Direito 3º semestre 2012 Apontamentos em sala de aula por JRMonteiro, JJRodgher e JBMarques. Obrigação = vínculo obrigacional = relação obrigacional

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1 Obrigações Direito 3º semestre 2012 Apontamentos em sala de aula por JRMonteiro, JJRodgher e JBMarques 01 de fevereiro de 2012 Apresentação, bibliografia 07 de fevereiro de 2012 Obrigação = vínculo obrigacional = relação obrigacional O Contrato é uma das principais fontes da Obrigação. É ato de vontade declarado que diz respeito à coisa e ao valor da coisa objeto da vontade das partes. Nasce quando há declaração de vontade das partes sobre o consentimento da coisa e preço. Exemplo: Contrato de Compra e Venda consensual. Todo o contrato exige consenso. Mas só é consensual quando exige para existir meramente o consenso das partes. Não é consensual quando exige mais que o consenso das partes. Mútuo e Comodato: Além do consenso, exigem a entrega da coisa. Comodato: Mútuo: Bem infungível carro, casa (insubstituível) Bem fungível dinheiro, açúcar (substituível por outro da mesma espécie) Tradição da res = entrega da coisa (em latim: traditio = entrega; res = coisa). Outras modalidades de contrato: Consenso + alguma coisa Quando falar de contrato real, exige na sua formação o consenso e a entrega da coisa. Quando na existe a entrega da coisa, não existe o contrato somente uma promessa. 1

2 Nos contratos reais, quando ocorre a entrega da coisa, o contrato se torna concluído, finalizado. São contratos reais, que exigem não apenas o consenso, mas a entrega da coisa para serem concluídos (res em latim dá origem à palavra real ). Contratos Consensuais Reais com a entrega da coisa Firmado Concluído Celebrado CONTRATO DE COMPRA E VENDA Obrigação Débito Crédito Vendedor Comprador Crédito Débito Toda relação de débito é uma relação de dever Nem toda relação de dever é uma relação de débito Todo o crédito é um direito Nem todo o direito é um crédito Obrigação é uma relação de débito / crédito 08 de fevereiro de 2012 Do vínculo de direito real não nasce débito: se eu tenho um apartamento este é um direito de propriedade sobre o qual não incorre débito. Direito de propriedade gera dever de abstenção, um direito real. 2

3 O rompimento da abstenção (invasão) provoca reparação civil A reparação civil, esta sim, está no direito das obrigações. A relação obrigacional débito/crédito deve estar atrelada a uma garantia. Relação Obrigacional Patrimônio Vendedor Comprador Patrimônio A garantia da obrigação é o patrimônio. 14 de fevereiro de 2012 Débito acompanhado de outra posição jurídica Contrato de mútuo é contrato real, só é concluído quando a coisa é entregue. Contrato de Mútuo Relação Obrigacional Mutuante (dá em empréstimo) Crédito (receber) Garantia Débito (devolver) Responsabilidade Mutuário (toma em empréstimo) Patrimônio 3

4 Responsabilidade é a aderência do patrimônio do devedor à relação obrigacional ( o patrimônio responde... ) É diferente de Responsabilidade Civil, em que alguém responde. Classificação Obrigação civil. Quando é completa. É a que tem débito, crédito, garantia e responsabilidade. É juridicamente exigível mediante execução forçada. Obrigação natural É o fundamento do pagamento devido. Não permite execução. Não há garantia, nem responsabilidade. O débito é devido, mas não exigível. 15 de fevereiro de 2012 Obrigação civil relação completa Débito Crédito Responsabilidade Garantia (patrimônio do devedor) Obrigação Natural: Se o devedor espontaneamente paga, o pagamento é devido. Exemplo: dívida de jogo privado lícito. Não há execução forçada. Não há garantia ou responsabilidade. É mais que dever moral. É menos que obrigação civil. É incompleta, diminuída. Obrigação Civil Perfeita: Débito + Responsabilidade Obrigação Civil Natural: Débito + Sem Responsabilidade Obrigação Civil Imperfeita: Responsabilidade + Sem débito Exemplo de responsabilidade sem débito seria a Fiança. 4

