UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ALEXSANDRO BRIQUE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ALEXSANDRO BRIQUE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ALEXSANDRO BRIQUE ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DOPAGEM COM V 2 O 5 SOBRE AS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO BaTiO 3. FLORIANÓPOLIS 2008

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ALEXSANDRO BRIQUE ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DOPAGEM COM V 2 O 5 SOBRE AS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO BaTiO 3. Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro de Materiais. Orientador: Prof. Dr. Eng. Márcio Celso Fredel. Co-orientadores: Prof. Dr. Eng. Pedro Quintanilha Mantas; M. Sc. Eng. André Luiz Goromel Prette. FLORIANÓPOLIS 2008

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ALEXSANDRO BRIQUE PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO BaTiO 3 DOPADO COM V 2 O 5. Este Trabalho de Graduação foi julgado adequado para a obtenção do título de Engenheiro de Materiais e aprovado em sua forma final pela Comissão examinadora e pelo Curso de Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Dylton do Vale Pereira Filho, M. Sc. Eng. Coordenador do Curso Comissão Examinadora Professor Márcio Celso Fredel, Dr. Eng. Orientador André Luiz Goromel Prette, M. Sc. Co-orientador

4 iv Brique, Alexsandro, Estudo da influência da dopagem com V 2 O 5 sobre as propriedades elétricas do BaTiO 3 / Alexsandro Brique f. : il. color. ; 30 cm Orientador: Márcio Celso Fredel. Trabalho de conclusão de curso (graduação) Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Engenharia de Materiais, Titanato de bário. 2. Dopagem. 3. Propriedades elétricas. I. Fredel, Márcio Celso. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Engenharia de Materiais. III. Estudo da influência da dopagem com V 2 O 5 sobre as propriedades elétricas do BaTiO 3

5 v AGRADECIMENTOS À Universidade Federal de Santa Catarina e à Universidade de Aveiro, representados pelos professores Fernando Cabral e Ana Maria Segadães, respectivamente, que tornaram possível a realização do intercâmbio que teve como um dos frutos a realização deste trabalho. Aos professores orientadores Márcio C. Fredel e Pedro Q. Mantas, pela amizade, atenção, orientação e incentivo aos diversos trabalhos realizados. Ao professor António Tomás da Fonseca, pela amizade e pelo espaço e equipamentos postos à disposição deste projeto no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro da Universidade de Aveiro. Ao engenheiro André Luiz Goromel Prette pela orientação, apoio, atenção e auxílio nos trabalhos desenvolvidos. A todos que contribuíram e apoiaram durante o período de estágio, em especial aos técnicos do referido departamento, Célia, Conceição e Jorge pela atenção e auxílio nos trabalhos desenvolvidos. Aos amigos, portugueses, brasileiros e de outras nacionalidades, que fiz durante o intercâmbio em Portugal, especialmente a Juliano, Cyro, Júlia, Carolina, Thaís e José. Sobretudo, a Deus.

6 vi RESUMO Neste trabalho se estuda a influência da dopagem com óxido de vanádio (V 2 O 5 ) sobre as propriedades elétricas do titanato de bário (BaTiO 3 ). Inicialmente o pó de titanato de bário foi dosado com diferentes concentrações de dopante. Foram preparadas quatro composições com as seguintes quantidades de dopante: 0,05 %, 0,15 %, 0,30 % e 0,50 % molar. Após a dosagem e mistura, os pós são prensados e sinterizados à 1350 ºC em cinco patamares de sinterização diferentes: 0 h, 1 h, 2 h, 5 h e 10h. As amostras sinterizadas foram submetidas à medida de suas propriedades elétricas. Através de medidas elétricas se calcula a resistividade, a permissividade e as perdas dielétricas do material e estudou-se a influência do tempo de tratamento térmico e da concentração de dopante. Foi feito também análise de densidade, cálculo de tamanho de grão, análise por microscopia ótica e difratometria de raios-x (DRX) para auxiliar a caracterização do material. Os resultados obtidos sugerem que o vanádio incorpora na rede cristalina do BaTiO 3 sob a forma de íons tetravalentes V 4+. O BaTiO 3 dopado com V 2 O 5 exibiu altas permissividades relativas (constantes dielétricas) acompanhadas de baixas perdas dielétricas, inclusive em baixas freqüências, o que nos levou a concluir que este material pode ser utilizado como dielétrico de capacitores.

7 vii ABSTRACT In this work the influence of doping with vanadium oxide (V 2 O 5 ) on electrical properties of barium titanate (BaTiO 3 ) is studied. Initially the powder of barium titanate was dosed with different concentrations of dopant. Four compositions with the following amounts of dopant had been prepared: 0.05%, 0.15%, 0.30% and 0.50% mol. After dosage and mixture, the powders are pressed and sintered at 1350 ºC for five different landing time of sintering: 0 h, 1 h, 2 h, 5 h and 10 h. The sintered samples are submitted the measure of them electrical properties. Through electric measures, resistivity, permissivity and dielectric losses of the material were calculated. The influence of the heat treatment time and the dopant concentration were studied. Density analysis, grain size calculations, optic microscopy and X-rays difratometry (DRX) are also made to assist the characterization of the material. The results obtained suggest that the vanadium incorporates in the crystalline lattice of the BaTiO 3 under the form of V 4+. The BaTiO 3 doped with V 2 O 5 exhibited high relative permissivities (dielectric constant) accompanied of lower dielectric losses, including in lower frequencies, what caused us to conclude that this material can be utilized like dielectrics of capacitors.

8 viii LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS BaTiO 3 BC BV ca CaTiO 3 cc CP d d DRX e e - E d I-V l O 2- O O P 1 P 2 P 3 PTC PVA PVD SiC T c V 2 O 5 V O r 0 e fluido Titanato de bário. Banda de condução. Banda de valência. Corrente alternada. Perovskita, titanato de cálcio. Corrente contínua. Corpo de prova. Densidade. distância interplanar Difratometria de raios-x. Valor absoluto da carga de um elétron. Representa um elétron. Diferença de energia entre um nível doador e a BC. Gráficos de corrente x tensão. Espessura da amostra. Ânion divalente de oxigênio. Átomo de oxigênio na rede cristalina Peso seco (fórmula da densidade de Arquimedes). Peso úmido (fórmula da densidade de Arquimedes). Peso imerso (fórmula da densidade de Arquimedes). Coeficiente de temperatura da resistividade positivo. Álcool polivinílico. Deposição física de vapor. Carboneto de silício. Temperatura de Curie. Óxido de vanádio. Representa uma lacuna de oxigênio. Permissividade relativa. Permissividade do material dielétrico. Permissividade do vácuo. Ângulo de difração Comprimento de onda Constante de proporcionalidade ou mobilidade eletrônica. Resistividade. Densidade do fluido. Condutividade elétrica.

9 ix LISTA DE UNIDADES. Å Angstron, 1 Å = 1 x metro. ev Eletron Volt, 1 ev = 1, Joule. F/m Farad por metro. g Grama, 1 g = 1 x 10-3 quilograma. g/cm 3 Grama por centímetro cúbico. g/ml Grama por mililitro. G.cm GigaOhm-centímetro, 1 G.cm = 1 x 10 9 Ohm-centímetro. Hz Hertz. K Kelvin. kv QuiloVolt, 1 kv = 1 x 10 3 Volt. ma MiliAmpère, 1 ma = 1 x 10-3 Ampère. MHz MegaHertz, 1 MHz = 1 x 10 6 Hertz. min Minuto. mm Milímetro, 1 mm = 1 x 10-3 metro. mol Mole, aproximadamente 6, MPa MegaPascal, 1 MPa = 1 x 10 6 Pascal. (1 Pa = 1 N/m 2 ). ºC Grau Celsius. ºC/min Grau Celsius por minuto. Torr Torr, 1 Torr = 133,3 Pascal, aproximadamente. V Volt. m Micrometro, 1 m = 1 x 10-6 metro..cm Ohm-centímetro.

