MÓDULO PORTUGUÊS. CONCURSOS Prof.(A) Rose Sampaio

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1 MÓDULO PORTUGUÊS CONCURSOS Prof.(A) Rose Sampaio 1

2 MÓDULO Interpretação de texto Prof.(A) Rose Sampaio 2

3 O QUE É GRAMÁTICA? SOM PALAVRA DISCURSO CONTEXTO 3

4 MAPAS MENTAIS PROF. ROSE SAMPAIO LÍNGUA PORTUGUESA 4

5 MAPAS MENTAIS PROF. ROSE SAMPAIO LÍNGUA PORTUGUESA 5

6 Delicadezas colhidas com mão leve Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta: Meu texto é melhor que eu. A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna. Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. 6

7 Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: Picasso morreu, se é que Picasso morre. (Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre: Arquipélago, p.45 e 46) 7

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11 A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto presídio complexo de ruas cruzadas e rios aparentemente sem embocadura onde a iniciação itinerante e o fio de Ariadne se mostram tênues ou nulos. Invertendo-se uma das interpretações do mito, o labirinto aqui não é a trilha para chegarse ao centro; é, antes, marca da dispersão. Indica a vitória do material sobre o espiritual, do perecível sobre o eterno. Ou mais, o lugar do descartável e do novo e sempre-igual. O homem citadino é presa dessa cidade, está enredado em suas malhas. Não consegue sair desse espaço denso, uma vez que a civilização urbana espraiou-se para além dos centros metropolitanos e continua a preencher grandes áreas que gravitam em torno desses centros. A partir da Revolução Industrial, o fenômeno urbano parece ter ultrapassado as fronteiras das cidades e ter-se difundido pelo espaço físico. O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo, gerando a metrópole que se dispersa. Assim, o citadino homem à deriva está na cidade como em labirinto, não pode sair dela sem cair em outra, idêntica ainda que seja distinta. GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Rio de Janeiro: Rocco, ASSUNTO TEMA TESE ARGUMENTOS 11

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14 A INTERPRETAÇÃO E OS MEUS NÍVEIS DE GRAMÁTICA (Cesgranrio 2009 TO) O Sertanejo O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendente do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro, reponta inesperadamente o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias. CUNHA, Euclides da. Os sertões; Campanha de Canudos. Edição, prefácio, cronologia, notas e índices de Leopoldo M. Bernucci. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p

15 A INTERPRETAÇÃO E OS MEUS NÍVEIS DE GRAMÁTICA 1. O uso do presente do indicativo no texto euclidiano tem a função semânticodiscursiva de (A) dar vivacidade à descrição do sertanejo, aproximando-o do leitor. (B) enfatizar feitos passados do sertanejo desconhecidos do leitor. (C) exaltar a permanente fortaleza do sertanejo ante a sua aparente fragilidade. (D) introduzir uma polêmica questão social de que o sertanejo é um fraco. (E) reforçar a atualidade da caracterização do sertanejo como um ser frágil. GAB.: 1.D, 2.C, 3.E

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17 Sem medo de voar Atenção, passageiro: voe tranquilo. Se antes da decolagem seu medo vai às alturas, embarque com a gente para aprender a enfrentar as turbulências emocionais e viajar bem. Os brasileiros estão entre os passageiros que mais temem voar em todo o planeta. E já era assim antes de sofrerem o impacto dos dois últimos grandes acidentes no nosso espaço aéreo em um intervalo de apenas dez meses. 5 Em 2003 uma pesquisa do Ibope revelava que 42% dos viajantes entravam em pânico logo no embarque. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos e na Alemanha só 23% das pessoas assumem o medo de avião. [...]pouco adianta citar dados e mais dados mostrando que o avião é muito mais seguro do que o carro ou que a probabilidade de um raio atingir alguém caminhando sossegado na rua é maior do que a de uma aeronave despencar dos céus. Os especialistas, porém, são unânimes: dá, sim, para apagar as fantasias de uma queda, de um defeito mecânico ou de uma 10 falha humana. Mas a tarefa nem sempre é fácil. [...] Disponível em: < Acesso em: 01 ago Adaptado. 17

18 1. No trecho do Texto II embarque com a gente para aprender a enfrentar as turbulências emocionais (L. 1-2), ocorre um emprego de palavras típicas do vocabulário da aviação em contexto distinto. No caso da palavra embarque, o sentido, no contexto, é definido como a) conotativo b) denotativo c) literal d) próprio e) descritivo CESGRANRIO - DACTA - Controlador de Tráfego Aéreo Prova Objetiva 18

19 Ato ou efeito de inferir; conclusão (de um raciocínio lógico); dedução, indução. INFERÊNCIA É necessário conhecimento prévio. Familiaridade com o tipo de texto focalizado e com as marcas lingüísticas que apresentam, na escrita, numa situação de diálogo. 19

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21 CESGRANRIO CHESF Prova Objetiva CESGRANRIO Chesf - Profissional de Nível Superior - Administração 21

22 1. Pela leitura do texto, percebe-se que o autor se refere ao pen drive destacando, principalmente, dois atributos do objeto, quais sejam: (A) excessivo e arriscado (B) admirável e necessário (C) inseguro e complicado (D) limitado e importante (E) assustador e potente 22

