RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, PIBIT E FAPESPA Período : 01/08/2016 a 01/02/2017 ( X ) PARCIAL ( ) FINAL RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho ): Estudo das propriedades fotofísicas e fotoquímicas de sistemas porfirínicos Nome do Orientador: Newton Martins Barbosa Neto Titulação do Orientador: Pós-doutor Faculdade: Física Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências Exatas e Naturais Laboratório: Grupo de Espectroscopia Eletrônica e Vibracional Título do Plano de Trabalho: Investigação das propriedades físicas de moléculas fotomodificadas. Nome do Bolsista: Pallas Athena Miyake Nogueira Tipo de Bolsa : ( x) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq AF ( ) PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA AF ( ) PIBIC/ INTERIOR ( ) PIBIC/PRODOUTOR ( ) PIBIC/PE-INTERDISCIPLINAR ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/PIBIT 1

2 RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR Não foram realizadas atividades no semestre anterior pois sou bolsista substituinte do aluno prévio, e esse é meu primeiro semestre como estudante de iniciação científica neste projeto. Todavia, em relação a este plano trabalho, no ano anterior o bolsista que em antecedeu realizou estudos referentes ao processo de absorção de luz por moléculas em solução. Foram realizados estudos tanto teóricos, visando obter conhecimento sobre os fundamentos da espectroscopia de absorção, bem como experimentais, cujo objetivo é me fazer ter contato com a técnica experimental de absorção de Uv-Vis. No que tange aos trabalhos experimentais investigou-se as propriedades absorcivas de moléculas de tetrapiridil porfirina, visando entender como o substituinte central do macroanel influencia sua capacidade de interagir com radiação a partir do estado fundamental. Experimentos de absorção foram realizados para entendermos o funcionamento de espectrofotômetro e após utilizamos este dispositivo para testar as leis básicas que governam os processos de absorção. Para isto, realizamos medidas de absorbância tanto na porfirina base livre (H2TPyP) como no seu análogo de zinco (ZnTPyP). É importante frisar que ao longo desse semestre reproduzi esses experimentos no sentido de me por a par do plano de trabalho. INTRODUÇÃO Ciências moleculares é um ramo que procura entender quais leis governam o comportamento de moléculas quando submetidas as mais variadas condições. Também interessa saber como a partir desse entendimento podemos desenvolver novas tecnologias ou aperfeiçoar outras já existentes em ramos diversos tais como: fármacos, marcadores moleculares, agricultura, cosméticos, fotônica, células solares dentre outros. Para tanto, vários métodos são aplicados para se extrair tal informação da natureza, um deles é a espectroscopia de absorção - que consiste em uma caracterização óptica do material relacionada a capacidade de absorção de luz por este. Ao longo deste trabalho de iniciação científica, realizo estudos referentes ao processo de absorção de luz por moléculas em solução e como podemos usar esta propriedade para investigar processos intrínsecos de modificação de estruturas moleculares. Foram realizados estudos tanto teóricos, visando obter conhecimento sobre os fundamentos da espectroscopia de absorção bem como experimentais, cujo objetivo é me fazer ter contato com a técnica experimental de absorção de Uv-Vis. A absorção de luz ocorre quando uma molécula absorve um fóton com energia equivalente a diferença de energia entre dois estados da mesma. Desta forma a molécula é promovida para 2

3 um estado de maior energia, onde se considera o estado fundamental como o estado de menor energia. Para analisarmos quantitativamente os processos de absorção mede-se a absorbância do material. Esta é uma grandeza física proporcional a quantidade de luz que está sendo absorvida por uma amostra em um determinado comprimento de onda e pode ser calculada através da lei de Beer-Lambert, que pode ser obtida com o seguinte procedimento. Considere um comprimento infinitesimal, de uma amostra de comprimento, contendo moléculas [1]. Podemos construir a seguinte relação onde é a área de seção transversal da feixe incidente (m 2 ), é a concentração molar (mol/l) e é o número de Avogadro. Essa identidade surge de uma regra de três simples: ; Onde e Pode-se escrever a probabilidade de que um fóton seja absorvido por uma molécula como, sendo a área da molécula envolvida na captura do fóton. Considere que o feixe incidente tem intensidade e sofra, ao passar pela camada, um decréscimo. As quantidades e são iguais, uma vez que ambas expressam a quantidade de luz absorvida (evento) em razão de seu total (espaço amostral). O sinal negativo do quociente decorre de ser uma quantidade negativa (pois decresce no processo) e a probabilidade ser, necessariamente, positiva. Portanto segue que: Integrando os dois lados da igualdade, temos ( ) Mudando a base do logaritmo natural para base 10 (por uma questão de convenção na área) e agrupando todas as constantes no segundo membro da equação, tem-se que 3