5 Classificação das Obrigações Prestação é uma conduta, um comportamento que se dá em benefício de outros. Alheio Prestação é uma conduta, comportamento: Próprio Na execução de um contrato de compra e venda, a entrega do bem do vendedor ao comprador e o pagamento do comprador ao vendedor, ambas se dão em satisfação da outra parte; as duas condutas são prestações. Obrigação é um tipo de dever jurídico, gera conduta devida. Ônus é um tipo de dever jurídico, gera conduta devida. A diferença é o tipo de conduta devida. Obrigação é diferente de ônus Benefício de outro Prestação o que distingue os dois é o tipo de do comportamento do indivíduo Benefício Próprio Não é prestação Se não fizer receberá sanção Obrigação: conduta em benefício de outro Ônus: conduta em benefício do próprio Prestação Não é prestação Toda a obrigação tem um objeto que é uma prestação, uma conduta em benefício alheio. 28 e 29 de fevereiro de 2012 As prestações que interessam à disciplina são as devidas, objeto de um vínculo obrigacional. São antecedidas de um vínculo obrigacional. Toda a obrigação tem um objeto. Sempre. Esse objeto é sempre uma prestação. A obrigação é o vínculo. Toda a prestação tem um objeto; é prestação de algo. Obrigação de dar é um tipo de obrigação e todo o objeto de uma prestação de dar é uma coisa. 5

6 OBRIGAÇÃO DAR OBRIGAÇÃO FAZER OBRIGAÇÃO NÃO-FAZER OBRIGAÇÃO PRESTAR GARANTIA Prestação DAR FAZER NÃO FAZER PRESTAR GARANTIA Objeto da Prestação COISA FATO POSITIVO (part. pass. fazer ) FATO NEGATIVO Ex. contrato de fiança Certa Incerta Materiais Jurídicos Materiais Jurídicos Individualmente determinada pelo gênero quantidade e qualidade. Bem infungível Determinada pelo menos pelo gênero, quantidade ou qualidade. Bem Fungível Obs. A obtenção da prestação pode ocorrer sem passar pela prestação. Ex. execução forçada Corporais Ex. Pintor Ex. procuração declarando uma pessoa para me representar Intelectuais Ex. Palestrante Corporais Intelectuais Ex. Raio de atuação de uma pessoa delimitada. 6

7 Na execução voluntária, se dá a coisa ao comprador. A prestação tem a função de fazer a coisa sair do patrimônio do vendedor para o comprador Se o vendedor não entrega a coisa, o credor pode acioná-lo judicialmente. Se ainda assim não entrega, há execução forçada, com uso de força policial. Neste caso, não houve a prestação. 06 de março de 2012 Dar Sentido Estrito: não carrega em si nenhum retorno da coisa. Sentido Restituir: carrega em si o retorno da coisa. A coisa certa pode: Perder/perecer: destruição da essência da coisa para aquele fim, não serve mais. Deteriorar: perda de uma parte da coisa, mas ela ainda serve. Melhoria/acréscimo: ganha algo em seu valor útil Resolução no direito civil: quando se resolve a obrigação, se corta o vínculo obrigacional. O modo natural para a solução é o pagamento, em que se dá a extinção da dívida por solução (e não resolução) Solver = Pagar = Adimplir : de solvens, aquilo que se paga Accipiens: aquilo que se recebe Tradição: entrega da coisa O contrato não tem valor real e sim valor obrigacional. A resolução é um modo de extinção do vínculo obrigacional sem a possibilidade do pagamento. Seção I Das Obrigações de Dar Coisa Certa Art A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. Art Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. 7

8 Art Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. Art Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos. Art Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Art Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. Art Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Art Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art Art Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. Art Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. Percebidas = colhidas, recebidas res perit domino a coisa perece para o dono. (Art. 238) A partir do Art.238, o vendedor vira devedor. Seção II Das Obrigações de Dar Coisa Incerta Art A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Art Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. Art Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. 8