23 2. O autor da crônica apresenta seu ponto de vista a partir de situações partilhadas com os leitores. A marca linguística que revela essas situações comuns ao narrador e aos leitores é o emprego de (A) primeira pessoa do plural (B) tempo passado dos verbos (C) informalidade no uso do vocabulário (D) adjetivação de natureza descritiva (E) pontuação livre nos parágrafos 23

24 3. As palavras podem assumir sentidos figurados, ou seja, significados diferentes das acepções e usos previstos pelos dicionários, embora facilmente compreensíveis no contexto específico em que se encontram. A passagem do texto em que uma palavra em sentido figurado está presente é: (A) Daí esta avalanche, este tsunami de informações. (. 5) (B) O estado de nossas células cerebrais, as nossas emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa capacidade de lembrar. ( ) (C) Para quem, como eu, viaja bastante e tem de trabalhar em aviões ou em hotéis, é um recurso precioso. ( ) (D) Mas não encontrei pen drive algum. ( ) (E) Perguntei no aeroporto, entrei em contato com o táxi que me trouxera, liguei para casa: nada. ( ) 24

25 Retirado de O dicionarizado X O figurado Como me comportar perante a Leitura de um texto? 25

26 NA PRÁTICA: 26

27 Em cada uma das tiras acima, há duas personagens: uma que inicia o diálogo e outra que ouve e depois reage. Com base nessas imagens, pode-se afirmar que: a) As personagens entenderam a mensagem e reagiram positivamente, pois as mensagens não continham ambigüidades. b) As personagens de ambas as tiras usaram palavras homônimas que poderiam levar à má interpretação da mensagem. c) Ambas as tiras passam a idéia de que a literatura é privilégio de poucos. d) As personagens são pessoas que só conseguem revidar com a força física, diante da incompreensão da mensagem veiculada. e) A personagem de uma das tiras espera uma atitude de introspecção do interlocutor; a personagem da outra tira executa literalmente a mensagem do poema. Questão retirada da prova para o vestibular. UEL. ;GAB. E 27

28 ANTT CESPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO - CIÊNCIA POLÍTICA Posteriormente, com a instituição do sistema DNER-DERs e o estabelecimento da forma de distribuição do FRN entre a União, os estados e os municípios, os três níveis de governo foram dotados com recursos financeiros e organizacionais para a execução do plano rodoviário nacional. Tais políticas proporcionaram, de forma excepcional, a ampliação da malha rodoviária do país. Porém, no início da década de 80, com a crise do modelo nacional desenvolvimentista, começou a se desconstruir, de forma gradual, o esquema de financiamento existente. Com base nas ideias e na estrutura linguística do texto acima, julgue os itens a seguir. O período Tais políticas (...) do país (L.14-15) poderia ser reescrito, com manutenção das ideias originais e preservação da correção gramatical, da seguinte forma: Com relação às políticas adotadas, proporcionaram, de forma excepcional, a ampliação da malha rodoviária do país. 28

29 TCU CESPE 2013 FRAGMENTO: Contemporaneamente, para o alcance de resultados de desenvolvimento nacional, exige-se dessa liderança não apenaso enfrentamento de desafios de gestão, como a busca da eficiência na execução dos projetos e das atividades governamentais, no conhecido lema de fazer mais com menos, mas também o desafio de fazer melhor (com mais qualidade), como se espera, por exemplo, nos serviços públicos de educação e saúde prestados à população. Esse novo desafio de governo tem como consequência um novo requisito de gestão, o que implica a necessidade de desenvolvimento de novos modelos de governança para se alcançarem os objetivos e metas de governo, em sintonia com a sociedade. Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. Sem prejuízo da coerência e da correção gramatical do texto, o último período do segundo parágrafo poderia ser assim resumido: Esse novo desafio governamental requer o desenvolvimento de novos modelos de gestão e de governança, com vistas ao alcance das metas de governo, em sintonia com a sociedade. 29

30 TCU CESPE 2013 FRAGMENTO: Outros aspectos sociotécnicos importantes que caracterizam a nova governança pública se relacionam aos anseios de maior participação e controle social nas ações de governo, que, somados ao de liberdade, estabelecem o cerne do milenar conceito de cidadania (participação no governo) e os valores centrais da democracia social do século XXI. Governar de modo inovador exige, invariavelmente, repensar o modelo secular de governança pública em todas as suas dimensões: política, econômica, social e tecnológica. Com a evolução sociotécnica, fortemente alavancada pelo desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, as mudanças na governança pública implicam mudanças na base tecnológica que sustenta a burocracia, nas estruturas do aparelho de Estado e em seus modelos de gestão. Internet: (com adaptações). 1. Não haveria prejuízo do sentido original do texto caso o termo invariavelmente, no segundo parágrafo, fosse deslocado, com as vírgulas que o isolam, para imediatamente depois de repensar. 30

31 FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE SINTAXE 31

32 ELIPSE: omissão de um termo facilmente resgatado e que não foi utilizado anteriormente. (EU) Gosto (de) que conte piada. ZEUGMA: é a supressão de um termo citado anteriormente. Sonhei com você. Sua mãe não (sonhou com você) HIPÉRBATO: inversão dos elementos sintáticos da frase. Desceram os empregados. PLEONASMO: repetição enfática de termo ou idéia. A mim só me resta amar. ASSÍNDETO: ausência de conjunção coordenativa. Corri, cheguei, cansei. 32