4 ( ) Portanto, definimos a absorbância de um material como: ( ) Onde é a intensidade do feixe de luz antes de atingir a amostra e a intensidade após passar pela mesma. A constante recebe o nome de coeficiente de extinção molar e é sintetizada na letra grega (L.mol -1 cm -1 ). Desse modo, a lei de Beer-Lambert assume, por fim, a seguinte forma: Esta equação mostra a proporcionalidade da absorbância com a concentração molar (mol.l -1 ) em um dando comprimento de onda, onde é o tamanho do caminho óptico (cm). Podemos entender como um coeficiente que depende apenas das propriedades absorcivas intrínsecas da molécula, a qual varia com a frequência da luz incidente. Este pode ser interpretado como a absorvidade inerente daquela molécula, isto é, duas substancias diferentes, com a mesma concentração, medidas para o mesmo caminho óptico e iluminados pelo mesmo comprimento de onda terão absorbâncias diferentes, uma vez que, por serem compostos diferentes, terão capacidades distintas de absorver luz, esse fato é traduzido no coeficiente de extinção. Durante o período de execução desse plano de trabalho, iniciamos atividades sobre propriedades absorcivas de moléculas de tetrapiridil porfirina, visando entender as propriedades eletrônicas desse tipo de molécula e como a partir desse entendimento pode-se, via espectroscopia de absorção investigar modificações estruturais em moléculas de porfirina. Nesse sentido, investigamos primeiramente como o substituinte central do macroanel influencia na sua capacidade de interagir com radiação a partir do estado fundamental. Para isto, experimentos de absorção foram realizados para entendermos como as leis básicas que governam os processos de absorção funcionam. Para isto, realizamos medidas de absorbância tanto na porfirina base livre (H 2 TPyP) como no seu análogo de zinco (ZnTPyP). Para entender as mudanças observadas iniciei meus estudos sobre a teoria de absorção de luz por moléculas macrocíclicas desenvolvida por Gourteman [2]. Uma vez entendido as propriedades espectroscópicas de moléculas do tipo porfirina utilizamos a espectroscopia de absorção de UV-Vis para investigar o fenômeno de 4

5 agregação em moléculas de ZnTPyP devido a baixa solubilidade em solventes específicos. Por fim é importante frisar que além das atividades de iniciação científica tive êxito em minhas disciplinas não tendo meu desempenho acadêmico prejudicado pelas atividades de pesquisa decorrentes de meu plano de trabalho. JUSTIFICATIVA A pesquisa na área de materiais se fixa em um contexto onde podemos tanto investigar leis fundamentais da ciência a partir do comportamento da matéria quanto desenvolver novas tecnologias, para o mercado e indústria, tais como dispositivos fotônicos, displays, LED s, entre outros. Particularmente, o entendimento sistemático das propriedades ópticas em moléculas e seu uso para a investigação de estruturas eletrônicas é de fundamental importância para o desenvolvimento de novos materiais fotônicos e com aplicações fotomédicas. Nesse sentido porfirinas já vêm a algum tempo se destacando devido a sua grande versatilidade estrutural e grande possibilidade de aplicações em tais áreas. Para a otimização de estruturas moleculares visando estas aplicações é de grande interesse, por exemplo, sabermos qual a influência de substituintes, tanto centrais quanto periféricos, sobre suas propriedades fotofísicas. Sabe-se que moléculas de porfirina possuem grande potencial para estes tipos de aplicações. Em particular, moléculas de tetrapiridil porfirina ainda não tiveram suas propriedades fotofísicas completamente estudadas em função das características físico-químicas dos substituintes [3]. Entre as metaloporfirinas, aquelas modificadas por íons de zinco têm sido estudadas nos últimos anos, principalmente devido a sua aplicação em sistemas de transferência de energia. A maioria desses estudos foram realizados com íons zinco posicionados no centro do anel porfirínico. Neste sentido as atividades realizadas neste plano de trabalho se justificam uma vez que me proporcionaram a oportunidade de ter contato inicial com a pesquisa experimental e com os fundamentos necessários para o desenvolvimento de suas atividades em Física molecular. Além disso, é possível perceber em porfirinas a formação de agregados. Agregados são, em sistemas químicos, estruturas auto-ordenadas geradas por interações moleculares fracas. A formação de agregados ocorre devido a mudanças nas condições da solução e podem ser mapeadas devido a mudanças promovidas nas bandas de absorção da porfirina. Tais mudanças são decorrentes de alterações na estrutura eletrônica das espécies moleculares devido a interações entre as unidades. Logo, essa fenomenologia também gera interesse nessa pesquisa, pois, uma vez que se entende como agregados alteram o espectro de absorção de determinada molécula, construímos mais uma maneira de analisar sistemas fotointeragentes. 5

6 OBJETIVOS Neste trabalho, os estudos são inicialmente voltados para a molécula tetrapiridil porfirina base (H 2 TPyP) e para o seu análogo com substituinte central de zinco ligado ao centro do anel porfirínico (ZnTPyP). Pretendemos com isso analisar como o substituinte central altera as propriedades eletrônicas do anel porfirínico Em um segundo momento, uma vez entendido como o íon central afeta a estrutura eletrônica do anel porfírinico investigamos processos de autoorganização molecular, também denominados de agregados, oriundos de processos de baixa solubilidade. A técnica experimental utilizada será a de espectroscopia de absorção ótica. Quanto a esta nosso objetivo é: 1. Aprender a operacionalizar a técnica de absorção; 2. Entender os fundamentos físicos associados aos processos de absorção em moléculas macrocíclicas; 3. Correlacionar os fenômenos observados nos experimentos com os modelos clássicos de absorção de luz por moléculas. MATERIAIS E MÉTODOS As moléculas de porfirina com zinco são sintetizadas pela equipe do Prof. Dr. Alzir Azevedo Bastista do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos, são elas a tetrapiridil porfirina base livre (H 2 TPyP) e a zinco tetrapiridil porfirina (ZnTPyP), como modelos de análise, devido seus espectros de absorção já serem bem caracterizados. Estas serão dissolvidas em um solvente formado por clorofórmio com 10% em volume de metanol, e a solução resultante é colocada em uma cubeta para a realização das medidas espectroscópicas. O solvente aqui preparado visa aumentar a solubilidade da molécula de ZnTPyP. Os espectros de absorção são obtidos através de um espectrômetro da marca JASCO e modelo V-670, e são utilizados para verificarmos de que maneira o substituinte alterou a capacidade de absorção da molécula, com processos como: a transferência de carga entre os grupos de zinco e o anel porfirínico, e também a influência destes íons sobre os estados associados às transições eletrônicas do anel. Além disso, investigamos com estes os valores dos coeficientes de extinção para cada comprimento de onda, o que nos da informação sobre a capacidade de absorção dessas moléculas. RESULTADOS Para discutir os resultados é necessário primeiro apresentarmos o que são porfirinas, estas são moléculas constituídas por um anel macrocíclico denominado de anel porfirínico. Esse anel é 6

7 composto por quatro grupos tetrapirrólicos ligados por carbonos que levam o nome de mesocarbonos através das pontes metínicas. Neste estudo, a molécula analisada é a tetrapiridil porfirina (H 2 TPyP), que além do anel porfirínico, já descrito, possui grupos piridínicos ligados aos mesocarbonos, veja Figura 1. Figura 1 Esquema da estrutura da molécula de tetrapiridil porfirina. Na Figura 1 damos destaque a estrutura comum a todas as moléculas de porfirina, o anel porfirínico (estrutura em vermelho). Em preto, na parte lateral vemos os quatro grupos piridina. M na parte central pode ser dois prótons (H+) ou um íon metálico do tipo M 2+ (para o nosso trabalho Zn 2+ ). Essas moléculas, que podem tanto ser encontradas na natureza como sintetizadas em laboratório, têm suas propriedades fotofísicas e fotoquímicas muito estudadas nos dias de hoje. Isso se deve a sua versatilidade quanto à ligação de substituintes, que podem modificar a absorção inerente do composto, sejam aumentando ou atenuando esses aspectos, bem como sua alta conjugação de elétrons π. As porfirinas podem ser classificadas como regulares ou irregulares. Porfirinas regulares são aquelas em que os espectros de absorção são determinados, principalmente, pelos elétrons contidos nos orbitais π. Já as porfirinas irregulares possuem orbitais d e f incompletos e repletos de camadas semipreenchidas. Esses elétrons interagem de forma significante com os elétrons π do anel, provocando perturbações nos espectros de absorção. Neste trabalho, as porfirinas utilizadas, base livre (H2TPyP) e zinco (ZnTPyP), fazem parte do grupo das regulares. O espectro de uma solução de porfirina base livre, em clorofórmio com 10% de metanol, pode ser verificado na Figura 2: 7

8 Absorbância Absorbance Wavelength (nm) Comprimento de Onda (nm) Figura 2: Espectro de absorção para tetrapiridil porfirina base livre (H 2 TPyP) na região do UV Vis. Inserido apresentamos uma ampliação da região da banda Q. Nota-se duas regiões que se destacam: a região da banda de Soret e a região da banda Q. A banda de Soret pode ser localizada em torno de 400 nm enquanto que a banda Q encontra-se, geralmente, entre 500 nm e 650 nm (região ampliada em destaque). Essas duas bandas correspondem aos estados eletrônicos da molécula, entretanto é possível perceber a formação de outros picos, principalmente na banda Q. Esses picos estão associados aos estados vibracionais do anel e por esse motivo têm uma diferença de energia menor entre si. A molécula de porfirina base livre apresenta uma simetria do tipo C 2h e o número de sub-bandas dessa região está associado a está simetria molecular. Veremos adiante que podemos mudar a simetria, devido a substituição do prótons por um íon metálico na região central e como consequência observarmos as mudanças no espectro decorrentes. Também foi medido o espectro de absorção da zinco porfirina e, a fim de comparar suas propriedades absorcivas, ambos os espectros foram normalizados e sobrepostos em um único gráfico como é exposto na Figura 3: 8

