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1 AbEéA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA OAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE ASFALTOS to OF Rio de Janeiro, 08 de novembro de limo. Sr. Carlos Orlando Enrique da Silva Superintendente de Fiscalização Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP KKOTOCOLO/ANfM^ RECEBIDO Doa: DIEGO FORTUNATO Prestador de Serviço CDI-ANP/RJ 0 8 NOV 2016 As h Ref.: Denúncia - exercício irregular de atividade de distribuição de asfalto - armazenamento clandestino de derivados de óleo A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE ASFALTOS (ABEDA), inscrita no CNPJ sob o n / , estabelecida na Rua da Ajuda, n.2 35, GR 1106, Centro, Rio de Janeiro/RJ, vem, respeitosamente, perante V. Sas., com fulcro na Lei n /19991 e na Resolução n.2 02/2005 da ANP, apresentar DENÚNCIA para que essa Agência Reguladora exerça o seu poder de polícia em relação à suposta infração a seguir relatada, apurando os fatos narrados e aplicando as penalidades cabíveis. 1. Recentemente, a ABEDA tomou conhecimento de que na Rua Ribeiro Júnior, Flores, na Zona Centro-Sul de Manaus, tem sido realizando o armazenamento clandestino de derivados de óleo, conforme observa-se na reportagem ora colacionada (Doe. n.2 01). 2. Sabendo-se ainda que, até então, tão somente o proprietário do estabelecimento onde se realizava o armazenamento, o Senhor João Carlos Dias Campos, será autuado pela Polícia Civil, requer seja exercido o poder de polícia dessa Colenda Agência de modo a identificar e aplicar as sanções cabíveis a todos os responsáveis pela conduta2. 3. É que, repise-se, não há autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para realizar tal atividade, inerente à distribuição de produtos asfálticos. 4. É cediço que certos serviços possuem estrita relação com as atividades reguladas e fiscalizadas pela ANP, haja vista que as emulsões asfálticas possuem especificações e padrões de qualidade "Art. 14. Qualquer pessoa, constatando infração às normas relativas à indústria do petróleo, ao abastecimento nacional de combustíveis, ao Sistema Nacional dc Estoques de Combustíveis e ao Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis, poderá dirigir representação à ANP, para efeito do exercício do seu poder de polícia." 2 Informa, para tanto, que o Inquérito Policial tramita na Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) do Município de Manaus, sob a responsabilidade do delegado Samir Freire. Tel/fax: (21) abeda@abeda.org.br -

2 VlbEdlV ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS < DISTRIBUIDORAS OE ASFALTOS tf regulamentados pela Resolução n.2 36/2012, da ANP - Regulamento Técnico ANP n.2 06/2012, cabendo exclusivamente aos Distribuidores autorizados o exercício da atividade de armazenamento. 5. Ressalta-se que, por força da Resolução ANP n.2 02/20053, aquisição, armazenamento, transporte, aditivação, industrialização, misturas, comercialização e controle de qualidade de emulsões asfálticas são atividades que somente podem ser exercidas pelos Distribuidores devidamente autorizados, o que, como dito, não parece ser o caso da situação deflagrada. 6. Destarte, e diante do fato de ser ilegal a distribuição de produtos asfálticos sem a devida autorização da ANP, faz-se necessária a apuração do fato aqui narrado por essa colenda Agência, promovendo-se, inclusive, fiscalização in loco. 1. Isto porque, de acordo com os arts. 72 e 8o da Lei de n /1997, do art. I o da Lei de n /1999 e do art. I o do Decreto de n /1999, cabe à ANP regular a indústria do petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis, bem como exercer a fiscalização das atividades relativas a tais indústrias. 8. Ademais, nos termos do art. 23 da Resolução ANP n.2 2/2005, o não atendimento a qualquer das suas disposições sujeita o infrator às penalidades previstas na Lei nj 9.847/1999 e no Decreto n.g 2.953/ Da leitura do artigo 32 da Lei de n /1999, depreende-se que, caso a conduta aqui denunciada - industrialização de emulsões asfálticas sem a prévia obtenção de autorização da ANP - seja confirmada por essa colenda Agência, poderá ensejar a aplicação das seguintes sanções administrativas: "Art. 3- A pena de multa será aplicada na ocorrência das infrações e nos limites seguintes: I-exercer atividade relativa à indústria do petróleo, ao abastecimento nacional de combustíveis, ao Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e ao Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis.sem prévio registro ou autorização exigidos na legislação gplicável: Multa-de R$ ,00 (cinquenta mil reais) a R$ ,00 (duzentos mil reais);" (destaques nosso) "Art. 5o Sem prejuízo da aplicação de outras sanções administrativas, a fiscalização poderá, como medida cautelar: 3Art. I o. Parágrafo único. A atividade de distribuição de que trata o caput deste artigo, considerada de utilidade pública, compreende a aquisição, armazenamento, transporte, aditivação, industrialização, misturas, comercialização, controle de qualidade e assistência técnica ao consumidor. Tel/fax: (21) abeda@abeda.org.br -