10 x LISTA DE FIGURAS. Figura 1 - Células unitárias de titanato de bário... 4 Figura 2 - Distribuição de tamanhos de partícula para o pó precursor BaTiO Figura 3 - Curva de tratamento térmico...10 Figura 4 - Amostra com eletrodos depositados...13 Figura 5 - Curva I-V para amostra C Figura 6 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização, composição A...19 Figura 7 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização, composição B...19 Figura 8 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização, composição C...19 Figura 9 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização, composição D...20 Figura 10 - Microfotografia da amostra de composição D, sem patamar (0 h)...21 Figura 11 - Microfotografia da amostra de composição D, com patamar de 5 h...21 Figura 12 - Espectro de DRX para o BaTiO 3 puro...22 Figura 13 - Deslocamento do pico característico principal do BaTiO 3 em função da composição e do tempo de tratamento Figura 14 - Permissividade relativa em função da freqüência...25 Figura 15 - Perdas dielétricas em função da freqüência...26 Figura 16 - Perdas dielétricas em função do tempo de sinterização...28

11 xi LISTA DE TABELAS. Tabela 1 - Identificação das misturas em relação à concentração de dopante... 9 Tabela 2 - Etapas do tratamento térmico...11 Tabela 3 - Densidade relativas...18 Tabela 4 - Resistividades de acordo com as medidas cc...24 Tabela 5 - Permissividades relativas e perdas dielétricas em função da composição e do tempo de sinterização para a freqüência de 100 Hz...27

12 xii SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS REFERENCIAL TEÓRICO CARACTERÍSTICAS DO BaTiO FERROELETRICIDADE DOPANTE DO TIPO DOADOR COMPORTAMENTO DIELÉTRICO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS Preparação do pó Conformação do corpo de prova (CP) Tratamento térmico Densidade Corte do CP Amostra para medidas elétricas Amostra para análise microestrutural e difratometria ANÁLISE MICROESTRUTURAL Difração de raios-x Microestrutura MEDIDAS ELÉTRICAS Medidas em corrente alternada (ca) Medidas em corrente contínua (cc) RESULTADOS E DISCUSSÃO RESULTADOS RELACIONADOS À ANÁLISE MICROESTRUTURAL Densidade Tamanho médio de grão Difração de raios-x RESULTADOS DAS MEDIDAS ELÉTRICAS Resistividade Permissividade Discussão sobre as propriedades dielétricas... 28

13 xiii 6. CONCLUSÃO SUGESTÕES REFERÊNCIAS... 33

14 1 1. INTRODUÇÃO O estudo e desenvolvimento de novos materiais é o que move, em grande parte, as inovações tecnológicas. Estes novos materiais podem apresentar características melhores ou distintas das até então conhecidas e, conseqüentemente, com novas áreas de aplicação. As características focadas neste estudo são as propriedades elétricas de um material cerâmico. As propriedades dielétricas, o coeficiente de temperatura da resistividade positivo (o chamado efeito PTC), e outras propriedades elétricas do titanato de bário (BaTiO 3 ) e suas soluções sólidas geram intensivo interesse neste composto. As aplicações para o BaTiO 3 incluem seu uso para condensadores (capacitores), termistores, varistores, bem como sensores e atuadores.[1] Uma das formas de modificar a microestrutura e as propriedades elétricas das cerâmicas de BaTiO 3 é através da dopagem. Por ser ferroelétrico e possuir alta constante dielétrica (>1000), o titanato de bário é um dos cerâmicos mais utilizados na indústria eletroeletrônica.[2] O fato de se utilizar o V 2 O 5 como dopante foi devido à possibilidade de que, durante a sinterização, o íon V 5+ do dopante ocupasse o sítio do íon Ti 4+ na rede cristalina do BaTiO 3. Os valores próximos de seus raios iônicos (0,68 Å para o V 5+ e 0,745 Å para o Ti 4+, ambos para nº de coordenação 6) [3] reforçam esta possibilidade. Outro fato é o de que muito pouco ou quase nada se encontra sobre este dopante na literatura. Conseqüentemente, é sensato investigar a influência do vanádio sobre o BaTiO 3, pois poderá servir como uma alternativa aos dopantes tradicionais. Sendo assim, de uma forma geral, são estudadas as propriedades elétricas do BaTiO 3 dopado com V 2 O 5. Foi desenvolvida também uma análise microestrutural relacionada com o processo de sinterização. Desta forma, variando-se a composição de acordo com a concentração de dopante e o tempo de tratamento térmico, observou-se o comportamento do material em termos de suas propriedades elétricas e de suas características microestruturais como densificação e crescimento de grão.

15 2 2. OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivo geral determinar as propriedades elétricas do BaTiO 3 dopado com V 2 O 5. Para isto o trabalho foi desdobrado em objetivos específicos, como: Determinação da resistividade do material e sua variação em função da composição e do tempo de tratamento térmico. Determinação da permissividade e das perdas dielétricas do material e sua variação em função da composição e do tempo de tratamento térmico. Ainda, deseja-se caracterizar a microestrutura das amostras, tendo como objetivos: Determinar o comportamento da densidade, tamanho de grão e porosidade em função da composição e do tempo de tratamento térmico. Caracterizar as diferentes composições (de acordo com a quantidade de dopante) através de difratometria de raios-x.

16 3 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. CARACTERÍSTICAS DO BaTiO 3. O BaTiO 3, que possui como cátions o Ba 2+ e o Ti 4+, é um material cerâmico da família das perovskitas, que exibem propriedades ferroelétrica e alta constante dielétrica. O mineral natural perovskita (CaTiO 3 ) foi inicialmente descrito em 1839 pelo geólogo Gustav Rose, sendo o nome perovskita dado em homenagem a um famoso mineralogista russo, o conde Lev A. von Perovski. As mudanças alotrópicas que ocorrem com as perovskitas são responsáveis por diversas propriedades eletro-eletrônicas dos materiais que exibem esta estrutura. De acordo com a temperatura em que se encontra, o BaTiO 3 exibe as seguintes estruturas cristalinas [1]: Abaixo de -100ºC: apresenta estrutura Monoclínica, De -100ºC até 0ºC: apresenta estrutura Romboédrica, De 0ºC até 120ºC: apresenta estrutura Tetragonal, De 120ºC até 1457ºC: apresenta estrutura Cúbica, Acima de 1457ºC: apresenta estrutura Hexagonal. A temperatura de Curie (T c ), que corresponde à transição ferroelétrica/paraelétrica é de 403 K (~130 ºC) para o BaTiO 3 de alta pureza. A T c também depende do tamanho de grão e da porosidade [4]. O BaTiO 3 puro é um isolante elétrico, com resistividades entre 10 9 e cm à temperatura ambiente. Quando dopado com íons doadores transforma-se num semicondutor do tipo n. A semicondutividade é atribuída a carga positiva extra do íon dopante (que tem maior valência), que é compensada por elétrons para a banda de condução. A cor apresentada pelo BaTiO 3 pode ser branca se a amostra estiver oxidada. Já uma amostra reduzida assume uma cor escura. Isto tem ligação com as lacunas de oxigênio que são centros de cor no material (centros F ), sendo que em atmosfera redutora se criam lacunas de oxigênio, que aliás, são os defeitos predominantes no BaTiO 3 sem dopantes[1].

17 4 3.2 FERROELETRICIDADE O BaTiO 3 é um material ferroelétrico importante, pois apresenta mais de uma fase ferroelétrica e uma fase paraelétrica. Além destes fatores, sua estrutura cristalina revela-se muito simples, sendo do tipo perovskita, com 5 átomos por célula unitária. Após a descoberta da ferroeletricidade no BaTiO 3, este se tornou o material ferroelétrico mais estudado, face à sua simplicidade e à sua utilidade prática. É química e mecanicamente muito estável e pode ser preparado facilmente pelo método cerâmico convencional [5]. O método cerâmico convencional baseia-se na mistura de óxidos, partindo-se de pós em escala micrométrica (0,1-10 m), e tratamento térmico, geralmente, em temperaturas elevadas. Os materiais ferroelétricos são materiais dielétricos que exibem polarização espontânea, isto é, polarização na ausência de um campo elétrico. Existem dipolos elétricos permanentes nos materiais ferroelétricos, cuja origem é explicada para o BaTiO 3. A polarização espontânea é uma conseqüência do posicionamento dos íons Ba 2+, Ti 4+ e O 2- dentro da célula unitária, como está representado na figura 1. Os íons Ba 2+ estão localizados nos vértices da célula unitária, que é tetragonal à temperatura ambiente. O momento dipolar resulta dos deslocamentos relativos dos íons Ti 4+ e O 2- das suas posições simétricas. Desta forma, um momento dipolar iônico permanente está associado a cada célula unitária [6]. Contudo, quando o BaTiO 3 é aquecido acima da sua T c o comportamento ferroelétrico deixa de existir. Figura 1 - Células unitárias de titanato de bário. (à esquerda) Célula cúbica acima de 120 ºC, paraelétrica. (à direita) Células tetragonais abaixo de 120 ºC, ferroelétricas, em projeções isométricas e vistas laterais em uma das faces, as quais mostram os deslocamentos dos centros das faces pelos íons Ti 4+ e O 2-.[7]