9 Absorbância Absorbância Absorbância 1.0 Banda de Soret 0, ,4 0.6 H 2 TPyP 0,0 400 Comprimento de onda (nm) 0.4 ZnTPyP Banda Q 0,1 0, Comprimento de onda (nm) Comprimento de Onda (nm) Figura 3: Espectros de absorção normalizados para H 2 TPyP (linha preta) e ZnTPyP (linha vermelha). Inseridos mostramos ampliações na região da banda de Soret e na Região da banda Q. Verifica-se que a substituição dos dois prótons H + existentes na base livre pelo íon Zn 2+ no centro do anel, provoca as seguintes modificações principais: Deslocamento da banda de Soret para região do vermelho do espectro, um estreitamento da largura de linha da banda de Soret em uma diminuição no número de modos vibrônicos da banda Q. A primeira modificação no espectro representa uma diminuição do gap de energia para transições HOMO LUMO uma vez que a bandas, após inserção do íon metálico, se deslocam para regiões de menor energia. Além disso, a presença do substituinte de zinco aumenta a planaridade do composto que, dessa forma, facilita a passagem de elétrons π pelas conjugações da cadeia. Dessa forma, a molécula precisa de menos energia para sair do estado fundamental e adquirir sua nova configuração de orbitais. Em relação à diminuição do número de sub-bandas vibrônicas, estas são decorrentes do aumento da simetria molecular, devido a inserção do íon de Zinco. Ao inserir o íon metálico mudamos a simetria do composto de C 2h para D 4h, o que implica em uma molécula com maior simetria. Este aumento de simetria implica num aumento na degenerescência nos níveis vibrônicos o que explica a diminuição dos níveis detectados. Como foi já abordado na introdução, agregados resumem-se em aglomerações de moléculas formadas por uma mudança no ambiente da solução química. Existem vários tipos de agregados, entre eles, os mais recorrentes são os do tipo H e J. Através das técnicas de espectroscopia é possível determinar qual o tipo de agregado formado, portanto a espectroscopia 9

10 Absorbância de absorção consiste em uma técnica muito útil para este estudo [4]. Dado um dipolo elétrico entre duas cargas definido como [5]: e, o vetor momento de dipolo elétrico é Onde é o vetor que liga a carga negativa à carga positiva. De posse disso podemos definir também o vetor momento dipolar de transição como, dado dois estados e o vetor momento dipolar de transição é o momento dipolo associado a esses dois estados [1]. Em agregados do tipo J as moléculas são agrupadas em aglomerados de uma dimensão, de modo que os vetores momento de transição são paralelos aos eixos que ligam os centros dos monômeros. Tal acoplamento de vários monômeros gera um deslocamento para maiores comprimento de onda em relação ao espectro da molécula não agregada (deslocamento para o vermelho). Já para agregados do tipo H os vetores momento de transição são ortogonais aos eixos que ligam os centros dos monômeros, o que implica um deslocamento para regiões de maior energia (deslocamento para o azul) [6] Foi medido em laboratório um espectro de absorção de ZnTPyP diluída em clorofórmio e percebeu-se que a mesma possuía agregado do tipo J como mostra o espectro na Figura 4 medido a zero L de metanol uL 10uL 20uL 30uL 40uL 50uL 60uL 70uL 80uL 90uL 100uL 110uL 120uL 130uL 140uL 150uL 160uL 180uL 200uL 250uL 300uL 350uL 400uL 450uL 500uL 600uL 700uL 800uL 1000uL 1200uL 1400uL Comprimento de onda (nm) Figura 4: Espectro de absorção de ZnTPyP com clorofórmio em diferentes volumes parciais de metanol.. 1 0

11 Nesse experimento, inicialmente, temos uma solução de ZnTPyP diluída puramente em clorofórmio, que corresponde a curva medida com 0 L de Metanol. Verifica-se que com a adição de alíquotas de 10 L de metanol o espectro se modifica de uma configuração inicial associada a um agregado tipo J para um espectro de ZnTPyP em forma monomérica curva obtida com a adição de 1400 L. Podemos perceber que o espectro final (1400 L) corresponde claramente ao espectro de ZnTPyP obtido anteriormente, de modo que verifica-se um deslocamento espectral para o azul com a adição de metanol. Sabe-se que a adição de metanol em clorofórmio aumenta a solubilidade de moléculas de ZnTPyP, o que indica que a variação espectral observada está associada a um processo de desagregação das moléculas de ZnTPyP. Sua agregação inicial se deve ao fato de que estas são pouco solúveis em clorofórmio puro o que facilita a formação de estruturas agregadas. É importante frisar que a investigação desse efeito de autoorganizaão em diversos tipos de moléculas é um tópico de alto interesse atualmente devido a possibilidade de desenvolvimento de processos de para obtenção de estruturas supramoleculares [7]. Tal fenômeno pode ser explicado devido à falta de afinidade química entre a porfirina de zinco com o clorofórmio. A molécula de ZnTPyP rejeita as moléculas CHCl 3, agrupando-se em aglomerados específicos que provocam um desvio característico no espetro observado. [6]. Uma análise inicial dos espectros na Figura 4 indica a existência de um possível ponto isosbésticos em torno de 432nm. Pontos isosbésticos são pontos no espectro onde não ocorrem variação no valor da A presença de um ponto isosbéstico indica a formação de uma nova estrutura a partir do consumo da espécie original, durante o processo estudado, dai a sua importância. Todavia, uma análise mais detalhada desta região, veja Figura 5, mostra que ocorre o deslocamento desse ponto, o que indica a formação de estruturas intermediárias sucessivas entre o agregado inicial e o monômero de ZnTPyP final obtido após a completa desagregação. 1 1

