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- Lucinda Capistrano Peixoto
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1 (11) Número de Publicação: PT (51) Classificação Internacional: A01D 46/26 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: (30) Prioridade(s): P ES (43) Data de publicação do pedido: (73) Titular(es): BAUTISTA SANTILLANA FERNANDEZ FRAY TOMÁS DE LA VIRGEN, VILLANUEVA DE LOS INFANTES (CIUDAD REAL) ES (72) Inventor(es): BAUTISTA SANTILLANA FERNANDEZ ES (74) Mandatário: MANUEL ANTÓNIO DURÃES DA CONCEIÇÃO ROCHA AV LIBERDADE, Nº. 69-3º D LISBOA PT (54) Epígrafe: CONTRAPESO DE INÉRCIA VARIÁVEL E VARIAÇÃO AUTOMÁTICA PARA VIBRADORES MECÃNICOS DE ÁRVORES (57) Resumo: A INVENÇÃO CONSISTE NA CONFIGURAÇÃO DO CABEÇOTE NO QUAL SE INSTALA O CONTRAPESO, E O QUAL É OBTIDO A PARTIR DE DUAS PLACAS PRINCIPAIS (2-2'), METÁLICAS, DE MODO A QUE O EIXO DE ROTAÇÃO (3) DO CONTRAPESO (1) SEJA ACESSÍVEL EXTERIORMENTE, ATRAVÉS DO CORRESPONDENTE ORIFÍCIO ABERTO NO CABEÇOTE, FICANDO AS PLACAS SEPARADAS MEDIANTE DISTANCIADORES (4), QUE SÃO APARAFUSADOS ÀS PLACAS, COM UMA DISPOSIÇÃO SEGUNDO UMA CIRCUNFERÊNCIA IMAGINÁRIA, DE DIÂMETRO LIGEIRAMENTE MAIOR DO QUE O DIÂMETRO MÁXIMO QUE O CONTRAPESO (1) PODE ATINGIR. SOBRE A ZONA SUPERIOR DO CABEÇOTE SÃO FIXADOS DOIS PARES DE PERFIS METÁLICOS (6), COM ORIFÍCIOS ABERTOS (7), DISPOSTOS EM ARCO, NOS QUAIS DEVEM ENTRAR CAVILHAS (8) ASSOCIADAS AOS BRAÇOS (9) QUE CONSTITUEM A PINÇA VIBRADORA.
2 1 RESUMO CONTRAPESO DE INÉRCIA VARIÁVEL E VARIAÇÃO AUTOMÁTICA PARA VIBRADORES MECÂNICOS DE ÁRVORES A invenção consiste na configuração do cabeçote no qual se instala o contrapeso, e o qual é obtido a partir de duas placas principais (2-2 ), metálicas, de modo a que o eixo de rotação (3) do contrapeso (1) seja acessível exteriormente, através do correspondente orifício aberto no cabeçote, ficando as placas separadas mediante distanciadores (4), que são aparafusados às placas, com uma disposição segundo uma circunferência imaginária, de diâmetro ligeiramente maior do que o diâmetro máximo que o contrapeso (1) pode atingir. Sobre a zona superior do cabeçote são fixados dois pares de perfis metálicos (6), com orifícios abertos (7), dispostos em arco, nos quais devem entrar cavilhas (8) associadas aos braços (9) que constituem a pinça vibradora.
3 1 DESCRIÇÃO CONTRAPESO DE INÉRCIA VARIÁVEL E VARIAÇÃO AUTOMÁTICA PARA VIBRADORES MECÂNICOS DE ÁRVORES OBJETO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um contrapeso de inércia variável e variação automática, para vibradores mecânicos de árvores. O objeto da invenção centra-se numa nova estruturação da caixa que define o cabeçote vibratório, no qual se estabelece o contrapeso, que permite uma montagem fácil, sem necessidade de soldaduras, assim como uma desmontagem igualmente fácil, no momento de substituir ou reparar qualquer peça do contrapeso. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO No pedido da patente espanhola P é descrito um contrapeso destinado a implantação nos braços vibradores mecânicos de árvores, designadamente oliveiras e outras similares, a fim de fazer destacar os seus frutos, mediante a vibração dos ramos e troncos. Este contrapeso, graças à sua estruturação especial, adapta-se a máquinas das mais variadas potências, e apresenta uma estrutura tal que a sua colocação em funcionamento requer um esforço menor do que com um contrapeso convencional. Para isso, é constituído a partir de um braço radial, ao qual está ligado um eixo de rotação, fixado pela sua extremidade posterior, por soldadura ou mediante aparafusamento, uma peça posterior ortogonal ao braço radial, braço radial este que, em situação de montagem, é
4 2 inserido num orifício de passagem, aberto sobre o contrapeso propriamente dito, de modo que entre ambos os elementos são estabelecidos os meios de regulação da posição do contrapeso propriamente dito. Por conseguinte, este contrapeso destina-se a ser integrado num cabeçote vibratório, dotado de meios de fixação ao veículo trator, qualquer que ele seja, e no qual é estabelecido um grupo hidráulico, que aciona um eixo motriz, ao qual se fixa o contrapeso, de modo a que a inércia que provoca o movimento do referido contrapeso gera vibrações que podem ser transmitidas aos ramos e troncos das árvores, a partir de um par de braços, a fim de fazer cair os frutos. Este tipo de cabeçotes apresenta uma estruturação complexa, obtida pela soldadura de diversas peças, o que encarece o seu fabrico, transporte e armazenamento, assim como a realização de posteriores reparações. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO As melhorias que a invenção propõe resolvem de uma forma plenamente satisfatória a problemática anteriormente exposta, graças a uma nova estruturação extremamente eficaz. Para isso, e a partir da estruturação do contrapeso de inércia descrito na invenção P , previu-se que o referido contrapeso fosse integrado num cabeçote, obtido a partir de duas placas principais, de natureza metálica, idênticas entre si e dispostas paralelamente, com um orifício em frente do eixo do contrapeso, na mesma linha, disposto entre ambas as placas, com a particularidade de as referidas placas se separarem entre si, mediante uma multiplicidade de barras separadoras de aço, ferro ou outro material apropriado, que se aparafusam pelas suas extremidades a orifícios