9 Art Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.(genus non perit) Art.244 O ato concentração: torna a coisa incerta em coisa certa. Ex. O devedor faz a escolha, dá ciência para o credor e a coisa estará feita. Exemplo: Cabeça de Gado Art Momento em que ocorre a cientificação. Art Antes da escolha = antes da cientificação Ponto importante Na obrigação de dar existe execução forçada específica. CAPÍTULO II Das Obrigações de Fazer Art Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. Art Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Art Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. Ponto importante: Na obrigação de fazer existe a execução forçada genérica. É uma obrigação civil, a de fazer. Converte-se em uma obrigação de indenizar por perdas e danos. Quanto à obrigação personalíssima, não tem como substituir. Ex. show da Ivete Sangalo 07 de março de 2012 Art. 237 O contrato não produz efeitos de transmissão da coisa; será feito com a transmissão da coisa. O contrato somente tem eficácia obrigacional. Exemplo: Vender um cachorro fêmea grávida: se o vendedor descobrir pode cobrar mais. 9

10 Art Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Frutos percebidos: são frutos independentes, diferentes da sua origem. Frutos pendentes: dependem da sua origem. Exemplo: aluguel: depende do contrato do aluguel. Res perit domino = a coisa perece para o dono. A partir do art. 238 é função de obrigação de restituir. Art Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. Exemplo: comodato. Art se perder antes da tradição na mão do devedor, e sem culpa do devedor quem tem que pagar é o credor, porque é dono da coisa. No dar no sentido estrito quem paga é o devedor porque ele é o dono. Na obrigação de restituir o credor é o dono, não deixa de ser o devedor, só está de posse da coisa. Exemplo: no contrato de locação há um preço, diferentemente do de comodato que é gracioso. Os aluguéis até o dia do perecimento têm que serem pagos. Exemplo: se num contrato de aluguel por 6 meses, no 3 mês o computador pereceu, ele tem que pagar até o 3 mês que foi utilizado mas o restante não (art. 238). Art Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Art. 239: em caso de culpa do devedor, tem que pagar o valor de mercado da coisa (indenização) e se a pessoa conseguir provar danos além do valor do computador irá indenizar por perdas e danos. O equivalente não é em relação ao recebimento de outra coisa e sim em dinheiro, porque é coisa certa (não pode ser feito por restituição de outra coisa e sim em dinheiro o equivalente é sempre em dinheiro). Art Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art Art. 240: só há indenização quando há culpa. Se não há culpa quem irá pagar é o credor. 10

11 Art Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. Art. 241: Se a coisa melhora quem lucra é o dono. Isso sem despesa do devedor. Exemplo: se for uma benfeitoria necessária há indenização pelo devedor. Isso depende da benfeitoria. Coisa Incerta Art A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Art. 243: É impossível restituir uma coisa incerta. De uma situação de restituir tem que se tornar uma coisa individualizada, acaba se tornando uma coisa certa (para ser individualizado). Nasce uma obrigação de dar coisa incerta e ele precisa se transformar em coisa certa (ato de concentração ou individualização). Exemplo: compra de cabeças de nelore, ele precisa individualizar os nelores. No silêncio das partes o devedor tem o direito de escolha para individualizar (tem que ser um padrão médio e não os melhores ou piores). Depois da escolha ele tem que entregar aquelas cabeças de gado (quando a escolha é cientificada o credor a escolha pelo devedor é coisa certa). Princípio genus non perit. Gênero nunca perece; se não for feita a concentração (da coisa incerta) e acontecer algo que se perdeu e a pessoa não tem culpa ela tem que escolher outras. Agora se já foi feito a escolha e a cientificação tem que resolver a obrigação, já que a coisa incerta se tornou coisa certa. Fundamentação: Art Art Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. 13 de março de 2012 Art Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. Art. 244 O ato jurídico de concentração é o que torna a coisa incerta em certa. Envolve a escolha (que no silêncio das partes é do devedor), ser dada a ciência ao credor e disponibilizar a coisa a coisa se torna certa. O devedor não pode alegar antes da concentração que a coisa pereceu. Art Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. Art. 245 muda-se o regime (incerta para certa) 11

