International Mediation Institute Concise Case Analysis & Evaluation Tool 1

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1 International Mediation Institute Concise Case Analysis & Evaluation Tool 1 Olé! é uma ferramenta criada para auxiliar a análise e avaliação de disputas específicas, com o objetivo de determinar a melhor maneira possível de viabilizar a sua solução, reduzindo potencialmente riscos, incertezas, custos e tempo. - Olé! pode ser usado por uma parte e por seus assessores jurídicos. - Olé! é simples de usar. - Olé! formula certas perguntas e incentiva respostas concisas. Olé! também está disponível online em: Não é necessário concluir todas as seções do Olé! e não há seções obrigatórias. 1. FATOS BÁSICOS 1.1 Descrição da disputa 1.2 Valor geral da disputa 1.3 Países relevantes 1.4 Nível de comunicação entre as partes até a presente data (qualidade/quantidade) 1 Versão original elaborada por Jeremy Lack para o IMI International Mediation Institute e financiada pela GE Foundation General Electric. Versão em português elaborada por Ana Luisa Isoldi e Dulce Maria Martins do Nascimento, com adaptações por Marcelo Girade Corrêa, para o ICFML Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos.

2 1.5 Principais reivindicações/posições feitas formalmente até o momento (nós) 1.6 Posições assumidas/ofertas feitas por nós informalmente 1.7 Principais reivindicações/posições feitas formalmente até o momento (eles) 1.8 Posições assumidas/ofertas feitas por eles informalmente 1.9 Nossos principais interessados na disputa (quem teria a ganhar ou perder com o resultado da disputa, quem poderia colocar ou retirar obstáculos internos ou externos) 1.10 Estágio alcançado na escalada do conflito (ver anexo 1 no final do documento) 1.11 Outras considerações importantes Importância da disputa para os nossos negócios localmente/nacionalmente/internacionalmente: História do relacionamento entre as partes, incluindo disputas passadas: Outros relacionamentos contratuais ou não-contratuais: Necessidade ou não de manter uma relação contínua de negócios: Outras disputas, diretas ou indiretas, em andamento entre as partes: Atitudes conhecidas da outra parte em relação a disputas: Atitudes conhecidas da outra parte quanto a acordos / soluções consensuais: Propensão da outra parte para fechar um acordo conosco no passado: Outras questões envolvendo o outro lado:

3 2. Análise do Caso 2.1. Nossos interesses atuais e futuros (preocupações, necessidades e motivos que sejam diferentes das nossas posições passadas e presentes) Nossas posições Nossos interesses 2.2 O que presumimos que sejam as posições passadas e presentes da outra parte e seus interesses, suas preocupações, necessidades e motivos presentes e futuros Posições do outro lado Interesses do outro lado 2.3 Comparação dos interesses, preocupações, necessidades e motivos dos dois lados Nós Eles 2.4 Custos com o processo legal até o momento (advogados, peritos, técnicos etc) 2.5 Custos que não estão relacionados diretamente com o processo judicial a. Gerenciamento do tempo dedicado à disputa: b. Custos de perda de oportunidade: c. Custos de não ser permitido usar financiamentos para outros propósitos: d. Outros custos potenciais não revelados: 2.6 O que presumimos que o outro lado gastou com o processo legal até o momento 2.7. Presunção dos custos não relacionados diretamente com o processo judicial a. Gerenciamento do tempo dedicado à disputa: b. Custos de perda de oportunidade: c. Custos de não ser permitido de usar financiamentos para outros propósitos:

4 d. Outros custos potenciais não revelados: 2.8 Estimativa de gastos com advogados e experts no futuro 2.9 Estimativa dos custos indiretos no futuro a. Gerenciamento do tempo dedicado à disputa: b. Custos de perda de oportunidade: c. Custos de não ser permitido de usar financiamentos para outros propósitos: d. Outros custos potenciais não revelados: 2.10 Presunção de gastos com advogados e experts no futuro para o outro lado 2.11 Estimativa dos custos indiretos no futuro para o outro lado a. Gerenciamento do tempo dedicado à disputa: b. Custos de perda de oportunidade: c. Custos de não ser permitido de usar financiamentos para outros propósitos: d. Outros custos potenciais não revelados: 3. Análise da Estratégia 3.1 Existe uma estratégia em curso para a presente disputa? 3.2 Essa estratégia mudou ao longo do tempo? 3.3 Em que medida as negociações vem sendo feitas de forma posicional?

5 3.4 Em que medida as negociações vem sendo feitas com base nos interesses? 3.5 Qual lado está dominando a agenda 3.6 Quantas conversas ocorreram entre as partes principais? 3.7 Por qual motivo as conversas não obtiveram êxito? 3.8 De que maneira você pode ter contribuído para não ter sucesso nas conversas? 3.9 Que intenções você atribui ao outro lado nessa disputa? 3.10 Que intenções acha que o outro lado atribui a você? 3.11 Em que sentido entende que está sendo vítima nessa situação? 3.12 De que forma o outro lado vem sendo incoerente com seus valores? 3.13 Em que sentido entende que o outro lado se sente como vítima? 3.14 Em que sentido você pode estar sendo inconsistente com os valores do outro?

