52 o CONSELHO DIRETOR 65 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

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1 ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 52 o CONSELHO DIRETOR 65 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 30 de setembro a 4 de outubro de 2013 Tema 4.1 da Agenda Provisória OD345 (Port.) 1 de setembro de 2013 ORIGINAL: INGLÊS PLANO ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE * * Nota: Esta versão final contém mudanças editoriais e ajustes das linhas de base e dos indicadores dos objetivos das áreas programáticas. Esta nota será removida do documento após a sua aprovação durante o 52º Conselho Diretor.

2 PLANO ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE Em prol da saúde: desenvolvimento sustentável e equidade

3 Nota introdutória para o Conselho Diretor 1. De acordo com o roteiro para a elaboração do Plano Estratégico e do Programa e Orçamento da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), aprovado pela 151 a Sessão do Comitê Executivo da OPAS em setembro de 2012, o Plano Estratégico foi elaborado em três fases, conforme o ciclo dos Órgãos Diretores da OPAS para 2013, do seguinte modo: a) Fase 1: Foi apresentado um esboço à Sétima Sessão do Subcomitê para Programas, Orçamento e Administração em março de 2013, levando em consideração as decisões tomadas pelo Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) em janeiro de 2013 com respeito à versão preliminar do 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS b) Fase 2: Uma versão preliminar do Plano Estratégico foi submetida à consideração da 152 a Sessão do Comitê Executivo da OPAS em junho de 2013, tendo como insumo a versão definitiva do 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS, bem como do Programa e Orçamento da OMS , conforme aprovados pela Assembleia Mundial da Saúde em maio de c) Fase 3: A versão final do Plano Estratégico está sendo apresentada para aprovação pelo 52 o Conselho Diretor da OPAS em setembro de Para assegurar a participação dos Estados Membros da OPAS na elaboração do Plano Estratégico e a sua identificação com o Plano, bem como com os mecanismos estabelecidos por seus Órgãos Diretores, o Comitê Executivo da OPAS nomeou um Grupo Consultivo dos Países. A esse Grupo foi atribuída a responsabilidade de oferecer insumos estratégicos e técnicos para a elaboração do Plano Estratégico e do seu primeiro Programa e Orçamento Além disso, a Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA) facilitou as consultas nacionais de modo a colher as opiniões de todos os países e territórios da Região. Os funcionários da RSPA em todos os níveis também participaram da formulação desse Plano. 3. A RSPA tem o prazer de apresentar o documento completo do Plano Estratégico ao 52 o Conselho Diretor para consideração e aprovação.

4 PLANO ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE Em prol da saúde: desenvolvimento sustentável e equidade Organização Pan-Americana da Saúde Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para as Américas

5 Página 5 SUMÁRIO Página I. Prefácio da Diretora...9 II. Resumo executivo III. Introdução IV. O contexto Contexto político, econômico, social e ambiental...23 Determinantes sociais da saúde...24 Tendências demográficas...27 Saúde e meio ambiente...28 Saúde na Região...29 Resposta dos sistemas de saúde...31 Situação do Plano Estratégico da OPAS V. Agenda estratégica Panorama estratégico...37 Metas de impacto e enfoque estratégico...41 Organização do Plano...46 Definição de prioridades...47 VI. Categorias, áreas programáticas e resultados intermediários Categoria 1 Doenças transmissíveis Alcance...50 Contexto...50 Análise dos principais interessados diretos...57 Estratégias de cooperação técnica...58 Temas transversais e enfoques estratégicos em torno da saúde...59 Pressupostos e Riscos...61 Áreas programáticas e resultados intermediários Infecção pelo HIV/AIDS e pelas ISTs Tuberculose Malária e outras doenças transmitidas por vetores Doenças negligenciadas, tropicais e zoonóticas Doenças imunopreveníveis...66

6 Página 6 Categoria 2 Doenças não transmissíveis e fatores de risco Alcance...68 Contexto...68 Análise dos principais interessados diretos...72 Estratégias de cooperação técnica...73 Temas transversais e enfoques estratégicos em torno da saúde...74 Pressupostos e riscos...75 Categoria 2. Doenças não transmissíveis e fatores de risco: Áreas programáticas e resultados intermediários Doenças não transmissíveis e fatores de risco Saúde mental e transtornos causados pelo uso de substâncias psicoativas Violência e traumatismos Deficiências e reabilitação Nutrição...79 Categoria 3 Determinantes da saúde e promoção da saúde ao longo de todo o ciclo de vida Alcance...80 Contexto...81 Análise dos principais interessados diretos...88 Estratégias de cooperação técnica...89 Temas transversais e enfoques estratégicos em torno da saúde...90 Pressupostos e riscos...91 Categoria 3. Determinantes da saúde e promoção da saúde ao longo de todo o ciclo de vida: Áreas programáticas e resultados intermediários Saúde da mãe, do recém-nascido, da criança, do adolescente e do adulto, e saúde sexual e reprodutiva Envelhecimento e saúde Gênero, equidade, direitos humanos e etnia Determinantes sociais da saúde Saúde e meio ambiente...95 Categoria 4 Sistemas de saúde Alcance...97 Contexto...97 Análise dos principais interessados diretos Estratégias de cooperação técnica Temas transversais e enfoques estratégicos em torno da saúde...104

7 Página 7 Pressupostos e riscos Categoria 4. Sistemas de Saúde: Áreas programáticas e resultados intermediários Governança e financiamento da saúde; políticas, estratégias e planos nacionais de saúde Serviços de saúde integrados, centrados nas pessoas e de boa qualidade Acesso a produtos médicos e fortalecimento da capacidade reguladora Informações e evidências em apoio aos sistemas de saúde Recursos humanos em saúde Categoria 5 Preparação, vigilância e resposta Alcance Contexto Análise dos principais interessados diretos Estratégias de cooperação técnica Temas transversais e enfoques estratégicos em torno da saúde Pressupostos e riscos Categoria 5. Preparação, vigilância e resposta: Áreas programáticas e resultados intermediários Capacidades de alerta e resposta (para o RSI) Doenças epidêmicas e pandêmicas Gerenciamento de emergências, riscos e crises Inocuidade dos alimentos Resposta a surtos e crises Categoria 6 Serviços institucionais e funções facilitadoras Alcance Contexto Análise dos principais interessados diretos Estratégias para os serviços institucionais e funções facilitadoras Temas transversais Pressupostos e riscos Categoria 6. Serviços institucionais e funções facilitadoras: Áreas programáticas e resultados intermediários Liderança e governança Transparência, prestação de contas e gestão de riscos Planejamento estratégico, coordenação de recursos e apresentação de relatórios Gestão e administração Comunicação estratégica...136

8 Página 8 Siglas e abreviaturas Anexos Anexo I. Principais lições extraídas dos planos anteriores Anexo II. Estrutura de estratificação das prioridades programáticas Anexo III. Lista de países e territórios com as respectivas siglas Anexo IV. Mandatos, resoluções, estratégias e planos de ação da OPAS...153

9 Página 9 PLANO ESTRATÉGICO DA OPAS I. Prefácio da Diretora 1. Ao renovar o seu compromisso com a melhoria da saúde dos povos da Região das Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tira partido das principais conquistas até o momento, dos pontos fortes dos seus Estados Membros e da competência da Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA). Com numerosos e complexos desafios à frente e muito trabalho a ser feito, tenho grande prazer em apresentar o Plano Estratégico da Organização para o período , intitulado Em prol da saúde: desenvolvimento sustentável e equidade. Este ambicioso plano é fruto de um intenso processo de consultas e colaboração com os Estados Membros e com o pessoal de toda a Organização. Ao mesmo tempo em que assegura o foco nos países, ele apresenta uma direção clara para os próximos anos, permitindo à Organização manter-se na vanguarda dos esforços para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos povos da Região. 2. Ao elaborar este Plano, a Organização mantém-se atenta aos Estados Membros e às prioridades de saúde pública da Região, ao mesmo tempo em que assegura o alinhamento programático com os objetivos mundiais de saúde da Organização Mundial da Saúde. Além disso, o Plano define as ações aceleradas necessárias para obter o impulso final rumo à consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015 e as novas intervenções estratégicas necessárias para melhorar a saúde na agenda de desenvolvimento pós A Região das Américas obteve avanços sustentados em termos dos determinantes da saúde e da melhoria da saúde da sua população. Os indicadores de desenvolvimento humano estão melhorando, a renda do emprego está aumentando, houve progressos notáveis na redução da pobreza e da desigualdade, e foram obtidos avanços significativos rumo à universalização do ensino fundamental. Todos esses fatores têm um impacto positivo sobre a saúde. Junto com essas conquistas sociais, a Região viu uma evolução positiva dos indicadores de saúde, inclusive reduções da mortalidade materna e de lactentes, uma diminuição da morbidade e mortalidade do HIV, uma queda das taxas de tuberculose e a redução da carga da malária em países onde a doença é endêmica. A eliminação de várias doenças negligenciadas infecciosas está ao alcance da Região, um avanço que beneficiará as futuras gerações. 4. Embora celebremos esses marcos importantes, todos reconhecemos que ainda resta muito a ser feito. Este plano detalha como a Organização, junto com os seus Estados Membros, tirará partido dos nossos êxitos coletivos e abordará as brechas restantes de uma maneira equitativa e sustentável. Por exemplo, a Região deverá enfrentar, nos próximos seis anos, o importante desafio de deter e reverter a epidemia das doenças crônicas não transmissíveis. Nossos Estados Membros demonstraram considerável

10 Página 10 liderança nesse problema, que tem grande impacto socioeconômico sobre pessoas, famílias, comunidades e serviços de saúde, e exige uma resposta integrada e multissetorial. O enfoque baseado em direitos é fundamental para assegurar a justiça e a equidade desses esforços. Alcançar a cobertura universal de saúde é, portanto, um compromisso fundamental incorporado ao Plano Estratégico. 5. A liderança, a participação e a sensação de propriedade dos Estados Membros serão cruciais para o sucesso deste Plano Estratégico. Desse modo, o Plano estabelece a responsabilidade conjunta e o compromisso dos Estados Membros e da RSPA de apoiar a gama de intervenções necessárias para manter o progresso alcançado e enfrentar novos desafios. O Plano também detalha as metas e indicadores segundo os quais será avaliado o desempenho da Organização (tanto da RSPA como dos Estados Membros). Dessa forma, o Plano reflete o compromisso permanente da OPAS com um enfoque baseado em resultados, levando a um aumento da eficiência, eficácia, prestação de contas e transparência. 6. Por meio da colaboração e do diálogo permanentes com toda a gama de interessados diretos, aperfeiçoaremos este Plano e o poremos em prática juntos. O nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a equidade em saúde depende da liderança da Organização e da sua capacidade de construir uma ampla coalizão com os parceiros envolvidos nos diversos setores. O Plano Estratégico renova o compromisso da OPAS de melhorar a saúde dos povos da Região das Américas nos próximos anos.