18 5 A polarização espontânea ocorre em conseqüência da interação entre dipolos adjacentes, onde estes se alinham mutuamente, na mesma direção. Os materiais ferroelétricos possuem constantes dielétricas (permissividades relativas) elevadas sob freqüências de campo relativamente baixas. Conseqüentemente, capacitores feitos a partir destes materiais podem ser significativamente menores que os capacitores feitos a partir de outros materiais dielétricos DOPANTE DO TIPO DOADOR A condutividade dos semicondutores pode ser grandemente aumentada pela introdução de átomos substitutos na rede do semicondutor, num processo chamado de dopagem. A dopagem com átomos doadores ou receptores leva, respectivamente, a semicondutores extrínsecos do tipo n ou tipo p. Um átomo dopante do tipo doador é assim chamado porque ele facilmente doa um elétron para a banda de condução (BC). Podemos dizer que este elétron extra se encontra em um nível doador [8]. Este nível está separado da base da BC por uma lacuna de energia E d, onde E d é muito menor que a energia do hiato entre a banda de valência (BV) e a de condução. Os semicondutores dopados com átomos doadores são chamados de semicondutores do tipo n, pois os portadores de carga negativa são muito mais numerosos que os portadores de carga positiva. Os primeiros, denominados portadores majoritários, são os elétrons na BC; os últimos, denominados portadores minoritários são as lacunas na BV. À temperatura ambiente, a energia térmica disponível é suficiente para excitar grandes números de elétrons dos níveis doadores para a BC. Assim sendo, a condutividade elétrica é dada por [6]: = n e e (1) onde n representa o número de elétrons de condução por unidade de volume, e é o valor absoluto da carga de um elétron e e é a constante de proporcionalidade chamada de mobilidade eletrônica.

19 6 Uma análise dos resultados apresentados na literatura permite concluir que, para o BaTiO 3, os dopantes modificam os equilíbrios de defeitos químicos na zona de fronteira de grão, levando a formação de barreira de potencial [6]. O titanato de bário puro apresenta uma banda proibida larga, cerca de 3 ev próximo à temperatura ambiente, o que o torna um isolador elétrico. A resistividade à temperatura ambiente é usualmente da ordem de cm. Quando dopado em pequenas quantidades de íons trivalentes no lugar do Ba 2+ ou pentavalentes no lugar do Ti 4+ converte-se num semicondutor do tipo n com uma resistividade cerca de cm e quando policristalino apresenta na T c o efeito PTC COMPORTAMENTO DIELÉTRICO. Materiais cerâmicos que sejam bons isoladores elétricos são referidos como materiais dielétricos. Estes materiais não conduzem corrente elétrica quando um campo elétrico é aplicado. Um campo elétrico aplicado, causa uma leve mudança no balanço de cargas dentro destes materiais, formando um dipolo elétrico, daí a fonte do termo dielétrico[9]. O fenômeno causado pelo campo sobre o dielétrico é chamado de polarização e é responsável pela habilidade dos materiais dielétricos em aumentar a capacidade de armazenamento de cargas dos capacitores. A eficiência desta capacidade de armazenamento é expressa em termos de uma constante dielétrica (ou permissividade relativa), que é igual a razão mostrada na equação 2, abaixo: r = / 0 (2) onde 0 é uma constante universal conhecida por permissividade elétrica do vácuo, que tem o valor de 8,85 x F/m, e representa a permissividade elétrica do material dielétrico. A polarização resulta da indução ou orientação pelo campo elétrico de dipolos atômicos ou moleculares; diz-se que um dipolo existe quando há uma separação espacial líquida entre as entidades carregadas positivamente e as entidades carregadas negativamente [6]. Quatro fontes podem originar a polarização: (a) deslocamento eletrônico, (b) deslocamento iônico, (c) orientação dos dipolos permanentes e (d) cargas espaciais. A polarização total e, portanto, a constante dielétrica relativa, é a soma das quatro fontes [10].

20 7 Cada uma das quatro polarizações citadas é reversível e essencialmente proporcional ao campo elétrico aplicado, para pequenos campos e baixas freqüências. Nem todos os tipos de polarização precisam estar presentes em um dielétrico particular. Para campos elétricos alternados, se um tipo específico de polarização contribui ou não para a polarização total e para a constante dielétrica, depende da freqüência; cada mecanismo de polarização pára de funcionar quando a freqüência do campo elétrico aplicado excede a sua freqüência de relaxação.[6] Para cada tipo de polarização, um tempo mínimo de reorientação dos dipolos é necessário; a freqüência de relaxação é tomada como sendo o inverso deste tempo mínimo de reorientação. Um dielétrico ideal não deve permitir o fluxo de carga elétrica. Quando pomos um dielétrico entre eletrodos de placas paralelas para formarmos um capacitor e um campo elétrico com sinal alternado é aplicado, a corrente deveria adiantar-se da tensão segundo um ângulo de fase de /2 (90º). Sob essas circunstâncias nenhuma energia seria absorvida pelo dielétrico e o capacitor não teria perdas. Este seria um capacitor ideal. Materiais reais sempre apresentam alguma perda. O ângulo de fase entre corrente e tensão não é exatamente 90º. As perdas dielétricas e as permissividades relativas são freqüentemente mais altas para materiais policristalinos.[9] Segundo Richerson[9], as perdas dielétricas resultam de alguns mecanismos: (a) migração iônica, (b) vibração iônica e deformação e (c) polarização eletrônica. O mais importante mecanismo para a maioria das cerâmicas é a migração iônica. A migração iônica é fortemente afetada pela temperatura e freqüência. As perdas, devido à migração iônica, aumentam em baixas freqüências e com o aumento da temperatura.

21 8 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS Preparação do pó. Para a preparação do pó de titanato de bário (BaTiO 3 ) dopado com óxido de vanádio (V 2 O 5 ), partiu-se de um pó comercial: o BaTiO 3 (99% de pureza, de acordo com o fabricante), da marca Alfa Aesar, e o V 2 O 5 (99,6% de pureza, de acordo com o fabricante), da marca Aldrich. A distribuição de tamanho de partícula do precursor principal, o BaTiO 3, é mostrada na figura 2, onde nota-se uma distribuição bimodal, sendo o valor da menor moda o de 0,2m, e da moda maior o de 2,3m. A distribuição granulométrica, apresentada na figura 2, foi obtida através da técnica de análise por difração de raios laser. 6 5 Volume (%) ,01 0, Diâmetro de partícula (um) Figura 2 - Distribuição de tamanhos de partícula para o pó precursor BaTiO 3. Foram preparadas quatro misturas com composições diferentes em relação à porcentagem de dopante. Os valores de porcentagem molar de dopante encontrados na tabela 1 são os valores calculados. As composições foram identificadas por letras maiúsculas do A ao D, sendo A a composição com a menor concentração de dopante, conforme a tabela 1.

