traça do tomateiro - Tuta absoluta

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "traça do tomateiro - Tuta absoluta"

Transcrição

1 traça do tomateiro - Tuta absoluta Elisabete Figueiredo Payer,

2 Adulto: microlepidóptero, cinzento, Gelechiidae comprimento 7 mm; largura 1 mm qdo repouso; 7-10 mm de envergadura voo crepuscular, rede - malha Ovos: forma elíptica; Início: branco ou amarelo claro, brilhante; dp escurecem castanho / castanho avermelhado perto eclosão; Monserrat et al. (2009) E. Figueiredo Larvas: 4 instares larvares, por vezes 5; cor esverdeada; pré-pupa: dorso avermelhado 80% alimento consumido 4º instar (Bogorni et al, 2003) Marta Lopes Pupa solo (maioria) ou folha (pág. inferior) ou cálice; c/ casulo seda Infestação do solo E. Figueiredo 2

3 (Desneux et al., 2010) (Desneux et al., 2010) 3

4 Desneux et al Originais: E. Figueiredo e Monserrat et al. (2009) 4

5 Lagarta do tomate Traça do tomateiro 5

6 6

7 Outros hospedeiros: batateira beringela pimento (???) feijoeiro adventícias: erva-moira figueira-do-inferno biologia Duração de desenvolvimento dos vários estados (em dias) ovo larva pupa adulto (long.) ovoadulto 15ºC ºC (Monserrat et al., 2009) 14ºC 19ºC 27,1ªC 76,3 39,8 23,8 (Barrientus et al., 1998) 19ºC 25ªC (Cuthbertson et al. 2011) 7

8 biologia Duração de desenvolvimento dos vários estados (em ºCxdia) ovo larva pupa ovoadulto 103,8 238,5 117,3 459,6 453,6ºCdia postura a emergência Zero de desenvolvimento dos vários estados (em ºC) ovo larva pupa ovo-adulto 6,9 7,6 9,2 8,14 (Barrientos et al., 1998) biologia uma geração : dias (Verão); dias (Inverno) longevidade: fêmeas: dias machos 6-7 dias ciclos médios de dias 9-10 ger./ano (+ no Algarve; menos no Oeste e EDM) há sobreposição de gerações 8

9 Biologia: infestação solo 23 dias a 24ºC desde emergência dos 1 os adultos até morte dos últimos sobrevivência no solo: 4-6 semanas (5-15 dias em pupa; dias como adulto) temperaturas baixas ou restos de cultura (repositório de larvas mais jovens) aumentam sobrevivência no solo; fecundadas (> longevidade que ) permanecem + tempo e não são visíveis nas armadilhas elevada radiação; 60ºC; HR altas (rega) baixam este período de 6 semanas (Monserrat et al., 2009) biologia: postura ovos ao longo de alguns dias postura isolada ou em grupo (2-3) marcação com feromona (?) folhas (pág. inferior), especialmente + tenras (jovens), pedúnculos e frutos verdes (estes qdo densidades elevadas) postura qdo em frutos quase exclusivamente nos verdes longevidade das virgens ou fecundadas mas sem possibilidade de postura é maior 9

10 postura e larvas - localização pressão de adultos Folhas Folhas, frutos verdes e caules Folhas, frutos verdes, caules e frutos maduros (larvas L3 e L4 que migram) Tratamentos fitossanitários podem alterar este quadro pois larvas em folhas são mais fáceis de combater Larvas em folhas saem frequentemente para fazer novas galerias na mesma folha ou migram para outras folhas ou para frutos; Larvas em cálice de frutos raramente o fazem mais difícil combatê-las 10

11 Biologia: comportamento sexual acasalamento maioria (74%) : 1 cópula; várias cópulas; < ovos e < viabilidade ovos ( 40% da 1ª p/ 2ª); Há boas hipóteses de reprodução mesmo c/ população de reduzida Captura em massa ou atracção e morte para ser eficaz - reduzir pelo menos 80% da população Confusão sexual - estufas vs searas -bxsvs altas densidd Meios de luta culturais Plântulas isentas de traça Retirar restos de cultura (poda em verde de órgãos infestados; queimar ou fermentar restos de cultura) Bandas armadilhas amarelas ( + ) antes de largadas (atenção conservação) Bandas amarelas com cola sob as plantas Redes malha 6x6 ou 9x6 fios / cm 2 (atenção: ventilação; limitação natural); antecâmara Período sem cultura (4-6 semanas; c/ estufas fechadas - 60ºC e humidade encurta); ATENÇÃO: armadilhas feromona só atraem machos e esses morrem 1º Malhas sobre solo Solarização 11

12 Retirar pupas entre tubo de rega e plástico de cobertura do solo monitorização & luta biotécnica armadilhas monitorização: armadilhas delta cor: branca (variação gde mas s/ diferenças significativas pq não são consistentes) altura: detectar entrada alta (2m) densidade de praga instalada baixa altura (40 cm) captura em massa: armadilhas de água de gde superfície ou com aberturas amplas; a bx altura para capturar machos antes de fecundarem fêmeas Marca de feromona? Confusão sexual? (Monserrat et al., 2009) 12

13 armadilhas Russell Cermiti,

14 Cermiti, 2011 Cermiti,

15 Técnica da confusão sexual Confusão sexual 15

16 Inimigos naturais América do Sul 15.7 (Miranda et al., 1998) Inimigos naturais Hemiptera.: Miridae Macrolophus pygmaeus Nesidiocoris tenuis Dicyphus cerastii e D. marrocanus predam ovos e larvas; preferem larvas L 1 Acari: Phytoseiidae Amblyseius swirskii A. cucumeris predam ovos 16

17 Inimigos naturais autóctones Portugal Ovos de traça do tomateiro por Trichogramma evanescens (Payer, 2010) Larvas de traça do tomateiro predadas por Diglyphus isaea (Payer, 2010) Inimigos naturais autóctones Espanha e Itália Stenomesius spp. (Hymenoptera: Braconidae) Diadegma ledicola (Hymenoptera: Ichneumonidae) Necremnus spp (ex. N. artynes, N. tidius) Hemiptarsenus zilahisebessi (Hymenoptera: Eulophidae) 17

18 Meios de luta - auxiliares Nas nossas estufas e searas Conservação (mirídeos, crisopas, parasitóides larva mineira) Tratamento biológico e localização? Mirídeos Macrolophus caliginosus/pygmaeus Nesidiocoris tenuis experiência espanhola: /ha 1 largada (50 indiv / ponto de largada) Tricogramas (?) T. evanescens, (T. achaeae) Bacillus thuringiensis (e.g. kurstaki) Bt e azadiractina sinergismo? Densidades baixas Boa cobertura pág. inferior da folha; da praga Bt: ph calda 6-6,5 Bt: as diferentes estirpes/isolados não têm a mesma eficácia IS e colheita aplicação aos ovos pouco antes da eclosão eficácia máxima 67-95% (Marques & Alves, 1996) Eficácia (em % de folíolos atacados em relação à testemunha) 5 tratamentos 10 dias de intervalo (Monserrat et al., 2009) 18

19 Cabrera et al Meios de luta - pesticidas indoxacarbe (11/02/09 DSPFSV/DABSVACT(PI- HORT) 03/09) e metaflumizona spinosade Bacillus thuringiensis azadiractina lufenurão benzoato de emamectina e abamectina flubendiamida e clorantranilipol molhante Alternância entre modos de acção diferentes Tem-se verificado eficácias muito baixas de s.a. referidas como eficazes na América do Sul populações que migraram apresentam resistência 19

20 enxofre em pó Repelência postura! Toxidade p/ adultos? Zappala et al Resistência - América Latina OF e carbamatos abamectina spinosade RCI piretróides indoxacarbe Bt 20

21 Tuta absoluta Keiferia lycopersicella Itália perto de Génova 2008 Erradicada?? Cochonilhas algodão Pseudococcidae Phenacoccus madeirensis Oeste tomate Dezembro 2009 Primavera 2011 E. Figueiredo 21

22 Solução técnica vs Factores económicos 22

Tuta absoluta na Região Algarve

Tuta absoluta na Região Algarve Tuta absoluta na Região Algarve na Região Algarve Nídia Ramos Divisão de Sanidade vegetal Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Índice 1- Origem e distribuição 2 - Ecobiologia 3 Sintomas 4 - Monitorização

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera Grupo Gestor Grupos Técnicos PROPOSTAS 1. Calendário de Plantio e Vazio Sanitário Safra 2013/2014 Cultura / Sistema 2013 agosto

Leia mais

Controlo de lagartas e Tuta. Mais eficaz! Mais rentável!

Controlo de lagartas e Tuta. Mais eficaz! Mais rentável! Controlo de lagartas e Tuta Mais eficaz! Mais rentável! Introdução O Affirm é um insecticida novo para os agricultores que querem produzir as suas hortícolas com a mais alta qualidade, e conseguir assim

Leia mais

Pragas da cultura da erva-mate. ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae

Pragas da cultura da erva-mate. ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae Pragas da cultura da erva-mate ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae ÁREA DE OCORRÊNCIA NO BRASIL Mato Grosso do Sul,Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Leia mais

Rhynchophorus Ferrugineus* * Olivier, o inseto que destrói as nossas palmeiras.

Rhynchophorus Ferrugineus* * Olivier, o inseto que destrói as nossas palmeiras. Rhynchophorus Ferrugineus* * Olivier, o inseto que destrói as nossas palmeiras. O INSETO QUE DESTRÓI AS NOSSAS PALMEIRAS O Escaravelho Rhynchophorus Ferrugineus (Olivier) vulgarmente conhecido por escaravelho

Leia mais

OS PRINCIPAIS INIMIGOS QUE AFECTAM A CULTURA DOS CITRINOS NA REGIÃO DO ALGARVE E A ESTRATÉGIA DE LUTA RECOMENDADA

OS PRINCIPAIS INIMIGOS QUE AFECTAM A CULTURA DOS CITRINOS NA REGIÃO DO ALGARVE E A ESTRATÉGIA DE LUTA RECOMENDADA OS PRINCIPAIS INIMIGOS QUE AFECTAM A CULTURA DOS CITRINOS NA REGIÃO DO ALGARVE E A ESTRATÉGIA DE LUTA RECOMENDADA Celestino Soares e J. Entrudo Fernandes Anadia, 25 de Novembro de 2010 INTRODUÇÃO - Principais

Leia mais

Caro Munícipe, Escaravelho da Palmeira Rhynchophorus ferrugineus

Caro Munícipe, Escaravelho da Palmeira Rhynchophorus ferrugineus Caro Munícipe, Certamente já ouviu falar do escaravelho da palmeira Rhynchophorus ferrugineus (Oliver), que ataca diversas espécies de palmeiras, provocando a sua morte. Trata-se de um insecto originário

Leia mais

Estudo da oviposição de Torymus sinensis (Hymenoptera: Torymidae), parasitoide da vespa das galhas do castanheiro, em condições laboratoriais

Estudo da oviposição de Torymus sinensis (Hymenoptera: Torymidae), parasitoide da vespa das galhas do castanheiro, em condições laboratoriais Estudo da oviposição de Torymus sinensis (Hymenoptera: Torymidae), parasitoide da vespa das galhas do castanheiro, em condições laboratoriais Ana M. Dinis 1, José Alberto Pereira 1 ; Ambra Quacchia 2 ;

Leia mais

O que é o Bicho-Furão. Prejuízos

O que é o Bicho-Furão. Prejuízos O que é o Bicho-Furão Uma praga cuja lagarta ataca os frutos das plantas cítricas, provocando queda e apodrecimento, tornando-os impróprios tanto para o consumo in natura quanto para o processamento pela

Leia mais

ção o de Avisos de Leiria Direcçã 1º Encontro Nacional dos Avisos Agrícolas ção o das Plantas

ção o de Avisos de Leiria Direcçã 1º Encontro Nacional dos Avisos Agrícolas ção o das Plantas Estudo de dois meios de luta complementares à luta química no controlo da mosca do mediterrâneo (Ceratitis( capitata) Marta Caetano e José Batalha Estaçã ção o de Avisos de Leiria Direcçã ção o de Serviços

Leia mais

INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA

INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto Ocorrência Abrangência nacional Características Curiosidades Alerta 01 02 03 05 09 10

Leia mais

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA Revisão de 16/06/2014 Programa baseado no Manejo Integrado de Pragas MIP 1. Controle Cultural Delimitação do vazio sanitário, calendário de

Leia mais

URI:http://hdl.handle.net/ /25777

URI:http://hdl.handle.net/ /25777 Epitrix Similaris praga dos batatais Autor(es): Publicado por: URL persistente: Rodrigues, Paulo Jorge Barbosa Publindústria URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25777 Accessed : 18-Mar-2017 06:20:51 A navegação

Leia mais

MELHORIA DA PRODUÇÃO HORTÍCOLA EM ESTUFA NA REGIÃO OESTE

MELHORIA DA PRODUÇÃO HORTÍCOLA EM ESTUFA NA REGIÃO OESTE MELHORIA DA PRODUÇÃO HORTÍCOLA EM ESTUFA NA REGIÃO OESTE 1 Estação Agronómica Nacional; 2 Escola Superior Agrária de Viseu; 3 Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste; 4 Instituto Superior

Leia mais

VINHA. Mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) Biologia. Ficha de Divulgação n.º 23/2014. Estação de Avisos Agrícolas do Algarve

VINHA. Mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) Biologia. Ficha de Divulgação n.º 23/2014. Estação de Avisos Agrícolas do Algarve Ficha de Divulgação n.º 23/2014 VINHA Estação de Avisos Agrícolas do Algarve Eugénia Neto Mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) Espécie altamente polífaga, bastante difundida na zona Mediterrânica,

Leia mais

PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS

PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS PRAGAS DE FRUTÍFERAS PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS 1 Pragas polífagas mosca-das-frutas DIPTERA, TEPHRITIDAE MOSCA-DAS-FRUTAS Anastrepha spp. Ceratitis capitata Bactrocera carambolae Rhagoletis sp. 2 CICLO DE

Leia mais

Tecnologias de Manejo As cinco principais lagartas da cultura do milho no Brasil

Tecnologias de Manejo As cinco principais lagartas da cultura do milho no Brasil A cultura do milho é uma das mais importantes na agricultura brasileira. Presente em mais de 14 milhões de hectares, representa uma importante fonte de renda e desenvolvimento para muitas regiões produtoras

Leia mais

José Luiz Silva Representante de Desenvolvimento de Mercado FMC

José Luiz Silva Representante de Desenvolvimento de Mercado FMC José Luiz Silva Representante de Desenvolvimento de Mercado FMC Evolução Reflexão Diferentes Visão da Evolução Diferentes Visão da Evolução Diferentes Visão da Evolução Diferentes Visão da Evolução Princípios

Leia mais

A cultura do tomate de indústria em Portugal. Novembro de 2011

A cultura do tomate de indústria em Portugal. Novembro de 2011 A cultura do tomate de indústria em Portugal Novembro de 2011 Ano 2011 (dados provisórios) Fonte: WPTC Portugal éo 3º maior produtor de tomate de indústria na Europa e 5º na AMITOM. Produção (1.000 ton)

Leia mais

Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella

Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella DUAS NOVAS TRAÇAS-DA-UVA PRESENTES NAS VINHAS DO DOURO C. CARLOS 1,2, F. GONÇALVES 2, S. SOUSA 1, M. C. VAL 1, B. TEIXEIRA 1, C. MELANDA 1, L. C. SILVA

Leia mais

Fig.4. Rapidez de acção 2 a 6 horas após o contacto com o produto, as lagartas deixam de se alimentar, parando de provocar prejuízos na cultura.

Fig.4. Rapidez de acção 2 a 6 horas após o contacto com o produto, as lagartas deixam de se alimentar, parando de provocar prejuízos na cultura. Tuta absoluta A Tuta absoluta é um lepidóptero originário da América do Sul e foi detectada na Península Ibérica em 2006. Esta praga apresenta um enorme potencial reprodutivo, capaz de causar estragos

Leia mais

TOMATE PARA INDÚSTRIA ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS NO COMBATE A TUTA ABSOLUTA

TOMATE PARA INDÚSTRIA ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS NO COMBATE A TUTA ABSOLUTA D O S S I E R / T O M AT E TOMATE PARA INDÚSTRIA ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS NO COMBATE A TUTA ABSOLUTA Por: Elsa Valério 1 / Ana Paula Nunes 2 Maria do Céu Godinho 1 / Elisabete Figueiredo 3 / Artur Amaral

Leia mais

Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados. Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados

Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados. Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados Ameaças Fitossanitárias Segundo a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), 150 Pragas Quarentenárias

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL

CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL CONTROLE BIOLÓGICO DE ÁCAROS FITÓFAGOS COM ÁCAROS PREDADORES NO BRASIL O CONTROLE BIOLÓGICO COM ÁCAROS PREDADORES É BASEADO NO USO DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA PHYTOSEIIDAE, PREDADORES EFICIENTES DE ÁCAROS-PRAGA.

Leia mais

Resistência de Insetos a Inseticidas

Resistência de Insetos a Inseticidas XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR 23/08/2016 Resistência de Insetos a Inseticidas Algodão Edson Hirose Embrapa Soja Milho Soja Por que os insetos pragas são tão difíceis de controlar? Plantas x Insetos

Leia mais

Insetos Úteis e Introdução ao Controle de Pragas

Insetos Úteis e Introdução ao Controle de Pragas : e Introdução ao Apicultura Sericicultura Apicultura: parte da entomologia que trata de tudo relacionado a Apis mellifera 1956 foi introduzida no Brasil a abelha africana (agressiva e grande podutora

Leia mais

MANUAL DO MODELO VEGETAL MICRO-TOM

MANUAL DO MODELO VEGETAL MICRO-TOM 1 MANUAL DO MODELO VEGETAL MICRO-TOM CAPITULO 4: CONTROLE DE PRAGAS, DOENÇAS E DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS Fernando Angelo Piotto & Lázaro Eustáquio Pereira Peres Introdução A melhor forma de efetuar o controle

Leia mais

MANEJO DE PRAGAS. Leila L. Dinardo-Miranda

MANEJO DE PRAGAS. Leila L. Dinardo-Miranda MANEJO DE PRAGAS Leila L. Dinardo-Miranda Manejo integrado de pragas Kogan (1998) Sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladas ou associadas harmoniosamente, numa estratégia de manejo baseada

Leia mais

Comparação entre protecção integrada. e protecção das plantas em agricultura biológica *

Comparação entre protecção integrada. e protecção das plantas em agricultura biológica * 1 Comparação entre protecção integrada e protecção das plantas em agricultura biológica * * In: Protecção Contra Pragas Sem Luta Química, de Carlos Frescata, publicado por Publicações Europa-América. Método

Leia mais

Palavras-chaves: Pragas do pequizeiro, Megalopigidae, Levantamento de pragas

Palavras-chaves: Pragas do pequizeiro, Megalopigidae, Levantamento de pragas PRIMEIRA OCORRÊNCIA DE UMA NOVA PRAGA DO PEQUIZEIRO NA REGIÃO DE IPAMERI-GO. Nilton Cezar Bellizzi 2,3 ; Vitor Cruvinel Ribeiro 1,3 ; Wagner Cruvinel Ribeiro 1,3. 1 Voluntários de Iniciação Científica

Leia mais

CONTROLO DE PRAGAS 1

CONTROLO DE PRAGAS 1 CONTROLO DE PRAGAS 1 PRAGA É a abundância de indivíduos de uma espécie indesejável para o ser humano. As pragas disseminam doenças, competem pelo alimento, invadem campos de cultura e jardins ou são, simplesmente,

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

Insecticida eficaz desde o início. Único, pelo seu efeito ovicida

Insecticida eficaz desde o início. Único, pelo seu efeito ovicida Insecticida eficaz desde o início Único, pelo seu efeito ovicida em Macieira... Inseticida regulador de crescimento, com ação ovicida, para controlo das principais pragas das fruteiras, em particular:

Leia mais

Um grande especialista contra as lagartas? Boletim Técnico

Um grande especialista contra as lagartas? Boletim Técnico Um grande especialista contra as lagartas? Boletim Técnico Boletim Técnico índice Pág. Introdução 7 Características da emamectina e do Affirm 8 Resultados da experimentação em campo 14 Selectividade sobre

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015.