12 Art Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. Art. 246 onde está escolha leia-se concentração. Art Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. Art. 247 Só é possível obrigação forçada genérica, em que a obrigação converte-se em obrigação de indenizar perdas e danos. Vira, portanto, obrigação de dar. Na obrigação de fazer há fatos insubstituíveis que são exequíveis só por uma pessoa. É a obrigação personalíssima (ex. Ivete Sangalo) Art Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-seá a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Art. 248 Prestação do fato é a que ocorre na obrigação de fazer 14 de março de 2012 CAPÍTULO III Das Obrigações de Não Fazer Art Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. Art Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado, perdas e danos. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. Obrigações de não fazer Art. 250 é inadimplente quando começa a fazer. Há reversíveis (muro) e irreversíveis (entrevista ao vivo) Art. 251 Obrigação propter rem ou real, acompanha a coisa 12

13 Obrigações alternativas uma coisa ou outra CAPÍTULO IV Das Obrigações Alternativas Art Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. 1 o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra. 2 o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período. 3 o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. 4 o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. Art Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra. Art Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. Art Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos. Art Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguirse-á a obrigação. Art. 252 Obrigações alternativas 1º ao 4º Art. 253 Alternativa inexequível Art. 254 Culpa Art. 255 escolha do credor Art. 256 todas as prestações impossíveis extingue-se por resolução Art. 257 Obrigações divisíveis e indivisíveis A divisibilidade ou indivisibilidade decorre da natureza do objeto. Pode ser de natureza física (cavalo). Pode ser de natureza econômica (empreendimento que vale mais que a soma das suas partes). 13

14 Pode ser de natureza jurídica (leis que determinam metragens mínimas em lotes de terrenos). A coisa ou fato podem ser divisíveis ou indivisíveis. 21 de março de 2012 Art. 257 Obrigações divisíveis Art. 258 Obrigações indivisíveis Art. 259 Não divisível, com 2 ou mais credores Art. 260 pluralidade de credores em obrigação indivisível Art. 261 um credor recebe obrigação indivisível Art. 263 perdas e danos CAPÍTULO V Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis Art Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. Art A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. Art Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados. Art Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: I - a todos conjuntamente; II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. Art Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total. Art Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão. 14

15 Art Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. 1 o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais. 2 o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos. Obrigações solidárias obligatio in solidum obrigação pelo todo, mesmo que o objeto seja divisível. A solidariedade provém da lei ou das partes Não tem a ver com a natureza do objeto Nunca se presume: ou é explicitamente determinada pela lei, ou pela vontade das partes. Solidariedade passiva: os codevedores são solidários, cada devedor responde pessoalmente pelo todo da dívida. Solidariedade ativa: referente aos credores. 27 de março de 2012 Solidariedade Art. 265 Não se presume Art A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Art. 267 da solidariedade ativa mais de um credor Art Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro. A solidariedade não provém da natureza do objeto da transação; não importa se é divisível ou indivisível. Art. 268 Art Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar. 15

16 Art. 269 Art O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago. Art. 271 em conjunção com o Art. 263 Art Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade. Art Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. 28 de março de 2012 A solidariedade provém da lei ou da vontade das partes. A presunção é de que não solidariedade. Na lei do inquilinato, se há mais de um locatário, os colocatários são devedores solidários. É possível se incluir cláusula que exclua a solidariedade. Norma cogente ou imperativa: não pode ser alterada pela vontade das partes. Norma dispositiva: pode ser objeto de disposição pelas partes. Solidariedade passiva Art. 275; Art. 279; Art. 283 Art O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade à propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. Art Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos os encargos de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado. Art O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos codevedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os codevedores. 16

17 Cobra $900 do Devedor1 Devedor 1 tem direito a regresso frente a Devedores 2 e 3 $900 Credor $900 Devedor 1 $300 Devedor 2 $300 Devedor 3 $300 $300 $300 Devedor 3 tem $ Zero: é insolvente A cota do insolvente é distribuída em partes iguais entre os outros $450 Credor $900 $450 Devedor 1 $300+$150 Devedor 2 $300+$150 Devedor 3 ($300) 03 de abril de 2012 Pagamento O pagamento é o modo de extinção natural da dívida É um dever e também um direito do devedor Terceiros também podem pagar Art Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 17