22 9 Tabela 1 Identificação das misturas em relação a concentração de dopante. Identificação da mistura Composição A Composição B Composição C Composição D Porcentagem de V 2 O 5 (mol %) 0,05 0,15 0,30 0,50 Para conferir resistência mecânica a verde aos corpos de prova (CP), foi adicionado aos pós um aditivo polimérico, o álcool polivinílico (PVA), que garante o manuseio das peças entre a prensagem e sinterização. O PVA foi adicionado em 2% em peso a cada uma das composições. Foi utilizado o pó comercial de PVA hidrolisado (99% de pureza, de acordo com o fabricante), da marca Aldrich. A preparação dos pós dá-se da seguinte maneira: inicialmente faz-se a dosagem dos precursores, em seguida mistura-se os pós em meio líquido (água desionizada), agita-se até conseguir uma boa homogeneização, em seguida faz-se a filtragem da suspensão para eliminação do líquido. Para retirada total da água, após a filtragem as misturas são submetidas à secagem em estufa sob temperatura de 110 ºC. Ao ser retirada da estufa, a mistura é desagregada em almofariz, conduzindo desta forma a uma nova mistura mecânica dos precursores, o que acaba por garantir uma boa mistura e homogeneidade do pó. Estando as misturas prontas, as mesmas são conservadas em ambiente seco para garantir que não haja incorporação de umidade Conformação dos corpos de prova (CP). Após as primeiras tentativas de prensagem, notou-se a necessidade de adicionar mais ligante à mistura, visto que a resistência mecânica à verde era insatisfatória. Fez-se então uma solução de 15%, em peso, de PVA em água e aos pós que seriam compactados adicionou-se de 6 a 8%, em peso, desta solução. Para fins desta pesquisa seria interessante conseguirmos amostras com tamanho suficiente para podermos separá-las em três partes após a sinterização. Para conformação das amostras utilizou-se a técnica de prensagem unidirecional, inicialmente com efeito simples, mas a densidade a verde que se conseguia não era suficiente. Testou-se também este tipo de prensagem em dois e três estágios, mas o melhor resultado se conseguiu com a prensagem unidirecional de duplo efeito, onde a força de prensagem é aplicada pelos punções superior e

23 10 inferior simultaneamente. Desta forma conseguiu-se amostras com densidades à verde entre 61 e 65% da densidade teórica do BaTiO 3. Utilizou-se um molde com 10 mm de diâmetro e uma força de prensagem de 2 toneladas, o que equivale a uma tensão (unidirecional) aplicada de 250 MPa. A quantidade de pó utilizada para fazer uma amostra é de cerca de 4,5 g, o que resulta num CP de cerca de 16 mm de comprimento à verde, tamanho suficiente para ser separado em três partes após sinterização. Depois de conformados, os CP foram identificados por uma letra, equivalente à sua composição, e um número que o diferenciasse dos demais, por exemplo, A Tratamento térmico. A curva de tratamento térmico foi igual para todas as amostras, diferenciando apenas no tempo exposto à temperatura de sinterização, conforme a figura 3. Figura 3 Curva de tratamento térmico. As taxas são iguais para todas as amostras, diferenciando apenas no tempo exposto à temperatura de sinterização (patamar de sinterização). Inicia-se o tratamento com uma rampa que vai da temperatura ambiente (20 ºC) até 800 ºC a uma taxa de aquecimento de 5 ºC/min, de forma a garantir a queima completa do ligante. Em seguida eleva-se a taxa de aquecimento para 10 ºC/min até 1100 ºC. A partir de 1100 ºC inicia-se a fase de densificação da amostra. Por este motivo diminui-se a taxa de aquecimento para 1 ºC/min até a temperatura de sinterização (1350 ºC). Atingindo-se a temperatura de sinterização, dá-se início ao patamar de sinterização, cujo tempo pode variar entre 0 e 10

24 11 horas (mais precisamente, os tempos utilizados neste estudo foram de 0 h, 1 h, 2 h, 5 h e 10 h). Após esta etapa arrefecia-se a amostra a uma taxa de -10 ºC/min até a temperatura ambiente. O tratamento térmico de todas as amostras foi realizado em atmosfera ambiente. Da mesma forma que a figura 3, a tabela 2 mostra de uma forma simplificada todo o procedimento descrito acima. Tabela 2 - Etapas do tratamento térmico Rampa Taxa de Tempo exposto Temperatura de Temperatura aquecimento à temperatura partida (ºC) final (ºC) (ºC/min) final (h) 1 Ambiente , 1, 2, 5 ou Ambiente Densidade. Com os CP já sinterizados, realizava-se a medida das densidades através do método de Arquimedes, utilizando-se a equação 3: d = P 1 fluido (3) P 2 P 3 Na fórmula acima, P 1 é o peso seco do CP, P 2 é o peso úmido do CP, P 3 é o peso imerso do CP, e fluido é o valor da densidade do fluido utilizado para se fazer as medidas. Neste caso, o fluido utilizado foi o dietilftalato com uma densidade de 1,118 g/ml. Quando o material apresenta somente porosidade fechada, seu P 1 e seu P 2 apresentam o mesmo valor Corte dos CP. Após sinterizados e com as medidas das densidades devidamente efetuadas, os CP foram submetidos ao corte para separá-los em três partes, onde cada uma destas partes constituiria

25 12 uma amostra para se efetuar as medidas elétricas, uma amostra para análise de microestrutura, e uma amostra para análise por difratometria de raios-x (DRX), respectivamente. A principal preocupação durante o corte era se conseguir uma amostra com faces o mais paralelas possível para evitar incertezas dos valores das medidas elétricas, que exigem faces paralelas para se efetuar as medidas com precisão. Para isto, utilizou-se uma máquina de corte de precisão com disco diamantado, o que garantia o paralelismo das faces e faces não muito rugosas, o que facilitava o trabalho de lixamento e polimento após o corte Amostras para medidas elétricas. Partindo-se das amostras cortadas com faces paralelas, estas foram submetidas ao lixamento com lixas de carbeto de silício (SiC). Como as faces das amostras apresentavam-se pouco rugosas, iniciou-se com lixa 400, em seguida lixa 600, e por fim lixa 1200, ficando assim com uma boa rugosidade das superfícies para o depósito dos eletrodos. Antes de depositar os eletrodos fez-se a limpeza das superfícies, por ultrassom, e a medida da espessura das amostras, utilizada nos cálculos das medidas elétricas, através de um relógio comparador. Os eletrodos devem garantir o contato elétrico entre o aparelho de medidas e as amostras; para tal, devem ser de um material de alta condutividade elétrica. Neste estudo utilizou-se o ouro como material para os eletrodos. A deposição do ouro é feita através de deposição física de vapor (PVD). Nesta técnica as amostras são submetidas ao vácuo e a um campo elétrico. As moléculas do gás (neste caso o ar), ao se ionizarem vão de encontro ao alvo de ouro, devido ao campo elétrico. Ao chocarem com o alvo, fazem com que átomos de ouro se desprendam do alvo e viagem pela câmara até uma superfície na qual venham a se depositar. Para evitar que toda superfície da amostra fosse coberta com o metal, fez-se uma máscara de acetato, deixando livre apenas o espaço em que se pretende depositar. Para estas amostras, o diâmetro do eletrodo depositado é de 5,4 mm. Os parâmetros de deposição foram os seguintes: tensão: 1,2 kv vácuo primário: 0,1 Torr ar introduzido até uma intensidade de corrente de 10 ma tempo de deposição: 3 min.

26 13 A figura 4 mostra uma destas amostras com os eletrodos depositados. Figura 4 - Amostra com eletrodos depositados, um na face frontal (visível), outro na face posterior (oculto) para medidas elétricas. Aumento de 2,5 x Amostras para análise microestrutural e difratometria. A preparação das amostras para análise microestrutural em microscopia ótica deu-se a partir do lixamento com lixas de SiC, sendo utilizadas, nesta ordem, as lixas com granulometria 400, 600, 1200 e Após esta etapa, as amostras foram limpas em ultrassom e deu-se início ao polimento. Os polimentos foram realizados com pastas de diamante em pano baixo. Utilizou-se pastas de 6 m, 3 m e 1m, nesta seqüência, sendo que antes de passar de uma pasta para outra as amostras foram limpas em ultrassom e limpas novamente ao final deste processo. As amostras polidas e limpas são submetidas ao ataque térmico para revelação das fronteiras de grão. Para o ataque térmico utilizou-se um forno tubular horizontal. As amostras foram submetidas à 98 % da temperatura do patamar de sinterização durante 10 min [5]. Para as análises por difratometria de raios-x as amostras foram pulverizadas em almofariz de porcelana.

