Biodiversidade de morcegos no Brasil: para onde estamos caminhando? Renato Gregorin

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1 Biodiversidade de morcegos no Brasil: para onde estamos caminhando? Renato Gregorin

2 Brasil experimentou ondas sucessivas (gerações) de estudiosos em morcegos contribuições Catalografia Vieira 1942, 1955 Coleções e taxonomia: Peracchi, Taddei, Guerra História Natural Uieda, Trajano, Marinho-Filho, Zortéa, Aguiar, Tavares Fase analítica: filogenias, padrões e modelos evolutivos, redes tróficas, eco(evo)fisiologia... Século 21 crescimento exponencial nestes 15 anos!

3 Fonte: Bernard et al. 2010

4 Brasil com posição favorável Fomento à pesquisa e à biodiversidade (Protax, SiBBr, Biota...) Mais de 55 profissionais especialistas em instituições, na maioria, públicas - Um dos últimos centros de taxonomia - Vastas áreas preservadas para estudos - Centros de pesquisa em ecologia e conservação florescendo

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6 Audácia 1 - arrojo, atrevimento, ousadia 2 impulso da alma para atos difíceis Aprofundamento (especialidade) amplitude (diversidade) integração efetiva (lab, campo, coleção, publicação) evita competição e otimiza o todo pelas partes ótimas Fase descritiva Fase analítica

7 Estudo de caso: estratificação no Parque Estadual do Rio Doce, MG

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12 Riqueza observada 43 pp PHYLLOSTOMIDAE Animalívoros - 10 Dryadonycteris capixaba Chrotopterus auritus Glossophaga soricina Lophostoma brasiliense PHYLLOSTOMIDAE frugívoros - 12 Macrophyllum macrophyllum A. fimbriatus Micronycteris sp. A. lituratus Micronycteris minuta A. obscurus M. microtis A. planirostris Mimon crenulatum Chiroderma doriae Phyllostomus hastatus C. villosum Trachops cirrhosus Platyrrhinus recifinus Trinycteris nicefori P. lineatus PHYLLOSTOMIDAE hematófago- 1 Sturnira lilium Desmodus rotundus Uroderma magnirostrum PHYLLOSTOMIDAE Nectarívoros - 4 Vampyressa pusilla Anoura caudifer A. geoffroyi Carollia perspicillata

13 VESPERTILIONIDAE - 6 MOLOSSIDAE - 8 Eptesicus furinalis Eumops sp. nov. Histiotus velatus Eumops glaucinus Myotis levis Molossus aztecus M. nigricans M. molossus M. riparius M. rufus Roghessa hussoni Nyctinomops laticaudatus Nyctinomops sp nova? EMBALLONURIDAE - 1 Promops nasutus Rhinchonyceris naso THYROPTERIDAE - 1 Thyroptera wynneae com Tavares et al spp!

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15 Eumops chimaerae sp. nov

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18 Forma da asa x estrutura do habitat

19 Rex et al Vertical stratification of Neotropical leaf-nosed bats (Chiroptera: Phyllostomidae) revealed by stable carbon isotopes. Journal of Tropical Ecology.

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21 RELAÇÕES ENTRE MORCEGOS NECTARÍVOROS (CHIROPTERA: GLOSSOPHAGINAE E LONCHOPHYLLINAE) E PLANTAS NO PARQUE NACIONAL CAVERNAS DO PERUAÇU, NORTE DE MINAS GERAIS

22 Dentição- X. vieirai Platalina genovesum Xeronycteris vieirai

23 FIGURA 3.2 Fotomicrografias dos grãos de pólen observados nas amostras da pelagem dos morcegos nectarívoros do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, MG. A: Anacardiaceae, Anacardium, vista polar. B: Anacardiaceae, Anacardium, vista equatorial. C: Bromeliaceae tipo 1. D: Cactaceae tipo 1, vista polar, corte óptico. E: Cactaceae tipo 1, vista polar, superfície. F: Caryocaraceae, Caryocar brasilense, vista polar. G: Caryocaraceae, Caryocar brasilense, vista equatorial. H: Euphorbiaceae,

24 Tipo polínico/táxon Gs Ac Lm Ld Ls Ag Caryocar brasiliense [32] Bauhinia forficata [71] Hymenaea [30] Passiflora [13] Calliandra [11] Polínias [12] Pseudobombax [14] Bromeliaceae tipo 1 [9] Cavanillesia [4] Bombacoideae tipo 1 [5] 4 1 Roupala [3] 2 1 Cactaceae tipo 1 [2] 1 1 Ochroma pyramidale [3] 3 Anadenanthera [2] 2 Anacardium [1] 1 Aparisthmium [1] 1 Brosimum [1] 1 Chorisia [1] 1 Cecropia [1] 1

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26 Estudo de caso: filogenia de Molossidae

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28 Genes: Nicotinamide adenine dinuclotidae dehydrogenase 1 (ND1) Beta fibrinogen intron 7 (βfb) Recombination activating gene 2 (RAG 2) Dentin matrix protein 1 (DPM 1)

29 102 caracteres morfológicos

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32 convergência morfológica X X

33 gene Prestine convergência genética

34 CTFB Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira

35 CTFB apoio (MCT, MMA, SBZ, MPEG, ICMBio) e integração com programas e bases de dados (SiBBr, listas ameaçadas, listas atualizadas disponíveis...) sistema referência unificado e atualizado de toda a fauna brasileira Checklist (spp e ssp) sinonímia distribuição relações ecológicas Estimativa de diversidade consultorias políticas públicas biogeografia

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38 Taxonomia definição (descrição) das espécies Número total de mamíferos descritos (Reeder et al Occ. Pap. Texas Tech Univ.)

39 Oldfield thomas Museu Britânico - Publicou de artigos - 80 apresentações em congressos táxons descritos, a maioria válidos

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41 Alguns dos projetos atuais de sistemática em andamento Molossus Cynomops Nyctinomops Eumops Eptesicus Myotis Thyroptera Stenodermatinae Lonchophyllinae Peropteryx Emballonuridae Molossidae Mormopídeos.....

42 projetos futuros em sistemática 1 - Que tal uma chave ilustrada para morcegos do Br? Comissão de taxonomia do Sbeq + convidados 2- Projetos em andamento com integração Sistemática de Thyroptera Filogenia combinada de Molossidae Sistemática de Peropteryx Sistemática de Molossus 3- Sistemática de Lasiurus sabático

43 Lasiurus (Vespertilionidae)

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45 L. atratus (esc. Guinano) L. blossevilli 2 ssp (Américas) L. casteneus (C. Rica, Panamá e N AS) L. ebenus (Ilha Cardoso) L. ega 4 ssp (Neotropical) L. egregius (Panamá, Col. BR) L. cinereus 5 ssp (Américas, Galápagos e Havaí) L. salinae (Am. Sul) L. varius (Am. Sul) L. borealis (Am. Norte e Bermudas) L. xanthinus (Am. Norte e México) L. seminolus (EUA) L. minor (Antilhas) L. pfeifferi (Cuba) L. insularis (Cuba) L. degelidus (Jamaica)

46 Síntese Brasil vive um crescente nos estudos de morcegos, mas algumas áreas há certa concorrência Temos avançado bastante na formação de RH, abordagem de algumas linhas de pesquisa e disseminação de metodologias (redes dossel, detector ultrassom...) Áreas incipientes abordando fisiologia, populações, ecomorfologia, migração, serviços ambientais e valoração Para evitar concorrência devemos buscar MAIS integração entre pesquisadores E mais AUDÁCIA para resolvermos problemas complexos frente a novas tecnologias e metodologias