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1 PREFEITURA DE TERESINA/PI PGM/016 CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARAESTATAIS Professor Edson Marques

2 Olá! Vamos que vamos. Nesta aula vamos tratar das entidades que integram o denominado 3º setor e que mantém algum vínculo com o Estado. Ou seja, os entes de colaboração ou paraestatais. É isso! Em frente. Bons estudos e grande abraço, Prof. Edson Marques Prof. Edson Marques 1

3 S U M Á R I O 1. PARAESTATAIS Serviço Social Autônomo Organização Social Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Entes ou Entidades de Apoio ou Colaboração QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES SELECIONADAS GABARITO Prof. Edson Marques 2

4 1. PARAESTATAIS A compreensão da denominação paraestatal demanda a incursão na origem do que se tem chamado de terceiro setor. Com efeito, essa expressão surgiu nos Estados Unidos como movimento no sentido de enfrentar questões sociais que não eram objeto de preocupação, cuidado, pelo Estado. É possível observar algumas referências que remontam a Grécia antiga onde se tinha o hábito de prestar auxílio, fornecendo alimentos, aos viajantes famintos ou sem recursos que passavam pela região. No entanto, apresenta-se como propulsor desses trabalhos os serviços desenvolvidos por entidades de cunho religiosos ao promover o acolhimento de pessoas desamparadas, tal como com a criação de orfanatos, asilos, colégios, educandários, hospitais etc. De toda sorte, não se consegue obter ou chegar a uma definição precisa do que seria o terceiro setor e de quais são as entidades que estariam inseridas no seu âmbito de atuação, embora seja possível categorizar tais entidades como organizações nãogovernamentais. Por isso, quando se fala em terceiro setor logo se venha ao pensamento as famosas ONG s. Entretanto, é preciso também compreender que se trata de expressão que abarca uma multiplicidade de organizações com finalidades e atuações distintas, sendo possível identificar um núcleo de entidades que mantém algum vínculo com Estado. Mas é preciso destacar, conforme se extrai da evolução da sociedade, quando se fez remissão à teoria dos setores, que o primeiro setor é o Estado, cuja incumbência precípua seria zelar pelo interesse público. O segundo setor seria o Mercado, cujos interesses Prof. Edson Marques 3

5 são privados. E o terceiro, denominado também de social, tem por finalidade o bem-estar comum, a difusão do fomento, a solidariedade. Então, nesse contexto, as organizações compreendidas no terceiro setor não integra a estrutura organizacional do Estado. Essas entidades, que integram o terceiro setor, têm como características serem pessoas jurídicas de direito privado, constituídas na forma de fundações privadas, associações, cooperativas ou qualquer outra admitida pelo Direito Civil, mas sempre sem fins lucrativos. Mas, como ressaltado, nesse conjunto de entidades, há aqueles que têm um vínculo de proximidade com o Estado, seja por receberam exações previstas em Lei, seja por receber recursos do orçamento público, ou algum outro instrumento que permita algum repasse de recursos ou bens estatais. Essas entidades em particular é que se têm denominado de paraestatais, ou seja, são consideradas paraestatais as entidades do terceiro setor que mantém um vínculo especial com o Estado. Assim, não é qualquer entidade do terceiro setor que é considerada paraestatal. Paraestatal será considerada apenas uma entidade que tenha algum vínculo com o Estado. Ademais, até mesmo o termo paraestatal tem cedido espaço para denominação mais moderna, de modo que se tem usado a expressão entes ou pessoas que colaboração ou cooperação governamental. Apesar dessa orientação, deve-se ter atenção no sentido que a doutrina administrativista é bastante divergente quanto à aplicabilidade do termo paraestatal, de modo que há certa dissonância a exemplo do que defendia Hely Lopes Meirelles ao contemplar como paraestatal as empresas estatais e as entidades do serviço social autônomo apenas. Prof. Edson Marques 4

6 Nesse sentido e abandonando tal expressão, o prof. Carvalho Filho (2012:528) define tais entidades como pessoas de cooperação governamental sendo pessoas jurídicas de direito privado, embora no exercício de atividades que produzem algum benefício para grupos sociais ou categorias profissionais. De certo, porém, tais entidades denominadas paraestatais, ou melhor: entes de cooperação ou de colaboração, não têm por finalidade a prestação de serviços públicos delegados pelo Estado, não são concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Essas entidades têm por finalidade a prestação de serviço de cunho social ou atividade privada de interesse pública, no entendimento da profa. Di Pietro. Então, as atividades que elas desenvolvem não são desempenhadas sob regime de direito público, embora a finalidade a ser atingida tenha um aspecto de alcançar uma coletividade. Assim, pode-se indicar como entidades paraestatais ou entes de colaboração ou de cooperação as seguintes entidades: Serviço social autônomo (SSA); Organização social (OS); Organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP); Entes ou Fundações de Apoio (FA). 1.1 Serviço Social Autônomo Segundo clássica definição de Hely Lopes Meirelles, são todos aqueles instituídos por lei, com personalidade jurídica de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, Prof. Edson Marques 5

7 sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. É o que se convencionou chamar de Sistema S por força do nome dessas entidades, tal como: SESC (Serviço Social do Comércio), SESI (Serviço Social da Indústria), SEST (Serviço Social do Transporte), SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem e Indústria), SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), dentre outros. São, portanto, entidades privadas que colaboram, cooperam, com o Estado, sem, contudo, integrá-lo formalmente, ou seja, não fazem parte das entidades administrativas. É importante dizer que podem ser instituídas em qualquer esfera do Estado, ou seja, podem ser instituídas no âmbito Federal, Estadual, Distrital ou Municipal. Essas entidades, que integram o sistema S, têm as seguintes características gerais: a) são instituídas por lei; b) exercem atividade social, sem fins lucrativos, para categorias profissionais ou grupos sociais; c) são mantidas por dotações orçamentárias ou contribuições sociais (parafiscais). Podem, portanto, ser constituídas sob a forma de fundações privadas, associação civil, sociedades civis ou outras estruturas peculiares previstas na legislação específica, que não tenham fins lucrativos. Os recursos que recebem são provenientes de dotações orçamentárias ou contribuições sociais (parafiscais). Neste caso, contribuições parafiscais, temos uma espécie tributária (art. 149, CF), recolhidas compulsoriamente pela União dos contribuintes e repassadas às tais entidades. Prof. Edson Marques 6

8 Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. Por serem pessoas jurídicas de direito privado, seu pessoal, ou seja, seus empregados são submetidos a regime de direito privado, isto é ao regime celetista (CLT), embora exija-se a realização de seleção pública para admissão. Cabe registrar que, desde a Decisão Plenária/TCU nº 907/97, proferida na Sessão de 11/12/97, o entendimento que se firmou pela Corte de Contas é no sentido de que as entidades integrantes do Sistema S devem observar seus regulamentos internos, porém criados com observância aos princípios que regem a administração pública. Em especial, no que diz respeito à admissão de pessoal, ressalte-se que a jurisprudência do TCU tem sido no sentido de que os mesmos não estão sujeitos às disposições do art. 37, inciso II, da Constituição Federal uma vez que não integram a administração indireta. Nada obstante isso, devem adotar processo seletivo para admissão de pessoal, conforme previsto em seus normativos internos e em observância aos princípios constitucionais da legalidade, da moralidade, da finalidade, da isonomia, da igualdade e da publicidade. (Acórdão 629/2001, 2ª Câmara). Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conforme julgamento do REsp /DF, da relatoria da Ministra Eliana Calmon, que apreciando caso similar, ou seja, da Associação das Pioneiras Sociais (APS), mantenedora da Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor, entendeu pela obrigatoriedade de observar o regulamento próprio para seleção pública com Prof. Edson Marques 7

9 etapas eliminatórias e classificatórias e de treinamento, inclusive, observando a reserva de vagas a deficientes físicos. Ressalva-se, no entanto, que há algumas mitigações, tal como a questão da acumulação remunerada de cargos e do teto remuneratório que foi objeto do Acórdão 3.045/2009/TCU Plenário, quando se decidiu pela não aplicação da regra constitucional. 7. Todavia, diante das alterações constitucionais trazidas pelas ECs nºs 19/1998 e 41/2003, o TCU, recentemente, mudou seu entendimento. Passou a reconhecer que as entidades do "Sistema S" não se sujeitam aos limites de remuneração estabelecidos no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal, uma vez que os serviços sociais autônomos não integram o rol de entidades enumeradas no mencionado dispositivo legal. Nessa condição, devem ter como balizadores os salários praticados pelo mercado, afastando-se da norma aplicada à Administração Direta e Indireta. 8. Diante dos efeitos das modificações ocorridas no texto constitucional, esta Corte não mais vislumbra ilegalidade ou impedimento no que diz respeito à acumulação de mandato parlamentar federal com funções ou cargos em entidades integrantes do denominado "Sistema S", uma vez que os serviços sociais autônomos não estão sujeitos à regra geral de natureza constitucional que veda a acumulação remunerada de cargos e empregos públicos. [ACÓRDÃO] Ademais, consoante jurisprudência do STF e do TCU, as entidades que integram o Sistema S não estão submetidas à Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos). Contudo, devem observar regulamento próprio, procedimento licitatório simplificado, tendo por orientação os princípios constitucionais licitatórios. Outrossim, não gozam tais entidades de quaisquer privilégios administrativos ou processuais, salvo previsão na própria lei instituidora, de modo que eventual ação contra atos dessas Prof. Edson Marques 8