6 3.15 Quais são os valores do outro lado? 3.16 O que você espera da outra parte? 3.17 O que você acha que a outra parte espera de você? 3.18 Que impacto as estratégias de vocês tiveram no relacionamento? 4. Análise dos Prejuízos Financeiros 4.1 Indique na tabela abaixo como os prejuízos são calculados, tanto os próprios quanto os da outra parte A forma pela qual os prejuízos são calculados por variar de jurisdição para jurisdição. O montante do prejuízo para variar bastante dependendo da teoria que está sendo aplicada e das evidências disponíveis. A avaliação do montante é algumas vezes deixado de lado ao longo do processo, depois que questões de viabilidade são determinadas. No entanto, isso pode levar a situações insatisfatórias, onde os custos do procedimento podem se tornar desproporcionais em relação aos prejuízos que podem ser compensados. Uma compreensão prévia das possíveis bases teóricas sobre as quais tais danos podem ser reivindicados e seus cálculos aproximados é um passo importante a ser dado no momento inicial onde um surge um conflito. Tais cálculos devem ser revisados continuamente ao longo do caso. Preencha a tabela abaixo: Análise Financeira dos Danos Para Nós Para o Outro Lado Restituições/Compensações Expectativas de ganho Enriquecimento ilícito Normas específicas do mercado Valor de soluções adicionais O que pode ser reivindicado realmente

7 5. Análise SWOT 5.1 Nossas principais forças 5.2 Nossas principais fraquezas 5.3 Nossas principais oportunidades 5.4 Principais ameaças para o nosso caso 5.5 Principais forças do outro lado 5.6 Principais fraquezas do outro 5.7 Principais oportunidades para o outro lado 5.8 Principais ameaças para o outro lado em relação ao caso 5.9 Resumo gráfico da análise SWOT Análise SWOT para nós Forças Positivo Fraquezas Negativo Oportunidades Ameaças

8 Análise SWOT para eles Forças Positivo Fraquezas Negativo Oportunidades Ameaças 6. BATNAs (MANAs), WATNAs (PANAs) e PATNAs (PROANAs) BATNA Best Alternative To a Negotiated Agreement WATNA Worst Alternative To a Negotiated Agreement PATNA Probable Alternatives To a Negotiated Agreement Negociadores efetivos e estrategistas de disputas avaliam as MANAs, PANAs e PROANAs. MANA Melhor Alternativa à Negociação de um Acordo agora o cenário realista mais favorável se não houver acordo (exemplo: venceremos em todos os principais pontos da ação judicial) PANA Pior Alternativa à Negociação de um Acordo agora o cenário realista menos favorável se não houver acordo (exemplo: perderemos em todos os principais pontos da ação judicial) PROANA Provável Alternativa à Negociação de um Acordo agora o cenário realista mais provável se não houver acordo (exemplo: como o tribunal costuma decidir situações similares) 6.1 Avaliação da nossa MANA, PANA E PROANA avaliar as hipóteses em 4 níveis: - O tempo provável que irá levar para se chegar a uma decisão definitiva ou a uma compensação tangível (levando em consideração todas os possíveis recursos e atrasos táticos disponíveis). - O custo total envolvido para se chegar a uma decisão definitiva ou compensação tangível disponível. - Qual o resultado real da decisão judicial definitiva ou da compensação. - Quais as conseqüências desse resultado.

9 6.2 Avaliação da MANA, PANA E PROANA do outro lado e a avaliação das 4 hipóteses 6.3 Expresse a análise com palavras-chave no quadro abaixo MANA (batna) PANA (watna) PROANA (patna) Tempo Custo Compensação/Resultado Consequências Tempo Custo Compensação/Resultado Consequências Tempo Custo Compensação/Resultado Consequências Nós O Outro 7. Opções de Avanço Depois de completar as sessões 1 a 6 da ferramenta Olé!, marque cada uma das opções abaixo em termos de atratividade relativa como uma processo que pode resultar na PROANA (onde 1 = baixo e 5 = alto). Tenha em mente os aspectos práticos como tempo, custos e riscos. Também considere a exeqüibilidade dos resultados, em particular o fato de que acordos negociados ou mediados normalmente são títulos executivos extrajudiciais e podem ser executados. Note que todas as opções de avanço podem ser combinadas. Para maiores informações sobre as formas híbridas de resolução de disputa, acesse: OPCÕES Negociação (incluindo práticas colaborativas) Mediação Conciliação Arbitragem Ação Judicial Negociação pelas próprias partes diretamente. Sem envolvimento de terceiros, as partes negociação diretamente umas com as outras. Algumas negociações podem ter a presença de advogados colaborativos (práticas colaborativas), significando que

10 se a negociação não resultar em um acordo e a disputa segue em uma ação judicial ou em uma arbitragem, os advogados não seguem na disputa, devendo as partes utilizarem outros escritórios de advocacia para seguirem no caso. Mediação (entendida aqui como uma abordagem mais facilitadora) é um processo voluntário e não vinculante onde uma terceira parte neutra, aceita pelas partes, e que não possui poder de impor uma solução, ajuda os envolvidos a compreender seus interesses e compor um acordo aceitável para ambos os lados. Conciliação (entendida aqui como uma abordagem mais diretiva ou mediação avaliadora) é um processo avaliativo, não vinculante e voluntário de negociação assistida onde uma terceira parte neutra, aceita pelas partes, sem poder de impor uma solução, ajuda a compreender parâmetros objetivos baseados nos quais um resultado poderia ser alcançado em base a normas específicas (lei aplicável ao caso etc). O mediador avaliativo ou conciliador ajuda a identificar a zona de possível acordo utilizando critérios baseados nas regras vigentes e pode sugerir soluções levando em consideração as particularidades do caso e os prováveis desfechos caso as partes não cheguem a um consenso. Arbitragem como um processo litigioso privado, onde o terceiro é escolhido ou indicado pelas próprias partes e onde o percurso de trabalho obedece as regras de uma câmara ou centro ou àquelas definidas pelas partes. Com raras exceções, não existem recursos possíveis para as decisões proferidas nesse contexto. Ação Judicial como o método convencional para resolver disputas dentro de procedimentos formais.

11 ANEXO 1 Modelo de Escalada do Conflito baseado na obra de Friedrich Glasl

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