NI Technical Report on Resources MMX Mineração e Metálicos S.A. AVG/Minerminas Brasil

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1 NI MMX Mineração e Metálicos S.A. AVG/Minerminas Brasil Preparado para: MMX Mineração e Metálicos S.A. Avenida Prudente de Morais, 1250 Belo Horizonte, Minas Gerais Brasil SRK Projeto Número: Preparado por: 7175 W. Jefferson Avenue, Suite 3000 Lakewood, CO Data Efetiva: 31 de Dezembro de 2008 Data do Relatório: 27 de Março de 2009 Contribuintes: George Borinski, Geólogo Afrânio Franco Machado, MSc. Dorinda Bair, BS Geology Bret Swanson, AusIMM Responsável (QP) Leah Mach, CPG, MSc

2 MMX Mineração e Metálicos S.A. i Índice 1 INTRODUÇÃO (ITEM 4) Termos de Referência e Objetivo deste Relatório Da Confiabilidade em Outros Especialistas (Item 5) Fontes das Informações Qualificações dos Consultores (SRK) Visita ao local Unidades Utilizadas Data-efetiva DESCRIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE (ÍTEM 6) Localização da Mineração Direitos Minerários Situação Legal Localização da Mineralização Direitos, Acordos e Outros Licenciamento Ambiental e Potenciais Passivos Responsabilidade Ambiental Passivos Ambientais em Potencial Licenças requeridas e Status Processos de Licenciamento Ambiental Avaliação de Conformidade ACESSIBILIDADE, CLIMA, RECURSOS LOCAIS, INFRA-ESTRUTURA E FISIOGRAFIA Topografia, Altitude e Vegetação Clima e Duração da Estação de Operação Fisiografia Acesso à Propriedade Direitos Imobiliários Recursos Locais e infra-estrutura Acesso Rodoviário e Transporte Fornecimento de Energia Fornecimento de Água Porto Construção e Instalações de Apoio Mão de Obra HISTÓRICO (ITEM 8) A propriedade Desenvolvimento e Pesquisas Histórico dos Recursos Minerais e Estimativa de Reservas Dados Históricos de Produção AMBIENTE GEOLÓGICO (ITEM 9) Geologia Regional Estruturas Regionais Geologia Local

3 MMX Mineração e Metálicos S.A. ii Litologia Local Alteração Estrutura Metamorfismo Geologia na Área do Projeto TIPO DE DEPÓSITO (ITEM 10) MINERALIZAÇÃO (ITEM 11) Zona Mineralizadas Tipos de Rochas no Entorno Controle Geológico Relevante Tipo, Caráter e Distribuição da Mineralização PESQUISA (ITEM 12) Sondagem Amostras de canal Mapeamento local Interpretação SONDAGEM (ITEM 13) Tipo de sondagem e Duração Procedimentos Resultados MÉTODO DE AMOSTRAGEM E AVALIAÇÃO (ITEM 14) Sondagem Descrição e Amostragem Fatores impactantes na precisão dos resultados PREPARAÇÃO DE AMOSTRA, ANÁLISES E SEGURANÇA (ITEM 15) Preparação de Amostra Laboratório da AVG Laboratório da MMX-Corumbá Laboratório da SGS Análise de Amostra Laboratório da AVG Laboratório da MMX-Corumbá Laboratório da SGS Laboratório Interno de QA/QC (Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade) Laboratório da AVG Laboratório da MMX-Corumbá Laboratório da SGS Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade da MMX Interpretação VERIFICAÇÃO DOS DADOS (ITEM 16) Métodos e procedimentos de controle da qualidade Limitações PROPRIEDADES ADJACENTES (ITEM 17) PROCESSAMENTO MINERAL E TESTES DE METALURGIA (ITEM 18)

4 MMX Mineração e Metálicos S.A. iii 14.1 Processamento Mineral/Análise de testes de Metalurgia Procedimentos Resultados ESTIMATIVA DE RECURSOS MINERAIS (ITEM 19) Estimativa de Recursos Banco de dados dos furos de sonda Geologia Compostas Estatísticas das Compostas Análise e Modelagem do Variograma Estimativa de teor Modelo de Validação Classificação de Recursos Sensibilidade do Recurso Mineral Sensibilidade do Recurso Mineral Potencial Mineral OUTROS DADOS E INFORMAÇÕES RELEVANTES (ITEM 20) REQUERIMENTOS ADICIONAIS PARA DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS (ITEM 25) Operações de Lavra Equipamento da Mina Operações de Lavra Relacionadas Barragem de Rejeitos Pilhas de Estéril Processamento Usina de Beneficiamento da AVG Usina de beneficiamento da Minerminas Mercados Contratos Considerações e Licenças Ambientais Cauções Remediação Recuperação Taxas e Royalties Custos Operacionais Mineração Processamento Custos de Venda e Transporte Custos Operacionais Administrativos e Gerais (G&A) Custos Capital Lavra Processamento e Infraestrutura INTERPRETAÇÃO E CONCLUSÕES (ITEM 21) Pesquisa Dados Analíticos e de Testes Estimativa de Recursos

5 MMX Mineração e Metálicos S.A. iv 18.4 Lavra RECOMENDAÇÕES (ITEM 22) Dados de QA/QC e Analíticos Estimativa de Recursos Lavra REFERÊNCIAS (ITEM 23) GLOSSÁRIO Recursos Minerais e Reservas Recursos Minerais Reservas Minerais Glossário Lista das Tabelas TABELA 1: PERFURAÇÃO NA MINA AVG/MINERMINAS...II TABELA 1.3.1: PROFISSIONAIS-CHAVE DA SRK PARA ESTE PROJETO TABELA 2.2.1: ACORDO AVG/MINERMINAS DIREITOS MINERÁRIOS TABELA : COMPENSAÇÕES FINANCEIRAS E OBRIGAÇÕES EM OPERAÇÕES BRASILEIRAS DE MINERAÇÃO TABELA : COMPENSAÇÕES FINANCEIRAS E OBRIGAÇÕES DOS DETENTORES DE ALVARÁ DE PESQUISA MINERAL TABELA : ETAPAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA PROJETOS DE MINERAÇÃO NO BRASIL TABELA : LICENÇAS AMBIENTAIS NA MINA DE AVG/MINERMINAS TABELA : LICENÇAS AMBIENTAIS NA MINA AVG/MINERMINAS TABELA 4.4.1: DADOS HISTÓRICOS DE PRODUÇÃO DE PLANTA E DA MINA DA AVG TABELA 4.4.2: DADOS HISTÓRICOS DE PRODUÇÃO DA PLANTA E DA MINA DA MINERMINAS4-19 TABELA 9.1.1: SONDAGEM NA MINA AVG/MINERMINAS TABELA : LIMITES DE DETECÇÃO DE ANÁLISE DE MINÉRIO DE FERRO TABELA : ANÁLISE DE GRANULOMETRIA, SGS E MMX-CORUMBÁ TABELA : ITABIRITO FRIÁVEL RESULTADO DO TRABALHO DE TESTE-PILOTO TABELA : ITABIRITO FRIÁVEL RESULTADO DO TRABALHO DE TESTE-PILOTO (CONT.) TABELA : ALIMENTAÇÃO DO SINTER GROSSO DA MINA AVG - DETERMINAÇÕES DA GRANULOMETRIA E QUÍMICA TABELA : ALIMENTAÇÃO DO SINTER GROSSO DA AVG- ANÁLISE QUÍMICA NO TESTE DA ESTRATIFICAÇÃO TABELA : ALIMENTAÇÃO DO SINTER GROSSO DA AVG CONDIÇÕES DO TESTE DE JIGAGEM DINÂMICA TABELA : ALIMENTAÇÃO DO SINTER GROSSO DA AVG BALANÇO METALÚRGICO14-4 TABELA : ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, COMPOSIÇÃO QUÍMICA

6 MMX Mineração e Metálicos S.A. v TABELA : ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA TABELA : ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - CARACTERÍSTICAS, DISTRIBUIÇÃO GRANLOMÉTRICA TABELA : ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - DETERMINAÇÕES DO ÍNDICE DE TRABALHO TABELA : ITABIRITO COMPACTO - AMOSTRA 1 - BALANÇO METALÚRGICO TABELA : ANÁLISE GRANULOMÉTRICA, SGS E MMX-CORUMBÁ TABELA : ESTATÍSTICA BÁSICA DOS ENSAIOS GLOBAIS TABELA : ESTATÍSTICAS BÁSICAS DAS VARIÁVEIS DO METAL POR LITOTIPOS USADOS NA ESTIMATIVA DE TEOR TABELA : ESTATÍSTICAS DAS COMPOSTAS TABELA : DENSIDADE DOS LITOTIPOS TABELA : PARAMETROS DOS VARIOGRAMAS TABELA : DIMENSÕES E ORIGEM DO MODELO DE BLOCO TABELA : PARÂMETROS DA ESTIMATIVA TABELA : ESTATÍSTICAS BÁSICAS DOS BLOCOS TABELA : CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO AVG/MINERMINAS TABELA: : DECLARAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS DE AVG/MINERMINAS, ATÉ A DATA DEZEMBRO DE 31, TABELA : TEORES E TONELADAS MEDIDAS E INDICADAS POR CUT OFF DE FE GRÁFICO 1: CURVA DE TEORES E TONELAGEM, MEDIDO E INDICADO TABELA : TEOR E TONELAGEM, MATERIAL INFERIDO E CUT OFF DE FE GRÁFICO 2: CURVA DE TEOR E TONELAGEM - INFERIDO TABELA : FROTA DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NA MINA TABELA : FROTA DE EQUIPAMENTOS DA CONTRATADA TABELA : EQUIPAMENTOS PARA OPERAÇÕES RELACIONADAS À LAVRA DA MMX TABELA : EQUIPAMENTO AUXILIAR DA MINA. EMPREITEIRO (SEMPRE VIVA) TABELA : PRODUÇÃO HISTÓRICA, USINA DE BENEFICIAMENTO DA MINERMINAS TABELA : PRODUÇÃO HISTÓRICA, USINA DE BENEFICIAMENTO DA MINERMINAS TABELA : CUSTOS DE OPERAÇÃO DE LAVRA TABELA : CUSTOS DE PROCESSAMENTO ORÇADO E PROJETADO TABELA : PRODUTO PROJETADO E MARKET MIX TABELA : G&A LOCAL DA AVG/MINERMINAS TABELA : G&A CORPORATIVO TABELA : GLOSSÁRIO TABELA : ABREVIATURAS Lista das Figuras FIGURE 2-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO GERAL DO PROJETO FIGURA 2-2: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO SITE DO DO PROJETO FIGURA 2-3: DIREITOS MINERÁRIOS PROJETO MINERMINAS

7 MMX Mineração e Metálicos S.A. vi FIGURA 3-1: FOTOGRAFIA AÉREA DO PROJETO - LAYOUT DO SITE FIGURA 5-1: COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO FIGURA 5-2: CRATON SÃO FRANCISCO CRATON NO QUADRILÁTERO FERRÍFERO FIGURA 5-3: LOCALIZAÇÃO DO PROJETO NO CRATON DO SÃO FRANCISCO FIGURA 5-4: PRINCIPAIS ESTRUTURAS NA ÁREA DA MINA DA AVG/MINERMINAS FIGURA 5-5: SEÇÕES GEOLÓGICAS PROPOSTAS PARA A REGIÃO DA SERRA DO CURRAL FIGURA 5-6: MAPA GEOLÓGICO DA MINA AVG / MINERMINAS FIGURA 5-7: SEÇÕES NORTE-SUL AO LONGO DA MINA AVG / MINERMINAS FIGURA 7-1: CORTE DE DOBRA ESTREITA DE VEIOS DE QUARTZO EM ITABIRITO CARBONÁTICO FRIÁVEL FIGURA 7-2: ITABIRITO COMPACTO COM ZONA DE TRANSIÇÃO PARA O ITABIRITO FRIÁVEL7-5 FIGURA 7-3: CONTATO ENTRE ITABIRITOS COMPACTO E FRIÁVEL FIGURA 7-4: VEIO DE HEMATITA DISCORDANTE FIGURA 7-5: PEQUENOS VEIOS IRREGULARES DE HEMATITA EM ITABIRITO COMPACTO FIGURA 7-6: ITABIRITO SILICOSO FIGURA 9-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE FURO FIGURA 11-1: DISPERSÃO DAS ANÁLISES FE DOS LABORATÓRIOS DA SGS E MMX CORUMBÁ. FE GLOBAL CALCULADO VERSUS FE GLOBAL CALCULADO FIGURA 11-2: GRÁFICOS MOSTRANDO FECHAMENTO QUÍMICO DAS ANÁLISES SGS FIGURA 11-3: GRÁFICOS MOSTRANDO FECHAMENTO QUÍMICO DAS ANÁLISES MMX CORUMBÁ FIGURA 14-1: CIRCUITO ATUAL - ITABIRITO FRIÁVEL - CONCENTRAÇÃO UTILIZANDO WHIMS FIGURA 14-2: ITABIRITO FRIÁVEL - CIRCUITO 1 - LIMS + WHIMS FIGURA 14-3: ITABIRITO FRIÁVEL - CIRCUITO 2 - ESPIRAIS + WHIMS FIGURA 14-4: ITABIRITO COMPACTO TESTE DE BANCADA FIGURA 14-5: ITABIRITO COMPACTO TESTE PILOTO FIGURA 14-6: AVG SINTER FEED COARSE - QUALIDADE QUÍMICA VERSUS TESTE DE RENDIMENTO FIGURA 14-7: ITABIRITO COMPACTO BALANÇO METALÚRGICO DO TESTE DE BANCADA14-15 FIGURA 14-8: ITABIRITO COMPACTO TESTE PILOTO FLUXOGRAMA COM BALANÇO METALÚRGICO FIGURA 15-1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS FUROS DE SONDA, LINHAS DE SEÇÃO CONCESSÕES DE LAVRA FIGURA 15-2: SEÇÕES OM GEOLOGIA E FUROS DE SONDA - OLHANDO PARA LESTE FIGURA 15-3: VISTA OBLÍQUA DAS SEÇÕES APRESENTANDO O MERGULHO DO ACAMAMENTO FIGURA 15-4: VARIOGRAMA OMNI-DIRECIONAL E DOWNHOLE DO FE FIGURA 15-5: SEÇÕES COM GEOLOGIA, FUROS DE SONDA E MODELO DE BLOCOS - OLHANDO PARA LESTE FIGURA 15-6: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE CORTES E PLOTAGEM DOS SWATH CUTS FIGURA 15-7: SEÇÕES COM GEOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DO MODELO DE BLOCOS E FUROS DE SONDA

8 MMX Mineração e Metálicos S.A. vii FIGURA 17-1: PLANTA DA MINA DE AVG FLUXOGRAMA GERAL FIGURA 17-2: PLANTA DE BENEFICIAMENTO AVG BALANÇO METALÚRGICO ATUALIZADO17-11 FIGURA 17-3: PLANTA DA MINA MINERMINAS FLUXOGRAMA GERAL FIGURA 17-4: MINA DE MINERMINAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO - BALANÇO METALÚRGICO ATUALIZADO Lista dos Apêndices Appendix A Certificates of Authors

9 MMX Mineração e Metálicos S.A. I Sumário Descrição da propriedade e sua localização A mina AVG/Minerminas (o "Projeto") está localizada na área de Serra Azul, no estado de Minas Gerais, Brasil, perto da cidade de Igarapé, aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte / Minas Gerais. O projeto consiste em uma mina e planto de beneficiamento para a produção de lump e sinter feed. A propriedade O projeto é controlado pela AVG Mineração S/A e Minerminas Mineradora Minas Gerais Ltda, ambas subsidiárias da MMX Sudeste Mineração Ltda. ("MMX Sudeste"), e essa, por sua vez, é controlada em sua totalidade pela MMX Mineração e Metálicos S.A. ("MMX"). Geologia e Mineralização O projeto está dentro do Quadrilátero Ferrífero. A geologia do Quadrilátero Ferrífero tem sido estudada desde o século 18, é uma das mais importantes províncias metalogênicas em todo o mundo. As litologias desta área incluem o Supergrupo Rio das Velhas e o Supergrupo Minas, que fazem parte do embasamento cristalino. Esta área é conhecida por seus depósitos de formações com BIF (Formação Ferífera Bandada = BIF = Banded Iron Formation). Na área do projeto, a Serra da Farofa é composta de rochas do Supergrupo Minas que estão sobrepostas ao Supergrupo Rio das Velhas, apresentando uma clara discordância de contato. O Supergrupo Minas subdivide-se em três grupos, desde o mais recente até o mais antigo esses são: Grupo Piracicaba; Grupo Itabira; e Grupo Caraça. Localmente, a sequência estratigráfica é invertida, com as formações de quartzito do Grupo Piracicaba, mais recentes, circundadas pelos itabiritos da Formação Cauê, do Grupo Itabira, os quais por sua vez, são limitados pelos filitos e quartzitos do Grupo Caraça. Dentro da área da mina, a geologia é dominada por quatro formações. Começando da mais recente e indo até o mais antiga, essas são: Formações Batatal, Cauê, Gandarela e Cercadinho. A Formação Batatal foi carreada sobre a Formação Cauê, a qual por sua vez foi carreada por sobre Cercadinho. O depósito é cortado de noroeste por uma falha com trend de grande inclinação, apresentando-se bem fraturado. Essa falha parece ser sido obliterada por falhas mais recentes vindas de nordeste. A mineralização no Projeto consiste da formação ferrífera bandada metamorfoseada, posteriormente com forte evidência de formação singenética hidrotermal com áreas de enriquecimento supergênico através de intemperismo com caráter laterítico. Isso resulta em uma variedade de diferentes tipos de mineralização. Há sete distintos litotipos de minério observados nesta área da Serra do Curral: Canga;

10 MMX Mineração e Metálicos S.A. II Itabiritos friáveis silicosos; Itabiritos friáveis ricos; Itabiritos compactos; Hematita friável; Hematita compacta; e Itabiritos carbonáticos friáveis. Pesquisa Como a maioria das minas de ferro no Brasil, os antigos proprietáios das minas AVG e Minerminas não desenvolveram programas de pesquisa mineral extensos e detalhados. Houve uma sondagem de exploração mínima antes do envolvimento da MMX no Projeto. Foram coletadas apenas amostras de valor muito limitado na área de cava. Desde 2005, 92 furos de sonda foram feitos no Projeto, totalizando 5.596,67m. Todos os furos têm o diâmetro HW de testemunho (77,8 mm) e foram perfurados por meio de uma sonda convencional. A Tabela 1 mostra o total dos furos de sonda por campanha e empresa. Tabela 1: Perfuração na mina AVG/Minerminas Numero de Furos comprimento (m) Campanha Periodo Empresa FSAVG and FSAVGSB 11 Maio - Set ,45 Minere TOTAL AVG 11 Maio-Set ,45 Minere AVGMMX 9 Jul-Set ,15 Geosol SEFDSF 26 Set-2007 a Jan ,12 Geosol (14 furos) and Vórtice (12 furos) FSMNM 3 Dez-2007 a Jan Vórtice FDSB and SEFDSB 40 Jan-Nov ,25 Vórtice FDSF 3 Maio-Jul ,7 Vórtice TOTAL MMX 81 Jul-2007 to Nov ,22 Geosol (23 furos) and Vórtice (58 furos) TOTAL ,67 Além disso, foram feitas pela MMX 20 amostragens de canal na área da mina. Sendo todos os canais verticais e com 2m de comprimento. Os canais foram feitos em uma malha irregular e não foram utilizados na estimativa de recursos. Recursos Minerais A estimativa dos recursos para a jazida da AVG/Minerminas foi feita para MMX pela Prominas Projetos e Serviços de Mineração Ltda (Prominas), uma empresa independente de geologia e engenharia sediada em Belo Horizonte, utilizando o software MineSight da Mintec. O recurso foi auditado pela Geóloga Leah Mach, QP para este relatório e Consultora Senior de Recursos da SRK. O banco de dados das amostras dos furos de sonda foi compilado pela MMX, verificado pela SRK e está evidente ser de alta qualidade e com os adequados métodos para a estimativa. A SRK recebeu o banco de dados dos furos, contendo variáveis separadas por vírgulas (csv), as quais são:

11 MMX Mineração e Metálicos S.A. III Boca: identificação, coordenada, altitude e profundidade total; Dados: profundidade, azimute, inclinação; Recuperação: de > até, comprimento, total recuperado, percentual; Geologia: de > até, litologia e código do furo, modelamento da litologia e código de seção; e Análises de amostras: Quatro arquivos, sendo um arquivo para cada uma das três frações granulométricas e um para o total, contendo: Fe, SiO2, Al2O3, P, Mn, PF, Ti, Ca, Mg, FeO, em percentuais. A SRK também recebeu todo o banco de dados com cada uma das frações granulométricas em separado. Vinte e três seções geológicas verticais foram feitas com intervalos de 200m, além de 5 seções verticais intermediárias com intervalos de 100 m. Os perfis foram utilizados para preparar seções horizontais com espaçamento de 10m da altitude de a m. Sólidos foram gerados pelo método de extrusão de acordo com os polígonos geológicos das seções horizontais, projetados 10m. O litotipos que foram utilizados na estimativa de teores são canga (CG), itabiritos friáveis (SE), itabiritos carbonáticos friáveis (IFCA) e itabiritos compactos (IC). A MMX compôs as amostras em intervalos 5m, começando no topo dos furos de sonda com intervalos terminando nos litotipos. A MMX conduziu estudos de variografia na AVG e Minerminas separadamente, devido à diferença na mergulho das camadas entre as jazidas. O estudo incluiu variograms direcionais downhole, assim como variogramas omnidirecionais. Um variograma omnidirecional foi escolhido como o que melhor se ajusta aos dados. Foi criado um modelo de blocos que abrange toda área da AVG/Minerminas. O modelo de blocos contém variáveis para: Fe, SiO2, Al2O3, Mn, P e PF - total e para cada uma das três frações granulométricas; Percentagem da fração de cada uma das três granulometrias; Litotipos; Percentual acima da topografia; Parâmetros de estimativas - número de compostas, o número de furos de sonda, distância média das compostas utilizadas na estimativa, e a menor distância entre as compostas mais próximas; e Classe 1 = medido, 2 = indicado, 3 = inferido, 4 = potencial. Teores dos blocos foram estimados pela krigagem ordinária em quatro passos do algoritmo. Blocos estimados no primeiro passo foram excluídos do segundo passo, e assim por diante. A amplitude de busca foi determinada pelo variograma de ferro, com o primeiro passo utilizando metade do alcance, o segundo 100%, e o terceiro 150%. O quarto passo foi um preenchimento de todos os blocos no modelo. A estimativa foi feita utilizando blocos, litotipos e compostas combinados.