27 ANÁLISE MICROESTRUTURAL Difração de raios-x. Dentre as várias técnicas de caracterização de materiais, a técnica de difração de raios X é a mais indicada na determinação das fases cristalinas presentes em materiais cerâmicos. A difração de raios-x ocorre segundo a Lei de Bragg (equação 4), a qual estabelece a relação entre o ângulo de difração e a distância entre os planos que a originaram (característicos para cada fase cristalina): n = 2d sen (4) onde n é um número inteiro, λ é o comprimento de onda dos raios X incidentes, d é a distância interplanar e θ é o ângulo de difração. Dentre as vantagens da técnica de DRX para a caracterização de fases, destacam-se confiabilidade dos resultados obtidos (pois o perfil de difração obtido é característico para cada fase cristalina) e a possibilidade de análise de materiais compostos por uma mistura de fases e uma análise semi-quantitativa destas fases. Fez-se a análise de amostras das composições A e D, para três tempos distintos: 0 h, 2 h e 10 h. Os espectros de DRX foram obtidos num difratômetro Rigaku D/Max-C de radiação Cu K Microestruturas. As microestruturas foram observadas através microscopia ótica. Os tamanhos médios de grãos foram determinados através do método das cordas, que consiste da intersecção das fronteiras de grãos com linhas aleatórias traçadas sobre as microfotografias, tendo-se o cuidado de não repetir o grão durante as contagens.

28 MEDIDAS ELÉTRICAS Medidas em corrente alternada (ca). As amostras foram submetidas à análise por espectroscopia de impedâncias, o instrumento utilizado para efetuar as medidas foi o LCR precision meter HP 4284A. As medidas foram tomadas desde a freqüência de 100 Hz até 1 MHz, à temperatura ambiente. A amplitude do sinal ca utilizado foi de 1 V e a espessura das amostras variou entre 2 e 4 mm. A coleta dos dados deu-se utilizando o programa computacional Dieletric measurements, desenvolvido no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro da Universidade de Aveiro. Com essas medidas pretendeu-se obter dados à respeito das propriedades dielétricas das amostras Medidas em corrente contínua (cc). Para as medidas elétricas em corrente contínua utilizou-se o eletrômetro Keithley 617 programmable electrometer. As amostras foram submetidas a várias tensões cc; para cada tensão se coletava a corrente cc correspondente, após um patamar de 2 min para estabilizar o valor e se fazer a leitura. Com estas medidas traçaram-se as curvas I-V I(cc) [pa] y = 25,638x - 2,4461 R 2 = V(cc) [V] Figura 5 Curva I-V para amostra C11, de composição C, sem patamar de sinterização (0 h).

29 16 As curvas I-V são as curvas geradas em um gráfico de corrente elétrica em função da tensão elétrica, em corrente contínua. Como exemplo, mostra-se na figura 5, o gráfico da amostra C11, de composição C, sem patamar (0h) à temperatura de sinterização de 1350ºC. Da curva I-V, encontra-se a resistência elétrica R, que é igual ao inverso da inclinação da reta. A equação da reta formada pela linha de tendência e o coeficiente de determinação (R 2 ), para esta amostra, são apresentados na figura 5. Adicionalmente, considerando-se os parâmetros geométricos das amostras calculou-se os valores de resistividade para cada uma das amostras, através da equação 5: = R. A (5) l onde R é a resistência, obtida das curvas I-V, A é a área do eletrodo e l é a espessura da amostra. Obteve-se a condutividade calculando-se o inverso da resistividade.

30 17 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 5.1 RESULTADOS RELACIONADOS À ANÁLISE MICROESTRUTURAL Densidade. Sabe-se que a porosidade, principalmente a porosidade aberta, influencia em diversas propriedades do material. No que diz respeito a este projeto, fez-se um esforço no sentido de se conseguir densidades em verde relativamente altas, que proporcionassem altas densidades após a sinterização. A densidade do BaTiO 3 puro é de 6,02 g/cm 3. O cálculo de densidade teórica para cada composição pode ser feito a partir de regras de misturas. Dessa forma, para o volume molar (V), pode-se utilizar a regra de mistura V = i xi Vi (sendo x a fração molar), o que equivale, após rearranjo, a estimar a equação 6: d = i i di (6) onde é a fração volumétrica. Controlando-se as técnicas de conformação, obteve-se densidades em verde entre 61 e 65 % da densidade teórica de cada composição. O material apresentou, como resultado da sinterização, densidades relativas entre 95 e 97 %. Devido a esses valores de densidades, admitiu-se que as amostras sinterizadas apresentaram somente porosidade fechada. A tabela 3 mostra as densidades relativas obtidas para cada uma das amostras, apresentando a temperatura de sinterização, o tempo de exposição a essa temperatura e a composição que deu origem a cada um dos resultados de densidades relativas. Nota-se nos resultados da tabela 3 que a densidade praticamente não varia com o tempo exposto a temperatura de sinterização. Isso indica que todo o estágio de densificação deve estar ocorrendo antes de se expor à temperatura de sinterização. Desta forma, quando a curva do tratamento térmico atinge a temperatura de sinterização, na amostra já está em andamento o terceiro estágio da sinterização, dominado pelo crescimento de grão.

31 18 Tabela 3 - Densidade relativas. Temperatura Densidades relativas (%) de Tempo Compos. A Compos. B Compos. C Compos. D sinterização (h) d = 6,02g/cm 3 d = 6,01g/cm 3 d = 6,01g/cm 3 d = 6,00g/cm 3 (ºC) Nota-se ainda que quanto maior a concentração de dopante, menos densa é a amostra; assim, o V 2 O 5 estaria de alguma forma dificultando a eliminação dos poros durante a densificação. Isto poderia ser melhor verificado fazendo-se um estudo mais aprofundado da sinterização, no entanto as dificuldades descritas a seguir não permitiram Tamanhos médios de grão. O fato de conseguir amostras muito densas foi muito positivo, pois assim se pôde confrontar os resultados dos tamanhos de grão obtidos para cada um dos tempos e composições. No entanto, as amostras apresentaram tamanhos médios de grão elevados, o que facilitou o arrancamento de muitos grãos (figuras 10 e 11) durante o polimento das mesmas. Este problema não permitiu se fazer um estudo mais aprofundado sobre distribuição, forma e tamanho de porosidades e, assim, da sinterização em si. Os resultados obtidos para os tamanhos de grão em função do tempo de sinterização, para cada composição são apresentados nos gráficos das figuras 6 à 9.

32 19 Composição A ºC Tamanho de grão (µm) Tempo de sinterização (h) Figura 6 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização para amostras de composição A e temperatura de sinterização de 1350 ºC. Composição B ºC Tamanho de grão (µm) Tempo de sinterização (h) Figura 7 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização para amostras de composição B e temperatura de sinterização de 1350 ºC. Composição C ºC Tamanho de grão (µm) Tempo de sinterização (h) Figura 8 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização para amostras de composição C e temperatura de sinterização de 1350 ºC.

33 20 Composição D ºC 90 Tamanho de grão (µm) Tempo de sinterização (h) Figura 9 - Tamanho de grão em função do tempo de sinterização para amostras de composição D e temperatura de sinterização de 1350 ºC. Embora em relação às densidades tenha se notado que quanto maior a concentração de dopante, menor é a densidade da amostra, nos gráficos acima podemos observar que quanto maior a concentração de dopante, maior é o tamanho médio de grão. É assim, provável que o vanádio tenha um efeito do tipo presença de fase líquida durante a sinterização, embora esta fase líquida não tenha sido detectada nas micrografias. Nota-se também, com exceção do gráfico da figura 7 (composição B 1350 ºC), uma tendência à estabilização do tamanho de grão a partir de 5 horas de sinterização. Este efeito fica ainda mais evidente se compararmos as microfotografias das amostras. As figuras 10 e 11, mostram as microfotografias das amostras de composição D, para os tempos de 0 h e 5 h de tratamento. Os tamanhos médios de grão encontrados para tratamentos com 5 h e 10 h, variam entre 60 m e 90 m, dependendo da composição. Na figura 10, existem muitos grãos pequenos com fronteiras arredondadas, o que evidencia que o processo de crescimento de grão deve estar acontecendo com certa intensidade. Já na figura 11, nota-se um grande número de fronteiras retas, ainda existem algumas fronteiras arredondadas e alguns grãos menores, porém numa escala bem menor, o que significa que o processo de crescimento de grão ainda está em andamento, no entanto com uma intensidade menor que no primeiro caso.

