ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS NAS DOENÇAS

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1 ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS NAS DOENÇAS

2 LEUCOPOESE

3 MATURAÇÃO GRANULOCÍTICA MIELOBLASTO PROMIELÓCITO MIELOCITO METAMIELÓCITO BASTONETE SEGMENTADO

4 MIELOBLASTO Mieloblasto é o nome que se dá aos glóbulos brancos jovens, isto é, ainda não diferenciados. A sede de formação das células sangüíneas é a medula vermelha de certos ossos, também chamada tutano vermelho. O núcleo ocupa quase toda a superfície e a relação núcleocitoplasma é de 6:1. Apresenta uma rede cromatínica fina uniformemente distribuída. Exibindo 2 ou mais nucléolos bem visíveis de coloração azul pálida.

5 MIELOBLASTO

6 PROMIELÓCITO Célula ligeiramente maior que o mieloblasto. Núcleo grande, ligeiramente excêntrico. Por vezes denteado de cromatina púrpura clara. Exibe nucléolos menos nítidos que o mieloblasto. Citoplasma mais abundante, claro, exibindo numerosos grânulos de coloração azurófila. Aparelho de golgi proeminente, localizado na zona de concavidade do núcleo, responsável pela granulocitogênese incipiente (BESSIS).

7 PROMIELÓCITO

8 MIELÓCITO Célula de núcleo arredondado ou ovalado, com granulações neutrofílicas quase que específicas. Pode-se encontrar esboço de nucléolos. A cromatina é mais densa.

9 METAMIELÓCITO Apresenta todas as características citológicas do mielócito, diferenciando apenas pelo núcleo reniforme. Sua concavidade corresponde ao centrossoma. Núcleo com cromatina densa, distribuído por numerosos fragmentos delimitado de forma mais nítida que o do mielócito. É o mais jovem dos granulócitos que podem ser encontrado no sangue circulante.

10 METAMIELÓCITO

11 BASTONETE São encontrados em pequena quantidade em sangue periférico. Cromatina mais condensada, e diferenciam-se das formas mais imaturas por uma maior condensação da cromatina e modificação da morfologia nuclear que assume a forma de um bastão.

12 BASTONETE

13 NEUTRÓFILO SEGMENTADO Apresenta-se como uma célula de núcleo multilobulado (2-4 lóbulos) de cromatina purpúrea escura e densa, cujos lóbulos são interligados por uma filamento de cromatina. O citoplasma é abundante, fracamente rósseo, contendo fina granulação específica. A granulação azurófila perde a sua coloração escura neste estágio de maturação.

14 NEUTRÓFILOS

15 EOSINÓFILO Apresentam no citoplasma grânulos com alta afinidade pela eosina, um corante ácido utilizado nas colorações de Romanowsky. Citoplasma abundante rico em grânulos eosinofílicos. Núcleo de cromatina densa e bilobulado.

16 EOSINÓFILO

17 BASÓFILO Caracterizados pela presença de grânulos citoplasmático que se tingem com corantes básicos nas colorações usuais em cor puepúrea-escura. Citoplasma abundante, róseo, rico em grânulos basofílicos. Núcleo multilobulado apresenta cromatina densa.

18 BASÓFILO

19 MATURAÇÃO LINFOCÍTICA

20 LINFOBLASTO Citoplasma quase sempre basofílico com grânulos ausentes. Núcleo central, cromatina fina e membrana regular. A cromatina nuclear púrpura, apresenta-se agregada em torno da membrana nuclear. Em geral é menos delicada que a do mieloblasto. Os nucléolos são em número de um a dois, não muito bem delimitado e por vezes ausentes.

21 LINFOBLASTO

22 LINFÓCITO Citoplasma com basofilia não muito intensa, membrana regular. Núcleo central, cromatina densa, nucléolos ausentes e membrana regular. A população linfóide é heterogênea, constituída de pequenos, médios e grandes linfócitos. São mononucleares

23 LINFÓCITO

24 LINFÓCITO ATÍPICO Linfócitos atípicos apresentam morfologia pleomórfica: Aumento do volume celular; Tamanhos variados; Núcleo pleomórfico, as vezes com nucléolo; Citoplasma abundante, quase sempre hiperbasofílico, as vezes adaptando-se ao contorne de glóbulos visinhos. Todo esse pleomorfismo morfológico são as transformações reativas.

25 LINFÓCITOS ATÍPICOS

26 PLASMÓCITO São células ligeiramente esféricas e elípticas. Citoplasma abundante e quase sempre basofílico apresenta uma zona perinuclear clara e bem definida que contem o aparelho de golgi. Núcleo excêntrico, redondo ou oval.