12 MMX Mineração e Metálicos S.A. IV Os recursos foram classificados de acordo com a classificação do CIM: Medidos, Indicados ou Inferidos. Com base no passo no qual o bloco foi estimado e do número de furos de sonda utilizados na estimativa. A fim de controlar a profundidade na qual os blocos poderiam ser classificados, uma superfície foi gerada na base dos furos de sonda. Esta superfície foi usada para limitar a classificação dos recursos medidos, indicados e inferidos. São apresentados na Tabela 2 em base úmida e em toneladas, os recursos minerais da Mina AVG/Minerminas, a partir de 31 de Dezembro de Tabela 2: Declaração de Recursos Minerais da AVG/Minerminas em 31 de dezembro de 2008 Tonelagem Fe SiO 2 Al 2 O 3 Mn P PF Rocha Classe kt % % % % % % Medida ,41 20,06 1,79 0,02 0,05 1,42 IF Indicada ,85 24,98 1,86 0,13 0,05 1,44 Total M&I ,18 23,14 1,83 0,09 0,05 1,43 Inferida ,69 25,39 1,72 0,05 0,04 1,34 Medida ,90 49,21 0,39 0,01 0,02 0,21 IC Indicada ,50 49,38 0,50 0,04 0,02 0,29 Total M&I ,57 49,35 0,48 0,04 0,02 0,28 Inferida ,49 49,58 0,45 0,03 0,02 0,27 Medida ,55 5,32 4,86 0,02 0,18 5,24 CG Indicada ,10 5,73 6,28 0,03 0,26 6,45 Total M&I ,69 5,63 5,94 0,03 0,24 6,16 Inferida ,19 14,04 7,11 0,09 0,13 4,90 Medida ,34 41,63 3,74 0,76 0,08 3,21 IFCA Indicada ,98 39,33 4,14 0,71 0,08 3,09 Total M&I ,51 39,99 4,03 0,72 0,08 3,12 Inferida ,27 42,18 3,81 0,65 0,08 2,97 Medida ,43 28,54 1,71 0,09 0,05 1,40 TOTAL Indicada ,93 36,56 1,60 0,14 0,04 1,25 Total M&I ,49 34,29 1,63 0,12 0,04 1,29 Inferida ,77 46,78 0,91 0,08 0,02 0,63 *teor de corte 22% Fe; toneladas em base úmida. Desenvolvimento e Operações As operações das minas na AVG/Minerminas são caracterizadas por uma baixa relação estéril:minério, e múltiplas cavas de itabiritos friáveis. As cavas estão localizadas no topo da serra, o que resulta em um ambiente topográfico de mineração com grandes desafios técnicos. A atual explotação de mina abrange cerca de 4, 5 km de leste a oeste, 500m de norte a sul com a profundidade das cavas limitada pelas fronteiras de itabirito friável/compacto; a cava recobre a serra. A lavra é realizada por equipamentos da MMX em combinação com vários empreiteiros; o equipamento em geral é de pequeno porte, sendo utilizadas escavadeiras como a principal unidade de carga e caminhões de 20m 3 no transporte interno. Detonações estão limitadas ao itabirito compacto, o qual ocorre inserido no itabirito friável que por sua vez não as requer. Desde que assumiu o controle da jazida da AVG, em Dezembro de 2007 e da jazida da Minerminas, em Março de 2008, a MMX tem atualizado o modelo dos recursos, com a contínua

13 MMX Mineração e Metálicos S.A. V melhoria em planejamento e operações de mina e conduziu estudos específicos para determinar o real potencial da jazida. Este processo está em curso. Beneficiamento A MMX opera duas plantas de beneficiamento: a da AVG e a da Minerminas. O atual processo da AVG inclui alimentação de minério RoM para a britagem primária onde é separado por grelha sendo o over passado a um britador de mandíbulas. O minério britado no primário segue para o secundário, composto por um britador cônico e peneiras. O primeiro produto (lump) é descarregado para uma pilha. O under das telas é concentrado por meio de espirais para a produção do sinter feed sendo então estocado. Os rejeitos de ambas as fases são deslamados em hidrociclones e passados num separador eletromagnético de alta intensidade de onde o concentrado é estocado como o terceiro produto: pellet feed. A planta da Minerminas é alimentada pelo RoM e os antigos estoques da Emicon. O RoM é britado em duas etapas sendo o lump e o sinter feed maior, obtidos por peneiras nas britagens. A fração fina (-1mm) das peneiras é concentrada no separador eletromagnético e produz sinter feed (-1mm). Os finos da Emicon são peneirados onde o sinter feed maior é separado. Os finos provenientes das peneiras, adiante são passados no separador eletromagnético. O produto do separador eletromagnético é deslamado em peneiras e hidrociclones antes de ser enviado para a pilha. Um espessador é usado para sedimentação das partículas e proporcionar a reciclagem da água. Conclusão Pesquisa Geológica A MMX adquiriu o Projeto de empresas privadas que operam sem programas de pesquisa geológica. A formação ferrífera está exposta na superfície e aquelas muitas vezes começavam a lavra sem ter feito um detalhado programa de pesquisa. Embora a formação de ferro seja fácil de detectar, não pode ser planejada uma lavra sem um amplo programa de sondagens. A MMX completou 81 furos de sonda no Projeto e usa isto como parte do seu planejamento mineral. Além disso, a MMX já completou o mapeamento geológico da área numa escala 1:5000, ferramenta para a interpretação geológica. A SRK é da opinião de que as sondagens e o mapeamento geológico são fundamentais para a pesquisa mineral, e que a MMX está usando as melhores práticas da indústria para essas atividades no Projeto. A metodologia de amostragem consiste em fixar intervalos com base na litologia e friabilidade. Intervalos com estéril são geralmente amostrados. A SRK considera que a amostragem está sendo conduzida de acordo com as melhores práticas da indústria. Analises e Banco de Dados MMX-Corumbá, utiliza seus próprios métodos internos da Garantia de Qualidade/ Controle de Qualidade (QA/QC), com amostras-padrão, métodos que são apropriados para materiais da Mina 63. As amostras da Minerminas também contam com amostras de QA/QC, incluindo padrões e duplicatas. As amostras-padrão inseridas no Projeto tem valores de P e MnO que estão fora dos

14 MMX Mineração e Metálicos S.A. VI limites de detecção utilizados na Mina 63. A MMX deve reconsiderar os padrões que são utilizados ou utilizar um laboratório comercial que tenha maiores limites de detecção. Os resultados do OREAS 40 revistos pela SRK e pela Agoratek dão a entender que este padrão é executado incorretamente e deve ser substituído. Além disso, a MMX pode precisar inserir brancos para verificar se há erros na preparação das amostras em todas as fases. Se duplicatas são utilizadas para verificar a existência de erros analíticos e de homonenização, as duplicatas não devem ser colocadas em ordem sequencial. Nesse caso o QA/QC deve ser revisado e amostras que apontam discordâncias deverão ser investigadas para identificar o motivo da falha. As amostras e análises de preparação acompanham as orientações da indústria e o QA/QC indica que os resultados são adequados para um banco de dados de recursos minerais. Estimativa de Recursos A estimativa dos recursos foi conduzida de acordo com as melhores práticas da indústria, utilizando software e técnicas de estimativa padrões. A quantidade de dados disponível para o itabirito compacto é limitada e a SRK sugere que perfurações adicionais no itabirito compacto sejam conduzidas para aumentar a confiança na qualidade e aumentar a indicação de tonelagem de recursos neste tipo de rocha. Recomendações Dados Analíticos e QA/QC A SRK recomenda que a MMX continue seu programa QA/QC como parte de qualquer programa de sondagem, que inclui a inserção dos padrões e duplicatas na sequencia das amostras. Brancos são recomendados em todas as fases de preparação das amostras para eliminar uma possível falha no QA/QC. O programa QA/QC deve ser monitorado durante todas as fases de análise de forma que falhas possam ser reconhecidas e corrigidas no início do programa. A SRK também recomenda a substituição do padrão OREAS 40. Estimativa de Recursos A SRK recomenda que a MMX aumente sondagens no itabirito compacto para acréscimo de amostras e análise adicionais para maior confiabilidade nos teores e recursos desta rocha em profundidade. A SRK está a par que a MMX começou um programa de sondagem de circulação reversa (SCR) e recomenda que 2 ou 3 destes furos devam ser perfurados em paralelo pelo método tradicional, para avaliar uma possível contaminação ou perda de amostra por este método. O custo estimado do programa SCR é de US $ , incluindo análises. Lavra A SRK sugere que a MMX gere um planejamento de lavra e desenvolva uma declaração de reservas da propriedade. Recomendações específicas incluem: Um plano de lavra onde sejam considerados apenas os itabiritos friáveis e retirados os itabiritos compactos, sendo esses últimos considerados estéril. Determinar quando a recuperação de minério é afetada por materiais compactos, acesso a cava, capacidade de disposição do estéril e praticidade das operações de lavra; Criar, em fases, um desenvolvimento das cavas com os diferentes acessos à mina, pilhas, configurações das bancadas, de otimização geotécnica, perfis das pilhas e opções de

15 MMX Mineração e Metálicos S.A. VII disposição do estéril. Esse planejamento deve contemplar a produção dentro de modelos técnicos e econômicos além de modelos de produção e dimensionamento dos equipamentos; Projeto com suficiente grau de detalhe da fase de construção da barragem de rejeitos que contemple a remoção de estéril. A quantidade, se alguma, de material de empréstimo e sua origem devem ser quantificadas para essa construção. Um plano de gestão deve ser incluído integrando a água pluvial com a progressão da cava. Definição mais completa de recursos, nesse caso os recursos de itabirito compacto (incluindo a profundidade) devem ser totalmente avaliados a fim de permitir uma futura análise econômica. Deve ser reportado o peso específico em base seca para estimativa da reserva.

16 MMX Mineração e Metálicos S.A Introdução (Item 4) A SRK Consulting (US), referida ("SRK") foi contratada pela MMX Mineração e Metálicos S.A.("MMX") para preparar um relatório National Instrument ("NI ") Canadian Securities Administrators ("CSA"), conforme esses padrões, para a AVG/Minerminas Mine (o "Projeto"), controlada pela AVG Mineração S/A e Minerminas Mineradora Minas Gerais Ltda, ambas filiais da MMX Sudeste Mineração Ltda. ("MMX Sudeste"), 100% propriedade subsidiária da MMX. O Projeto está localizado na área da Serra Azul no estado de Minas Gerais, Brasil, perto da cidade de Igarapé, localizada aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. O Projeto consiste de uma mina em operação e beneficiamento para a produção de lump e sinter feed. O padrão NI F1 foi usado como modelo para este relatório. Este relatório é preparado usando o Canadian Institute of Mining, Metallurgy and Petroleum ( CIM ) Melhores Diretrizes para Práticas e Relatórios ( Best Practices and Reporting Guidelines ), de modo a veicular informação de exploração mineral. O Canadian Securities Administrators revisou os regulamentos da NI (Padrões de Veiculação para Projetos Minerais) e Companion Policy , e Definição de Padrões CIM para Recursos e Reservas (11 de Dezembro de 2005). Definições estabelecidas e usadas nesse sumário executivo foram definidas no corpo desde Relatório Técnico em Recursos e no Glossário na Seção Termos de Referência e Objetivo deste Relatório A MMX tem a intenção de usar este Relatório Técnico de Recursos para embasar o desenvolvimento do Projeto, fornecendo uma auditoria independente das estimativas de recursos minerais e sua classificação. A MMX também poderá usar este Relatório Técnico de Recursos para qualquer finalidade legal para qual for cabível. Este Relatório Técnico de Recursos foi preparado de acordo com as orientações fornecidas nos Padrões NI de veiculação de Projetos Minerais. 1.2 Da Confiabilidade em Outros Especialistas (Item 5) A opinião da SRK aqui contida é embasada na informação fornecida à mesma pela MMX por todo o curso das investigações da SRK como descrito na seção 1.2.1, que esclarece várias condições econômicas e técnicas no momento da preparação deste. A SRK revisou materiais pertencentes a uma quantidade limitada de correspondências, mapas pertinentes e acordos para endossar a validade e posse das concessões de lavra. Entretanto, a SRK não conduziu uma revisão minuciosa dos títulos minerários e bens; conseqüentemente, nenhuma opinião será expressa pela SRK sobre este assunto. A SRK é da opinião de que as informações relacionadas às propriedades apresentadas neste relatório (aqui contidas ou aquelas não elaboradas pela SRK) adequadamente descrevem as propriedades em todas as questões relevantes.

17 MMX Mineração e Metálicos S.A Fontes das Informações As informações técnicas utilizadas e sobre as quais este Relatório Técnico é embasado, são representadas por um conjunto de trabalhos realizados pela MMX e firmas independentes de consultoria. Os estudos e referências adicionais para este Relatório Técnico de Recursos estão listados na seção 20. Ao preparar este Relatório Técnico em Recursos, a SRK revisou os dados do Projeto e agregou seus resultados, com comentários apropriados e ajustes quando necessário. Os autores revisaram os dados fornecidos pela MMX, incluindo cópias impressas ou arquivos digitalizados localizados na Mina e no escritório da MMX. Discussões sobre geologia e mineralização foram conduzidas pela equipe técnica da MMX. O banco de dados das análises químicas dos furos de sonda foi preparado pela MMX e verificado pela SRK. Leah Mach é uma Pessoa Qualificada como definido pelo NI Qualificações dos Consultores (SRK) O Grupo SRK é composto por mais de 850 profissionais, oferecendo especialização em ampla gama de disciplinas de engenharia mineral. A independência do Grupo SRK é assegurada pelo fato de que ela não possui interesses acionários em nenhum projeto e que seu controle acionário está exclusivamente em poder de suas equipes de profissionais. Isso permite que a SRK forneça aos clientes um trabalho sem conflitos de interesses e com recomendações objetivas em casos em que avaliações sejam cruciais. A SRK tem demonstrado em seu acervo realizações de porte e responsabiliza-se por estimativas independentes de Recursos Minerais e Reservas Minerais, avaliações e auditorias de projetos, relatórios técnicos e avaliações independentes de viabilidade em padrões de modo que negociações ficam aos cuidados das companhias de exploração e mineração além de instituições financeiras mundiais. O Grupo SRK também trabalhou com um grande número de importantes companhias internacionais e em seus projetos, fornecendo serviços de consultoria para a indústria de mineração. Este relatório foi preparado embasado em uma revisão técnica e econômica por uma equipe de consultores principalmente do escritório do Grupo SRK Denver, EUA. Estes consultores são especialistas nos campos da exploração geológica, estimativas e classificações de reservas e recursos minerais, mina a céu aberto, processamento mineral e economia mineral. Nem a SRK, nem qualquer um de seus empregados e associados que fizeram este relatório tem qualquer interesse em se beneficiar ou tirar vantagens da MMX. A SRK terá uma taxa paga para este trabalho de acordo com a prática de consultoria profissional normal. Os profissionais que colaboraram para este Relatório Independente de Engenharia, que estão listados abaixo, têm extensa experiência na indústria de mineração e são membros de boa reputação de instituições profissionais apropriadas. A Srta. Leah Mach é a Pessoa Qualificada responsável por todas as seções e praticamente toda a preparação para este Relatório. O pessoal-chave do Projeto, que contribuiu para este relatório, está listado na Tabela Os Certificados do Autor estão disponíveis no Apêndice A.

18 MMX Mineração e Metálicos S.A. 1-3 Tabela 1.3.1: Profissionais-chave da SRK para este Projeto Nome Leah Mach Dorinda Bair Afrânio Franco Machado Bret Swanson George Borinski Visita ao local Responsibilidade Geologia, Recursos Geologia, Relatório Processo Lavra Meio ambiente e Direitos Minerários Leah Mach, Pessoa Qualificada para este relatório, fez visitas à Propriedade em 27 de Junho e 7 de Outubro de 2007 além de Fevereiro de Bret Swanson, George Borinski e Afrânio Machado, contribuintes deste relatório, visitaram o local no mesmo dia de fevereiro de As visitas consistiram em revisar os procedimentos de testemunhos de sondagem e descrição de furos, visitando a cava aberta e observando os tipos de operação e produção, visitando as plantas de beneficiamento e fazendo um tour pela propriedade para ver a disposição dos rejeitos e depósitos de estéril. 1.4 Unidades Utilizadas Unidades métricas são as usadas por todo este relatório, exceto onde houver uma observação. 1.5 Data-efetiva A data-base deste Relatório Técnico em Recursos é 27 de Março de A data-base dos Recursos é Dezembro de A estimativa de recurso inclui sondagem até de Novembro de 2008 e análises químicas recebidas em Fevereiro de A topografia considerada é a de Dezembro de 2008.

19 MMX Mineração e Metálicos S.A Descrição e Localização da Propriedade (Ítem 6) 2.1 Localização da Mineração O projeto está localizado a aproximadamente 60 km a sudoeste de Belo Horizonte, e aproximadamente a 560km a noroeste da cidade do Rio de Janeiro (Figuras 2-1 e 2-2). Este projeto detêm três Concessões de Lavra adjacentes na Serra Azul, localizada perto da cidade de Igarapé na parte sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. O Projeto também inclui seis Pedidos de Pesquisa no entorno das Concessões. Essas estão dispostas entre S e S e entre W e W (Figura 2-3). O projeto está situado dentro dos municípios de Brumadinho, Igarapé, Itatiaiuçu, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. 2.2 Direitos Minerários Os direitos minerários no Brasil são regidos pelo Código de Mineração e Portarias adicionais do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral do Brasil), que é a agência governamental que controla as atividades de mineração em todo o país. Cada requerimento para pesquisa mineral ou concessão de lavra é representado por um requerimento ao DNPM. As citadas concessões de lavra pertencem a terceiros sendo que os titulares têm contratos firmados com a AVG/Minerminas. A Tabela apresenta as concessões de lavra e pedidos de pesquisa controlados pela AVG/Minerminas na área da Serra Azul. A Companhia de Mineração Serra da Farofa ( CEFAR ) é detentora de 3 concessões e a AVG/Minerminas tem um contrato com a CEFAR para cada uma delas. O Código de Mineração permite que os detentores dos Alvarás de Pesquisa ou Concessão de Lavra passem para terceiros esses Direitos Minerários após a devida autorização do DNPM. A AVG tem um acordo de 25 anos com a CEFAR para lavrar na área do DNPM /68, que foi assinado no dia 10 de Janeiro de 1996; a Minerminas tem um contrato com a CEFAR pelo qual a Minerminas pode lavrar uma área de 199,9568ha a oeste da área deste DNPM isso com a aprovação da AVG. Neste quinto ano, o contrato (na área do DNPM 2.355/79) foi iniciado no dia primeiro de Julho de 2003 e permite a Minerminas lavrar a área por ferro e manganês. Este acordo foi estendido até o dia 19 de Maio de Um segundo acordo entre a Minerminas e a CEFAR é o DNPM /77, que foi iniciado no dia 1º de Março de 1999 e permite que a Minerminas lavre toda a área do DNPM /71 para extração de minério de ferro. Este acordo é válido até 19 de Abril de O terceiro acordo concerne ao Alvará de Pesquisa 5.182/58, que se localiza em uma área chamada Grota Moinho do Messias. Um pedido foi submetido ao DNPM para que seja concedida a lavra. Segundo o acordo, a AVG e a Minerminas vão receber, cada uma, 50% da área, uma vez que o DNPM aprove esta concessão de lavra. O prazo para este acordo será o mesmo que o acordo de 22 anos, Concessão de Lavra /77.