34 21 Figura 10 - Microfotografia da amostra de composição D, sem patamar de sinterização (0 h). Aumento de 500 x. Figura 11 - Microfotografia da amostra de composição D, com patamar de sinterização de 5 h. Aumento de 500 x.

35 Difração de raios-x. Os resultados mostram, para todas as amostras, um espectro correspondente a pós cristalinos e monofásicos de BaTiO 3 com estrutura cristalina da perovskita, conforme a figura Espectro DRX - BaTiO Intensidade theta (graus) Figura 12 - Espectro de DRX para o BaTiO 3 puro. Este resultado sugere que o dopante está totalmente incorporado na rede cristalina do titanato de bário em solução sólida. Porém, a não detecção de fases contendo vanádio poderia estar ligada ao limite de sensibilidade do equipamento, visto que são baixas concentrações de dopante. Admitindo-se que todo o vanádio esteja incorporado em solução sólida, deve haver um deslocamento dos picos característicos no espectro do BaTiO 3. Como o íon vanádio é menor que o íon titânio, segundo a lei de Bragg o ângulo 2 deve diminuir com o aumento da concentração de vanádio. A figura 13 mostra o deslocamento do pico característico do BaTiO 3 (para melhor representação considerou-se o pico característico de maior intensidade) em função da concentração de dopante e do tempo de tratamento.

36 Intensidade Comp. D - 0h Comp. D - 2h Comp D - 10h Comp. A - 0h Comp. A - 2h Comp. A - 10h BaTiO ,08 31,16 31,24 31,32 31,4 31,48 31,56 2 theta (graus) 31,64 31,72 31,8 31,88 31,96 32,04 32,12 32,2 Figura 13 Deslocamento do pico característico principal do BaTiO 3 em função da composição e do tempo de tratamento. Nota-se que os picos das composições contendo vanádio têm tendência a diminuir o ângulo 2 em relação ao BaTiO 3 puro. No entanto a variação dos valores (de 2) dos picos para uma mesma concentração é maior que a diferença (deslocamento) entre o valor médio (de 2) do pico desta composição e o valor de 2 do BaTiO 3 puro. Isto reforça a idéia de não se ter certeza se todo o vanádio se encontra em solução sólida.

37 RESULTADOS DAS MEDIDAS ELÉTRICAS Resistividade. Os valores obtidos para as resistividades, através das medidas elétricas cc estão apresentados na tabela 4, de acordo com a composição e tempo de tratamento de cada amostra. As medidas foram tomadas com até 4 dias após a sinterização, para evitar incertezas devido ao fenômeno de envelhecimento que, por ventura, pudesse ocorrer com as amostras. As resistividades obtidas são de valores altos e são de maior grandeza quanto maior o tempo de tratamento, observando-se um aumento expressivo principalmente a partir das 5 h de tratamento. Com resistividades tão altas não se observa nenhum efeito de semicondutividade e, conseqüentemente, nenhum vestígio de efeito PTC. Tabela 4 - Resistividades de acordo com as medidas cc. Temperatura de sinterização (ºC) Tempo (h) Composição A Resistividade (G.cm) Composição Composição B C Composição D 0 26,4 11,5 23,1 28,1 1 44,7 18,9 47,0 37, ,9 98,9 33, , Permissividade. As medidas elétricas ca foram tomadas dentro das faixas de 100 Hz até 1 MHz. As permissividades encontradas apresentam valores muito altos e variam entre 5 e 10 % da menor para a maior freqüência em cada amostra. Todas as amostras demonstraram este

38 25 mesmo tipo de comportamento, que deve estar ligado a fenômenos de relaxação. A figura 14 mostra este comportamento para a amostra de composição A, tratada a 1350 ºC, com tempo de 0 h. Permissividade relativa , Freqüência (khz) Figura 14 - Permissividade relativa em função da freqüência para a amostra de composição A, tratada à 1350 ºC, com tempo de 0 h. Outro resultado interessante, é que estes materiais apresentaram perdas dielétricas muito baixas. As perdas dielétricas também variam com a freqüência, apresentam valores um pouco maiores para as freqüências em torno de 1 MHz devido aos fenômenos de relaxação a freqüências superiores a esta. No entanto, em todos os casos, as perdas são maiores para a freqüência de 100 Hz. Este comportamento pode ser observado na figura 15, que mostra a variação das perdas dielétricas (em porcentagem) em função da freqüência para as amostras de composição A, tratadas à 1350 ºC, para cada tempo de sinterização, conforme legenda na figura.

39 26 Perdas dielétricas (%) Composição A ºC 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0, Freqüência (khz) 0 h 1 h 2 h 5 h 10 h Figura 15 - Perdas dielétricas em função da freqüência para as amostra de composição A tratadas à 1350 ºC, para cada um dos tempos de sinterização. Como as perdas dielétricas variam muito mais do que as permissividades com a freqüência e como as maiores perdas ocorrem em baixas freqüências, tomaremos a freqüência de 100 Hz como referência para os resultados destas propriedades dielétricas para as diversas composições. Sendo assim, a tabela 5 apresenta os resultados das permissividades relativas e das perdas dielétricas (em porcentagem).

40 27 Tabela 5 - Permissividades relativas e perdas dielétricas em função da composição e do tempo de sinterização para a freqüência de 100 Hz. Composição A Tempo (h) Permissividade relativa r Perda dielétrica (%) , , , , , , ,2 B , , , , ,7 C , , , , ,1 D , , ,9 Observa-se na tabela 5 os valores altos de permissividades relativas, em torno de Nota-se também os baixos valores de perdas, em alguns casos menores que 1 %. As perdas são maiores para os menores tempos de sinterização e, ainda para os tempos iniciais, são maiores quanto maior a concentração em V 2 O 5. Para os tempos maiores, todas as composições tendem a valores baixíssimos de perdas. Este comportamento pode ser exposto de uma melhor forma através do gráfico da figura 16, que mostra as perdas dielétricas em função do tempo de sinterização para cada composição à freqüência de 100 Hz.

41 28 10 Perdas dielétricas (%) Comp. A Comp. B Comp. C Comp. D Tempo de sinterização (h) Figura 16 - Perdas dielétricas em função do tempo de sinterização para cada composição. Resultados obtidos para a freqüência de 100 Hz. Através do gráfico nota-se uma estabilização das perdas a partir das 5 h de sinterização, com exceção da composição A que ainda apresenta uma perda significativa com 5 horas de tratamento comparada as demais composições. Porém apresenta também, com 10 horas de patamar de sinterização, uma perda em torno de 1% Discussão sobre as propriedades dielétricas. O fato de estes materiais apresentarem permissividades altas com baixíssimas perdas revela que os mesmos são materiais ótimos para serem utilizados como capacitores. Normalmente, materiais que apresentam permissividades desta ordem, vêm acompanhados de altas perdas dielétricas. No caso deste material as perdas foram mínimas. Uma hipótese que explicaria esses resultados é a seguinte: admitindo-se que a atmosfera do forno seja ligeiramente redutora à temperatura de sinterização, átomos de oxigênio migram do material para o gás, criam-se lacunas de oxigênio no material, de acordo com a reação abaixo: O O 1 O 2 (gás) + V O + 2 e - (6) 2 onde O O representa um átomo de oxigênio ocupando o lugar de um átomo de oxigênio na rede cristalina, V O representa uma lacuna de oxigênio, e e - representa um elétron que permanece na rede cristalina. Estes elétrons são os principais responsáveis pelo transporte de

42 29 cargas elétricas, ou seja, quanto maior o número de lacunas de oxigênio, maior o número de elétrons que podem saltar à banda de condução e, assim, menor é a resistividade. Eles necessitam de uma pequena energia, bem menor que a energia correspondente ao hiato entre a BC e a BV. Como o material é super resistivo, pode ter ocorrido que o V 5+ 2 O 2-5 cedesse um oxigênio, que ocuparia uma lacuna de oxigênio, e desta forma, incorporaria no material como 2(V O 2 ), o que seria coerente e explicaria o fato de o material não ser semicondutor, já que V 4+ tem o mesmo número de oxidação que Ti 4+ ; o que se poderia esperar devido a não termos a certeza de qual número de oxidação o vanádio assumiria. Os valores dos raios iônicos (0,745 Å para o Ti 4+ com nº de coordenação 6 e 0,72 Å para o V 4+ com nº de coordenação 6) [3] mostram que também essa substituição seria perfeitamente possível. Desta forma, como o número de lacunas diminui, devido à ocupação destas pelos oxigênios provenientes do V 2 O 5, diminui também a condutividade do material, pois quanto maior o número de lacunas ocupadas menor o número de elétrons disponíveis para saltar à BC. Com um menor número de lacunas de oxigênio, haverá também um menor número de saltos dos elétrons da BC para as lacunas, e vice versa. Com o tempo gasto para saltar de um nível energético da BC para o nível da lacuna e daí para a BC novamente o elétron se atrasa em relação à fase que seguia, ou seja, há um atraso em relação ao ângulo de fase ideal (90º). Quanto maior for a diferença em relação à 90º, maiores serão as perdas dielétricas. Nota-se a relação entre a condutividade e as perdas dielétricas, de modo que tanto a condutividade quanto as perdas dielétricas diminuem com a diminuição das lacunas de oxigênio.