12 Absorbância 0, Comprimento de Onda (nm) Figura 5: Banda de soret ampliada da figura 4, na região de um possível ponto isosbéstico. PUBLICAÇÕES: Não houve publicações até o presente momento. CONCLUSÃO: Através da técnica de espectroscopia de absorção obtivemos informações sobre as propriedades fotofísicas e fotoquímicas da matéria. Para este trabalho estudamos a molécula de porfirina e verificamos, através de espectros de absorção, como a estrutura da molécula é alterada devido à inserção de um íon de zinco no centro do anel. Desta forma conseguimos perceber que a simetria está diretamente ligada às transições eletrônica da mesma. Vimos também que fenômenos de agregação na molécula de ZnTPyP são provocados pela baixa solubilidade destas em clorofórmio. Usando espectros de absorção é possível determinar qual foi o agregado formado, pois cada um tem um desvio característico devido ao ângulo entre o momento de transição e o eixo que ligam os monômeros. Concluímos que o agregado formado é do tipo J e este ocorre devido a falta de afinidade da ZnTPyP com o CHCl

13 Por fim a ausência de pontos isosbésticos estáticos nos espectros de absorção indica a formação de estruturas intermediárias entre fase de maior agregação e a fase monomérica. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES No próximo semestre desenvolveremos investigações sobre o processo de fotoagregação e sobre o processo de transição de fase agregado não agregado implícito a este processo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] B. Valeur, Molecular Fluorescence: Principles and Applications. Toroto: Wiley, (2002). [2] M. Gouterman, J. Mol. Spectrosc (1961) [3] R. N. Sampaio. Investigação do efeito de grupos periféricos de rutênio sobre as propriedades fotofísicas de porfirinas, Dissertação (Mestrado em Física) Institituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia [4] R.N. Sampaio, A.E.H. Machado, E. Piovesan, P.J. Gonçalves, R. De Paula, J.A.S. Cavaleiro, N.M. Barbosa Neto. Dyes Pigm. 100, (2014). [5] H. M. Nussenzveig, Curso de Física Básica 3. 5 ed. São Paulo: Buncher, [6] C. N. Maiti, S. Mazumdar, N. J- Periasamy. J. Phys. Chem. B, 102, (1998). [7] M. Chen, M. Zhong, J. A. Jhonson, Light control radical polymerization: Mechanism, methods and Applications. Artigo recém aceito no Chemical review. DOI: /acs.chemrev.5b DIFICULDADES Durante o primeiro semestre a única dificuldade encontrada foi em relação ao demora e burocracia para compra de itens simples, tais como, regentes, vidrarias e partes dos sistemas de controle de temperatura e pressão. Estes acarretam em atrasos desnecessários na pesquisa. PARECER DO ORIENTADOR: A estudante cumpriu com suas obrigações com seu plano de trabalho, realizando todas as atividades de forma bastante satisfatória. Adicionalmente seu desempenho acadêmico não foi prejudicado uma vez que o mesmo obteve êxito em todas as disciplinas que vem cursando. Gostaria de destacar a evolução do estudante no que diz respeito a seu aprendizado sobre metodologia científica. Ficou claro para mim a melhora das seguintes capacidades: 1) realização de experimentos e coletas de dados, 2) análise e interpretação dos dados. Um ponto que ainda precisa evoluir é no que diz respeito a compreensão de conceitos científicos básicos, todavia tal 1 3

14 fato é absolutamente natural dado a pouca idade do mesmo. DATA : 24/02/2017 ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO 1 4

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 1/2018 1 Terminologia Espectroscopia: Parte da ciência que estuda o fenômeno

Leia mais

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 2 Introdução A absorção de radiação no UV/Vis por uma espécie química (M) pode

Leia mais

7. Resultados e discussão

7. Resultados e discussão 7 Resultados e discussão 32 7. Resultados e discussão 7.1 orção ótica Inicialmente foi realizada a análise dos espectros dos BCD em solução de tampão fosfato (PBS) e em etanol, com as soluções estoques

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Relembrando... Conceitos Comprimento de onda (λ): distância entre dois pontos na mesma

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Espectrofotometria de Absorção Uma das primeiras características químicas

Leia mais

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 1 ESPECTROFOTOMETRIA DE UV-VIS Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 2 CONCEITOS PRINCIPAIS O que é Espectroscopia e Espectrometria? IUPAC, Compendium

Leia mais

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 2 Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Radiação Eletromagnética E

Leia mais

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis (2ª parte) ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA. POR QUÊ? COMO? QUANDO? 01 PORQUÊ A DIFERENÇA DE CORES? Cach Campo, ago14 Camp, nov06 2 INTERAÇÃO ENERGIA MATÉRIA LUZ FÓTONS (QUANTA)

Leia mais

MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES

MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES Leonardo Xavier Brito 1 ; Liliana Yolanda Ancalla Dávila 2 1 Aluno do Curso de Licenciatura em

Leia mais

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA Espectrofotometria UV-VIS QUÍMICA ANALÍTICA V ESTAGIÁRIA A DOCÊNCIA: FERNANDA CERQUEIRA M. FERREIRA PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA 1 Conceitos Básicos Espectroscopia: É o estudo de sistemas físicos

Leia mais

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação eletromagnética

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Métodos espectrais e opticos