11 Página 11 II. Resumo executivo 7. Com o tema Em prol da saúde: desenvolvimento sustentável e equidade, o Plano Estratégico ( o Plano ) da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) define a direção estratégica da Organização com base nas prioridades coletivas dos seus Estados Membros e na atenção voltada para os países, além de estipular os resultados a serem atingidos durante o período O Plano também estabelece os compromissos por parte dos Estados Membros da OPAS e da Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA), servindo assim como a base para a elaboração do Programa e Orçamento Bienal para pôr em prática o Plano. 8. O Plano é fruto de um intenso processo de colaboração e consultas entre os Estados Membros e a RSPA. Um Grupo Consultivo dos Países, nomeado pelo Comitê Executivo da OPAS, ofereceu insumos estratégicos e técnicos para a elaboração do Plano e do seu primeiro Programa e Orçamento ( ). Também foram realizadas consultas nacionais, permitindo a todos os países e territórios oferecer as suas opiniões sobre os documentos a serem apresentados ao Conselho Diretor. Participaram mais de profissionais de saúde de 48 países e territórios em toda a Região. Os Estados Membros e a RSPA trabalharão em conjunto nos próximos seis anos para alcançar os resultados estabelecidos no Plano. 9. O Plano responde a mandatos regionais e mundiais. Em consequência, a sua agenda estratégica representa um equilíbrio entre a resposta da OPAS às prioridades regionais estabelecidas na Agenda de Saúde para as Américas , outros mandatos regionais estabelecidos pelos Estados Membros da OPAS, as prioridades nacionais coletivas determinadas nas Estratégias de Cooperação nos Países da OPAS (ECP) e o alinhamento programático com o Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Plano também é compatível com os parâmetros dos principais acordos intergovernamentais para as operações de desenvolvimento do sistema das Nações Unidas. A elaboração e a implementação do Plano são orientadas pela visão, missão, valores e funções centrais da OPAS. 10. Este Plano permitirá à OPAS tirar partido dos ganhos em saúde pública na Região e das lições extraídas dos períodos de planejamento anteriores para orientar intervenções e fazer face aos desafios atuais e aos que venham a surgir. O Plano apoiará os esforços constantes para aumentar a prestação de contas, a transparência e a eficácia do trabalho da OPAS de acordo com sua estrutura de gestão baseada em resultados (GBR) e a nova Política do Orçamento da OPAS. 11. O Plano adapta a cadeia de resultados da OMS, identificando claramente a relação entre os instrumentos de planejamento nos diversos níveis, bem como a responsabilidade pela prestação de contas e as respectivas funções dos Estados Membros da OPAS e da

12 Página 12 RSPA. Como o Plano é um compromisso conjunto dos Estados Membros e da RSPA, os resultados vão derivar da implementação dos planos e estratégias de cada país (em âmbito nacional ou subnacional), dos planos operacionais da RSPA e dos esforços coletivos da Organização em colaboração com outros parceiros. 12. A definição da agenda estratégica e das intervenções correspondentes delineadas no Plano se baseou em uma análise dos principais ganhos, brechas e tendências em matéria de saúde na Região. Nessa análise, foram examinadas informações recentes constantes do documento Saúde nas Américas 2012, da Avaliação Intermediária da Agenda de Saúde para as Américas , de uma análise das Estratégias de Cooperação nos Países e de uma análise de relatórios sobre as estratégias e planos de ação da OPAS, entre outras fontes. 13. Com uma visão centrada na vida saudável e no bem-estar, o Plano procura catalisar mudanças na resposta dos sistemas de saúde da Região que transcendem o enfoque tradicional voltado para as doenças. Para tanto, o Plano aborda os problemas de saúde emergentes vinculados à evolução atual na Região, impulsiona um novo modelo de desenvolvimento com base na equidade e na sustentabilidade ambiental, e reafirma a saúde como um elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável. 14. O Plano se concentra na redução das iniquidades em saúde, tanto dentro dos países e territórios, como entre eles. Entre as ações específicas para enfrentar essas desigualdades, destacam-se as recomendadas pela Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde. Um enfoque multissetorial está no centro dos esforços para abordar os determinantes sociais da saúde e é aplicado como um enfoque transversal estratégico no Plano. A Saúde em Todas as Políticas é outra estratégia essencial que enfatiza o planejamento e as intervenções coordenadas em todos os setores e entre os níveis de governo, com o objetivo de influir sobre os determinantes sociais que estão além da responsabilidade direta do setor da saúde. O Plano também delineia as estratégias essenciais de saúde pública, como a promoção da saúde, a atenção primária à saúde e a proteção social em saúde. 15. Em consonância com o compromisso da OPAS de promover a cobertura universal de saúde e em vista dos avanços obtidos pelos Estados Membros rumo à consecução dessa meta, o Plano abarca a concretização progressiva da cobertura universal como um enfoque central. Isso permitirá à Região consolidar os avanços em saúde materno-infantil e no controle de doenças transmissíveis, reduzir a carga de doenças crônicas com modelos inovadores de atenção que incluam a prevenção e a promoção da saúde, e diminuir as brechas no acesso aos serviços de saúde e no seu uso. 16. O Plano destaca quatro temas transversais: gênero, equidade, direitos humanos e etnia. Esses enfoques programáticos serão aplicados a todas as categorias e áreas programáticas para melhorar os resultados e reduzir as desigualdades em matéria de

13 Página 13 saúde. O Plano também aplica, em sua totalidade, a nova Política do Orçamento da OPAS e o conceito de países-chave. De acordo com os princípios da equidade e solidariedade pan-americana, o Plano identifica oito países-chave Bolívia, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Suriname nos quais a Organização dará mais ênfase à sua cooperação técnica para fechar brechas. Levando em consideração que as situações e as necessidades em termos de saúde são diferentes nos países e territórios da Região, o Plano identifica os países e territórios previstos nos indicadores dos resultados intermediários de modo a concentrar a cooperação técnica da Organização em problemas específicos de saúde pública. 17. Em consonância com as metas com respeito ao impacto em escala mundial (estabelecidas no 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS ) e abordando as metas específicas para a Região, o Plano delineia nove metas com respeito ao impacto para o período : I. Melhorar a saúde e o bem-estar com equidade; II. III. IV. Assegurar que recém-nascidos e lactentes tenham um início de vida saudável; Assegurar uma maternidade segura; Reduzir a mortalidade causada pela má qualidade da atenção à saúde; V. Melhorar a saúde da população adulta com ênfase em doenças não transmissíveis e nos fatores de risco; VI. VII. VIII. IX. Reduzir a mortalidade causada por doenças transmissíveis; Conter a mortalidade precoce decorrente da violência e de traumatismos, enfrentando os principais riscos a que estão sujeitos adolescentes e jovens (15 a 24 anos de idade); Eliminar as doenças transmissíveis prioritárias na Região; Evitar a morte, as doenças e as deficiências decorrentes de situações de emergência. 18. A estrutura programática do Plano está organizada em seis categorias e 30 áreas de programa (cinco por categoria). As 30 áreas programáticas representam as prioridades para a Organização durante o período de seis anos abrangido pelo Plano. Essas áreas programáticas foram identificadas pelos Estados Membros durante a elaboração do 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS , com consultas adicionais para refletir as especificidades regionais. As seis categorias são as seguintes: I. Doenças transmissíveis: Reduzir a carga das doenças transmissíveis, como a infecção pelo HIV/AIDS, as infecções sexualmente transmissíveis e a hepatite viral; a tuberculose; a malária e outras doenças transmitidas por vetores; as

14 Página 14 II. III. IV. doenças negligenciadas, tropicais e zoonóticas; e as doenças imunopreveníveis. Doenças não transmissíveis e fatores de risco: Reduzir a carga das doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, o câncer, as doenças pulmonares crônicas, o diabetes e os transtornos mentais, assim como a incapacidade, a violência e os traumatismos, mediante a promoção da saúde e a redução dos riscos, a prevenção, o tratamento e a vigilância de doenças não transmissíveis e dos seus fatores de risco. Determinantes da saúde e promoção da saúde ao longo de todo o ciclo de vida: Promover a boa saúde em fases-chave da vida, levando em conta a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde (as condições sociais em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem), e adotar enfoques com base na igualdade de gênero, etnia, equidade e direitos humanos. Sistemas de saúde: Fortalecer os sistemas de saúde com base na atenção primária; orientar a governança e o financiamento da saúde para a concretização progressiva da cobertura universal de saúde; organizar a prestação de serviços de saúde integrados, centrados nas pessoas; promover o acesso a tecnologias em saúde e o seu uso racional; fortalecer os sistemas de informação e pesquisa em saúde e a integração de evidências nas políticas de saúde e na atenção à saúde; facilitar a transferência do conhecimento e de tecnologias; e desenvolver os recursos humanos para a saúde. V. Preparação, vigilância e resposta: Reduzir a mortalidade, a morbidade e a perturbação social resultantes das epidemias, desastres, conflitos e emergências ambientais e relacionadas à alimentação, por meio de atividades visando à redução de riscos, preparação, resposta e recuperação que aumentem a resiliência e apliquem um enfoque multissetorial para contribuir para a segurança da saúde. VI. Serviços institucionais e funções facilitadoras: Promover e implementar a liderança organizacional e os serviços institucionais necessários para preservar a integridade e o funcionamento eficiente da Organização, para que possa cumprir os seus mandatos com eficácia. 19. Para cada categoria, o documento estabelece o alcance, o contexto por área programática, a análise dos principais interessados diretos, as estratégias de cooperação técnica, os temas transversais, os enfoques estratégicos na saúde e os pressupostos e riscos. Em seguida, apresentam-se quadros que mostram os resultados intermediários e os seus indicadores para cada área programática dentro da respectiva categoria. Cada indicador de resultado intermediário é acompanhado por uma lista de países e territórios situados na linha de base e previstos na meta, definidos com base em consultas nacionais.

15 Página 15 O ano da linha de base é 2012 ou o ano ao qual correspondem os dados mais recentes. Indica-se o ano no caso dos indicadores para os quais não haja dados referentes a Reconhecendo que o Plano será posto em prática em um contexto de recursos limitados e em resposta às recomendações dos Estados Membros para concentrar o trabalho da Organização nas prioridades em que a OPAS claramente agrega valor, o Plano estabelece uma estrutura de estratificação das prioridades para complementar a Política do Orçamento da OPAS. 21. A RSPA estipulou nove prioridades mais amplas em termos de liderança, a fim de orientar as suas funções de convocação e intermediação com respeito ao Plano Estratégico : (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i) Fortalecer a capacidade do setor da saúde para abordar os determinantes sociais da saúde, fazendo uso da estratégia Saúde em Todas as Políticas e promovendo o aumento da participação e da autonomia das comunidades. Catalisar a concretização progressiva da cobertura universal de saúde, inclusive por meio da promoção e das intervenções preventivas, sobretudo nos oito países-chave. Ampliar a ação intersetorial e multissetorial para a prevenção e tratamento das doenças não transmissíveis. Melhorar as capacidades básicas dos países para executar o Regulamento Sanitário Internacional de Acelerar as ações visando à eliminação das doenças transmissíveis prioritárias na Região. Concluir o trabalho em torno dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados à saúde e influir sobre a incorporação da saúde à agenda de desenvolvimento sustentável pós Fortalecer a capacidade do setor da saúde para gerar informações e evidências para medir e demonstrar os avanços em termos de vida saudável e bem-estar. Potencializar o conhecimento e a perícia nos países da Região visando à oferta de cooperação técnica e ao intercâmbio das experiências bem-sucedidas e das lições extraídas. Aumentar a prestação de contas, a transparência, a eficiência e a eficácia das operações da Repartição. 22. O Plano delineia os diversos fatores que serão necessários para assegurar a eficácia e eficiência na sua implementação, inclusive as estratégias de cooperação técnica, as funções e responsabilidades da RSPA e dos Estados Membros,

16 Página 16 o financiamento do Plano (usando um enfoque programático para mobilizar recursos flexíveis) e a gestão de riscos. 23. O Plano também contém a estrutura de monitoramento, avaliação e apresentação de relatórios por parte da Organização para O desempenho da OPAS será avaliado medindo o progresso rumo à consecução das metas de impacto, dos resultados intermediários e dos resultados imediatos estipulados no Plano Estratégico , usando 26 indicadores de impacto e 79 indicadores dos resultados intermediários, além das suas respectivas metas.

17 Página 17 III. Introdução 24. O Plano Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ( o Plano ) é o instrumento de planejamento de mais alto nível da Organização uma vez aprovado pelos seus Órgãos Diretores. Define a direção estratégica da Organização com base nas prioridades coletivas dos seus Estados Membros e especifica os resultados a serem alcançados durante o período de planejamento. Também enuncia os compromissos pelos Estados Membros da OPAS e pela Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA), que servem de base para a elaboração dos programas e orçamentos bienais para a sua implementação. Centrado nos países, o Plano é fruto da colaboração e consulta com os Estados Membros e incorpora as contribuições do pessoal em todos os níveis da RSPA. 25. O Plano Estratégico da OPAS responde aos mandatos regionais e mundiais. Em consequência, a sua agenda estratégica representa um equilíbrio entre as respostas da OPAS às prioridades regionais estabelecidas na Agenda de Saúde para as Américas , outros mandatos regionais estabelecidos pelos Estados Membros da OPAS, as prioridades nacionais coletivas determinadas nas análises das Estratégias de Cooperação nos Países da OPAS (ECP) e o alinhamento programático com o Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Plano também é compatível com os parâmetros dos principais acordos intergovernamentais para as operações de desenvolvimento do sistema das Nações Unidas. A sua elaboração e implementação são orientadas pela visão, missão, valores e funções centrais da OPAS. O Plano estabelece a estrutura para promover a saúde, o desenvolvimento sustentável e a equidade, bem como para avançar rumo à consecução da meta da cobertura universal de saúde. Ademais, incorpora os determinantes da saúde como um tema integral que abrange todos os seus componentes. 26. O Plano Estratégico permitirá à OPAS continuar a tirar proveito dos avanços obtidos até agora em matéria de saúde pública na Região das Américas ( a Região ). Também lhe permitirá orientar as intervenções para fazer face aos desafios que afetam ou venham a afetar a Região. O Plano continuará ter como base as ricas experiências da OPAS e as lições extraídas durante períodos de planejamento anteriores. Além disso, apoiará os esforços constantes para aumentar a prestação de contas, a transparência e a eficácia do trabalho da OPAS de acordo com sua estrutura de gestão baseada em resultados (GBR) e com a nova Política do Orçamento da OPAS. 27. O Plano Estratégico representa um marco importante para melhorar o alinhamento e a sincronização com os processos de planejamento, programação e orçamento, uma vez que, pela primeira vez, o Programa Geral de Trabalho da OMS foi elaborado antes do Plano Estratégico da OPAS. O Plano também foi enriquecido por insumos da Avaliação Intermediária da Agenda de Saúde para as Américas feita em Além disso, é balizado pela visão da nova Diretora da RSPA ( Em prol da saúde:

18 Página 18 desenvolvimento sustentável e equidade ), pelo impulso rumo à consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) e pela função da saúde na agenda de desenvolvimento pós Entre outros insumos essenciais, destaca-se a análise das estratégias e planos de ação regionais de saúde pública. O Plano também contribuirá para o fortalecimento do sistema de desenvolvimento das Nações Unidas, de acordo com a análise quadrienal integral da política relativa às atividades operacionais do sistema das Nações Unidas para o desenvolvimento (A/67/226). 28. A Figura 1 mostra os elementos principais das estruturas de planejamento da OPAS e o seu alinhamento com a Agenda de Saúde para as Américas , bem como com as estruturas de planejamento da OMS. O Plano Estratégico será executado ao longo de três programas e orçamentos consecutivos ( , e ). Um aspecto importante da formulação e implementação do Plano é aumentar o alinhamento e a harmonização entre o Plano Estratégico e a ECP. Os planos bienais de trabalho são planos operacionais formulados pelas entidades da RSPA para pôr em prática o Programa e o Orçamento e, por extensão, o Plano Estratégico da OPAS. Figura 1. Estruturas de planejamento da OPAS e da OMS 29. Cadeia de resultados: O Plano Estratégico adapta a cadeia de resultados da OMS, identificando claramente a relação entre os instrumentos de

19 Página 19 planejamento nos diversos níveis, bem como a responsabilidade pela prestação de contas e as respectivas funções dos Estados Membros da OPAS e da RSPA. Como o Plano é um compromisso conjunto dos Estados Membros e da RSPA, os resultados vão derivar da implementação dos planos e estratégias de cada país (em âmbito nacional ou subnacional), dos planos operacionais da RSPA e dos esforços coletivos da Organização, conforme indicado na Figura 2. A Seção VIII apresenta detalhes sobre o monitoramento, a apresentação de relatórios, a prestação de contas e a transparência no que diz respeito ao Plano. 30. O Plano Estratégico e o Programa e Orçamento abarcam, em conjunto, a cadeia completa de resultados. O Plano Estratégico contém os resultados no nível do impacto e os resultados intermediários, com seus respectivos indicadores, enquanto o Programa e Orçamento delineia os resultados imediatos que os Estados Membros e a RSPA concordam alcançar em conjunto em um determinado biênio, bem como as metas bienais dos indicadores dos resultados intermediários. Figura 2. Cadeia de resultados da OPAS/OMS

20 Página Os resultados com respeito ao impacto são as mudanças sustentáveis na saúde das populações, para os quais contribuem os Estados Membros da OPAS, a RSPA e outros parceiros. Essas mudanças serão avaliadas por meio dos indicadores de impacto que refletem uma redução da morbidade ou da mortalidade ou ainda melhorias no bem-estar da população (por exemplo, o aumento da expectativa de vida saudável do povo). Em consequência, a implementação do Plano Estratégico da OPAS também contribuirá para a saúde e para o desenvolvimento em escala regional e mundial. 32. Os resultados intermediários são mudanças coletivas ou individuais nos fatores que afetam a saúde das populações, para os quais contribuirá o trabalho dos Estados Membros e da RSPA. Essas mudanças abrangem, entre outras, o aumento da capacidade, a ampliação da cobertura do serviço ou do acesso aos serviços, e/ou a redução dos riscos relacionados à saúde. Cabe aos Estados Membros, em colaboração com a RSPA e outros parceiros da OPAS, alcançar os resultados intermediários. Tais resultados contribuem para as metas com respeito ao impacto estabelecidas no Plano. O progresso rumo à consecução desses resultados será avaliado com indicadores correspondentes que medem as mudanças no âmbito nacional ou regional. 33. Os resultados imediatos são as mudanças nos sistemas, serviços e ferramentas nacionais decorrentes da colaboração entre a RSPA e os Estados Membros da OPAS, pelos quais são responsáveis em conjunto. Tais resultados abrangem, entre outros, as mudanças nas políticas, planos, estratégias, leis, programas, serviços, regras, normas e/ou diretrizes nacionais. Os resultados imediatos serão definidos no respectivo programa e orçamento, e serão avaliados com um conjunto definido de indicadores de resultado que medirão a capacidade da RSPA de influir sobre essas mudanças. 34. Para a Categoria 6 (Serviços institucionais e funções facilitadoras), os resultados imediatos e intermediários refletirão as reformas institucionais que apoiam a oferta eficiente e eficaz de cooperação técnica pela Organização nas outras cinco categorias programáticas. 35. Os planos operacionais da RSPA compreendem os seguintes componentes: (a) (b) (c) Produtos e serviços, que a RSPA fornece durante um biênio de acordo com o orçamento acordado e pelos quais ela é diretamente responsável durante esse biênio. Os produtos e serviços são tangíveis e observáveis. Atividades: ações que transformam insumos em produtos ou serviços. Insumos: recursos (humanos, financeiros, materiais e de outros tipos) que a RSPA alocará às atividades e que geram os produtos ou serviços. 36. Os componentes do planejamento operacional são necessários para alcançar os resultados imediatos e contribuir para os resultados intermediários e para os resultados do

21 Página 21 impacto. Os componentes do planejamento operacional da RSPA não estão incluídos no Programa e Orçamento da Organização; eles constam dos planos operacionais das diversas entidades da RSPA (escritórios, departamentos ou unidades). Os Estados Membros participam diretamente do processo de planejamento operacional da RSPA por intermédio das Representações da OPAS/OMS. 37. Riscos e pressupostos: A cadeia de resultados completa se baseia em uma série de riscos e pressupostos. Um exemplo é a premissa de que se conta com os recursos e a colaboração de países para assegurar que as intervenções contribuam para a obtenção dos resultados imediatos e intermediários delineados no Plano. Isso ajudará a alcançar os resultados com respeito ao impacto e, por extensão, concretizar a visão estratégica do Plano. 38. Lições extraídas: O Plano Estratégico da OPAS tem como base as experiências e as lições extraídas de planos, programas e orçamentos anteriores, bem como de outros instrumentos e processos de planejamento de alto nível, inclusive os da OMS. Foi dada atenção especial às lições extraídas do Plano Estratégico da OPAS , uma vez que ele foi o primeiro plano a ser implementado usando o enfoque da gestão baseada em resultados e o primeiro a ser alinhado com os processos de planejamento e orçamento da OMS. A aplicação dessas lições será essencial para implementar o Plano com sucesso e para continuar a aumentar a eficiência e a eficácia da gestão da Organização. As principais lições extraídas são descritas em linhas gerais a seguir, e o Anexo I apresenta mais detalhes a esse respeito. (a) (b) (c) (d) (e) É fundamental para o sucesso na execução do Plano que haja uma maior participação e sensação de propriedade dos Estados Membros na formulação e implementação do Plano, sobretudo ao estabelecer as prioridades e metas. A implementação de todos os aspectos da estrutura de GBR é necessária e deve ser acompanhada da simplificação de processos, de melhorias na qualidade dos indicadores, da delegação de autoridade e de mecanismos para a prestação de contas. Um maior alinhamento programático com a OMS facilitará uma melhor gestão dos programas, otimizará o uso dos recursos e melhorará os processos de monitoramento e apresentação de relatórios. É necessária mais coerência entre o Plano Estratégico e as diferentes estruturas de planejamento, inclusive a ECP e os planos e estratégias regionais. A alocação dos recursos deve ser melhorada de acordo com as prioridades programáticas e usando uma metodologia e critérios de priorização objetivos.

22 Página 22 (f) (g) (h) A Organização deve garantir um nível básico de financiamento da presença em cada país, conforme indicado na nova Política do Orçamento, de modo a executar com eficácia os programas de cooperação técnica com os Estados Membros. As contribuições voluntárias nacionais devem ser incluídas no Programa e Orçamento para que se tenha uma perfeita noção da contribuição dos Estados Membros para o trabalho da Organização. Devem ser mantidos os esforços para aumentar a eficiência, inclusive por meio de medidas de contenção de custos, uso de tecnologia e inovação, e novas modalidades de cooperação técnica.

23 Página 23 IV. O contexto 39. Durante a última década, a Região das Américas obteve avanços sustentados na melhoria da saúde da sua população, mas ainda enfrenta importantes deficiências e problemas emergentes que os países estão procurando resolver individualmente e em conjunto. Esta análise destaca os principais ganhos, brechas e tendências em matéria de saúde na Região como a base para definir a agenda estratégica e as intervenções correspondentes delineadas no Plano Estratégico Nessa análise, foram examinadas informações recentes constantes do documento Saúde nas Américas 2012, da Avaliação Intermediária da Agenda de Saúde para as Américas , de uma análise das Estratégias de Cooperação nos Países e de uma análise de relatórios sobre as estratégias e planos de ação da OPAS, entre outras fontes. Contexto político, econômico, social e ambiental 40. A Região continua a avançar rumo a uma maior democracia, com um progresso notável em várias áreas. Os países estão fazendo análises das suas estruturas constitucionais e iniciando processos eleitorais mais transparentes e participativos. Nota-se uma tendência gradual de transição da democracia eleitoral para a democracia participativa, com uma crescente descentralização, maior poder de decisão da comunidade, a redistribuição do poder e novos conceitos de cidadania. 41. Os países da Região estão participando de diversas alianças, iniciativas e blocos com base na proximidade geográfica e/ou em interesses comerciais, culturais ou políticos comuns. Também estão desempenhando um papel de mais destaque em blocos estratégicos globais como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Grupo dos 20 (G-20), o Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) e o grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Além disso, novas parcerias e fóruns surgiram recentemente na Região, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e a Comunidade de Estados da América Latina e Caribe (CELAC), que coexistem com entidades regionais e sub-regionais mais antigas. 42. Com a rápida expansão do acesso à Internet, o aumento do uso das comunicações móveis e a ampliação do acesso a informações e serviços on-line, uma mudança vem ocorrendo no ambiente das comunicações na Região. As novas e emergentes formas de comunicação enfatizam as plataformas interativas, a comunicação recíproca e o intercâmbio de conteúdo, notícias e feedback. Cada vez mais tempo é dedicado às redes sociais, principalmente entre jovens do sexo feminino, e as mídias sociais estão redefinindo a maneira como pensamos em comunicação na área da saúde e dos riscos para a saúde. Embora essas tendências ofereçam novas oportunidades para comunicar, aprender e trocar informações, elas também estão influenciando mudanças na cultura,

24 Página 24 estilos de vida, comportamento e padrões de consumo, com um impacto direto sobre a saúde da população. 43. Desde os anos noventa, os países da América Latina e Caribe fizeram mudanças estruturais que abrangem ajustes em programas de previdência social, comércio, tributação e finanças. Em alguns casos, houve grandes privatizações. Essas mudanças nem sempre foram acompanhadas por investimentos públicos em saúde, educação, infraestrutura e proteção do meio ambiente. Isso salienta a necessidade de empreender mudanças estruturais que ampliem o apoio a esses setores vitais e aumentem a harmonização entre eles. Embora ainda gerem polêmica, os dados sugerem que os investimentos públicos na saúde e capital humano dos pobres têm contribuído substancialmente para reduzir a pobreza em muitos países latino-americanos. 44. Os países da Região estão se integrando cada vez mais à economia mundial, um processo que, segundo opiniões, poderia ter benefícios para a América Latina. Embora os países latino-americanos não tenham escapado dos efeitos da recessão mundial, souberam resistir melhor à crise do que outras regiões do mundo, mostrando sinais mais rápidos de recuperação. Entre 2008 e 2010, a maioria dos países da Região lançou mão de políticas econômicas anticíclicas para enfrentar e atenuar o ciclo. Essas medidas preservaram e, em alguns casos, ampliaram os gastos públicos na área social. Em especial, cumpre destacar os programas de transferência condicional de renda, os quais, até 2010, montavam a 3% do total do produto interno bruto (PIB) nos países latino-americanos. 45. Em vista do contexto internacional desfavorável, o crescimento econômico na América Latina e no Caribe desacelerou em 2012, embora tenha sido mantida a tendência positiva. O PIB regional cresceu em torno de 3,1% em 2012, cerca de 1 ponto percentual a menos do que no ano anterior. Essa desaceleração afetou a maioria dos países sul-americanos, cujo crescimento foi estimado em 2,7% em 2012 (1,8 ponto percentual a menos do que os 4,5% registrados em 2011). Em contrapartida, os países da América Central registraram uma taxa de crescimento semelhante à do ano anterior, ao passo que o Caribe teve um crescimento ligeiramente maior. Esse desempenho mais fraco das maiores economias da América do Sul influiu de forma decisiva na tendência regional. Apesar da desaceleração do crescimento do PIB na Região, a maioria dos países manteve uma taxa de crescimento positiva, explicada, sobretudo, pela dinâmica da demanda interna e, em certa medida, pelo desempenho relativamente favorável dos investimentos e das exportações em alguns países. Determinantes sociais da saúde 46. A renda, o emprego, a educação e a moradia figuram entre os determinantes sociais mais pertinentes para a saúde, com influência sobre outros determinantes intermediários e proximais da saúde.

25 Página Os indicadores de desenvolvimento humano estão melhorando na Região. Entre 2000 e 2012, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) subiu de 0,683 para 0,741 na América Latina, de 0,632 para 0,687 no Caribe e de 0,906 para 0,935 na América do Norte. A América Latina alcançou o que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) considera um alto nível de desenvolvimento humano (0,711). Contudo, ainda existem diferenças tanto dentro dos países, como entre eles, conforme indicado pelos valores mais baixos de IDH nos países do Caribe. 48. Apesar desses indicadores favoráveis, a pobreza e as iniquidades ainda constituem um desafio para a Região. Alguns dados recentes qualificam a América Latina e Caribe (ALC) como a região mais desigual do mundo, com 29% da população abaixo da linha de pobreza e os 40% mais pobres recebendo menos de 15% do total da renda. Por outro lado, há indícios de uma redução geral da desigualdade de renda. Durante a primeira década deste século, essa desigualdade recuou na maioria dos países latino-americanos. 49. Apesar do nível de estabilização macroeconômica, reconhece-se a necessidade de intensificar as reformas em certas áreas cruciais finanças públicas, trabalho e proteção social, entre outras. 50. O aumento da renda do emprego e o efeito das políticas de redistribuição de renda implementadas por meio de programas condicionais que oferecem transferências progressivas e sustentadas aos grupos mais vulneráveis vêm tendo um impacto positivo sobre os níveis de pobreza e desigualdade na Região. 51. A taxa geral de desemprego diminuiu para mulheres e homens na maioria dos países da ALC em Contudo, as disparidades de gênero persistem no emprego, pois a taxa de desemprego entre as mulheres continua a ser 1,4 vez superior à taxa entre os homens. No terceiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego regional era de 7,7% para mulheres e 5,6% para os homens. Observou-se também uma diminuição da taxa de desemprego entre os jovens, que passou de 15,2% para 14,3%. Apesar desse avanço, a exclusão dos jovens do mercado de trabalho ainda é motivo de preocupação, pois o desemprego entre eles é três vezes maior que o da população adulta. 52. O emprego com carteira assinada continuou a crescer com mais vigor do que o trabalho autônomo em algum dos países, o que é um indício da modernização dos mercados de trabalho e do crescimento do setor formal nesses países. Todavia, o trabalho informal continua a ser importante em muitos países. É preciso atentar para a qualidade do emprego e para as condições dos locais de trabalho tanto no setor formal como informal.

26 Página A educação e a saúde são pedras angulares inter-relacionadas do desenvolvimento. Um aumento dos níveis de escolaridade está associado a melhorias na saúde da população, a aumentos da produtividade, à mobilidade social, à redução da pobreza e ao aumento da cidadania. Na ALC, foram obtidos avanços significativos rumo à universalização do ensino fundamental. Em 2010 essa cobertura chegava a 95%, com alguns países alcançando 99%. O atraso escolar medido pelo número de meninas e meninos que abandonam o ensino fundamental ou não concluem o último ano do ciclo no período esperado é muito importante para o setor da saúde. A maioria dos casos de gravidez na adolescência está concentrada entre meninas que abandonaram a escola, e as taxas de mortalidade e morbidade infantil mais elevadas são observadas entre crianças nascidas de mães adolescentes. Diversos estudos constatam que o ensino médio completo é a escolaridade mínima de que necessita uma pessoa para melhorar as suas condições de vida. 54. A equidade de gênero e a equidade étnica estão cada vez mais presentes nas agendas políticas de muitos países da Região. Mulheres, populações indígenas e afrodescendentes e grupos de orientação sexual diversa, como os gays, lésbicas e transgêneros têm mais autonomia e os seus direitos e contribuições são mais reconhecidos. Em especial, é cada vez maior o número de mulheres que assumem cargos de liderança: por exemplo, em 2011, cinco países da Região eram governados por mulheres. Contudo, o número de mulheres que ocupam cargos eletivos em todos os níveis continua a ser insuficiente, pois apenas cerca de 20% eram ocupados por mulheres na ALC, em Na ALC, as mulheres representam a grande maioria (90%) das pessoas que cuidam de idosos e assumem uma carga física e uma responsabilidade econômica que não são remuneradas nem reconhecidas. Os dados disponíveis indicam que, em vista do envelhecimento da população, do aumento epidêmico das doenças crônicas e da incapacidade, e da resposta institucional limitada, o volume de trabalho não remunerado das mulheres encarregadas de cuidar dos idosos continuará a crescer. 56. Os programas de redução da pobreza ajudaram as mulheres a ter mais controle sobre os seus recursos, o que abrange o acesso à saúde e à educação. Na Região das Américas, as mulheres como grupo ultrapassaram os homens em termos de escolaridade. Contudo, essas conquistas não são plenamente refletidas no bem-estar econômico, sobretudo em termos de salários, um aspecto em que as mulheres continuam atrás dos homens. 57. Cerca de grupos indígenas vivem na Região. Os indígenas representam 10% da população total na ALC, 4% no Canadá e 1,6% nos Estados Unidos. A despeito do seu país de residência, os indígenas e demais grupos étnicos, juntamente com os afrodescendentes, sofrem graus variáveis de exclusão social e vulnerabilidade. Segundo o

27 Página 27 Banco Mundial, algumas dessas populações recebem apenas 46% a 60% do que é percebido pelas populações não indígenas. Dados os atuais níveis de pobreza e exclusão social entre grupos étnicos discriminados, a expectativa é que os impactos negativos sobre a saúde persistam ao longo de gerações. Tendências demográficas 58. Entre 2005 e 2012, a população total da Região subiu de 886 milhões para 954 milhões de habitantes. Contudo, observa-se uma desaceleração relativa do crescimento demográfico: entre os períodos e , o crescimento demográfico anual médio na Região caiu de 1,3% para 1%. 59. Entre 2005 e 2012, a taxa de mortalidade total da Região caiu, passando de 6,9 para 5,9 por mil habitantes. No mesmo período, a taxa de fecundidade total diminuiu de 2,3 para 2,1 crianças por mulher. As mudanças demográficas mostram diferentes gradientes evolutivos de um país para outro. 60. Entre 2005 e 2012, estima-se que a expectativa de vida nas Américas para ambos os sexos tenha subido de 72,2 para 76,4 anos um aumento de quatro anos em uma década, e a previsão é de um aumento adicional de 6,5 anos até Contudo, persistem diferenças significativas entre os países. 61. Em 2012, mais de 100 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade viviam na Região. A previsão é que esse número dobre até 2020 e que mais da metade dessas pessoas esteja vivendo na América Latina e Caribe. Em consequência, vêm aumentando as razões de dependência total. Em 2010, estimava-se que a razão de dependência total era 53,3 na ALC e 49,0 na América do Norte. Até 2050, esses números devem subir para 57,0 e 67,1, respectivamente. Em 2010, a proporção mais elevada de dependência na Região era observada entre as populações de renda mais baixa, o que, em um cenário pessimista, poderia ajudar a perpetuar o ciclo de pobreza. 62. Os países latino-americanos, sem exceção, têm uma situação demográfica vantajosa para o desenvolvimento econômico, o chamado bônus demográfico. A primeira fase desse processo é caracterizada por uma razão de mais de dois dependentes para cada três pessoas economicamente ativas. Na segunda fase, considerada a mais favorável, a razão de dependência alcança um nível baixo, de menos de dois dependentes para cada três pessoas ativas e se mantém constante. Na terceira fase, a razão ainda é favorável, com menos de dois dependentes para cada três pessoas ativas, mas está mudando por causa do número cada vez maior de pessoas idosas. Em termos gerais, a América Latina está na segunda fase. Essa fase começou no início do século XXI e, conforme se prevê, deve durar até o fim da década de , quando a terceira fase deve ter início e estender-se até os primeiros anos da década de

28 Página 28 Saúde e meio ambiente 63. Junto com o crescimento demográfico, a urbanização vem tendo uma influência direta no meio ambiente e na sua sustentabilidade. Quase 80% da população da ALC vive em áreas urbanas, mas há consideráveis variações na Região, tanto em sub-regiões, como em países. Os países e territórios com populações altamente urbanizadas (mais de 77%) abrangem Anguila, Argentina, Bermuda, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Guadalupe, México, Peru, Porto Rico, Uruguai, e Venezuela. Entre os de baixa urbanização (inferior a 50%), figuram Antígua e Barbuda, Aruba, Barbados, Granada, Guatemala, Guiana, Ilhas Virgens Britânicas, Montserrat, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, e Trinidad e Tobago. 64. A Região das Américas já alcançou o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio referente ao acesso a fontes melhoradas de água potável e a saneamento básico e está no rumo certo para alcançar a meta de saneamento até No entanto, persistem claras desigualdades tanto nos países, como entre eles. Embora esteja equacionando as desigualdades no acesso à água potável e ao saneamento básico, a Região também precisa enfrentar outros problemas ambientais que têm um impacto direto sobre a saúde: (a) (b) (c) (d) O gerenciamento dos resíduos sólidos continua a ser motivo de preocupação. Resíduos perigosos e sem tratamento prévio costumam ser descartados junto com o lixo comum em muitos países da ALC. No tocante à poluição do ar no meio ambiente e em locais fechados, calcula-se que mais de 100 milhões de pessoas na Região estejam expostas a concentrações de poluentes ambientais que excedem os limites recomendados em diretrizes da OMS sobre a qualidade do ar. A poluição do ar em locais fechados causada pela queima de combustíveis sólidos é o risco ambiental com a maior carga de morbidade na ALC. A contaminação por pesticidas é um problema comum na Região. Ele foi mais documentado na América Central, onde 33 milhões de quilogramas de princípios ativos foram importados a cada ano entre 1977 e 2006, com 77% pertencendo ao grupo de poluentes orgânicos persistentes que devem ser eliminados, segundo o estipulado na Convenção de Estocolmo. O controle e o gerenciamento dos riscos químicos estão relacionados, sobretudo, ao crescimento da atividade mineradora. Na América Latina, a participação da mineração no PIB regional aumentou de 4,3% em 2001 para 6,1% em Embora a expansão dessa atividade seja positiva do ponto de vista econômico, ela tem impactos diretos e indiretos sobre a saúde e o meio ambiente que podem gerar custos mais altos para a saúde pública. Isso significa que é essencial fazer avaliações do seu impacto.

29 Página A vulnerabilidade a desastres naturais e os efeitos da mudança climática são um problema mundial. Das 63 cidades com um milhão de habitantes ou mais na ALC, 38 estão em áreas de maior risco de sofrer pelo menos um tipo de desastre natural. Muitos grupos populacionais em situação de vulnerabilidade socioeconômica estão assentados em terras que poderiam ser afetadas pela mudança climática. O aumento da precipitação causado por fenômenos climáticos extremos vinculados à mudança climática resulta no aumento dos depósitos de contaminantes químicos, como os nutrientes e fertilizantes, nas zonas litorâneas, favorecendo a proliferação de algas tóxicas. Essas mudanças têm consequências para a segurança alimentar e nutricional, a água potável e a prevalência das doenças transmitidas por vetores. Saúde na Região 66. No momento em que já transcorreu 84% do prazo para a consecução dos ODMs em 2015, a Região obteve avanços, mas ainda persistem muitos desafios, a maioria deles relacionada às iniquidades em saúde, tanto dentro dos países, como entre eles. (a) (b) (c) (d) A mortalidade infantil continua a recuar na Região. Na América Latina e Caribe, a Taxa de Mortalidade Infantil caiu de 42 por mil nascidos vivos em 1990 para 16 por mil em 2011, uma redução de 62%. Taxas ainda menores são observadas em Barbados, Canadá, Chile, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos e Uruguai (5 a 12 por mil nascidos vivos), enquanto as taxas mais elevadas estão na Bolívia e no Haiti (40 a 45 por mil nascidos vivos). A mortalidade materna também recuou na Região, mas permanece muito elevada e muitos países não conseguirão alcançar a meta dos ODMs até A razão de mortalidade materna regional caiu de 140 por 100 mil nascidos vivos em 1990 para 80 por 100 mil em 2010, uma redução de 41%. Contudo, as tendências diferem entre os países. As principais causas da mortalidade materna continuam associadas à qualidade da atenção. As estimativas do número de novas infecções pelo HIV nos países da Região refletem uma redução da morbidade e mortalidade. Em 2011, a Região respondia por quase 6% do total de novas infecções pelo HIV em todo o mundo. Certos segmentos da população enfrentam um impacto negativo maior, como os homens que fazem sexo com homens, os profissionais do sexo e as populações móveis. Entre 2000 e 2011, a Região informou uma redução de 58% da morbidade e uma redução de 70% da mortalidade em decorrência da malária. A maioria dos países em que a malária é endêmica conseguiu reduzir a carga da morbidade, mas alguns desafios ainda persistem. (e) Os Estados Membros avançaram no controle da tuberculose (TB). Em 2011, a taxa de detecção era de 81% dos casos estimados pela OMS para a Região das Américas. Apesar desse avanço, a tuberculose multirresistente e a tuberculose

30 Página 30 (f) associada ao HIV constituem grandes desafios que precisam ser enfrentados. O controle da tuberculose é prejudicado pela persistência das desigualdades sociais e vulnerabilidades, sobretudo a pobreza, a migração e o acesso limitado a serviços de saúde, principalmente entre as populações vulneráveis, como os usuários de drogas, os sem-teto, os doentes mentais e as minorias étnicas. No que diz respeito ao acesso sustentável à água potável e a saneamento básico, o acesso a fontes melhoradas de água tratada na Região era de 96% em 2010 (99% em áreas urbanas e 86% em áreas rurais). Já a cobertura de saneamento básico melhorado era de 88% (91% em áreas urbanas e 74% em áreas rurais). Contudo, persiste a preocupação com a qualidade da água; até 2010, 36 milhões de pessoas na Região não tinham acesso a água potável própria para consumo. Aproximadamente 120 milhões careciam de melhores serviços de esgotamento de águas servidas e de tratamento de esgoto, e quase 25 milhões de pessoas na ALC defecam ao ar livre. A baixa cobertura do saneamento e da água potável tende a ser observado entre as pessoas nos quintis de renda inferiores. A água, o saneamento e a higiene, sobretudo entre as populações mais vulneráveis, requerem apoio constante. 67. A Região enfrenta uma carga importante de doenças não transmissíveis (DNTs), pois cerca de 250 milhões de pessoas sofrem de pelo menos uma deles. Em 2010, mais de 75% dos custos da saúde decorriam de afecções crônicas. (a) (b) (c) (d) As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte por DNTs. As mortes prematuras causadas por essas doenças são mais frequentes entre os homens do que entre as mulheres e ocorrem na faixa etária de maior produtividade, provocando sérios prejuízos econômicos e sociais. As neoplasias malignas são a segunda causa principal de morte nos países das Américas. Os cânceres de pulmão, estômago, cólon e mama são os principais contribuintes para a mortalidade pelo câncer. A incidência do câncer, especialmente do câncer cervical e de próstata, é mais elevada em países de baixa e média renda. A incidência das neoplasias malignas depende de complexas inter-relações entre fatores biológicos, genéticos e ligados ao estilo de vida. O diabetes provoca cerca de 242 mil mortes por ano na Região. Alguns estudos estimam que 22 mil dessas mortes (8%) poderiam ser evitadas por meio da detecção e tratamento no devido tempo, principalmente nas pessoas com menos de 50 anos de idade. As projeções apontam que o número de portadores de diabetes nas Américas subirá de 62,8 milhões em 2011 para mais de 91 milhões em A doença renal crônica (DRC), causada principalmente pelas complicações do diabetes e da hipertensão, aumentou na Região. De 1990 a 2010, os anos de vida

31 Página 31 ajustados por incapacidade (AVAI) decorrentes da DRC aumentaram 20% nos Estados Unidos e 58% na ALC. Muitos países centro-americanos já reconheceram a necessidade de compreender melhor e controlar um tipo grave de DRC que não está relacionado ao diabetes nem à hipertensão. Essa doença grave afeta principalmente os homens jovens que trabalham no setor agropecuário, uma situação que vem tendo um grande impacto socioeconômico sobre as famílias, as comunidades e os serviços de saúde. 68. Os fatores de risco comuns às DNTs são o consumo de tabaco, o consumo prejudicial de álcool, a má alimentação e o sedentarismo. A principal fonte de preocupação são as mudanças rápidas e prejudiciais no consumo de alimentos e nos hábitos alimentares em toda a Região. Essas mudanças afetam grandes setores da população, sobretudo as pessoas de baixa renda e as menos instruídas. Devem ser empreendidas iniciativas importantes para fazer face aos fatores de risco e, assim, apoiar os esforços para controlar as DNTs. 69. A violência, inclusive a violência de gênero, é um problema crescente e um grande desafio em matéria de saúde pública na Região. Calcula-se que, entre 1999 e 2009, mais de 5,5 milhões de pessoas morreram de causas externas (como homicídios, acidentes e suicídios, que são diferentes de causas naturais e consideradas evitáveis). Entre a população jovem e adulta (de 10 a 49 anos de idade), ocorreram 3,5 milhões de mortes desse tipo (64%), uma média de 319 mil por ano; 84% do total de mortes foi de homens, cinco vezes mais do que entre as mulheres. As causas externas mais frequentes foram os homicídios (33%) e os acidentes de transporte terrestre (26%). Resposta dos sistemas de saúde 70. Os sistemas de saúde da Região se caracterizam pela sua segmentação, que se manifesta em uma variedade de mecanismos de financiamento e de filiação. A prestação dos serviços de saúde também é fragmentada, com uma grande diversidade de instituições, estabelecimentos e unidades que não estão integrados à rede de saúde. Essas duas características aumentam a iniquidade no acesso e reduzem a eficiência na prestação e gestão dos serviços de saúde. 71. As razões fundamentais para essa segmentação e fragmentação são complexas. Não raro, elas refletem fatores sistêmicos de natureza social, política e econômica que foram se acumulando com o passar do tempo. Nesse contexto, os próprios serviços de saúde se transformaram em um importante fator para a saúde e têm potencial para ajudar a aumentar a equidade. Para isso, devem ampliar a cobertura universal financiada com recursos públicos progressivos que reduzam ao mínimo os gastos do próprio bolso, bem como eliminar práticas discriminatórias e diferenças na qualidade da atenção.

32 Página Nos últimos anos, os países da Região avançaram rumo à universalização dos sistemas de saúde por meio de reformas de políticas e mudanças que salientam o direito à saúde e a reafirmação da atenção primária à saúde (APS). É amplamente reconhecida a importância de implementar com eficácia os valores e os princípios da estratégia da APS, sobretudo mediante enfoques integrais e multissetoriais para abordar os determinantes de saúde. Todavia, ainda restam vários desafios, especialmente no que se refere à melhor maneira de alcançar a cobertura integral do serviço, reduzir as parcelas pagas pelos pacientes e outros gastos do próprio bolso, e garantir benefícios semelhantes para todos. Outros desafios importantes são a melhoria da qualidade da atenção e a adaptação da capacidade de resposta dos serviços à demanda por saúde. 73. A Região reafirmou a estratégia de atenção primária à saúde e a meta de Saúde para Todos. Vários países da Região estão envidando importantes esforços para incorporar a APS aos seus modelos renovados de saúde. Em alguns países, porém, a prática da APS se limitou a oferecer um primeiro nível de atenção, normalmente a grupos de baixa renda, com apenas algumas poucas atividades para promover a saúde e a prevenção. Esse enfoque compromete a capacidade de resposta durante as crises no campo da saúde. 74. O período mais recente se caracterizou por um dinamismo sustentado na formulação de políticas, estratégias e planos de recursos humanos em sintonia com as prioridades mundiais, regionais e nacionais. Há um amplo consenso na Região quanto à função de liderança da autoridade sanitária para fortalecer os recursos humanos. Isso implica buscar a coerência estratégica na organização dos sistemas e serviços de saúde e, ao mesmo tempo, estreitar a relação com as instituições de formação. Esse enfoque produziu uma expansão efetiva da cobertura por meio das equipes multidisciplinares de saúde comunitária e da família, que são responsáveis por uma população e um território determinados nas áreas rurais, urbanas, afastadas e remotas. Embora os países da Região tenham obtido avanços na área dos recursos humanos em saúde, eles ainda não conseguiram uma composição nem uma distribuição satisfatórias da força de trabalho da saúde. 75. Em toda a história da ALC, a expansão da cobertura do serviço de saúde foi o objetivo principal para vários países. No entanto, os dados indicam que a qualidade da atenção também é fundamental para manter e melhorar a saúde individual e da população. 76. De 2005 a 2010, o total dos gastos em saúde como porcentagem do PIB na ALC aumentou de 6,8% para 7,3%. Nesse mesmo período, a média dos gastos em saúde pública na ALC passou de 3,3% para 4,1% do PIB. Os gastos foram significativamente maiores no Canadá (8,4% do PIB) e nos Estados Unidos (8,0% do PIB) em 2010.

33 Página Em 2010, o total dos gastos em saúde por habitante variou de US$ 90 1 na Bolívia a $ nas Bahamas, $ no Canadá e $ nos Estados Unidos. Embora os gastos por habitante sejam pertinentes, não existe uma relação linear entre o montante gasto e os resultados em termos de saúde. Outras variáveis também têm grande peso, como as políticas de proteção social (ou a falta delas), a gestão e organização dos sistemas de saúde, o alcance dos programas de saúde pública e das atividades de promoção da saúde, e a regulamentação do mercado de saúde. 78. Os gastos do próprio bolso na ALC diminuíram de 3,5% para 3,2% do PIB entre 2005 e Os gastos diretos do próprio bolso têm um efeito empobrecedor sobre as famílias. A experiência indica que a oferta da cobertura universal e o recurso a fundos comuns constituem as melhores opções para proteger os recursos das famílias quando elas são obrigadas a enfrentar gastos médicos catastróficos. 79. Embora os países da ALC tenham avançado na formulação e implementação de políticas farmacêuticas nos cinco últimos anos, apenas alguns deles as atualizaram. Calcula-se que, em 2008, a média anual por habitante de gastos do próprio bolso em medicamentos na ALC chegou a $ 97, variando de $ 7,50 na Bolívia a mais de $ 160 na Argentina e no Brasil. O uso de medicamentos genéricos na Região não avançou tanto quanto seria aconselhável, em parte devido a incentivos limitados e a marcos regulatórios inadequados. 80. Os países das Américas apresentam grandes diferenças em termos de cobertura e qualidade dos seus sistemas de informação em saúde. Um estudo de 2008 revelou que sete de 26 países haviam melhorado os seus registros de estatísticas vitais e conseguido uma cobertura superior a 85% em âmbito nacional. Outros sete países registram apenas até 50% desses casos, ou um de cada dois nascimentos ou óbitos. O baixo número de nascimentos nos serviços de saúde em alguns países e as limitações dos órgãos estatísticos tornam difícil para os países melhorar o registro das estatísticas vitais. Em termos de qualidade das informações, uma avaliação regional recente indicou que somente 19 dos países examinados ofereciam dados de boa qualidade. Com respeito às estatísticas vitais, uma análise recente na Região mostra que cada vez mais se tem consciência da importância de registrar todos os eventos vitais e que a cobertura dos nascimentos tende a subir quando (a) o país aceita o direito à identidade como um direito humano e (b) outros setores da sociedade, como o da educação e o da saúde, exigem o registro desses eventos vitais. Já no que diz respeito ao registro dos óbitos, o monitoramento dos compromissos feitos pelos países para alcançar os ODMs, sobretudo com relação à mortalidade materno-infantil, tem motivado os países a ampliar a cobertura. 1 Salvo indicação em contrário, todos os valores monetários indicados neste documento estão expressos em dólares dos Estados Unidos.

34 Página 34 Situação do Plano Estratégico da OPAS Conforme observado anteriormente, o Plano Estratégico tira partido dos avanços rumo à consecução dos objetivos e resultados estabelecidos no Plano Estratégico Segundo a avaliação intercalar de , feita em dezembro de 2012 pela RSPA, dos 16 Objetivos Estratégicos (OEs), 12 estavam no rumo certo e 4 estavam em situação de risco, conforme indicado na Figura 3. Dos 90 resultados esperados no nível regional (RERs), 74 (82%) estavam no rumo certo e 16 estavam em situação de risco. Dos 256 indicadores dos RERs, 215 (84%) estavam no rumo certo, 33 em situação de risco e 8 em dificuldade. 82. Os 16 RERs considerados em situação de risco eram os seguintes: 1.3 Prevenção, controle e eliminação das doenças transmissíveis negligenciadas 1.6 Capacidades básicas requeridas pelo Regulamento Sanitário Internacional para o estabelecimento e fortalecimento de sistemas de alerta e resposta para uso em epidemias e outras emergências de saúde pública de interesse internacional 2.1 Prevenção, tratamento e atenção para o HIV/AIDS, tuberculose e malária 3.1 Compromisso político e financeiro a fim de fazer face às doenças crônicas não transmissíveis, transtornos mentais e de comportamento, violência, segurança rodoviária e deficiências 3.3 Informação e análise sobre as doenças crônicas não transmissíveis, transtornos mentais e de comportamento, violência, segurança rodoviária e deficiências 4.7 Estratégias e serviços de saúde reprodutiva 5.5 Preparação nacional e mecanismos de alerta e resposta para emergências em inocuidade dos alimentos e saúde ambiental 6.5 Políticas, estratégias, programas e diretrizes para prevenção e redução da alimentação não saudável, sedentarismo e problemas conexos 9.4 Planos e programas de nutrição 9.5 Doenças zoonóticas e não zoonóticas transmitidas por alimentos 11.2 Sistemas de informação em saúde 11.3 Conhecimentos e evidências para a tomada de decisões 13.2 Contratação e retenção de profissionais de saúde 13.5 Migração internacional de profissionais de saúde 14.2 Políticas ou planos de financiamento em saúde a fim de reduzir o risco financeiro associado a doenças e acidentes

35 Página Alinhamento e harmonização da cooperação internacional na área de saúde 83. Os oito indicadores de RER a seguir eram considerados em dificuldade e talvez não sejam atingidos até o fim de 2013: Regulamento Sanitário Internacional (meta pouco realista de 25 países; Estados Membros solicitaram uma prorrogação); Taxa de tratamento bem-sucedido dos pacientes de tuberculose (dois países suprimidos da linha de base; são necessários mais sete países para atingir a meta de 23 países); Planos nacionais para emergências químicas, radiológicas e ambientais (são necessários mais dois países para atingir a meta de 28 países); Implementação de 75% dos planos nacionais de erradicação da febre aftosa na América do Sul (são necessários mais dois países para atingir a meta de 11 países); Países que implementaram a Iniciativa Regional de Dados Básicos de Saúde da OPAS (são necessários mais cinco países para atingir a meta de 27 países); Países que monitoram os ODMs relacionados com a saúde (são necessários mais três países para atingir a meta de 36 países); Países em que 100% das doações de sangue são voluntárias (meta pouco realista de 17 países; nove países devem atingi-la); Países que participam da rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde (são necessários mais 10 países para atingir a meta de 36 países).

36 Página 36 Figura 3. Classificações dos objetivos estratégicos (OEs) e resultados esperados no nível regional (RERs), 31 de dezembro de 2012 OE 1 Doenças transmissíveis OE 2 Infecção pelo HIV/AIDS, tuberculose, e malária OE 3 Doenças crônicas não transmissíveis OE 4 Saúde materna, da criança, do adolescente e do idoso OE 5 Emergências e desastres OE 6 Promoção da saúde e prevenção de fatores de risco OE 7 Determinantes socioeconômicos da saúde OE 8 Ambiente mais saudável OE 9 Nutrição, inocuidade dos alimentos e segurança alimentar OE 10 Serviços de saúde OE 11 Liderança e governança dos sistemas de saúde OE 12 Produtos e tecnologias médicas OE 13 Recursos humanos em saúde OE 14 Proteção social e financeira OE 15 Liderança e governança da OPAS/OMS OE 16 Organização flexível e de aprendizagem

37 Página 37 V. Agenda estratégica Panorama estratégico 84. Esta seção constitui a parte central do Plano Estratégico da OPAS Nela se estabelece a direção estratégica do Plano para a Organização nos próximos seis anos, orientada pela visão, missão e valores da OPAS. Visão, Missão e Valores da OPAS Visão A Repartição Sanitária Pan-Americana (RSPA) será o principal catalisador para assegurar que toda a população das Américas goze de ótima saúde e para contribuir para o bem-estar das suas famílias e comunidades. Missão Liderar esforços de colaboração estratégicos entre os Estados Membros e outros parceiros a fim de promover a equidade na saúde, combater doenças, melhorar a qualidade de vida e prolongar a longevidade das populações das Américas. Valores Equidade Lutar pela imparcialidade e justiça ao eliminar as diferenças desnecessárias e evitáveis. Excelência Alcançar a mais alta qualidade no que fazemos. Solidariedade Promover interesses e responsabilidades compartidas, possibilitando esforços coletivos para alcançar metas comuns. Respeito Aceitar a dignidade e a diversidade dos indivíduos, grupos e países. Integridade Garantir um desempenho transparente, ético e responsável.

38 Página 38 Funções Básicas da OPAS 1. Exercer liderança em temas cruciais para a saúde e formar parcerias sempre que ações conjuntas forem necessárias. 2. Determinar as linhas de pesquisa e estimular a produção, aplicação e divulgação de conhecimentos valiosos. 3. Estabelecer normas e critérios, e promover e monitorar a sua implementação. 4. Formular opções de política baseadas em princípios éticos e fundamentos científicos. 5. Estabelecer cooperação técnica, catalisar mudanças e formar capacidade institucional sustentável. 6. Vigiar a situação sanitária e avaliar as tendências em matéria de saúde. 85. O Plano Estratégico responde às prioridades definidas na Agenda de Saúde para as Américas e também está alinhado com o 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS Além disso, contempla os mandatos regionais e as prioridades coletivas dos países conforme identificados nas Estratégias de Cooperação em Países e em outros documentos estratégicos nacionais. 86. Sob o tema Em prol da saúde: desenvolvimento sustentável e equidade, este Plano se concentra na redução das iniquidades em saúde na Região, tanto dentro dos países e territórios, como entre eles, de modo a melhorar os resultados em matéria de saúde. Em função disso e com a atenção voltada para os países, as principais estratégias do Plano são: (a) promover a saúde e o bem-estar; b) defender um enfoque multissetorial a fim de abordar os determinantes sociais da saúde e c) fomentar a colaboração com todos os países e territórios para avançar rumo à concretização progressiva da cobertura universal de saúde. Estratégias específicas são delineadas sob cada categoria de acordo com as funções básicas da OPAS. 87. A OPAS tem uma longa trajetória de compromisso com a equidade em saúde, o que está explícito na visão, na missão, nos valores e nos mandatos da Organização. Além disso, está em conformidade com a Agenda de Saúde para as Américas O termo iniquidade tem uma dimensão moral e ética, referindo-se a desigualdades injustas e injustificadas que são desnecessárias e evitáveis. Para que se possa descrever

39 Página 39 uma determinada situação como iníqua, a causa deve ser examinada e considerada injusta no contexto do que está ocorrendo no restante da sociedade. A redução das iniquidades em saúde é uma questão de imparcialidade e justiça social. O Plano Estratégico enuncia claramente o compromisso dos Estados Membros e da RSPA de (a) reduzir as iniquidades em saúde; (b) reduzir os diferenciais de saúde ao nível mais baixo possível, tanto dentro dos países, como entre eles, e (c) dessa forma, criar a oportunidade para que todos consigam alcançar o seu pleno potencial de saúde. 88. As iniquidades em saúde estão no centro dos determinantes sociais da saúde. A Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde foi estabelecida pela OMS para examinar o que poderia ser feito, se é que seria possível fazer alguma coisa, para enfrentar as iniquidades em saúde. Esse Plano sucede o conjunto proposto de recomendações abrangentes e se concentra na função do setor da saúde para abordar os determinantes sociais da saúde. Nesse sentido, a Região das Américas propôs o conceito da Saúde em Todas as Políticas como uma estratégia essencial do Estado que enfatiza o planejamento coordenado em todos os setores e entre os níveis de governo, com o intuito de influir sobre os determinantes sociais que estão mais além da responsabilidade direta do setor da saúde (por exemplo, educação, emprego, moradia). A estratégia Saúde em Todas as Políticas se volta para a equidade, facilita a concretização progressiva do direito à saúde e gera sinergias para aumentar o bem-estar sustentável da população. O Plano Estratégico identifica ações específicas, como as recomendadas pela Comissão da OMS sobre Determinantes Sociais da Saúde, para enfrentar as iniquidades em saúde em todas as áreas programáticas. O enfoque multissetorial da saúde está no centro dos esforços dos sistemas de saúde para abordar os determinantes sociais da saúde e é um enfoque estratégico transversal que fundamenta este Plano. 89. A OPAS está empenhada em fazer avançar a cobertura universal de saúde e este é um pilar-chave do Plano Estratégico Esse enfoque oferece à Região a oportunidade para consolidar e manter as conquistas realizadas pelos Estados Membros nos últimos anos e, ao mesmo tempo, reafirma a saúde como um elemento fundamental no desenvolvimento sustentável. Esse enfoque abordará os desafios existentes na Região, a saber: consolidar os avanços em saúde materno-infantil e no controle de doenças transmissíveis, reduzir a carga de doenças crônicas com modelos inovadores de atenção que incluam a prevenção e a promoção da saúde, e diminuir as brechas no acesso aos serviços de saúde e no seu uso. 90. Aproveitando os avanços obtidos na Região, este Plano tem como objetivo aproximar-se de uma visão centrada na vida saudável e no bem-estar. Desse modo, busca catalisar as mudanças na resposta de saúde na Região para transcender o enfoque tradicional centrado na doença. Em sua formulação, o Plano sofre a influência dos processos mundiais que abordam a agenda do desenvolvimento e, por sua vez, responde a esses processos, pois a saúde é essencial para o desenvolvimento sustentável. Nesse

40 Página 40 sentido, o Plano procura abordar as questões emergentes de acordo com as mudanças concomitantes na Região e faz avançar um novo modelo de desenvolvimento com base na equidade e na sustentabilidade ambiental (Figura 4). Figura 4. Visão estratégica e hierarquia de resultados 91. De acordo com o exposto acima e aproveitando as experiências e as lições extraídas, quatro temas transversais são fundamentais para abordar os determinantes da saúde: gênero, equidade, direitos humanos e etnia. Além disso, o Plano aplicará as estratégias essenciais de saúde pública, como a promoção da saúde, a atenção primária à saúde e a proteção social em saúde. Os temas transversais são enfoques programáticos que visam a melhorar os resultados de saúde e reduzir as desigualdades em saúde, e se aplicam às Categorias de 1 a 6. As estratégias de saúde pública são enfoques abrangentes para alcançar uma saúde melhor para todos e por todos, insistindo nas políticas de saúde pública e nas intervenções no nível da comunidade já comprovadas. 92. Este Plano se aproveita plenamente da vantagem estratégica conferida por alguns dos elementos mais recentes de planejamento, programação e orçamento formulados pela OPAS, como a sua Política do Orçamento e a identificação de países-chave. Esses elementos reconhecem intrinsecamente um gradiente social de saúde e buscam a progressividade na distribuição de recursos e nas ações de cooperação técnica, dando mais atenção aos países mais necessitados e, ao mesmo tempo, aplicando o princípio do universalismo proporcional. Nesse sentido e de acordo com os princípios da equidade e

41 Página 41 solidariedade pan-americana, o Plano identifica oito países-chave (Bolívia, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Suriname), nos quais a Organização se compromete a dar mais ênfase à sua cooperação técnica para fechar brechas. Isso abrange disponibilizar os recursos humanos e financeiros necessários para fazer face aos diversos desafios de saúde pública enfrentados por esses países. 93. Levando em consideração que as situações e as necessidades em termos de saúde são diferentes nos países e territórios da Região, o Plano identifica os países e territórios previstos nas metas por área programática de modo a concentrar a cooperação técnica da Organização em questões específicas de saúde pública. Os países e os territórios previstos nas metas são identificados no nível do indicador de resultado intermediário com base em uma análise integral e em consulta com os Estados Membros. Para estabelecer as linhas de base e as metas, o Plano adota um universo de 51 países e territórios: 35 Estados Membros, 4 Membros Associados e 12 Territórios Ultramarinos (seis territórios do Reino Unido, três departamentos franceses nas Américas e 3 territórios das Antilhas Holandesas). A lista completa de países e territórios pode ser consultada no anexo III. Metas de impacto e enfoque estratégico 94. O sucesso do Plano será medido pela contribuição da Organização para a consecução das metas de impacto delineadas na Tabela 1, medidas com base nos indicadores correspondentes. 95. Se a implementação do Plano for compatível com a direção estratégica da Organização, ao fim do ciclo de planejamento, em 2019, a OPAS poderá mostrar melhorias tangíveis na saúde da população, em particular dos grupos nos níveis inferiores do gradiente social. Por definição, isso deve produzir uma redução das iniquidades em saúde mediante a redução das brechas tanto dentro dos países, como entre eles. Isso implica um enfoque explícito voltado para a equidade na saúde, bem como o compromisso de medir o impacto sobre a equidade na saúde. De acordo com o objetivo de reduzir as iniquidades em saúde, o Plano identifica indicadores e metas específicas de equidade em saúde. 96. A Tabela 1, abaixo, delineia as metas de impacto e os indicadores do Plano, que estão em consonância com as metas de impacto em escala mundial (estabelecidos no 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS ) e refletem as especificidades da Região. A taxa de variação durante o ciclo deste plano servirá de base para medir o sucesso do Plano, segundo os indicadores de impacto estabelecidos. 97. Os objetivos e os indicadores propostos estão em conformidade com as conclusões do recente documento de consenso intitulado Health in the Post-2015 Agenda: Report of the Global Thematic Consultation on Health sobre a saúde na agenda pós-2015 (abril de 2013). Os indicadores propostos podem ser adaptados a contextos

42 Página 42 regionais e nacionais, bem como às condições existentes, de modo a refletir as necessidades e prioridades nacionais em matéria de saúde. 98. De acordo com a visão do Plano, foram escolhidas nove objetivos com respeito ao impacto para refletir as várias dimensões estratégicas do trabalho da OPAS. Destacam-se: (a) o mandato da OPAS para melhorar a saúde do povo das Américas e reduzir as iniquidades em saúde entre os países; (b) o apoio da OPAS aos países para levar à frente a Agenda de Saúde para as Américas ; (c) o compromisso da OPAS com a consecução das metas de saúde dos ODMs nos países da Região; (d) o compromisso da OPAS com a universalidade, a solidariedade e o pan-americanismo; (e) a necessidade de abordar a carga tríplice sobre a Região representada pela doenças transmissíveis, pelas enfermidades não transmissíveis e pelos traumatismos; e (f) o alinhamento com o 12 o Programa Geral de Trabalho da OMS. Tabela 1: Metas de impacto * 1. Melhorar a saúde e o bem-estar com equidade Aumento dos anos de vida saudável (a ser determinado). 2. Assegurar que recém-nascidos e lactentes tenham um início de vida saudável Redução de pelo menos 15% da taxa de mortalidade infantil regional até 2019, em comparação com Redução relativa de pelo menos 10% da brecha na taxa de mortalidade infantil entre os grupos de países situados na parte superior e na inferior do Índice de Necessidades em Saúde até 2019, em comparação com Redução absoluta de pelo menos três mortes de menores de um ano em excesso por mil nascidos vivos entre 2014 e 2019 no gradiente de países do Índice de Necessidades em Saúde. 3. Assegurar uma maternidade segura Redução de pelo menos 11% da razão de mortalidade materna até 2019, em comparação com Redução relativa de pelo menos 25% da diferença na razão de mortalidade materna entre os grupos de países situados na parte superior e na inferior do Índice de Necessidades em Saúde até 2019, em comparação com Redução absoluta de pelo menos 18 mortes maternas em excesso por 100 mil nascidos vivos entre 2014 e 2019 no gradiente de países do Índice de Necessidades em Saúde. 4. Reduzir a mortalidade causada pela má qualidade da atenção à saúde Redução de pelo menos 9% da taxa de mortalidade por causas que poderiam ser tratadas ** até 2019, em comparação com Uma brecha relativa não superior a um aumento de 6% da taxa de mortalidade por causas que poderiam ser tratadas entre os grupos de países situados na parte superior e na inferior do Índice de Necessidades em Saúde até 2019, em comparação com Uma brecha absoluta não superior a mais de oito mortes evitáveis em excesso por 100 mil habitantes entre 2014 e 2019 no gradiente de países do Índice de Necessidades em Saúde.

43 Página Melhorar a saúde da população adulta com ênfase em doenças não transmissíveis e nos fatores de risco Redução de pelo menos 9% da taxa de mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2019, em comparação com Uma brecha relativa não superior a um aumento de 6% da taxa de mortalidade prematura por doenças não transmissíveis entre os grupos de países situados na parte superior e na inferior do Índice de Necessidades em Saúde até 2019, em comparação com Uma brecha absoluta não superior a 18 mortes prematuras por doenças não transmissíveis em excesso por 100 mil habitantes entre 2014 e 2019 no gradiente de países do Índice de Necessidades em Saúde. 6. Reduzir a mortalidade causada por doenças transmissíveis Redução de pelo menos 15% da taxa de mortalidade causada pela AIDS até 2019, em comparação com Redução de pelo menos 30% das mortes causadas pela dengue até 2019, em comparação com Redução de pelo menos 24% da mortalidade causada pela tuberculose até 2019, em comparação com Redução de pelo menos 75% da mortalidade causada pela malária até 2019, em comparação com Conter a mortalidade precoce decorrente da violência e de traumatismos, enfrentando os principais riscos a que estão sujeitos adolescentes e jovens (15 a 24 anos de idade) Redução de pelo menos 6% da taxa de homicídio até 2019, em comparação com Nenhum aumento da taxa de suicídio até 2019, em comparação com Nenhum aumento ou pelo menos uma redução de 1% das mortes decorrentes de traumatismos causados por acidentes de trânsito até 2019, em comparação com Eliminar as doenças transmissíveis prioritárias na Região Eliminação da transmissão materno-fetal do HIV e da sífilis congênita em 16 países e territórios. Eliminação da oncocercose em quatro países. Interrupção da transmissão da Doença de Chagas em 21 países endêmicos. Eliminação da malária em pelo menos três países endêmicos. Nenhum caso humano de raiva transmitida por cão em 35 Estados Membros. 9. Evitar a morte, as doenças e as deficiências decorrentes de situações de emergência. 70% das emergências em que a taxa de mortalidade bruta regressa, nos três meses seguintes, à linha de base aceitável. * Essas metas representam o compromisso coletivo regional. Cada país estabelecerá as suas próprias metas. As definições, inclusive as especificações técnicas dos indicadores de impacto, constam do compêndio de indicadores do Plano Estratégico , à disposição no website da OPAS. Para melhor medir as metas de impactos e os seus respectivos indicadores (inclusive o Índice de Necessidades em Saúde como estratificador social para avaliar as iniquidades em saúde), tanto nos países como no nível regional, e aumentar o nível de aceitação da comunidade científica na Região, a RSPA estabelecerá um processo metodológico orientado por um grupo técnico que informará o Comitê Executivo e o Conselho Diretor ao fim do biênio ** A mortalidade por causas que poderiam ser tratadas diz respeito a mortes que poderiam ter sido evitadas com atenção médica apropriada. São as mortes prematuras que não deveriam ocorrer na presença de atenção à saúde oportuna e eficaz, pois decorrem de problemas para as quais existem intervenções clínicas eficazes.

44 Página De acordo com o enfoque baseado em resultados e conforme assinalado anteriormente, os resultados institucionais imediatos (RIM) e intermediários (RIT) ajudam a atingir os impactos. Ambos os tipos de resultados podem estar situados em várias categorias diferentes, conforme detalhado abaixo e indicado na Figura 5. Alguns resultados intermediários, como as funções facilitadoras, podem contribuir para vários impactos, uma vez que não há uma relação biunívoca entre os resultados e os impactos. Figura 5. Exemplo ilustrativo das relações entre os resultados imediatos, os resultados intermediários e os impactos

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