Morcegos do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil

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1 Morcegos do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil George Camargo 1, Erich Fischer 2*, Fernando Gonçalves 3, Gabriela Fernandes 4 e Silvana Ferreira 3 1. Conservação Internacional do Brasil, Rua Paraná, 32, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. 2. Departamento de Biologia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CP 549, Campo Grande, Brasil. 3. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CP 549, Campo Grande, Brasil. 4. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CP 549, Campo Grande, Brasil. * Corresponding author. eafischer@uol.com.br Resumo A Serra da Bodoquena é região peculiar no sudoeste do Brasil pouco conhecida com respeito à composição e à diversidade de espécies. Descrevemos aqui a diversidade de morcegos em quatro ambientes no Parque Nacional da Serra da Bodoquena (PNSB). Os morcegos foram capturados em redesde-neblina em 18 noites nas estações seca e úmida. O esforço de capturas (9610h.m 2 ) foi dividido entre os ambientes mata ciliar, mata de encosta, cerrado sentido restrito e brejo. Nove Phyllostomidae foram registrados: Artibeus planirostris (n = 98), Platyrrhinus lineatus (n = 97), Sturnira lilium (n = 59), Carollia perspicillata (n = 50), Desmodus rotundus (n = 50), Artibeus lituratus (n = 24), Chrotopterus auritus (n = 4), Vampyressa pusilla (n = 1) e Macrophyllum macrophyllum (n = 1). Este registro de M. macrophyllum é o primeiro em Mato Grosso do Sul, ampliando os limites de distribuição desta espécie. Duas espécies de Vespertilionidae e duas de Molossidae também foram capturadas; e cinco indivíduos de Anoura caudifer (Phyllostomidae) foram registrados em caverna. A abundância e a riqueza de morcegos parecem ser maiores em mata ciliar que nos demais ambientes, e maiores na estação úmida que na seca. A riqueza média estimada (Chao1) para o PNSB foi igual a 17, com limite superior de confiança (95%) de 42 espécies. Portanto, mais inventários são necessários para conhecer a fauna de morcegos do parque. Palavras chave: Artibeus, cerrado, diversidade, Macrophyllum, mata ciliar, Platyrrhinus. Abstract Bats of Serra da Bodoquena National Park, Mato Grosso do Sul, Brazil. The Serra da Bodoquena is a peculiar region in southwestern Brazil poorly known regarding species composition and diversity. Here we describe the diversity of bats in four habitats in the Serra da Bodoquena National Park (SBNP). Bats were mist-netted throughout 18 nights in the dry and wet season. Total capture effort (9610h.m 2 ) was divided among the habitats riparian forests, montane forests, cerrado stricto sensu, and swamp. Nine Phyllostomidae were recorded: Artibeus planirostris (n = 98), Platyrrhinus lineatus (n = 97), Sturnira lilium (n = 59), Carollia perspicillata (n = 50), Desmodus rotundus (n = 50), Artibeus lituratus (n = 24), Chrotopterus auritus (n = 4), Vampyressa pusilla (n = 1), and Macrophyllum macrophyllum (n = 1). This record of M. macrophyllum is the first in the Mato Grosso do Sul, expanding the distribution limits of this species. Two Vespertilionidae and two Molossidae species were also netted; and five Anoura caudifer (Phyllostomidae) were registered in a cave. Abundance and richness of bats appear to be higher in riparian forests than in the other habitats, and higher in the wet than in the dry season. The estimated mean richness (Chao 1) in the PNSB was 17, with the upper 95% confidence limit of 42 species. Therefore, further inventories are needed to know the PNSB bat fauna. Keywords: Artibeus, cerrado, diversity, Macrophyllum, Platyrrhinus, riparian forest. Introdução A Serra da Bodoquena está localizada próxima ao limite sul do Pantanal, no Estado de Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro, inserida nas fisionomias abertas e áridas da porção central da América do Sul. A região é bastante peculiar e internacionalmente conhecida devido às feições cársticas, com inúmeras nascentes, sumidouros e ressurgências exploradas pelo ecoturismo (Sabino 417 e Andrade 2003). Embora peculiar e importante destino turístico, a Serra da Bodoquena ainda é pouco conhecida do ponto de vista da diversidade e ecologia das espécies que ali ocorrem. Alguns estudos recentes têm reportado uma rica fauna de vertebrados terrestres (Cáceres et al. 2007; Uetanabaro et al. 2007) e endemismos para espécies de peixes (e.g. Benine et al. 2004). Um levantamento de mamíferos realizado por Cáceres