5 3 abertos para esse efeito, em ambas as placas principais, desenhando uma circunferência imaginária, cujo raio interno será ligeiramente maior do que o raio máximo que o contrapeso pode alcançar, em função da sua regulação. Estas barras podem ser substituídas por tubos e parafusos, que passam através desses tubos, sem que isso afete a essência da invenção. Esta estrutura extremamente simples e, consequentemente económica, é complementada por dois pares de placas-guia para os braços de vibração, que se fixam aos próprios parafusos ou cabeças roscadas das barras separadoras, em correspondência com a zona superior do cabeçote, que apresenta uns orifícios rasgados e arqueados, nos quais entram umas cavilhas associadas aos braços que constituem a pinça do vibrador, de modo que os referidos braços podem deslocar-se em ângulo, numa determinada amplitude, a qual é limitada precisamente pelo comprimento desses orifícios abertos, de modo que os braços emergem do interior do cabeçote, prolongando-se a uma certa distancia, em sentido externo, e incluindo eixos de basculamento adicionais em correspondência com a sua extremidade interna. Desta forma, consegue-se um dispositivo fácil de montar e desmontar, económico no seu fabrico, e de fácil manutenção. DESCRIÇÃO DOS DESENHOS Para complementar a descrição que se segue, e com vista a ajudar a uma melhor compreensão das características da invenção, de acordo com um exemplo preferencial de realização prática da mesma, junta-se como parte integrante da referida descrição, um conjunto de desenhos onde, com caráter ilustrativo e não limitativo, se representou o seguinte:
6 4 A figura 1.- Mostra uma perspetiva frontal do cabeçote objeto das melhorias da presente invenção. A figura 2.- Mostra numa perspetiva superior o conjunto da figura 1. A figura 3.- Mostra uma perspetiva similar à da figura 1, mas em que o cabeçote tem dois os braços que definem a pinça vibradora. A figura 4.- Mostra uma vista em perspetiva do cabeçote representado nas figuras 1 e 2, com elementos internos em traço descontínuo. A figura 5.- Mostra uma vista em perspetiva como a da figura 4, do cabeçote com os braços representados na figura 3. REALIZAÇÃO PREFERENCIAL DA INVENÇÃO Conforme se pode ver nas figuras referidas, o contrapeso (1) de inercia, que constitui a invenção, fica instalado no seio de um cabeçote, obtido a partir de duas placas principais (2-2 ), metálicas, com disposição essencialmente trapezoidal, com os seus vértices inferiores chanfrados, de modo a que o eixo de rotação (3) do contrapeso (1) fique acessível exteriormente através do orifício correspondente, aberto no cabeçote, estando as referidas placas dispostas paralelamente entre si e separadas uma distância que é definida a partir de distanciadores (4), que podem ser materializados como barras maciças, com as respetivas extremidades roscadas, para fixação mediante porcas (5), ou materializadas como elementos tubulares, pelos quais passam os respetivos parafusos, pelo que estes separadores são dispostos segundo uma circunferência imaginária, de diâmetro
7 5 ligeiramente maior do que o diâmetro máximo que o contrapeso (1) pode atingir. Paralelamente, e tal como comentado anteriormente, as extremidades roscadas dos separadores (4) são aproveitadas para a fixação de dois pares de placas-guia (6), que são dispostas sobre a parte superior do cabeçote, incorporando diversos orifícios abertos (7), dispostos em arco, os quais se destinam a receber cavilhas (8) associadas aos braços (9) que formam a pinça vibradora, tal como mostra a figura 3, de modo que, através desses orifícios abertos (7) é limitada a margem de abertura máxima e mínima da pinça, cujos braços basculam em relação aos eixos complementares inferiores (10). Lisboa, 23 de Setembro de 2013
8 1 R E I V I N D I C A Ç Õ E S 1ª.- Contrapeso de inércia variável e variação automática para vibradores mecânicos de árvores, caracterizado pelo facto de o dito contrapeso de inércia ficar instalado no seio de um cabeçote, obtido a partir de duas placas principais (2-2 ), metálicas, de modo a que o eixo de rotação (3) do contrapeso (1) seja acessível exteriormente através do correspondente orifício aberto no cabeçote, estando essas placas dispostas paralelamente entre si e separadas por meio de distanciadores (4), que são aparafusados às placas, com uma disposição segundo uma circunferência imaginária, de diâmetro ligeiramente maior do que o diâmetro máximo que o contrapeso (1) pode atingir, tendo-se previsto que sobre a zona superior do cabeçote se fixem dois pares de placas-guia (6), incorporando diversos orifícios abertos (7), dispostos em arco, os quais se destinam a receber cavilhas (8) para ligação aos braços (9) que constituem a pinça vibradora. 2ª.- Contrapeso de inércia variável e variação automática para vibradores mecânicos de árvores, de acordo com a reivindicação 1.ª, caracterizado pelo facto de os distanciadores (4) se materializarem indistintamente como barras maciças com as suas extremidades roscadas para respetiva fixação mediante porcas (5), ou se materializarem como elementos tubulares pelos quais passam os respetivos parafusos de fixação. Lisboa, 30 de Maio de 2013
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