruturais e pragmáticos. Por isso, se apartaram do Código os estatutos de diversas instituições, incluídos no Código anterior, como é o caso da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários, das entidades gestoras de bolsas e de outros mercados e das entidades gestoras de sistemas de liquidação e de sistemas centralizados, que passam agora a constar de diplomas autónomos. 3 A simplificação do texto do Código foi outro desiderato que presidiu à sua elaboração. Em comparação com o Código revogado, o número de artigos é ainda superior a metade, mas a dimensão total ficou reduzida a menos de um terço. A simplificação incidiu também na técnica de redacção adoptada, reduzindo as remissões ao estritamente necessário, utilizando uma linguagem tão simples e tão clara quanto a complexidade das matérias o permitiu e eliminando as duplas remissões, as constantes referências de salvaguarda, bem como comentários que excedem o conteúdo preceptivo. Como a simplificação não deve sacrificar o rigor, houve a preocupação de dar um sentido unívoco aos termos usados e, sempre que possível, coincidente com aquele que lhe é atribuído no sistema jurídico em geral. 4 O dinamismo do sistema financeiro a nível internacional exigia a adopção de regras e de procedimentos flexíveis, capazes de transmitir ao texto legislativo alguma durabilidade. Assim, privilegiou-se a consagração de princípios e de regras gerais e recorreu-se com frequência a conceitos indeterminados e a cláusulas gerais, cuja densificação se espera que seja continuada pela jurisprudência, pela prática das autoridades administrativas e pela doutrina. Na medida do razoável, deixou-se a concretização da lei para regras de outra natureza, de acordo com um critério de desgraduação normativa que concede amplo espaço, por um lado, aos regulamentos administrativos, em particular da CMVM, e, por outro, a uma moderada auto-regulação por outras entidades que actuam no mercado. Quanto ao primeiro aspecto, esta orientação foi acompanhada por uma outra, paralela, no sentido de limitar a discricionariedade das autoridades administrativas, nomeadamente através da fixação de critérios de regulação e de decisão. Quanto ao segundo aspecto, pretendeu-se deixar claro que, neste domínio, o desenvolvimento e a aplicação da maioria dos institutos consagrados dependem do exercício dinâmico da autonomia privada. Na delimitação entre as matérias que deveriam constar da lei e as que deveriam ser deixadas para regulamento ou para a auto-regulação, foram seguidos alguns critérios que podem ser assim enunciados: não regular na lei o que poderia com vantagem ser incluído em regulamento, salvo precisas excepções ditadas sobretudo por razões pragmáticas; dar preferência às fontes regulamentares, sempre que as normas previssem comportamentos e condições operacionais de evolução rápida ou muito dependentes da criatividade dos agentes ou que pudessem restringir vantagens comparativas na concorrência entre mercados; respeitar o enquadramento constitucional da reserva de lei e de competência legislativa e o âmbito dos regulamentos. 5 Com o intuito de modernizar o sistema normativo, tomaram-se em consideração os mais recentes desenvolvimentos da prática internacional e das legislações estrangeiras, evitando todavia um duplo risco: por um lado, copiar acriticamente, sem a devida integração no sistema português; por outro, ignorar a tendência para a uniformização dos direitos, olvidando que a consagração de inovações desgarradas ou contrárias àquela tendência pode isolar ou limitar a competitividade dos mercados a funcionar em Portugal. 28

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