18 Quem é o interessado na extinção da dívida? Em primeiro, o CREDOR. O devedor também tem interesse no pagamento o Porque é ato jurídico que produz dois efeitos Crédito Liberação do devedor Terceiros interessados são os que podem sofrer consequências jurídicas negativas caso a dívida não seja paga Juridicamente interessados Interesse objetivo Exemplos: 1. Fiador em contrato de locação é corresponsável, tem dívida subsidiária o O fiador sabe que o locatário não tem dinheiro para pagar no prazo o Sabe que cairá em suas costas o Se pagar no dia, pagará somente o aluguel, sem multas e taxas o Então, se antecipa e paga, na qualidade de terceiro interessado 2. O locatário resolve sublocar o imóvel o O sublocador é o locatário o Se o locatário não paga o locador, o sublocatário será despejado o O sublocatário pode pagar ao locador Sub-rogação: o terceiro interessado que pagou sub-roga-se na posição do antigo credor, com: o O mesmo vínculo obrigacional o O mesmo crédito e débito o Muda apenas a pessoa do credor o O pagamento do terceiro produz a sub-rogação que transfere o débito. NÃO EXTINGUE O VÍNCULO OBRIGACIONAL. o Na sub-rogação permanece o mesmo vínculo obrigacional, que é transmito do primeiro credor ao terceiro interessado Pagamento feito por terceiro não interessado (não interessado juridicamente) 1º modo: pagamento feito pelo terceiro não interessado em nome do credor Exemplo: Padrinho paga dívida do afilhado. Implica intenção de liberalidade, de doar, motivação moral, animus donandi. Se o credor aceitar om pagamento a dívida é extinta. Não nasce vínculo entre o terceiro não interessado e o devedor. O credor não é obrigado a aceitar o pagamento do terceiro não interessado. Se o credor aceitar, o devedor não pode se opor. 2º modo: O terceiro não interessado faz o pagamento em nome próprio O credor tem que aceitar. Se o credor aceitar, o devedor pode se opor em algumas hipóteses. 18

19 O terceiro não está doando, não é liberalidade e terá o direito de exigir tudo o que pagou, ser reembolsado pelo que pagou (tudo ou parte), no máximo no mesmo valor da dívida A relação obrigacional é extinta Nasce um novo vínculo, não é o mesmo vínculo que foi transferido, que liga o devedor ao terceiro que pagou, que terá direito ao reembolso da quantia efetivamente paga. 04 de abril de 2012 Devedor pode apresentar oposição quando houver compensação: Devedor deve $ , mas tem crédito de $ Assim, credor tem crédito de $ Terceiro não interessado, em nome próprio, atravessa e paga $ ao credor Devedor pode pagar apenas $ ao terceiro A dívida de $ se extingue 10 de abril de 2012 Art Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste. Art O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento. Art O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. Art A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: I - do credor que paga a dívida do devedor comum; II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte. 19

20 Art. 346, I, CC. Um devedor, dois credores. Credor 1 paga a credor 2 Credor 1 Credor 2 Sub-roga-se da dívida Devedor Art A sub-rogação é convencional: I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito. 17 de abril de 2012 Art A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores. Art Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até à soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor. Art O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever. Art O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. legitimidade é diferente de capacidade 20

21 O que as distingue? Capacidade diz respeito à qualidade da vontade, ao tipo de ato de vontade que a pessoa pode produzir, se pode escolher a decisão de modo livre. Para saber se alguém é capaz, pergunta-se se sua vontade pode produzir ato voluntário e perfeito. Só a partir de 18 anos. Legitimidade é ocupar uma posição jurídica diante de um bem ou de alguém (vender algo de que se é proprietário) LATIM Solvens Aquele que paga Accipiens Aquele que recebe Art O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. O credor sempre tem legitimidade passiva para receber o pagamento. Também o representante jurídico Também um terceiro, desde que depois de ratificado pelo credor. Art O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Credor putativo é o juridicamente aparente Latim: putare = fazer parecer 18 de abril de 2012 Art Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. Objeto do Pagamento Regra: Imutabilidade do objeto do pagamento; não pode ser mudado por vontade de apenas uma das partes. Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 21