33 POLISSÍNDETO: repetição enfática de conjunção. E fez a tarefa, e sorriu para mim, e pegou a caneta, e escreveu a carta. ANACOLUTO: é quando, em uma oração, há um corte brusco que faz com que um determinado elemento fique sem função. Canivetes, não me agradam armas brancas. ANÁFORA: repetição de palavras no início de versos ou de frases. é pau, é pedra, é o fim do caminho (...) SILEPSE: concordância estabelecida com a idéia e não com a palavra. Um bando de crianças faziam barulho. 33

34 FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE PENSAMENTO 34

35 EUFEMISMO: suaviza algo que seria desagradável. EX.: Faltar com a verdade. HIPÉRBOLE: é a figura do exagero. EX.: Já falei bilhões de vezes IRONIA: afirmação com sentido contrário. EX.: É mais inteligente que a porta. ANTÍTESE: aproximação de conceitos opostos no nível da palavra. EX.: (...) ferida que dói e não se sente (...) PARADOXO: conceitos contrárias no campo das idéias. METÁFORA: é a substituição de uma palavra por outra que possuem uma certa semelhança. É uma comparação sem o conectivo. Nas curvas de teu corpo viajo. SÍMILE OU COMPARAÇÃO há o conectivo definindo ser uma comparação clara entre dois elementos. Teu corpo é como uma estrada cheia de curvas. 35

36 METONÍMIA: é qualquer relação que não seja de semelhança, mantida entre duas palavras: Continente pelo conteúdo. Lugar de origem pelo produto. Autor pela obra. Abstrato pelo concreto. O símbolo pela idéia simbolizada. A matéria pelo produto. O instrumento por quem o utiliza. A parte pelo todo. O efeito pela causa. A marca pelo produto. CATACRESE: metáfora estratificada, usada por não haver um outro termo que possa substituir. Folha de livro, pé de cadeira, embarque no trem, etc. PROSOPOPÉIA OU PERSONIFICAÇÃO: seres inanimados. O cravo brigou com a rosa. Minha casa suspirava de saudade de mamãe. atribuição de características humanas a 36

37 CESGRANRIO CMB - Analista - Segurança da Informação INCOERENTE, EU? Uma reflexão sobre coerência e coesão textuais Você já escreveu ou falou alguma coisa que foi considerada incoerente por outra pessoa? Não? Então, vamos reformular a pergunta: você já escreveu ou falou alguma coisa que foi entendida de maneira diferente da que você gostaria que entendessem? E aí? Mudou de opinião? Pois é, que atire o primeiro dicionário quem nunca foi interpretado de maneira diferente daquilo que quis veicular. Seja por causa da falta de informação ou do seu excesso; seja pelo fato de a mensagem não possuir elementos contextualizadores suficientes, como título, autoria, assinatura (no caso do escrito) ou gestos, olhares, entoação (no caso do falado); ou, ainda, seja porque o conhecimento do conteúdo veiculado não era partilhado suficientemente com o interlocutor (leitor ou ouvinte). Todas essas razões nos fazem pensar que, quando chamamos um texto de incoerente, estamos nos referindo à não ativação de elementos necessários para que tanto o falante/escritor como o ouvinte/leitor atribuam sentido. A escola nos ajudou a pensar assim? 37

38 1. No terceiro parágrafo do texto, por meio da metáfora que atire o primeiro dicionário quem nunca foi interpretado de maneira diferente daquilo que quis veicular, o autor mostra que problemas relativos à coerência são comuns nas atividades comunicativas. Para fundamentar sua tese, ele apresenta três razões, que são, respectivamente, (A) informações obscuras; excesso de elementos contextualizadores; conhecimento prévio (B) falta ou excesso de informações; desconhecimento da mensagem; conhecimento individual (C) quantidade desequilibrada de informações; falta de dados do contexto; conhecimento não compartilhado (D) não compartilhamento de informações; mensagem sem contexto; conhecimento excessivo (E) pouca clareza das informações; contexto esvaziado; conhecimentos desnecessários 38

39 SINONÍMIA: Palavras cujos significados se aproximam no texto. equivalem-se contextualmente Palavras cujos significados convergem no texto para uma mesma ideia. há equivalência de ideias entre palavras cujos significados se amalgamam. ENUNCIADOS ANTONÍMIA : Palavras cujos significados se afastam... há ideias divergentes Palavras cujos significados divergem há oposição de ideias entre...palavras cujos significados se opõem... 39

40 APROXIMAM EQUIVALER CONVERGIR AMALGAMAR POR PALAVRAS DE REFERÊNCIA OU SUBSTITUIÇÃO auxiliando a coesão textual: O BLÁ-BLÁ-BLÁ DAS EMPRESAS O que você entende da frase tal colaborador foi desligado? Antes de pensar que um consultor de sua empresa se mostra desatento ou que um colega que tem contrato temporário foi dispensado de um projeto, experimente trocar a palavra colaborador por funcionário e desligado por demitido. Captou a mensagem? Cada vez mais, palavras usadas no discurso das companhias vêm sendo substituídas por outras. Esse vocabulário é apontado pelos especialistas como uma ferramenta para manter um bom clima organizacional. Resumo da ópera: se você faz, bem, mil coisas diferentes ao mesmo tempo no trabalho, não adianta reclamar que está sobrecarregado. A empresa provavelmente gosta e considera você um funcionário multifuncional. DIAS, Paula. Caderno Boa Chance. Jornal O Globo, 26 de julho de Fragmento. Retirado da prova PEB II PARTE GERAL Cesgranrio\