27 PLASMÓCITOS

28 MATURAÇÃO MONOCITICA

29 MONOBLASTO A diferenciação em termos morfológicos entre o monoblasto e o mieloblasto é difícil, sendo quase impossível.

30 PROMONÓCITO Núcleo redondo ou denteado com delicada cromatina, podendo conter nucléolo Citoplasma ligeiramente basofílico, com grânulos finos.

31 MONÓCITO O monócito é a maior célula normal circulando no sangue. Exibe núcleo oval, denteado, grande. Cromatina delicada. Ausência de nucléolos. Citoplasma abundante, azul pálido acinzentado. Contêm inúmeros vacúolos.

32 MONÓCITO

33 DINÂMICA E FUNÇÃO DOS LEUCÓCITOS

34 CINÉTICA E FUNÇÃO DOS NEUTRÓFILOS É o leucócito mais abundante no sangue periférico. São produzidos na medula óssea a partir de células progenitoras multipotenciais, sob ação de numerosos mediadores G-CSF e GM-CSF. Os neutrófilos são liberados da medula óssea para o sangue periférico onde sua meia-vida é de sete horas.

35 NEUTROFILIA VERDADEIRA A medula óssea solicita neutrófilos, enviando células, inclusive mais imaturas. PSEUDONEUTROFILIA Estímulo da adrenalina Zona Marginal Periférico INDUÇÃO Glicocorticoides. Estímulo pela droga. Ao contrário do macrófago, o neutrófilo não reside nos tecidos saudáveis, migrando para locais de danos teciduais; sendo os tecidos o local de consumo.

36 É a principal célula fagocítica e microbicida das defesas imunes inatas. A principal função é prevenir ou retardar a introdução de agentes infecciosos e outros materiais estranhos no ambiente do hospedeiro. Essa função é executada pela fagocitose e digestão do material. Os neutrófilos também liberam várias substâncias em seu ambiente função secretora.

37 A INTERLEUCINA-8 aumenta a capacidade do neutrófilo de destruir bactérias pela intensificação da fagocitose, produção de superóxido e liberação de grânulos, desencadeia dessa forma uma firme adesão do neutrófilo a célula endotelial, promove a migração para os tecidos e ativa seu mecanismo efetor. Os neutrófilos são atraídos pelo estímulo quimiotáxico mediado por produtos bacterianos, componentes do complemento. Isso é o início do processo da resposta imediata. Ocorre em menos de uma hora.

38 ETAPAS DA FAGOCITOSE Adesão Ingestão Desgranulação Destruição do microrganismo

39 CINÉTICA E FUNÇÃO DOS EOSINÓFILOS Assim como os neutrófilos, os eosinófilos são produzidos e armazenados na medula óssea. Os eosinófilos são atraídos para tecidos onde há invasão por parasitas ou sítios de reações alérgicas. Três citocinas têm um papel central na diferenciação dos eosinófilos: IL-3, IL-5 e o fator estimulador de granulócitos e macrófagos (GM-CSF).

40 A migração extravascular dos eosinófilos segue passos similares dos neutrófilos, começando com interações de baixa intensidade entre o eosinófilo e a célula endotelial; em seguida, formam-se interações mais fortes, levando à firme adesão do eosinófilo que depende de moléculas de adesão como a eotaxina. FUNÇÃO: Os eosinófilos têm uma atividade proinflamatória e citotóxica, participando da reação e patogênese de numerosas doenças alérgicas, parasitárias e neoplásicas.

41 CINÉTICA E FUNÇÃO DOS BASÓFILOS Os grandes grânulos são ricos em histamina, serotonina, sulfato de condroitina e leucotrienos. São portanto a principal fonte de histamina em circulação, que são liberadas pela desgranulação determinada pela interação de seus receptores Fc com IgE. A histamina, liberada pelos basófilos, é um potente agente quimiotático para os eosinófilos.

42 CINÉTICA E FUNÇÃO DOS MONÓCITOS Origem idêntica aos granulócitos neutrófilos, a diferença é que os neutrófilos migram para região lesada. Os monócitos são originados na medula óssea, nela encontramos as formas imaturas - monoblastos, promonócitos; eles são liberados da medula óssea para o sangue periférico e, onde o tempo de meia vida 8.4 horas, e daí para os tecidos. Nestes sobrevivem por alguns anos como macrófagos tissulares.

43 FUNÇÃO: São células ricas em enzimas como a fosfatase ácida, as esterases inespecíficas (ANAE e αnbe) resistente a fluoreto de sódio, lisozimas, β - glicuronidase. Possue maior capacidade inata de fagocitose sem prévio conhecimento do invasor, exercendo a função de ingestão e apresentação do antígeno processado aos linfócitos Th1 (CD4) RESPOSTA IMUNE. São as células envolvidas na ativação de células T virgens específicas para o antígeno (macrófago/células dendríticas tecidos).

44 CINÉTICA E FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS Os linfócitos têm sua origem a partir da célula-tronco progenitora na medula óssea que dá origem ao progenitor linfóide comum. Este origina os linfócitos da linhagem linfóide, que são os linfócitos T e B (pequenos) e os natural killer (NK), maiores.

45 Os tecidos linfóides dividem-se fundamentalmente em dois tipos: - Tecidos linfóides primários ou centrais Medula Óssea e timo - Tecidos linfóides secundários ou periféricos É nele que os linfócitos maduros se tornam estimulados para responder aos patógenos invasores. Linfonodo, Baço e tecido linfóide associado ao intestino. Os linfócitos são diferenciados em: - LINFÓCITOS B na Placas de Peyer - LINFÓCITOS T no Timo

46 FUNÇÕES: Os linfócitos participam de dois tipos de resposta imunológica: INATA (imediata) e ADAPTATIVA (tardia). A imunidade inata é a primeira defesa do organismo mas nem sempre consegue eliminar a infecção, ativando a imunidade adaptativa que são iniciadas nos tecidos linfóides, como lifonodo e baço, em que os linfócitos patógenos específicos encontram os antígenos e são ativados por eles.

47

48 LEUCOGRAMA

49 LEUCOGRAMA Fornece o número e a contagem diferencial de leucócitos no sangue periférico. As contagens global e diferencial variam conforme: - IDADE - ESTADO FISIOLÓGICO - ETNIA

50 PREDOMÍNIO: - RECÉM-NASCIDO: neutrófilos - PRIMEIRO MÊS: linfócitos (60%) - A PARTIR DOS 4 ANOS: neutrófilos A raça negra tem 20% menos leucócitos circulantes Gestantes tem normalmente neutrofilia, com desvio a esquerda e granulações reativas O envelhecimento não altera o número absoluto, mas é acompanhado de déficit funcional.

51 Atualmente existem metodologias diferentes para interpretação do leucograma MANUAL AUTOMÁTICA MANUAL A metodologia manual foi descoberta por Antoni van Leeuwenhoek s em Foi introduzido por Paul Ehrlich em1879, onde introduziu na sua descrição original a fixação em lâmina microscópica.

52 Neste método utiliza-se um esfregaço sanguíneo, que é submetido a uma coloração (GIEMSA, LEISHMAN, WRIGHT, ROMANOWSKY, etc.) para leitura por microscopia (objetiva de imersão). O método manual é de grande valia, mas está sujeito a imprecisões: - Espessura do esfregaço - Variações do tamanho, gravidades específicas e aderências dos leucócitos. - Distribuição irregular dos leucócitos na lâmina erro de contagem. (neutrófilos 25%) - Pequena quantidade de células avaliadas - Falsos resultados pela não visualização de tipos celulares

53 MÉTODO AUTOMÁTICO A contagem diferencial dos leucócitos é executada por contadores hematológicos automatizados. É livre de contato com o operador, tanto a homogeneização quanto o aspirado. O principio da contagem é baseado na mudança de pulsos elétricos produzidas pelas células quando passam através de uma pequena abertura. As células são suspensas em um diluente condutor de corrente elétrica; dois eletrodos que estão localizados em cada lado da abertura, existindo a emissão de pulsos que são amplificados e analisados por um microprocessador. Há rejeição de qualquer impulso que não tenha a forma típica das células.

54 CONCLUSÕES A favor e fortalecendo a maior fidedignidade dos resultados da automação sob o método manual, temos principalmente: - O maior número de células contadas - O tipo de distribuição semelhante àquela da circulação sanguínea, ou seja por volume (mm/3). Fonte: Revista NewsLab, ed Pág

55 COMPARTIMENTOS LEUCOCITÁRIOS MEDULA ÓSSEA C. Célula C. Mitótico C. Maturação- Sangue Tronco armazenamento Tecidos

56 FASES DO LEUCOGRAMA Coleta de sangue periférico com EDTA Confecção dos estiraços sanguíneos sem anticoagulante Coloração de escolha Aparelho de contagem eletrônica de células Microscopia

57 LEUCOGRAMA NORMAL

58 VALORES DOS LEUCÓCITOS EM ADULTOS NORMAIS PORCENTAGEM NÚMEROS ABSOLUTOS LINFÓCITO ,9 3,22 MONÓCITO 2 9 0,12 0,62 NEUTRÓFILO ,31 6,71 EOSINÓFILO 0 5 0,00 0,30 BASÓFILO 0 1 0,01 0,09 Fonte: WINTROBE Hematologia Clínica. Volume 2

59 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DOS LEUCÓCITOS 1. Pelger Huet 2. Chediak Higashi 3. Alder Reilly

60 Pelger - Huet Anomalia do tipo genético autossômico dominante, com prevalência na Europa 1:1000 e nos EUA 1: Acomete predominantemente os polimorfonucleares. Caracteriza-se por picnose de cromatina nuclear e os núcleos apresentam-se bilobulados, em bastões, meta e por vezes até em mieloblasto.

61 Chediak - Higashi Anomalia hereditária, autossômica, recessiva. Caracteriza-se por despigmentação cutânea e dos pelos. Presença de grânulos gigantes nos leucócitos. Pode estar associado a neutropenia, anemia e trombopenia.

62 Alder-Reilly Presença de abundantes grânulos azurófilos de cor violeta-púrpura, podendo ocupar citoplasma e núcleo. Na variante completa atinge todos os leucócitos. Na forma incompleta os grânulos são de menor tamanho e atinge uma só parte dos granulócitos, acometendo todos os basófilos e respeitando os eosinófilos.

63 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DOS LEUCÓCITOS NEUTROFILIA Aumento da produção pela M.O. - Doenças mieloprolifaretivas - Aumento reacional: infecção, inflamação, necrose. Liberação acelerada pelo compartimento de reserva - Infecção, inflamação, necrose, corticoides. Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

64 Redistribuição do compartimento de reserva. - Estresse, adrenalina, exercício - Corticosteróide Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

65

66 NEUTROPENIA Menor produção - Insuficiência proliferativa da medula óssea Hematopoese ineficiente - Mielodisplasia, deficiências de vitamina B12 e folatos Diminuição da liberação da medula para o sangue - Defeito de maturação ou deficiência de estímulo Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

67 Consumo tissular exagerado - Infecções graves Destruição intravascular - Imunológicas Sequestração - Hiperesplenismo Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

68 EOSINOFILIA Eosinofilia primária - Leucemia eosinofílica, síndromes mielodiplásicas. Doenças alérgicas - Asma brônquica, urticária, rinites, atopias, medicamentos. Infecções por fungos - Blastomicose, criptococose, coccidioidomicose, aspergilose broncopulmonar alérgica. Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

69 Rara em infecções bacterianas - Escarlatina, clamídias Rara em infecções a vírus - HIV, herpes, HTLV Hipersensibilidade a drogas - Sulfas, aspirina, penicilina, closapina, cromo Doenças intestinais - Gastrenterite eosinofílica, colite ulcerativa, enterite regional Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

70 Doenças da pele - Pênfigo, dermatite, sarna Imunodeficiências - Deficiência de IgA, doença de enxerto-versushospedeiro. Outros - Doenças granulomatosas, eosinofilia tropical, pósirradiação. Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

71 EOSINOPENIA Reações ao estresse Administração de glicocorticóides. Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

72 BASOFILIA Basofilias primarias - Doenças mieloproliferativas Basofilia reativas - Estresse, síndromes hipereosinifílicas, medicamentos. - Doenças alérgicas Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

73 MONOCITOSE Monocitose primária - Doenças mieloproliferativas Infecções bacterianas, protozoários e vírus - Tuberculose, malária, leishmaniose, sífilis, febre tifóide, viroses na infância, etc. Doenças reumáticas e colagenoses Lúpus eritematoso disseminado, artrite reumatóide Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

74 MONOCITOPENIA Após injeção de corticoide Leucemia de células cabeludas (hairy cell) Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

75 LINFOCITOSE Primárias doenças linfoproliferativas - Leucemia linfocítica aguda - Leucemia linfocítica crônica - Linfomas não-hodgkin - Leucemia de células cabeludas - Sézary - Linfoma de células T Infecções por protozoários - Toxoplasmose Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

76 Infecções a vírus - Sarampo, rubéola, caxumba, catapora, dengue, mononucleose infecciosa, HIV, HTLV-I e II. Algumas infecções bacterianas - Coqueluche, tuberculose, sífilis, etc. Distributivas - Adrenalina, estresse, exercício vigoroso, parada cardíaca, infarto agudo do miocárdio Outros - Fumantes, hipertireoidismo, alergia a drogas, etc. Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

77 LINFOPENIA Distributivas efeito de glicoorticóides - Fase aguda de infecção, cirurgia, estresse, trauma, etc. Irradiação, drogas citotóxicas Desnutrição grave, alcoolismo, anorexia nervosa Linfoma Hodgkin e não-hodgkin avançados Doença de imunodeficiência congênita Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. Hematologia:Fundamentos e Prática

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Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo

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