2 et al. (2007) na região descreveu a ocorrência de 10 espécies de morcegos, entretanto o esforço de captura empreendido para amostragens de morcegos foi muito reduzido. Outros estudos sobre a fauna de morcegos nesta região não foram encontrados. Descrevemos a ocorrência de Macrophyllum macrophyllum (Schinz, 1921) no Estado de Mato Grosso do Sul e a diversidade de morcegos em quatro ambientes no Parque Nacional da Serra da Bodoquena: mata ciliar, mata de encosta, brejo e cerrado sentido restrito. Material e métodos O Parque Nacional da Serra da Bodoquena (PNSB) ( S; W) está dividido em duas áreas (Figura 1), abrangendo quatro municípios no Estado do Mato Grosso do Sul. A parte sul do parque (27.793ha) está localizada nos municípios de Porto Murtinho, Bonito e Jardim, e a parte norte (48.688ha) nos municípios de Bodoquena e Bonito. A região da Serra da Bodoquena é uma das áreas prioritárias para a conservação no Mato Grosso do Sul devido às suas características singulares (MMA 2002). É formada por rochas carbonáticas que determinam a ocorrência de feições cársticas com inúmeras grutas e cavernas. O planalto da Serra da Bodoquena é parte da formação Corumbá, cuja origem é estimada em 550 milhões de anos (Boggiani 1999). Os principais rios do PNSB são o Salobra (parte norte) e o Perdido (parte sul), que apresentam águas límpidas e vegetação ciliar preservada na região do parque. O clima é tropical com inverno seco e verão úmido (Aw de Köppen). A pluviosidade anual varia de a 1.700mm e a temperatura média anual de 26 o C (PCBAP 1997; Reys et al. 2005). A vegetação predominante é a Floresta Estacional Decidual Submontana; fisionomias de cerrado sentido restrito e de campos inundáveis ocorrem em regiões planas do parque (PCBAP 1997). Figura 1: Sítios de amostragens de morcegos (pontos pretos) no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Sítios 0 e 1: mata ciliar do rio Salobrinha e do córrego Santa Maria, respectivamente; sítios 2, 3 e 4: mata ciliar do rio Salobra; sítio 5: brejo, banhado do rio Perdido; sítios 6 e 7: cerrado sentido restrito; sítios 8, 9 e 11: mata de encosta; sítio 10: casa desabitada usada como abrigo diurno. Amostragens da quiropterofauna foram realizadas em quatro tipos de ambientes: matas ciliares (florestas semidecíduas), matas de encosta (florestas decíduas), brejos (campos alagados) e cerrado sentido restrito (Figura 2). As capturas foram realizadas em dez noites no final da estação seca, entre 30 de agosto e 10 de setembro de 2005, e oito noites no início da estação úmida, entre 09 e 18 de dezembro de Os morcegos foram capturados com auxílio de cinco redes-de-neblina 418 (duas redes de 6,0 x 2,8m e três de 12,0 x 2,8m). As redes foram abertas logo após o ocaso e fechadas após pelo menos seis horas de exposição. O esforço total de captura (cf. Straube e Bianconi 2002) empregado foi de 9610h.m 2, divididos em 4570h.m 2 em mata ciliar, 1949h.m 2 em mata de encosta, 1747h.m 2 em cerrado sentido restrito e 1344h.m 2 em brejo. Separadamente para cada estação, o esforço de captura empregado na estação seca foi de 5645h.m 2 e na estação chuvosa

