PROGRAMA DE AÇÃO DO MERCOSUL ATÉ O ANO 2000

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1 MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 9/95 PROGRAMA DE AÇÃO DO MERCOSUL ATÉ O ANO 2000 TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Decisão Nº 6/95 do Conselho do Mercado Comum e a Resolução Nº 42/95 do Grupo Mercado Comum. CONSIDERANDO: O Mandato de Assunção para a Consolidação do MERCOSUL aprovado pelo Conselho do Mercado Comum na Dec. Nº 6/95. Que o objetivo estratégico e central do MERCOSUL até o ano 2000 será o aprofundamento da integração através da consolidação e aperfeiçoamento da União Aduaneira, em um contexto de regionalismo aberto. Que é necessário desenvolver os objetivos e as linhas de ação que orientarão as negociações tendentes a afiançar e desenvolver o esquema de integração. O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE: Art. 1 - Aprovar o Programa de Ação do MERCOSUL até o ano 2000 que consta como Anexo e é parte integrante da presente Decisão. VIII CMC Assunção, 5/VIII/95

2 PROGRAMA DE AÇÃO ATÉ O ANO 2000 MERCOSUL 2000 ÍNDICE I. CONSOLIDAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA UNIÃO ADUANEIRA 1. A Consolidação do livre comércio e as condições de concorrência intra- MERCOSUL 1.1. Regime de adequação 1.2. Eliminação e harmonização de Restrições e Medidas Não Tarifárias a) Regulamentos e Normas Técnicas b) Regulamentos Sanitários e Fito-sanitários 1.3. Políticas Públicas que Distorcem a Competitividade 1.4. Defesa da Concorrência 1.5. Defesa do Consumidor 2. O Aperfeiçoamento da Política Comercial Comum 2.1. Implementação dos Instrumentos já Acordados a) A Tarifa Externa Comum b) Aspectos Aduaneiros 2.2. Novos Instrumentos Comuns de Política Comercial a) Regulamento contra Práticas Desleais de Comércio b) Regulamento sobre Salvaguardas c) Políticas Comerciais Setoriais (1) Indústria Automotriz (2) Indústria Açucareira 3. O Desenvolvimento Jurídico-Institucional 3.1. O Âmbito Jurisdicional 3.2. Funcionamento das Instituições 3.3. Normativa de Funcionamento dos Órgãos 3.4. Organização da Secretaria Administrativa do MERCOSUL II. A INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO 1. Em Direção ao Mercado Comum 1.1. Agricultura 1.2. Indústria 1.3. Mineração 1.4. Energia 1.5. Serviços 1.6. Comunicações 1.7. Transportes e Infra-estrutura 1.8. Turismo 1.9. Assuntos Financeiros Assuntos Tributários Políticas Macroeconômicas 2. O Relacionamento Externo do MERCOSUL 2.1. A Organização Mundial do Comércio 2.2. A ALADI 2.3. A União Européia 2.4. A Integração Hemisférica 2.5. Relações com EUA e o NAFTA

3 2.6. Outras Negociações 2.7. Cooperação Técnica 3. A Dimensão Global da Integração 3.1. O Meio Ambiente 3.2. As relações de trabalho, o emprego e a seguridade social 3.3. A Cultura 3.4. A Saúde 3.5. A Educação 3.6. Ciência e Tecnologia 3.7. Propriedade Intelectual 3.8. Cooperação Policial 3.9. Migrações

4 MERCOSUL 2000 Objetivos e Programa de Ação até o ano 2000 INTRODUÇÃO Em 4 de agosto de 1995 o Conselho do Mercado Comum, na Decisão CMC Nº 6/95 denominada Mandato de Assunção para a Consolidação do Mercado Comum instruiu ao Grupo Mercado Comum a elaborar um programa de ação do MERCOSUL até o ano Este importante encargo resultou em uma avaliação planejada do estado da situação atual do processo e em particular dos resultados da tarefa dos órgãos dependentes do Grupo Mercado Comum e outras instâncias negociadoras. Em resposta à vontade política manifestada pelos governos dos Estados Partes, no presente documento são desenvolvidos os objetivos e as linhas de ação que orientarão as negociações tendentes a afiançar e desenvolver o esquema de integração, a ser desenvolvido no marco do Tratado de Assunção e do Protocolo de Ouro Preto. Neste sentido destaca-se que o objetivo estratégico e central do MERCOSUL para o ano 2000 será a intensificação da integração através da consolidação e aperfeiçoamento da União Aduaneira e a inserção regional e internacional do MERCOSUL. A consecução plena dos objetivos do Tratado de Assunção impõe a análise e a negociação de diversos temas que se desenvolvem a seguir, os quais permitirão avançar na perspectiva do Mercado Comum.

5 I. CONSOLIDAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA UNIÃO ADUANEIRA 1. A consolidação do livre comércio e as condições de concorrência intra- MERCOSUL A meta imediata e permanente em relação ao comércio intrarregional é implementar os acordos existentes, de tal forma a garantir a efetiva existência do espaço econômico ampliado, que permita uma alocação de recursos mais eficientes e conseqüentemente níveis mais altos de investimentos e bem-estar. Em 31 de dezembro de 1994 finalizou a fase de redução gradual das restrições tarifárias para o intercâmbio de bens entre os quatro países. Conseqüentemente, a partir do dia 1º de janeiro de 1995, o princípio geral em vigor no comércio intrarregional é o livre acesso ao mercado, salvo para um conjunto delimitado de produtos Regime de adequação O objetivo nesta matéria é o pleno cumprimento do cronograma de desgravação do dito regime nos prazos acordados para os produtos estabelecidos, com o propósito de alcançar a eliminação de barreiras tarifárias para todas as mercadorias entre os Estados Partes para o ano Um elemento essencial neste sentido é a assinatura do correspondente Protocolo no marco da ALADI junto com as respectivas listas de produtos Eliminação e harmonização de Restrições e Medidas Não-Tarifárias Nesta Matéria o objetivo permanente será a eliminação das Restrições Não-Tarifárias que constituam obstáculos ao comércio e a aplicação harmonizada das medidas que sejam justificadas em função da normativa MERCOSUL e de compromissos assumidos em outros foros multilaterais. Este objetivo requer acelerar o processo de identificação e classificação das restrições não-tarifárias; a instrumentação de um cronograma de eliminação ou harmonização; a adoção pelos Estados Partes das medidas pertinentes no marco dos seus respectivos ordenamentos jurídicos com vistas a assegurar o cumprimento do processo e, por último, uma avaliação permanente da situação por parte dos órgãos executivos a fim de evitar a introdução de novas barreiras. a) Regulamentos e Normas Técnicas - A meta neste âmbito é a eliminação dos obstáculos desnecessários ao comércio e a harmonização e entrada em vigor em cada Estado Parte dos regulamentos técnicos, com o fim de facilitar a livre circulação dos bens e a integração regional entre os Estados Partes. Nesta matéria se reconhece que os regulamentos e as normas técnicas podem contribuir a uma produção eficaz e tecnologicamente avançada, assim como a proteção - além de outras - da saúde humana e do meio ambiente. Não obstante, ditos regulamentos e normas técnicas devem ser aplicadas de tal forma a não constituírem um meio de discriminação arbitrário ou injustificado, ou uma restrição encoberta ao comércio. Por isto entende-se necessário: - propor procedimentos de organização de informação referente a regulamentos técnicos, normas técnicas e avaliação de conformidade, de maneira a permitir a desejada transparência nos processos de notificação intra-mercosul e no âmbito da OMC. - analisar a possibilidade de conciliar os sistemas, estruturas e atividades nacionais de avaliação de conformidade, adequando os seus procedimentos e assegurando o reconhecimento mútuo no MERCOSUL. - promover a integração dos sistemas e estruturas nacionais de metrologia, assegurando formas de cooperação e complementariedade de ações.

6 - incorporar ao marco normativo de cada Estado Parte os regulamentos técnicos do MERCOSUL, de acordo ao estabelecido no Protocolo de Ouro Preto. que as normas de caráter voluntário continuem sob a competência do Comitê de Normalização do MERCOSUL. b) Regulamentos sanitários e fito-sanitários - Quanto às medidas necessárias para proteger a vida e a saúde das pessoas e dos animais e para preservar a sanidade dos vegetais, o objetivo é acelerar o processo de harmonização das normas nacionais, assim como dos procedimentos nacionais de controle. O objetivo pretendido é o de assegurar que as normas nacionais na matéria não constituam um obstáculo injustificado ao comércio intrarregional dos produtos de origem vegetal e animal. Todo este processo será ajustado nos termos do GATT 1994 e do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fito-sanitárias da Organização Mundial do Comércio. Com este fim, se deverá proceder à harmonização sanitária e fito-sanitária e à compatibilização do Acordo Sanitário e Fito-sanitário do MERCOSUL (ACSAFIM) com o GATT 1994 e o Acordo sobre a aplicação das Medidas Sanitárias e Fito-sanitárias da OMC (Acordo SPS/OMC) Políticas Públicas que distorcem a Competitividade A meta é garantir à produção condições eqüitativas de concorrência de todos os Estados Partes,de tal forma que a liberalização do comércio dê efetivamente lugar à constituição de um espaço econômico ampliado, uma distribuição mais eficiente dos recursos regionais e um melhor aproveitamento das economias de escala. Deste modo, a Comissão de Comércio do MERCOSUL identificará as políticas públicas que podem distorcer a concorrência entre os Estados Partes. Assim mesmo, se dará prioridade ao estabelecimento de um cronograma de harmonização das medidas compatíveis com o funcionamento da União Aduaneira e de eliminação progressiva das restantes Defesa da Concorrência Com o objetivo de garantir condições eqüitativas de concorrência e o livre acesso ao mercado no âmbito do MERCOSUL, se deverá concluir e implementar o Protocolo de Defesa da Concorrência, procurando a maior eficácia prática desta normativa MERCOSUL Defesa do Consumidor Concluir e implementar o Regulamento Comum de Defesa do Consumidor, marco que deverá garantir os direitos do consumidor no espaço econômico ampliado, sem constituir obstáculos desnecessários ao comércio. 2. O Aperfeiçoamento da Política Comercial Comum A constituição da União Aduaneira supõe a adoção de uma política comercial comum a respeito de mercadorias provenientes de terceiros países. O primeiro passo que comprova de maneira inequívoca o compromisso dos Estados com os princípios e objetivos do Tratado de Assunção, constitui a adoção, a partir de 1º de janeiro de 1995, da Tarifa Externa Comum e das listas de exceções em substituição às tarifas nacionais. Aos instrumentos de política comercial comum já acordados devem adicionar-se outros que assegurem a integridade da política comercial comum da União Aduaneira Implementação dos instrumentos já acordados a) A Tarifa Externa Comum Uma das condições essenciais para o adequado funcionamento da União Aduaneira

7 refere-se à aplicação da Tarifa Externa Comum, tanto para importações provenientes de terceiros países como de Zonas Francas, Zonas de Processamento de Exportações e de Áreas Aduaneiras Especiais. Assim mesmo vale observar os procedimentos, prazos e metas para a convergência das tarifas nacionais aplicáveis temporariamente aos produtos que se encontram em exceção. b) Aspectos Aduaneiros O objetivo central será assegurar a máxima eficiência das alfândegas dos quatro países para o adequado funcionamento da União Aduaneira. Em tal sentido, é necessário: (1) plena vigência nos quatro Estados Partes do Código Aduaneiro do MERCOSUL. (2) concluir a elaboração das normas de aplicação do Código Aduaneiro. (3) lograr a implementação dos controles integrados de fronteira, assim como a adoção de medidas tendentes a tornar ágeis os trâmites correspondentes. (4) avançar na interconexão dos sistemas informatizados das administrações nacionais aduaneiras dos Estados Partes. (5) desenvolver coordenações eficazes na prevenção e luta contra a fraude o os ilícitos aduaneiros. (6) aperfeiçoar a aplicação uniforme das normas e critérios de valoração aduaneira Novos instrumentos comuns de política comercial Existe um conjunto de medidas cuja necessidade para a União Aduaneira tem sido reconhecida nas reuniões celebradas pelo Conselho do Mercado Comum em 1994 nas cidades de Colonia e Buenos Aires e ratificada nos acordos de Ouro Preto. A adoção destas medidas dotará de maior solidez a política comercial comum e permitirá um tratamento harmonizado às importações provenientes de terceiros países conforme a normativa da Organização Mundial do Comércio. a) Regulamento contra práticas desleais de comércio O MERCOSUL contará com um Regulamento Comum compatível com as normas da OMC na matéria. b) Regulamento sobre salvaguardas Igual ao caso anterior, se tratará de um instrumento compatível com a normativa da Organização Mundial do Comércio. c) Políticas comerciais setoriais Nas reuniões do Conselho do Mercado Comum de Buenos Aires e Ouro Preto foi reconhecido, através das Decisões Nº 7, 19 e 29/94 CMC, que se deve promover a complementação produtiva, a especialização setorial e a difusão de novas tecnologias (e o desenvolvimento tecnológico). Neste sentido foi reconhecida a especificidade de determinados setores produtivos, aos quais se acordou outorgar condições especiais para a sua adequação à União Aduaneira. (1) Indústria automotriz - A Decisão Nº 29/94 CMC encomendou a um comitê técnico, a elaboração de um regime comum para o setor automotriz, que deve entrar em vigor a partir do ano 2000, baseada em três elementos: a liberalização total do comércio intra-zonal; uma Tarifa Externa Comum e a ausência de incentivos nacionais que distorçam a competitividade na região. Nesse sentido se dará continuidade às

8 negociações para dar cumprimento à Decisão supra mencionada. (2) Indústria açucareira - A Decisão Nº 19/94 CMC encomendou o tema a um Grupo Ad Hoc, no âmbito do Grupo Mercado Comum, que deve finalizar antes de dezembro de 1996 os trabalhos que objetivam definir o regime de adequação até o ano 2001 no setor açucareiro. Em relação à Indústria têxtil, a Resolução Nº 124/94 GMC, encomendou a um comitê técnico estudar a conveniência de se estabelecer uma política comum aplicável à importação de produtos têxteis de países extrazona, em atenção às particularidades do comércio internacional do setor e de conformidade com a normativa da OMC. 3. O desenvolvimento jurídico-institucional A nova estrutura institucional consagrada no Protocolo de Ouro Preto entrará em vigor em 15/12/95 e fortalecerá o processo de integração, permitindo antes do ano 2000, a realização de uma nova reflexão sobre as necessidades institucionais do MERCOSUL, conseqüência da evolução da União Aduaneira e do caminho para o Mercado Comum O âmbito jurisdicional O objetivo com relação a esta temática é começar os estudos para desenvolver e revisar o sistema atual de solução de controvérsias do MERCOSUL, com a finalidade de que sua estrutura institucional acompanhe a evolução da União Aduaneira Funcionamento das instituições Durante o período até o ano 2000 se deverá avaliar a evolução do processo de integração e os requerimentos que surjam como conseqüência, para definir a conveniência de determinar novas condições de funcionamento para os diversos órgãos do MERCOSUL. A partir da entrada em vigor do Protocolo de Ouro Preto, a Comissão de Comércio adquire uma nova dimensão já que, além de órgão competente para a administração dos instrumentos de política comercial comum, se converte em um foro de primeira instância para a solução de controvérsias. Em uma primeira fase, o MERCOSUL procurará dar condições mais adequadas para o funcionamento da Comissão de Comércio, com o objetivo de atender algumas das necessidades detectadas após seu primeiro ano de trabalho. A intensificação do processo de integração requer uma participação crescente do conjunto da sociedade. Neste sentido, a Comissão Parlamentar Conjunta e o Foro Consultivo Econômico-Social assegurarão a adequada participação dos setores envolvidos Normativa de funcionamento dos órgãos Nesta matéria o objetivo é ter aprovados para o primeiro semestre de 1996 os regulamentos de funcionamento de todos os órgãos do MERCOSUL ajustados ao Protocolo de Ouro preto Organização da Secretaria Administrativa do MERCOSUL O objetivo é aprovar no primeiro semestre do ano 1996 o orçamento de funcionamento e cumprir a designação do Diretor da Secretaria Administrativa do MERCOSUL, de acordo com o estabelecido nos artigos 32 e 33 do Protocolo de Ouro Preto.

9 II. INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO A diversidade crescente da agenda interna e externa do processo de integração, tal como foi consagrado no Tratado de Assunção, é conseqüência de sua dimensão global, que, sem substituir as políticas e normas nacionais, requer uma prudente harmonização das mesmas para alcançar um desenvolvimento econômico regional sustentável e com justiça social. Assim mesmo, a inserção internacional do MERCOSUL como União Aduaneira impõe uma crescente coordenação das posições a serem sustentadas nos foros internacionais. Nesta fase de aprofundamento do processo de integração, ao abranger novas áreas e procurar alcançar novos objetivos, dever-se-ão reafirmar os princípios seguidos com êxito para a constituição da União Aduaneira: a gradualidade, a flexibilidade e o equilíbrio. 1. Caminho ao Mercado Comum 1.1. Agricultura - Serão criadas no âmbito do MERCOSUL as condições adequadas para incrementar na região a produtividade da agricultura, desenvolvendo o seu progresso tecnológico e assegurando o desenvolvimento racional da produção a partir da livre circulação dos produtos agrícolas e agroindustriais e a coordenação das ações e instrumentos das correspondentes políticas nacionais, inclusive em matéria de abastecimento alimentar regional. Se realizará o acompanhamento e a análise das políticas agrícolas e agroindustriais nacionais inclusive no que se refere à ajuda interna à agricultura, tendo como referência o Acordo Agrícola aprovado durante a Rodada Uruguai do GATT. Considerando que a agricultura constitui um setor intimamente ligado ao conjunto da economia dos Estados Partes, será também um objetivo prioritário potencializar a agricultura do MERCOSUL na sua inserção internacional Indústria - O objetivo é a criação de um ambiente favorável à reestruturação e ao conseqüente melhoramento da competitividade do conjunto das indústrias da região. O referido processo de reestruturação deverá evoluir gradualmente para o crescimento da capacidade de produção e de inovação tecnológica, como fatores essenciais para a competitividade e a inserção vantajosa na economia internacional. Será estimulada a cooperação industrial, a formação de correntes tecnológicas, a especialização industrial, as alianças estratégicas que potencializarem a utilização do mercado ampliado e a promoção de micro, pequenas e médias empresas Mineração - Serão promovidas ações com vistas à identificação de oportunidades de cooperação e intercâmbio de tecnologia, de modo a promover o desenvolvimento da produção mineral regional Energia - Os objetivos para o ano 2000 no MERCOSUL serão entre outros: - A otimização da produção e do uso das fontes de energia da região. - A promoção do uso racional de energia e sua conservação. - A promoção da produção e uso de energias renováveis com bases econômicas e ambientais sustentáveis. A harmonização da legislação ambiental e estabelecimento de estruturas organizacionais que permitam resultados equivalentes na mitigação dos impactos sobre o meio ambiente, resultantes da produção, transporte, armazenamento e uso dos energéticos Serviços - A nova fase de aprofundamento do processo de integração, deve voltar-se para a liberalização do comércio de serviços a nível do MERCOSUL, levando em

10 consideração o Art. 1º do Tratado de Assunção. O objetivo inicial é lograr um acordo Marco sobre Comércio de Serviços de MERCOSUL compatível com o Acordo Geral sobre Comércio de Serviços da OMC. No âmbito das relações externas, os Estados Partes do MERCOSUL coordenarão sua posição nas negociações sobre comércio de serviços atuais e futuras a desenvolver Comunicações - As principais linhas de ação são: - promover ações conjuntas em temas referidos às telecomunicações e assuntos postais; - analisar a possibilidade de conciliar os planos de implementação de novos serviços e novas tecnologias; - explorar a possibilidade de realizar programas comuns de projetos de desenvolvimento; - criar sistemas e meios que possibilitem o intercâmbio de informação; - examinar a possibilidade de harmonizar os procedimentos de prestação de serviços Transporte e Infra-estrutura - O objetivo nesta área é que o transporte, em todas as suas modalidades, contribua ao desenvolvimento pleno do livre comércio intrarregional assim como a inserção eficiente do MERCOSUL no plano internacional, permitindo que os cidadãos e os operadores econômicos do MERCOSUL participem plenamente dos benefícios derivados da criação da União Aduaneira. Dever-se-ão também identificar e promover projetos de infra-estrutura que contribuam ao melhoramento do sistema regional de transporte Turismo - Se enfatizará a coordenação das políticas de turismo dos Estados Partes para promover o intercâmbio cultural e de conhecimentos, os intercâmbio comerciais e a geração de postos de trabalho Assuntos Financeiros - A agenda do MERCOSUL para o ano 2000 abrangerá dois tipos de temas: - Por um lado estão os aspectos sobre os quais é possível e desejável a alcançar um entendimento em prazos relativamente breves. Estes abrangem as áreas do sistema financeiro, seguros, mercados de valores, promoção e proteção de investimentos, indicadores macroeconômicos e acompanhamento dos regimes cambiais. Também se incluem o intercâmbio permanente de informação e de experiências em matéria financeira. - O segundo conjunto de aspectos a serem considerados a médio e longo prazos, tem relação com as negociações encaminhadas para ampliar o acesso aos mercados financeiros Assuntos Tributários - A consolidação da União Aduaneira pressupõe continuar o exame das legislações tributárias, visando identificar assimetrias e suas respectivas a sua harmonizações Políticas Macroeconômicas - Para o 2000, o MERCOSUL deverá avançar no tratamento dos problemas econômicos conjunturais e de outra natureza. Esta estratégia se coaduna com a idéia de que a maturação do processo de integração acentuará a necessidade dos governos de efetuar um exame conjunto de algumas medidas de política econômica. Assim sendo, um conhecimento mais cabal da conjuntura dos sócios permitirá uma melhor formulação das próprias políticas internas. Com tal finalidade, deverá aperfeiçoar-se a elaboração de indicadores macroeconômicos regionais.

11 2. O relacionamento externo do MERCOSUL Uma atenção especial deverá ser conferida à agenda externa do MERCOSUL. A constituição da União Aduaneira e a personalidade jurídica de direito internacional consagrada no Protocolo de Ouro Preto, outorga ao MERCOSUL a capacidade de negociar acordos com terceiros países, blocos econômicos e organismos internacionais. Assim mesmo, a existência de uma política comercial comum exigirá a ação conjunta em foros internacionais. Naquelas áreas onde não exista uma política comum, se dará especial ênfase na manutenção da coordenação estabelecida pelo Tratado de Assunção A Organização Mundial do Comércio - O MERCOSUL assegurará a compatibilidade da sua normativa com as respectivas disposições do GATT 1994 e dos acordos resultantes da Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais. Neste sentido, colaborará ativamente com as tarefas do Grupo de Trabalho sobre MERCOSUL constituído no âmbito do Comitê de Comércio e Desenvolvimento da Organização Mundial do Comércio. Assim mesmo, o MERCOSUL planejará as ações de coordenação necessárias para a participação dos Estados Partes nas atividades da OMC, em particular no relativo às novas negociações que podem iniciar-se sobre os Acordos aprovados em Marrakesh A ALADI - O objetivo neste âmbito é consolidar a política comercial comum, de tal forma que possa substituir a pluralidade de Acordos Bilaterais vigentes, por Acordos que preservem a Tarifa Externa Comum como instrumento central da política comercial, visando favorecer a expansão das correntes comerciais e reafirmar o MERCOSUL como um esquema de integração aberto A União Européia - Com o propósito, entre outros, de fomentar o incremento e a diversificação dos intercâmbios comerciais e dos investimentos, o MERCOSUL assinará o Acordo Marco de Cooperação Interregional MERCOSUL-União Européia em 15 de dezembro de 1995 em Madrid. Neste contexto se dará início, em 1996, às negociações tendentes a criar as condições que favoreçam o estabelecimento de uma Associação Interregional que inclua a liberalização progressiva e recíproca dos intercâmbios comerciais A integração Hemisférica - O MERCOSUL participará ativamente, e de maneira coordenada em todos os foros de negociação hemisférica dirigidos à constituição da Área de Livre Comércio das Américas, seguindo o princípio da construção progressiva da mesma, visando a convergência dos acordos regionais existentes Relações com os EUA e o NAFTA - Se continuará a promover o diálogo com os Estados Unidos no marco do Rose Garden Agreement (4+1) assinado em 19 de junho de 1991 em Washington DC. Desta forma, o MERCOSUL desenvolverá o diálogo com todos os países do Acordo de Livre Comércio da América do Norte contribuindo para reafirmar os princípios e o plano de ação acordados na Cúpula de Miami Outras Negociações - Além disso, o MERCOSUL favorecerá as vinculações com outros esquemas de integração, países ou agrupamentos de países no espírito de integração aberta que o caracteriza Cooperação Técnica - O MERCOSUL desenvolverá sua política de utilização de cooperação técnica e financeira intra e extra MERCOSUL com o objetivo de aproveitar, na

12 consolidação e aprofundamento do processo de integração, a experiência técnica e os recursos disponíveis de forma mais eficiente. 3. A dimensão global da integração 3.1. O Meio Ambiente - O objetivo será formular e propor estratégias e diretrizes que garantam a proteção do meio ambiente dos Estados Partes num contexto de livre comércio e consolidação da União Aduaneira, considerando as diretrizes básicas de política ambiental aprovadas pela Res. GMC Nº 10/94 e os princípios do desenvolvimento sustentado emanados da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento que teve lugar no Rio de Janeiro em As relações de trabalho, o emprego e a seguridade social - Levando em consideração a dimensão social do MERCOSUL, dever-se-ão elaborar propostas destinadas ao melhoramento das condições de vida e de trabalho na região. Nesse sentido, e sem prejuízo do permanente estudo desta vasta matéria e da análise de outros assuntos, a evolução do processo de integração demanda o exame de acordos sobre direitos trabalhistas e sociais. Desta forma será estimulada uma maior cooperação no tocante ao cumprimento e controle de normas trabalhistas, levando em consideração, no que for pertinente, os compromissos internacionais assumidos pelos Estados Partes A cultura - O objetivo nesta área é fomentar a difusão das manifestações artísticas, os valores e as formas de vida dos povos dos Estados Partes, sem prejuízo da identidade cultural de cada um deles, dando destaque o patrimônio cultural comum e promover o desenvolvimento da cultura. Estes objetivos serão alcançados através da elaboração de programas e projetos para melhorar a difusão das expressões culturais e do conhecimento da história da região, para a conservação e proteção do patrimônio cultural, e para fomentar os intercâmbios culturais e o apoio à criação artística A Saúde - O objetivo é melhorar o nível de saúde nos países integrantes do MERCOSUL. Nesse sentido, dever-se-ão impulsionar a cooperação entre os Estados Partes, o desenvolvimento de projetos e programas em áreas de interesse para os Estados Partes e o fomento à participação social no cuidado com a saúde A educação - O objetivo permanente nesta área deverá ser o melhoramento da qualidade da educação nos Estados Partes, incorporando-lhe uma dimensão cultural e lingüística. Assim mesmo, há que se aprofundar a integração educativa. Nesse sentido, dever-se-ão ser conciliados os diversos níveis educativos, estabelecer instâncias de formação conjunta de recursos humanos, estabelecer planos de ensino-aprendizado das línguas oficiais do MERCOSUL, articular os sistemas de informação nacionais e reconhecer a formação acadêmica Ciência e Tecnologia - O objetivo é o fortalecimento da capacidade científica e tecnológica dos Estados Partes, estimulando o desenvolvimento da sua competitividade internacional e o fomento da pesquisa. A fim de poder desenvolver estes objetivos, promover-se-á a cooperação em matéria de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, e a elaboração de programas de pesquisas e desenvolvimento tecnológico, estabelecendo ações para a difusão dos resultados das pesquisas e para sua utilização Propriedade Intelectual - O objetivo central é dar continuidade às negociações para

13 a elaboração de acordos que, com base nas normas internacionais em vigor na matéria, protejam adequadamente os direitos de propriedade intelectual no MERCOSUL, evitando, além de outros, práticas desleais e eventuais obstáculos ao comércio Cooperação Policial - Nesta área se estimulará a cooperação no MERCOSUL a fim de possibilitar um intercâmbio ágil, dinâmico e moderno entre as polícias dos Estados Partes Migrações - O avanço do processo de integração para a conformação de um Mercado Comum requererá um tratamento crescente do tema das migrações nos seus diversos aspectos, entre os quais podem ser mencionados o dos controles em fronteira e o exame da possibilidade de coordenação das políticas migratórias dos Estados Partes.

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