3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE ASFALTOS ^_ / - interditar, total ou parcialmente, as instalações e equipamentos utilizados se ocorrer exercício de atividade relativa à indústria do petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis sem a autorização exigida na legislação aplicável; (...) IV - apreender bens e produtos, nos casos previstos nos incisos I, II, VI, VII, VIII, IX, XI e XIII do art. 3o desta Lei." "Art. 8o A pena de suspensão temporária, total ou parcial, de funcionamento de estabelecimento ou instalação, será aplicada: I-quando a multa, em seu valor máximo, não corresponder, em razão da gravidade da infração, à vantagem auferida em decorrência da prática infracional;" (destaques nosso) 10. Ou seja, às pessoas que exercem irregularmente a atividade de distribuição de produtos derivados de petróleo poderão ser aplicadas as penas de multa, interdição das instalações e equipamentos utilizados no exercício da atividade, apreensão de bens e produtos e, ainda, a decretação da suspensão do funcionamento do estabelecimento. 11. Diante de todo o exposto, a ABEDA requer que esta colenda Agência Reguladora exerça o seu poder de polícia e apure os fatos aqui relatados e, caso seja confirmada a conduta ilícita do proprietário do estabelecimento e de quaisquer pessoas relacionadas à atividade de armazenamento clandestino, requer sejam aplicadas todas as sanções cabíveis. Nesses termos, pede deferimento. Luiz Gustavo R. Oliveira Rocholi Superintendente Executivo Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos - ABEDA Tel/fax: (21) abeda@abeda.org.br -

4 Depósito é interditado por vazamento de derivados de óleo, em Manaus Poluição c armazenamento inadequado de substáneias foram constatados. Proprietário de estabelecimento será indiciado e responderá em liberdade. 1 )o(.] AM i Local foi interditado após denúncias anónimas (Foto: Divulgação/Polícia Civil) Um depósito clandestino na Rua Ribeiro Júnior, bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus, foi interditado nesta quintafeira (22), por volta das 14h. Segundo informações da Polícia Civil, no local eram armazenados derivados de óleo de substância tóxica, oriundos de emulsão asfáltica, uma espécie de mistura entre asfalto e água. A açào foi deflagrada após o recebimento denúncias anónimas, que informaram o vazamento do produto tóxico no depósito. A equipe da perícia técnica do Instituto de Criminalística (IC) constatou a poluição e o armazenamento inadequado das substâncias, bem como o escoamento em via pública, informou a Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema). No local foram apreendidos 11 barris, com capacidade para 200 litros, cada, cheios de substância tóxica; além de dois tanques de plástico, com capacidade máxima, cada, de mil litros, sendo que ambos apresentavam o conteúdo pela metade. O proprietário do estabelecimento será indiciado por poluição ambiental e armazenamento ilegal de substância tóxica Ele responderá pelo delito em liberdade. Fonte: oleo-em-manaus.htmí

5 POLUIÇÃO Polícia Civil interdita depósito clandestino de derivados de óleo em Manaus Os materiais armazenados no depósito eram oriundos de emulsão asfáltica, uma espécie de mistura entre asfalto e água, e poluíam o terreno, no bairro Flores 22/09/2016 às 18:11 A ação da polícia se originou após o recebimento de denúncias anónimas (Divulgação) A Polícia Civil do Amazonas deflagrou na tarde desta quinta-feira (22) uma ação policial que resultou na interdição de um depósito clandestino de derivados de óleo na rua Ribeiro Júnior, bairro Flores, na Zona Centro-Sul de Manaus. Segundo a polícia, os materiais lá armazenados eram oriundos de emulsão asfáltica, uma espécie de mistura entre asfalto e água. De acordo com o delegado Samir Freire, da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), a ação se originou de denúncias anónimas sobre o vazamento do produto tóxico no depósito. "A equipe foi até o local indicado e constatou a veracidade da delação, pois a substância tóxica estava vazando e poluindo não somente o terreno do depósito, mas também a via principal de acesso ao local, situado em uma área residencial", disse Samir Freire. A equipe da perícia técnica do Instituto de Criminalística (IC) constatou a poluição e o armazenamento inadequado das substâncias, bem como o escoamento em via pública. No local foram apreendidos 11 barris, com capacidade para 200 litros, cada, cheios de substância tóxica; além de dois tanques de plástico, com capacidade máxima, cada, de mil litros, sendo que ambos apresentavam o conteúdo pela metade. O titular da Dema informou que o proprietário do estabelecimento, identificado como João Carlos Dias Campos, será indiciado por poluição ambiental e armazenamento ilegal de substância tóxica. Ele irá responderá pelo delito em liberdade. *Com informações da assessoria de imprensa Fonte: oleo-em-manaus