Microscopia Eletrônica na Engenharia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Microscopia Eletrônica na Engenharia"

Transcrição

1 Microscopia Eletrônica na Engenharia 1. INTRODUÇÃO Diego Augusto de Sá policristalino de material opticamente anisotrópico é analisado sob luz polarizada, cada grão do material aparece com uma Este trabalho tem a intenção de mostrar o funcionamento dos microscópios óptico (MO), eletrônico de varredura (MEV) e eletrônico de transmissão (MET). Os tipos de microscopia serão comparados e com uma explicação básica de seu funcionamento dando ênfase à microscopia eletrônica de varredura, que será abordada com maior profundidade. Será também vista a utilização na engenharia de materiais. determinada cor, para uma dada posição da platina rotativa. A razão deste comportamento se dá pelo fato de as propriedades ópticas de uma superfície opticamente anisotrópica variarem com as direções cristalográficas. 1.2 Comparações, Funcionamento e utilização dos tipos de Microscopia As estruturas dos materiais são em última análise determinadas pelas suas respectivas microestruturas, ou seja, pelos defeitos e constituintes microestruturais que eles contém. A importância do conhecimento e das análises quantitativas das microestruturas tem levado a um contínuo desenvolvimento das técnicas experimentais, particularmente a microscopia. A. Microscopia Óptica A microscopia óptica tem como principal potencialidade permitir a análise de grandes áreas, além de ser de utilização simples, rápida e pouco dispendiosa. Dois tipos de microscópio óptico são utilizados na análise de materiais: de reflexão, também conhecido como metalúrgico e de transmissão. O microscópio óptico de transmissão é bastante utilizado na análise de materiais cerâmicos e poliméricos, como por exemplo no estudo e determinação da fração cristalizada em plásticos e vidros. As regiões cristalinas (opticamente anisotrópicas) podem ser facilmente "separadas" das regiões amorfas (opticamente isotrópicas) com auxílio de luz polarizada. Nos metais e semicondutores a penetração da luz, devido à sua interação com os elétrons de condução, é muito pequena. Nestes casos, utiliza-se exclusivamente o microscópio óptico de luz refletida. A resolução do microscópio óptico é determinada pelo comprimento de onda da luz visível, que é relativamente alta. Por microscopia pode-se observar grande parte dos defeitos cristalinos (contornos de grão, contornos de macla e contornos de subgrão) e constituintes microestruturais maiores que 0,5 mm. Materiais bem recozidos podem ter sua densidade de discordâncias determinada pela técnica de cavidades de corrosão. Neste caso, faz-se a contagem da quantidade de locais onde as discordâncias "furam" a superfície do cristal. Com relação ao comportamento sob luz polarizada, as superfícies de corpos de prova podem ser divididas em dois tipos: isotrópicas e anisotrópicas. Quando um corpo de prova Figura 1 - Tipos de Microscopia Óptica Após a deformação, mesmo dentro de um mesmo grão, não se tem uma cor homogênea como no caso das regiões recristalizadas, uma vez que devido à deformação, os grãos apresentam regiões que sofreram rotação em relação à vizinhança. Este efeito possibilita a identificação e a quantificação das regiões recristalizadas e não recristalizadas. Os metais opticamente anisotrópicos são geralmente os não-cúbicos. As superfícies dos metais cúbicos sendo opticamente isotrópicas, podem de duas maneiras tornar-se opticamente ativas sob luz polarizada: por meio de ataque da superfície do material ou por meio da deposição de uma película epitaxial na superfície do material, a qual se comporta anisotropicamente. Esta película, além de comportar-se anisotropicamente, tem uma relação de orientação definida com o metal base, possibilitando seu estudo sob luz polarizada a exemplos dos metais não-cúbicos. B. MICROSCOPIA ELETRÔNICA a) Interação entre o elétron e a matéria A Figura 2 ilustra os processos de interação possíveis durante a incidência de um feixe de elétrons.