41 Da leitura do texto, os alunos devem depreender que uma estratégia verbal adotada atualmente nas empresas é a de (A) empregar frases feitas para a comunicação interpessoal. (B) fazer uso de gírias para tornar a comunicação mais amigável. (C) incluir metáforas na linguagem diária para comunicar decisões empresariais. (D) substituir palavras para amenizar o seu sentidooriginal. (E) utilizar vocabulário técnico para preservar a autoridade nas relações funcionais. 41

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43 SINONÍMIA & FIGURAÇÃO 43

44 Science fiction O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência? Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas. E fiquei só em mim, de mim ausente. ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p

45 Sinonímia & Figuração 1. De acordo com a primeira estrofe do poema, o medo do marciano origina-se no fato de que a) a aparência do homem em conflito consigo mesmo o apavora. b) as contradições existenciais do homem não lhe fazem sentido. c) o homem tinha atitudes de ameaça ao marciano. d) o homem e o marciano não teriam chance de travar qualquer tipo de interação. e) o encontro na rua foi casual, tendo o marciano se assustado com a aparência física do homem. CESGRANRIO TRANSPETRO 2012 Nível Superior 45

46 Sinonímia & Figuração 2. Já no título do texto (ficção científica, em português), anuncia-se a possibilidade de utilizar termos correlatos a espaço sideral. É o que ocorre logo na 1a linha, com o uso da palavra marciano. Outra palavra, empregada no texto, que apresenta relação com esse mesmo campo de significação, é (A) impossibilidade (. 2) (B)anulação (. 4) (C) testemunho (. 6) (D)colóquio (. 7) (E)constelado (. 8) CESGRANRIO TRANSPETRO 2012 Nível Superior 46

47 CONSTRUÇÃO DE ANTÍTESES: Afastamento no campo da palavra, relação denotativa Retirado de CONSTRUÇÃO DE PARADOXOS: Afastamento no campo da ideia, relação conotativa A diferença existencial entre antítese e paradoxo, é que antítese toma nota de comparação por contraste ou justaposição de contrários, já o paradoxo reconhece-se como relação interna de contrários: Antítese: "Eu sou velho, você é moço." Paradoxo: "Eu sou um velho moço." 47

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49 Aula de português A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, equipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português. In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, p. 81. CESGRANRIO Petrobrás (Nível superior) - Segundo os Textos I e II, a linguagem é (A) difícil (B) plural (C) uniforme (D) desregrada (E) dispensável 49

50 «As relações de HOLONÍMIA/MERONÍMIA distinguem-se das de hiperonímia/hiponímia na medida em que nestas há uma transferência de propriedades semânticas que não se verificam naquelas. Por exemplo, sardinha é hipónimo de peixe, porque também é peixe. Já a palavra escama não pode ser encarada como um hipónimo de peixe, uma vez que, apesar de ser uma parte do peixe (merónimo), não é um subtipo de peixe.» Assumindo que a relação pretendida seja hiperonímia/hiponímia, tenho dificuldade em aceitar a existência de uma relação hierárquica ente vida e família, ou amigos. Claro que sem vida não há família, mas que tipo de elemento comum se pode isolar para justificar esta relação? Mesmo que transformasse vida numa expressão menos abstrata, como formas de vida, não chegaria, a meu ver, a família ou a amigos. Estas duas palavras remetem, do meu ponto de vista, para relações sociais. Em todo o caso, o estabelecimento de relações semânticas de hierarquia a um nível tão vasto parece-me difícil de defender. Retirado de 50

51 Funções da Linguagem 51

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56 CESPE Correios - Analista de Correios. Deve-se a Roman Jakobson a discriminação das seis funções da linguagem na expressão e na comunicação humanas, conforme o realce particular que cada um dos componentes do processo de comunicação recebe no enunciado. Por isso mesmo, é raro encontrar em uma única mensagem apenas uma dessas funções, ou todas reunidas em um mesmo texto. O mais frequente é elas se superporem, apresentando-se uma ou outra como predominante. No que se refere à presença das funções da linguagem no texto acima apresentado, julgue o item. 1. A função fática se manifesta, no texto, nos versos transcritos nas linhas de 38 a 40, nos quais se evidencia um trabalho de construção da linguagem para produzir sonoridades, ritmo e rimas, recursos característicos da produção de letras de composições musicais. 2. A função emotiva, centrada no destinador ou emissor da mensagem, está presente no texto, o que se comprova pelo emprego de verbos naprimeira pessoa, de segmentos com julgamentos subjetivos e de pronomes de primeira pessoa. 3. Presente no ato de falar sobre a linguagem, a função metalinguística manifesta-se nos enunciados (que palavra horrível!) Ll.24) e Há quem diga que suas epístolas deram origem à Educação a Distância, já que ele difundia o cristianismo por meio de cartas para seus discípulos (L.25-27), nos quais o autor tomou o próprio código de comunicação como assunto da mensagem. 56

57 A MONOSSEMIA implica que uma unidade lexical tenha um único significado (vocábulos utilizados no domínio da técnica e da ciência). A POLISSEMIA distingue-se da HOMONÍMIA, porque a polissemia é um processo de divergência semântica (uma mesma palavra original tende a ganhar significados distintos, consoante os contextos) no dicionário, os vários significados aparecem, sequenciados, na mesma entrada. A HOMONÍMIA é um processo de convergência lexical (várias palavras originais evoluíram para uma forma lexical igual, mas os significados mantêm-se diferentes) no dicionário costumam aparecer em entradas diferentes. A PARONÍMIA os léxicos são PARECIDOS em pronúncia e grafia. 57