20 MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-5 Tabela 2.2.1: Acordo AVG/Minerminas Direitos Minerários DNPM Titular Localização* Mineral(s) Area (ha) Licença Validade /68 Cia. de Mineração Igarapé, Brumadinho e Ferro 351,64** lavra Serra da Farofa - CEFAR São Joaquim de Bicas /71 Cia. de Mineração Brumadinho and Igarapé Ferro 83,37 lavra Serra da Farofa - CEFAR 5.182/58 Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR Brumadinho Ferro 74,7** lavra /2004 AVG Igarapé,Itatiaiuçu,Mateus Ferro Pedido de Leme Persquisa /2006 AVG Brumadinho, Igarapé Iron Pedido de Pesquisa /2006 AVG Brumadinho, Igarapé, Iron 1.881,25 Pedido de Itatiaiuçu Pesquisa /2006 AVG Mateus Leme Iron 960 Pedido de Pesquisa /2006 AVG Itatiaiuçu,Mateus Leme Iron Pedido de Pesquisa /2006 AVG Brumadinho, Mateus Iron 1.912,5 Pedido de Leme Pesquisa *Cidade ou Distrito ** Minerminas tem acordo com a AVG para 199,9568ha dessa área. 2.3 Situação Legal As licenças minerais no Brasil são requeridas por meio de documentação específica e não requerem, no caso de pedidos de pesquisa, uma locação no campo. O pedido inclui um memorial topográfico descritivo com as coordenadas geográficas. Esse trabalho deve ser de responsabilidade de profissional legalmente habilitado. No caso de Pedidos de pesquisa, por geólogo ou engenheiro de minas. No caso de concessões de lavra somente por engenheiro de minas. 2.4 Localização da Mineralização A mineralização descrita neste relatório está inteiramente contida nestas três áreas das concessões descritas na Seção 2.2. A operação da mina está descrita nas licenças de lavra como mostra a Figura Direitos, Acordos e Outros No dia 13 de Dezembro de 2007, a MMX anunciou (MMX, 2007) que realizou um acordo com a AVG para compra de 100% das ações da AVG e dessa maneira esta tornar-se subsidiária da MMX. O preço da compra foi de US$224M, que pode ser acrescido de US$50M uma vez concedidas determinadas licenças ambientais relacionadas a concessões de lavra. O primeiro pagamento de US$ 44M foi feito e quarto pagamentos adicionais serão feitos anualmente até 30 de Agosto de No dia 3 de Março, a MMX anunciou que estava negociando um acordo de compra com a Minerminas, pelo qual a MMX Sudeste, subsidiária da MMX, adquiriria 100% das ações da Minerminas (MMX, 2008). A compra vai custar US$ M. O primeiro pagamento, de US$16,5M foi feito e seis pagamentos adicionais serão feitos a cada Julho e Janeiro até o pagamento final em Janeiro de No acordo para a Concessão de Lavra DNPM /68, à CEFAR foi garantido o direito de receber 10% do faturamento líquido mensal da Minerminas (excluindo impostos e taxas). O

21 MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-6 acordo também autoriza livre acesso e garante um título de direito a uso da área da propriedade limitada pela concessão. O contrato tem cláusulas de modo a permitir à AVG e à Minerminas o direito para cada uma lavrar metade da área Grota do Moinho do Messias, DNPM 5.182/58. O que é permitido pelo DNPM. Em função disso, o contrato será sub-dividido entre as partes, com prazos e condições similares àquelas do acordo existente. No acordo para a Concessão de Lavra DNPM /71, à CEFAR foi garantido o direito de receber 10% do faturamento líquido mensal da Minerminas (excluindo impostos e taxas). O acordo também autoriza livre acesso e garante um título de direito a uso da área da propriedade determinada pela licença. Um imposto, Compensação para a Explotação dos Recursos Minerais ( CFEM ), é arrecadado na venda de minerais in natura ou beneficiados e outros de ferro produzidos em Minerminas. Os detalhes deste imposto são mostrados na tabela Tabela : Compensações Financeiras e Obrigações em Operações Brasileiras de Mineração Regra Descrição Lei Pagamento da CFEM O minerador terá que pagar um taxa denominada Compensação Financeira de Exploração Mineral (CFEM), baseada na renda da matéria-prima bruta ou beneficiada na base de (1) 3% para manganês, Lei Federal 7.990, artigos 1 e 6. Lei Federal potássio,sal mineral e minério de alumínio; (2) 2% para ferro, fertilizantes, carvão e outras substâncias minerais; (3) 1% para ouro e (4) 0,2% para pedras preciosas, pedras lapidáveis, carbonatos e metais preciosos. E de acordo com a Portaria 439 art. 2 qualquer inadimplência, implica em : não concessão de alvarás de pesquisa, não concessão da interrupção temporária da lavra,impedimento para aquisições e fusões bem como, a transferência de direitos minerários.além das penalidades já previstas Compensação para o superficiário O mineradosr terá que pagar ao superficiário o equivalente a 50% da CFEM, a título de compensação. Código de Mineração artigo 11 item b Relatório Annual de Lavra O minerador deverá apresentar ao DNPM, todo dia 15 de março de cada ano, um relatório anual das operações de lavra. O relatório deverá mencionar todos os aspectos cruciais com relação a lavra durante o ano respectivo. Caso o relatório não seja apresentado o DNPM irá impor penalidades. 2.6 Licenciamento Ambiental e Potenciais Passivos O projeto está situado nas bacias hidrográficas de Farofa ou Itatiaiuçu, com operações em ambos os lados da BR Responsabilidade Ambiental A auditoria conduzida pela Brandt Ambiental, a Azevedo Sete Advogados e a Carneiro & Souza Advogados, aos cuidados da MMX, concluiu que não há evidência de passivos com o meio ambiente associadas ao Projeto. O atual status de conformidade do projeto com as exigências de licenciamento ambiental mostra que estão em conformidade com as mesmas ou sendo monitoradas (Brandt, 2009).

22 MMX Mineração e Metálicos S.A Passivos Ambientais em Potencial O Relatório Ambiental Due Diligence preparado pela Brandt Ambiental identificou potenciais passivos com o meio ambiente relacionadas aos seguintes itens (conforme Brandt, 2009): Ocorrência de cavernas que restringem a expansão de uma cava; Projeto com partes localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental de Rio Manso; Possibilidade de redução de nível do freático e conflitos com os usuários da água da superfície e deste; Extensão dos processos de licenças ambientais devido à presença de vegetações rupestres e alterações da topografia e perfil de paisagens da Serra da Farofa. Conflito associado ao uso da água do Rio Paraopeba durante período de baixa disponibilidade da sub-bacia hidrográfica. Estes riscos poderiam afetar o licenciamento ambiental e a implantação do projeto (Brandt, 2009), mas a MMX considera que será capaz de mitigar estes riscos Licenças requeridas e Status A legislação mineral brasileira dita que o detentor de um Alvará de Pesquisa pagará um imposto anual ao DNPM com base no número de hectares do Alvará de Pesquisa. Pagará também os gastos relacionados às visitas técnicas do DNPM para inspecionar a área do Alvará, e também submeterá um relatório dos trabalhos de pesquisa ao DNPM antes da expiração da data do Alvara. Os requerimentos estão detalhados na Tabela Tabela : Compensações Financeiras e Obrigações dos Detentores de Alvará de Pesquisa Mineral Regra Descrição Lei aplicável Pagamento ao DNPM da taxa anual O detentor do Alvará de Pesquisa, deverá pagar ao DNPM um taxa annual por hectare (TAH) concedido, no valor de R$ 1,55 até o fim dos trabalhos. Caso haja a extensão do Alvará, esta taxa passa a ser de R$ 2,00 por hectare. No caso de inadimplência o DNPM poderá impor sanções, podendo o DNPM até cancelar o Alvará Código de Mineração. Art. 20 Pagamento ao DNPM das despesas de Inspeção Relatório de Pesquisa O detentor do direito minerário sera responsável pelas despesas incorridas pelo DNPM para inspeções das áreas. Antes da data de expiração do direito minérario, o proprietário do mesmo deverá submeter o relatório de trabalho de pesquisa ao DNPM Código de Mineração, artigo 26, parag. 4 Código de Mineração, artigo 22, V. Conforme as obrigações mencionadas, é essencial para o detentor dos direitos minerários, manter suas licenças minerais de acordo com as leis aplicáveis. O detentor de uma licença Mineral deverá também cumprir regras específicas definidas pelo Código de Mineração do Brasil. Isso inclui uma taxa chamada de Compensação para a Explotação de Recursos Minerais (CFEM), a qual é baseada no tipo de commodity e arrecadada na venda de minerais brutos ou beneficiados. O detentor da licença também irá compensar financeiramente o superficiário, além de submeter ao DNPM um relatório anual descrevendo a lavra durante o ano precedente. O relatório deve ser recebido no dia 15 de Março de cada ano. Os requisitos estão listados na Tabela acima.

23 MMX Mineração e Metálicos S.A Processos de Licenciamento Ambiental Como requerido pela Legislação ambiental brasileira no dia 31 de Agosto de 1981 pela Lei Federal #6.938, todas as atividades potencialmente ou efetivamente poluentes estão sujeitas a um processo de licenciamento ambiental. Regras a respeito do procedimento de licenciar foram estabelecidas pela Resolução #237 do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ), no dia 19 de Dezembro de A autoridade que concede as licenças determina os limites, e as medidas para o controle e o uso de recursos naturais, e permite a instalação e a execução de um projeto. A licença é emitida por uma entidade federal, estatal ou municipal. A agência com autoridade para emitir uma licença é definida pela extensão regional para o impacto em causa e, geralmente, segue as regras estabelecidas pela Resolução CONAMA #237/97 como listado abaixo: Entidades federais são responsáveis por licenciar atividades, as quais podem causar impacto nacional ou regional (mais de dois Estados federais) no meio ambiente; Entidades Estatais e do Distrito Federal são responsáveis por atividades que podem causar impactos ambientais no Estado (dois ou mais muncípios); e Entidades Municipais são responsáveis por licenciar as atividades, que podem causar impacto ambiental local (dentro dos limites de uma cidade). A licença pode ser emitida em uma das formas descritas na Tabela Tabela : Etapas do Licenciamento Ambiental para Projetos de Mineração no Brasil Licença Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) Descrição Indica a viabilidade ambiental do empreendimento. Aprova a localização e o conceito deste. Está sujeita a um estudo específico, EIA/RIMA e uma audiência pública. Autoriza a implantação do projeto. Permite os trabalhos de construção e está sujeita a apresentação de um Plano de Controle Ambiental - PCA. Autoriza o início das atividades. A empresa está obrigada a demonstrar que todos os planos e sistemas de controle foram implementados / instalados devidamente. Para quaisquer atividades em que o impacto ambiental possa ser considerado significante, um estudo de impacto no meio ambiente EIA/RIMA devem ser apresentados à agência governamental de licenciamento apropriada. Além disso, a agência do governo e o projeto estão comprometidos com o requerido de publicar todas as informações e se disponibilizarem a ouvir a sociedade se isso for solicitado, de acordo com a regulamentação de cada localidade. No que diz respeito às áreas deste projeto, os requerimentos já foram arquivados ou concedidos pelas agências ambientais apropriadas. A Tabela lista os dois tipos de projetos e a autoridade governamental que emitirá a licença, e o status atual da licença.

24 MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-9 Tabela : Licenças Ambientais na Mina de AVG/Minerminas Licenças Ambientais ( tipo e número ) Autoridade Objeto da Licença LO 279 LO para Mineração e Beneficiamento FEAM Inclui LO 226 de minério de ferro LO 183 FEAM Barragem de Rejeitos (B1 - auxiliar) LO 314 FEAM Expansão das operações de lavra e modificação da unidade de beneficiamento na Serra das Farofa. LO 773 FEAM Modificações na planta de Beneficiamento LO 393 FEAM Deposição de rejeitos na caval - Serra da Farofa LO 185 FEAM Renovação da LO para lavra e beneficiamento de minério de ferro LO 226 FEAM Beneficiamento LO 013 FEAM Renovação da LO para lavra e beneficiamento de minério de ferro A licença operacional 185, concedida pela FEAM que trata da lavra da mina de ferro e o beneficiamento está em renovação. A LO 186 com validade, para lavra de minério de ferro da Mineração Serra da Farofa Ltda., está com seu status desconhecido (Brandt, 2009). Licenças adicionais de situação não conhecida incluem aquelas referentes ao uso da água. As licenças dos direitos à água são mostradas na tabela Tabela : Licenças Ambientais na Mina AVG/Minerminas Processo Licença Válida até 01693/ / /02/ / / /02/ / / /03/ Avaliação de Conformidade A SRK não revisou as licenças minerais e ambientais e não pode opinar a respeito das mesmas. A MMX declarou estar em conformidade com as Agências do governo. Licenças Ambientais são discutidas na Seção 2.4.

25 Mina AVG/Minerminas, Brasil Mapa de Localização Geral do Projeto SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 2-1.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 2-1

26 Mina AVG/Minerminas, Brasil Mapa de Localização do Site do Projeto SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 2-2.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 2-2

27 832182/2006 Mina AVG/Minerminas, Brasil Direitos Minerários Projeto Minerminas SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 2-3.doc Date: 3/19/2009 Approved: DKB Figure: 2-3

28 MMX Mineração e Metálicos S.A Acessibilidade, Clima, Recursos Locais, Infraestrutura e Fisiografia O Projeto está localizado no estado de Minas Gerais dentro dos limites das cidades de Igarapé, Brumadinho, Itatiaiuçu, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. O acesso ao complexo é por meio da rodovia Fernão Dias, que atravessa perto do Projeto o município de Igarapé. A Mina da AVG/Minerminas está a aproximadamente 60 quilômetros de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. A figura 3-1 mostra a vista aérea do site. A mina AVG/Minerminas está localizada na região sudoeste do Quadrilátero Ferrífero, uma importante região de ferro, a 20 º Sul e 43 º Oeste e uma altitude de cerca de 1280m de altura. O clima é tropical e é caracterizada por vegetação do cerrado e relevo montanhoso. 3.1 Topografia, Altitude e Vegetação O Projeto está localizado no sudeste da extensão da Serra Azul que termina na Serra de Itatiauçú. A área tem relevo com altitudes entre 1000 e 1400m. Esse está no Complexo Central do Brasil, que é uma zona de transição entre o Bioma Mata Atlântica e vegetação rasteira. De acordo com Rizzini (1979), a vegetação de ambos os biomas podem ser encontradas no Complexo. Estes incluem vegetação da Mata Atlântica, o Cerrado (Sclerophyll Florest), e áreas cobertas por campos ou áreas rupestres O projeto está localizado em uma área montanhosa, onde floresta e vegetação campestre foram identificadas. A primeira ocupa as encostas, sobe as montanhas ao longo dos barrancos, sob a forma de cerrado vertente ou estreitas faixas de mata coberta. A vegetação campestre é encontrada nos vales e nos picos. A vegetação corresponde à sucessão ecológica e submontanhosa de floresta característica de alta pluviosidade. Reflorestamento natural das terras desmatadas resultou em uma distribuição irregular da floresta e campos de gramíneas nativas. 3.2 Clima e Duração da Estação de Operação De acordo com a classificação de Köppen, o clima regional é do tipo Cwa caracterizado como subtropical úmido. Esta área é quente, com invernos secos e verões úmidos. Há meses sem precipitação mensurável. A temperatura média local abrange a partir de 25 º C em janeiro durante o verão, a 18 º C em agosto durante o inverno. A máxima precipitação ocorre em dezembro e janeiro e varia entre 240 a 320 milímetros por mês. Maio e junho são os meses com uma quantidade mínima de chuva. Durante estes meses, a precipitação é inferior a 60 milímetros por mês. A precipitação total anual é superior a mm. As operações não são afetadas pelo clima e o Projeto opera durante todo o ano. 3.3 Fisiografia Serra Azul forma a bacia hidrográfica do Ribeirão São Joaquim (declive norte), sub-bacias hidrográficas do Rio Manso (declive sul) e a bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Área do projeto é drenada pelos córregos Olaria e Córrego Grande, que fazem parte da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão São Joaquim. A Serra da Farofa tem uma proeminente formação linear leste-oeste, composta pelas resistentes formações bandadas de ferro ( FFB"). A altitude varia de 1.050m a m.

29 MMX Mineração e Metálicos S.A Acesso à Propriedade O Projeto está localizado na Serra da Farofa área do Maciço Serra Azul, na parte sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. A maior cidade mais próxima à área do projeto é Belo Horizonte. Belo Horizonte tem dois aeroportos: o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ("Confins"), oferece acesso direto às principais cidades do Brasil e algumas do exterior, enquanto o Aeroporto da Pampulha oferece vôos para outras cidades no estado de Minas Gerais. Além disso, grandes rodovias conectam Belo Horizonte com outras grandes capitais brasileiras, incluindo São Paulo (584 km), Rio de Janeiro (444 km), Salvador (1.372 km), Brasília (716 km) e Vitória (524 km). A AVG/Minerminas é acessada de Belo Horizonte através de rodovia federal BR-381 que é também conhecida como Estrada Fernão Dias, ligando Belo Horizonte a São Paulo. O acesso rodoviário à mina está situado 60 km a sudoeste de Belo Horizonte na BR-381 e as instalações administrativas das minas estão situadas apenas a oeste da BR-381. A área Serra Azul fica perto de dois terminais ferroviários. O mais próximo está situado em Brumadinho a 18 km do site. A outra é na cidade de Sarzedo, a 35 km de distância. Ambos estão localizados na área metropolitana de Belo Horizonte. Estas ferrovias proporcionam um acesso fácil para o eixo de transporte do minério de ferro, portos do litoral como o Porto de Sepetiba e o de Tubarão, bem como Porto Açu, que atualmente está sendo desenvolvido pelo grupo ao qual pertence a MMX. 3.5 Direitos Imobiliários CEFAR detém os direitos imobiliários da maioria das áreas onde estão localizados os direitos minerários (Figura 2-3). A AVG/Minerminas controla os direitos da superfície na área da mina através de contratos de locação. AVG é proprietária da área pesquisa Grota do Moinho do Messias. 3.6 Recursos Locais e infra-estrutura O acesso ao local da mina é através das vias de acesso internas a partir da rodovia federal BR Os acessos que atravessam os terrenos são de propriedade da AVG e da CEFAR. Figura 3-1 é uma vista aérea da Mina AVG/Minerminas Acesso Rodoviário e Transporte Atualmente todos os produtos vão de caminhão para a ferrovia da MRS Logística SA (MRS). A MMX tem um contrato com a MRS para transportar o produto para o porto da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A MMX também tem um acordo com uma empresa mineira local, a Minerita, essa por sua vez tem um contrato com a MRS para transportar produtos via ferroviária para o porto da Companhia Portuária Baía de Sepetiba (CPBS), sendo utilizada também a parte da Minerita sobre o porto. Para 2012, a MMX planeja a construção de uma correia transportadora para a Ferroviária MRS e depois para a LLX Logística (LLX) localizada no porto Açu Fornecimento de Energia Atualmente a energia é obtida a partir de uma subestação situada a 60 km de distância de Mateus Leme, e fornecida pela CEMIG.

30 MMX Mineração e Metálicos S.A Fornecimento de Água A água industrial para o projeto vem de uma represa na área da Copasa. Esta se encontra em funcionamento há mais de dez anos, sendo um reservatório localizado no Córrego Grande, situado na Sub-bacia 19-Rio Manso que se estende desde as cabeceiras do Rio Manso ao Reservatório Águas da mina A atual operação de lavra desenvolvida pela MMX não tem impacto direto sobre as águas subterrâneas, pois a empresa ainda não tem uma licença para a disposição destas na drenagem local Porto Atualmente, a MMX tem um contrato com o porto da CSN e pode usar algumas das partes da Minerita com o porto CPBS. A partir de 2012 em diante, a MMX planeja usar a LLX no porto de Açu Construção e Instalações de Apoio O projeto inclui as seguintes construções: Serviços administrativos; Refeitório das minas; Almoxarifado; Três áreas cobertas para armazenagem de amostras da sondagem; Balança para pesagem de caminhões; Oficina mecânica; Área de manutenção da britagem; Planta de beneficiamento; e Laboratório Mão de Obra O estado de Minas Gerais possui muitos distritos onde operam mineradoras e com isso existe um grande contingente de trabalhadores qualificados, assim como empreiteiros para prestação de serviços.

31 AVG Minerminas Mina AVG/Minerminas Brasil Fotografia Aérea do Projeto Layout do Site SRK Job No.: Source: Google Earth, 2009 File Name: Figure3-1.doc Date: 3/26/2009 Approved: DKB Figure: 3-1

32 MMX Mineração e Metálicos S.A Histórico (Item 8) 4.1 A propriedade A MMX detém os direitos minerários e opera a mina AVG/Minerminas. A CEFAR é titular das três concessões que incluem o Projeto. Antes de a mina ser da AVG/Minerminas a área abrangida pela concessão DNPM /68 foi desenvolvida pela Santa Mariana e Participações Administração Ltda ("Santa Mariana"), que operava este em arrendamento de 10 anos iniciado em 23 de Maio de Em 1987, Santa Mariana subarrendou essa concessão para Mineração Serra da Farofa Ltda, a antecessora da AVG. Oito anos mais tarde, a Santa Mariana cedeu os seus direitos no contrato de arrendamento para AVG através de um acordo de "Contrato de Cessão de Direito de arrendamento", aprovado pelo DNPM em 19 de julho de Ao mesmo tempo, a CEFAR estendeu o arrendamento de 10 anos com um adicional de dois anos, até 2 de junho de Um novo arrendamento entre a CEFAR e AVG foi iniciado em 19 de maio de 1998 e em 3 de Maio de 2003, esse arrendamento foi prorrogado até A Minerminas iniciou as operações na área em 1 de julho de 2003 através de um contrato de arrendamento com a CEFAR, e com a aprovação do AVG. Este acordo atribuiu a Minerminas direitos de parte da concessão na parte oeste do DNPM /68 abrangendo aproximadamente 57% do total. O primeiro trabalho na concessão de lavra DNPM /71 foi conduzido pela Mineradora Rio Bravo Ltda., por meio de um arrendamento de 10 anos com CEFAR. Este contrato foi iniciado em 04 de junho de 1986 e tinha uma opção de prorrogar o prazo por um período adicional de 10 anos. Em 1998, a CEFAR assinou um arrendamento de 5 anos com a Mineração Serra da Farofa Ltda, o qual foi iniciado em 11 de dezembro de 1998 e terminado em 23 de junho de A Minerminas iniciou as atividades de lavra nesta concessão em março de 1999, sob um arrendamento de 22 anos que está em vigor. 4.2 Desenvolvimento e Pesquisas A mineração de ferro no Quadrilátero Ferrífero começou no século XIX com muitos produtores de pequeno porte. Depósitos de itabirito foram desenvolvidos na mina Pau de Vinho e de hematita na área da Mineração Esperança. Ambas as áreas estão localizadas perto da Minerminas e da AVG e não se encontram atualmente em funcionamento. O primeiro mapeamento geológico na área fez parte de um programa conjunto entre o DNPM e o United States Geological Survey (USGS). O documento resultante, da autoria de Dorr et al (1961) foi publicado em Português e Inglês e tem sido amplamente utilizado no Quadrilátero Ferrífero para dar suporte a pesquisa de depósitos de minério de ferro. O potencial econômico da região da Serra Azul foi reavaliado pela Sociedade Mineração da Trindade ( Samitri ) durante o mesmo ano (1961), através de um acordo com o DNPM e da USGS. Não existem registros anteriores de pesquisa realizada pela empresa antecessora que operava na área do projeto, incluindo a Minerminas. Como a maioria dos mineradores de ferro no Brasil, a Minerminas não realizou um programa de pesquisa em sua área. A partir de 1981, até recentemente, a área tem sido alvo de pesquisas geológicas intermitentes, sempre mostrando e incentivando resultados qualitativos, sem, no entanto, estas fornecerem dados conclusivos para o desenvolvimento de um projeto em grande escala compatível com o tamanho do depósito. A