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015. Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015. Núcleo 1 Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014 Epagri www.epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli Epagri Estação Experimental de São Joaquim cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014

Leia mais

Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento

Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança jpereira@ipb.pt Ferreira

Leia mais

Cultivo de banana em Modo de Produção Biológico na Região Autónoma da Madeira. Alcino da Silva e José Guerreiro

Cultivo de banana em Modo de Produção Biológico na Região Autónoma da Madeira. Alcino da Silva e José Guerreiro Cultivo de banana em Modo de Produção Biológico na Região Autónoma da Madeira Alcino da Silva e José Guerreiro Primeras PrimerasJornadas de de transferencia transferenciade de I+D+i I+D+i para para una

Leia mais

Módulo 3. Controle Biológico

Módulo 3. Controle Biológico Módulo 3 Controle Biológico Controle Biológico O Controle Biológico (CB) utilizando insetos (parasitoides e predadores), bem planejado e executado, propicia resultados semelhantes a outras estratégias

Leia mais

A mosca-do-mediterrâneo, Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera:tephritidae): um caso de sucesso

A mosca-do-mediterrâneo, Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera:tephritidae): um caso de sucesso , Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera:tephritidae): um caso de sucesso Sumário: 1. Introdução 2. Comportamento do insecto Estudo da importância da praga 3. Breve análise da zonagem de C. capitata no Oeste

Leia mais

BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE

BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE 0 CADERNO DE CAMPO A SER UTILIZADO NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO INTEGRADA 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Nome: Morada: Nº HF: NIF: Código Postal: - Localidade: Telefone: Telemóvel:

Leia mais

Biologia e Ecologia de polvo (para uma gestão sustentável) IPMA

Biologia e Ecologia de polvo (para uma gestão sustentável) IPMA Biologia e Ecologia de polvo (para uma gestão sustentável) Ciclo de vida Fases de Crescimento Incubação Idade (meses) -2-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Eclosão 0.17cm comprimento e 0.0012g peso Até mais

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes Pragas do Pêssego Germano Leão Demolin Leite Vinícius de Abre D Ávila Pêssegueiro Bom dia amigos! O tema da

Leia mais

1/2017. Poda da Oliveira. Olho de Pavão. Mirandela, 16 de fevereiro de 2017

1/2017. Poda da Oliveira. Olho de Pavão. Mirandela, 16 de fevereiro de 2017 1/2017 Mirandela, 16 de fevereiro de 2017 OLIVEIRA (Oleae europaea) A poda de frutificação da oliveira deve ser racional e se possível anual, durante o repouso vegetativo. Esta prática cultural deve ser

Leia mais

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana Tecnologias para Produção de Citros na Propriedade de Base Familiar 63 7. Manejo de pragas Dori Edson Nava A cultura dos citros possui no Brasil mais de 50 espécies de artrópodes-praga, das quais pelo

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Reprodução sujeita a autorização ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 07 21. 05. 2012 VINHA Com a subida de temperatura registada nas últimas semanas, as vinhas responderam com francos

Leia mais

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro A compostagem é um processo de decomposição de matéria orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro organismos (fungos e bactérias). Esta decomposição é feita num compostor, (recipiente apropriado

Leia mais

5.9 Controle de Pragas e Doenças

5.9 Controle de Pragas e Doenças 5.9 Controle de Pragas e Doenças 1 5.9.1 Medidas gerais de controle de pragas 2 a) Métodos Legislativos -Realizado pelo serviço de vigilância sanitária; - Consiste na fiscalização de portos, aeroportos,

Leia mais

GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1. Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira

GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1. Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1 Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira PREDADOR Conceito Vida livre durante todo o ciclo de vida Maior Indivíduo mata e consome um grande número de presas

Leia mais

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Uvas Finas de Mesa: PI-Uva. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Uvas Finas de Mesa: PI-Uva. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE: Produção Integrada de Uvas Finas de Mesa: PI-Uva CADERNO DE CAMPO Informações da Parcela Seção 2 Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE: Produtor/Empresa: Endereço: Município: Estado: Telefone:

Leia mais

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Helicoverpa armigera Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Controle Biológico com ênfase a Trichogramma Postura no coleto Posturas nas folhas Trichogramma Manejo Integrado de Pragas com ênfase

Leia mais

Dinâmica de Populações. Capítulo - 48

Dinâmica de Populações. Capítulo - 48 Dinâmica de Populações Capítulo - 48 Dinâmica de populações ou demoecologia Descreve a abundância das diversas espécies e procura a causa de suas variações. População? O que mostra o sucesso de uma população?

Leia mais

Danilo Scacalossi Pedrazzoli Diretor Industrial Koppert Biological Systems

Danilo Scacalossi Pedrazzoli Diretor Industrial Koppert Biological Systems Danilo Scacalossi Pedrazzoli Diretor Industrial Koppert Biological Systems ABCBio (Associação Brasileira das empresas de Controle Biológico) foi fundada em 2007, com a missão de congregar as empresas de

Leia mais

Hubel de Parceiro a Produtor Caso Prático de produção de Morango em Hidroponia. Margarida Mota 22 de Novembro 2012

Hubel de Parceiro a Produtor Caso Prático de produção de Morango em Hidroponia. Margarida Mota 22 de Novembro 2012 Hubel de Parceiro a Produtor Caso Prático de produção de Morango em Hidroponia Margarida Mota 22 de Novembro 2012 Apresentação Geral Hubel Verde Prestação e venda de serviços, produtos de engenharia e

Leia mais

unesp PRAGAS DA TECA Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu

unesp PRAGAS DA TECA Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu unesp PRAGAS DA TECA Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu Introdução - Tectona grandis (Verbenaceae) e conhecida também pelos nomes de Teak, Teck e Tiek; - Nativa do Sudeste Asiático; - Altura de até

Leia mais

Predação, parasitismo e defesa

Predação, parasitismo e defesa Predação, parasitismo e defesa Predação Interação entre dois organismos Um se alimenta do outro I - um louva-deus devorando sua presa; II- um percevejo predador atacando uma lagarta; III - uma pulga

Leia mais

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Do ano vitícola de 2015/2016 destacam-se as condições meteorológicas verificando-se este verão o mais quente desde que existem registos (135 anos). As temperaturas

Leia mais

Palavras-chaves: Milho, controle químico e biológico, Spodoptera frugiperda.

Palavras-chaves: Milho, controle químico e biológico, Spodoptera frugiperda. CONTROLE DA LAGARTA-DO-CARTUCHO DO MILHO COM INSETICIDAS BIOLÓGICOS E QUÍMICOS. Wagner Cruvinel Ribeiro 1,3 ; Nilton Cezar Bellizzi 2,3 ; Diego do Amaral 1,3 ; Faber de Souza Pereira 1,3 ; Fabio Ferreira

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

Ficha de Divulgação n.º 29

Ficha de Divulgação n.º 29 Ficha de Divulgação n.º 29 VINHA Cochonilha algodão Estação de Avisos Agrícolas do Algarve Eugénia Neto Planococcus ficus (Signoret) A cochonilha algodão da vinha, Planococcus ficus (Hemíptero, Pseudococcídeo),

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes PRAGAS DO FEIJOEIRO GERMANO LEÃO DEMOLIN LEITE VERÔNICA ALVES MOTA Olá pessoal. A nossa aula de hoje é sobre

Leia mais

A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L.

A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L. A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L. Centro Cultural Gil Vicente / Sardoal Manuel Sequeira Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Delegação de Castelo Branco Foto: Internet MSequeira -

Leia mais

Controlo biológico clássico do gorgulho-do-eucalipto: situação atual e perspetivas futuras

Controlo biológico clássico do gorgulho-do-eucalipto: situação atual e perspetivas futuras Controlo biológico clássico do gorgulho-do-eucalipto: situação atual e perspetivas futuras Carlos Valente, RAIZ Catarina Gonçalves, RAIZ Catarina Afonso, RAIZ Ana Reis, Altri Florestal Manuela Branco,

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde José Carlos Cruz Paulo César Magalhães Israel

Leia mais

Levantamento de adultos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) utilizando armadilha de feromônio em área comercial de milho Bt

Levantamento de adultos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) utilizando armadilha de feromônio em área comercial de milho Bt Levantamento de adultos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) utilizando armadilha de feromônio em área comercial de milho Bt Rosangela C. Marucci 1, Simone M. Mendes 2, José M.

Leia mais

Formulação / Composição Grânulos solúveis em água, contendo 0,85% (p/p) de emamectina (sob a forma de sal de benzoato).

Formulação / Composição Grânulos solúveis em água, contendo 0,85% (p/p) de emamectina (sob a forma de sal de benzoato). Insecticida para controlo de: traças dos cachos na vinha, bichado em macieira, pereira e ameixeira, mineira-do-tomateiro, lagartas no tomateiro, pimenteiro, alface, beringela, couvebrócolo, couve-flor,

Leia mais

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural Evapotranspiração cultural Coeficiente cultural Metodologia da FAO para a determinação dos consumos hídricos das culturas A resistência aerodinâmica varia com as condições climáticas e a rugosidade da

Leia mais

Ocorrência e Danos de Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera: Crambidae) em Diferentes Cultivares de Milho (Zea mays L.)

Ocorrência e Danos de Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera: Crambidae) em Diferentes Cultivares de Milho (Zea mays L.) Ocorrência e Danos de Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera: Crambidae) em Diferentes Cultivares de Milho (Zea mays L.) Ivan Cruz 1, Maria de Lourdes C. Figueiredo 1, Rafael B. da Silva 1, Ana Carolina

Leia mais

FORMIGAS BIOLOGIA E CONTROLE

FORMIGAS BIOLOGIA E CONTROLE FORMIGAS BIOLOGIA E CONTROLE Ana Eugênia de Carvalho Campos Instituto Biológico Unidade Laboratorial de Referência em Pragas Urbanas E-mail: anaefari@biologico.sp.gov.br Formigas Urbanas 20 a 30 espécies

Leia mais

Aspectos gerais da Traça do tomateiro (Tuta absoluta )

Aspectos gerais da Traça do tomateiro (Tuta absoluta ) Aspectos gerais da Traça do tomateiro (Tuta absoluta ) Anderson Mendes ARAUJO¹; Roberta FONSECA²; Luciano Donizete GONÇALVES³; Alisson Geraldo PINTO 4. 1.Estudante de Agronomia bolsista do Programa Institucional

Leia mais

EFEITO DE DESALOJANTE E INSETICIDAS NO CONTROLE DA SPODOPTERA FRUGIPERDA (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) DO MILHO

EFEITO DE DESALOJANTE E INSETICIDAS NO CONTROLE DA SPODOPTERA FRUGIPERDA (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) DO MILHO EFEITO DE DESALOJANTE E INSETICIDAS NO CONTROLE DA SPODOPTERA FRUGIPERDA (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) DO MILHO Diego de A. LEPK 1 ; Danilo de A. LEPK 2 RESUMO O trabalho objetivou-se avaliar o uso de inseticidas

Leia mais

Espécies de Tricogramatídeos em Posturas de Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae) e Flutuação Populacional em Cultivo de Milho

Espécies de Tricogramatídeos em Posturas de Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae) e Flutuação Populacional em Cultivo de Milho Espécies de Tricogramatídeos em Posturas de Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae) e Flutuação Populacional em Cultivo de Milho Vinícius S. Sturza 1, Cátia Câmera 1, Leandro P. Ribeiro 2 e Sônia T. B.

Leia mais

Ensaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776)

Ensaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776) ATUALIDADES ORNITOLÓGICAS N. 120, JULHO/AGOSTO DE 2004, PÁG.10 Ensaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776) Pedro Cerqueira Lima

Leia mais

Linha Horta Familiar e Jardim

Linha Horta Familiar e Jardim Saco de Plantação para vaso de vime Sacola de polipropileno preto com furos laterais para permitir a drenagem de água sem perda de terra. 38 x 38 x 48 cm (pack 4 unidades) 68 x 33 x 28 cm (pack 2 unidades)

Leia mais

Traça-da-batata: bioecologia, dano e controle

Traça-da-batata: bioecologia, dano e controle n. 36 - agosto - 2008 ISSN 0103-4413 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais Av. José Cândido da Silveira, 1.647 - Cidade Nova - 31170-000 Belo Horizonte - MG - site: www.epamig.br - e-mail: faleconosco@epamig.br

Leia mais

A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas

A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas João Carlos Nunes - Ger. TS Latam Nufarm CSM PR _ Agosto, 2016 INSIDE FS é o novo inseticida para tratamento de sementes no portfólio

Leia mais

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas Controle Biológico Postura no coleto Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br Posturas nas folhas Proteção Ambiental: Controle Biológico Agrotóxicos Produtividade x Saúde do Trabalhador Rural Fonte:

Leia mais

Novos problemas de pragas

Novos problemas de pragas Novos problemas de pragas Pragas da parte aérea José Ednilson Miranda Embrapa Algodão Núcleo do Cerrado Sistema de Produção Novos problemas de pragas Cochonilha do algodoeiro Phenacoccus solenopsis Fotos:

Leia mais

Metalúrgica do Eucalípto Nesprido - Viseu Tel /

Metalúrgica do Eucalípto Nesprido - Viseu Tel / www.metlor.com Caldeira a Pellets aqualuxo Informações de segurança Atenção: o interior da máquina pode atingir em funcionamento elevadas temperaturas que provocam queimaduras graves, manter crianças afastadas

Leia mais

INCIDÊNCIA E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM DIFERENTES FRUTÍFERAS NATIVAS NO MUNICÍPIO DE VACARIA / RS

INCIDÊNCIA E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM DIFERENTES FRUTÍFERAS NATIVAS NO MUNICÍPIO DE VACARIA / RS INCIDÊNCIA E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM DIFERENTES FRUTÍFERAS NATIVAS NO MUNICÍPIO DE VACARIA / RS RICARDO BOLDO DE SOUZA 1 ; ADALÉCIO KOVALESKI 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Manga PI-Manga. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Manga PI-Manga. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE: Produção Integrada de Manga PI-Manga CADERNO DE CAMPO Informações da Parcela Seção 2 Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE: Produtor/Empresa: Endereço: Município: Estado: Telefone: ( ) Fax:( )

Leia mais

Método Mecânico de Controlo de Rato de Campo

Método Mecânico de Controlo de Rato de Campo DIRECÇÃO NACIONAL DE AGRICULTURA E SILVICULTURA Método Mecânico de Controlo de Rato de Campo Transferência de Tecnologia, 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2015 1 1. Introdução 2. Descrição da experiência

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA. Metamorfose da Borboleta

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA. Metamorfose da Borboleta PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA 1 Projeto Altas Habilidades NOME: Thamires Souza Soares e Luiza Mariz Amador de Souza Metamorfose da Borboleta Nós decidimos pesquisar sobre a metamorfose das borboletas,

Leia mais

COMUNICAÇÃO QUÍMICA DE PARASITOIDES (HYMENOPTERA)

COMUNICAÇÃO QUÍMICA DE PARASITOIDES (HYMENOPTERA) III Curso de Ecologia Química Aplicada na Agricultura COMUNICAÇÃO QUÍMICA DE PARASITOIDES (HYMENOPTERA) INTERAÇÕES INTRAESPECÍFICAS Dr. Josué Sant Ana Brasília, outubro/2014 Controle biológico Inimigos

Leia mais

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho.

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS

Leia mais

MÍLDIO DA BATATEIRA AGENTE RESPONSÁVEL CICLO BIOLÓGICO. Phytophthora infestans

MÍLDIO DA BATATEIRA AGENTE RESPONSÁVEL CICLO BIOLÓGICO. Phytophthora infestans MÍLDIO DA BATATEIRA Phytophthora infestans AGENTE RESPONSÁVEL O míldio, causado pelo fungo Phytophora infestants, é sem dúvida a doença de maior importância na cultura da batata. O fungo ataca durante

Leia mais

Actividade Prática nº 3 O Guião da Compostagem

Actividade Prática nº 3 O Guião da Compostagem Actividade Prática nº 3 O Guião da Compostagem Página 1 de 7 O que é a compostagem? A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas,

Leia mais

SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología. España

SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología. España SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: 0300-5267 avives@orange.es Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología España Vieira, V. A traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) nas ilhas dos

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014 Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014 Núcleo 1: Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO

METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO METODOLOGIA DE CRIAÇÃO MASSAL DO ÁCARO-PREDADOR PHYTOSEIULUS MACROPILIS (BANKS) PARA CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO DO ÁCARO-RAJADO Lívio da Silva Amaral (1), Marcos Antônio Matiello Fadini (2), Madelaine

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA CORNELIO PRIMIERI Eng. Agrônomo/Professor/Pesquisador FAG Faculdade Assis Gurgacz

Leia mais

PROJECTO - ECOAQUA. Recuperação fisiológica de larvas de Donax trunculus após vários períodos de jejum. Reunião, 1 Março, Cartaya- Espanha

PROJECTO - ECOAQUA. Recuperação fisiológica de larvas de Donax trunculus após vários períodos de jejum. Reunião, 1 Março, Cartaya- Espanha PROJECTO - ECOAQUA Recuperação fisiológica de larvas de Donax trunculus após vários períodos de jejum Reunião, 1 Março, Cartaya- Espanha Donax trunculus é uma espécie nativa do Mar Mediterrâneo e das costas

Leia mais

Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde

Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde Paulo Roberto Urbinatti Laboratório de Entomologia em Saúde Pública/FSP/USP urbinati@usp.br Aedes aegypti - fêmea BIOECOLOGIA

Leia mais

1 - PROJECTO MAÇÃ DE ALCOBAÇA

1 - PROJECTO MAÇÃ DE ALCOBAÇA MAÇÃ DE ALCOBAÇA 1 - PROJECTO MAÇÃ DE ALCOBAÇA - Indicação Geográfica Protegida (IGP) - A Oeste da Serra dos Candeeiros - Alcobaça, Porto Mós, Nazaré, Caldas da Rainha e Óbidos - Marca COLECTIVA Maçã de

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

FEUP 4º ano LEEC Produção e Transporte de Energia I Enunciados de Problemas sobre Cálculo Mecânico Ano Lectivo de 2005/06

FEUP 4º ano LEEC Produção e Transporte de Energia I Enunciados de Problemas sobre Cálculo Mecânico Ano Lectivo de 2005/06 FEUP 4º ano LEEC Produção e Transporte de Energia I Enunciados de Problemas sobre Cálculo Mecânico Ano Lectivo de 2005/06 Problema 1 Uma linha aérea a 150 KV está implantada numa zona costeira, sendo as

Leia mais

Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul

Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul Luz, J.P. 1 ; Coutinho, J.P. 1 ; Fragoso, P. 2 ; Nave, A. 3 ; Dias, F. 3 ; Simão, P. 3 ; Antunes, V. 2 ; Veiga, C. 3 ;

Leia mais

CONTROLE DA TRAÇA DO TOMATEIRO

CONTROLE DA TRAÇA DO TOMATEIRO CONTROLE DA TRAÇA DO TOMATEIRO ALVINO, Cláudio Adriano 1 ULIAN, Igor Zani 1 DIAS, Juliano Cardoso 1 CORREIA, Josimar Cordeiro 1 1 Discentes do curso de Agronomia da Faculdade de Agronomia e Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ARAPIRACA AMOSTRAGEM, COLETA, MONTAGEM, IDENTIFICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE INSETOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ARAPIRACA AMOSTRAGEM, COLETA, MONTAGEM, IDENTIFICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE INSETOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ARAPIRACA AMOSTRAGEM, COLETA, MONTAGEM, IDENTIFICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE INSETOS Prof. Dr.: Edmilson Santos Silva INTRODUÇÃO OBJETIVOS CONCEITO OBJETIVO COMPONENTES E CUIDADOS

Leia mais

Edição no âmbito do projecto PAMAF 2034: Melhoria da produção hortícola em estufa no Oeste

Edição no âmbito do projecto PAMAF 2034: Melhoria da produção hortícola em estufa no Oeste Edição no âmbito do projecto PAMAF 2034: Melhoria da produção hortícola em estufa no Oeste FOTOGRAFIA: António Duarte Mil-Homens EDIÇÃO: Edições ISA PRESS IMPRESSÃO E ACABAMENTO:.. DISTRIBUIÇÃO: Instituto

Leia mais