2 amostra. amostra, constituindo a chamada corrente da Figura 2 - Interação do elétron e da matéria Cada um destes eventos fornece informações sobre a amostra. Os diversos tipos de elétrons refletidos e os elétrons absorvidos são utilizados em microscopia eletrônica de varredura. Os raios X são utilizados para identificar e quantificar os elementos presentes (vide Análise química de micro-regiões ). Os elétrons transmitidos, particularmente os espalhados elasticamente, são utilizados em microscopia eletrônica de transmissão. A Figura 3 mostra de maneira esquemática a interação do feixe de elétrons com a amostra sólida e as profundidades típicas de escape. Resumidamente, os sinais mais utilizados são os seguintes: Figura 4 Interações b) Microscopia eletrônica de transmissão(met) 1 - O microscópio Figura 3 - Esquemático das Interações - Elétrons Auger: energia levemente superior a 1500 ev e profundidade de escape entre 2 e 20Å, utilizados em espectroscopia Auger. - Elétrons secundários: baixa energia, 50 ev, emergem de uma profundidade de 100 a 200 Å. Sua emissão depende sensivelmente da topografia da superfície da amostra e apresenta imagem com boa profundidade de foco para aumentos entre 10 e X. - Elétrons retroespalhados: apresentam imagem com menor resolução que os elétrons secundários; são refletidos principalmente por colisões elásticas, de uma profundidade entre 300 e 400 A. Têm energia alta, podendo ser aproximadamente igual à do feixe incidente. Indicado para aumentos até X. - Elétrons absorvidos: correspondem à fração dos elétrons primários que perdem toda sua energia na Figura 5 - Microscopio Eletrônico de Transmissão

3 Um microscópio eletrônico de transmissão consiste de um feixe de elétrons e um conjunto de lentes eletromagnéticas encerrados em uma coluna evacuada com uma pressão cerca de 10-s mm Hg. A Figura 5 mostra a secção esquemática vertical de um aparelho que utiliza 100 kv como voltagem máxima de aceleração do feixe. Um microscópio moderno de transmissão possui cinco ou seis lentes magnéticas, além de várias bobinas eletromagnéticas de deflexão e aberturas localizadas ao longo do caminho do feixe eletrônico. Entre estes componentes, destacam-se os três seguintes pela sua importância com respeito aos fenômenos de difração eletrônica: lente objetiva, abertura objetiva e abertura seletiva de difração. A função das lentes projetoras é apenas a produção de um feixe paralelo e de suficiente intensidade incidente na superfície da amostra. Os elétrons saem da amostra pela superfície inferior com uma distribuição de intensidade e direção controladas principalmente pelas leis de difração impostas pelo arranjo cristalino dos átomos na amostra. Em seguida, a lente objetiva entra em ação, formando a primeira imagem desta distribuição angular dos feixes eletrônicos difratados. Após este processo importantíssimo da lente objetiva, as lentes restantes servem apenas para aumentar a imagem ou diagrama de difração para futura observação na tela ou na chapa fotográfica. Deve-se finalmente destacar que embora existam em operação alguns aparelhos cuja tensão de aceleração é de l000kv, a maioria dos equipamentos utilizados no estudo de materiais dispõe de tensão de aceleração de até 200 kv. 2 - A preparação de amostras As amostras utilizadas em MET devem ter as seguintes características: espessura de 500 a 5000 A, dependendo do material e da tensão de aceleração utilizada e superfície polida e limpa dos dois lados. Durante a preparação a amostra não deve ser alterada, como por exemplo através de deformação plástica, difusão de hidrogênio durante o polimento eletrolítico ou transformações martensíticas. Os corpos de prova podem ser de dois tipos: lâminas do próprio material ou réplicas de sua superfície. A preparação de laminas finas de metais e ligas segue normalmente a seguinte seqüência: corte de laminas de 0,8 a 1,0 mm de espessura, afinamento por polimento mecânico até 0,10-0,20 mm de espessura e polimento eletrolítico final. O afinamento final por polimento eletrolítico duplo é mostrado na Figura 6. A Figura 7 mostra defeitos cristalinos e precipitados observados por MET de lâminas finas. Quando se está interessado na superfície da amostra, freqüentemente utiliza-se a técnica da réplica (Fig.8). Figura 6 - Polimento eletrolítico duplo Figura 7 - Micrografias obtidas por MET de um aço inoxidável austenítico. Três tipos de réplica são normalmente utilizados: plástico, carbono e óxido. Na técnica de réplica de plástico, uma solução fraca de plástico em um solvente volátil, por exemplo formvar em clorofórmio, é gotejada na superfície da amostra. O solvente se evapora e deixa um filme, podendo ser retirado, e que representa o "negativo" da superfície. Na réplica de carbono, este material é evaporado na superfície da amostra. Esta