33 MMX Mineração e Metálicos S.A Mineração foi feita com base em conhecimentos empíricos da equipe técnica que opera na mina. A mina não era otimizada e carecia de um plano de lavra detalhado. Após a compra dos direitos minerários pela MMX, AVG e Minerminas, houve a fusão entre ambas. Desde então, a MMX tem implementado um agressivo programa de pesquisa e desenvolvimento, incluindo sondagens, mapeamento, amostragens, estimativa dos recursos, otimização de cava, planejamento de mina e avaliação do beneficiamento utilizando as melhores práticas da indústria. 4.3 Histórico dos Recursos Minerais e Estimativa de Reservas Até 2008 não há históricos de recursos minerais ou reservas na mina da AVG/Minerminas, quando então a MMX contratou a SRK para a elaboração de um NI Relatório Técnico. Os resultados da estimativa forneceram dados classificados conforme definido pelo CIM de Recursos Minerais Inferidos da ordem de 98,7Mt com 54,9% Fe, em um teor de corte de 20% Fe, e sobre uma base de tonelagem úmida. A classificação como inferida é baseada no espaçamento de furos de sonda com 200m de malha. 4.4 Dados Históricos de Produção A planta da AVG começou em Maio de 2006, com separação magnética, portanto com rejeitos que poderiam ser recuperados. Desde que a MMX assumiu o controle da AVG, em Dezembro de 2007 e da Minerminas em Março de 2008, e completou seu primeiro ano de produção em 2008, tem havido uma atualização e uma melhora na produção. Em 2008, a usina da Minerminas reformou um britador e adicionou um separador magnético para implementar a recuperação de finos. As tabelas e apresentam a produção de cada unidade. Tabela 4.4.1: Dados Históricos de Produção de Planta e da Mina da AVG Descrição RoM (t) Finos (t) Alimentação Total da Planta (t) Lump (t) Sinter Feed coarse (t) Sinter Feed spirals (t) Pellet Feed (t) Produção total (t) Recuperação (%) 73,3 69,3 75,7 74

34 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela 4.4.2: Dados Históricos de Produção da Planta e da Mina da Minerminas Descrição RoM (t) Finos (t) Alimentação Total da Planta (t) Lump (t) Sinter Feed coarse (t) Sinter Feed spirals (t) Pellet Feed (t) Produção Total (t) Recuperação (%) 41,7 54,4 61,6 53,4

35 MMX Mineração e Metálicos S.A Ambiente Geológico (Item 9) 5.1 Geologia Regional O projeto está dentro do Quadrilátero Ferrífero. A geologia do Quadrilátero Ferrífero foi estudada desde o século 18 e é uma das mais importantes províncias metalogênicas do mundo. As litologias nesta área incluem os supergrupos Rio das Velhas e Minas, que fazem parte do embasamento cristalino. Esta área é conhecida por seus depósitos de Itabiritos. O projeto está situado na zona ocidental do Quadrilátero Ferrífero próximo de Belo Horizonte, Minas Gerais, no homoclinal Serra do Curral e inserido no supergrupo Minas. As rochas do supergrupo Minas são predominantemente metassedimentos supracrustais e rochas metavulcanicas. Rochas intrusivas são raramente encontradas na região, mas quando presentes são básicas como sills e diques com até 1m de largura. O metamorfismo regional atingiu o facies greenschist durante vários episódios de deformação. A coluna estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero é mostrada na Figura Estruturas Regionais Área do projeto está dentro da província tectônica do São Francisco na América do Sul, apresentado na Figura 5-2. O projeto está localizado no extremo oeste da Serra do Curral homoclinal e ao norte / noroeste do limite do Quadrilátero Ferrífero (Figuras 5-2 e 5-3). Esta região tem uma história de complexo tectônico-metamórfico e faz parte da cava sul do Craton do São Francisco. Aqui o Craton Arqueano é composto por um núcleo de trechos graníticos e greenstone e de uma seqüencia do supergrupo Minas. Um ciclo completo de Wilson ocorreu durante a formação do Craton do São Francisco e é identificado hoje pelo Cinturão Mineiro (Teixeira et al. 2000). A província tectônica do São Francisco não foi afetada pela deformação brasileira (Almeida 1977). Conforme pode ser observado na Figura 5-2, é uma porção crustal delimitada pelos cinturões brasileiros que se desenvolveu durante a orogenia, culminando na sua formação com cerca de 650 Ma. A base do craton está submetida aos eventos tectônico-metamórficos de Jequié/Rio das Velhas e Transamazônico que precederam a deformação brasileira. Existem vários modelos evolucionistas do Quadrilátero Ferrífero proposto para a região, e esta área ainda é amplamente estudada. Entre as estruturas do Quadrilátero Ferrífero são: Serra do Curral homoclinal; Serra da Moeda - sinclinal; e Dom Bosco sinclinal. O homoclinal da Serra do Curral está localizado ao Norte e tem uma direção NE-SW e mergulho SE. A Serra da Moeda está localizada na parte oeste do Quadrilátero Ferrífero e é a parte oeste de um sinclinal que tem um eixo NS e mergulho para o sul. O sinclinal Dom Bosco, no sul tem um eixo EW e está ligado ao sinclinal Serra da Moeda do lado Oeste. Há também a zona da falha do Engenho de cisalhamento trans-corrente, o anticlinal Mariana para o sudeste e do sinclinal Santa Rita para o leste. Segundo Dorr (1969), o sinclinal Santa Rita corresponde ao maior e mais complexo dobramento da região. Finalmente, o sinclinal Gandarela situa-se a nordeste com

36 MMX Mineração e Metálicos S.A mergulho SE- e o sistema de falhas Fundão Cambotas que se estende por quase toda a extensão da fronteira leste. A figura 5-4 mostra os homoclinais, sinclinais e anticlinais da região. A polaridade tectônica-metamórfica que é observada no Quadrilátero Ferrífero, (Rosiere et al. 2001; Pires 1994; Lagoeiro 2002), permite a delimitação de três grandes domínios estruturais e metamórficos. O primeiro, de menor magnitude, inclui o segmento ocidental do homoclinal Serra do Curral e o sinclinal da Moeda. O segundo, de dimensão intermediária, corresponde à porção nordeste do homoclinal da Serra do Curral e parte do sinclinal Gandarela. O terceiro domínio, no qual parte do anticlinal de Mariana e dos sinclinais de Itabira e Monlevade podem ser incluídos, mostra a maior magnitude da deformação. Homoclinal da Serra do Curral Houve cinco interpretações diferentes para a formação do homoclinal da Serra do Curral, conforme listado abaixo: O homoclinal é uma seção da região da Serra dos Três Irmãos (Eichler, 1964); O homoclinal é a parte sul do sinclinal da Piedade (Dorr, 1969); Pires (1979) interpretou o homoclinal como sendo relacionado a um anticlinal; Alkmim e Marshak (1998) interpretam a estrutura como o flanco invertido de um anticlinal regional; e Endo et al. (2005) interpretam o homoclinal como a derrubada de uma parte alóctona de uma macro-falha recumbente. A figura 5-5 mostra seções esquemáticas mostrando cada autor e sua interpretação sendo que as interpretações são discutidas em detalhe a seguir. Dorr (1969), a primeira interpretação foi proposta por Eichler (1964) e mostrada na Figura 5-5 seção esquemática (a). Eichler (1964) interpreta o homoclinal como uma seção da Serra dos Três Irmãos, região que teria sido afetada por falhas que tenderam para o norte. De acordo com Simmons (1968), o homoclinal da Serra do Curral é a parte sul do sinclinal da Piedade, como sugerido por Dorr (1969). Este esquema é mostrado na seção (b) na Figura 5-5 Esta estrutura é bem caracterizada no limite NE da Serra do Curral (Serra da Piedade), onde as duas extremidades do sinclinal são reconhecidas, um fato que levou Simmons (1968) a acreditar que o homoclinal representa um dos membros desta mega estrutura. O homoclinal da Serra do Curral, mergulhando para a SE, é caracterizado por dobras secundárias com planos axiais oblíquos em direção do cume da montanha. Também foram reconhecidas pequenas falhas reversas no sentido paralelo ao sinclinal com deslocamento para a SE e falhas normais de alto ângulo que cortam a mega estrutura. Pires (1979) foi o primeiro autor a propor que o dobramento regional está relacionado a um anticlinal. Através do trabalho que foi feito na junção do homoclinal da Serra do Curral com o sinclinal da Moeda, Pires (1979) propõe seções esquemáticas (c) mostradas na Figura 5-5. Nessa seção, Pires (1979) mostra um anticlinal, cuja parte invertida (a parte norte) representaria o homoclinal da Serra do Curral. Esta estrutura é limitada na base pela Falha Curral, de empurrão, e os xistos ao norte, que fazem parte do supergrupo Rio das Velhas.

37 MMX Mineração e Metálicos S.A Romano (1989) determinou as características petrográficas e texturais das rochas metavulcânicas das regiões de Mateus Leme a Esmeraldas e de Pará de Minas a Pitangui. Segundo o autor, essas rochas representam a continuidade do Supergrupo do Rio das Velhas na parte ocidental da Serra do Curral. Nesta região, Romano (1989) identificou falhas no supergrupo do Rio das Velhas, entre outras várias deformações. As estruturas são atribuídas às duas fases de deformação regional (Dn e D1). A primeira deformação afetou apenas o Supergrupo Rio das Velhas e a segunda que se estendeu para o Supergrupo Minas na porção oeste do homoclinal da Serra do Curral. A segunda deformação regional foi caracterizada por uma progressiva compressão. No contato entre o Grupo Sabará e o complexo metamórfico de Belo Horizonte, na região de Ibirité, sudoeste de Belo Horizonte, Marshak et al. (1992) e Jordt-Evangelista et al. (1992), identificaram uma zona de cisalhamento normal e caracterizaram três zonas de contato metamórfico. Elas são de NW para SE das zonas de cordierita-sillimanita, de estaurolitaandaluzita-cordierita e de biotita. Esta situação exemplifica o aureolas metamórficas que ocorrem nas zonas de contato do supercrustal com as rochas metamórficas complexas, em resposta à formação de domos e sinclinais. Endo (1997) interpreta o homoclinal da Serra do Curral como parte de um sinclinal, caracterizado pela ausência de um membro ou parte no limite oeste da estrutura. Endo (1997) observou que no sul do membro parte das rochas do supergrupo Minas estão em condições normais da seqüência estratigráfica com inclinações que variam de moderadas a elevadas, enquanto no norte a seqüência está invertida. De acordo com Endo (1997), a Zona de Cisalhamento Normal (Zona Moeda - Bonfim) em contato com o complexo metamórfico Bonfim supercrustal e as rochas ao longo da Serra da Moeda se estendem para o homoclinal da Serra do Curral. Aqui, a Zona de Cisalhamento Normal é identificada por Souza Nochese como zona de cisalhamento. Assim, as principais características estruturais são: Sub-ortogonais entre os sinformes Moeda e Curral; Quebra e ausência do membro norte do sinclinal; Cisalhamento Normal dúctil entre os metassedimentos e o Complexo Bonfim; e Inversões estratigráficas no sul do sinformes. Com base nessas estruturas, Endo (1997) propõe oito eventos de deformação para a região: quatro no Neo-arqueano e quatro no Proterozóico, todos caracterizados co-axial, Alkmim & Marshak (1998) observaram dobramento assimétrico e falhas mesoscópicas tendendo para o Noroeste, no limite ocidental do homoclinal da Serra do Curral. Esta observação levou à interpretação de que o homoclinal da Serra do Curral pode ser o flanco invertido de um anticlinal regional com polaridade ao NW. De acordo com Alkmim & Marshak (1996), na junção Curral- Moeda, o anticlinal Curral é o sinclinal da Moeda redobrado. O desenvolvimento do mega-anticlinal estaria relacionado a um evento de compressão durante o período Transamazônico e com idade superior a prorrogação, o que resultou na formação de domos e sinclinais. A interpretação de Alkmim e Marshak's (1998) é mostrada na Figura 5-5 seção (d). Finalmente, as relações propostas por Endo et al. (2005) para a região de Itatiaiuçu, são mostradas na Figura 5-5 secção (e). De acordo com Endo et al. (2005), a xistosidade observada nas rochas do Supergrupo Minas e Rio das Velhas, em toda a região da Serra do

38 MMX Mineração e Metálicos S.A Curral, é a mesma que predomina nas camadas sedimentares e xistosidade nas dobras mesoscópicas com limbos invertidos. Segundo os autores, o homoclinal da Serra do Curral é a inversão de uma parte de uma mega-falha alóctona recumbente, tendendo a norte-nordeste, e referido por Endo et al. (2005) como o nappe do Curral. 5.2 Geologia Local Na área do projeto, a Serra da Farofa é composta de rochas do Supergrupo Minas que são sobrejacentes ao Supergrupo Rio das Velhas, em uma discordância. O Supergrupo Minas é subdividido em três grupos, os quais, do mais jovem ao mais antigo, são: Grupo Piracicaba; Grupo Itabira; e Grupo Caraça. Localmente, a seqüência estratigráfica é invertida, com as mais recentes formações quartzíticas do Grupo Piracicaba rodeadas pelos itabiritos da Formação Cauê, que faz parte do Grupo Itabira, o qual, por sua vez, é limitado pelo filitos antigos e quartzitos do Grupo Caraça. Esta inversão estratigráfica, como discutido na Secção 5.1.1, caracteriza o cume da montanha e é mais provável ser o topo de uma dobra recumbente Litologia Local O Grupo Caraça está subdividido nas formações Moeda (inferior) e Batatal (superior). A formação Moeda é composta, principalmente, de quartzitos grosseiros, e metaconglomerados e filitos. Segundo Renger et al. (1994), a Formação Moeda tem uma idade máxima de 2,65 Ga, e foi formada em um ambiente fluvial. Ao longo do tempo, esse ambiente deposicional desenvolveu-se para uma plataforma marinha, identificada como a Formação Batatal. A Formação Batatal é composta, predominantemente, de filitos e filitos grafitosos. A idade máxima de sua deposição é 2,5 Ga (Renger et. Al. 1994) e a Formação Batatal tem um contato gradacional com o Grupo Itabira. O Grupo Itabira é composto essencialmente de sedimentos químicos, uma característica que o separa do Grupo Caraça. É de grande importância econômica, uma vez que recebe depósitos de ferro e manganês de classe mundial, associado a ouro e bauxita. Este é dividido, a partir da base para o topo, nas formações Cauê e Gandarela. A Formação Cauê é composta de itabiritos, itabiritos dolomíticos, itabiritos anfibolíticos, itabiritos carbonáticos, lentes de marga e filitos. Devido à sua resistência ao intemperismo, os itabiritos formam as principais cordilheiras da região, com amplas escarpas, como a Serra do Curral. A formação Cauê representa o principal alvo de trabalho de investigação. Uma vez que a Formação Gandarela não ocorre na área pesquisada, a Formação Cauê está em contato direto com o Grupo Piracicaba. O grupo Piracicaba está dividido, a partir da base para o topo, nas Formações Cercadinho, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. A formação Cercadinho é a única deste grupo que é identificada na área do projeto, sendo composta por quartzitos e filitos grafitosos, de coloração levemente cinza que ocorre na parte norte da área. Segundo Renger et al. (1994), este grupo representa um novo período de movimentos tectônicos na Bacia Minas, iniciada cerca de 2,4 Ga. As rochas apresentam uma direção geral EW com mergulhos variando entre 45 º e 50 º para o sul com algumas variações locais ocasionadas por dobramento secundário assimétrico transversal e por falhamentos nas estruturas.

39 MMX Mineração e Metálicos S.A Alteração A alteração na área é descrita como intensa silicificação do itabirito compacto, sendo resultante de atividade hidrotermal Estrutura A estrutura dominante na área do projeto é uma antiforme para o norte. A porção superior foi completamente erodida, deixando apenas as abas de membros inferiores Como resultado dos inúmeros episódios de deformações, acamamento é raramente observado, ocorre apenas nos quartzitos filitos da Formação Cercadinho. No entanto, a principal foliação Sn é bem desenvolvida em todas as litologias locais. A foliação Sn mergulha aproximadamente 30 a 40 S na parte norte do projeto e aumenta para cerca de 70 S na parte sul da área. Isso sugere que o projeto está localizado na parte superior invertida de um isoclinal com convergência para o norte. Em pequena escala há dobras assimétricas com amplitudes de centímetros a metros; são observados no Projeto também cataclasitos. Estas dobras são tipicamente fortes com eixos E-W. Intensas dobras são vistas na FFB, muitas vezes obliterando as estruturas primárias. Os contatos entre formações mostram texturas tectônicas e foram interpretadas como sendo falhas de empurrão. Falhas normais também são observadas na área do projeto Metamorfismo O metamorfismo identificado na área do projeto está relacionado à colisão continental durante a orogênese Transamazônica. O grau metamórfico no Quadrilátero ferrífero aumenta de oeste para leste, tal como descrito por Dorr (1969). As rochas da parte ocidental e central chegaram aos facies greenschist enquanto que as do leste chegaram aos facies almandina - anfibolitos. Na Serra do Curral, o metamorfismo dos facies greenschist predomina. Itabirito é uma rocha altamente deformada com uma composição derivada de processos tectônicos e metamórficos. Pequenos núcleos preservados de magnetita no interior dos cristais de hematita sugerem que a maior parte dessas rochas foram oxidadas por soluções hidrotermais durante o processo de deformação. Os minerais mais comuns das BIF, com exceção do quartzo, são siderita, ankerita, dolomita, magnetita, martita e, localmente, clorita. Martita é um produto alterado da magnetita e ankerita e é muitas vezes um mineral secundário. 5.3 Geologia na Área do Projeto Dentro da cava, a geologia é dominada por quatro formações. Do mais antigo ao mais novo, essas são as Formações Batatal, Cauê, Gandarela e Cercadinho. A geologia da cava é mostrada na Figuras 5-6 e a figura 5-7 mostra as seções transversais norte-sul e , que cortam a área de mina. A Formação Batatal foi empurrada acima da Formação Cauê, a qual foi, por sua vez, acima da Formação Cercadinho. O depósito é cortado por uma falha de intenso ângulo com trend noroeste, a qual aparentemente foi obliterada por falhas mais jovens de nordeste. As características estruturais dominantes consistem na foliação Sn e fraturas planas com dobras menores nos eixos. A foliação é o mais conspícuo elemento planar dentro da cava e é preferencialmente desenvolvida no itabirito rico. A foliação Sn atinge mergulhos NW-SE e NE e SW, ambos sugerindo a presença de uma dobra maior. Eixos de dobramentos tipicamente têm trend entre 1500 e Fraturas planas bem definidas são encontradas tanto nos itabiritos friáveis quanto nos itabiritos compactos. Normalmente, são mais proeminentes nos itabiritos

40 MMX Mineração e Metálicos S.A compactos. As fraturas planas têm duas orientações predominantes. Uma com direção NW e mergulho NE, a outra NNE e mergulho SE. Essas estruturas apresentam freqüentemente zonas de brecha com pontos significativamente enriquecidos com ferro.

41 Mina AVG/Minerminas Brasil Coluna Estratigráfica do Quadriláteto Ferrífero SRK Job No.: Fonte: Alkmim & Marshak (1998) File Name: Figure 5-1.doc Date: 3/16/2009 Approved: DKB Figure: 5-1

42 Atlantic Ocean Cinturões Brasileiross Embasamento (>1.8Ga Cobertura do Fanerozóico Cobertura do Proterozóico Cráton São Francisoco Quadrilátero Ferrífero Supergrupo Minas Supergrupo Rio das Vilhas Mina AVG/Minerminas Brasil Cráton São Francisco no Quadrilátero Ferrífero SRK Job No.: Fonte: Alkmim & Marshak 1998 File Name: Figure 5-2.doc Date: 3/16/2009 Approved: DKB Figure: 5-2

43 Formação Três Marias Supergrupo São Francisco Outras Unidades do Supergrupo São Francisco Supergrupo Espinhaço Grupos Piracicaba e Sabará Grupo Itabira Grupo Caraça Supergrupo Rio das Velhas Embasamento Falha Normal Falha de Empurrão Foliação Acamamento Auréola Metamórfica Mina AVG/Minerminas Mina AVG/Minerminas Brasil Localização do Projeto no Cráton São Francisco SRK Job No.: Fonte: Marshak & Alkmim 1989 and File Name: Figure 5-3.doc Alkmim & Marshak 1998 Date: 3/16/2009 Approved: DKB Figure: 5-3

44 Área da Mina AVG/Minerminas Mina AVG/Minerminas Brasil Principais Estruturas na Área da Mina AVG/Minerminas SRK Job No.: Fonte: Modificado de Alkmim & Noce File Name: Figure 5-4.doc 2006 after Dorr (1969) and Romano (1989) Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 5-4

45 Fontes: a) Seção esquemática proposta por Eichler (1964) na região da Serra dos Três Irmãos; b) Seção proposta por Dorr (1969), seção NW-SE no Quadrilátero Ferrífero; c) Seção proposta por Pires (1979) para a região da junção da Serra do Curral com o Sinclinal Moeda; d) Seção proposta por Alkmim & Marshak (1998) para a região oeste do Homoclinal da Serra do Curral; e) Seção esquemática proposta por Endo et al (2005) para a região do Itatiaiuçu (Seção Itatiaiuçu). (Fm. Formação, Gr. Grupo, Sgp. Supergrupo, ST Superfície Topográfica). SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas Brasil Seções Geológicas Propostas para a Região da Serra do Curral File Name: Figure 5-5.doc Date: 3/16/2009 Approved: DKB Figure: 5-5

46 COMPACT AMPHIPLITIC ITABIRITE Projeto Minerminas, Brasil Mapa Geológico da Área da Mina AVG/Minerminas SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 5-6.doc Date: 3/18/2009 Approved: DKB Figure: 5-6

47 Seção Norte Sul Seção Norte Sul SRK Job No.: Projeto Minerminas, Brasil Seções Norte-sul ao longo da Área da Mina AVG/Minerminas Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 5-7.doc Date: 05/283/08 Approved: LEM Figure: 5-7

48 MMX Mineração e Metálicos S.A Tipo de Depósito (Item 10) A mineralização de ferro no Quadrilátero Ferrífero, assim como em outros lugares do mundo, é controversa. Vários modelos são propostos, mas o modelo mais aceito atualmente é o hidrotermal singenético e/ou enriquecimento supergênico. De acordo com Guild (1957), os sedimentos ferruginosos do Supergrupo Minas são precipitações químicas, depositadas quando as águas dos rios carreando ferro encontraram-se com as águas marinhas rasas em grandes bacias de baixa energia. Estas bacias foram isoladas dos oceanos de idade Proterozóica por um arco vulcânico e isso sugere que a cinza vulcânica, que interage com águas salinas da bacia, abaixe o ph da água, o que causou a deposição do ferro. Além disso, observações petrológicas indicam que essas bacias receberam material clástico limitado. Os sedimentos ferruginosos, formados por precipitação, consistem predominantemente de óxido de ferro e sílica coloidal com minerais carbonáticos limitados. A deposição de minerais carbonáticos foi limitada pelo baixo ph das águas recebidas na bacia. Os depósitos do Supergrupo Minas são caracterizados por finas, e alternadas camadas de minerais de ferro e sílica. Os minerais de ferro são tipicamente a hematita ou a magnetita e os de sílica são sílex ou quartzo. Muitas dessas formações têm um conteúdo de ferro muito baixo para viabilizar a explotação. Porém, com a formação de laterita durante intenso intemperismo, a sílica é lixiviada da rocha, enriquecendo o material residual em ferro e criando uma zona de mineralização de ferro de potencial econômico. Ocorrências de BIF lixiviadas são as principais fontes de ferro do mundo. As BIF do Quadrilátero Ferrífero são localmente chamadas de itabirito nomeado pelo Pico do Itabirito, uma localidade-tipo do itabirito. Os itabiritos do Quadrilátero Ferrífero são compostos por hematita e finos grãos de quartzo. O extremo intemperismo laterítico produz zonas quase desprovidas de sílica chamadas canga. Abaixo da canga, são encontrados itabiritos enriquecidos em teor de ferro, com hematitamagnetita. Os itabiritos são caracterizados tipicamente pelo grau de lixiviação. Há três variedades comuns: itabirito friável, itabirito semi-compacto e itabirito compacto, cada um desses representa um grau de lixiviação. Itabiritos requerem um tratamento para liberar a hematita do quartzo, processo esse que é muito eficiente. Conseqüentemente, itabirito e hematita pulverulenta são processados para produzir concentrado de ferro, ou finos. Os finos são preferencialmente vendidos como sinter feed, mas os produtos que contém uma significante fração de partículas menor que 1 mm não podem alimentar diretamente o equipamento industrial. Esses produtos mais finos são vendidos como alimentação para plantas de pelotização, ou pellet feed. Hematita pura contém no máximo 69,94% de ferro, magnetita pura contém 72,63% de ferro. Apesar do maior conteúdo de ferro da magnetita, a hematita é mais valorizada pela indústria do aço devido a sua taxa de redução mais elevada. Durante o processo de produção do aço, a hematita (Fe2O3) é progressivamente reduzida para magnetita (Fe3O4), então para óxido de ferro (FeO), e finalmente para ferro (Fe). Hematita e magnetita têm diferentes hábitos cristalográficos; o hábito da hematita é hexagonal, enquanto que o da magnetita é cúbico. Essa diferença de empacotamento atômico se deve ao fato de haver um aumento de volume durante a perda de átomos de oxigênio. Conseqüentemente, uma carga de hematita num alto-forno submete-se a um aumento de volume muito mais elevado durante o processo de redução do que a quantidade equivalente de ferro numa carga de magnetita. Esse aumento de porosidade resulta de

49 MMX Mineração e Metálicos S.A. 6-2 uma mudança do volume da carga provocando um marcante aumento da taxa de redução, mais do que um efeito de deslocamento do teor mais baixo de ferro da hematita.

50 MMX Mineração e Metálicos S.A Mineralização (Item 11) 7.1 Zona Mineralizadas A mineralização no Projeto consiste de BIF metamorfisadas com claras indicações de formação hidrotermal singenética tendo áreas de enriquecimento supergênico através de posterior intemperismo laterítico. Isso resulta em uma variedade de diferentes tipos de mineralização. Há pelo menos sete tipos distintos de litologias de minério observados nesta área homoclinal da Serra do Curral: Canga; Itabirito friável silicoso; Itabirito friável rico; Itabirito compacto; Hematita friável; Hematita compacta; e Itabirito carbonático friável. Canga é o produto do intemperismo químico de todos os tipos de minério friável. De modo geral, tem graus mais elevados de alumínio, fósforo, e com maior perda ao fogo, PF. Ocorre em três níveis estratigráficos; no topo da BIF, no sul, na parte inferior da Serra da Farofa e ao longo dos xistos da Formação Batatal. Na Formação Batatal a canga é formada no colúvio do minério de ferro. Em algumas áreas tem elevados teores de ferro, devido à natureza da rocha fonte. A presença visível de clásticos de hematita é comum e geralmente ocorre com minerais secundários como goethita e limonita, aumentando a dureza. Itabiritos friáveis ricos ocorrem abaixo da canga, como observado na lavra e em alguns afloramentos onde o intemperismo é profundo o suficiente para expor o contato. É composto principalmente de bandas de hematita friável intercaladas com quartzo recristalizado. Localmente, em contato com a canga, o teor de fósforo é maior, mas na média é baixo para esse litotipo. Não há nenhum contato claro entre esse tipo de minério e os itabiritos friáveis silicosos e as hematitas compactas. O itabirito silicoso friável está confinado nas proximidades do itabirito compacto ou nas zonas de silicificação. Como a própria classificação sugere, as características principais deste tipo de minério são as classes de sílica que variam entre 6% a 10% e na granulometria que está acima de 19mm. As faixas são compostas de hematita friável intercalada com faixas de quartzo recristalizado. Os itabiritos compactos ocorrem na base dos itabiritos friáveis e como pequenos corpos alongados orientados preferencialmente WNW/ESE dentro do itabirito friável. Estes últimos são os protolitos do proto-minério que permanecem após intenso intemperismo e/ou alteração hidrotermal ao longo de determinados sentidos preferenciais tais como a linha central das dobras. Os corpos friáveis de hematita são encontrados em toda a mina da AVG/Minerminas. São encontrados no comprimento inteiro da área da AVG, mas restritos às extremidades ocidentais e do leste da área de Minerminas. São produtos da alteração hidrotermal que ocorreu durante o

51 MMX Mineração e Metálicos S.A. 7-2 evento Transamazônico na Serra do Curral e mostram um forte lineamento ENE com pequeno mergulho para SE. O itabirito carbonático friável é caracterizado por intercalações nas faixas da argila que se alternam com as faixas da hematita friável e compacta. As faixas da argila são geralmente rosa clara, mas localmente podem ser brancas. Onde essas faixas são brancas a caulinita está freqüentemente presente. A textura é bandada, com faixas de 40 a 50cm na largura. Onde a caulinita é comum nas faixas ricas em argila, uma textura interna de brecha é observada. As faixas da argila igualmente contêm os cristais isolados de quartzo euhedral e de especularita, ambos grosseiros no tamanho de grãos. O quartzo euhedral e a especularita são produtos da alteração secundária, desenvolvidos sobre a textura original destas rochas. As faixas de hematita são finas e ocorrem mesmo como películas intercaladas com os minerais de argila. A hematita friável ocorre igualmente disseminada dentro das faixas da argila. 7.2 Tipos de Rochas no Entorno Dentro da área de projeto, a geologia é dominada por quatro formações. Da mais velha a mais nova, essas são as Formações Batatal, Cauê, Gandarela e Cercadinho. No projeto, a formação Batatal está acima da Formação Cauê, que por sua vez está acima da Cercadinho. O depósito é cortado por uma falha de trend noroeste quase vertical que parece estar obliterada por falhas mais recentes de NE. 7.3 Controle Geológico Relevante A mineralização na mina de AVG/Minerminas mostra um forte controle estrutural e litológico. Há igualmente uma evidência de uma origem hidrotermal posterior para a formação do ferro, com uma alteração supergênica que causou provavelmente o enriquecimento principal além do amaciamento do minério. A fase hipogênica é associada com o dobramento D1, durante o qual fluidos hidrotermais ascenderam à superfície em conseqüência de descompressão. Isto igualmente permitiria líquidos meteóricos permearem ao longo das falhas, causando a mistura para condições oxidantes e a formação de magnetita e carbonatos, como descrito por Rosiere e outros (2008). Nesse modelo dolomita hidrotermal rica em Fe poderia ter sido formada durante o rígido dobramento. Mais tarde, a oxidação da dolomita rica em Fe causou a lixiviação do Mg, do Ca e do CO2, tendo por resultado a formação da hematita. O subseqüente intemperismo resultou no enriquecimento supergênico e ao amaciamento do minério. Estas mesmas falhas seriam as rotas preferenciais para os fluidos meteóricos circularem a partes mais profundas do sistema. No projeto, esse falhamento poderia ser representado pelas falhas quase verticais vistas na cava. 7.4 Tipo, Caráter e Distribuição da Mineralização A gênese do itabirito carbonático friável com características hipogênicas, poderia ter sido controlada pelo dobramento D1, que canalizou fluidos hidrotermais mineralizantes paralelamente às camadas ou bandas. A Figura 7-1 mostra uma dobra estreita cortada pelos veios de quartzo. O minério de alto teor é concentrado nessas áreas dobradas. Nos pontos onde a relação líquido/rocha era mais elevada, as faixas da hematita compacta foram geradas, possivelmente, por lixiviação ou total substituição dos carbonatos preexistentes. Próximo, onde a relação do líquido/rocha era menor, a lixiviação/substituição dos carbonatos não foi completa, algum carbonato permaneceu e depois lixiviado durante a alteração supergênica, gerando o minério friável contaminado. Este minério de alto teor é geralmente poroso e contém quase sempre os

52 MMX Mineração e Metálicos S.A. 7-3 restos do carbonato intemperizado, observado como o material de cor laranja ao ocre nos interstícios. Uma outra observação no Projeto AVG/Minerminas, primeiramente na AVG, é a relação estreita entre as brechas e/ou áreas com veios com o minério friável de primeira qualidade e o itabirito rico. Foi observado que nas áreas com grande quantidade de brechas com veios ou vênulas de carbonato, é provável que o minério friável ou o itabirito rico estarão presentes. Esta é também a característica das áreas apenas afetadas pelos veios ou vênulas de carbonato. Os veios de carbonato podem estar paralelos segundo as indicações de figura 7-2 ou podem cortar a borda do itabirito. Partes de itabirito compacto são comuns no meio do minério friável e podem ser observadas nas figuras 7-1 e 7-2. Os contatos entre os minérios friável e compacto podem ser diretos ou gradacionais. Onde há veios ou vênulas de carbonato há uma tendência para uma maior friabilidade que nas áreas sem veios de carbonato, como mostrado na figura 7-3. Veios de carbonato também são igualmente vistos na figura 7-2. A remobilização do ferro ocorreu muito provavelmente em associação com líquidos hidrotermais, tendo por resultado a formação concordante e discordante de veios de hematita, conforme indicado na figura 7-4. Estes veios são freqüentemente zonas de brechas preenchidas por hematita (figura 7-5). Algum material remobilizado é composto de magnetita. O processo de remobilização do quartzo foi muito intenso em alguns pontos, tendo por resultado a formação de brechas e a silicificação do itabirito (figura 7-6). A remobilização de quartzo conduz freqüentemente a um grau maior de compactação do itabirito (itabirito duro). Nesses lugares, a orientação dessas zonas silicificadas parece ser controlada pelas dobras D1, onde é paralela à borda. Entretanto, em outras áreas o padrão é um pouco mais complexo.

53 Itabirito Duro Itabirito Carbonático Pulvurulento SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas Brasil Corte de Dobra Estreita de Veios de Quartzo em Itabirito Carbonático Friável Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-1.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-1

54 Itabirito Compacto Veios de Carbonato Itabirito Friável Rico SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas Brasil Itabirito Compacto com Zona de Transição para Itabirito Friável Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-2.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-2

55 Itabirito Compacto Veios de Carbonato Itabirito Friável 2m Mina AVG/Minerminas Brasil Contato entre Itabiritos Compacto e Friável SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-3.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-3

56 Mina AVG/Minerminas Brasil Veio de Hematita Discordante SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-4.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-4

57 Mina AVG/Minerminas Brasil Pequenos Veios Irregulares de Hematita em Itabirito Compacto SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-5.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-5

58 Mina AVG/Minerminas Brasil Itabirito Silicoso SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 7-6.doc Date: 3/17/2009 Approved: DKB Figure: 7-6

59 MMX Mineração e Metálicos S.A Pesquisa (Item 12) O primeiro mapeamento geológico na área foi parte de um programa conjunto entre o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral DNPM e o USGS. O trabalho resultante da autoria de Dorr et al. (1961) foi publicado em português e inglês, formando a base da compreensão geológica do Quadrilátero Ferrífero. O potencial econômico da Serra Azul foi reavaliado pela Sociedade Mineração da Trindade (Samitri) durante o mesmo ano (1961), em acordo com o DNPM e a USGS. Como a maioria das mineradoras privadas de ferro no Brasil, AVG, Minerminas e outras empresas anteriores a elas não executaram programas extensos e detalhados de pesquisa geológica. Houve pouquíssima sondagem antes da participação da MMX no Projeto. Poucas e restritas amostras de canal foram coletadas na área da mina. 8.1 Sondagem A AVG realizou 11 furos de sonda na área do Projeto. Desde o envolvimento da MMX com o Projeto no inicio de 2007, um adicional de 81 furos de sonda foram feitos. A sondagem será discutida no item Amostras de canal Vinte canais foram abertos e amostrados pela MMX na área da mina. Todos são verticais e tem 2 metros de comprimento. Os canais foram abertos em malha irregular. O banco de dados dos recursos estimados não inclui as amostras de canais. 8.3 Mapeamento local O mais recente mapeamento local foi realizado pela Senior Engenharia Ltda como parte do relatório de pesquisa preparado pela Minerminas no final dos anos 90. Mais recentemente, a MMX contratou a Vórtice Consultoria Ltda para realizar um mapeamento local executado em Março de 2008 na escala de 1: Interpretação As técnicas de pesquisa anteriormente aplicadas pela AVG e Minerminas são típicas de pequenas mineradoras brasileiras. O mapeamento local foi eficaz devido a resistência das litologias: canga e itabirito. A canga foi identificada associada a lateritas, feições estruturais, e o conglomerado. A MMX implementou técnicas de pesquisa absolutamente conforme as melhores práticas da indústria de minério de ferro

60 MMX Mineração e Metálicos S.A Sondagem (Item 13) 9.1 Tipo de sondagem e Duração A sondagem na área do Projeto pela MMX foi realizada pela Vórtice Sondagens e Serviços de Mineração, Ltda. ( Vórtice ) e Geologia e Sondagens Ltda. ( Geosol ), ambas com base na cidade de Belo Horizonte. Noventa e dois furos foram feitos no Projeto, totalizando 5.596,67m. Todos os furos são do testemunho tamanho HW (77,8mm), e foram perfurados usando uma sonda convencional. Vinte e oito furos são verticais e os 64 remanescentes numa inclinação entre -60 e -75 para Norte. A profundidade média dos furos é de 60m, mas a maioria destes está entre aproximadamente 35m e 110m. Os furos foram feitos em uma malha parcialmente irregular de 100m x 200m. A tabela lista o número de furos de sonda por programa e empresa. Tabela 9.1.1: Sondagem na Mina AVG/Minerminas Campanha Numero de Comprimento Período Furos (m) Empresa de Sondagem FSAVG e FSAVGSB 11 Maio-Set ,45 Minere TOTAL AVG 11 Maio-Set ,45 Minere AVGMMX 9 Jul-Set ,15 Geosol SEFDSF 26 Set.2007 a Jan ,12 Geosol (14 furos) and Vórtice (12 furos) FSMNM 3 Dez-2007 a Jan Vórtice FDSB e SEFDSB 40 Jan-Nov ,25 Vórtice FDSF 3 Maio-Jul ,7 Vórtice TOTAL MMX 81 Jul-2007 to Nov ,22 Geosol (23 furos) and Vórtice (58 furos) TOTAL , Procedimentos A locação dos furos de sonda foi primeiramente determinada por um geólogo supervisor. Os acessos para as praças e movimentação da sondas foram feitos por um trator. Para furos inclinados, uma linha era desenhada entre duas barras e em direção azimutal, a sonda ficava alinhada à ela. A inclinação da sonda foi definida pelo técnico da MMX usando o clinômetro de uma bússola Brunton. Após o final do furo a boca foi levantada pela Prisma Produtos e Sreviços Ltda. ( Prisma ) usando um Topcon Total Station, 239W, 3003 W ou 3005 W. A Prisma então gerou uma tabela no Microsoft Excel e/ou um relatório certificado em formado PDF. A sondagem no Projeto focou a área da cava. No geral, os furos de sonda estavam em linhas de seções, com centros de 200m na direção norte-sul, locadas a 400m de distância durante a sondagem. A MMX teve uma malha de sondagem parcialmente irregular que foi de 100m a 200m direção leste-oeste entre as linhas das seções com espaçamento de 100m. A recuperação do testemunho foi, em geral, acima de 90%. A Tabela lista a sondagem e a amostragem de canal que foram feitas até agora. A Figura 9-1 é um mapa mostrando a localização dos furos de sonda. 9.2 Resultados Os itabiritos compactos e os friáveis têm diferentes durezas, o que pode resultar em diferentes recuperações de sondagem e, portanto, possíveis perdas de material em zonas friáveis. Toda a sondagem apresentou recuperação superior a 90% para todas as zonas. A SRK não observou

61 MMX Mineração e Metálicos S.A. 9-2 problemas com perda de material em intervalos friáveis. A MMX, no Projeto, está usando as melhores práticas da indústria para programas de pesquisa por sondagem.

62 Campanha MMX Campanha AVG Mina AVG/Minerminas Brasil Mapa de Localização de Furo SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 9-1.doc Date: 3/19/2009 Approved: DKB Figure: 9-1

63 MMX Mineração e Metálicos S.A Método de Amostragem e Avaliação (Item 14) 10.1 Sondagem Na sonda, o testemunho é colocado em caixas de madeira, e todo o material estranho contido nele é lavado. Um técnico deposita as caixas na área em que os testemunhos são descritos onde são postas tanto sob o sol quanto sob um telhado até que estejam completamente secas. O testemunho é fotografado antes e depois da amostragem para que sejam gravados intervalos de amostragem e descrições de testemunho. Descrições de testemunhos e identificação de intervalos de amostra são realizadas pelo geólogo do projeto. Este processo identifica os diferentes litotipos, contatos geológicos, zonas de falha ou fraturas, zonas oxidadas e estéril interno. A MMX supervisou pessoalmente toda a segurança da amostragem. O testemunho é coletado de todos os locais das sondagens, descrito e amostrado sob direção e controle da MMX. A SRK é da opinião que não houve descuidos com as amostras Descrição e Amostragem O testemunho da sondagem em diâmetro HW é fotografado primeiro, depois descrito por um geólogo em um formulário padronizado. Os dados da descrição geológica vão para um banco de dados AcQuire, o sistema de gerenciamento de banco de dados desenvolvido pela AcQuire Technology Solutions Pty Ltd.. Durante a descrição de testemunho o geólogo marca o início e fim de cada intervalo de amostra na caixa. Fraturas nas amostras estão nas mudanças na litologia e friabilidade com algumas considerações situadas em estimativas visuais da porcentagem de Fe. A amostragem é conduzida apenas dentro de zonas ferruginosas. Os intervalos das amostras têm um comprimento mínimo de 1m e máximo de 5m. Preferivelmente, os intervalos das amostras devem variar entre 3m e 5m (80% das amostras). Zonas de estéril interno dentro de intervalos mineralizados são amostradas e materiais fora da zona ferruginosa não são amostrados. Amostras são coletadas por um amostrador treinado sob supervisão de um técnico ou geólogo seguindo um plano de amostragem produzido pela AcQuire. O plano de amostragem contém a identificação das amostras primárias e das checadas de acordo com a política de QA/QC da MMX (ver seção 11.4). O testemunho é partido no sentido longitudinal, usando uma serra diamantada em zonas competentes e uma ferramenta especialmente feita para zonas altamente intemperizadas. A amostra é colocada em uma sacola plástica com uma etiqueta de identificação. A sacola plástica da amostra é também marcada em mais dois locais do lado de fora com a identificação da amostra. As sacolas de amostras são seladas e mandadas ao laboratório para análises químicas e físicas. Testemunhos remanescentes são guardados para referências futuras Fatores impactantes na precisão dos resultados Os itabiritos compactos e friáveis têm durezas variáveis e terão variáveis recuperações na sondagem. A dureza variável do material mineralizado obriga o amostrador a usar duas técnicas para coletar amostras, o que pode dificultar a coleta de uma amostra representativa. A MMX usa uma serra para materiais compactos e uma pá para materiais friáveis, que é o padrão industrial. Pelo fato da MMX usar controles litológicos para intervalos de amostras que são baseados em friabilidade versus solidez, os materiais com durezas diferentes não apresentam problema. Além disso, a recuperação de testemunho é de boa a excelente, com uma média calculada para mais de 90%. A SRK não viu evidências de problemas de amostragem ou viés de amostra introduzidas no Projeto devido à dureza variável.

64 MMX Mineração e Metálicos S.A A MMX está conduzindo a amostragem de acordo com as melhores práticas industriais para depósito de ferro.

65 MMX Mineração e Metálicos S.A Preparação de Amostra, Análises e Segurança (Item 15) Antes que a MMX tivesse adquirido a propriedade, amostras foram preparadas e análises foram feitas no laboratório da propriedade da AVG. Durante a fase inicial de explorações, a MMX usou a SGS Geosol Laboratórios Ltda. ( SGS ) localizado em Belo Horizonte e, por um tempo em 2008, o laboratório na Mina 63 operado pela sua subsidiária, a MMX- Corumbá Mineração Ltda. ( MMX-Corumbá ). A Mina 63 está localizada a 18 km de Corumbá, no estado Mato Grosso do Sul Preparação de Amostra Laboratório da AVG A preparação de amostras começa com a identificação e avaliação de condições para a preservação das amostras. O processo de preparação de amostra consiste em: Secagem em um forno a 105 ºC por uma a duas horas; O material britado até 90% passa por uma peneira de 2mm; A fração britada é homogeneizada e dividida num quarteador Jones para reduzi-la até que tenha de 250g a 300g; A alíquota é pulverizada até que 95% passem na peneira #150; Um quarteador é usado para separar uma amostra de 25g para análises; e O rejeito bruto é guardado para uso futuro. As amostras são analisadas usando o método de titulação Laboratório da MMX-Corumbá No laboratório, a amostra é inicialmente checada para ter condições de identificação e preservação. O processo de preparação das amostras consiste em: Pesagem; Secagem em um forno de 105ºC por mais de vinte horas; Britagem em equipamento de mandíbula até 100% das amostras passarem por uma peneira de 38,1mm; Reduzir o tamanho da amostra a 25% de sua massa inicial em um amostrador rotativo. Os outros 75% são armazenados para uso futuro; Britagem em equipamento de mandíbula da amostra para 8mm; Reduzir o tamanho da amostra, utilizando um amostrador rotativo, para obtenção de uma alíquota de 3kg; Britagem cônica até 2mm; Reduzir a amostra, usando um mini-amostrador rotativo, para obter uma alíquota de 200g. O restante das amostras é armazenado;

66 MMX Mineração e Metálicos S.A Pulverizar até 95% da amostra para essa passar por uma peneira de 0,106mm; Dividir a amostra e pegar metade do material pulverizado para análises, e pegar uma réplica de amostra para QA/QC da mesma alíquota; e Armazenar o material bruto restante, do qual são feitas amostras duplicatas. Todo o material bruto é analisado para Fe, Al2O3, SiO2, P, Mn e TiO2 por Fluorescência de Raio-X ( XRF ) Laboratório da SGS As amostras que chegam à SGS pela MMX variam em tamanho e material. A amostra é inicialmente conferida para ver se há condições de identificação e preparação. O processo de preparação da amostra consiste em: Secagem em um forno a 105ºC até que a amostra seque completamente; Britar toda a amostra até que 90% passem por uma peneira de 2mm; Reduzir o volume por homogeneização e quarteamento no Jones para reduzir a amostra para uma massa de 250g a 300g. Pulverizar a parte dividida até que 95% passem em uma peneira de malha 150. Quartear em um Jones para pesar uma amostra de aproximadamente 125g para análises; Guardar o rejeito grosseiro e polpa e Gravar os testes de classificação durante britagem e pulverização da amostra. Amostras são analisadas com o uso da técnica de Fluorescência de Raio-X ( XRF ). Os dados são gravados em Lab s Information and Management System ( LIMS ) Análise de Amostra Laboratório da AVG No laboratório da AVG, todas as amostras são analisadas usando métodos de titulação. A amostra é seca a 100 ºC e depois 0,5g do material é analisado para ver a porcentagem de Al2O3, Ca, Fe, FeO, Perda ao Fogo ( PF ), Mg, Mn, P, S, SiO2, e TiO2. Os dados analisados são gravados no Information and Management System of the Laboratory ( LIMS ). Certificados de análises químicas originais ou assinadas e arquivos de dados do Microsoft Excel são ambos fornecidos pela MMX Laboratório da MMX-Corumbá Todos os materiais brutos são analisados para conferir a porcentagem de Fe, Al2O3, SiO2, P, Mn, e TiO2 por Fluorescência de Raio-X ( XRF ). As análises são feitas em pequenos discos formados pela fusão de uma mistura homogeneizada de 1g de amostra e 9g de solvente contendo tetraborato e metaborato de lítio. Os passos em procedimentos analíticos para Perda ao Fogo (PF) consistem em: Secar a amostra em um forno a aproximadamente 110ºC por, no mínimo, uma hora; Pesar o cadinho (CV);

67 MMX Mineração e Metálicos S.A Colocar 1g da amostra seca no cadinho e pesar de novo (C+A); Colocar o cadinho com a amostra previamente aquecida e esperar até que a temperatura alcance 1000±50ºC e deixar que calcine por mais de uma hora. Remover o cadinho do forno, descansá-lo na placa refratária até que perca a incandescência, e então colocá-lo em um secador fechado até o que o cadinho e a amostra resfriem; Pesar e anotar o peso final; e Calcular a PF usando a fórmula a seguir: ( C+ A) ( Final Weight) % FW = x100 ( C+ A) ( CV) Os dados são colocados em uma tabela do Microsoft Excel por um técnico de laboratório. Certificados de análises químicas, originais e assinados, e planilhas de trabalho são fornecidos pela MMX. Os limites de detecção para análise são mostrados na Tabela Tabela : Limites de Detecção de Análise de Minério de Ferro Laboratório da SGS Análise Limite inferior de detecção Fe 0,01% SiO 2 0,10% Al 2 O 3 0,01% MnO 0,01% P 0,01% TiO 2 0,01% PF 0,10% No laboratório da SGS, todas as amostras são analisadas usando a técnica XRF. O tamanho típico de amostra é 2g e é analisado quanto à porcentagem de Fe, Al2O3, SiO2, P, Mn, TiO2, Ca, Mg e PF. Os passos em procedimentos analíticos para PF consistem em: Secar a amostra em um forno a aproximadamente 110ºC por, no mínimo, uma hora; Pesar o cadinho (CV); Colocar de 1,5g a 2g da amostra seca no cadinho e pesar de novo (C+A); Colocar o cadinho com a amostra previamente aquecida e esperar até que a temperatura alcance 1000±50ºC e deixar que calcine por mais de uma hora. Remover o cadinho do forno, descansá-lo na placa refratária até que perca a incandescência, e então colocá-lo em um secador fechado até o que o cadinho e a amostra resfriem; Pesar e anotar o peso final; e Calcular o PF usando a fórmula a seguir:

68 MMX Mineração e Metálicos S.A ( C+ A) ( Final Weight) % FW = x100 ( C+ A) ( CV) O limite de detecção para PF é de 0,01%. Os dados são gravados em LIMS Laboratório Interno de QA/QC (Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade) Laboratório da AVG O controle de qualidade e a garantia de qualidade ( QA/QC ) da AVG consistem em quartzo puro e padrões de referência introduzidos a cada 40 amostras. Para cada 10 amostras analisadas em conjunto, uma amostra duplicada e uma replicada são inseridas alternadamente. Os dados são transferidos diretamente do equipamento e armazenados no LIMS Laboratório da MMX-Corumbá Os procedimentos internos de QA/QC do laboratório da MMX-Corumbá consistem em inserir amostras de Materiais de Referência Certificados (padrões) dentro de cada lote do laboratório e inserir uma réplica para cada 10 amostras. A amostra padrão é IPT 123m, um material de referência certificado produzido pelo Instituto para Pesquisas Tecnológicas no Brasil. Além disso, um teste de peneiramento é feito para cada 10 amostras para verificar se 95% das amostras passam pelas peneiras de 8,0, 2,0 e 0,106 mm Laboratório da SGS Para o QA/QC, a SGS insere quartzos puros em cada 40 amostras e desempenha um teste de peneiramento em todas as 20 amostras. Os dados são gravados com o LIMS. Além disso, uma duplicata é inserida a cada 20 amostras e uma amostra de referência é inserida em cada remessa de amostras. Os dados são transferidos diretamente do equipamento e armazenados no LIMS Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade da MMX Antes de a MMX adquirir o Projeto, a AVG fazia todo o trabalho analítico em seu próprio laboratório no site. Para verificar os resultados analíticos obtidos pelos exames de laboratório da AVG, A MMX enviou 60 amostras de onze furos de sonda para re-análises na SGS. Os resultados mostraram uma boa relação entre os dois laboratórios com as análises feitas pela SGS tendo valores levemente mais altos. Atualmente, no Projeto da MMX, há o seguinte programa de QA/QC: A inserção de padrões; Duplicatas ocultas; Comparações entre o que foi analisado versus os teores globais calculados; e Cálculos estequiométricos (químicos) de fechamento. A MMX utilizou as propriedades do AcQuire como a ferramenta de gerenciamento de banco de dados, desde O AcQuire inclui protocolos de QA/QC acerca de procedimentos de numeração de amostras. No plano de amostragem, o sistema insere um padrão e uma duplicata para cada amostra, em posições aleatórias. O tamanho do conjunto-padrão é de 44 amostras, com as 40 amostras preliminares, as 2 duplicatas de laboratório e os 2 padrões de laboratório.

69 MMX Mineração e Metálicos S.A Portanto, dois padrões diferentes podem ser introduzidos em um único conjunto do laboratório pelo departamento da geologia. Se o conjunto tiver menos de 44, o sistema assegura que pelo menos dois padrões e uma amostra duplicada estarão introduzidos em cada conjunto. Os materiais de referência certificados usados pela MMX eram OREAS 40P, produzidos pela Ore Research and Exploration Pty Ltd. e a APHP (Amapá High Phosphorous), feitos com minério de ferro da MMX Amapá Mineração Ltda, anteriormente uma subsidiária da MMX. A APHP foi certificada pelo Dr. Dominique François-Bongarçon da Agoratek International. A MMX calcula um teor global de ferro e outros elementos determinando uma média ponderada baseada em análises de diferentes amostras de diferentes granulometrias. Esse procedimento foi adotado depois que a MMX conduziu uma análise de granulometria em 404 amostras analisadas na SGS e na MMX-Corumbá. Descobriu-se que a SGS e a MMX-Corumbá usaram granulometrias levemente diferentes em suas análises, então os tamanhos foram agrupados dentro das três seguintes escalas: F1, F2 e F3. A Tabela mostra a divisão dos serviços por laboratório. Tabela : Análise de granulometria, SGS e MMX-Corumbá SGS Laboratório Tamanho da fração Índice Novo Grupo MMX Corumbá > 31,5 mm 1 < 31,5 mm > 19 mm 2 < 19 mm > 8 mm 3 < 8,0 mm > 6,35 mm 4 F1 < 6,35 mm > 1 mm 5 F2 < 1 mm > 0,3 mm 6 < 0,3 mm > 0,106 mm 7 < 0,106 mm 8 < 38,1 mm > 25,4 mm 1 < 25,4 mm > 9,53 mm 2 < 9,53 mm > 6,35 mm 3 F3 F1 < 6,35 mm > 1 mm 4 F2 < 1 mm > 0,15 mm 5 < 0,15 mm 6 A MMX calcula uma média ponderada por frações de granulometria F1, F2 e F3 para cada laboratório, depois gera um teor global para Fe e outros constituintes analíticos. Estes dados são plotados contrapostos aos resultados para desempenhos de testes avaliados de laboratório. As análises globais calculadas são também usadas para avaliar o fechamento dos cálculos estequiométricos. MMX calcula o fechamento estequiométrico para análise na SGS de Fe2O3, SiO2, Al2O3, P2O5, MnO, CaO, MgO TiO2 e PF. Fechamento estequiométrico não inclui Ca, Mg e Ti para dados da MMX-Corumbá pelo fato de este laboratório não analisar esses elementos (Agoratek, 2009). Isso é praticamente um balanço de massas, a estequiometria é calculada pela MMX usando a seguinte equação: F3

70 MMX Mineração e Metálicos S.A As comparações de análises globais com análises calculadas foram usadas para identificar amostras com falhas analíticas. A causa para a diferença seria investigada, com uma possível reanálise como conseqüência. A correlação perfeita entre os pares de amostras plotaria por volta de uma inclinação de 45º no gráfico de dispersão. Aqueles pares de amostras considerados problemáticos vão para fora 2 desvios padrão (2σ) ou aproximadamente 10% da inclinação de 45º no gráfico de dispersão. A MMX avaliou análises de cálculo global de 163 pares da SGS e 195 pares da MMX-Corumbá. Essas plotagens foram geradas para determinar Fe, SiO2, Al2O3, P, Mn e PF. Seções de rocha separadas de suas formações originais ou falhas foram identificadas em todos os gráficos de dispersão. A Figura 11-1 mostra os gráficos de dispersão para o Fe tanto da SGS quanto da MMX-Corumbá e mostra resultados extremamente similares para ambos os testes de laboratório. O fechamento estequiométrico seria considerado aceitável se caísse entre 98% e 102%. A Figura 11-2 mostra um histograma para fechamento estequiométrico para todas as amostras e um gráfico de dispersão para procurar Fe e por análises na SGS. A Figura 11-3 mostra a mesma informação para a MMX Corumbá. A SGS executou dentro de uma escala de 98% a 102%, enquanto MMX Corumbá teve escala mais larga de resultados. A escala da MMX Corumbá foi de, aproximadamente, 95,5% para, eficazmente, 102,5% (Agoratek, 2009). A MMX não forneceu à SRK informações sobre o desempenho de seus padrões e duplicatas durante todo o programa de sondagem de Dados adiantados envolvendo oito amostras brutas duplicadas, oito amostras APHP padrão e sete amostras OREAS 40, estavam disponíveis. Duplicatas brutas mostraram muito boa correlação para amostras preliminares versus duplicatas, para os resultados de Fe, SiO2, P, Al2O3, Mn e TiO2. Inicialmente, resultados da MMX Corumbá para o padrão APHP estavam abaixo de 3-sigma (3σ) do limite para P. O meio aceitável para P no padrão APHP é de 124% com um desvio de 0,003. Pelo fato de o minério da MMX Corumbá estar baixo em P, o laboratório tinha calibrado o XRF a um limite superior a 1.100%. Depois que o laboratório aferiu novamente o instrumento de XRF para P, os resultados analíticos estavam dentro de 2σ para este elemento. A análise de APHP para o Fe, o SiO2, o P, o Al2O3, o MnO e o TiO2 teve resultados para as oito amostras dentro dos 2 limites do sigma. O padrão OREAS 40 teve as sete amostras dentro dos limites do 2σ para Fe e SiO2. Al2O3 e TiO2 não tem valores dentro dos limites 3σ. As planilhas de controle de OREAS 40 para P e MnO não foram traçadas porque todos os resultados para P estavam abaixo do limite de detecção e todos os resultados para MnO foram relatados como 0,02%. Os valores certificados para P e MnO são próximos aos limites de detecção no laboratório. A SRK percebe que a concentração das amostras-padrão deve estar acima dos limites de detecção devidos para que sejam úteis na detecção de erros no laboratório. Além disso, a SRK sugere que a MMX substitua esse padrão. Os resultados de TiO2 para ambos os padrões tendem a mostrar os valores iguais, que podem ser explicados por resultados perto do limite de detecção e do arredondamento de valores de análises químicas. Em 2009, a Agoratek, executou uma revisão e uma avaliação do projeto QA/QC para os programas de sondagem de 2007 e Embora isso fosse feito após a conclusão dos programas de sondagem, a finalidade deste estudo era identificar erros residuais e guiar programas de QA/QC no projeto durante os programas de exploração futuros.

71 MMX Mineração e Metálicos S.A A Agoratek (2009) notou o deslocamento estequiométrico de fechamento no laboratório da MMX-Corumbá e recomendou que o ponto inicial do fechamento estivesse aberto de 97% a 102% para este laboratório, a MMX-Corumbá deveria verificar se havia problemas de calibração e também verificar se Fe<50% ou SiO2>30% ou se a ambos necessitavam correção de cálculos. Observou-se que a forma do histograma de ambos os laboratórios da SGS e MMX-Corumbá eram similares, sugerindo o desempenho similar de laboratório. Agoratek (2009) não detectou nenhum problema de análise na SGS, mas detectou que a SGS teve ocasionalmente uma análise da fração do tamanho fora da escala aceitável de 98% a de 100%. Essa falha da análise foi assinalada e deveria ter sido investigada, uma vez que a SGS filtra esse intervalo e deveria ter detectado falhas da análise fora do mesmo. A Agoratek (2009) avaliou o desempenho dos dois padrões, OREAS 40 e ADHP, ao longo do tempo e informou que havia problemas fortes de exatidão. Um número limitado de erros na troca de amostras foi identificado. Diversas falhas analíticas foram encontradas para ADHP: três para P, uma para o manganês, quatro para TiO2 e dois para PF. Suspeitou-se que essas eram trocas de amostra e, precisavam ser investigadas. Descobriu-se que o OREAS 40 tinha muitos erros analíticos e a Agoratek (2009) sugeriu que esses eram devidos à certificação mal feita. Foi sua a recomendação que este padrão fosse substituído. As comparações globais de teor das análises químicas contra resultados calculados e duplicatas brutas identificaram diversos erros/falhas analíticas, que, de acordo com a Agoratek (2009), já tinham sido investigados pela MMX Interpretação A MMX está utilizando seu próprio laboratório da Mina 63 para a análise das amostras de AVG/Minerminas. A MMX, originalmente, decidiu usar o laboratório por causa dos atrasos de tempo experimentados em laboratórios comerciais. A SRK visitou o laboratório e notou que estava funcionando bem. O laboratório usa suas próprias medidas internas de QA/QC, com amostras-padrão que são apropriadas para o material da Mina 63. As amostras da Mina da AVG/Minerminas são submetidas com amostras de QA/QC, incluindo padrões e amostras duplicadas com as amostras-padrão apropriadas ao projeto. Esses padrões têm os valores de P e de MnO fora dos limites de detecção usados na Mina 63. A MMX pode querer reconsiderar os padrões que são usados no laboratório de MMX-Corumbá juntamente com as amostras do projeto ou usar um laboratório comercial que tenha uma escala mais larga de limites de detecção. Os resultados do OREAS 40 observados pela SRK e pela Agoratek sugerem que este padrão está incorreto e deve ser substituído. À luz de algumas das falhas identificadas, é interessante utilizar a amostra-padrão para checar o processo de preparação. Visto que as duplicatas são usadas para verificar se há erros de amostragem e homogeneidade de amostra, as duplicatas não devem ser colocadas na ordem seqüencial. Falhas da amostra de QA/QC são trabalhadas apropriadamente, revistas e investigadas para determinar a razão do erro. A preparação e as análises da amostragem seguem diretrizes da indústria e o QA/QC indica que os resultados são apropriados para uma base de dados de recursos. A SRK recomenda que o QA/QC seja monitorado como parte de um processo em curso durante todos os programas da sondagem da exploração. O monitoramento deve ser feito durante os programas de exploração de modo que as falhas analíticas possam rapidamente ser identificadas, investigadas e solucionadas.

72 Mina AVG/Minerminas Brasil Dispersão das Análises Fe dos Laboratórios SGS e MMX Corumbá Fe Global Calculado versus Fe Global Analisado SRK Job No.: Fonte: MMX 2009 modified by SRK File Name: Figure 11-1.doc Date: 3/19/2009 Approved: DKB Figure: 11-1

73 Mina AVG/Minerminas Brasil Gráficos Apresentando Fechamento Químico das Análises SGS SRK Job No.: Fonte: MMX 2009 modified by SRK File Name: Figure 11-2.doc Date: 3/19/2009 Approved: DKB Figure: 11-2

74 Mina AVG/Minerminas Brasil Gráficos Apresentando Fechamento Químico das Análises MMX-Corumbá SRK Job No.: Fonte: MMX 2009 modified by SRK File Name: Figure 11-3.doc Date: 3/19/2009 Approved: DKB Figure: 11-3

75 MMX Mineração e Metálicos S.A Verificação dos Dados (Item 16) 12.1 Métodos e procedimentos de controle da qualidade A MMX importa diretamente os dados recebidos dos laboratórios para sua base de dados. A SRK comparou certificados do ensaio de 20% da base de dados e não encontrou nenhum erro. As medidas do laboratório QA/QC são descritas na seção procedente. MMX está monitorando o núcleo de recuperação e está eliminando intervalos com baixa recuperação da base de dados da avaliação dos recursos. O pessoal da MMX verifica atualizações topográficas para ter certeza que os dados são corretos e da verificação da boca do furo em relação à topografia Limitações As limitações ao programa de QA/QC são descritas na seção precedente. A SRK considera os dados verificados e apropriadamente adequados para a avaliação do recurso.

76 MMX Mineração e Metálicos S.A Propriedades Adjacentes (Item 17) A mina AVG/Minerminas está situada no Quadrilátero Ferrífero, uma área que historicamente tem sido e continua a ser uma das líderes na produção mundial de ferro. A MMX não usou nenhuma informação das propriedades próximas e a SRK não tem informações de dados públicos em propriedades junto à mina AVG/Minerminas.

77 MMX Mineração e Metálicos S.A Processamento Mineral e Testes de Metalurgia (Item 18) 14.1 Processamento Mineral/Análise de testes de Metalurgia As operações atuais no projeto processam minérios da AVG/Minerminas para obtenção dos seguintes produtos: Lump por britagem e peneiramento; Sinter Feed alimentação (- 6,35mm + 1,00mm) por peneiramento; Sinter Feed alimentação (- 1,00mm + 0,15mm) por espirais e separação magnética; e Pellet Feed alimentação (- 0,15mm) pela separação magnética O departamento tecnológico da MMX desenvolveu testes do bancada e em escala piloto com o itabirito friável, itabirito carbonático friável e itabirito compacto para a possível expansão futura. Duas plantas adicionais para processar o itabirito compacto com capacidade 2Mt/a estão sendo previstas. As características principais do trabalho de teste são apresentadas e analisadas nas seções seguintes. O trabalho de testes foi realizado sob a supervisão da equipe de funcionários do departamento tecnológico da MMX nos seguintes laboratórios, que têm reputações excelentes no campo do testes em minério de ferro, bem como outros tipos de minério: Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG; Fundação Gorceix, Ouro Preto, MG (com suporte de UFOP); PCM (JB Consultoria S/C, Processamento e Caracterização Mineral), Mariana, MG; e Laboratórios de fornecedores de Equipamentos (Gaustec, Belo Horizonte, MG; Kuttner do Brasil, Belo Horizonte, MG) Procedimentos Itabirito Friável Três circuitos foram testados em escala piloto. Fluxogramas simplificados dos circuitos são apresentados como segue: Circuito atual: concentração usando WHIMS (separação magnética de alta intensidade via úmida- (figura 14-1) Circuito 1: LIMS (separação magnética de baixa intensidade) + WHIMS (figura 14-2);e Circuito 2: Separação por gravidade com uso de espirais + WHIMS (figura 14-3). Itabirito Pulvurulento O itabirito carbonático friável foi testado em escala piloto usando-se espirais e separadores magnéticos. Itabirito Compacto Itabirito compacto foi testado em bancada e em escala piloto. Os fluxogramas de bancada e da planta-piloto são mostrados nas figuras 14-4 e 14-5.

78 MMX Mineração e Metálicos S.A Os testes metalúrgicos mostraram que o itabirito compacto é parcialmente liberado em 0,075mm. De acordo com os fluxograma citados acima, a amostra foi moída em 0,212mm e préconcentrada por LIMS (1.200 gauss), por MIMS (7.200 gaus) e por WHIMS ( gaus). O pré-concentrado foi re-moído então em 10% retido na malha 200 (0,074mm) e submetido aos testes da flotação e separação magnética (intensidade magnética ajustada em 8.000, , , e gaus). Uma amostra de 15 t foi tratada em moinho de esferas no circuito aberto com uma tela 1 mm de classificação na saída. O under e o over alimentaram o WDRE (separador magnético de terras raras, cilíndrico e via úmida) separadamente. Os rejeitos do WDRE alimentados pelo over foram considerados os rejeitos finais. Seu concentrado foi misturado com o concentrado de WDRE alimentado pelo under. Os rejeitos do WDRE fornecidos pelo under foram enviados ao WHIMS a gaus. O concentrado deste WHIMS foi misturado aos concentrados anteriores e seus rejeitos foram considerados os rejeitos finais. Os três concentrados misturados foram re-moídos até 200 mesh e foram enviados então ao circuito da flotação de coluna (Veja figura 14-5) Resultados Itabirito Friável Os resultados de teste com itabirito friável são apresentados na tabela abaixo: Tabela : Itabirito Friável Resultado do Trabalho de Teste-Piloto Finos Emicon Finos Minerminas Circuito % Recup. % Recup. % Fe % SiO Recup. Metal 2 % Fe % SiO Recup. Metal 2 Alimentação 100% 50,9 22,8 100% 51,3 21,8 57% 75% 66,3 3,3 62% 80% 66,7 3,5 Circuito Atual Concentrado Final Rejeitos finais 43% 30,3 48,9 38% 26,4 55,5 Circuito 1 Circuit 2 Alimentação 100% 56 17,3 100% 51,3 21,8 Concentrado WDRE 11% 66,6 1,8 11% 68,3 2,1 Rejeito WDRE 57,5 15,5 59,3 11,4 Concentrado WHIMS 58% 67,9 2,8 28% 65,1 3,5 rejeito WHIMS 23,9 57,2 21,5 64,5 Deslamagem OF 37,2 39,4 38,6 31,4 Deslamagem Uf 41,5 44,1 48,4 28,2 Concentrado fino 7% 66,4 3,6 25% 66 3,8 WHIMS Rejeito fino WHIMS 13,4 78,6 23,1 63,2 Concentrado final 76% 91% 67,6 2,7 64% 83% 66 3,4 Rejeito final 24% 19, % 25 54,6 Alimentação 100% 56,1 17,8 100% 51,3 21,8 Concentrado Rougher 62,1 9,1 61,9 8,8 Rejeito Rougher 51,5 23,8 52,6 22,1 Concentrado Cleaner 40% 66,5 4,1 26% 67 3 Rejeitos Cleaner ,7 30,3 Concentrado WHIMS 29% 67,2 2,5 11% 66,4 3,7 Rejeito WHIMS 22,8 58,7 33,7 47,6 Deslamagem OF 37,2 39,4 38,6 31,4 Deslamagem Uf 41,5 44,1 48,4 28,2 Concentrado fino 7% 66,4 3,6 25% 66 3,8 WHIMS

79 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Itabirito Friável Resultado do Trabalho de Teste-Piloto (Cont.) Circuit 2 Rejeito fino WHIMS 13,4 78,6 23,1 63,2 Concentrado final 75% 89% 66,8 3,4 62% 80% 66,5 3,5 Rejeito final 25% 24, % 26,7 50,3 As amostras coletadas pela MMX são descritas momentaneamente como: Finos Emicon - uma amostra representativa das antigas pilhas produzidas pela Emicon. Os chamados finos não foram submetidos a nenhum procedimento da concentração antes de estocados; e, Finos Minerminas ( Rejeito Minerminas Dinâmico ) - Finos produzidos na planta Minerminas e estocados aguardando processo futura concentração. As conclusões são: Finos nos tamanhos 1,68mm + 0,325mm podem ser tratados sem nenhum dano à matriz magnética do separador, ou seja, nenhuma obstrução da matriz foi observada; Circuitos 1 e 2 mostraram resultados metalúrgicos bons e similares. Não obstante, o circuito 2 forneceu uma capacidade mais elevada ao separador magnético o que o faz ser o preferido. Além disso, espirais podem absorver variações mineralógicas do minério, visto que a baixa ou média intensidade do separador magnético (WDRE) é mais sensível às flutuações mineralógicas no minério. Conseqüentemente o circuito 2 é o planejado para a rota de processo industrial; A etapa de limpeza das espirais pode ser otimizada usando-se uma taxa de água mais elevada; e A abertura da matriz nas WHIMS pode ser aperfeiçoada a fim reduzir o consumo de potência e aumentar o campo magnético. Isso será feito em outra etapa. Os testes de jigagem foram realizados igualmente com o sinter grosso, tomados da planta de AVG (- 6,3mm+1,0mm), a fim conseguir um grau mais alto de concentrado. A tabela abaixo mostra a análise química e a distribuição granulométrica da amostra retirada da planta. Tabela : Alimentação do Sinter grosso da mina AVG - determinações da granulometria e química Granulometria - % Retido Acumulado 8,0mm 6,35mm 4,75mm 2,0mm 1,00mm 0,50mm 0.15mm 4,1 10,3 23,7 59,6 76,3 84,1 88,9 Análise Química (%) Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn P.P.C. 61,76 7,94 1,22 0,077 0,02 2,28 Estratificação e os testes de jigagem dinâmica foram realizados. A Tabela e a figura 14-6 mostram os resultados do trabalho destes testes.

80 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Alimentação do Sinter grosso da AVG- análise química no teste da estratificação Rendimento massa (%) Fe (%) SiO 2 (%) Al 2 O 3 (%) P (%) Mn (%) PF (%) 29 66,60 2,22 0,60 0,063 0,04 1, ,23 2,51 0,77 0,066 0,03 1, ,94 2,77 0,85 0,068 0,03 1, ,81 3,97 1,04 0,073 0,03 2, ,76 7,94 1,22 0,077 0,02 2,28 Os resultados dos testes de jigagem dinâmica são mostrados nas tabelas e apresentadas a seguir. Tabela : Alimentação do Sinter grosso da AVG Condições do teste de Jigagem dinâmica Condições Teor dos sólidos Altura do Weir (kg/h) (mm) Amplitude (mm) Frequência Hz Teste 1 90, Teste 2 299, Teste 3 274, Teste 4 420, Teste 5 506, Tabela : Alimentação do Sinter grosso da AVG Balanço metalúrgico Análise Química (%) Descrição Recup. (%) Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn PF Alimentação 100,0 61,69 7,62 1,47 0,082 0,05 2,36 TESTE DE CONCENTRAÇÃO 1 53,2 64,77 3,70 1,39 0,085 0,05 1,92 REJEITO TESTE 1 46,9 50,92 21,66 2,16 0,107 0,04 3,13 TESTE DE CONCENTRAÇÃO 2 68,9 65,19 3,34 1,32 0,082 0,04 1,88 REJEITO TESTE 2 31,1 57,48 12,54 1,87 0,093 0,04 3,09 TESTE DE CONCENTRAÇÃO 3 76,2 64,35 4,14 1,39 0,074 0,04 2,23 REJEITO TESTE 3 23,8 45,42 29,07 2,22 0,104 0,05 3,57 TESTE DE CONCENTRAÇÃO 4 80,4 64,63 3,80 1,20 0,080 0,05 2,19 REJEITO TESTE 4 19,6 52,15 19,49 2,12 0,104 0,05 3,53 TESTE DE CONCENTRAÇÃO 5 60,9 63,65 5,24 1,24 0,085 0,04 2,31 REJEITO TESTE 5 39,1 58,32 11,70 1,61 0,099 0,05 2,93 Na tabela , o teste 4 mostra que classes excelentes de rendimento e concentrado podem ser alcançadas por agitação. Outro ponto é que o concentrado se torna um pouco mais grosseiro do que a alimentação, que é interessante para a qualidade do concentrado. O jig usado na Fundação Gorceix tem as seguintes características: Área de agitação 0,12m2 (0,42m x 0,28m); Capacidade 100 to 500 kg/h; e Taxas de água: 1.200L/h (água da diluição); 2.800L/h (água do hutch).

81 MMX Mineração e Metálicos S.A Itabirito carbonático friável (IFCA) O itabirito carbonático friável é liberado completamente abaixo de 1 mm, sendo concentrado por gravidade e por meios magnéticos. A presença de hematita microcristalina determina a geração elevada de partículas ultrafinas no circuito do moinho de bolas. Usar um circuito do moinho de barras pode diminuir a quantidade de partículas ultrafinas no produto, conseqüentemente abrandando os efeitos prejudiciais das partículas ultrafinas. A composição química do concentrado produzido no teste piloto é: Fe 62,8 % SiO2 8,4 % Al2O3 0,81 % P 0,027 % Mn 0,04 % PF 0,89 % O concentrado mostrou um rendimento em massa de 51,8% e uma recuperação do metal de 74,6%. A amostra de 1 t usada para o teste piloto não é considerada inteiramente representativa do depósito e uma amostra nova é necessária para repetir o teste piloto. A MMX planeja alimentar simultaneamente a planta com itabirito friável e o itabirito carbonático. Itabirito Compacto Três amostras diferentes foram coletadas, a fim ser usadas no teste. Amostra 1 Zona dobrada (rejeito interno da mina); Amostra 2 Itabirito silicificado e Amostra 3 - Itabirito não intemperizado (das amostras de testemunho). As amostras 2 e 3 foram usadas somente no trabalho de teste de bancada, pois suas massas eram pequenas. A amostra 1 foi coletada em uma quantidade maior (15 t) para bancada e planta-piloto As características da amostra 1 são dadas abaixo na tabela Tabela : Itabirito compacto - amostra 1 - características, composição química Amostra Fe Si0 2 Al 2 O 3 P Mn TiO 2 PPC Ca Mg K 2 0 Na 2 O FeO 1 33,9 51,5 0,1 0,058 0,01 0,01 0,01 0,13 0,1 0,01 <0,1 2,79 Tabela : Itabirito compacto - amostra 1 - características, composição Mineralógica Minerais %Peso Hematita lamellar, policristalina 2,6 Hematita Nodular 39,2 Martita 8,1 Magnetita 0,7 Goethita/Limonita 1,4 Quartzo 48

82 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Itabirito compacto - amostra 1 - características, distribuição granlométrica Amostra 01 Abertura (mm) % Retido Faixa % Retido Acumulado % Passante 19,0 42,4 42,4 57,6 12,5 26,1 68,5 31,5 8,0 11,0 79,5 20,5 6,4 3,8 83,3 16,7 3,4 8,9 92,1 7,9 1,0 3,7 95,8 4,2 0,50 1,3 97,1 2,9 0,29 0,4 97,5 2,5 0,212 0,3 97,8 2,2 0,15 0,2 98,0 2,0 0,106 0,2 98,2 1,8 0,075 0,2 98,4 1,6 0,053 0,1 98,5 1,5 0,038 0,4 98,9 1,1 < 0,038 1,1 100,0 O índice foi determinado na amostra 1 para duas dimensões das partículas, segundo as indicações da tabela Tabela : Itabirito compacto - amostra 1 - determinações do índice de trabalho Tamanho da Partícula, mm Índice de Trabalho, kwh/t 0,15 13,6 0,075 15,3 O balanço metalúrgico obtido no trabalho de teste de bancada é apresentado na figura 14-7 e os resultados metalúrgicos determinados no teste piloto do itabirito compacto são mostrados na figura 14-8 abaixo. Os resultados metalúrgicos são apresentados igualmente na tabela abaixo.

83 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Itabirito compacto - amostra 1 - balanço metalúrgico Teste Moagem e Separação Magnética Flotatção Taxa de %Massa da % Massa no %Recuperação Fluxo sólidos % Fe % SiO etapa RoM 2 do Metal (kg/h) Nova Alimentação 176,6 100,00% 100,00% 32,6 51,9 100% Descarga do Moinho 176,6 100,00% 100,00% 32,6 51,9 Malha OS 7 4,00% 4,00% 30,9 55,9 4% Malha US 169,6 96,00% 96,00% 32,7 51,7 96% Concentrado Malha OS WDRE 3,5 50,10% 2,00% 45,1 35,3 3% Rejeito Malha OS WDRE 3,5 49,80% 2,00% 15,6 76,6 1% Concentrado Malha US WDRE 66,2 39,00% 37,50% 56,5 19,1 65% Rejeito Malha US WDRE 103,4 61,00% 58,60% 17,5 72,6 Concentrado Jones 22,3 21,60% 12,60% 45, % Rejeito Jones 81,1 78,40% 45,90% 9,9 83,2 14% Concentração Final/Alimentação Flotação 92 52,10% 52,10% 53,3 23,4 85% Concentração Rougher 77,6 84,40% 44,00% 65,4 5,8 Rejeito Rougher 40,7 44,20% 23,00% 22,5 68,6 Concentrado Scavenger 18,2 44,70% 10,30% 37,5 47,4 Rejeito Scavenger 22,5 55,30% 12,70% 10,4 85,8 Concentrado Cleaner (Final) 69,5 89,50% 39,40% 67,2 3,1 81% Rejeito Cleaner 8,1 10,50% 4,60% 49,7 28,2 Rejeito Final 107,1 60,60% 10,1 83,5 19% As condições usadas nos testes da concentração são dadas abaixo: Intensidade magnética WDRE Gauss; Intensidade magnética WHIMS Gauss; Dosagem da amina: 70g/t; Dosagem do amido: 400g/t; e Ph: 10,6 controlados por meio da solução de NaOH As seguintes conclusões foram obtidas a partir dos resultados de bancada e piloto do itabirito compacto O teor do concentrado foi 67% Fe e 3,1% SiO2. O rendimento em massa foi de 39,1% e a recuperação foi 81%. O teor da alimentação do RoM foi Fe 32,6%; Os testes de bancada deram base aos testes-piloto, o que os tornou muito valiosos; A operação de concentração magnética, onde um pré-concentrado foi produzido, era muito satisfatória, com uma recuperação do metal de 85% e um rejeito de 75% do mineral principal da ganga (quartzo - SiO2) foi alcançada. Esta operação abrandará o consumo de potência e os custos de flotação, reduzindo Capex e Opex da planta industrial; O uso único da separação magnética não é praticável, porque o teor do concentrado alcança um máximo do Fe de 63%. Com a flotação é possível produzir um concentrado final de Fe com 68%; e Os resultados do teste piloto suportam os parâmetros da engenharia para o projeto da planta industrial como poderá será constadado adiante neste relatório. (Item ).

84 MMX Mineração e Metálicos S.A É importante dizer que a qualidade e a quantidade de informação obtida pelo trabalho de testes desenvolvidos pela MMX foram adequadas para o projeto de plantas dos itabiritos compactos e friáveis. Não obstante, um teste adicional é recomendado a fim de fornecer parâmetros de engenharia para os trabalhos seguintes de engenharia, tais como testes de bancada de sedimentação, filtragem e outros.

85 Mina AVG/Minerminas, Brasil Circuito Atual - Itabirito Friável Concentração uitlizando WHIMS SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-1.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-1

86 Minas AVG/Minerminas, Brasil Itabirito Friável - Circuito 1 LIMS + WHIMS SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-2.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-2

87 Minas AVG/Minerminas, Brasil Itabirito Friável - Circuito 2 Espirais + WHIMS SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-3.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-3

88 SRK Job No.: , Brazil Itabirito Compacto Teste de Bancada Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-4.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-4

89 Minas AVG/Minerminas, Brasil Itabirito Compacto Teste Piloto SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-5.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-5

90 SRK Job No.: Minas AVG/Minerminas, Brasil AVG Sinter Feed "Coarse" Qualidade Química versus Massa Teste de Rendimento File Name: Figure 14-6.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-6

91 SRK Job No.: Minas AVG/Minerminas, Brasil Itabirito Compacto Balanço Metalúrgico do Teste de Bancada Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-7.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-7

92 SRK Job No.: Minas AVG/Minerminas, Brasil Itabirito Compacto Teste Piloto Fluxograma com Balanço Metalúrgico Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 14-8.doc Date: Approved: AFM Figure: 14-8

93 MMX Mineração e Metálicos S.A Estimativa de Recursos Minerais (Item 19) 15.1 Estimativa de Recursos Este item fornece detalhes das premissas básicas, parâmetros e métodos usados para a estimativa dos recursos minerais, além da opinião da SRK, seus méritos e possíveis limitações. A estimativa de recursos AVG/Minerminas foi feita para MMX pela Prominas Projetos e Serviços de Mineração LTDA (Prominas), uma empresa privada de consultoria em geologia e engenharia de Belo Horizonte, utilizando o software MineSight da Mintec. O recurso foi auditado por Leah Mach, QP deste relatório e principal consultora de recursos da SRK Banco de dados dos furos de sonda O banco de dados das amostras dos furos de sonda foi compilado pela MMX e verificada pela SRK, o mesmo foi considerado de alta qualidade e apropriado para a estimativa de recursos. A base de dados consiste em ensaios de 88 dos 92 furos de sonda da AVG, Minerminas e MMX; os ensaios dos outros quatro furos ainda não foram recebidos. A profundidade média dos furos é de 60 metros e a metragem total é de m. Aproximadamente um terço dos furos é vertical, e o restante foram perfurados a com azimute para o norte. Foram realizadas análises granulométricas para 404 amostras pelos laboratórios SGS e MMX- Corumbá. Para o restante das amostras há somente uma única análise para amostra total. A SGS e MMX-Corumbá usaram tamanhos de granulometria ligeiramente diferentes em suas análises, então os tamanhos foram agrupados em três como mostra a Tabela Tabela : Análise granulométrica, SGS e MMX-Corumbá Laboratório Tamanho da Fração Índice Novo Grupo > 31,5 mm 1 < 31,5 mm > 19 mm 2 < 19 mm > 8 mm 3 F1 SGS < 8,0 mm > 6,35 mm 4 < 6,35 mm > 1 mm 5 F2 < 1 mm > 0,3 mm 6 < 0,3 mm > 0,106 mm 7 F3 < 0,106 mm 8 < 38,1 mm > 25,4 mm 1 < 25,4 mm > 9,53 mm 2 F1 MMX-Corumbá < 9,53 mm > 6,35 mm 3 < 6,35 mm > 1 mm 4 F2 < 1 mm > 0,15 mm 5 < 0,15 mm 6 F3 O teor de ferro (e as outras variáveis) foi calculado como uma média ponderada para cada novo grupo de granulometria e para o valor global. A MMX calculou o balanço químico para cada granulometria e a global pela equação abaixo: O balanço químico era aceitável quando o valor ficava entre 97% e 102%. Amostras com valores fora do grupo não foram usadas para a análise estatística ou estimativa de recurso. A MMX usou os valores da análise global para amostras, que não tem análise granulométrica e usou o valor global calculado para amostras onde existiam análises granulométricas.

94 MMX Mineração e Metálicos S.A A SRK recebeu a base de dados dos furos de sondagem em cinco arquivos (csv) constituídos por: Boca do furo, identificação do furo, coordenadas leste, norte, cota, e profundidade total; Levantamento: Profundidade, azimute, inclinação; Recuperação: de, até, comprimento, recuperação, porcentagem recuperada; Geologia: De, até, litologia e código do log do furo, litologia modelada e código das seções transversais; e Ensaio: Quarto arquivos, sendo um para cada fração granulométrica e um global, contendo de, até, Fe, SiO2, Al2O3, P, Mn, LOI, Ti, Ca, Mg, FeO, Fração %. A SRK também recebeu a base de dados completa com cada fração granulométrica desagrupada. A Tabela contém a estatística básica para o intervalo do ensaio e as variáveis dos metais dos valores globais. Tabela : Estatística básica dos Ensaios Globais 1 0 Quartil 3 0 Quartil Desvio Padrão Coeficiente de Variação Variável Número Mínimo Máximo Média Mediana Variância Interval 999 0,85 16,20 4,33 3,10 4,05 4,70 1,99 3,99 0,46 Fe 999 5,77 68,25 42,78 32,41 41,62 54,71 14,06 197,57 0,33 SiO ,70 89,41 33,31 13,87 35,39 49,67 19,97 399,00 0,60 Al2O ,02 29,32 2,60 0,50 1,44 3,26 3,45 11,92 1,33 P 999 0,01 0,76 0,06 0,01 0,04 0,07 0,07 0,00 1,24 Mn 980 0,00 21,53 0,25 0,00 0,03 0,05 1,17 1,37 4,64 LOI 999 0,01 13,95 1,98 0,37 1,26 2,75 2,19 4,78 1,10 Ti 703 0,01 1,93 0,12 0,01 0,04 0,15 0,22 0,05 1,88 Ca 434 0,01 0,70 0,04 0,02 0,05 0,05 0,05 0,00 1,09 Mg 431 0,01 0,20 0,06 0,05 0,05 0,05 0,03 0,00 0,47 FeO 124 0,14 2,73 1,17 0,85 1,14 1,48 0,46 0,21 0,40 A MMX ademais limitou as amostras a serem usadas na estimativa àquelas com recuperação da amostra acima de 70% Geologia Vinte e três secções transversais geológicas foram feitas em intervalos de 200m com cinco seções infill adicionais em 100m. Figura 15-1 é um mapa de locação dos furos de sonda com as linhas das seções transversais e a topografia como em setembro de Os seguintes litotipos foram modelados nos seções transversais: Pilhas Canga; Itabirito Friável Hematita Friável; Itabirito Carbonático Friável; Itabirito Compacto; Hematita Compacta; Intrusiva;

95 MMX Mineração e Metálicos S.A Quartzito; Filito; Brecha; e Veios de quartzo. A Figura 15-2 apresenta seções transversais típicas da AVG e Minerminas. As seções transversais foram usadas para preparar seções horizontais com 10m de espaçamento da cota até Os sólidos foram gerados pelo método da extrusão por meio de polígonos geológicos nas seções horizontais e projetados 10 m. Os litotipos que foram usados na avaliação da classe são Canga (CG), Itabirito Friável (IF), Itabirito Carbonático Friável (IFCA), e Itabirito Compacto (CI). A tabela apresenta as estatísticas básicas para estes litotipos.

96 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Estatísticas básicas das variáveis do metal por Litotipos usados na estimativa de teor Litotipo Estastística Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn LOI Média 56,99 7,26 5,07 0,2 0,0 5,30 Mínimo 21,95 0,73 0,30 0,0 0,0 0,05 CG Máximo 65,42 65,57 12,87 0,8 0,2 10,86 Mediana 57,78 4,11 4,27 0,1 0,0 4,88 Des. Padr. 7,10 9,56 3,18 0,1 0,0 2,24 Contagem Média 50,40 24,17 1,87 0,0 0,0 1,45 Mínimo 17,10 0,66 0,04 0,0 0,0 0,02 IF Máximo 68,10 73,75 14,80 0,7 3,4 10,11 Médiana 51,39 23,31 1,35 0,0 0,0 1,10 Des. Padr. 11,47 16,98 1,72 0,1 0,2 1,35 Contagemt IC IFCA Todos Compostas Média 34,18 49,88 0,51 0,0 0,1 0,32 Mínimo 13,88 6,09 0,02 0,0 0,0 0,01 Máximo 62,80 77,37 4,43 0,2 6,8 2,71 Mediana 33,65 50,33 0,22 0,0 0,0 0,13 Des. Padr. 6,65 9,51 0,72 0,0 0,5 0,45 Contagemt Média 34,83 41,27 3,92 0,1 0,7 3,13 Mínimo 10,36 4,40 0,11 0,0 0,0 0,12 Máximo 58,68 81,22 15,57 0,3 15,9 9,36 Mediana 34,56 43,51 3,10 0,1 0,1 2,87 Des. Padr. 10,01 14,70 3,25 0,1 1,8 1,92 Contagem Média 44,05 32,24 2,21 0,1 0,2 1,80 Mínimo 10,36 0,66 0,02 0,0 0,0 0,01 Máximo 68,10 81,22 15,57 0,8 15,9 10,86 Mediana 42,54 34,52 1,30 0,0 0,0 1,11 Des. Padr. 13,07 19,39 2,51 0,1 0,9 1,94 Contagem O comprimento médio das amostras é 4,03 m com uma variação de 0,02 a 15 m. A MMX compôs as amostras nos intervalos de 5 m, começando na parte superior do furo de sonda com paradas nos limites claros do litotipo. As amostras com recuperação menor que 70% foram excluídas da rotina das compostas. As compostas com comprimentos menores que 2,5m na parte inferior do furo foram adicionadas à composta precedente, e as amostras superiores ou iguais a 2,5 foram mantidas como tal. A tabela apresenta estatísticas básicas das compostas usados na avaliação do teor.

97 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Estatísticas das compostas Litotipo Estastística Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn LOI Média 57,60 6,19 5,14 0,2 0,0 5,46 Mínimo 33,44 0,73 0,91 0,0 0,0 1,75 CG Máximo 65,42 48,02 11,62 0,8 0,2 10,86 Mediana 58,63 3,85 4,29 0,1 0,0 4,91 Des. Padr. 5,74 7,18 2,92 0,2 0,0 2,27 Contagem Média 51,25 23,20 1,75 0,0 0,0 1,34 Mínimo 18,16 0,70 0,08 0,0 0,0 0,02 IF Máximo 67,66 72,17 14,80 0,7 2,9 9,31 Mediana 53,05 21,49 1,36 0,0 0,0 1,04 Des. Padr. 11,09 16,28 1,50 0,1 0,2 1,17 Contagem Média 34,19 49,81 0,50 0,0 0,1 0,32 Mínimo 14,75 6,09 0,02 0,0 0,0 0,01 IC Máximo 62,80 74,76 3,39 0,2 5,0 2,55 Mediana 34,76 49,83 0,26 0,0 0,0 0,16 Des. Padr. 5,89 8,33 0,64 0,0 0,4 0,42 Contagem Média 35,09 40,85 3,96 0,1 0,7 3,10 Mínimo 11,44 7,88 0,13 0,0 0,0 0,18 IFCA Máximo 57,01 79,85 14,19 0,2 14,9 9,36 Mediana 34,70 42,55 3,40 0,1 0,1 2,89 Des. Padr. 9,44 14,10 3,14 0,0 1,8 1,84 Contagem Média 45,74 29,77 2,23 0,1 0,2 1,84 Mínimo 11,44 0,70 0,02 0,0 0,0 0,01 Todos Máximo 67,66 79,85 14,80 0,8 14,9 10,86 Mediana 45,41 30,70 1,41 0,0 0,0 1,17 Des. Padr. 12,91 19,15 2,41 0,1 0,9 1,97 Contagem

98 MMX Mineração e Metálicos S.A Estatísticas das Compostas A MMX conduziu três programas de medidas da densidade no projeto. O trabalho foi executado pela Prominas sob o contrato da MMX. O primeiro programa foi feito pela AVG, o segundo pela Minerminas e em terceiro lugar feito pela AVG e pela Minerminas. O método sand flask foi usado para os litotipos friáveis e o método do deslocamento em água para os litotipos competentes. Os valores médios foram calculados com e sem valores do anômalos por litotipo. Os valores médios sem anômalos foram usados na avaliação do recurso. A tabela apresenta as densidades pelo litotipo. Tabela : Densidade dos Litotipos Código Abreviatura Descrição Densidade Tipo 1 IF Itabirito Friável 2,70 Minério 2 IC Itabirito Compacto 3,40 Minério 3 CG Canga Mineralizada Minerminas 2,73 Minério 3 CG Canga Mineralizada AVG 2,90 Minério 4 IN Intrusivas 2,00 Estéril 5 QTZ Quartizito 2,84 Estéril 6 FL Filito 2,35 Estéril 10 IFCA Itabirito Carbonático Friável 2,09 Minério 11 BR Brecha 2,00 Minério 12 HFMN Hematita Friável 2,70 Minério 16 FS Pila de Finos 2,88 Minério 20 HC Hematita Compacta 4,15 Minério 21 VQ Veio de Quartzo 2,60 Minério Análise e Modelagem do Variograma A MMX conduziu estudos de variografia nas propriedades de AVG e da Minerminas separados, por causa da diferença no mergulho das camadas entre as duas propriedades. A Figura 15-3 é uma visualização oblíqua das seções transversais que ilustram a mudança do acamamento num desvio para leste de aproximadamente O estudo incluiu variogramas direcionais e downhole assim como variogramas omni-direcionais. O variograma omni-direcional foi escolhido para mostrar o melhor ajuste para os dados. O variograma do downhole foi usado para determinar o efeito pepita. A Figura 15-4 indica o variograma downhole e o variograma omnidirecional para o ferro. A SRK conduziu um estudo do variografia e produziu resultados semelhantes, mas com um efeito pepita mais elevado. Os parâmetros dos variogramas usados na avaliação do recurso são apresentados na tabela Tabela : Parametros dos Variogramas Valor Parâmetro Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn LOI Efeito de pepita 0,06 0,06 0,12 0,05 0,08 0,13 Estrutura 1 Patamar 0,84 0,60 0,55 0,52 0,69 0,35 Escala (m) Estrutura 2 Patamar 0,280 0,210 0,330 0,430 0,235 0,500 Escala (m) Modelo Esférico Esférico Esférico Esférico Esférico Esférico

99 MMX Mineração e Metálicos S.A Estimativa de teor Um modelo do bloco foi criado com os limites e as dimensões segundo os valores apresentados na tabela Tabela : Dimensões e Origem do modelo de Bloco Direção Mínimo Máximo Tamanho do Bloco Número do Bloco X Leste Y Norte Z Elevação O modelo do bloco contém variáveis para: Fe, SiO2, Al2O3, Mn, P, e LOI - global e para cada um dos três tamanhos de frações; Porcentagem da fração para cada um do tamanho das três frações; Litotipo; Parcentual acima da topografia; e Parâmetros da avaliação - número de compostas, número de furos de sonda, distância média das compostas usadas na avaliação, e distância à composta mais próxima. O modelo do bloco foi codificado pelo litotipo dos sólidos litológicos produzidos pelas seções horizontais. Até quatro litotipos e porcentagens poderiam ser armazenados para cada bloco e aquelas variáveis foram usadas para validar o volume de cada um dos litotipos modelados. O código da maioria foi usado na avaliação e na indicação do recurso mineral. A porcentagem do bloco abaixo da topografia foi atribuída à variável da topo percentage. As classes do bloco foram estimadas por krigagem ordinária em quatro passos. Os parâmetros para cada passo são dados na tabela Os blocos estimados no primeiro passo foram excluídos do segundo passo e assim por diante para cada passo. As amostras foram limitadas por quadrantes, com um máximo de 8 amostras por quadrante. Tabela : Parâmetros da Estimativa Parâmetro Passagem 1 Passagem 2 Passagem 3 Passagem 4 Compostas Número Mínimo Número Máximo Máximo por furo de sonda Máximo por quadrante Distância Metros Medidores - Omnidirectionais Como % of Variogram Range 50% 100% 150% 650% Os alcances da busca foram determinadas pelos alcances dos variogramas do ferro com a primeira passagem em 50% do alcance, no segundo em 100% e no terço em 150%. O alcance na quarta passagem estava no máximo para encher todos os blocos no modelo. A avaliação foi conduzida usando blocos e compostas de mesmo litotipo. A figura 15-5 apresenta seções transversais na AVG e Minerminas com classes e furos de sonda do bloco.

100 MMX Mineração e Metálicos S.A Modelo de Validação O modelo de blocos foi validado pelos seguintes métodos: A comparação visual de classes dos blocos compostas em seções transversais e em seções horizontais; Comparação da amostra, da composta, e das estatísticas do bloco; e Plotagens da área. O exame visual das classes de bloco às classes compostas estava no geral bom, exceto quando em profundidade no itabirito compacto, que foi estimado na quarta passagem. Por causa da profundidade limitada do furo no itabirito compacto, há relativamente poucas amostras para grandes tonelagens do litotipo. Entretanto, os blocos estimados na quarta passagem não são classificados como medido, indicado, ou inferido e conseqüentemente não tem um efeito na indicação do recurso mineral. As estatísticas básicas dos blocos são apresentadas na tabela As estatísticas são para todos os blocos estimados nas primeiras três passagens.

101 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Estatísticas Básicas dos Blocos Litotipo Estatística Fe SiO 2 Al 2 O 3 P Mn LOI Média 56,02 6,96 5,99 0,2 0,0 5,85 Mínimo 43,55 1,09 1,30 0,1 0,0 2,57 CG Máximo 64,49 21,20 10,85 0,6 0,1 9,63 Mediana 56,70 4,70 6,19 0,2 0,0 5,68 Des. Padr. 4,68 4,95 2,06 0,1 0,0 1,49 Contagem Média 51,40 22,82 1,84 0,0 0,1 1,44 Mínimo 29,00 2,51 0,51 0,0 0,0 0,18 IF Máximo 65,48 53,64 7,81 0,4 1,0 5,08 Mediana 52,89 20,89 1,67 0,0 0,0 1,35 Des. Padr. 7,23 10,11 0,78 0,0 0,2 0,59 Contagem Média 34,61 49,38 0,47 0,0 0,0 0,27 Mínimo 21,53 21,59 0,11 0,0 0,0 0,03 IC Máximo 52,46 64,71 1,93 0,1 1,2 1,35 Mediana 35,16 48,87 0,37 0,0 0,0 0,16 Des. Padr. 2,93 3,72 0,31 0,0 0,1 0,24 Contagem Média 35,43 40,14 4,06 0,1 0,7 3,10 Mínimo 19,53 15,30 0,25 0,0 0,0 0,48 IFCA Máximo 51,18 59,77 10,86 0,2 6,6 6,17 Mediana 35,35 40,46 3,81 0,1 0,2 3,06 Des. Padr. 5,61 8,51 1,89 0,0 1,0 0,98 Contagem Média 42,57 35,47 1,71 0,0 0,1 1,34 Mínimo 19,53 1,09 0,11 0,0 0,0 0,03 Todos Máximo 65,48 64,71 10,86 0,6 6,6 9,63 Mediana 37,86 41,66 1,20 0,0 0,0 0,96 Des. Padr. 10,15 15,64 1,74 0,1 0,4 1,47 Contagem As médias das compostas são mais elevadas do que as médias das amostras, que podem ser explicadas pela eliminação das amostras com recuperação menor que 70%. Aquelas amostras tenderiam a ter uma qualidade inferior e conseqüentemente tornar a média das amostras mais baixa. As classes das compostas e as classes dos blocos comparam-se completamente bem. Um vizinho mais próximo, ou estimativa poligonal, foi executado como uma comparação com a krigagem. Plotagens do tipo swath plots foram preparadas como faixas norte-sul, com 200m de largura e em comparação entre os teores das compostas, dos blocos krigados e dos blocos estimados por vizinho mais próximo. Os swath custs do ferro indicam que blocos krigados e compostas seguem completamente bem nas áreas onde há uma malha de perfuração mais densa, como seria esperado. A Figura 15-6 apresenta um dos swath plots para teores globais do ferro. A SRK também conduziu uma avaliação do recurso usando parâmetros similares como da MMX e reproduziu seus resultados dentro de 5% de diferença, o que é aceitável. A SRK considera que a MMX usou boas práticas em sua avaliação do recurso.

102 MMX Mineração e Metálicos S.A Classificação de Recursos Os recursos foram classificados de acordo com a classificação do CIM como medidos, indicados ou inferidos, baseados na passagem em que o bloco foi estimado e no número de furos de sonda que se usou na avaliação. A fim de controlar a profundidade a que os blocos poderiam ser classificados, uma superfície foi gerada na base dos furos de sondas. Essa superfície, a profundidade da superfície da perfuração, foi usada para limitar a classificação de recursos medidos, indicados, e inferidos. A tabela apresenta os critérios usados na classificação. Tabela : Critérios de Classificação do AVG/Minerminas Classe Estimativa de Passagem e Máxima Furos de sonda Distância mínimos Relação da superfície da perfuração Medido 1 (150m) 3 Acima Indicado 2 (300m) 2 Acima Inferido 3 (450m) 2 Acima ou 20m abaixo da superfície Inferido 1 ou 2 3 or 2 Máximo de 20m abaixo da superfície Todos os blocos medidos e indicados deveriam estar obrigatoriamente acima da superfície da perfuração. Todos os blocos estimados na terceira passagem foram classificados como inferidos e os blocos estimados na primeira ou segunda passagem e que estavam de 0 a 20m abaixo da superfície da perfuração foram classificados como inferidos também. A figura 15-7 apresenta seções transversais da AVG e da Minerminas, apresentando a classificação dos blocos. Os blocos estimados na quarta passagem, a distâncias maiores que 450m, foram usados para fornecer uma estimativa dos recursos potenciais para o Projeto. O recurso potencial é conceitual por sua natureza e deve ser demonstrado com perfurações futuras Sensibilidade do Recurso Mineral Os recursos minerais da mina AVG/Minerminas até à data 31 de dezembro de 2008, em base úmida e em toneladas, são apresentados na tabela

103 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela: : Declaração dos recursos minerais de AVG/Minerminas, até a data dezembro de 31, 2008 Rocha Classe Tonelagem Fe SiO 2 Al 2 O 3 Mn P LOI kt % % % % % % Medido ,41 20,06 1,79 0,02 0,05 1,42 IF Indicado ,85 24,98 1,86 0,13 0,05 1,44 Total M&I ,18 23,14 1,83 0,09 0,05 1,43 Inferido ,69 25,39 1,72 0,05 0,04 1,34 Medido ,90 49,21 0,39 0,01 0,02 0,21 IC Indicado ,50 49,38 0,50 0,04 0,02 0,29 Total M&I ,57 49,35 0,48 0,04 0,02 0,28 Inferido ,49 49,58 0,45 0,03 0,02 0,27 Medido ,55 5,32 4,86 0,02 0,18 5,24 CG Indicado ,10 5,73 6,28 0,03 0,26 6,45 Total M&I ,69 5,63 5,94 0,03 0,24 6,16 Inferido ,19 14,04 7,11 0,09 0,13 4,90 Medido ,34 41,63 3,74 0,76 0,08 3,21 IFCA Indicado ,98 39,33 4,14 0,71 0,08 3,09 Total M&I ,51 39,99 4,03 0,72 0,08 3,12 Inferido ,27 42,18 3,81 0,65 0,08 2,97 Medido ,43 28,54 1,71 0,09 0,05 1,40 TOTAL Indicado ,93 36,56 1,60 0,14 0,04 1,25 Total M&I ,49 34,29 1,63 0,12 0,04 1,29 Inferido ,77 46,78 0,91 0,08 0,02 0,63 * Cut-off Grade 22% Fe; toneladas em base úmida.

104 MMX Mineração e Metálicos S.A Sensibilidade do Recurso Mineral As curvas da tonelagem foram traçadas separadamente para o total de recurso medido, indicado e inferido e são apresentadas nas tabelas e e gráficos 1 e 2. Tabela : Teores e toneladas Medidas e Indicadas por cut off de Fe. Cut-off (Fe%) Mt Fe (%) SiO 2 (%) Al 2 O 3 (%) P (%) MN (%) LOI (%) ,1 43,49 34,29 1,63 0,045 0,12 1, ,6 43,52 34,26 1,63 0,045 0,12 1, ,6 43,62 34,14 1,63 0,045 0,11 1, ,3 43,81 33,90 1,62 0,045 0,11 1, ,0 44,39 33,07 1,64 0,045 0,10 1, ,3 45,16 31,99 1,67 0,046 0,09 1, ,4 46,19 30,43 1,73 0,047 0,09 1, ,5 48,3 27,11 1,89 0,052 0,09 1, ,0 51,39 22,12 2,19 0,060 0,08 1, ,6 52,63 20,26 2,27 0,063 0,06 1, ,1 53,38 19,28 2,24 0,064 0,04 1, ,8 54,02 18,37 2,26 0,065 0,04 1, ,7 54,66 17,49 2,25 0,067 0,03 1, ,2 55,21 16,71 2,23 0,068 0,03 1, ,1 55,98 15,60 2,25 0,071 0,03 1, ,0 56,85 14,36 2,25 0,075 0,03 1, ,8 57,71 13,03 2,31 0,080 0,02 1, ,3 58,60 11,75 2,34 0,082 0,02 1, ,3 60,15 10,08 2,10 0,075 0,02 1, ,8 61,80 7,29 2,18 0,090 0,02 2,19 Gráfico 1: Curva de teores e tonelagem, Medido e Indicado

105 MMX Mineração e Metálicos S.A Tabela : Teor e Tonelagem, material Inferido e Cut off de Fe. Cut-off (Fe%) Mt Fe (%) SiO 2 (%) Al 2 O 3 (%) P (%) MN (%) LOI (%) ,5 35,83 46,73 0,90 0,02 0,07 0, ,9 35,88 46,68 0,90 0,02 0,07 0, ,7 35,98 46,58 0,89 0,02 0,06 0, ,9 36,17 46,36 0,87 0,02 0,05 0, ,6 36,60 45,82 0,86 0,02 0,04 0, ,5 37,09 45,16 0,86 0,02 0,04 0, ,6 37,95 43,88 0,91 0,02 0,03 0, ,0 40,20 40,18 1,16 0,03 0,04 0, ,2 45,76 30,33 2,14 0,04 0,07 1, ,6 49,47 23,80 2,85 0,06 0,07 2, ,3 50,46 22,51 2,82 0,06 0,05 1, ,8 51,61 20,80 2,90 0,06 0,04 2, ,0 53,15 18,78 2,76 0,06 0,04 2, ,6 54,42 17,74 2,29 0,05 0,02 1, ,6 55,37 16,30 2,33 0,06 0,02 1, ,9 56,10 15,44 2,19 0,06 0,02 1, ,6 57,08 13,75 2,37 0,07 0,02 2, ,9 58,88 10,58 2,66 0,08 0,02 2, ,0 60,33 8,87 2,72 0,08 0,01 2, ,6 61,39 7,36 2,73 0,07 0,02 2,23 Gráfico 2: Curva de teor e tonelagem - Inferido

106 MMX Mineração e Metálicos S.A Potencial Mineral Os blocos estimados na quarta passagem da avaliação fornecem uma escala das tonelagens potenciais, que não foram demonstradas ainda como recurso propriamente dito com a perfuração atual. Os recursos potenciais são conceituais em sua natureza e é incerto que estarão confirmados pela exploração futura. Os recursos potenciais na AVG/Minerminas variam de 140Mt situado entre 0 e 40m abaixo da profundidade da superfície da perfuração a 800Mt nos limites máximos da avaliação. Os recursos potenciais são predominantemente itabirito compacto e até aqui a sondagem não penetrou esta unidade em sua espessura total. As classes estimadas do ferro são conseqüentemente incertas abaixo da profundidade da perfuração. A SRK recomenda que MMX continue a perfurar o itabirito compacto a fim de investigar profundamente as classes do ferro e aumentar a confiança nesse potencial.

107 SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas Brasil Mapa, de Localização de Furos de Sonda, Linhas de Seção e Concessões de Lavra File Name: Figure 15-1.doc Date: 3/17/2009 Approved: LEM Figure: 15-1

108 Section , Looking East Section , Looking East SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas, Brasil Seçõs com Geologia e Furos de Sonda Olhando para Leste Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-2.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-2

109 SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas, Brasil Visualização Oblíqua das Seções Apresentando o Mergulho do Acamamento Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-3.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-3

110 SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas, Brasil Variogramas Omni-direcional e Down the Hole do Fe Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-4.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-4

111 Base of Drilling Surface Section , Looking East Section , Looking East SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas, Brasil Seção com Geologia, Furos de Sonda e Modelo de Blocos Olhando para Leste Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-5.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-5

112 Mina AVG/Minerminas, Brasil Mapa de localização de cortes e Plotagem dos Swath Cuts SRK Job No.: Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-6.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-6

113 Measured Indicated Inferred Potential Base of Drilling Surface Section , Looking East Section , Looking East SRK Job No.: Mina AVG/Minerminas, Brasil Sessão com Geologia, Classificação do Modelo de Blocos e Furos de Sonda Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A File Name: Figure 15-7.doc Date: 3/19/2009 Approved: LEM Figure: 15-7

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