22 Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. Art Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução. Art O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. Pagar = cumprir a obrigação = Solver = (latim) solutio = pagamento = Adimplir = adimplemento = pagamento QUITAR NÃO É PAGAR O credor que recebe tem o dever de dar a quitação. 24 de abril de 2012 Art O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. Quitação é o ato Recibo é o instrumento de quitação, embora não para todos os casos. Exemplo: a devolução de uma nota promissória. Art A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. Art Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. Art Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. 22

23 Uma obrigação, com respeito ao pagamento pode ser: No domicílio do devedor - Neste caso deve ser buscado pelo credor - OBRIGAÇÃO QUESÍVEL (vem do francês quérable, que significa buscável) - É a regra do nosso sistema, se a lei ou as partes não determinarem em contrário. - Pode ainda ser consequência da natureza do contrato ou do serviço (exemplo: fazer brigadeiros e mandar a mesa para a festa de aniversário) No domicílio do credor - Tem que ser levado ao credor - OBRIGAÇÃO PORTÁVEL (vem do francês portable, que significa... portável) - Apenas quando a lei determina ou as partes convencionam Art Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Art O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. (este artigo não existia no Código Civil de 1916) (O professor sugeriu que se leia os princípios UNIDROIT, disponíveis em português em 25 de abril de 2012 Tempo de pagamento Não é a termo Obrigação pura e simples Não é condicional O tempo do pagamento é agora Obrigação a termo Obrigação condicional Vence após escoado um prazo Fato futuro e incerto 23

24 (ver Elementos Acidentais do Negócio Jurídico: matéria do 2º semestre) Novação Art Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. Art As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. Art Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. É um negócio jurídico mediante o qual uma obrigação é criada para que uma obrigação préexistente seja extinta. Destrói-se o vínculo pré-existente e é criado um novo vínculo: novo débito e novo crédito. Há 4 tipos de novação: 1. Novação Objetiva (ou real): são mantidos os sujeitos e mudado o objeto; muda a coisa, não as pessoas. Não confundir com renegociação. Exemplo: parcelar dívida. Fundamentação: Art. 360, I Art Dá-se a novação: I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; 2. Novação Subjetiva (ou pessoal) 2.1. Novação Subjetiva Ativa Muda o credor. É criado um novo vínculo entre o novo credor e o mesmo devedor. Fundamentação: Art. 360, III 24

25 Art Dá-se a novação: III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. Não é sub-rogação. Na sub-rogação não há a extinção de um vínculo e a criação de outro. OBRIGAÇÃO Extinta Novada Criada Nova 2.2 Novação Subjetiva Passiva Fica o credor, o objeto, sai o devedor e entra outro Novação Subjetiva Passiva por Delegação O devedor delega seu débito a terceiro. O terceiro precisa aceitar e o credor dar seu consentimento. Fundamentação: Art. 360, II Art Dá-se a novação: II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; Novação Subjetiva Passiva por Expromissão O novo devedor entra ou por iniciativa própria, ou por iniciativa do credor. O devedor original não precisa autorizar apenas ser dado ciência. Fundamentação: Art. 360, II e Art. 362 Art Dá-se a novação: II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; Art A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste. Resumindo os 4 tipos de novação: Novação Objetiva: muda o objeto, a coisa Novação Subjetiva Ativa: muda o credor Novação Subjetiva Passiva por Delegação: O devedor delega seu débito a terceiro. Novação Subjetiva Passiva por Expromissão: O novo devedor entra ou por iniciativa própria, ou por iniciativa do credor. 25

26 02 de maio de 2012 Novação Art Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito, mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira. Na dúvida, é renegociação, não novação. Art A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação. Dação em Pagamento Negócio jurídico bilateral e real que altera, substitui, o objeto do pagamento. É a dação em pagamento. Só é dação se ocorrer no momento do pagamento. Não é novação objetiva porque não foi criada nova obrigação. Será novação objetiva se a troca do objeto for previamente acertada, criando nova obrigação. Na dação, a troca sempre se dá por coisa. Coisa por coisa Dação Dinheiro por coisa SEMPRE POR COISA Fazer por coisa A dação extingue a obrigação, mas não cria uma nova. Art O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. 26