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Métodos espectrais e opticos ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL Métodos espectrais e opticos 6 Ed. Cap. 6 Pg.147-151 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 24 Pg.669-690 07/03/2018 2 Espectro eletromagnético Fonte: www.cena.usp.br/ irradiacao/espectro.htm

Leia mais

ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL

ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL Marcelo Rodrigues Barbosa 1 ; Liliana Yolanda Ancalla Dávila 2 ; Regina Lelis de Sousa 3 1 Aluno do Curso de Química; Campus de Araguaína; e-mail:

Leia mais

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA 1) Qual é a relação entre *(a) absorbância e transmitância? (b) absortividade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ABSORÇÃO DE ENERGIA SOLAR NA FOTOSSÍNTESE. Professor: Thomas Braun. Graduando: Carlos Santos Costa.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença entre as

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Introdução: Método aplicado na determinação de compostos inorgânicos e orgânicos, como por

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. Espectroscopia de Infravermelho (IR) Issac Newton Feixe de luz; A luz violeta é a que mais é deslocada

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Metodologias para quantificar proteínas Qualquer trabalho com proteína deve envolver a quantificação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER META Habilitar o aluno na utilização da espectrofotômetria em determinações quantitativas; redigir o relatório prático.

Leia mais

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP Luz & Radiação Roberto Ortiz EACH USP A luz é uma onda eletromagnética A figura acima ilustra os campos elétrico (E) e magnético (B) que compõem a luz Eles são perpendiculares entre si e perpendiculares

Leia mais

Espectrometria de luminescência molecular

Espectrometria de luminescência molecular Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência

Leia mais

Questão 01 - Em qual região do espectro você encontraria uma banda C=C?

Questão 01 - Em qual região do espectro você encontraria uma banda C=C? Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Química e Biologia Segunda Lista de Exercícios

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem. 2017 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Lei de Beer A = b c A = absorbância = absortividade molar (L

Leia mais

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2%

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2% Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (2º Sem 2017). Obs.: 1) A lista deve ser entregue antes da 2ª TVC (24/10). 2) O exercícios devem ser feitos a mão Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos

Leia mais

Espetroscopia Molecular (QT)

Espetroscopia Molecular (QT) Espetroscopia Molecular (QT) Exercícios 1. Considere duas ondas com λ=700 nm e 450 nm, respetivamente. Calcule: a) as frequências de cada uma em s -1. b) os seus números de onda. c) os seus períodos associados

Leia mais

Laser. Emissão Estimulada

Laser. Emissão Estimulada Laser A palavra laser é formada com as iniciais das palavras da expressão inglesa light amplification by stimulated emission of radiation, que significa amplificação de luz por emissão estimulada de radiação.

Leia mais

Simulação Teórica de Oligômeros de Polianilina Dopados com Sais Metálicos de Transição

Simulação Teórica de Oligômeros de Polianilina Dopados com Sais Metálicos de Transição Simulação Teórica de Oligômeros de Polianilina Dopados com Sais Metálicos de Transição Gabriel da Silva Aguiar¹, Liliana Yolanda Ancalla Dávila², Regina Lélis de Sousa³, Nilo Maurício Sotomayor 4 1 Aluno

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria.

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria. DISCIPLINA: MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE TÓPICO 4: Espectrofotometria de Absorção Molecular UV/Visível A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética

Leia mais

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Prof. Dr. Leonardo Lucchetti Mestre e Doutor em Ciências Química de Produtos Naturais NPPN/UFRJ Depto. de Química de Produtos Naturais

Leia mais

Tabela Periódica dos Elementos

Tabela Periódica dos Elementos MINISTÉRI DA EDUCAÇÃ UNIVERSIDADE FEDERAL D PIAUÍ CENTR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Química EXAME SELETIV PARA INGRESS N

Leia mais

Utilização da lei de Lambert-Beer para determinação da concentração de soluções

Utilização da lei de Lambert-Beer para determinação da concentração de soluções Experimental Method Utilização da lei de Lambert-Beer para determinação da concentração de soluções DOI: 10.30609/JETI.2018-2.5930 Thalita A. Canassa 1 *, Anna L. Lamonato 2, Allan V. Ribeiro 2 1 UFMS

Leia mais

Determinação espectrofotométrica do pka do indicador vermelho de metilo

Determinação espectrofotométrica do pka do indicador vermelho de metilo Determinação espectrofotométrica do pka do indicador vermelho de metilo Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 28 /05/99 Objectivos Nesta actividade experimental temos como objectivo a determinação

Leia mais

O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil.