4 técnica pode ser utilizada também para arrancar partículas de precipitados da amostra, a chamada réplica de extração. Na réplica de óxido, usada principalmente para ligas de alumínio, o filme de óxido é obtido por anodização de uma superfície previamente polida eletroliticamente. Nos três tipos de réplica o contraste tem origem nas variações de espessura. No caso de partículas extraídas, um contraste adicional aparece, pois as partículas, se forem cristalinas, difratam elétrons. contendo uma região mais densa, B. e uma região, A, menos densa. A região mais densa B espalha mais intensamente os elétrons, de modo que estes são em maior fração retidos pela abertura do que aqueles provenientes da região A. Figura 10 - Origem do contraste em sólidos amorfos 4 - Formação de imagens: sólidos cristalinos Figura 8 - Preparação de réplicas 3 - Formação de imagens: sólidos amorfos Durante a passagem de elétrons através de uma lamina fina de sólido amorfo ocorre espalhamento dos elétrons em praticamente todas as direções (Fig. 9). Figura 9 - Interação do feixe de elétrons incidentes com amostra sólida Este espalhamento é causado pela interação do elétron incidente com o núcleo dos átomos da amostra. Ele é tanto mais intenso quanto mais denso for o material, mais espessa a amostra e maior o número atômico do material da amostra. A Figura 10 ilustra o aparecimento do contraste na formação da imagem de um material amorfo Enquanto que para sólidos amorfos é razoável supor uma distribuição uniforme de elétrons espalhados, para sólidos cristalinos a transparência a elétrons depende das condições de difração que diferem bastante conforme a direção. Quando um feixe de elétrons passa por uma lamina fina de material cristalino, somente aqueles planos quase paralelos ao feixe incidente contribuem para a figura de difração (vide Fig. 11). Por exemplo, um feixe acelerado com 100 kv tem comprimento de onda 0,04 A e pela lei de Bragg difratará para o ângulo de 0,01, isto é, planos praticamente paralelos ao feixe incidente. Conforme utilizemos os elétrons difratados ou os elétrons transmitidos para se fazer imagem, obteremos os chamados campo escuro e campo claro, respectivamente. As várias possibilidades de formação de imagem em uma amostra cristalina estão ilustrados na Figura 12. A micrografia da Figura 13 mostra a mesma região em campo claro e em campo escuro.

5 Figura 11 - Formação de imagem de material cristalino Figura 14 - Dedução da fórmula básica de difração em MET Figura 12 - Tipos de imagens obtidas em MET Todo spot de difração em MET representa um ponto do espaço recíproco* que, por sua vez, corresponde a um plano (h, k, 1) no espaço real. O diagrama de difração corresponde aproximadamente a uma secção plana através do espaço recíproco, perpendicular ao feixe incidente. A Figura 15 ilustra as figures de difração que podem ser obtidas para os diferentes materiais: monocristais, policristais e materiais amorfos. Figura 13 - Micrografias obtidas por MET de aço inoxidável austenítico 5 - Difração de elétrons em MET Em 1924, De Broglie afirmava que partículas podem atuar como ondas; em 1927, Davisson e Germer realizavam experimentalmente a difração de elétrons confirmando as previsões de De Broglie. O advento da MET possibilitou o estudo de micro-regiões da ordem de 1,um por difração de elétrons. Combinando-se as relações geométricas obtidas da Figura 14 (sen = R/2L) com a lei de Bragg obtém-se: difração Figura 15 - Tipos característicos de figures de

6 c) Microscopia eletrônica de varredura A Figura 16 ilustra o modo de funcionamento do microscópio eletrônico de varredura. aumentos crescentes e em MET só com o auxilio de réplicas podem-se analisar superfícies, com MEV qualquer superfície boa condutora elétrica e estável em vácuo pode ser analisada com boa profundidade de foco. Materiais isolantes devem ser recobertos com uma fina camada de material condutor. 1 - A fonte de elétrons O feixe de elétrons vem de um filamento, feito de vários tipos de materiais. O mais comum é o tungstênio. Esse filamento é um loop de tungstênio que funciona como catodo. O anodo, o qual é positivo em relação ao filamento, fortes forças atrativas para os elétrons. Isso faz com que os elétrons sejam acelerados através do anodo e través da coluna, até atingir a amostra. Figura 16 - Princípio de funcionamento do microscópio eletrônico de varredura Neste tipo de microscópio, os elétrons são acelerados na coluna através de duas ou três lentes eletromagnéticas por tensões de 1 a 30 kv. Estas lentes obrigam um feixe de elétrons bastante colimado (50 a 200 A de diâmetro) a atingir a superfície da amostra. Bobinas de varredura obrigam o feixe a varrer a superfície da amostra na forma de uma varredura quadrada similar a uma tela de televisão. A corrente que passa pela bobina de varredura, sincronizada com as correspondentes bobinas de deflexão de um tubo de raios catódicos, produz uma imagem similar mas aumentada. Os elétrons emitidos atingem um coletor e a corrente resultante é amplificada e utilizada para modular o brilho do tubo de raios catódicos. Os tempos associa dos com a emissão e coleta dos elétrons, comparados com o tempo de varredura, são desprezíveis, havendo assim uma correspondência entre o elétron coletado de um ponto particular da amostra e o brilho do mesmo ponto na tela do tubo. O limite de resolução de um MEV é cerca de uma ordem de grandeza melhor do que o do microscópio óptico (MO) e um pouco mais que uma ordem de grandeza pior do que a do microscópio eletrônico de transmissão (MET). Enquanto em MO a profundidade de foco decresce sensivelmente para Figura 17 - Fonte de Elétrons 2 - Passagem do Feixe através da Coluna Os elétrons são criados no acelerador de elétrons, localizados no topo da coluna. Esse feixe é atraído pelo ânodo, condensado pelas lentes condensadoras e, focalizadas em um ponto na amostra pelas lentes objetivas. As bobinas de varredura são energizadas (variando a tensão produzida pelo gerador de varredura) e criando um campo magnético o qual desvia o feixe de um lado para o outro de uma maneira controlada. A variação de tensão é também aplicada às bobinas que envolvem o tubo de raios catódicos (TRC) que produz um feixe padrão que é desviado pra frente e para trás

7 na superfície do TRC. O padrão de desvio do feixe de elétrons é o mesmo do desvio do ponto de luz no TRC. O feixe de elétrons atinge a amostra, produzindo elétrons secundários que são coletados por um detector secundário, convertidos em uma tensão, e amplificado. A tensão amplificada é aplicada à malha do TRC e causa a mudanças na intensidade do ponto de luz. A imagem consiste em milhares de pontos de variação de intensidade luminosa na face do TRC que correspondem à topografia da amostra. Figura 19 - Lentes Magnéticas 4 - Preparação Figura 18 - Passagem dos Elétrons pela Coluna 3 - Usando o Vácuo Quando um MEV é usado, a coluna sempre deve estar no vácuo. Existem muitas razões para isto. Se a amostra está num ambiente gasoso, um feixe de elétrons não pode ser gerado ou mantido devido à grande instabilidade no feixe. Gases podem reagir com a fonte de elétrons, causando a queima, ou fazendo os elétrons ionizarem, o que produz descargas aleatórias e leva à instabilidade no feixe. A transmissão do feixe através da coluna óptica de elétrons também será impedida pela presença de outras moléculas. Essas outras moléculas, que podem ser da própria amostra ou do microscópio, podem formar compostos e condensar na amostra. Isto poderá diminuir o contraste e esconder detalhes da imagem. Existem dois tipos básicos de microscópios eletrônicos de varredura. O tipo normal que requer uma amostra condutora. Um microscópio eletrônico de varredura ambiental pode ser usado para examinar uma amostra não condutiva sem revesti-lo com material condutor. São necessários três requisitos para preparar amostras para o SEM normal: 1. Remover toda a água, solventes ou outros materiais que possam vaporizar no vácuo amostras 2. Monte firmemente todas as Amostras não-metálicas, como insetos, plantas, unha e cerâmica, devem ser revestidos com uma camada metálica, para se tornarem condutores. Amostras metálicas podem ser colocadas diretamente no SEM. Um ambiente à vácuo é também necessário na parte de preparação da amostra

8 Figura 20 - Amostra Preparada Figura 21 - Lentes Objetivas Figura 22 - Vista de um espaçador ampliado com o MEV

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. Nome: Assinatura: P2 de CTM 2012.2 Matrícula: Turma: ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES..

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira 2 Cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções 1. O polarímetro Polarímetros são aparelhos que medem directamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador.

Leia mais

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética.

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS Podemos classificar as ondas quanto à: sua origem direção de oscilação tipo de energia transportada. ONDAS QUANTO À ORIGEM Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Como funciona um espectrofotómetro O espectrofotómetro é um aparelho

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o

Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o Lentes e Aberturas Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o conjunto de lentes Lentes Magnéticas

Leia mais

Microscopia Eletrônica de Transmissão

Microscopia Eletrônica de Transmissão 1 Microscopia Eletrônica de Transmissão Angelo Fernando Padilha Professor Titular do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da EPUSP 1. Introdução: a microestrutura dos materiais e as técnicas

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

História dos Raios X. 08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen.

História dos Raios X. 08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen. História dos Raios X 08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen. História dos Raios X 22 de dezembro de 1895, Röntgen fez a primeira radiografia

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 5.1- Postulados

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE 1. Introdução 1.1. Preliminares 03 1.2. Introdução 03 1.3. Escopo do Trabalho 05 2. Princípios Básicos de Funcionamento

Leia mais

Astor João Schönell Júnior

Astor João Schönell Júnior Astor João Schönell Júnior As galáxias são classificadas morfologicamente (Hubble Sequence): -Espirais -Elípticas -Irregulares - Galáxias SO As galáxias espirais consistem em um disco com braços espirais

Leia mais

SIMULADO ABERTO ENEM 2015

SIMULADO ABERTO ENEM 2015 SIMULADO ABERTO ENEM 2015 1) A figura mostra a bela imagem de um gato ampliada pela água de um aquário esférico. Trata-se de uma imagem virtual direita e maior. A cerca do fenômeno óptico em questão, é

Leia mais

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da Definição De acordo com a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos, ABENDE, os Ensaios Não Destrutivos (END) são definidos como: Técnicas utilizadas no controle da qualidade, d de materiais ou

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico:

Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: Sejam v P, v Q e v R os módulos das velocidades do

Leia mais

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES Nestes tipos de fechamento podem ocorrer três tipos de trocas térmicas: condução, convecção e radiação. O vidro comum é muito

Leia mais

Colégio Jesus Adolescente

Colégio Jesus Adolescente olégio Jesus dolescente Ensino Médio 2º imestre Disciplina Física Setor Turma 1º NO Professor Gnomo Lista de Exercício Mensal ulas 1 à 15 1) Um raio de luz monocromático se propaga no com velocidade 200.000

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Os transformadores operam segundo a lei de Faraday ou primeira lei do eletromagnetismo. Primeira lei do eletromagnetismo Uma corrente elétrica é

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração Física IV Difração Sears capítulo 36 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Difração e a Teoria Ondulatória da Luz Difração e a Teoria Ondulatória da Luz A difração é um fenômeno essencialmente ondulatório, ou

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Absorção,

Leia mais

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B FÍSIC 1 Considere a figura a seguir. Despreze qualquer tipo de atrito. a) O móvel de massa M = 100 kg é uniformemente acelerado (com aceleração a) a partir do repouso em t =0 segundos, atingindo B, emt

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

Propriedades Mecânicas dos Aços DEMEC TM175 Prof Adriano Scheid

Propriedades Mecânicas dos Aços DEMEC TM175 Prof Adriano Scheid Propriedades Mecânicas dos Aços DEMEC TM175 Prof Adriano Scheid Tensão Propriedades Mecânicas: Tensão e Deformação Deformação Elástica Comportamento tensão-deformação O grau com o qual a estrutura cristalina

Leia mais

GABARITO DO GUIA DE ESTUDO 3 POLARIZAÇÃO

GABARITO DO GUIA DE ESTUDO 3 POLARIZAÇÃO GABARTO DO GUA DE ESTUDO POLARZAÇÃO GE.) Placas polarizadoras. GE..) Um vendedor alega que os óculos de sol que ele deseja lhe vender possuem lentes com filtro polaróide; porém, você suspeita que as lentes

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão.

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Fontes de

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral.

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. 1 ÓTICA e ONDAS Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. Propagação Retilínea da Luz Observando os corpos que nos rodeiam, verificamos que alguns deles emitem luz, isto é, são fontes de

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com Difração Espectrometria por Raios X Fenômeno encontrado enquanto ondas (sísmicas, acústicas, ondas de água, ondas eletromagnéticos, luz visível, ondas de rádio, raios X) encontram um obstáculo teia de

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

Sensores Ultrasônicos

Sensores Ultrasônicos Sensores Ultrasônicos Introdução A maioria dos transdutores de ultra-som utiliza materiais piezelétricos para converter energia elétrica em mecânica e vice-versa. Um transdutor de Ultra-som é basicamente

Leia mais

EFEITO FOTOELÉTRICO. J.R. Kaschny

EFEITO FOTOELÉTRICO. J.R. Kaschny EFEITO FOTOELÉTRICO J.R. Kaschny Histórico 1886-1887 Heinrich Hertz realizou experimentos que pela primeira vez confirmaram a existência de ondas eletromagnéticas e a teoria de Maxwell sobre a propagação

Leia mais

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1

Física Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1 Física Quântica Caex 005 Questão 1 Se as partículas listadas abaixo têm todas a mesma energia cinética, qual delas tem o menor comprimento de onda? a) elétron b) partícula α c) nêutron d) próton Questão

Leia mais

Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível.

Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível. Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível. Radiação eletromagnética componentes de campo elétrico e de campo magnético, os quais são perpendiculares

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013

Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 201 2/2013 Física e Química A Bloco II (11ºano) Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 1. Suponha que um balão de observação está em

Leia mais

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação 8 - Transdutores Um transdut or é um equipamento que converte variações de uma determinada grandeza física em outra. Por exemplo, um transdut or de posição converte variações de movimento em um sinal de

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito MODELOS ATÔMICOS 478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito - A matéria após sofrer várias subdivisões, chegaria a uma partícula indivisível a que chamaram de átomo. - ÁTOMO a = sem tomos = divisão - Esta

Leia mais

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. LENTES Objetivos: Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. Teoria: As lentes são formadas por materiais

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Apostila 2 Diodos 2 COMPONENTES SEMICONDUTORES 1-Diodos Um diodo semicondutor é uma estrutura P-N que, dentro de seus limites de tensão e de corrente, permite a passagem

Leia mais

Imagens ópticas (1)ë - Dióptros

Imagens ópticas (1)ë - Dióptros Imagens ópticas (1)ë - Dióptros Dióptros Dióptro : sistema óptico constituído por dois meios transparentes homogéneos, separados por uma superfície bem definida. Se a superfície de separação é plana, chama-se-lhe

Leia mais

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta.

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta. Questão 1 Um estudante de física, com o intuito de testar algumas teorias sobre circuitos e indução eletromagnética, montou o circuito elétrico indicado na figura ao lado. O circuito é composto de quatro

Leia mais

Flash de máquina fotográfica

Flash de máquina fotográfica FÍSICA (Eletricidade e Eletromagnetismo) de Souza CAPACITORES Capacitor, antigamente chamado condensador, é um componente que armazena energia em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno

Leia mais

Radiação. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Radiação. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria Radiação Radiação é o processo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas são constituídas de um campo elétrico e um campo magnético que variam harmonicamente, um

Leia mais

Aula4 MICROSCOPIA ELETRÔNICA. Fabiana Silva Vieira. META Explicar as técnicas de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura.

Aula4 MICROSCOPIA ELETRÔNICA. Fabiana Silva Vieira. META Explicar as técnicas de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura. Aula4 MICROSCOPIA ELETRÔNICA META Explicar as técnicas de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: entender o funcionamento do microscópio eletrônico.

Leia mais

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização Polarização: Propriedade das ondas transversais Ondas em uma corda Oscilação no plano vertical. Oscilação no plano horizontal. Onda

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA EXERCÍCIOS NOTAS DE AULA I Goiânia - 014 1. Um capacitor de placas paralelas possui placas circulares de raio 8, cm e separação

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed FÍSICA DO RX Cristina Saavedra Almeida fisicamed O QUE É RADIAÇÃO Pode ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito

Leia mais

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão arranjados um em relação

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

Ensaios Não Destrutivos

Ensaios Não Destrutivos Ensaios Não Destrutivos DEFINIÇÃO: Realizados sobre peças semi-acabadas ou acabadas, não prejudicam nem interferem a futura utilização das mesmas (no todo ou em parte). Em outras palavras, seriam aqueles

Leia mais

- PRIMEIRA PROVA COMUM - COMENTADA

- PRIMEIRA PROVA COMUM - COMENTADA FÍICA 1 QUETÃO 11 Leia atentamente o seguinte texto e responda a questão proposta. Quando o físico francês Antoine Henri Becquerel (185-1908) descoriu, em 1896, que o urânio emitia espontaneamente uma

Leia mais

Refração luminosa. antes de estudar o capítulo PARTE II

Refração luminosa. antes de estudar o capítulo PARTE II PARTE II Unidade E capítulo 13 Refração luminosa seções: 131 Considerações preliminares 132 Leis da refração 133 Dioptro plano 134 Lâmina de faces paralelas 135 Prisma 136 Refração da luz na atmosfera

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

Separação de Isótopos de Terras Raras usando Laser. Nicolau A.S.Rodrigues Instituto de Estudos Avançados

Separação de Isótopos de Terras Raras usando Laser. Nicolau A.S.Rodrigues Instituto de Estudos Avançados Separação de Isótopos de Terras Raras usando Laser Nicolau A.S.Rodrigues Instituto de Estudos Avançados Roteiro 1. Motivação: - Isótopos: o que são porque um determinado isótopo é mais interessantes que

Leia mais

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido 1 INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a difração e a interferência. A difração

Leia mais

Aula de Véspera - Inv-2009 Professor Leonardo

Aula de Véspera - Inv-2009 Professor Leonardo 01. Dois astronautas, A e B, encontram-se livres na parte externa de uma estação espacial, sendo desprezíveis as forças de atração gravitacional sobre eles. Os astronautas com seus trajes espaciais têm

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica Resolução das atividades complementares 3 Química Q42 Ligação metálica p. 59 1 (Cefet-PR) Analise as afirmações a seguir: I. O metal X é leve, sofre pouca corrosão e é bastante utilizado na construção

Leia mais