3 Figura 2: Ambientes no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. (A) mata ciliar; (B) cerrado sentido restrito; (C) brejo, banhado do rio Perdido; (D) mata de encosta; (E) entrada de abrigo diurno. de 3965h.m 2. Adicionalmente, morcegos em abrigos diurnos foram localizados através de procura ativa e capturados na saída dos abrigos. Estes registros não foram incluídos nas estimativas de riqueza e diversidade, descritas acima. A identificação dos morcegos foi feita com base nos espécimes coletados (um a seis exemplares de cada espécie) e auxílio de literatura especializada (Vizotto e Taddei 1973; Gregorin e Taddei 2002). Os espécimes foram depositados na coleção zoológica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ZUFMS) como material testemunho. Espécies que apresentaram até cinco indivíduos capturados foram consideradas raras na amostra e aquelas com mais de 20 indivíduos registrados foram consideradas espécies comuns. Para avaliar a abundância relativa de morcegos entre os quatro ambientes e entre as duas estações, foram calculadas taxas de capturas (N/h.m 2 ) por meio da divisão do número de capturas (N) pela quantidade de esforço de captura (h.m 2 ). Taxas de capturas também foram calculadas separadamente para as seis espécies de morcegos mais abundantes. Com base nas taxas de captura foi estimado o número esperado de capturas para esforço de 2400h.m 2 (média entre ambientes) e para esforço de 5267h.m 2 (média entre estações). Estes valores padronizados foram utilizados para avaliar diferenças do número de capturas por espécie entre os ambientes e entre estações, por meio de teste de χ 2. Análises de rarefação foram feitas para os ambientes e estações separadamente, assim como para os dados reunidos, com auxílio do programa PAST 1.7 (Hammer et al. 2001). Este programa foi usado também para calcular valores médios e intervalos de confiança (Bootstrap com 1000 repetições) do índice de diversidade de Shannon- Wiener (H ). Estimativas de riqueza foram feitas utilizando o estimador Chao 1, cujos valores médios e intervalos de confiança (100 repetições) foram feitos com auxílio do programa EstimateS 7.5 (Colwell 2005). Resultados Foram capturados 390 morcegos de 13 espécies. Todas as espécies foram registradas em mata ciliar, porém nem todas ocorreram nos demais ambientes. Adicionalmente, na estação úmida foram registradas mais espécies e capturados mais indivíduos que na estação seca (Tabela 1). Os filostomídeos Artibeus planirostris (Spix, 1823) e 419

4 Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) foram as espécies mais capturadas, porém outras três espécies frugívoras Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) e Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e uma sanguívora Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) também foram comuns. Macrophyllum macrophyllum (insetívora) (Figura 3), Chrotopterus auritus (Peters, 1856) (carnívora) e Vampyressa pusilla (Wagner, 1843) (frugívora) foram raras, assim como quatro espécies de morcegos não-filostomídeos (Tabela 1). A taxa de capturas de morcegos (N/h.m 2 ) em matas ciliares foi de 0,073, valor quatro a 12 vezes maior que os valores calculados para os demais ambientes: cerrado (0,017), brejo (0,013) e mata de encosta (0,006). A taxa de capturas na estação seca foi de 0,041 e na estação úmida foi de 0,055. Quatro das seis espécies de filostomídeos foram mais capturadas em mata ciliar que nos demais ambientes (p < 0,001; testes χ 2 ), sendo que duas (A. planirostris e P. lineatus) ocorreram nos quatro ambientes e duas (D. rotundus e A. lituratus) não ocorreram apenas em cerrado sentido restrito (Figura 4). As quatro espécies predominantes em mata ciliar apresentaram taxas de capturas mais altas durante a estação úmida que durante a seca (p < 0,001; testes χ 2 ) (Figura 4). Por outro lado, S. lilium e C. perspicillata apresentaram taxas de capturas semelhantes em mata ciliar e cerrado sentido restrito, e taxas mais altas nestes ambientes que nos demais (p < 0,001; testes χ 2 ). Sturnira lilium e C. perspicillata não apresentaram taxas de capturas diferentes entre as estações (p > 0,05; testes χ 2 ) (Figura 4). As três espécies de filostomídeos que apresentaram menos de cinco indivíduos foram capturadas apenas em mata ciliar. Molossídeos e vespertilionídeos também foram capturados apenas em mata ciliar, exceto por Myotis sp. que também foi capturado em mata de encosta. Tabela 1: Número de morcegos filostomídeos capturados em redes-de-neblina em quatro ambientes e duas estações no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Ambientes Estações Famílias; espécies Mata Mata Brejo Cerrado Seca Úmida ciliar encosta Phyllostomidae Artibeus planirostris (Spix, 1823) Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) Artibeus lituratus (Olfers, 1818) Chrotopterus auritus (Peters, 1856) Macrophyllum macrophyllum (Schinz, 1921) Vampyressa pusilla (Wagner, 1843) Vespertilonidae Myotis nigricans (Schinz, 1821) Myotis sp Molossidae Cynomops abrasus (Temminck, 1827) Molossus molossus (Pallas, 1776)

5 Figura 3: Indivíduo de Macrophyllum macrophyllum (Phyllostomidae) capturado no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Tomando os dados dos quatro ambientes reunidos, a curva de rarefação mostrou tendência de estabilização por volta de 40 capturas acumuladas; porém, a tendência de incremento de espécies foi menor na estação seca que na úmida (Figura 5). Para cada ambiente separadamente, as curvas de rarefação mostraram tendência de estabilização em mata ciliar e cerrado, o que não ocorreu em mata de encosta e brejo (Figura 6). A riqueza estimada (Chao 1) de espécies de morcegos para o PNSB foi em média igual a 17 (IC = 95% entre 14 e 42 espécies). A diversidade (H ) de morcegos para todas as amostras reunidas foi em média 1,84 (IC = 95% entre 1,75 e 1,89). Tomando as amostras de cada ambiente separadamente, a mata ciliar (média = 1,83 e IC 95% entre 1,72 e 1,90) apresentou maior diversidade que a mata de encosta (média = 1,75 e IC 95% entre 0,98 a 1,82), o brejo (média = 1,53 e IC 95% entre 0,97 a 1,68) e o cerrado sentido restrito (média = 1,02 e IC 95% entre 0,69 a 1,19). Em abrigos diurnos foram registrados, adicionalmente, 98 morcegos filostomídeos de quatro espécies, sendo que uma delas, Anoura caudifer (Geoffroy, 1818) (nectarívora), não foi registrada nos ambientes externos. Em caverna (Figura 2e) foram registradas C. perspicillata (n = 25), A. caudifer (n = 5) e P. lineatus (n = 2); em casa desabitada no sítio 10 foi registrado um grupo de P. lineatus (n = 66). Figura 4: Taxa de capturas (N/h.m 2 ) de seis espécies de filostomídeos em quatro ambientes (MC = mata ciliar, ME = mata de encosta, BR = brejo, CE = cerrado) e em duas estações no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Discussão As seis espécies de filostomídeos mais abundantes neste estudo foram também registradas por Cáceres et al. (2007) na Serra da Bodoquena, em regiões de entorno do parque. Cáceres et al. (2007) autores encontraram ainda duas espécies não observadas aqui, Glossophaga soricina (Pallas, 1766) (Phyllostomidae) e Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1810) (Vespertilionidae). Por outro lado, não foram encontrados registros anteriores de C. auritus, M. macrophyllum, V. pusilla (Phyllostomidae) e Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Vespertilionidae) na Serra da Bodoquena. Com base nos dados disponíveis (Cáceres et al. 2007; presente estudo), a fauna de quirópteros da região compreende pelo menos 16 espécies, sendo 11 Phyllostomidae, três ou quatro Vespertilionidae e dois Molossidae. Esta riqueza registrada na Serra da Bodoquena representa, aproximadamente, 20% das espécies de morcegos conhecidas para todo o Cerrado (n = 80) e 25% das espécies reportadas para o Pantanal (n = 63) (Marinho-Filho e Sazima 1998; Camargo e Fischer 2005; Longo et al. 2007). A predominância de filostomídeos sobre outras famílias é resultado esperado devido ao uso de redes-de-neblina (Barnett et al. 2006), entretanto a proporção de espécies de morcegos não-filostomídeos na região da Serra da Bodoquena (20 a 30%; Cáceres et al. 2007; presente estudo) foi menor que a registrada com redes-de-neblina em regiões de Cerrado e 421