O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil. O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil. Tiago Ribeiro, Marcus V. A. Damasceno Antonio Rodrigues da Cunha 2 de julho de 2009 Resumo Neste trabalho, investigamos o espectro de absorção do benzeno

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

Física para Ciências Biológicas Lista de Exercícios 5 - CASA Data: 22/05/2014

Física para Ciências Biológicas Lista de Exercícios 5 - CASA Data: 22/05/2014 Física para Ciências Biológicas - 2014 Lista de Exercícios 5 - CASA Data: 22/05/2014 1. Abaixo representamos a energia de interação dos átomos de K e Cl em função da distância interatômica. A energia de

Leia mais

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Formação das Ligações O modelo RPECV, baseado principalmente nas estruturas de Lewis,

Leia mais

Óptica Física - Índice de Refração

Óptica Física - Índice de Refração Óptica Física - Índice de Refração O desvio que a luz sofre quando passa de um meio para outro, depende da velocidade da luz nos dois meios. A grandeza física que relaciona as velocidades nos dois meios,

Leia mais

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos Métodos Espectroquímicos 24-1. Por que uma solução de Cu(NH3)4 2+

Leia mais

GABARITO QUESTÕES - PARTE 1

GABARITO QUESTÕES - PARTE 1 GABARIT QUESTÕES - PARTE ) ferro (II) e um ligante L formam um produto (FeL) que absorve em 50 nm. Nem o ferro (II) nem o ligante L absorvem em 50 nm. Uma solução contendo,59 0-4 mol.l - de ferro (II)

Leia mais

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA Universidade Federal do Paraná Departamento de Química Disciplina: Química Inorgânica e Experimental CQ071 Curso: Licenciatura e Bacharelado em Química Professor: Shirley Nakagaki Experimento 3A: A QUÍMICA

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr.

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr. Fernando Ananias NOME: RA: ATIVIDADE PRÁTICA 1 A- ESPECTROFOTOMETRIA Espectroscopia

Leia mais

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO CQ122 Química Analítica Instrumental II Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO 1) A figura abaixo apresenta o espectro eletromagnético com as

Leia mais

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética Introdução aos métodos espectrométricos A espectrometria compreende um grupo de métodos analíticos baseados nas propriedades dos átomos e moléculas de absorver ou emitir energia eletromagnética em uma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL II CQ122 Prática 1 Profa. Iara Messerschmidt Prof. Claudio

Leia mais

Desenvolvimento de um método

Desenvolvimento de um método Desenvolvimento de um método -Espectro: registro de um espectro na região de interesse seleção do comprimento de onda -Fixação de comprimento de onda: monitoramento da absorbância no comprimento de onda

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO

ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO L. E. Assunção-Silva 1, L. Y. A Dávila 2, R. Lelis-Sousa. 3 1 Aluno do Curso de Química; Campus de Araguaína; e-mail: lumaelainefisica@gmail.com - PIBIC/UFT

Leia mais

Adsorção de Azul de Metileno em Fibras de Algodão

Adsorção de Azul de Metileno em Fibras de Algodão Adsorção de Azul de Metileno em Fibras de Algodão 1. Introdução A adsorção está intimamente ligada à tensão superficial das soluções e a intensidade desse fenômeno depende da temperatura, da natureza e

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES:

PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES: Código do candidato PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES: Escreva o seu código de identificação em todas as folhas de resposta

Leia mais

MÉTODOS DE DOSEAMENTO

MÉTODOS DE DOSEAMENTO MÉTODOS DE DOSEAMENTO 1) Métodos clássicos de doseamento Os ensaios de potência ou doseamento são aqueles que visam quantificar o teor de substância ativa em medicamentos; A crescente demanda por matérias-primas

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Capítulo 7 (Skoog) Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada

Leia mais

Espectroscopia eletrônica e radiação eletromagnética: região do visível e ultravioleta. Espectroscopia eletrônica

Espectroscopia eletrônica e radiação eletromagnética: região do visível e ultravioleta. Espectroscopia eletrônica Espectroscopia rônica e radiação romagnética: região do visível e ultravioleta Espectroscopia rônica Absorção ou emissão de radiação romagnética decorrente da mudança de estado rônico de um elétron numa

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Espectroscopia no infravermelho e Raman

Espectroscopia no infravermelho e Raman Espectroscopia no infravermelho e Raman Tópicos Especiais em Química XII Métodos Físicos em Química Inorgânica Prof. Edson Nossol Uberlândia, 21/03/2017 Espectroscopia no infravermelho ACIK, M., LEE, G.,

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO O oxigênio e o enxofre podem ser encontrados como moléculas O 2 QUESTÃO 32

QUÍMICA QUESTÃO O oxigênio e o enxofre podem ser encontrados como moléculas O 2 QUESTÃO 32 T 20 QUÍMCA QUESTÃ 3 Com exceção dos gases nobres, os elementos químicos, em condições ambientais, podem ser encontrados sob diferentes formas: como metais ou ligas, substâncias moleculares, substâncias

Leia mais

Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ

Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ 1 A Agilent tem um compromisso com a comunidade educacional e está disposta a conceder acesso ao material de propriedade

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2001 FASE III

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2001 FASE III UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2001 FASE III PROBLEMA 1 Anestésico local Uma substância A, medicinalmente usada em preparações para uso tópico como anestésico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS ÍNDICE 11-1- Introdução 11.2- Ligação por Tunelamento e a Molécula

Leia mais

Análise Estrutural. José Carlos Marques Departamento de Química Universidade da Madeira

Análise Estrutural. José Carlos Marques Departamento de Química Universidade da Madeira Análise Estrutural José Carlos Marques Departamento de Química Universidade da Madeira Programa Espectroscopia interacção luz /átomos-moléculas Espectroscopia UV-vis transições electrónicas determinação

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula Lista 2: Amostragem e calibração.

Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula Lista 2: Amostragem e calibração. Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula vanderleip@anchieta.br Lista 2: Amostragem e calibração. 1) O que é amostragem? Resposta: A amostragem é uma das operações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE FÍSICA RENATO NEIVA SAMPAIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE FÍSICA RENATO NEIVA SAMPAIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE FÍSICA RENATO NEIVA SAMPAIO ESTUDOS ESPECTROSCÓPICOS EM MOLÉCULAS DE TETRAPIRIDIL PORFIRINAS TETRARUTENADAS UBERLÂNDIA 2008 RENATO NEIVA SAMPAIO ESTUDOS

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência O que você pode aprender... Energia do fóton Absorção de fóton Efeito fotoelétrico externo Função trabalho Fotocélula Filtro de interferência

Leia mais

PQI 5861 Tratamento de Águas e Efluentes: Processos Avançados

PQI 5861 Tratamento de Águas e Efluentes: Processos Avançados Pesquisa em Processos Oxidativos Avançados Research in Advanced Oxidation Processes PQI 5861 Tratamento de Águas e Efluentes: Processos Avançados Aula 2 Fundamentos de Fotoquímica Prof. Antonio Carlos

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO -CIENTÍFICO. a 01/07/201

RELATÓRIO TÉCNICO -CIENTÍFICO. a 01/07/201 UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA EPÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DEPESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF,UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR,

Leia mais

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016 Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera Radiação I Primeiro semestre 2016 Constituintes gasosos da atmosfera N 2 ~ 78% O 2 ~ 21% ~ 99% da atmosfera seca vapor d água (0 a 4%) Argônio, CO 2, O 3, CH

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Práticas Laboratoriais de Diagnóstico e Teoria do Restauro I (Ciências da Arte e do Património) Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Objectivo Determinar a concentração do ferro(ii) numa

Leia mais

Metodologia Analítica

Metodologia Analítica Metodologia Analítica Espectrofotometria UV-vis Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis Prática Otimização de um Método Espectrofotométrico para Quantificação de Ferro Objetivo Estudar as propriedades

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X

Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X Agência financiadora: CNPq Beatriz Cordeiro de Bona

Leia mais

ASPECTOS GERAIS. Prof. Harley P. Martins filho

ASPECTOS GERAIS. Prof. Harley P. Martins filho /6/08 ASPECTOS GERAIS Prof. Harley P. Martins filho Aspectos Gerais Espectroscopia por emissão: Abaixamento de energia de um sistema de um nível permitido para outro, com emissão da energia perdida na

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESPECTROMÉTRICOS PROPRIEDADES GERAIS DA ONDA PROPRIEDADES DA LUZ PARÂMETROS DA ONDA RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDA RELAÇÃO

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculdades FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 QUÍMICA 01. Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química Dentre as

Leia mais

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina RELATÓRIODEAULAPRÁTICA Disciplina:NanotecnologiaFarmacêutica NanopartículasdePratae CurvadeCalibraçãodaCurcumina Grupo 4 Erick Nunes Garcia Fernanda Buzatto Gabriela do Amaral Gleicy Romão Manuela Pereira

Leia mais

08 Colorímetro Uma visão quantitativa da lei de Beer-Lambert

08 Colorímetro Uma visão quantitativa da lei de Beer-Lambert 08 Colorímetro Uma visão quantitativa da lei de Beer-Lambert 1 INTRODUÇÃO Uma questão essencial para os químicos e outros profissionais de áreas correlatas é a determinação da relação existente entre a

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

Introdução à Fluorescência. 1ª aula

Introdução à Fluorescência. 1ª aula Introdução à Fluorescência 1ª aula 1 Técnicas espectroscópicas Interação da radiação eletromagnética com a matéria Absorção Absorção/Emissão Em biomoléculas: estrutura e dinâmica função Luminescência Emissão

Leia mais

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H. ESPECTROSCOPIA II A relação da luz com as linhas espectrais O que acontece se átomos de H forem bombardeados por fótons? R. Existem três possibilidades: 1) a maioria dos fótons passa sem nenhuma interação

Leia mais

Avaliação da precisão das análises por pastilhas de Si, KBr e por ATR

Avaliação da precisão das análises por pastilhas de Si, KBr e por ATR Espectrometria no Infravermelho (FTIR) ESPECTROMETRIA NO INFRAVERMELHO (FTIR) Ficha técnica do equipamento Shimadzu IR Affinity-1 Spectrometer (espectrômetro com transformada de Fourier - FTIR) Fonte de

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Tutora: Aparecida Maria http://www.ufjf.br/nupis Caderno de Laboratório 1. Título 2. Introdução 3. Objetivo 4. Parte Experimental 4.1. Reagentes

Leia mais

CQ130 Espectroscopia I. Profa. Ana Luísa Lacava Lordello

CQ130 Espectroscopia I. Profa. Ana Luísa Lacava Lordello CQ130 Espectroscopia I Profa. Ana Luísa Lacava Lordello Cronograma de Atividades Introdução Compostos Orgânicos de Origem Natural Há mais de 150 anos, os periódicos químicos têm reportado diversas substâncias

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais