VITOR PINHEIRO FERREIRA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS CONTRUTIVOS: ALVENARIA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME

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1 1 VITOR PINHEIRO FERREIRA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS CONTRUTIVOS: ALVENARIA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Msc. Robson Donizeth Gonçalves da Costa

2 2 Brasília 2016 Artigo de autoria de Vitor Pinheiro Ferreira, intitulado ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS CONSTRUTIVOS: ALVENARIA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em (Data de aprovação), defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. MSc. Robson Donizeth Gonçalves da Costa Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. Dr. Gabriel Zapata Examinador Curso de Engenharia Civil UCB

3 3 Brasília 2016 DEDICATÓRIA Aos meus pais, os quais com um trabalho árduo, investem para o meu conhecimento.

4 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente à Deus, por se fazer tão presente em minha vida. Aos meus pais, Rosilete e Edson pela paciência, empenho na minha educação e pelos valores que me ensinaram ao longo dos anos, colaborando para me tornar o que sou hoje. Aos parentes mais próximos por sempre estarem por perto para darem o suporte necessário. À Ana Luiza por estar ao meu lado nos momentos de desespero durante o trabalho e na vida. Ao professor Robson Donizeth pela ótima orientação e por servir como como um espelho para mim. Aos professores Nielsen, Rideci e Haroldo por sempre aliar o conhecimento teórico com o prático. Aos demais professores por colaborarem para a formação acadêmica e profissional Aos colegas de turma pela solidariedade com os demais Ao Leonardo da empresa Construlight Steel Frame pela disponibilidade e à empresa Zárya Arquitetura e Engenharia Às empresas Brookfield e Porto Belo, as quais eu trabalhei e tive gestores que influenciaram muito positivamente no meu crescimento profissional.

5 5 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS CONSTRUTIVOS: ALVENARIA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME VITOR PINHEIRO FERREIRA RESUMO Com o alto investimento no ramo da construção civil, a busca por sistemas construtivos que possam diminuir o prazo, o custo, os efeitos negativos no meio ambiente, aumentar a qualidade e o lucro, é incessante. Sendo assim, se torna fundamental o estudo para comparar os métodos construtivos. Dentre diversos sistemas, serão abordados dois métodos em específico. A alvenaria convencional que ainda é o método mais popular e considerado artesanal e o light steel frame, já difundido e adotado em vários países. O intuito é descobrir qual dos dois é mais viável financeiramente a ser implantado. Para isso, serão analisados os custos, tempo de execução e levantamento de quantitativos de ambos os sistemas. Palavras-chave: Alvenaria Convencional, Light Steel Frame, Construção Civil, Sistemas Construtivos.

6 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Casa em alvenaria convencional Figura 2 - Modelo estrutural Figura 3 - Bloco cerâmico Figura 4 - Instalações embutidas Figura 5 - Esquema estrutura light steel frame Figura 6 - Detalhamento do radier Figura 7 - Estrutura light steel frame com contraventamento Figura 8 - Instalações elétricas e sanitárias para light steel frame Figura 9 - Fechamento externo em OSB Figura 10 - Fechamento interno em placas de gesso acartonado Figura 11 - Estrutura de telhado... 20

7 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Produtividade do sistema light steel frame Tabela 2 Produtividade do sistema alvenaria convencional Tabela 3 Composição de custo por metro quadrado de estrutura e vedação do sistema light steel frame Tabela 4 Composição do custo unitário para forma para concreto Tabela 5 Composição do custo unitário para armadura CA 50 para estrutura Tabela 6 Composição do custo unitáriopara alvenaria de tijolo furado, espessura 10 cm. 25 Tabela 7 Composição do custo unitário para chapisco Tabela 8 Composição do custo unitário para emboço desempenado Tabela 9 Composição do custo unitário para pintura látex Tabela 10 Composição do custo unitário de alvenaria convencional pronta... 27

8 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Justificativa MATERIAL E MÉTODOS Sistema alvenaria convencional Fundação Estrutura Alvenaria Instalações Cobertura Light Steel Frame Fundação Estrutura Instalações Fechamentos Cobertura COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME Preço Light Steel Frame Alvenaria Convencional RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 30

9 9 1 INTRODUÇÃO Há muito tempo, o Brasil sofre com uma falta de padronização no ramo da construção civil. Engenheiros que trabalham em canteiros de obras sofrem com a mão de obra desqualificada para um serviço considerado artesanal. Sendo assim, engenheiros e empresas buscam tecnologias e sistemas construtivos industrializados já adotados em países desenvolvidos para trazer ao Brasil. Segundo SABBATINI (1989) (apud BRUMATTI 2008),... evoluir no sentido de aperfeiçoa-se como indústria é o caminho natural da construção civil, logo, à medida que consegue tornar um processo industrial na construção civil, é sinônimo de evoluir. A construção industrializada já ocupa hoje um bom espaço nas obras de grandes dimensões do país, principalmente naqueles cujos prazos de execução são fatores determinantes. A construção industrializada transforma o canteiro de obras em uma linha de montagem, evitando desperdício de material e atendendo melhor os requisitos de sustentabilidade. Dentre a diversidade de sistemas construtivos industrializados, teremos como foco o steel frame, que traz economia na montagem, agilidade e o fim da era tradicional e imobilizada da construção civil. 1.1 Objetivos Apresentar a comparação entre dois sistemas construtivos, alvenaria convencional e light steel frame, a fim de mostrar qual apresenta com maior viabilidade em diversos quesitos. Tendo como base, os levantamentos de custos direto e indireto de cada sistema. 1.2 Justificativa Com o alto índice de déficit habitacional no Brasil que, de acordo com Fundação João Pinheiro e o Ministério das Cidades gira em torno de 5,4 milhões de lares, as empresas veem a necessidade de buscas por métodos construtivos novos, que acelerem a produção e mantenha um padrão de qualidade satisfatório. Em levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas para o Sinduscon Sp, estimouse que serão necessários R$ 760 bilhões em investimentos para que o déficit habitacional caia consideravelmente ou chegando a zerar. Sendo assim, o light steel frame pode ser um dos processos industrializados a conseguir manter ou até mesmo reduzir os custos de investimentos.

10 10 2 MATERIAL E MÉTODOS Com auxílio de empresas que já se encontram no mercado, artigos e consultoria do orientador, será feito o levantamento e comparação de dois sistemas construtivos diferentes, a alvenaria convencional. Após esse levantamento, analisar qual dos métodos se torna mais viável dentro dos parâmetros que serão explicados mais a frente. Cada sistema construtivo será explicado com detalhes para que possa entender os custos que são envolvidos em cada operação. 2.1 Sistema alvenaria convencional Para o presente trabalho, será considerado como alvenaria convencional (figura 1), casas com vedação em blocos cerâmicos, estrutura em concreto armado e tendo o radier como fundação. Figura 1 - Casa em alvenaria convencional

11 Fundação A fundação que tem o melhor custo benefício para residências térreas ou com poucos pavimentos é o radier, pois se trata de uma fundação do tipo rasa. Claro que será necessário uma sondagem para análise da fundação, porém, na maioria das vezes adota-se esse tipo de fundação por já ter a utilidade como contra piso e dependendo da qualidade da mão de obra, dispensando até mesmo a regularização da base Estrutura Adotará a forma mais tradicional de estrutura (figura 2), que é o concreto armado moldado in loco com o uso de formas para a concretagem das peças. Figura 2 - Modelo estrutural Fonte: Canto de Felipe e Nubia (2013) Alvenaria Tendo a estrutura pronta, é iniciado o processo de alvenaria com blocos cerâmicos. De acordo com NBR (ABNT, 2005), bloco é um componente da alvenaria que possui furos prismáticos e/ou cilíndricos perpendiculares às faces que os contêm. Apesar de ser encontrado em diversas dimensões, será adota o bloco de dimensões 9x19x19 com 6 furos,

12 12 apresentado na figura 3. Os blocos serão unidos com argamassa de ligação em fiadas horizontais. Será usado para vedações e separação de ambientes. Após a execução da alvenaria, as paredes são chapiscadas, emboçadas e rebocadas. Um processo lento e considerado artesanal, pois, o prumo da parede irá depender unicamente da habilidade do pedreiro. Figura 3 - Bloco cerâmico Fonte: Construir barato (2012) Instalações Serão considerados nesse tópico as instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias. As instalações são em geral, feitas após a execução da alvenaria e na maioria das vezes encontram-se embutidas na parede, figura 4. Para que seja embutida a tubulação ou eletroduto, é necessário que um operário faça um corte na alvenaria com talhadeira e marreta ou somente uma serra mármore.

13 13 Figura 4 - Instalações embutidas Fonte: Marido de aluguel (2012) Cobertura De maneira simplificada, o telhado possui estruturas de madeira ou em aço, com telhas de variados tipos. 2.2 Light Steel Frame O light steel frame tem como origem o sistema construtivo wood frame, que foi muito utilizado no território norte americano para atender o crescimento populacional do século XIX. Era necessário uma solução construtiva com os conceitos de velocidade, praticidade e produtividade originados na Revolução Industrial e fazendo o uso do material disponível no local. Foi assim então que surgiu o wood frame. Segundo Silva (2010), define-se wood frame como um sistema construtivo constituído de estrutura de perfis leves de madeira maciça, que nos dias atuais, utiliza-se chapas estruturais de madeira transformada, tipo OSB (Oriented Strand Board), como contraventamento. A substituição em grande escala da madeira pelo aço, se deu no fim da década de 80 e início da década de 90. Onde a madeira usada na construção subiu cerca de 80% em quatro meses, levando assim construtores a adotarem outro material e após a segunda guerra

14 14 mundial, o aço era recurso abundante. A partir de então, foi adotado e difundido o sistema light steel frame. Com a substituição do aço pela madeira, tiveram as vantagens de eficiência e resistência estrutural, dando à estrutura maior resistências às catástrofes naturais como furacões e terremotos (FREITAS E CRASTO, 2006) De acordo com a definição de Freitas e Castro (2006) o light steel frame, apresentado na figura 5, é um sistema construtivo à seco, onde sua estrutura é formada por perfis de aço galvanizado, composto de vigas, painéis, tesouras de telhado e outros elementos, que são projetadas para suportar todas as cargas da edificação. Sobre a estrutura, são fixadas placas de fechamento externo e interno, isolamentos acústicos e térmicos, gerando assim, ao final da construção, um aspecto visual semelhante à alvenaria convencional com pouca quantidade de entulho. Vários países adotam esse sistema como uma forma rápida e econômica para combater o déficit populacional, dentre eles estão: Canadá, Estados Unidos, Chile e Japão. Figura 5 - Esquema estrutura light steel frame Fonte: Metalica (2013) Fundação Devido à estrutura e os componentes de fechamento do light steel frame serem muito leves, esse sistema construtivo exige menos resistência da fundação que outros sistemas

15 15 convencionais, porém como a estrutura distribui a carga uniformemente, a fundação necessita ser contínua para suportar os painéis em toda sua extensão. Os dois tipos de fundações mais comuns utilizados são sapata corrida e radier. De acordo com Freitas e Castro (2006), sempre que houver um terreno que permita, o tipo de fundação mais usual é a laje radier (Figura 6), abrangendo todo a extensão da edificação. É necessário ter bastante atenção e manter uma boa qualidade na execução da fundação, pois a qualidade irá afetar diretamente na precisão da montagem, como nivelamento, esquadro e consequentemente dará maior eficiência estrutural. Figura 6 - Detalhamento do radier Fonte: Revista Téchne edição 138 ( 2008) Estrutura Os painéis são compostos por elementos na horizontal, com seção transversal do tipo U, denominados de guia e de elementos na vertical com seção transversal do tipo U enrijecido, chamados montantes. O comprimento do montante definirá a altura do painel e a guia a largura. Uma grande vantagem da guia do light steel frame com relação à alvenaria convencional, é que ela não sai de esquadro. Como é possível verificar na figura 6, a guia é fixada no radier, e sobre a guia é instalado o montante. A união desses perfis estruturais é feita por parafusos autoatarrachantes ou autobrocantes. De acordo com Santiago (2012), somente a utilização dos montantes não garante que a estrutura resista à esforços horizontais solicitados pela mesma. Então para evitar