10 entidades deverá ser ajuizada na Justiça Comum, conforme aplicação da Súmula 516 do STF: "O Serviço Social da Indústria - SESI - está sujeito à jurisdição da Justiça Estadual". Contudo, os atos praticados pelos dirigentes na condução dos serviços prestados pela entidade são equiparados a atos autoridade pública para fins de impetração de mandado de segurança e seus empregados são equiparados a agentes públicos para fins criminais e de improbidade administrativa. Podemos citar como exemplos de entidades que compõem o serviço social autônomo as seguintes: SESC (Serviço Social do Comércio), SESI (Serviço Social da Indústria), SEST (Serviço Social do Transporte), SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem e Indústria), SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Há, ainda, a APS (Associação das Pioneiras Sociais), administradora da Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor que, além de ser serviço social autônomo, também é uma organização social. Existem ainda duas outras instituições que aparentemente estão na Administração Pública, mas, em verdade, são serviços sociais autônomos, é caso da APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção, de Exportação e Investimentos) e da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento e Indústria) e ANATER (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural). Prof. Edson Marques 9

11 Por fim, cabe destacar que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também não integra a Administração Pública, porém não se enquadra como serviço social autônomo, sendo, consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, pessoa jurídica de direito privado, que presta serviço público de forma independente, e, por isso, não se submete ao regime jurídico-administrativo, tampouco a controle Estatal de suas finalidades ou mesmo do Tribunal de Contas da União, no tocante aos seus recursos e gastos, ou seja, não é paraestatal. 1.2 Organização Social A Emenda Constitucional nº 19/98, conhecida como Reforma Administrativa, empreendeu significativas mudanças no âmbito da Administração Pública visando, sobretudo, a redução da máquina administrativa (Estado Mínimo) e o aumento da eficiência, adotando-se um modelo denominado de administração gerencial, que prima pela busca do resultado. Dentre esses mecanismos surgiu o contrato de gestão (art. 37, 8º, CF/88), no qual se possibilitou a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da Administração Pública, com base em metas de desempenho. Permitiu-se, a partir daí que fossem qualificadas entidades do terceiro setor como organização social. Nesse sentido foi editada a Lei nº 9.637/98 que permite ao Poder Executivo qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Para tanto, ou seja, para obter a qualificação a entidade deve preencher os requisitos previstos na Lei, que assim estabelece: Prof. Edson Marques 10

12 Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação; b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades; c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei; d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; e) composição e atribuições da diretoria; f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão; g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto; h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade; i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por estes alocados; II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro ou Prof. Edson Marques 11

13 titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado. Importante, portanto, esclarecer que organização social é uma qualificação que se dá a uma pessoa jurídica já existente ou criada para esse propósito. Essa qualificação é discricionária, ou seja, ainda que a entidade preencha todos os requisitos legais, o Poder Público (Executivo) não é obrigado a concedê-la. A propósito, a qualificação é conferida por meio de decreto do Poder Executivo, que lhe permite então firmar contrato de gestão com o Ministério ou órgãos da área de atuação, que a habilita a obtenção do fomento estatal. Significa dizer que para a Organização Social realizar atividades em colaboração com o Poder Público poderá receber recursos orçamentários, bens públicos por meio de permissão de uso, e, nesta hipótese, não será necessária a licitação, sendo o caso de dispensa de licitação. Além disso, poderá receber, por meio de cessão especial, servidor público, cujo ônus será do órgão ou entidade cedente, ou seja, da própria Administração Pública. O contrato de gestão deverá ser submetido, após aprovação pelo conselho de administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada. Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, ainda, a discriminação das atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social, a especificação do programa de trabalho proposto, as metas a serem atingidas e os prazos de execução, assim como os critérios de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de Prof. Edson Marques 12

14 qualidade e produtividade, conterá, ainda, os limites de remuneração do pessoal. Enfim, atentemos para o fato de que as organizações sociais são um modelo de parceria entre o Estado e a sociedade, recebendo serviços por delegação ou não do poder público. Porém, não se confundido o contrato de gestão com a de concessão, permissão ou autorização de serviço público. Ademais, temos uma situação de incentivo estatal para realização de atividade de interesse público, ou seja, serviço público (em sentido amplo) de natureza social, atuando a organização social em seu próprio nome, sob sua inteira responsabilidade e sob a fiscalização do órgão ou entidade da área de atuação por força do contrato de gestão. Nesse sentido, vale lembrar que as entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais. No mais, cumpre mencionar que a Lei nº 9.648/1998 acrescentou o inciso XXIV ao art. 24 da Lei nº 8.666/1993, estabelecendo que é dispensável a licitação na celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. Portanto, acaso a Administração Pública intencione contratar uma organização social para prestar serviços, e desde que conste tal atividade no contrato de gestão, estará dispensada de realizar licitação, nos termos do art. 24, inc. XXIV, da Lei nº 8.666/93. Podemos perceber então que: (i) As organizações sociais não estariam obrigadas a observar a Lei de Licitações para realizar suas contratações; Prof. Edson Marques 13

15 (ii) Haverá dispensa de licitação ser forem contratadas pela Administração Pública para executarem atividade previstas no contrato de gestão; (iii) Devem realizar licitação para contratar com os recursos provenientes do contrato de gestão; Por isso, alguns autores, tal como a Profa. Maria Sylvia Zanella Di Pietro e o Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, criticavam sobremaneira a qualificação dessas entidades, afirmando que se tratava de burla aos princípios constitucionais e ao procedimento licitatório. Todavia, o Decreto nº 5.504/2005 fixou que a organização social quando for contratar, com recursos ou bens repassados pelo Estado, deverá realizar licitação pública prévia, nos termos da Lei nº 8.666/93, devendo utilizar o pregão no caso de aquisição de bens e serviços comuns. No tocante à fiscalização, devemos observar que não é totalmente correto dizer que tais entidades não são fiscalizadas ou não sofrem qualquer tipo de controle. A execução do contrato de gestão será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação da organização social, devendo a entidade apresentar relatório demonstrativo da execução do contrato, ao término de cada etapa, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas de cada exercício financeiro. Tais resultados serão submetidos à comissão de avaliação, indicada pela autoridade supervisora, composta por especialistas de notória capacidade e adequada qualificação, encarregada de encaminhar àquela autoridade o relatório conclusivo sobre a avaliação procedida. E, ainda, deverá os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de Prof. Edson Marques 14

16 qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. Significa dizer que aquele que observar irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens públicos deverá dar ciência ao TCU, sob pena de conivência e, com isso, ser responsável de forma solidária. Nessa hipótese, havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos públicos, os responsáveis pela fiscalização deverão representar ao Ministério Público, à Advocacia- Geral da União e à Procuradoria da entidade ou órgão a fim de que requeiram ao Juízo competente a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o sequestro dos bens de seus dirigentes, ou do agente público que possa enriquecer ilicitamente ou causar dano ao patrimônio público. Por fim, tendo em vista que se trata de uma qualificação conferida a uma pessoa jurídica de direito privado, no caso de ocorrer o descumprimento das cláusulas e metas traçadas no contrato de gestão, poderá a entidade ser desqualificada pelo Poder Executivo. Assim, é preciso entender que a desqualificação tem natureza de punição, e, por isso, será precedida de processo administrativo, no qual será assegurada a ampla defesa e o contraditório, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão. Decretada a desqualificação, haverá a reversão dos bens e dos valores entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. E, como ocorre com as entidades do Sistema S, não gozam as organizações sociais de qualquer prerrogativa ou privilégio dirigido à Administração Pública, devendo as demandas em que forem rés ou autoras serem julgadas pela Prof. Edson Marques 15

17 Justiça Estadual, salvo as propostas pela União contra a organização, que deverá ser intenta na Justiça Federal. E, finalmente, só a título de curiosidade, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) ingressaram no Supremo Tribunal Federal com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 1923) na qual se pretende a declaração de inconstitucionalidade da dispensa de licitação dessas entidades, que ainda está pendente de julgamento. A título de curiosidade, o CESPE, que era um órgão da Universidade de Brasília, deixou de atuar, tendo sido criado o CEBRASPE (CESPEUnb), sendo agora uma Organização Social, conforme Decreto nº 8.078/ Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) A Lei nº 9.970/99 dispõe sobre qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Assim como as organizações sociais (OS), as OSCIP s são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, integrantes do terceiro setor, que colaboram com o Poder Público para a consecução de objetivos sociais. A Lei nº 9.790/99 definiu o que seria a entidade sem fins lucrativos para fins de OSCIP, sendo aquela que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social. Com efeito, organização da sociedade civil de interesse público é uma qualificação jurídica especial que se dá a pessoa jurídica Prof. Edson Marques 16

18 de direito privado, sem fins lucrativos, que desenvolva atividade social voltada para o bem estar da coletividade. Trata-se de ato vinculado, ou seja, preenchidos os requisitos legais, não cabe ao Poder Público avaliar a conveniência e oportunidade em conceder a qualificação. Significa dizer que, ao contrário das OS, em que a qualificação é ato discricionário, no caso das OSCIP s a qualificação será conferida àqueles que preencherem os requisitos legais, sendo, portanto, ato vinculado. Essa qualificação será dada às entidades que se dediquem a atividades de interesse coletivo, mas que não sejam exclusivas de Estado, observando o princípio da universalização e cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades: a) promoção de assistência social; b) promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; c) promoção gratuita da educação ou da saúde; d) promoção da segurança alimentar e nutricional; e) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; f) promoção do voluntariado; g) promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; h) experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; i) promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; j) promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; l) estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos. Prof. Edson Marques 17

19 A qualificação como organização da sociedade civil de interesse público deverá ser conferida pelo Ministério da Justiça, que, verificando o atendimento dos requisitos previstos na lei e o fato de não se enquadrar a pessoa privada entre aquelas vedadas por lei, deferirá o pedido e expedirá o certificado de qualificação. Essa qualificação será concedida em razão de vínculo de cooperação mantido entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil de interesse público instituído por meio do termo de parceria. O termo de parceria deverá prevê, de modo detalhado, os direitos e as obrigações das partes signatárias, constando, dentre outras cláusulas, o objeto do ajuste, as metas a serem alcançadas, os prazos de execução, os critérios de avaliação de desempenho, a previsão de receitas e despesas, a obrigatoriedade de apresentação de relatório anual, acompanhado da prestação de contas e a publicação na imprensa oficial. Nos termos do art. 11 da Lei nº 9.970/99, a execução do termo de parceria será supervisionada pelo órgão do poder público da área de atuação da atividade fomentada e pelos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação existentes, em cada nível de governo. Tais resultados serão submetidos à comissão de avaliação, composta de comum acordo entre o órgão e a OSCIP, que ficará encarregada de encaminhar à autoridade o relatório conclusivo sobre a avaliação procedida. Os responsáveis pela fiscalização da execução do Termo de Parceria, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização parceira, dará ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. Significa dizer que aquele que observar irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens públicos deverá dar Prof. Edson Marques 18

20 ciência ao TCU, sob pena de conivência e, com isso, ser responsabilizado de forma solidária. Nessa hipótese, havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos públicos, os responsáveis pela fiscalização deverão representar ao Ministério Público, à Advocacia- Geral da União e à Procuradoria da entidade ou órgão a fim de que requeiram ao Juízo competente a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o sequestro dos bens de seus dirigentes, ou do agente público que possa enriquecer ilicitamente ou causar dano ao patrimônio público. Por fim, tendo em vista que se trata de uma qualificação conferida a uma pessoa jurídica de direito privado, no caso de ocorrer o descumprimento das cláusulas e metas traçadas no contrato de gestão, poderá a entidade ser desqualificada pelo Poder Executivo. Assim, por meio de processo administrativo, assegurando-se a ampla defesa e o contraditório, poderá perder a qualificação a pedido ou por decisão, administrativa ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público. Qualquer cidadão, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, é parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação como OSCIP s. Ocorrendo malversação de bens ou recursos de origem pública, os responsáveis pela fiscalização representarão ao Ministério Público, à Advocacia-Geral da União ou à Procuradoria da entidade, para que seja requerida ao juízo competente a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o seqüestro dos bens de seus dirigentes, bem assim de agente público ou terceiro que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. Ressalta-se, ademais, que nos contratos em que a OSCIP seja contratante, relativamente a obras, compras, serviços e alienações, que envolvam recursos ou bens repassados pela União, conforme previsão no termo de parceria, deverá ser realizada licitação Prof. Edson Marques 19

21 pública prévia, de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente. Caso se trate de aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o emprego da modalidade pregão, com preferência para a modalidade de pregão eletrônico, conforme estabelece o Decreto 5.504/05. Por fim, algumas entidades não poderão se qualificar com OSCIP, em razão de vedação legal, sendo as seguintes: a) as sociedades comerciais, sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional; b) as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; c) as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; d) as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; e) as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; f) as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; g) as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; h) as organizações sociais (OS); i) as cooperativas; j) as fundações públicas; l) as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; m) as organizações creditícias que tenham quaisquer tipos de vinculação com o Sistema Financeiro Nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. Prof. Edson Marques 20

22 Vê que se trata de um rol extenso de entidades, de modo que não acredito seja o caso de decorarmos, bastando a simples leitura e atenção, que na prova não deixaremos escapar esse detalhe. Finalmente, vale destacar algumas diferenças entre OS e OSCIP s no tocante à qualificação: OS Qualificação é ato discricionário Qualificação dada pelo Ministério ou Órgão da área de atuação. Vínculo é o Contrato de Gestão Conselho Administrativo: Participação obrigatória de agentes do Poder Público Objeto mais restrito: atividades de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde, OSCIP Qualificação é ato vinculado Qualificação dada pelo Ministério da Justiça Vínculo é o Termo de Parceria Conselho Administrativo: não há previsão desse conselho. Só Conselho Fiscal. Objeto mais amplo: a) promoção de assistência social; b) promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; c) promoção gratuita da educação ou da saúde; d) promoção da segurança alimentar e nutricional; e) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; f) promoção do voluntariado; g) promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; h) experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; i) promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; j) promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; l) estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e Prof. Edson Marques 21

23 divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos. Entidades vedadas: não há previsão Entidades vedadas: a) as sociedades comerciais, sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional; b) as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; c) as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; d) as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; e) as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; f) as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; g) as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; h) as organizações sociais (OS); i) as cooperativas; j) as fundações públicas; l) as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; m) as organizações creditícias que tenham quaisquer tipos de vinculação com o Sistema Financeiro Nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. Exemplo: APS (associação das pioneiras sociais) administradora da Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor. Exemplo: ASSOCIAÇÃO CASA DA CRIANÇA PEQUENO EDSON - PEQUENO EDSON Ademais, devo lembrar que as organizações da sociedade civil de interesse público também não integram a Administração Pública, sendo mais uma hipótese de entidade paraestatal constante do terceiro setor. Prof. Edson Marques 22

24 1.4 Entes ou Entidades de Apoio ou Colaboração Há, ainda, as chamadas entidades de apoio (entes de apoio) que são entidades de direito privado, constituídas por servidores públicos, com finalidade de fornecer apoio às entidades da administração pública. Tais entidades não integram a Administração e são constituídas como associações ou fundações privadas, podendo firmar convênio com a Administração para desempenhar alguma atividade ligada à entidade administrativa no campo da pesquisa, desenvolvimento tecnológico, saúde ou assistencial. Agora, vamos às questões, mas antes ressalto que foi preciso apresentar as questões mais antigas tendo em vista o escasso número de mais atualizadas. Vamos em frente. Prof. Edson Marques 23

25 2. QUESTÕES COMENTADAS 1. (PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS TCM/BA FCC/2011) As denominadas entidades do terceiro setor caracterizam-se como pessoas jurídicas a) privadas, sem fins lucrativos, que desempenham serviço não exclusivo do Estado e que atuam em colaboração com este, recebendo alguma espécie de incentivo do poder público. b) privadas, que atuam em caráter subsidiário ou complementar à atuação estatal, mediante permissão ou concessão de serviço público de interesse social. c) híbridas, constituídas na forma do direito civil, como associações ou fundações, porém com personalidade de direito público, que desempenham serviço público de forma subsidiada pelo Estado. d) de natureza comercial, que atuam mediante delegação do Estado no desempenho de serviço público essencial. e) públicas não integrantes da Administração indireta, que prestam serviço público mediante vínculo de colaboração, na forma de convênio ou contrato de gestão. Comentário: As entidades do terceiro setor se caracterizam como entidades privadas, sem fins lucrativos, que desempenham serviço de cunho social não exclusivo do Estado e que atuam em colaboração com este, recebendo alguma espécie de incentivo do poder público. Gabarito: A. 2. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO FCC/2009) Sobre as entidades do Terceiro Setor é correto afirmar: a) para que entidades privadas se habilitem como Organização Social têm que ter previsão no seu ato constitutivo, dentre outros requisitos, de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. Prof. Edson Marques 24

26 b) as organizações sociais são definidas como pessoa jurídica de direito público. c) as organizações da sociedade civil de interesse público só podem distribuir dividendos após cinco anos da sua criação. d) as entidades qualificadas como organizações sociais não estão obrigadas a realizar licitação para obras, compras, serviços e alienações, relativamente aos recursos por ela administrados, oriundos de repasses da União. e) classificam-se como terceiro setor, dentre outras, as autarquias, as organizações sociais e as empresas públicas. Comentário: A alternativa a está correta. De fato, conforme art. 2º, inc. I, alínea b, da Lei nº 9.637/98, para que entidades privadas se habilitem como Organização Social têm que ter previsão no seu ato constitutivo, dentre outros requisitos, de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; A alternativa b está errada. As organizações sociais são definidas como pessoa jurídica de direito privado. A alternativa c está errada. As organizações da sociedade civil de interesse público não podem distribuir dividendos, de acordo com o art. 1º, 1º, da Lei 9.790/99, assim expresso: Prof. Edson Marques 25

27 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social. A alternativa d está errada. As entidades qualificadas como organizações sociais estão obrigadas a realizar licitação para obras, compras, serviços e alienações, relativamente aos recursos por ela administrados, oriundos de repasses da União, devendo utilizar o pregão. A alternativa e está errada. As autarquias e as empresas públicas são entidades governamentais e, por isso, não se encontram no terceiro setor. Gabarito: A. 3. (PROCURADOR TCE/AP FCC/2010) Os Serviços Sociais Autônomos a) prestam atividade de cooperação e fomento, revestindo- se da forma de entes de natureza privada. b) atuam exclusivamente nos setores de saúde e cultura, sob a forma de organizações sociais. c) podem ter natureza jurídica de direito público ou privado. d) podem se revestir da forma de fundações ou empresas estatais. e) prestam serviço público sob a modalidade de permissão, não se submetendo, no entanto, ao regime de concessões. Comentário: A alternativa a está correta. Os serviços sociais autônomos prestam atividade de cooperação e fomento, revestindose da forma de entes de natureza privada. Prof. Edson Marques 26

28 A alternativa b está errada. As entidades do sistema S não atuam exclusivamente nos setores de saúde e cultura. Atuam no ensino, saúde, cultura ou outra atividade de cunho assistencial à categoria econômica ou profissional e não são constituídas sob a forma de organizações sociais. A alternativa c está errada. São sempre pessoas jurídicas de direito privado. A alternativa d está errada. Não são pessoas estatais. Por isso, não podem se revestir da forma de fundações ou empresas estatais. A alternativa e está errada. Não se trata de serviços públicos delegados por meio de permissão. É que não são delegatárias de serviços públicos. Prestam serviços sociais não exclusivos do Estado. Gabarito: A. 4. (PROCURADOR PGE/SP FCC/2009) Serviço Social Autônomo é a) órgão da Administração direta, criado mediante autorização legislativa, a quem se assegura autonomia administrativa e financeira. b) pessoa jurídica de direito privado que não integra a Administração Pública, embora possa ser subsidiada diretamente por recursos orçamentários do ente que a criou. c) entidade privada que atua em colaboração com a Administração Pública. Não integra a Administração indireta. Embora seja custeada por contribuições parafiscais, não se sujeita à fiscalização pelo Tribunal de Contas e seu pessoal está sujeito ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal. d) ente paraestatal integrante da Administração indireta, organizado para consecução de fins públicos. Prof. Edson Marques 27

29 e) pessoa jurídica de direito público. É autarquia de regime especial com atuação predominantemente voltada para assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais. Comentário: A alternativa a está errada. Tais entidades não são órgãos da Administração direta. São pessoas jurídicas de direito privado. A alternativa b está correta. De fato, trata-se de pessoa jurídica de direito privado que não integra a Administração Pública, embora possa ser subsidiada diretamente por recursos orçamentários do ente que a criou. A alternativa c está errada. É certo que se trata de uma entidade privada que atua em colaboração com a Administração Pública e não integra a Administração indireta ou direta. Todavia, por ser custeada por contribuições parafiscais, se sujeita à fiscalização pelo Tribunal de Contas, e seu pessoal não está sujeito ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal. A alternativa d está errada. É um ente paraestatal. Porém, não integra a Administração indireta, e está organizada para consecução de fins sociais. A alternativa e está errada. É uma pessoa jurídica de direito privado, e, portanto, não se trata de uma autarquia. Gabarito: B. 5. (PROCURADOR TCE/AL FCC/2008) Organizações sociais, à luz da legislação federal, é qualificação atribuível a a) pessoa jurídica de direito privado criada especificamente com esta finalidade, para a qual não podem ser transferidos recursos públicos. Prof. Edson Marques 28

30 b) associação civil sem fins lucrativos ou fundação, formalizando-se o vínculo com o Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. c) sociedades de economia mista, em razão de sua natureza jurídica de direito privado. d) sociedades de economia mista ou empresas públicas, formalizandose o vínculo com Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. e) modalidade societária especificamente criada para a prestação de serviço público, formalizando-se o vínculo com o Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. Comentário: A alternativa a está errada. Uma organização social é de fato uma pessoa jurídica de direito privado. Porém, não foi criada especificamente com esta finalidade, ou seja, de ser uma OS. E, conforme prevê a legislação, podem ser transferidos recursos públicos. A alternativa b está correta. De fato, trata-se de uma associação civil sem fins lucrativos ou fundação, formalizando-se o vínculo com o Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. A alternativa c está errada. Uma entidade qualificada como organização social não é uma sociedade de economia mista, em que pese ter natureza jurídica de direito privado na medida em que não integra a Administração Pública direta ou indireta. A alternativa d está errada. A organização social não integra a Administração Pública. Portanto, não é uma sociedade de economia mista ou empresa pública. A alternativa e está errada. Não se trata de entidade que adote modelo societário. É uma entidade de natureza civil. Gabarito: B. Prof. Edson Marques 29

31 6. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 3ª REGIÃO FCC/2009) Os contratos de gestão realizados entre a Administração e as denominadas Organizações Sociais a) não caracterizam convênio administrativo, não se sujeitando, pois, à fiscalização e controle por parte do Tribunal de Contas. b) são sempre passíveis de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas. c) podem ser celebrados com dispensa de licitação, em função de autorização legal específica, não estando sujeitos, nessa hipótese, ao controle e fiscalização pelo Tribunal de Contas. d) sujeitam-se ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas, exceto quando tenham por objeto a gestão de serviço público não-exclusivo. e) são equiparados a convênio administrativo, quando celebrados com entidades com finalidade lucrativa, sujeitando-se, apenas em tal hipótese, ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas. Comentário: A alternativa a está errada. Em que pese o contrato de gestão não ter natureza de convênio administrativo, ele se sujeita à fiscalização e controle por parte do Tribunal de Contas. A alternativa b está correta. De fato, o contrato de gestão é sempre passível de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas. A alternativa c está errada. É verdade que o contrato de gestão a ser firmado com organização social pode ser celebrado com dispensa de licitação, em função de autorização legal específica. Contudo, estará sujeito ao controle e fiscalização pelo Tribunal de Contas. A alternativa d está errada. Já observamos que se sujeita ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas. A alternativa e está errada. Não se trata de convênio e sujeita-se ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas. Prof. Edson Marques 30

32 Gabarito: B. 7. (AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS TCE/SP FCC/2008) No Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, divulgado em 1995, um dos objetivos gerais era limitar a ação do Estado àquelas funções que lhes são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal. De acordo com a Lei Ordinária no 9.637/98, em relação às parcerias a serem firmadas entre Poder Público e Organizações Sociais é correto afirmar que a) o contrato de gestão deve ser elaborado unilateralmente pelo órgão ou entidade supervisora e discriminar as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social. b) as atividades abrangidas são aquelas dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura, à saúde, à segurança e à moradia. c) a destinação de bens públicos às organizações sociais para o cumprimento das suas responsabilidades e obrigações é expressamente vedada. d) o contrato de gestão deve conter especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução. e) a execução do contrato de gestão será fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União que encaminhará à autoridade supervisora relatório conclusivo sobre a avaliação. Comentário: A alternativa a está errada. O contrato de gestão é firmado de comum acordo, conforme art. 6º da Lei nº 9.637/98. Art. 6º O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social. Prof. Edson Marques 31

33 A alternativa b está errada. As atividades abrangidas são aquelas dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura, à saúde, não alcançando a segurança e a moradia, conforme art. 1º da Lei, que assim dispõe: Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. A alternativa c está errada. A destinação de bens públicos às organizações sociais para o cumprimento das suas responsabilidades e obrigações é admitido pela Lei, conforme o seguinte: Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. A alternativa d está correta. Nos termos do art. 7º, inc. I, da Lei nº 9637/98, o contrato de gestão deve conter especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução. Art. 7º Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos: I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade; II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas Prof. Edson Marques 32

34 pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções. A alternativa e está errada. Conforme art. 8º da Lei nº 9.637/98, a execução do contrato de gestão celebrado por organização social será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada, que encaminhará à autoridade supervisora relatório conclusivo sobre a avaliação. Gabarito: D. 8. (ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS TRT 8ª REGIÃO FCC/2010) Quando o Poder Público estabelece parceria com Organizações Sociais, assim qualificadas, sem fins lucrativos, para fomento e execução de atividades relativas à área de proteção e preservação do meio ambiente, ele o faz por meio de contrato de a) mão de obra. b) concessão. c) permissão. d) prestação de serviços. e) gestão. Comentário: De acordo com o art. 5º da Lei nº 9.637/98, o contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas do ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura ou da saúde. Gabarito: E. 9. (TECNICO ASSISTENTE DE PROCURADORIA PGE/RJ FCC/2009) Sujeitos e organizações privadas que se Prof. Edson Marques 33

35 comprometem com a realização de interesses coletivos e a proteção de valores supraindividuais, mediante contratos de gestão, integram a) o terceiro setor. b) as fundações públicas. c) as empresas públicas. d) o primeiro setor. e) o segundo setor. Comentário: No caso, como se trata de contrato de gestão, tem-se uma organização social. Tais entidades integram o terceiro setor. Gabarito: A. 10. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/SP FCC/2002) As organizações sociais a) compõem o aparelho do Estado, podendo tanto integrar a Administração Direta quanto assumir a forma de autarquias de regime especial. b) devem firmar contratos de gestão com o setor público e as contratações por elas realizadas submetem-se ao procedimento licitatório previsto na Lei nº 8.666/93. c) representam forma de regulação das atividades da iniciativa privada. d) foram criadas no direito brasileiro como integrantes do setor público não-estatal, para atuação em áreas específicas apontadas pelo legislador. e) integram a Administração Indireta do Estado. Comentário: A alternativa a está errada. As organizações sociais não compõem o aparelho do Estado, não integram a Administração Pública. Prof. Edson Marques 34

36 A alternativa b está errada. De fato, devem firmar contratos de gestão com o setor público. Porém, em regra, as contratações por elas realizadas não se submetem ao procedimento licitatório previsto na Lei nº 8.666/93, salvo no que diz respeito aos recursos provenientes do contrato de gestão. A alternativa c está errada. Não se trata de regulação das atividades da iniciativa privada. Cuidam de atividade social não exclusiva do Estado. A alternativa d está correta. De fato, foram criadas no direito brasileiro como integrantes do setor público não-estatal (terceiro social, setor social), para atuação em áreas específicas apontadas pelo legislador. A alternativa e está errada. Não integram a Administração Indireta do Estado. Gabarito: D. 11. (ASSESSOR JURÍDICO TJ/PI FCC/2010) No que diz respeito às Organizações Sociais, assinale a alternativa INCORRETA. a) As Organizações Sociais podem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. b) O Poder Executivo poderá qualificar como "organizações sociais" pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, para o desempenho de determinadas atividades de caráter social. c) As Organizações Sociais devem realizar licitação, na modalidade concorrência, para aquisição de bens ou serviços de interesse comum, adquiridos em decorrência de recursos repassados pela União. d) O órgão de deliberação superior das Organizações Sociais precisa ter representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. e) O Poder Público poderá destinar às Organizações Sociais recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato Prof. Edson Marques 35

37 de gestão; a destinação dos bens públicos dar-se-á com dispensa de licitação e mediante permissão de uso. Comentário: A alternativa a está correta. De acordo com o art. 1º da Lei nº 9.637/98, as Organizações Sociais podem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. A alternativa b está correta. Conforme prevê o art. 1º da Lei, o Poder Executivo poderá qualificar como "organizações sociais" pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, para o desempenho de determinadas atividades de caráter social. A alternativa c está errada. As Organizações Sociais devem realizar licitação, na modalidade pregão, para aquisição de bens ou serviços de interesse comum, adquiridos em decorrência de recursos repassados pela União. A alternativa d está correta. O órgão de deliberação superior das Organizações Sociais precisa ter representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral, conforme art. 2º, inc. I, al. d, da Lei nº 9.637/98: Art. 2º I. d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; A alternativa e está correta. O Poder Público poderá destinar às Organizações Sociais recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão; a destinação dos bens públicos dar-se-á com dispensa de licitação e mediante permissão de uso. Prof. Edson Marques 36

38 Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. 1º São assegurados às organizações sociais os créditos previstos no orçamento e as respectivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso previsto no contrato de gestão. 2º Poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do contrato de gestão parcela de recursos para compensar desligamento de servidor cedido, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela organização social. 3º Os bens de que trata este artigo serão destinados às organizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão. Gabarito: C. 12. (TÉCNICO SUPERIOR DE PROCURADORIA PGE/RJ FCC/2009) O instrumento jurídico adequado para a destinação de bens públicos às organizações sociais integrantes do terceiro setor é a a) concessão de direito real de uso, com prévia licitação. b) autorização de uso, com prévia licitação. c) concessão de uso, sendo dispensada a licitação. d) permissão de uso, sendo dispensada a licitação. e) permuta, sendo dispensada a licitação. Comentário: Conforme art. 12, 3º, da Lei nº 9.637/98, o instrumento jurídico para destinar bens às OS é a permissão de uso, sendo dispensada a licitação. Gabarito: D. Prof. Edson Marques 37

39 13. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/SE FCC/2005) Determinada pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de sociedade, não empresária e sem fins lucrativos, tem como objeto principal a prática de atividades de defesa do meio ambiente. Seu estatuto não prevê a existência de conselho de administração, mas prevê a existência de conselho fiscal, com atribuição de opinar sobre as demonstrações financeiras da entidade. Supondo existentes os demais requisitos legais, essa pessoa jurídica poderá qualificar-se como organização a) social, mas não como organização da sociedade civil de interesse público. b) da sociedade civil de interesse público, mas não como organização social. c) social e como organização da sociedade civil de interesse público, simultaneamente. d) social e como organização da sociedade civil de interesse público, embora não simultaneamente. e) social e como organização da sociedade civil de interesse público, desde que sua personalidade jurídica seja de direito público. Comentário: Observe que o comando diz que não haverá o conselho de administração, e sim o conselho fiscal. Portanto, não poderá ser uma organização social, mas uma organização da sociedade civil de interesse público. Gabarito: B. 14. (TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO MPE/SE FCC/2009) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) são entidades a) criadas pelo Poder Público em parceria com entes particulares, visando à celebração de Contratos de Gestão nas respectivas áreas de atuação, podendo integrar ou não as respectivas administrações indiretas. Prof. Edson Marques 38

40 b) qualificadas como tal por ato do Ministério da Justiça e que podem celebrar termos de parceria com órgãos de qualquer ente da federação, para o exercício de atividades definidas na lei como de interesse público. c) integrantes da administração indireta da União, dos Estados ou dos Municípios e que podem exercer, por ato de delegação, atividades de interesse público definidos na lei de sua instituição. d) registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e cadastradas perante o Ministério da Justiça ou órgão equivalente nos Estados e Municípios, para exercício das atividades de relevante interesse público previstas nos seus estatutos. e) autorizadas pelo Poder Executivo da União, dos Estados ou dos Municípios mas não integrante da respectiva administração indireta, para exercício de atividades públicas sem sujeição ao regime jurídico da Administração. Comentário: A alternativa a está errada. Não são criadas pelo Poder Público, também não celebram contrato de gestão e não integram a Administração Pública. A alternativa b está correta. De fato, as OSCIP s são qualificadas como tal por ato do Ministério da Justiça e podem celebrar termos de parceria com órgãos de qualquer ente da federação, para o exercício de atividades definidas na lei como de interesse público. A alternativa c está errada. Não são integrantes da administração indireta da União, dos Estados ou dos Municípios e não exercem atividade por meio de delegação, já que trata de atividade privada. A alternativa d está errada. Para terem a natureza de pessoa jurídica de direito privado são, de fato, registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. E, para obterem a qualificação como OSCIP devem ser cadastradas perante o Ministério da Justiça e não em outro órgão equivalente nos Estados e Municípios. Prof. Edson Marques 39

41 A alternativa e está errada. Não são autorizadas pelo Poder Executivo da União, dos Estados ou dos Municípios. Devem é ser cadastradas no Ministério da Justiça, qualificando-se como organização da sociedade civil de interesse público e a partir disso firmarem termo de parcerias com o poder público. Gabarito: B. 15. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 19ª REGIÃO (AL) FCC/2008) Quando celebram termo de parceria com a Administração Pública, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público? OSCIPs, como entidades do terceiro setor, a) passam a integrar a Administração Direta. b) exercem atividade privada de interesse público. c) transformam-se em empresas estatais. d) exercem atividade de direito público. e) não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas. Comentário: A OSCIP não integra a Administração Direta, nem se transformam em empresas estatais, tampouco vão exercer atividade de direito público. Porém, estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas. Assim, tais entidades exercem atividade privada de interesse público. Gabarito: B. 16. (ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL ESAF/2009) Marque a opção incorreta. a) O contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia. b) Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado ou público, sem fins lucrativos, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. Prof. Edson Marques 40

42 c) Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. d) Quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais e corporativas. e) A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. Comentário: A alternativa a está correta. De fato, o contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia na medida em que passará a ser fiscalizada e controlada acerca dos recursos repassados pelo TCU. A alternativa b está errada. A organização social é a qualificação jurídica dada apenas à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, e que recebe do Poder Público, mediante contrato de gestão, a incumbência de desempenhar serviço público de natureza social. A alternativa c está correta. Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. A alternativa d está correta. De fato, como observamos anteriormente, quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais (FUB) e corporativas (Conselhos). A alternativa e está correta. A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. Gabarito: B. Prof. Edson Marques 41

43 17. (JUIZ TRF 2ª REGIÃO CESPE/2011) Com relação ao terceiro setor e aos princípios que regem o direito administrativo, assinale a opção correta. a) As entidades que integram o terceiro setor não se sujeitam a controle de tribunal de contas, dada a natureza privada de sua organização b) As organizações sociais são instituídas por iniciativa do poder público para o desempenho de serviço público de natureza social. c) A doutrina aponta o crescimento do terceiro setor como uma das consequências da aplicação do denominado princípio da subsidiariedade no âmbito da administração pública. d) Com fundamento no princípio da impessoalidade, a doutrina destaca que, no âmbito do processo administrativo, a autoridade administrativa não pode invocar o seu próprio impedimento ou suspeição, ao contrário do que ocorre nas ações judiciais. e) Aplica-se o princípio da especialidade quando a administração pública firma termo de parceria com organizações da sociedade civil de interesse público, visto que recebe ou pode receber delegação para a gestão do serviço público. Comentário: A alternativa a está erradas. As entidades que integram o terceiro setor quando recebem recursos públicos sujeitamse a controle de tribunal de contas. A alternativa b está errada. As organizações sociais não são instituídas por iniciativa do poder público. A alternativa c está correta. É verdade, a doutrina aponta o crescimento do terceiro setor como uma das consequências da aplicação do denominado princípio da subsidiariedade no âmbito da administração pública. Ou seja, no sentido de que tais entidades podem cooperar, auxiliar, o poder público, para que este possa exercer as atividades típicas, repassando àqueles as atividades de cunho social. A alternativa d está errada. Deverá a autoridade administrativa informar seu próprio impedimento ou suspeição. Prof. Edson Marques 42

44 A alternativa e está errada. Num sentido mais amplo, pode-se dizer que se aplica o princípio da especialidade na medida em que se celebra o termo de parceria para que a entidade coopere com o poder público. Todavia, não se trata de atividade delegada do Estado, pelo contrário é atividade de cunho social de natureza privada. Gabarito: C. 18. (JUIZ TRF 5ª REGIÃO CESPE/2011) Entre os setores do Estado, destaca-se o denominado terceiro setor conceito surgido com a reforma do Estado brasileiro, que compreende os serviços não exclusivos do Estado e abrange a atuação simultânea do Estado com outras organizações privadas e não estatais, como as organizações sociais (OSs) e as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs). Considerando as semelhanças e as diferenças entre essas duas entidades paraestatais, assinale a opção correta. a) O poder público deve celebrar contrato de gestão com a OSCIP. b) O processo de habilitação de OS deve tramitar no Ministério da Justiça. c) As OSs são regidas pela Lei n.º 9.790/1999. d) As OSCIPs são regidas pela Lei n.º 9.637/1998. e) Nem a OS nem a OSCIP podem ter fim lucrativo ou econômico. Comentário: A alternativa a está errada. O poder público deve celebrar contrato de gestão com a OS e termo de parceria com a OSCIP. A alternativa b está errada. O processo de habilitação da OSCIP deve tramitar no Ministério da Justiça. O contrato de gestão é firmado com o Ministério da área de atuação da OS. A alternativa c e d estão erradas. As OSCIP s são regidas pela Lei n.º 9.790/1999 e as OS pela Lei nº 9.637/98. Prof. Edson Marques 43

45 A alternativa e está correta. De fato, nem a OS nem a OSCIP podem ter fim lucrativo ou econômico. Gabarito: E. 19. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/PE CESPE/2009) Quanto às organizações sociais e às organizações da sociedade civil de interesse público, assinale a opção correta. a) Organização social é a qualificação jurídica conferida a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para desempenhar serviço público de natureza social. Referida qualificação somente pode ser outorgada e cancelada mediante lei. b) O órgão de deliberação superior da organização social não pode ter representante do poder público. c) Tanto a organização social quanto a organização da sociedade civil de interesse público recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público. d) A organização civil de interesse público pode perder a qualificação a pedido ou mediante decisão em processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. e) Os estados-membros e os municípios não podem firmar ajustes com as organizações civis de interesse público qualificadas pela União. Comentário: A alternativa a está errada. De fato, conforme entendimento da Profa. Di Pietro, a organização social é a qualificação jurídica conferida à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para desempenhar serviço público de natureza social. Todavia, referida qualificação é conferida por meio de Decreto e não por lei. A alternativa b está errada. O órgão de deliberação superior da organização social terá representantes do poder público, conforme requisito exigido pela Lei nº 9.637/98. Prof. Edson Marques 44

46 A alternativa c está errada. Uma sensível diferença entre a OS e a OSCIP, é que a OS pode receber por delegação a gestão de serviço público, já a OSCIP executa atividade de natureza privada. A alternativa d está correta. De fato, a organização civil de interesse público pode perder a qualificação a pedido ou mediante decisão em processo administrativo, assegurada a ampla defesa e o contraditório. A alternativa e está errada. Os estados-membros e os municípios podem firmar ajustes com as organizações civis de interesse público qualificadas pela União. Gabarito: D. 20. (JUIZ TRF 2ª REGIÃO CESPE/2009) Assinale a opção correta a respeito dos princípios regentes do direito administrativo e da reforma do Estado. a) De acordo com o princípio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados necessariamente no Diário Oficial, não tendo validade a mera publicação em boletins internos das repartições públicas. b) De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Estado, o segundo setor compõe o chamado núcleo estratégico, que define as leis e as políticas públicas e cobra o seu cumprimento. c) De acordo com um modelo de administração gerencial, no setor das atividades exclusivas e de serviços competitivos ou não exclusivos, o foco é a ênfase no controle prévio da atividade, de forma a não permitir condutas não previstas em lei. d) As organizações sociais poderão receber recursos públicos mediante transferências voluntárias, mas não poderão receber recursos diretamente do orçamento. e) Não podem ser qualificadas como OSCIPs as organizações sociais. Comentário: Prof. Edson Marques 45

47 A alternativa a está errada. De acordo com o princípio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados. Contudo, nem sempre é exigido que seja no Diário Oficial, na medida em que alguns atos podem ser publicados em boletins internos das repartições públicas, tal como as férias dos servidores. A alternativa b está errada. É que, de acordo com o PDRE, o primeiro setor compõe o chamado núcleo estratégico, que define as leis e as políticas públicas e cobra o seu cumprimento. O segundo setor é o das atividades exclusivas, é o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. O terceiro setor, ou seja, os serviços não exclusivos, corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Já o quarto setor, o de produção de bens e serviços para o mercado, corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. A alternativa c está errada. De acordo com um modelo de administração gerencial, no setor das atividades exclusivas e de serviços competitivos ou não exclusivos, o foco é a ênfase no resultado, de modo a mitigar os controles prévios, e verificar-se a efetividade dos resultados. A alternativa d está errada. As organizações sociais poderão receber recursos públicos mediante transferências voluntárias, e, inclusive, poderão receber recursos diretamente do orçamento. A alternativa e está correta. De fato, não podem ser qualificadas como OSCIPs as organizações sociais. Prof. Edson Marques 46

48 Gabarito: E. 21. (JUIZ TRF 1ª REGIÃO CESPE/2009) Assinale a opção correta, tendo como referência as Leis n.º 9.637/1998 e n.º 9.790/1999. a) Uma cooperativa qualificada como OSCIP poderá colaborar com o poder público para o fomento e a execução das atividades de interesse público, após a realização de consulta ao conselho de políticas públicas da respectiva área de atuação. b) É vedada a participação de servidores públicos na composição do conselho de OSCIP. c) A desqualificação de entidade como organização social dependerá de regular processo judicial movido pelo MP, com base no descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. d) A perda da qualificação de OSCIP ocorre a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do MP, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. e) Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como OSCIP, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Comentário: A alternativa a está errada. Uma cooperativa não pode ser qualificada como OSCIP s. Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei: I - as sociedades comerciais; Prof. Edson Marques 47

49 II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas; XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. A alternativa b é errada. Não é vedada a participação de servidores públicos na composição do conselho de OSCIP, conforme parágrafo único do art. 4º da Lei nº 9.790/99, que assim prevê: Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título. A alternativa c está errada. A desqualificação de entidade como organização social dependerá de regular processo administrativo, assegurada a ampla defesa e o contraditório, com base no descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão, conforme Lei nº 9.637/98. Prof. Edson Marques 48

50 Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. 1º A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão. 2º A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e dos valores entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. A alternativa d está correta. Conforme a Lei nº 9.790/99, a perda da qualificação de OSCIP ocorre a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do MP, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. Art. 7º Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório. A alternativa e está errada. Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como OS, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Art. 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1º. Gabarito: D. Prof. Edson Marques 49

51 22. (ANALISTA ADMINISTRATIVO DNIT ESAF/2013) A respeito do terceiro setor, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. ( ) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido formal. ( ) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. ( ) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as organizações sociais. a) V, V, F, V b) V, F, V, V c) F, F, V, V d) V, F, F, V e) V, V, V, F Comentários: A assertiva I é verdadeira, ou seja, de fato, integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. A assertiva II é falsa. As entidades do terceiro setor não integram a Administração Pública em sentido formal. Lembre-se que em sentido formal (orgânico ou subjetivo) a Administração Pública compreende o conjunto de pessoas (ente ou entidades), órgãos e agentes que realizam a atividade administrativa. A assertiva III é verdadeira. É isso aí! O terceiro setor (setor social) coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. Prof. Edson Marques 50

52 A assertiva IV é verdadeira. O terceiro setor é integrado pelas organizações sociais de interesse público, organizações sociais, entes de apoio e o serviço social autônomo. Gabarito: B. 23. (DEFENSOR PÚBLICO - DPE/AM - FCC/2013) As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 9.637/98, com vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse público. NÃO está entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida lei, a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade. d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades. Comentário: A alternativa "a" está errada. A OS não é qualificada por meio de ato vinculado. De acordo com o art. 2º, inc. II, da Lei nº 9.637/98, depende de aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro Prof. Edson Marques 51

53 ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado. A alternativa "b" está correta. De fato, a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; A alternativa "c" está correta. É requisito da OS a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade. Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: [...] h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade; A alternativa "d" está correta. De acordo com o art. 1º da Lei nº 9.637/98, a OS realizará o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos: ensino, pesquisa Prof. Edson Marques 52

54 científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. A alternativa "e" está correta. A OS terá atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, conforme o seguinte: Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: [...] b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades; Gabarito: "A". 24. (AFRF RECEITA FEDERAL ESAF/2005) Assinale entre o seguinte rol de entidades de cooperação com o Poder Público, não integrantes do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode resultar de extinção de entidade integrante da Administração Pública Indireta. a) Organização social. b) Fundação previdenciária. c) Organização da sociedade civil de interesse público. d) Entidade de apoio às universidades federais. e) Serviço social autônomo. Prof. Edson Marques 53

55 Comentário: As entidades do terceiro setor, qualificadas como paraestatais, não integram a Administração Pública. No entanto, poderá a Organização Social (OS) ser resultado da extinção de uma entidade administrativa. Gabarito: A. 25. (ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL ESAF/2009) Marque a opção incorreta. a) O contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia. b) Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado ou público, sem fins lucrativos, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. c) Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. d) Quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais e corporativas. e) A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. Comentário: Alternativa a está correta. De certo modo o contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia na medida em que a entidade privada passará a ser fiscalizada e controlada acerca dos recursos repassados, devendo apresentar a prestação de contas, bem como sofrerá controle pelo TCU. A alternativa b está errada. A organização social é a qualificação jurídica dada apenas à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, e que recebe do Poder Público, mediante contrato Prof. Edson Marques 54

56 de gestão, a incumbência de desempenhar serviço público de natureza social. A alternativa c está correta. Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. A alternativa d está correta. De fato, como observamos anteriormente, quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais (FUB) e corporativas (Conselhos). A alternativa e está correta. A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. Gabarito: B. 26. (PROCURADOR PGFN ESAF/2003) Tratando-se de Administração Pública Descentralizada ou Indireta, assinale a afirmativa falsa. a) A qualificação como agência executiva pode recair tanto sobre entidade autárquica quanto fundacional, integrante da Administração Pública. b) Conforme a norma constitucional, a empresa pública exploradora de atividade econômica terá um tratamento diferenciado quanto às regras de licitação. c) Admite-se, na esfera federal, uma empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, com um único sócio. d) Pode se instituir uma agência reguladora cujo objeto de fiscalização ou regulação não seja uma atividade considerada como de serviço público. e) As entidades qualificadas como Organizações Sociais, pela União Federal, passam a integrar, para efeitos de supervisão, a Administração Pública Descentralizada. Comentário: Prof. Edson Marques 55

57 A alternativa e está correta. A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. A alternativa a está correta. De fato, a qualificação como agência executiva pode recair tanto sobre entidade autárquica quanto fundacional, integrante da Administração Pública. A alternativa b está correta. Conforme a norma constitucional (art. 173, 1º, inc. III, CF/88), a empresa pública exploradora de atividade econômica terá um tratamento diferenciado quanto às regras de licitação. A alternativa c está correta. De fato, admite-se, na esfera federal, uma empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, com um único sócio. É que a empresa pública pode ser unipessoal e assumir qualquer forma societária. A alternativa d está correta. Tome como exemplo o CADE que é tido como uma agência reguladora cujo objeto de fiscalização ou regulação não é uma atividade considerada como serviço público, mas atividades de fusão ou controle de mercado. A alternativa e é falsa. As entidades qualificadas como Organizações Sociais, pela União Federal, não passam a integrar, para efeitos de supervisão, a Administração Pública Descentralizada. Gabarito: E. 27. (ANALISTA ADMINISTRATIVO DNIT ESAF/2013) A respeito do terceiro setor, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. Prof. Edson Marques 56

58 ( ) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido formal. ( ) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. ( ) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as organizações sociais. a) V, V, F, V b) V, F, V, V c) F, F, V, V d) V, F, F, V e) V, V, V, F Comentários: A assertiva I é verdadeira, ou seja, de fato, integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. A assertiva II é falsa. As entidades do terceiro setor não integram a Administração Pública em sentido formal. Lembre-se que em sentido formal (orgânico ou subjetivo) a Administração Pública compreende o conjunto de pessoas (ente ou entidades), órgãos e agentes que realizam a atividade administrativa. A assertiva III é verdadeira. É isso aí! O terceiro setor (setor social) coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. A assertiva IV é verdadeira. O terceiro setor é integrado pelas organizações sociais de interesse público, organizações sociais, entes de apoio e o serviço social autônomo. Gabarito: B. Prof. Edson Marques 57

59 3. QUESTÕES SELECIONADAS 1. (PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS TCM/BA FCC/2011) As denominadas entidades do terceiro setor caracterizam-se como pessoas jurídicas a) privadas, sem fins lucrativos, que desempenham serviço não exclusivo do Estado e que atuam em colaboração com este, recebendo alguma espécie de incentivo do poder público. b) privadas, que atuam em caráter subsidiário ou complementar à atuação estatal, mediante permissão ou concessão de serviço público de interesse social. c) híbridas, constituídas na forma do direito civil, como associações ou fundações, porém com personalidade de direito público, que desempenham serviço público de forma subsidiada pelo Estado. d) de natureza comercial, que atuam mediante delegação do Estado no desempenho de serviço público essencial. e) públicas não integrantes da Administração indireta, que prestam serviço público mediante vínculo de colaboração, na forma de convênio ou contrato de gestão. 2. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO FCC/2009) Sobre as entidades do Terceiro Setor é correto afirmar: a) para que entidades privadas se habilitem como Organização Social têm que ter previsão no seu ato constitutivo, dentre outros requisitos, de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. b) as organizações sociais são definidas como pessoa jurídica de direito público. c) as organizações da sociedade civil de interesse público só podem distribuir dividendos após cinco anos da sua criação. d) as entidades qualificadas como organizações sociais não estão obrigadas a realizar licitação para obras, compras, serviços e alienações, relativamente aos recursos por ela administrados, oriundos de repasses da União. e) classificam-se como terceiro setor, dentre outras, as autarquias, as organizações sociais e as empresas públicas. Prof. Edson Marques 58

60 3. (PROCURADOR TCE/AP FCC/2010) Os Serviços Sociais Autônomos a) prestam atividade de cooperação e fomento, revestindo- se da forma de entes de natureza privada. b) atuam exclusivamente nos setores de saúde e cultura, sob a forma de organizações sociais. c) podem ter natureza jurídica de direito público ou privado. d) podem se revestir da forma de fundações ou empresas estatais. e) prestam serviço público sob a modalidade de permissão, não se submetendo, no entanto, ao regime de concessões. 4. (PROCURADOR PGE/SP FCC/2009) Serviço Social Autônomo é a) órgão da Administração direta, criado mediante autorização legislativa, a quem se assegura autonomia administrativa e financeira. b) pessoa jurídica de direito privado que não integra a Administração Pública, embora possa ser subsidiada diretamente por recursos orçamentários do ente que a criou. c) entidade privada que atua em colaboração com a Administração Pública. Não integra a Administração indireta. Embora seja custeada por contribuições parafiscais, não se sujeita à fiscalização pelo Tribunal de Contas e seu pessoal está sujeito ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal. d) ente paraestatal integrante da Administração indireta, organizado para consecução de fins públicos. e) pessoa jurídica de direito público. É autarquia de regime especial com atuação predominantemente voltada para assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais. 5. (PROCURADOR TCE/AL FCC/2008) Organizações sociais, à luz da legislação federal, é qualificação atribuível a a) pessoa jurídica de direito privado criada especificamente com esta finalidade, para a qual não podem ser transferidos recursos públicos. b) associação civil sem fins lucrativos ou fundação, formalizando-se o vínculo com o Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. c) sociedades de economia mista, em razão de sua natureza jurídica de direito privado. Prof. Edson Marques 59

61 d) sociedades de economia mista ou empresas públicas, formalizandose o vínculo com Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. e) modalidade societária especificamente criada para a prestação de serviço público, formalizando-se o vínculo com o Poder Público por meio da celebração de contrato de gestão. 6. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 3ª REGIÃO FCC/2009) Os contratos de gestão realizados entre a Administração e as denominadas Organizações Sociais a) não caracterizam convênio administrativo, não se sujeitando, pois, à fiscalização e controle por parte do Tribunal de Contas. b) são sempre passíveis de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas. c) podem ser celebrados com dispensa de licitação, em função de autorização legal específica, não estando sujeitos, nessa hipótese, ao controle e fiscalização pelo Tribunal de Contas. d) sujeitam-se ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas, exceto quando tenham por objeto a gestão de serviço público não-exclusivo. e) são equiparados a convênio administrativo, quando celebrados com entidades com finalidade lucrativa, sujeitando-se, apenas em tal hipótese, ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas. 7. (AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS TCE/SP FCC/2008) No Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, divulgado em 1995, um dos objetivos gerais era limitar a ação do Estado àquelas funções que lhes são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal. De acordo com a Lei Ordinária no 9.637/98, em relação às parcerias a serem firmadas entre Poder Público e Organizações Sociais é correto afirmar que a) o contrato de gestão deve ser elaborado unilateralmente pelo órgão ou entidade supervisora e discriminar as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social. b) as atividades abrangidas são aquelas dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura, à saúde, à segurança e à moradia. Prof. Edson Marques 60

62 c) a destinação de bens públicos às organizações sociais para o cumprimento das suas responsabilidades e obrigações é expressamente vedada. d) o contrato de gestão deve conter especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução. e) a execução do contrato de gestão será fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União que encaminhará à autoridade supervisora relatório conclusivo sobre a avaliação. 8. (ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS TRT 8ª REGIÃO FCC/2010) Quando o Poder Público estabelece parceria com Organizações Sociais, assim qualificadas, sem fins lucrativos, para fomento e execução de atividades relativas à área de proteção e preservação do meio ambiente, ele o faz por meio de contrato de a) mão de obra. b) concessão. c) permissão. d) prestação de serviços. e) gestão. 9. (TECNICO ASSISTENTE DE PROCURADORIA PGE/RJ FCC/2009) Sujeitos e organizações privadas que se comprometem com a realização de interesses coletivos e a proteção de valores supraindividuais, mediante contratos de gestão, integram a) o terceiro setor. b) as fundações públicas. c) as empresas públicas. d) o primeiro setor. e) o segundo setor. 10. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/SP FCC/2002) As organizações sociais a) compõem o aparelho do Estado, podendo tanto integrar a Administração Direta quanto assumir a forma de autarquias de regime especial. Prof. Edson Marques 61

63 b) devem firmar contratos de gestão com o setor público e as contratações por elas realizadas submetem-se ao procedimento licitatório previsto na Lei nº 8.666/93. c) representam forma de regulação das atividades da iniciativa privada. d) foram criadas no direito brasileiro como integrantes do setor público não-estatal, para atuação em áreas específicas apontadas pelo legislador. e) integram a Administração Indireta do Estado. 11. (ASSESSOR JURÍDICO TJ/PI FCC/2010) No que diz respeito às Organizações Sociais, assinale a alternativa INCORRETA. a) As Organizações Sociais podem atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. b) O Poder Executivo poderá qualificar como "organizações sociais" pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, para o desempenho de determinadas atividades de caráter social. c) As Organizações Sociais devem realizar licitação, na modalidade concorrência, para aquisição de bens ou serviços de interesse comum, adquiridos em decorrência de recursos repassados pela União. d) O órgão de deliberação superior das Organizações Sociais precisa ter representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. e) O Poder Público poderá destinar às Organizações Sociais recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão; a destinação dos bens públicos dar-se-á com dispensa de licitação e mediante permissão de uso. 12. (TÉCNICO SUPERIOR DE PROCURADORIA PGE/RJ FCC/2009) O instrumento jurídico adequado para a destinação de bens públicos às organizações sociais integrantes do terceiro setor é a a) concessão de direito real de uso, com prévia licitação. b) autorização de uso, com prévia licitação. c) concessão de uso, sendo dispensada a licitação. d) permissão de uso, sendo dispensada a licitação. Prof. Edson Marques 62

64 e) permuta, sendo dispensada a licitação. 13. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/SE FCC/2005) Determinada pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de sociedade, não empresária e sem fins lucrativos, tem como objeto principal a prática de atividades de defesa do meio ambiente. Seu estatuto não prevê a existência de conselho de administração, mas prevê a existência de conselho fiscal, com atribuição de opinar sobre as demonstrações financeiras da entidade. Supondo existentes os demais requisitos legais, essa pessoa jurídica poderá qualificar-se como organização a) social, mas não como organização da sociedade civil de interesse público. b) da sociedade civil de interesse público, mas não como organização social. c) social e como organização da sociedade civil de interesse público, simultaneamente. d) social e como organização da sociedade civil de interesse público, embora não simultaneamente. e) social e como organização da sociedade civil de interesse público, desde que sua personalidade jurídica seja de direito público. 14. (TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO MPE/SE FCC/2009) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) são entidades a) criadas pelo Poder Público em parceria com entes particulares, visando à celebração de Contratos de Gestão nas respectivas áreas de atuação, podendo integrar ou não as respectivas administrações indiretas. b) qualificadas como tal por ato do Ministério da Justiça e que podem celebrar termos de parceria com órgãos de qualquer ente da federação, para o exercício de atividades definidas na lei como de interesse público. c) integrantes da administração indireta da União, dos Estados ou dos Municípios e que podem exercer, por ato de delegação, atividades de interesse público definidos na lei de sua instituição. d) registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e cadastradas perante o Ministério da Justiça ou órgão equivalente nos Estados e Prof. Edson Marques 63

65 Municípios, para exercício das atividades de relevante interesse público previstas nos seus estatutos. e) autorizadas pelo Poder Executivo da União, dos Estados ou dos Municípios mas não integrante da respectiva administração indireta, para exercício de atividades públicas sem sujeição ao regime jurídico da Administração. 15. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 19ª REGIÃO (AL) FCC/2008) Quando celebram termo de parceria com a Administração Pública, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público? OSCIPs, como entidades do terceiro setor, a) passam a integrar a Administração Direta. b) exercem atividade privada de interesse público. c) transformam-se em empresas estatais. d) exercem atividade de direito público. e) não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas. 16. (ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL ESAF/2009) Marque a opção incorreta. a) O contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia. b) Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado ou público, sem fins lucrativos, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. c) Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. d) Quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais e corporativas. e) A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. 17. (JUIZ TRF 2ª REGIÃO CESPE/2011) Com relação ao terceiro setor e aos princípios que regem o direito administrativo, assinale a opção correta. Prof. Edson Marques 64

66 a) As entidades que integram o terceiro setor não se sujeitam a controle de tribunal de contas, dada a natureza privada de sua organização b) As organizações sociais são instituídas por iniciativa do poder público para o desempenho de serviço público de natureza social. c) A doutrina aponta o crescimento do terceiro setor como uma das consequências da aplicação do denominado princípio da subsidiariedade no âmbito da administração pública. d) Com fundamento no princípio da impessoalidade, a doutrina destaca que, no âmbito do processo administrativo, a autoridade administrativa não pode invocar o seu próprio impedimento ou suspeição, ao contrário do que ocorre nas ações judiciais. e) Aplica-se o princípio da especialidade quando a administração pública firma termo de parceria com organizações da sociedade civil de interesse público, visto que recebe ou pode receber delegação para a gestão do serviço público. 18. (JUIZ TRF 5ª REGIÃO CESPE/2011) Entre os setores do Estado, destaca-se o denominado terceiro setor conceito surgido com a reforma do Estado brasileiro, que compreende os serviços não exclusivos do Estado e abrange a atuação simultânea do Estado com outras organizações privadas e não estatais, como as organizações sociais (OSs) e as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs). Considerando as semelhanças e as diferenças entre essas duas entidades paraestatais, assinale a opção correta. a) O poder público deve celebrar contrato de gestão com a OSCIP. b) O processo de habilitação de OS deve tramitar no Ministério da Justiça. c) As OSs são regidas pela Lei n.º 9.790/1999. d) As OSCIPs são regidas pela Lei n.º 9.637/1998. e) Nem a OS nem a OSCIP podem ter fim lucrativo ou econômico. 19. (PROCURADOR DE ESTADO PGE/PE CESPE/2009) Quanto às organizações sociais e às organizações da sociedade civil de interesse público, assinale a opção correta. a) Organização social é a qualificação jurídica conferida a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para desempenhar Prof. Edson Marques 65

67 serviço público de natureza social. Referida qualificação somente pode ser outorgada e cancelada mediante lei. b) O órgão de deliberação superior da organização social não pode ter representante do poder público. c) Tanto a organização social quanto a organização da sociedade civil de interesse público recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público. d) A organização civil de interesse público pode perder a qualificação a pedido ou mediante decisão em processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. e) Os estados-membros e os municípios não podem firmar ajustes com as organizações civis de interesse público qualificadas pela União. 20. (JUIZ TRF 2ª REGIÃO CESPE/2009) Assinale a opção correta a respeito dos princípios regentes do direito administrativo e da reforma do Estado. a) De acordo com o princípio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados necessariamente no Diário Oficial, não tendo validade a mera publicação em boletins internos das repartições públicas. b) De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Estado, o segundo setor compõe o chamado núcleo estratégico, que define as leis e as políticas públicas e cobra o seu cumprimento. c) De acordo com um modelo de administração gerencial, no setor das atividades exclusivas e de serviços competitivos ou não exclusivos, o foco é a ênfase no controle prévio da atividade, de forma a não permitir condutas não previstas em lei. d) As organizações sociais poderão receber recursos públicos mediante transferências voluntárias, mas não poderão receber recursos diretamente do orçamento. e) Não podem ser qualificadas como OSCIPs as organizações sociais. 21. (JUIZ TRF 1ª REGIÃO CESPE/2009) Assinale a opção correta, tendo como referência as Leis n.º 9.637/1998 e n.º 9.790/1999. a) Uma cooperativa qualificada como OSCIP poderá colaborar com o poder público para o fomento e a execução das atividades de interesse Prof. Edson Marques 66

68 público, após a realização de consulta ao conselho de políticas públicas da respectiva área de atuação. b) É vedada a participação de servidores públicos na composição do conselho de OSCIP. c) A desqualificação de entidade como organização social dependerá de regular processo judicial movido pelo MP, com base no descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. d) A perda da qualificação de OSCIP ocorre a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do MP, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. e) Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como OSCIP, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. 22. (ANALISTA ADMINISTRATIVO DNIT ESAF/2013) A respeito do terceiro setor, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. ( ) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido formal. ( ) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. ( ) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as organizações sociais. a) V, V, F, V b) V, F, V, V c) F, F, V, V d) V, F, F, V e) V, V, V, F Prof. Edson Marques 67

69 23. (DEFENSOR PÚBLICO - DPE/AM - FCC/2013) As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 9.637/98, com vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse público. NÃO está entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida lei, a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral. c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade. d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades. 24. (AFRF RECEITA FEDERAL ESAF/2005) Assinale entre o seguinte rol de entidades de cooperação com o Poder Público, não integrantes do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode resultar de extinção de entidade integrante da Administração Pública Indireta. a) Organização social. b) Fundação previdenciária. c) Organização da sociedade civil de interesse público. d) Entidade de apoio às universidades federais. e) Serviço social autônomo. 25. (ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL ESAF/2009) Marque a opção incorreta. Prof. Edson Marques 68

70 a) O contrato de gestão, quando celebrado com organizações sociais, restringe a sua autonomia. b) Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado ou público, sem fins lucrativos, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. c) Os serviços sociais autônomos são entes paraestatais que não integram a Administração direta nem a indireta. d) Quanto à estrutura das autarquias, estas podem ser fundacionais e corporativas. e) A Administração Pública, ao criar fundação de direito privado, submete-a ao direito comum em tudo aquilo que não for expressamente derrogado por normas de direito público. 26. (PROCURADOR PGFN ESAF/2003) Tratando-se de Administração Pública Descentralizada ou Indireta, assinale a afirmativa falsa. a) A qualificação como agência executiva pode recair tanto sobre entidade autárquica quanto fundacional, integrante da Administração Pública. b) Conforme a norma constitucional, a empresa pública exploradora de atividade econômica terá um tratamento diferenciado quanto às regras de licitação. c) Admite-se, na esfera federal, uma empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, com um único sócio. d) Pode se instituir uma agência reguladora cujo objeto de fiscalização ou regulação não seja uma atividade considerada como de serviço público. e) As entidades qualificadas como Organizações Sociais, pela União Federal, passam a integrar, para efeitos de supervisão, a Administração Pública Descentralizada. 27. (ANALISTA ADMINISTRATIVO DNIT ESAF/2013) A respeito do terceiro setor, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. Prof. Edson Marques 69

71 ( ) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido formal. ( ) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. ( ) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as organizações sociais. a) V, V, F, V b) V, F, V, V c) F, F, V, V d) V, F, F, V e) V, V, V, F Prof. Edson Marques 70

72 4. GABARITO 01 A 11 C 21 D A 12 D 22 B A 13 B 23 A B 14 B 24 A B 15 B 25 B B 16 B 26 E D 17 C 27 B E 18 E A 19 D D 20 E Prof. Edson Marques 71

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