6 Figura 5: Curvas de rarefação para amostragens nas estações seca e úmida e para os dados de ambas as estações reunidos, no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Figura 6: Curvas de rarefação em quatro ambientes no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Notar que a abscissa para mata ciliar está em escala diferente. 422 Pantanal em Mato Grosso do Sul (> 40%; Camargo 2003; Bordignon 2006). Exceto por M. macrophyllum e V. pusilla, as espécies de morcegos filostomídeos encontradas no PNSB apresentam ampla distribuição no Brasil e suas ocorrências no local de estudo eram esperadas (Cáceres et al. 2007). O registro de M. macrophyllum no PNSB (presente estudo) é o primeiro para o Estado do Mato Grosso do Sul e amplia a distribuição conhecida desta espécie em direção à porção central da América do Sul. Macrophyllum macrophyllum ocorre do México ao norte da América do Sul, Peru, norte da Bolívia e na Mata Atlântica do sul-sudeste do Brasil, e Paraguai (Harrison 1975, Miretzki 2003; Simmons 2005). Os primeiros registros (Harrison 1975) indicavam disjunção da distribuição de M. macrophyllum devido à ausência desta espécie na região central da América do Sul. Entretanto, registros posteriores no norte do Paraguai (Redford e Eisenberg 1992) e na Serra da Bodoquena (presente estudo) contribuem para descaracterizar esta disjunção. O registro de V. pusilla no PNSB é o terceiro em Mato Grosso do Sul (Bordignon 2006; Longo et al. 2007) e amplia o limite oeste da distribuição desta espécie no Brasil. Vampyressa pusilla foi considerada endêmica da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (q.v. Longo et al. 2007), mas posteriormente registrada no Chaco, Cerrado e Pantanal (Redford e Eisenberg 1992; Lim et al. 2003; Bordignon 2006; Longo et al. 2007). A fauna de morcegos do centro-oeste brasileiro é ainda muito pouco conhecida e levantamentos recentes têm encontrado novas ocorrências para esta região (Camargo e Fischer 2005; Longo et al. 2007). Artibeus planirostris e P. lineatus foram as espécies dominantes no PNSB, porém P. lineatus foi pouco abundante em regiões de entorno do parque (Cáceres et al. 2007). A dominância de A. planirostris tem sido reportada também em outros inventários na região sul do Pantanal e nos planaltos de entorno (Fischer et al. 2004; Teixeira et al. 2009). No Pantanal do Miranda, região sob influência da Serra da Bodoquena, a dominância de A. planirostris atinge a maior magnitude (70% das capturas) já reportada para esta espécie no Brasil (Camargo 2003; Teixeira et al. 2009). Contrastando com as regiões da Serra da Bodoquena e do sul do Pantanal, A. planirostris é relativamente pouco freqüente, ou mesmo ausente, em levantamentos realizados no cerrado do leste paraguaio, no cerrado do Brasil central e nas florestas do leste do Brasil (e.g. Pedro e Taddei 1997; Reis et al. 2000; Willig et al. 2000; Passos et al. 2003; Bordignon 2006). Os resultados indicam que as matas ciliares parecem representar um ambiente importante para a manutenção da fauna de morcegos no PNSB. Com base nas taxas de capturas, A. planirostris e

7 P. lineatus parecem exibir padrões semelhantes de abundância entre ambientes, sendo mais freqüentes em matas ciliares. Por outro lado, C. perspicillata e S. lilium parecem ser mais freqüentes em cerrado sentido restrito que em outros ambientes. A freqüência semelhante das capturas de C. perspicillata e S. lilium entre ambientes pressupõe existência de mecanismos de partilha de recursos entre estas espécies (Marinho-Filho 1991); assim como parece ocorrer entre A. planirostris e P. lineatus no PNSB. Na estação seca há baixa disponibilidade de frutos zoocóricos em matas ciliares no local de estudo (Reys et al. 2005), fato que poderia explicar a menor abundância de A. planirostris, P. lineatus e A. lituratus durante a estação seca. Por outro lado, C. perspicillata e S. lilium podem ter apresentado abundâncias relativamente maiores na estação seca devido à oferta de frutos em ambiente de cerrado ao final da estação seca (Lenza e Klink 2006). O valor médio estimado para riqueza de espécies (Chao 1 = 17) indica que o total de espécies observadas (n = 13, desconsiderando A. caudifer cujos registros não foram incluídos nas estimativas de riqueza) representa aproximadamente 76% da fauna de morcegos do PNSB. Entretanto, com base no limite superior do intervalo de confiança, há probabilidade maior que 5% da riqueza atingir até 42 espécies. Novos inventários no PNSB são importantes para proporcionar estimativas mais acuradas. Agradecimentos À Ivan Salzo e Reuber Brandão pela realização e organização das expedições de campo; à Cláudia Arcângelo pela elaboração de mapas; à Carolina Santos pelo auxílio na identificação das espécies; aos revisores anônimos pelas críticas sobre o manuscrito; ao IBAMA, à Fundação Neotropica e à Conservação Internacional do Brasil pelo apoio logístico e financiamento; à Companhia de Engenharia e Combate Mecanizado do Exército de Jardim pelo apoio logístico. As capturas e coletas foram autorizadas pelo IBAMA. Este estudo é parte de inventário de diversidade para subsidiar plano de manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Referências bibliográficas Benine R.; Castro R.M.C. e Sabino J Moenkhausia bonita, a new species from Pantanal, Rio Paraguai Basin, MS, Brazil (Characiformes: Characidae). Copeia 2004: Barnett A.A.; Sampaio E.M.; Kalko E.K.V.; Shapley R.L.; Fischer E.; Camargo G. e Herrera B.R Bats of Jaú National Park, central Amazônia, Brazil. Acta Chiropterologica 8: Bordignon M.O Diversidade de morcegos (Mammalia, Chiroptera) do complexo Aporé- Sucuriú, Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 23: Boggiani, P Geologia da Bodoquena. In: Nos jardins submersos da Bodoquena: guia para identificação de plantas aquáticas de Bonito e região (editado por Scremin-Dias E.; Pott V.J.; Hora R.C. e Souza P.R.), pp Editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. Cáceres N.C.; Bornchein M.R.; Lopes W.H. e Percequillo A.R Mammals of the Bodoquena Mountains, southwestern Brazil: an ecological and conservation analysis. Revista Brasileira de Zoologia 24: Camargo G Riqueza e diversidade de morcegos no Pantanal do Miranda-Abobral, Mato Grosso do Sul. MSc Thesis, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Camargo G. e Fischer E Primeiro registro do morcego Mimon crenulatum (Phyllostomidae) no Pantanal, sudoeste do Brasil. Biota Neotropica 5(1): act?short-communication+bn Colwell R.K EstimateS: Statistical estimation of species richness and shared species from samples. Version 7.5. User's Guide and application published at: Fischer E.; Araújo A.C.; Camargo G. e Longo J.M Bat assemblages in the Rio Negro and Nhecolândia regions. In: The Pantanal Conservation Research Initiative (edited by Chandler M. and Johansson P.), pp Earthwatch Institute, Maynard. Gregorin R. e Taddei V.A Chave artificial para a identificação de molossídeos brasileiros (Mammalia, Chiroptera). Mammalia 9: Hammer Ø.; Harper D.A.T. e Ryan P.D PAST: Paleontological Statistics Software Package for Education and Data Analysis. Palaeontologia Electronica (4): Harrison D.L Macrophyllum macrophyllum. Mammalian Species 62: 1-3. Lenza E. e Klink C.A Comportamento fenológico de espécies lenhosas em um cerrado sentido restrito de Brasília, DF. Revista Brasileira de Botânica 29: Lim B.K.; Pedro W.A. e Passos F.C Differentiation and species status of the Neotropical yellow-eared bats Vampyressa pusilla and V. thyone (Phyllostomidae) with a molecular phylogeny and review of the genus. Acta Chiropterologica 5: Longo J.M.; Fischer E.; Camargo G. e Santos C.F Ocorrência de Vampyressa pusilla (Chiroptera, Phyllostomidae) no Pantanal sul.

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