16 16 a falta de estabilidade, é utilizado o sistema de contraventamento com uma ou duas fitas de aço galvanizado na diagonal, fazendo uma formato de X, conforme a imagem 7. Figura 7 - Estrutura light steel frame com contraventamento Fonte: Acervo Construlight Steel Frame (2016) Instalações As instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas, são as mesmas utilizadas no sistema convencional, tendo assim o mesmo desempenho. O que irá divergir, será o método como como eles são executados. Diferente do sistema convencional explicado anteriormente, no sistema light steel frame, são feitos furos nos perfis, de acordo com a normatização, para que os conduítes elétricos e tubulações possam passar pelas vigas e montantes. A sugestão de Terni, Santiago e Pianheri (2008) é que para tubulações sanitárias, seja feita o caminhamento da mesma sob a laje, de maneira mais curta possível, pois em geral essas tubulações tendem à ter um diâmetro maior. Na figura 8 é demonstrado o caminhamento das tubulações.

17 17 Figura 8 - Instalações elétricas e sanitárias para light steel frame Fonte: Acervo Construlight Steel Frame (2015) Fechamentos Para fazer o fechamento desse método construtivo, são utilizados três tipos de materiais. São eles: placa cimentícia, gesso acartonado e OSB (Oriented Strand Board). O tópico de fechamentos pode ser subdividido em três classes: fechamento externo, interno e isolamento termo acústico. Para o fechamento externo é comumente utilizado as placas de OSB (figura 9), que é um painel de madeira reflorestada feito de três camadas prensadas com tiras de madeira, alinhadas em escamas, tendo como base a norma europeia EN 300 OSB. Estas placas ajudam no contraventamento da estrutura, mas é necessário que faça um tipo de impermeabilização nas placas, pois elas estão sujeitas à intempéries e assim evitará acúmulo de umidade e até mesmo fungos. As juntas de dilatação são de três milímetros, permitindo assim as dilatações da estrutura.

18 18 Figura 9 - Fechamento externo em OSB Fonte: Acervo Construlight Steel Frame (2016) No fechamento interno e divisões, por apresentar menor peso, são adotadas as placas de gesso acartonado (figura 10), podendo estas serem normais, resistentes ao fogo ou hidrófugas. As empregabilidades dessas placas simplificam e aceleram o processo de fechamento.

19 19 Figura 10 - Fechamento interno em placas de gesso acartonado Fonte: Acervo Construlight Steel Frame (2016) O isolamento termo acústico é feito entre o fechamento externo e o interno. É executado após ter finalizado o isolamento externo, as passagens de tubulações, mas antes do fechamento interno. O material utilizado para tal isolamento é lã de vidro ou rocha Cobertura A cobertura (figura11) destina-se a proteger as edificações da ação das intempéries. Pode ser vista também como um dos elementos de importância estética do projeto, merecendo, por isso, materiais que atendam tanto ao desempenho técnico como às exigências arquitetônicas. A definição da cobertura da edificação depende, entre outros fatores, de: dimensões dos vãos que deverão ser vencidos; ações da natureza; opções arquitetônicas e estéticas; condições locais e a relação custo-benefício. (Revista Téchne,2009) De um modo geral, os elementos das coberturas são: vedação propriamente dita (telhas), que pode ser de diversos materiais, a armação ou conjunto de elementos que dão

20 20 suporte à cobertura, como as ripas, caibros, terças, tesouras, treliças, elementos de contraventamento, o sistema de escoamento das águas pluviais, como condutores, calhas e rufos. A solução mais comum nas coberturas de residências e pequenos galpões são as treliças inclinadas, geralmente conhecidas como tesouras. Dependendo das condições do projeto, as tesouras podem possuir diversas conformações para atender às ações e às flechas pertinentes a cada projeto. Para executar estruturas de coberturas de steel frame utilizam-se os mesmos perfis de aço galvanizado empregados na estrutura das paredes, que são os perfis U e Ue, com alma de 90 mm, 140 mm ou 200 mm de altura. Construtivamente, as coberturas próprias para light steel frame possuem as mesmas características e princípios das estruturas convencionais. Portanto, podem ser utilizadas com telhas metálicas, cerâmicas, fibrocimento e shingle, entre outras. Figura 11 - Estrutura de telhado Fonte: Acervo Construlight Steel Frame (2015)

21 COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA CONVENCIONAL E LIGHT STEEL FRAME Para que possa haver uma melhor visualização das vantagens e desvantagens de um sistema em relação ao outro, serão apresentadas tabelas que relacionarão a produtividade e o custo de cada sistema. Para a comparação serão consideradas somente as fases de estrutura, fechamento e revestimento. Tabela 1: Produtividade do sistema light steel frame Descrição homem hora/m2 Montar estrutura em aço 0,25 Fechar com OSB 0,85 Isolar com lã de vidro 0,42 Fechar com gesso acartonado 0,85 Pintura em látex 0,85 Total (homem hora/m2) 3,22 Fonte: Domarascki e Fagiani, 2009

22 22 Será considerada uma residência econômica com fechamento de duzentos metros quadrados, com duas equipes com dois oficiais e dois ajudantes cada, tendo no total oito funcionários. Nas equações 1 e 3, será multiplicado a área da residência pelo valor da produtividade de casa sistema (tabela 1 e tabela 2). Já nas equações 2 e 4, será dividido o valor encontrado nas equações 1 e 3 por 64, resultando então na quantidade de dias necessários para a execução em cada sistema. 1) Sistema light steel frame 200m! x 3,22 hh m! = 644 hh (1) 2 equipes com 4 operários = 8 operários x 8 horas por dia = 64 hh dia 644 hh 64!! = 10,07 dias (2)!"# 2) Sistema convencional 200m! x 9,36 hh m! = 1872 hh (3) 2 equipes com 4 operários = 8 operários x 8 horas por dia = 64 hh dia 1872 hh 64!! = 29,25 dias (4)!"# Preço Como já explicado anteriormente, serão considerando apenas estrutura e fechamento como parâmetros. No sistema light steel frame ainda não existe nenhuma órgão de grande referência que disponibilize dados detalhados, portanto foram usados dados da empresa Zárya Arquitetura e Engenharia. Para o cálculo foi considerado uma residência padrão popular com área de fechamento de duzentos metros.

23 Light Steel Frame Na tabela 3, é apresentada a composição do custo por metro quadrado no sistema light steel frame, tendo como base uma planilha apresentada pela empresa Zárya Arquitetura e Engenharia e seus valores atualizados.

24 Alvenaria Convencional As tabelas 4,5,6,7,8 e 9 servirão de base para a composição final do custo unitário por metro quadrado de alvenaria convencional apresentado na tabela 10. Cada tabela traz o detalhamento de cada serviço para a formação do preço.

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28 28 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Com a comparação dos dois sistemas, apesar de não ter sido efetuado cálculos, foi possível observar que o sistema construtivo light steel frame leva vantagem com relação à fundação, pois o peso das paredes diminuem e o tipo de carga muda, passando de cargas pontuais na alvenaria convencional para cargas lineares. Dependendo da situação, de acordo com Carregari (2016), a fundação para o light steel frame chega a representar somente 5% do custo total da obra contra 12% da alvenaria convencional. Por se tratar de um sistema industrializado, no light steel frame as paredes e portas tem precisão milimétrica, não sendo necessário quebra de parede para passagem de tubulação, aumentando assim a produtividade. Na alvenaria convencional o isolamento térmico é mínimo, sendo protegido por nada além da própria alvenaria, ao contrário do light steel frame que tem bom isolamento térmico ocasionado pela lã de vidro nas paredes e em alguns casos no teto. Um fato que chama atenção é diferença da quantidade de água utilizada nos sistemas. Alguns autores classificam o método light steel frame como sistema construtivo a seco devido ao baixíssimo uso de água durante o processo construtivo. Além do racionamento da água, esse método evita que haja desperdício, gerando então pouco resíduo. Foi satisfatória a diferença na produtividade de um para o outro. Já era de se esperar que o light steel frame levasse vantagem, tendo em vista que o outro método é considerado artesanal e depende muito da qualificação do operário. A comparação da tabela 1 e 2 deixou claro que em um processo mais industrializado, a produtividade aumenta significativamente, tendo um aumento de 190,68% em relação ao sistema de alvenaria convencional. O sistema light steel frame ainda apresenta um custo 9,80% mais elevado, mas em geral, os métodos industrializados ficam mais viáveis dependendo da quantidade de unidades construídas. Pois tende a ter seu custo reduzido conforme a quantidade de volume produzido.