58 POLISSEMIA Relação entre designações e conceitos na qual uma designação representa dois ou mais conceitos que compartilham certas características. Temos uma mesma palavra (ou significante) bom (do latim bonu) que apresenta em cada frase uma acepção diferente, mas cujo sentido original é o mesmo Significado (a) = são Bom Significado (b) = qualidade de carácter Significado (c) = obter sucesso Significado (d) = estar doido, variar 58

59 HOMONÍMIA Relação entre designações e conceitos na qual as designações numa dada linguagem têm formas idênticas mas designam conceitos diferentes e não relacionados. termos idênticos na forma fonética = termos homófonos sessão, seção = homófonos termos idênticos na forma gráfica = termos homógrafos Almoço (substantivo), almoço (verbo) termos idênticos nas formas fonética e gráfica = termos homófonos e homógrafos manga, manga = homófonos e homógrafos 59

60 HOMÔNIMOS: diferentes no sentido; pronúncia Distinta. Homônimos Perfeitos: diferentes no sentido; idênticas na escrita e na pronúncia. Exemplos : Homem são (adj.) São várias as causas Como vais? Eu como feijão Homônimos Imperfeitos: Homônimos homógrafos: mesma escrita e pronúncia, exceto a abertura da vogal tônica. Exemplos: Almoço (verbo) Almoço (substantivo) Homônimos - homófonos: mesma pronúncia; escrita diferente. Exemplos: Apreçar -apressar Sessão - seção -cessão 60

61 RELAÇÕES SEMÂNTICAS ENTRE AS PALAVRAS PARONÍMIA Parónimos = palavras que, tendo significado diferente, se aproximam fónica e graficamente Fez-me um cumprimento A sala tem três metros de comprimento A discrição é a qualidade de ser discreto Ele fez-me a descrição de toda a viagem 61

62 1. TRE/PE 2011 FCC O par grifado que constitui exemplo de parônimos está em: (A) No espaço de uma noite, o rio havia transbordado e inundado o quintal da casa. Pela manhã, foi possível constatar a força destrutiva das águas. (B) O rio se convertera em um caudaloso fluxo de águas sujas. O menino se assustou coma violência barrenta das águas. (C) Famílias eminentes podiam ir para o campo, fugindo do bulício da cidade. Eramiminentes os riscos causados pela inundação das águas barrentas do rio. (D) Era urgente a necessidade de obras para a contenção do rio. Havia heroísmo naconcentração dos homens que lutavam contra a corrente. (E) No pomar atrás da casa havia frutas, entre elas, mangas e cajus. Em mangas de camisa, homens tentavam salvar o que as águas levavam. 62

63 2. TRE/TO FCC - Em capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas eminentes. (último parágrafo). Considerando-se o par de palavras eminentes / iminentes, é correto afirmar que se trata de exemplo de: (A) antonímia. (B) Sinonímia. (C) Paronímia. (D) Homonímia. (E) homofonia. 3. PREF. MOGI DAS CRUZES/SP VUNESP Após o de suas atividades da tarde, o fisioterapeuta pediu de sua jornada, porque tinha um importante compromisso. Os pacientes o admiram, pois ele trabalha com muita e sem causar. (A) comprimento despensa descrição acidentes. (B) comprimento dispensa discrição incidentes. (C) cumprimento despensa descrição incidentes. (D) cumprimento dispensa discrição acidentes. (E) cumprimento despensa descrição acidentes. 63

64 1. Marque a frase em que deve ser empregada a primeira das duas palavras que aparecem entre parênteses: a) Essas hipóteses das circunstâncias (emergem - imergem); b) Nunca o encontro na em que trabalha (sessão - seção); c) Já era decorrido um que ela havia partido, (lustre - lustro); d) O prazo já estava (prescrito - proscrito); e) O fato passou completamente (desapercebido- despercebido). 2. Marque a frase que se completa com o segundo elemento do parênteses: a) A recessão econômica do país faz com que muitos (emigrem - imigrem); b) Antes de ser promulgada, a Constituição já pedia muitos (consertos - concertos); c) A ditadura muitos políticos de oposição; (caçou - cassou); d) Ao sair do barco, o assaltante foi preso em (flagrante - fragrante); e) O juiz expulsou o atleta violento (incontinenti- incontinente). 64

65 3. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses: a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas (tachas-taxas); b) Sílvio na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu); c) Para impedir a corrente de ar, Luís a porta (cerrou-serrou); d) Bonifácio pelo buraco da fechadura (expiava-espiava); e) Quando foi realizado o último? (censosenso). 4. Marque a alternativa que se completa com o primeiro elemento do parênteses: a) A polícia federal combate o de cocaína (tráfego-tráfico); b) No Brasil é vedada a racial; embora haja quem a pratique (discriminaçãodescriminação); c) Você precisa melhorar seu de humor (censo-senso); d) O presidente antecipou a queda do muro de Berlim (ruço-russo); e) O balão, tremelizindo para o céu estrelado (acendeu-ascendeu). 65

66 5.Em o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte, o termo grifado poderia perfeitamente ser substituído por: a) apreciou; b) arquivou; c) despachou favoravelmente; d) invalidou; e) despachou negativamente. 6.As idéias liberais saíram incólumes, ainda que se pensasse que seriam dilapidadas, completamente. Os termos grifados são antônimos, respectivamente de: a) arrasadas - dilaceradas; b) intactas - arrasadas; c) intactas - dilaceradas; d) depauperadas - prestigiadas; e) N.R.A. 66

67 7.Complete as lacunas com a expressão correta (entre parênteses): O (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo dos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a (área - aria); a) cervo cartuxos área; b) servo cartuchos aria; c) cervo cartuchos área; d) servo cartuchos área; e) servo cartuchos aria. 8. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses: É necessário (cegar-segar) os galhos salientes do (bucho-buxo), de modo a que se possa fazer (xá-chá) com as folhas mais novas. a) segar buxo chá; b) segar bucho xá; c) cegar buxo xá; d) cegar bucha chá; e) segar bucha xá. 67

68 17. Complete corretamente as lacunas: O de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca no trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores,muitas delas, completamente sem ; a) tráfico infrações inflijam concerto; b) tráfego infrações inflijam conserto; c) tráfego inflações infrinjam conserto; d) tráfego infrações infrações conserto; e) tráfico infrações infrações concerto. GABARITO 1. A 2. A 3. D 4. B 5. C 6. B 7. C 8. A 9. D 68

69 COESÃO GRAMATICAL GRAMATICAL FRÁSICA INTERFRÁSICA TEMPORAL LEXICAL SINONÍMIA ANTONÍMIA HIPERONÍMIA HIPONÍMIA HOLOMÍNIA REFERENCIAL: ANÁFORA E CATÁFORA MERONÍMIA 69

70 70

71 RODOLFO ILARI INTRODUÇÃO À SEMÂNTICA 71

72 O processo de coesão textual pode realizar-se por meio de anáfora, quando se retomam termos e significados anteriormente expressos. Em qual das passagens abaixo NÃO se verifica a ocorrência de vocábulo em função anafórica? (A) Verdes mares bravios da minha terra natal, onde canta a jandaia na fronde da carnaúba. (Iracema, José de Alencar). (B) Daí à pedreira restavam apenas uns cinquenta passos, e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como cal. (O cortiço, Aluísio Azevedo) (C) Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. (Vidas secas, Graciliano Ramos) (D) Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor. Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. (Profissão de fé, Olavo Bilac) (E) Dissolva os sonhos eróticos Nos dois litros de sangue fervido (Poesia Pau-Brasília: Receita, Nicola Behr) 72

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74 V F UFMT O piso da sua cozinha está cheio de trincas? A panela de pressão estourou? Seu filho quase engoliu o olho do ursinho de pelúcia? Quem já passou por algum desses apuros provavelmente acreditou que foi apenas mais um entre tantos acidentes domésticos. Nada disso. Pelas normas em vigor no Brasil, pisos não podem trincar; panelas de pressão devem ser seguras o suficiente para não explodir; olhinhos dos bichos de pelúcia estão proibidos. As cenas mencionadas acima, portanto, não foram meros acidentes, mas consequência de um mal que infesta o mercado brasileiro a má qualidade. Veja, 01/11/95. ( ) As conjunções portanto e mas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, por logo e porém, respectivamente. ( ) As palavras disso e acima são elementos anafóricos que ajudam a construir a coesão do texto. 74

75 Neste tipo de coesão, usamos termos que retomam vocábulos ou expressões que já ocorreram, porque existem entre eles traços semânticos semelhantes, até mesmo opostos. Dentro da coesão lexical, podemos distinguir a reiteração e a substituição. O que o homem é Como o homem se torna aquilo que ele realmente é? O terceiro ponto da filosofia de vida de Schopenhauer trata desse assunto. O que é essencial no homem? Personalidade! Incluem-se aí força, beleza, temperamento, caráter, moral, inteligência e formação, sem esquecer a saúde. Arriscar a personalidade para conquistar lucro, promoção, erudição, fama e prazeres efêmeros é a maior tolice. Problemas de audição e infartos são hoje em dia quase moda entre os altos executivos das empresas. Eles estão relacionados com o excesso de representação. O olhar alheio nesse caso provoca mazelas físicas. A encenação diante dos outros acaba cunhando a aparência e o instinto. O rosto não se torna nem um pouco bonito quando exibe fisionomias de aprovação para conquistar apoio alheio. Fonte: ROOS, Theo. Vitaminas filosóficas: a arte de bem viver. Rio de Janeiro: Casa da Palavra,

76 ESAF Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 1 - Gabarito 1 Assinale o segmento que dá sequência ao texto, respeitando a coerência entre as ideias e a correção gramatical. Quando a maré sobe, ergue todos os barcos, diz o velho adágio. Nos anos de crescimento acelerado e excesso de capitais fi nanceiros na economia mundial, mesmo as embarcações de casco avariado tiraram proveito da maré favorável. O Brasil, como grande exportador de matérias-primas e um dos principais destinos dos dólares investidos internacionalmente, foi um dos países mais beneficiados. Os efeitos foram ainda mais sentidos... (Ana Luiza Daltro e Érico Oyama, As razões do pibinho. Veja, 13/06/2012, p. 76/77) a) por causa das reformas econômicas levadas a efeito na década passada. b) devido a ótima fase de comercialização de nossas matérias-primas. c) a despeito dos acertos internos na condução de reformas econômicas. d) enquanto se aguarda o aumento na taxa de investimento. e) graças à onerosa carga tributária sobre o setor produtivo. 76

77 ESAF Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 1 - Gabarito 1 O governo tem incluído, nos diversos pacotes de estímulo ao consumo, o abatimento de impostos, de fato um dos mais pesados componentes do chamado custo Brasil. É o reconhecimento implícito de que a carga tributária, em tendência de alta desde o início do Plano Real, em 1994, funciona hoje como importante obstáculo à retomada de fôlego da economia praticamente estagnada no primeiro trimestre. Em todo setor que se analise há sempre o mesmo problema de excesso de impostos. (Hora de ampla desoneração tributária. Editorial, O Globo, 05/06/2012. http.://arquivoetc.blogspot.com.br/2012/06/hora-de-ampla-desoneracao-tributaria,html) Assinale o resumo que retoma com fidelidade todas as principais ideias do texto acima. a) O governo tem incluído a desoneração tributária nos pacotes de estímulo ao consumo, deixando implícito que a alta dos tributos remonta ao início do Plano Real. b) Por reconhecer que a carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo, o governo está buscando reduzir os impostos daqueles setores que apresentam problema de excesso. c) Diante do excesso de impostos em todos os setores da economia, o governo reconhece que a carga tributária brasileira constitui verdadeiro entrave à retomada do crescimento, em tendência de alta desde d) Ao analisar o montante de impostos no Brasil, o governo reconhece haver excesso em todos os setores, inclusive nos diversos pacotes de estímulo ao consumo, do que decorre a estagnação da economia que se prolonga desde o início do ano. e) O abatimento de impostos tem estado presente nos vários pacotes de estímulo ao consumo, o que demonstra o reconhecimento do governo sobre ser a alta carga tributária um entrave para a recuperação do crescimento econômico. 77

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79 RELAÇÕES SEMÂNTICAS Hierarquia Inclusão Hiperonímia Hiponímia Holomínia Meronímia Ideia de conjunto/elemento Ideia de todo\parte 79

80 HIPERONÍMIA & HIPONÍMIA Durou toda a tarde desta quinta-feira (12) a operação para retirada do corpo de uma Jubarte encontrada morta no início desta manhã na praia de Itacimirim. A baleia ficou encalhada na praia e foi localizada por banhistas, que acionaram a Defesa Civil de Camaçari. Correio da Bahia. 12 ago

81 COERÊNCIA TEXTUAL A coerência de um texto é facilmente deduzida por um falante de uma língua, quando não encontra sentido lógico entre as proposições de um enunciado oral ou escrito. É a competência linguística, tomada em sentido lato, que permite a esse falante reconhecer de imediato a coerência de um discurso. A competência linguística combina-se com a competência textual para possibilitar certas operações simples ou complexas da escrita literária ou não literária: um resumo, uma paráfrase, uma dissertação a partir de um tema dado, um comentário a um texto literário, etc. Retirado de 81

82 1. Leia com atenção o parágrafo abaixo, transcrito da redação de um aluno: As empresas deveriam ser estimuladas pelo governo a participarem da vida escolar de seus funcionários, com incentivos fiscais, liberar funcionários mais cedo para estudar, assim sendo teriam condição de reformular também o ensino noturno, iniciando mais cedo, propiciando ao estudante/trabalhador maior participação e, conseqüentemente, melhor desempenho. 2. Parece que o autor perdeu o fio da meada. A partir de um certo ponto, parece que se esqueceu de quê, ou de quem estava falando, e mudou o tópico, o tema de suas afirmações sem dar nenhum sinal dessa mudança, o que torna o parágrafo confuso e requer muito trabalho e cumplicidade do leitor. Para perceber o problema e saber onde interferir, tente identificar o ponto em que se rompe o fio da meada. 82

83 O verdadeiro amigo não comenta sobre o próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo, conta-lhe sobre seu prestígio profissional, conquistas amorosas e capacidade de sairse bem das situações. Isso, com certeza, vai melhorar o estado de espírito do infeliz. O verdadeiro amigo não comenta sobre o próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo, conta-lhe sobre seu prestígio profissional, conquistas amorosas e capacidade de sairse bem das situações. Isso, com certeza, vai melhorar o estado de espírito do infeliz. VERIFIQUE ABAIXO E IDENTIFIQUE O QUE GERA INCOERÊNCIA: A modelo pousou para o fotógrafo. CORREÇÃO: A modelo posou para o fotógrafo. "O aumento do desemprego foi de 0% em novembro. CORREÇÃO: Não houve aumento do desemprego em novembro. "A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano. CORREÇÃO: A nova terapia traz esperanças a todos os que sofrem de câncer a cada ano. 83

84 COERÊNCIA SEMÂNTICA Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência; a incoerência aparece quando esses sentidos não combinam, ou quando são contraditórios. Educação, problema universal que por direito todo indivíduo deve ter acesso. O Estado possui responsabilidade social, em razão disso deve combater a fome, o desemprego e a saúde. 84

85 TIPOLOGIAS E GÊNEROS TEXTUAIS 85

86 Narração, argumentação, exposição, descrição, injunção são tipos textuais, e não gêneros textuais. Enquanto os TIPOS textuais são definidos pelas características linguísticas (escolhas de palavras, construções gramaticais, tempos verbais, relações lógicas) de sua composição, os gêneros textuais, por sua vez, são definidos pelas características de USO, definidas por conteúdos, objetivos, estilo e composição característica. Um GÊNERO, então, é uma forma de expressão situada na esfera comunicativa (por exemplo, uma monografia, no contexto da escrita acadêmica, um depoimento da testemunha, no contexto dos tribunais, um editorial, no contexto da mídia de notícias etc). 86

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88 88

89 O Jivaro (Rubem Braga) Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo. O Sr. Matter: - Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco. E o índio: - Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal! Sobre o caráter estrutural do texto de Rubem Braga, é correto afirmar que é: a) expositivo b) narrativo c) argumentativo d) descritivo e) injuntivo 89

90 Os depósitos de ferro de Carajás 1 Os enormes depósitos de ferro da Serra dos Carajás são associados à sequência vulcanossedimentar do Grupo Grão-Pará descrita inicialmente por Tolbert et al. (1971) e 4 Beisiegel et al. (1973) como constituída de três unidades: unidade vulcânica máfica inferior, denominada formação Parauapebas; unidade de jaspilitos intermediária, denominada 7 formação Carajás; e unidade vulcânica máfica superior. Sills e diques de rochas máficas a intermediárias são intrusivos nas três unidades definidas. Ao longo da Serra dos Carajás, o grupo 10 Grão-Pará é dividido em três segmentos: Serra Norte, Serra Leste e Serra Sul, onde o grau de metamorfismo varia sensivelmente, sendo nitidamente mais elevado na Serra Sul. 13 Neste último segmento, a influência da zona de cisalhamento de alto ângulo provocou a completa recristalização dos jaspilitos, o que conduziu à formação de verdadeiros itabiritos. 16 O desenvolvimento atual da mineração a céu aberto do enorme depósito de ferro de Carajás interessa principalmente no que se refere aos corpos N4 e N8, nos quais o metamorfismo é ausente 19 e limitado a zonas de cisalhamento locais. Nessas áreas, o protominério é constituído por uma camada de jaspilitos, com espessura entre 100 m e 400 m, totalmente preservados, que 22 foram descritos por Meirelles (1986) e Meirelles e Dardenne (1993). Marcel Auguste Dardenne e Carlos Schobbenhaus. Depósitos minerais no tempo geológico e épocas metalogenéticas. In: L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves. Geologia, tectônica e recursos minerais do Brasil. CPRM, Brasília, 2003, p. 376 (com adaptações). 90

91 CESPE CPRM - Analista em Geociências - Considerando as informações e estruturas do texto acima, julgue os itens. 1 A formação de verdadeiros itabiritos (R.15) resulta, em última instância, da ação do sujeito da oração que se inicia em Neste (R.13) e termina em jaspilitos (R.15). 2 A descrição dos depósitos de ferro da Serra do Carajás feita inicialmente por Tolbert et al. (1971) e Beisiegel et al. (1973) (R.3-4) foi sensivelmente alterada e, posteriormente, invalidada pelas descrições de Meirelles (1986) e Meirelles e Dardenne (1993) (R.22-23), em decorrência do desenvolvimento atual da mineração a céu aberto (R.16) nas áreas do Grupo Grão-Pará. 3 O caráter descritivo do texto e o emprego de linguagem excessivamente técnica tornam a sua leitura inacessível ao público a que esse gênero textual se destina. 4 O vocábulo onde (R.11), assim como a expressão Neste último segmento (R.13), refere-se a Serra Sul (R.11). 91

92 As questões 01 a 04 tomarão por base o seguinte texto: ] O texto da revista Veja é predominantemente informativo, mas os dois primeiros períodos são a) narrativo-expositivos. b) narrativo-dissertativos. c) descritivo-argumentativos. d) dissertativo-argumentativos. e) descritivo-expositivos. 92

93 93

94 Rios sem discurso 1 Quando um rio corta, corta-se de vez o discurso-rio de água que ele fazia; cortado, a água se quebra em pedaços, 4 em poços de água, em água paralítica. Em situação de poço, a água equivale a uma palavra em situação dicionária: 7 isolada, estanque no poço dela mesma, e porque assim estanque, estancada; e mais: porque assim estancada, muda 10 e muda porque com nenhuma comunica, porque cortou-se a sintaxe desse rio, o fio de água por que ele discorria. 13 O curso de um rio, seu discurso-rio, chega raramente a se reatar de vez; um rio precisa de muito fio de água 16 para refazer o fio antigo que o fez. Salvo a grandiloquência de uma cheia lhe impondo interina outra linguagem, 19 um rio precisa de muita água em fios para que todos os poços se enfrasem: se reatando, de um para outro poço, 22 em frases curtas, então frase e frase, até a sentença-rio do discurso único em que se tem voz a seca ele combate. João Cabral de Melo Neto. Rios sem discurso. In: A educação pela pedra. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979, 94

95 CESPE/UnB CPRM/ Julgue os itens a seguir, acerca dos sentidos do texto acima e de seus aspectos linguísticos. 1 A prevalência do sentido figurado no texto indica que o autor fala da própria construção textual sem considerar a realidade concreta do rio, da água, do poço, da enchente e da seca. 2 No texto, a grafia diferenciada de porque (v.11)/ por que (v.12) justifica-se pelo fato de que, no verso 11, porque tem valor morfossintático semelhante ao da conjunção pois, enquanto, no verso 12, por que compõe-se de preposição e pronome, o qual se refere a fio de água (v.12). 3 A linguagem do texto baseia-se na equivalência simbólica entre o discurso, feito de palavras, e o rio, composto de fios de água. 95

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