27 Imputação do Pagamento Imputar = atribuir, aplicar Art A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos. d1 Devedor d2 Credor Imagine-se um devedor que ao mesmo tempo é inquilino de seu credor e também lhe tomou um empréstimo, é mutuário de seu credor. O aluguel de Abril vence dia 4 de maio e é de R$ ,00 Seu empréstimo também vence em 4 de maio, também R$ ,00 O devedor só tem R$ ,00 o O devedor pode pagar atribuindo a que débito se refere. Condições da Imputação do Pagamento Mesmo devedor Mesmo credor Dois ou mais débitos da mesma natureza Líquidos e vencidos Obrigação certa é aquela sobre a qual não há dúvida Obrigação certa Líquida: - Tem valor estabelecido: - Você me deve 10! ; OK, devo 10. Ilíquida: - O valor não está estabelecido: - Você me deve 10! ; OK, devo, mas só 9. Obrigação certa Vencida: aquela que já venceu Vincenda: aquela que está por vencer Para haver imputação, as obrigações têm que ser líquidas e vencidas. (mesmo que vencidas em prazos diferentes) 27

28 Art Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a contra a imputação feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido violência dolo. Art Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa. 15 de maio de 2012 Compensação Art. 368, CC Art Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. - A deve $1000 para B de aluguéis - B é credor de A em $ B deve $1000 para A por contrato de empréstimo - A é credor de B em $1000 As duas compensações extinguem-se até onde se compensam No caso deste exemplo a compensação é total porque os valores são iguais - A deve $500 para B de aluguéis - B é credor de A em $500 - B deve $800 para A por contrato de empréstimo - A é credor de B em $800 No caso deste exemplo a compensação é parcial porque os valores são diferentes A passa a ser credor de B em $300 28

29 Art. 369, CC Art A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis. Causas diferentes Natureza igual - Tem que ser da mesma natureza - A causa é indiferente No silêncio das partes a compensação se opera automaticamente, extinguindo total ou parcialmente a dívida Compensação não dá quitação, só extingue a obrigação. Art. 370, CC Art Embora sejam do mesmo gênero as coisas fungíveis, objeto das duas prestações, não se compensarão, verificando-se que diferem na qualidade, quando especificada no contrato. A causa é indiferente Art. 373, CC Art A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto: I - se provier de esbulho, furto ou roubo; II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; III - se uma for de coisa não suscetível de penhora. I. Esbulho, furto ou roubo. Esbulho: ato de usurpação pelo qual uma pessoa é privada, ou espoliada, de coisa de que tenha propriedade ou posse. A furta de B e tem obrigação de indenizá-lo em $1000 B deve $1000 a A de aluguéis Não há compensação 29

30 II. Comodato, depósito ou alimentos. - Comodato e depósito civil são contratos gratuitos. - No depósito, o bonzinho é o que guarda. - No comodato, se por culpa do comodatário, o bem perecer, deve o equivalente mais perdas e danos ao comodante. - Alimentos refere-se a pensão alimentícia e dívida de salário. Art. 375, CC Art Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. Confusão O que não é possível distinguir, está indistinto Ocorre quando em uma única pessoa se fundem as posições de credor e devedor. Art. 381, CC Art Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. O texto do artigo diz extingue-se, mas é mais apropriado dizer suspende-se, porque se posteriormente a confusão cessar, a obrigação se reestabelece, conforme previsto no Art Art. 382, CC Art A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela. Art. 383, CC Art A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. Art. 384, CC Art Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior. 30

31 Remissão Remissão = perdão = resgate. É o ato de remir, de redimir (daí, Cristo Redentor, aquele redime dos pecados) Art. 385, CC Art A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro. Só há remissão se o devedor aceita. É negócio jurídico bilateral. Só é válido se o credor não estiver fraudando interesse de terceiro. Débito de $1000 Credor1 Devedor Débito de $800 O Credor1 tinha que receber os $1000 para pagar os $800 que devia ao Credor2, pois não tinha outro dinheiro. Se o Credor1 der remissão ao Devedor, estará cometendo fraude contra o Credor2. Credor2 Só pode dar essa remissão se tiver como pagar de outra forma. 16 de maio de 2012 Inadimplemento consequências Não pagamento Total Parcial (parte, tudo ou mal feito) Atraso (mora) Quais são as consequências negativas? Art. 389, CC Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Além das consequências do Art. 389, há a aplicação da cláusula penal. Inadimplência não pagar Insolvência não pagar e não ter como pagar. 31

32 Art Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. Art Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. Art O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. Responsabilidade resulta de culpa. É possível inserir no contrato responsabilidade sem culpa. Mora Também é possível mora do credor que se recusa a receber dívida vencida. Art Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. Art Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos. Art Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. Art O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. Tem haver termo, prazo. Mora automática não há necessidade de nenhum ato. Mora ex re a partir da própria coisa - Arts. 397, caput; 398 Positiva, líquida e a termo. Automática na data do vencimento. O credor não precisa fazer nada De pleno direito automática Não havendo termo, o credor deve interpelar o devedor (agora ou a termo) judicial ou extrajudicialmente. Agora pura e simples. Daqui a um mês a termo. 32

33 Mora ex persona a partir de ato da pessoa Art. 397, único Não a termo. O devedor precisa antes ser interpelado Art Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. Art A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebêla pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. Purgar = limpar, purificar ( Só tomem cuidado com chá de couve... ) Art Purga-se a mora: I - por parte do devedor, oferecendo este a prestação mais a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta; II - por parte do credor, oferecendo-se este a receber o pagamento e sujeitando-se aos efeitos da mora até a mesma data. Juros Consequência negativa da mora Há 2 tipos no Direito Civil Em Obrigações juros de mora Em Contratos Civis (6º semestre) Juros remuneratórios - Contratos de financiamento ou mútuo; - Remuneram a privação do capital; - É o preço pelo uso do dinheiro dos outros. Juros Moratórios Sanção aplicada ao devedor pelo atraso A lei determina a existência de juros moratórios Código Civil A taxa máxima é a mesma aplicada aos impostos (Art. 161, 1º, CTN). Hoje alguns doutrinadores consideram a SELIC. A maioria dos civilistas considera a CTN (1% ao mês, 12% ao ano). 33

34 Art Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. Art Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. Há divergências acerca do Art. 405, no que diz respeito à contagem dos juros a partir do começo da mora ou da citação inicial. A maioria defende que no começo da mora. De outra forma, o Art. 405 só valeria para os casos em que houvesse interpelação judicial. Cláusula Penal Como possibilidade, está na lei. Mas para que exista, as partes têm que estar pactuadas. Dá origem a obrigação penal. Nada a ver com Direito Penal! É o Direito Civil que estabelece penalidade caso não se pague totalmente, adequadamente ou no prazo. É a cláusula que estipula multa por inadimplemento. Multa é uma cláusula penal pecuniária. É o conteúdo da obrigação penal. Todavia, pode haver cláusula penal não pecuniária. A mais usada é a cláusula penal pecuniária multa. A cláusula penal pode ser aplicada por inadimplemento absoluto, parcial, descumprimento de uma ou todas as cláusulas do contrato. Pode-se estipular uma cláusula penal para cada cláusula não cumprida. Também se pode estipular cláusula penal por mero atraso. Art Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora. Art A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. Art Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. Art Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal. Art O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal. 34

35 Art A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. Art Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um dos outros somente pela sua quota. Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu causa à aplicação da pena. Art Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação. Art Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo. Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente. Em contratos ter muita atenção ao único do Art Seria razoável considerar que a cláusula penal só signifique abrir mão da indenização suplementar??! Pensar nisso ao valorar a cláusula penal. Arras ou sinal Arras são um negócio acessório real. Art Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal. Art Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado. Art A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. Arras confirmatórias (Arts. 417, 418 e 419): Reforçam a promessa; no caso de descumprimento, servem de mínimo de indenização. Arras penitenciais (Art. 420): Quando há um contrato em que é estipulado direito a arrependimento. Art Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar. 35

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