29 29 4 CONCLUSÃO Com a ponderação dos dois sistemas construtivos, é perceptível a enorme diferença entre eles. Foi observado que no light steel frame, há um aumento significativo da produtividade com relação ao sistema de alvenaria convencional, porém o método convencional ainda mostra-se mais em conta. No quesito geração de resíduos e qualidade de materiais, o light steel frame leva vantagem, pois ele reduz consideravelmente a quantidade de cortes no local, já que grande parte dos materiais já vem cortados de fábrica. Além do custo ainda ser 9,80% mais elevado, outros fatores contribuem para que esse método construtivo ainda não seja utilizado em larga em escala no Brasil. O primeiro fator contribuinte é o conservadorismo popular a um novo modelo de construção. Essa questão cultural faz com que os processos construtivos industrializados, tenham um difícil desenvolvimento no Brasil. Por mais que apresentem características estruturais e arquitetônicas semelhantes, a população prefere não mudar. Outro grande fator, é a enorme oferta de operários para o ramo da construção civil tradicional, já que a mesma é a maior empregadora de mão de obra não qualificada. Substituindo grande parte do processo tradicional por industrializado haveria uma necessidade menor de funcionários, sendo assim o índice de desemprego aumentaria consideravelmente. Concluindo, é melhor manter um custo mais em conta com a mão de obra do que mudar o método construtivo. O pouco número de profissionais técnicos especializados em light steel frame, tais como engenheiros, arquitetos e operários, é mais um fator que dificulta a difusão do sistema. Poucos são os profissionais que falam com propriedade a respeito da técnica. Não foi possível no presente trabalho ter uma pesquisa de aceitação do sistema construtivo light steel frame pelos consumidores, mas em um trabalho posterior seria interessante considerar tal pesquisa de acordo com as faixas de renda.

30 30 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 6355: Perfis Estruturais, de Aço, Formados a Frio padronização. Rio de Janeiro : ABNT, 2003 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR : Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação parte 1. Rio de Janeiro: ANBT, 2005 BRUMATTI, Dioni. Uso de pré-moldados Estudo e viabilidade f. (Especialização em Construção Civil) Departamento de Engenharia Civil, Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Vitória. Disponível em: < df>. Acesso em: 17 mar COELHO, André. Light steel frame recomendações de projeto, processo construtivo e detalhes orçamentários f. Trabalho de curso (Graduação) Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas, Centro Universitário de Brasília, Brasília, Disponível em: < Acesso em: 27 mai CRASTO, R. C. M. Arquitetura e tecnologia em sistemas construtivos industrializados: light steel framing f. Dissertação (Mestrado em Construção Metálica) Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Disponível em: < Acesso em: 15 mar DOMARASCKI, C. S.; FAGIANI, L. S. Estudo comparativo dos sistemas construtivos: steel frame, concreto PVC e sistema convencional. Trabalho de Conclusão de Curso f. (Graduação em Engenharia Civil) Fundação Educacional de Barretos, Centro Universitário, Barretos, Disponível em: < Acesso em: 15 mar FREITAS, A. M. S.; CRASTO, R. C. M. Steel framing: arquitetura. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, p

31 31 SANTIAGO, A. K.; FREITAS, M. S. A.; CRASTO, C. M. Steel Framing: arquitetura. 2.ed. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, p. (Série Manual da Construção Civil). TERNI, A. W.; SANTIAGO, A. K.; PIANHERI, J. Casa de steel frame: instalações (parte 4). [S.l.: s.n.], Disponível em: < >. Acesso em: 2 abr TERNI, A. W.; SANTIAGO, A. K.; PIANHERI, J. Como construir, Steel frame: cobertura parte 5. Revista Téchne, São Paulo, v.4, n.144, p.19 24, mar Disponível em < Acesso em 25 mai. 2016

FRAME Índice 1 - Introdução 3 - Estrutura 4 - Fundação 5 - Paredes 6-2 Pavimento 7 - Telhado 8 - Instalações Elétricas e Hidráulicas 9 - Isolações 13 - Vedação vertical 15 - Esquadrias 16 - Acabamentos

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