1-Eletricidade básica

1-Eletricidade básica SENAI 1 1-Eletricidade básica 1.1 - Grandezas Elétricas: 1.1 - Carga Elétrica, Tensão Elétrica, Corrente Elétrica, Resistência Elétrica; 1.2 - Leis de Ohm: 1.2.1-1 a Lei de Ohm 1.2.2 múltiplos e submúltiplos

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros.

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros. FÍSICA 16) Numa tempestade, ouve-se o trovão 7,0 segundos após a visualização do relâmpago. Sabendo que a velocidade da luz é de 3,0x10 8 m/s e que a velocidade do som é de 3,4x10 2 m/s, é possível afirmar

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Aula 6 Corrente Alternada e Corrente Contínua

Aula 6 Corrente Alternada e Corrente Contínua INTODUÇÃO À ENGENHI DE COMPUTÇÃO PONTIFÍCI UNIVESIDDE CTÓLIC DO IO GNDE DO SUL FCULDDE DE ENGENHI Professores velino Francisco Zorzo e Luís Fernando lves Pereira ula 6 Corrente lternada e Corrente Contínua

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento Um método para avaliar o desempenho ótico de LEDs O LABelectron desenvolveu um método de testes para analisar influências ópticas em diferentes modos de acionamentos de LEDs André Andreta No contexto das

Leia mais

TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS

TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS TIJOLOS DE ADOBE ESCOLA DE MINAS / 2015 / PROF. RICARDO FIOROTTO / MARTHA HOPPE / PAULA MATIAS Este projeto tem como objetivo a fabricação de tijolos de adobe destinados à construção de casas através da

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão 1 Os componentes principais dos óleos vegetais são os triglicerídeos, que possuem a fórmula genérica ao lado: Nessa fórmula, os grupos R, R e R representam longas cadeias de carbono, com ou sem

Leia mais

Biogás. Página 1 de 5

Biogás. Página 1 de 5 Biogás O atual sistema económico conduz à produção de grandes quantidades de resíduos agrícolas, industriais e domésticos, os quais, podem conter componentes importantes e valiosos, revelando-se ainda

Leia mais

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria Condução A transferência de energia de um ponto a outro, por efeito de uma diferença de temperatura, pode se dar por condução, convecção e radiação. Condução é o processo de transferência de energia através

Leia mais

Teoria dos erros em medições

Teoria dos erros em medições Teoria dos erros em medições Medições Podemos obter medidas diretamente e indiretamente. Diretas - quando o aparelho ( instrumento ) pode ser aplicado no terreno. Indireta - quando se obtêm a medição após

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo

STV 8 SET 2008 2. uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo STV 8 SET 2008 1 ANÁLISE DOS SINAIS DE VÍDEO as três partes do sinal composto de vídeo, ilustradas na figura abaixo, são: 1 o sinal da câmera correspondendo às variações de luz na cena 2 os pulsos de sincronismo

Leia mais

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Eletrônica Básica II Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Amplificadores Diferenciais O amplificador diferencial é a configuração mais utilizada em circuitos integrados analógicos Como exemplo, o

Leia mais

tecfix ONE quartzolit

tecfix ONE quartzolit Pág. 1 de 8 Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi-acrilato 1. Descrição: Produto bicomponente disposto numa bisnaga com câmaras independentes, projetada para realizar a mistura adequada dos constituintes

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA Concurso Público - NÍVEL MÉDIO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CARGO: Técnico da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Técnico 1 Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO MILIOHMÍMETRO MODELO MO-1200

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO MILIOHMÍMETRO MODELO MO-1200 MANUAL DE INSTRUÇÕES DO MILIOHMÍMETRO MODELO MO-1200 julho 2009 Leia cuidadosamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do medidor ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REGRAS DE SEGURANÇA...

Leia mais

Propriedades Térmicas. DEMEC TM229 Prof. Adriano Scheid Callister Cap. 19

Propriedades Térmicas. DEMEC TM229 Prof. Adriano Scheid Callister Cap. 19 DEMEC TM229 Prof. Adriano Scheid Callister Cap. 19 Entende-se como propriedade térmica como a resposta de um material à aplicação de calor. À medida que um sólido absorve energia na forma de calor, a sua

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Propriedades Elétricas do Materiais

Propriedades Elétricas do Materiais Propriedades Elétricas do Materiais Por que estudar propriedades elétricas dos materiais? Apreciação das propriedades elétricas de materiais é muitas vezes importante, quando na seleção de materiais e

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 01 - Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10m/s. Ao saltar,

Leia mais

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Energia limpa Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Empilhadeira movida a hidrogênio H oje, quando se trata de escolher

Leia mais

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL Eletrobrás MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL Anexo XIII do Pregão Eletrônico n 029/2009 Página 1 de 11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSFORMADORES DE CORRENTE AUXILIARES 0,6 KV USO INTERIOR

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM Circuitos de Comunicação Prática 1: PWM Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 04 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 3 Parte I PWM - Teoria 3 Geração do PWM 5 Parte II Prática

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO 1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO Estrutura de concreto armado é a denominação de estruturas compostas de concreto, cimento + água + agregados (e às vezes + aditivos) com barras de aço no

Leia mais

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS PRISMAS Os prismas são sólidos geométricos muito utilizados na construção civil e indústria. PRISMAS base Os poliedros representados a seguir são denominados prismas. face lateral base Nesses prismas,

Leia mais

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico Figura 35 Relé eletromecânico Figura 36 Aplicação para o relé eletromecânico INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS INDUTORES Três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Utilize as informações do texto abaixo para responder às questões que o seguem. Uma máquina simples para bombear água: A RODA D ÁGUA

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Cálculo (pedra) da vesícula. Quem pode ter pedra (cálculo) na vesícula? Pedra ou calculo da vesícula e uma doença bastante comum.

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Processamento Digital de Sinais Conversão A/D e D/A Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Introdução A maioria dos sinais encontrados na natureza é contínua Para processá los digitalmente, devemos: Converter

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações elétricas.

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações elétricas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações

Leia mais

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FÍSICA 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Provas contém seis questões, constituídas de itens e subitens,

Leia mais

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM A B FALTA DE CARGAS NEGATIVAS EXCESSO DE CARGAS NEGATIVAS A V A + - B V B U = V A - V B E A B U = V A - V B A + - B

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES TRANSFORMADOR A SECO ÍNDICE DESCRIÇÃO PÁGINA 1 Instruções para a instalação.................................... 02 2 Instruções para a manutenção..................................

Leia mais

TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon

TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon TUTORIAL LIMPEZA DE ESPELHO DE TELESCÓPIO NEWTONIANO: PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E ETAPAS. Por: James Solon Com o passar do tempo e principalmente do uso, os espelhos dos telescópios de modelo Newtoniano

Leia mais

Cristais e Filtros Piezelétricos

Cristais e Filtros Piezelétricos UERJ Circuitos de Comunicação Prof. Gil Pinheiro Circuitos de Comunicação Cristais e s Piezelétricos Gil Pinheiro UERJ/FEN/DETEL UERJ Circuitos de Comunicação Prof. Gil Pinheiro Objetivo: s passabanda

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

FILTRO DISCO CERÂMICO À VÁCUO (FDVC)

FILTRO DISCO CERÂMICO À VÁCUO (FDVC) APLICAÇÃO Mineração Indústria metalúrgica Desaguamento de concentrados de minérios ferrosos e não-ferrosos Desaguamento de rejeitos e lamas Filtragem de polpa fina de oxido de alumínio O uso do Filtro

Leia mais

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Disciplinas: Física III (DQF 06034) Fundamentos de Física III (DQF 10079) Departamento de Química e Física- CCA/UFES Objetivo:

Leia mais

Estado. Observado. Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos. Médio

Estado. Observado. Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos. Médio Estado Médio Observado Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos Introdução O entendimento dos fluxos de calor e água doce é fundamental para a compreensão da distribuição de temperatura

Leia mais

Realizando a sua avaliação utilizando-se materiais de referência certificados

Realizando a sua avaliação utilizando-se materiais de referência certificados Realizando a sua avaliação utilizando-se materiais de referência certificados Foram medidos dois materiais de referência certificados (MRCs) do Laboratório de Fluidos do Inmetro (LAFLU/Inmetro), nas temperaturas

Leia mais

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR GILMAR MARTINELLI JUNIOR 1 ; CRISTIANO MARCIO ALVES DE SOUZA 2

Leia mais

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo Costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho Introdução O roubo de bens artísticos e históricos é o terceiro

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ondas longitudinais, velocidade do som em líquidos, comprimento de onda, freqüência,

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE CONTROLE I Experimento 6: SINTONIA DE CONTROLADOR PID COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCENTES: Lucas Pires

Leia mais

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO E LITORAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE No monitoramento das chuvas que ocorrem sobre o Estado do Rio Grande do Norte é observado que durante o mês de Janeiro

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Eletrônica e Sistemas Prática 1: Modulação em Largura de Pulso (PWM) Circuitos de Comunicação Professor: Hélio Magalhães Alberto Rodrigues Vitor Parente

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Anglo American Trabalho premiado: Utilização de biomassa no lugar de combustível fóssil no processamento de níquel Categoria: Processo Autores: Juliana Rehfeld

Leia mais

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Sistema Terra-Lua-Sol / eclipses Usos / objetivos Retomada de conhecimentos / avaliação / problematização

Leia mais

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Efeito de modificações no preço: Caso ocorram modificações no preço de determinada mercadoria

Leia mais

Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil

Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil 1 Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil T.T Lima, UnB; G.F. Silva, UnB; O.A.Fernandes, Eletronorte; A.L.F.Filho, UnB; L. F. L. Arão, Eletronorte;

Leia mais

Capítulo 5. Sensores Digitais

Capítulo 5. Sensores Digitais Sensores Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson Capítulo 5 Sensores Digitais Capítulo 5 Codificador Incremental de Posição Capítulo 5 Codificador Incremental

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROF. DR. JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR Departamento de Transportes - STT Escola de Engenharia de São Carlos - USP 1 Resíduos

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

RELATÓRIO SIMPLIFICADO FINAL PSICOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET 2ª UNIDADE. Instrução Geral ao Relatório:

RELATÓRIO SIMPLIFICADO FINAL PSICOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET 2ª UNIDADE. Instrução Geral ao Relatório: 1 RELATÓRIO SIMPLIFICADO FINAL PSICOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET 2ª UNIDADE Prof. Dr. Alexsandro Medeiros do Nascimento Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva Departamento de Psicologia - UFPE Instrução

Leia mais

1) Modulação PWM. 1.1) Sinal de Referência

1) Modulação PWM. 1.1) Sinal de Referência 1) Modulação PWM Na maioria das aplicações industriais necessita-se ter variação de velocidade no motor a ser acionado. Isso é possível controlando-se a tensão na saída, no caso de motores CC ou controlando-se

Leia mais

Serviços de Perfilagem Geológica

Serviços de Perfilagem Geológica Serviços de Perfilagem Geológica Perfuração Avaliação Completação Serviços de wireline Mais opções. Mais serviço. Poço aberto Produção - Acústica Teste de formação Imagem Ressonância magnética nuclear

Leia mais

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano 60 Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano Caderno 1 UNIDADE 1 Significados das operações (adição e subtração) Capítulo 1 Números naturais O uso dos números naturais Seqüência dos números

Leia mais

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2)

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2) Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner 1 ÍNDICE Uma palavra inicial... 2 Instruções iniciais... 3 Retângulo... 5 Quadrado... 6 Triângulo...

Leia mais

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 Como podemos relacionar o calor, a agitação térmica e o equilíbrio térmico? Questão 2 O

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

Fonte de alta tensão CA/CC simultânea. Manual de operação

Fonte de alta tensão CA/CC simultânea. Manual de operação Fonte de alta tensão CA/CC simultânea Manual de operação Atenção! Risco de Vida! Este equipamento gera tensões e correntes que podem ser letais! Leia este manual até o fim, e somente tente utilizar o equipamento

Leia mais

3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo

3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo Nome 3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo Em física, corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas portadoras de cargas elétricas. Microscopicamente as cargas livres

Leia mais

Unidade 3 Função Afim

Unidade 3 Função Afim Unidade 3 Função Afim Definição Gráfico da Função Afim Tipos Especiais de Função Afim Valor e zero da Função Afim Gráfico definidos por uma ou mais sentenças Definição C ( x) = 10. x + Custo fixo 200 Custo

Leia mais

Centro Universitário Anchieta

Centro Universitário Anchieta 1) Um elemento da família 2 da tabela periódica forma um composto com o flúor. A massa molar desse composto é 78,074g. Escreva a fórmula e o nome do composto. O composto formado entre flúor e um elemento

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET

TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET Maick Sousa Almeida (1); Anderson Oliveira de Sousa (1); Ana Paula Araújo Almeida (2) (1) Universidade Estadual da Paraíba;

Leia mais

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS Júlia Carla de Queiroz 1, Veronica Rodrigues de Mendonça 2, Ammanda Adhemer Albuquerque Bandeira 3, Etienne

Leia mais

COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA

COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA ESPECIFICAÇÃO DE CÓDIGO DE BARRAS PARA BLOQUETOS DE COBRANÇA COBRANÇAS RÁPIDA E SEM REGISTRO GESER NOVEMBRO/2000 ÍNDICE PÁGINA 1 INTRODUÇÃO... 3 2 ESPECIFICAÇÕES...4 2.1 FORMATO......

Leia mais

Observando embalagens

Observando embalagens Observando embalagens A UUL AL A O leite integral é vendido em caixas de papelão laminado por dentro. Essas embalagens têm a forma de um paralelepípedo retângulo e a indicação de que contêm 1000 ml de

Leia mais

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis 1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

Aluno: Disciplina: FÍSICA. Data: ELETROSTÁTICA

Aluno: Disciplina: FÍSICA. Data: ELETROSTÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS ELETRICIDADE ENSINO MÉDIO Aluno: Série: 3 a Professor: EDUARDO Disciplina: FÍSICA Data: ELETROSTÁTICA 1) (Unicamp-SP) Duas cargas elétricas Q 1 e Q 2 atraem-se quando colocadas próximas

Leia mais

Exercício. Exercício

Exercício. Exercício Exercício Exercício Aula Prática Utilizar o banco de dados ACCESS para passar o MER dos cenários apresentados anteriormente para tabelas. 1 Exercício oções básicas: ACCESS 2003 2 1 Exercício ISERIDO UMA

Leia mais

MANUTENÇÃO MECÂNICA TÉCNICAS PREDITIVAS. João Mario Fernandes

MANUTENÇÃO MECÂNICA TÉCNICAS PREDITIVAS. João Mario Fernandes MANUTENÇÃO MECÂNICA TÉCNICAS PREDITIVAS João Mario Fernandes Manutenção Preditiva: É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou desempenho dos

Leia mais

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips manual de montagem montagem 2 pessoas Coleções ferramenta martelo de borracha Kit com 3 Nichos ferramenta chave philips tempo 30 minutos ou... ferramenta parafusadeira tempo 20 minutos DICAS DE CONSERVAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Temperatura, calor e 1ª Lei da Termodinâmica Termodinâmica A termodinâmica explica as principais propriedades da matéria e a correlação entre estas propriedades

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais