I-A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I-A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza."

Transcrição

1 CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ RUA VICTÓRIO VIEZZER CAIXA POSTAL CEP CURITIBA - PR FONE: (41) FAX: (41) SITE: protocolo@crmpr.org.br PARECER Nº 2340/2011 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N. º 172/2009 PROTOCOLO N. º 20927/2009 ASSUNTO: VASECTOMIA ORQUIECTOMIA TRANSGENITALIZAÇÃO - LEGISLAÇÃO PARECERISTA: CONS. ROBERTO ISSAMU YOSIDA EMENTA: Urologia - Vasectomia Consentimento de ambos os cônjuges Lei n.º 9.263/96 - Orquiectomia Transgenitalização Normas - Resolução do CFM n.º 1955/2010 CONSULTA Em encaminhado a este Conselho Regional de Medicina, o Dr. XXX, faz consulta com o seguinte teor: Gostaria de esclarecimentos sobre: 1) Paciente do sexo masculino, 53 anos, com dois filhos desejando realizar vasectomia sem a esposa saber. Ela já foi submetida à laqueadura tubária. 2) Paciente do sexo masculino 36 anos, homossexual, deseja orquiectomia bilateral para redução de níveis de testosterona FUNDAMENTAÇÃO Cumpre informar que este CRMPR não emite parecer sobre casos concretos em que poderá ser instado a se manifestar. Por este motivo o parecer será em tese e genérico. Inicialmente transcrevo os artigos do Código de Ética Médica relacionados à consulta. Capítulo I - Princípios fundamentais: I-A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza. VII-O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente. Capítulo II Direitos dos médicos: II Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. IX- Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

2 Capítulo III Responsabilidade profissional: É vedado ao médico: Art. 1 - Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. País. Art Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no Capítulo IV Direitos humanos: É vedado ao médico: Art.22 - Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. CONCLUSÃO: Em relação ao primeiro relato: O procedimento não deve ser efetivado nas condições descritas. Ainda que se considere que a esposa já tenha realizado laqueadura tubárea, porque há a possibilidade de reversão desta. A Lei n 9.263/96 trata do planejamento familiar. Nos termos do art. 10, 1, o consentimento deve ser reduzido a termo (documento escrito). Se o paciente for casado, necessariamente deverá haver consentimento, também por escrito, do cônjuge, conforme exposto no 5 que diz que: Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. A mesma Lei no art. 10 define em que situações é permitida a esterilização voluntária: I-em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou,pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; Em relação ao segundo relato: O drama humano incompreendido da definição sexual fora dos padrões socialmente aceitos merece uma avaliação cuidadosa dos profissionais de saúde. A amplitude e complexidade do envolvimento psicológico, bioético e legal; demanda prudência e ciência. Além de considerável dose de tolerância à diversidade; que a humanidade sempre teve, mas que nos dias que passam florescem a olhos vistos. Nos considerandos da Portaria Ministerial n 1.707, de 18 de agosto de 2008, firmada pelo ministro José Gomes Temporão; que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o processo transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão; cabe destacar o seguinte: A orientação sexual e a identidade de gênero são fatores reconhecidos pelo Ministério da Saúde como determinantes e condicionantes da situação de saúde, não apenas por implicarem práticas sexuais e sociais específicas, mas também por expor a população GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) a agravos decorrentes do estigma, dos processos discriminatórios e de exclusão que violam seus direitos humanos, dentre os quais os direitos à saúde, à dignidade, à não discriminação, à autonomia e ao livre desenvolvimento da

3 personalidade. No sítio do Ministério da Saúde temos que: Qualquer cidadão que procure o sistema de saúde público, apresentando a queixa de incompatibilidade entre o sexo anatômico e o sentimento de pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento, tem o direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação. A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde assegura o direito ao uso do nome social. O usuário pode indicar o nome pelo qual prefere ser chamado, independentemente do nome que consta no registro civil. A abordagem terapêutica consiste na promoção da saúde integral, com especial ênfase na reinserção social. Compreende três dimensões: médica, psicológica e social. O acompanhamento terapêutico não se restringe apenas ao diagnóstico ou à avaliação da pertinência da realização da cirurgia de transgenitalização (mudança de sexo) ou intervenções sobre gônadas e caracteres sexuais secundários. A cirurgia de transgenitalização deve ser concebida como um dentre outros recursos terapêuticos dos quais dispõe o indivíduo transexual em seu processo transexualizador. A escolha pela intervenção na genitália deve ser alcançada pelo usuário através do processo psicoterapêutico e social, requerendo: - Conhecimento acerca dos aspectos cirúrgicos; - Conhecimento dos resultados cirúrgicos em suas dimensões estética e funcional; - Consideração crítica das expectativas que acompanham a demanda de transgenitalização; - Consideração crítica das conseqüências estéticas e funcionais da intervenção cirúrgica experiência pessoal e relacional do indivíduo transexual; - Consideração crítica de outras alternativas necessárias para a melhoria da qualidade de vida, sobretudo no que se refere às relações sociais. Os profissionais que compõe a equipe são responsáveis por incitar o questionamento da demanda transexual de transgenitalização, que deverá ter como conseqüência, no caso da opção pela intervenção cirúrgica, do consentimento livre e esclarecido do(a) usuário(a). A cirurgia de transgenitalização para construção do pênis são experimentais e têm sua viabilização condicionada a protocolos de pesquisa em hospitais universitários. As demais cirurgias transexualizadoras para homens transexuais (histerectomia e mastectomia) não encontram essa restrição. Em caso de internação médico-hospitalar, o(a) transexual será internado(a) na enfermaria em conformidade ao sexo com o qual se identifica socialmente, a despeito do nome que conste no registro civil. A orquiectomia é o método mais seguro e eficaz para reduzir o nível sérico de testosterona. Esse método, embora não tenha os efeitos colaterais da estrogenoterapia, pode levar a problemas de ordem psíquica próprios da castração. Do trabalho dos autores: Prof. Dr. João Bosco Penna, médico. Professor Adjunto de Medicina Legal, Bioética e Biodireito, nível de graduação e pós-graduação, do Curso de Direito - Universidade Estadual Paulista - UNESP - Franca/SP. Olga Juliana Auad, advogada. Mestranda em Direito pela Faculdade de História, Direito e Serviço Social, da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Franca/SP. Destaco: A intervenção cirúrgica de mudança de sexo é admitida pela Medicina, através da Resolução n.º 1.482/97, do Conselho Federal de Medicina, como terapia adequada ao tratamento da transexualidade, não se constituindo em prática de lesão corporal em paciente que apresente, comprovadamente, disforia de gênero. Não

4 há, portanto, responsabilidade penal do médico, porque, em regra, a cirurgia de adequação sexual decorre do exercício regular de sua profissão (CP, art. 23, III), pois, apesar da mutilação, não se poderia negar a existência de um interesse terapêutico, comprovado por rigorosos exames clínicos reveladores da necessidade da conversão curativa para a saúde mental do paciente, impedindo-o que caia em estado depressivo, que se suicide ou automutile, diante da real prevalência do sexo psicológico sobre o genético. O laudo médico favorável à realização da cirurgia de transgenitalismo, somado à vontade e ao expresso consentimento do paciente constitui instrumento decisivo para a prática da referida operação. Entendemos que o direito positivo brasileiro fornece todos os elementos necessários destinados a permitir a mudança de sexo, em transexual, e a respectiva redesignação do estado sexual e do prenome, em seu assento de nascimento, conforme disposto nos art. 3º, inciso IV da Constituição Federal; aos artigos 4º e 5º da Lei de Introdução do Código Civil e a Lei n.º 9.708/98, que altera o artigo 58 da Lei n /73. Quanto à responsabilidade civil do médico, a cirurgia de adequação do sexo físico ao anatômico, ao psicológico, dada a sua finalidade terapêutica, é obrigação de meio, porque o médico não pode garantir a cura mental do paciente, a perfeição absoluta dos órgãos genitais, nem possibilidade de obtenção do orgasmo. Transcrevo, na íntegra a Resolução CFM n.º 1955/2010, por ser o documento mais recente sobre o tema: RESOLUÇÃO CFM nº 1.955/2010 (Publicada no D.O.U. de 3 de setembro de 2010, Seção I, p ) Dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução CFM nº 1.652/2002, publicada no Diário Oficial da União de 2 dezembro de 2002, seção 1, p O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº , de 19 de julho de 1958, e CONSIDERANDO a competência normativa conferida pelo artigo 2º da Resolução CFM nº 1.246/88, publicada no DOU de 26 de janeiro de 1988, combinado ao artigo 2º da Lei nº 3.268/57, que tratam, respectivamente, da expedição de resoluções que complementem o Código de Ética Médica e do zelo pertinente à fiscalização e disciplina do ato médico; (onde se lê Resolução CFM nº 1.246/88, publicada no D.O.U. de 26 de janeiro de 1988, leia-se Resolução CFM nº 1.931/2009, publicada no D.O.U. de 24 de janeiro de 2009, Seção I, p. 90. ) CONSIDERANDO ser o paciente transexual portador de desvio psicológico permanente de identidade sexual, com rejeição do fenótipo e tendência à automutilação e/ou autoextermínio; CONSIDERANDO que a cirurgia de transformação plástico-reconstrutiva da genitália externa, interna e caracteres sexuais secundários não constitui crime de mutilação previsto no artigo 129 do Código Penal brasileiro, haja vista que tem o propósito terapêutico específico de adequar a genitália ao sexo psíquico; CONSIDERANDO a viabilidade técnica para as cirurgias de neocolpovulvoplastia e/ou neofaloplastia; CONSIDERANDO o que dispõe o parágrafo 4º do artigo 199 da Constituição Federal, que trata da remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como o fato de que a transformação da genitália constitui a etapa mais importante no tratamento de pacientes com transexualismo; CONSIDERANDO que o artigo 14 do Código de Ética Médica veda os procedimentos médicos proibidos em lei, e o fato de não haver lei que defina a transformação terapêutica da genitália in anima nobili como crime; CONSIDERANDO que o espírito de licitude ética pretendido visa fomentar o aperfeiçoamento de novas técnicas, bem como estimular a pesquisa cirúrgica de transformação da genitália e aprimorar os critérios de seleção; CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução CNS nº 196/96, publicada no DOU de 16 de outubro de 1996; CONSIDERANDO o estágio atual dos procedimentos de seleção e tratamento dos casos de transexualismo, com evolução decorrente dos critérios estabelecidos na Resolução CFM nº 1.652/02 e do trabalho das instituições ali previstas;

5 CONSIDERANDO o bom resultado cirúrgico, tanto do ponto de vista estético como funcional, das neocolpovulvoplastias nos casos com indicação precisa de transformação do fenótipo masculino para feminino; CONSIDERANDO as dificuldades técnicas ainda presentes para a obtenção de bom resultado tanto no aspecto estético como funcional das neofaloplastias, mesmo nos casos com boa indicação de transformação do fenótipo feminino para masculino; CONSIDERANDO que o diagnóstico, a indicação, as terapêuticas prévias, as cirurgias e o prolongado acompanhamento pós-operatório são atos médicos em sua essência; CONSIDERANDO o Parecer CFM nº 20/10, aprovado em 12 de agosto de 2010; CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na sessão plenária de 12 de agosto de 2010, RESOLVE: Art. 1º Autorizar a cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia e/ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo. Art. 2º Autorizar, ainda a título experimental, a realização de cirurgia do tipo neofaloplastia. Art. 3º Que a definição de transexualismo obedecerá, no mínimo, aos critérios abaixo enumerados: 1) Desconforto com o sexo anatômico natural; 2) Desejo expresso de eliminar os genitais, perder as características primárias e secundárias do próprio sexo e ganhar as do sexo oposto; 3) Permanência desses distúrbios de forma contínua e consistente por, no mínimo, dois anos; 4) Ausência de outros transtornos mentais. Art. 4º Que a seleção dos pacientes para cirurgia de transgenitalismo obedecerá a avaliação de equipe multidisciplinar constituída por médico psiquiatra, cirurgião, endocrinologista, psicólogo e assistente social, obedecendo os critérios a seguir definidos, após, no mínimo, dois anos de acompanhamento conjunto: 1) Diagnóstico médico de transgenitalismo; 2) Maior de 21 (vinte e um) anos; 3) Ausência de características físicas inapropriadas para a cirurgia. Art. 5º O tratamento do transgenitalismo deve ser realizado apenas em estabelecimentos que contemplem integralmente os pré-requisitos estabelecidos nesta resolução, bem como a equipe multidisciplinar estabelecida no artigo 4º. 1º O corpo clínico destes hospitais, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina, deve ter em sua constituição os profissionais previstos na equipe citada no artigo 4º, aos quais caberá o diagnóstico e a indicação terapêutica. 2º As equipes devem ser previstas no regimento interno dos hospitais, inclusive contando com chefe, obedecendo aos critérios regimentais para a ocupação do cargo. 3º Em qualquer ocasião, a falta de um dos membros da equipe ensejará a paralisação de permissão para a execução dos tratamentos. 4º Os hospitais deverão ter comissão ética constituída e funcionando dentro do previsto na legislação pertinente. Art. 6º Deve ser praticado o consentimento livre e esclarecido. Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução CFM nº 1.652/02. Brasília-DF, 12 de agosto de 2010 ROBERTO LUIZ D AVILA Presidente HENRIQUE BATISTA E SILVA Secretário-geral É o parecer, s. m. j.

6 Curitiba, 15 de julho de Cons. ROBERTO ISSAMU YOSIDA Parecerista Aprovado em Sessão Plenária n.º 2796.ª de 25/07/2011 CÂM I.

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação)

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação) Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 04 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 04 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.3. Direitos da Personalidade

Leia mais

(Protig) Programa de Identidade de Gênero

(Protig) Programa de Identidade de Gênero Programa de Identidade de Gênero (Protig) Programa de Identidade de Gênero Sumário APRESENTAÇÃO 5 O que é disforia de gênero? 7 Transexuais são homossexuais? São hermafroditas? 7 Todos os transexuais

Leia mais

LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA

LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP O PLANEJAMENTO FAMILIAR E A LEI Constituição Federal de

Leia mais

PROCESSO CONSULTA CRM-PB Nº 09/2014 PARECER CRM PB Nº 09/2014

PROCESSO CONSULTA CRM-PB Nº 09/2014 PARECER CRM PB Nº 09/2014 PROCESSO CONSULTA CRM-PB Nº 09/2014 PARECER CRM PB Nº 09/2014 Interessado: N. A. P. C. Relator: Gláucio Nóbrega de Souza Assunto: Questionamento referente a quem compete a introdução de sonda em procedimento

Leia mais

LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR

LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 -------------------------------------------------------------------------------- Regulamenta o 7º, do art. 126, da Constituição Federal,

Leia mais

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13.

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13. LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO FAMILIAR Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. TCBC Renato Françoso Filho

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. TCBC Renato Françoso Filho TCBC Renato Françoso Filho CODIGO DE ETICA MEDICA CAPITULO I- PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO I - PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será

Leia mais

A VISÃO MÉDICA SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE. Dr. João de Lucena Gonçalves

A VISÃO MÉDICA SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE. Dr. João de Lucena Gonçalves A VISÃO MÉDICA SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE Dr. João de Lucena Gonçalves AGENDA A VISÃO DO MÉDICO SOBRE SEGURANÇA DO PACIENTE A VISÃO SOBRE SEGURANÇA DO PACIENTE E A FORMAÇÃO DO MÉDICO A VISÃO SOBRE A

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 09/2014 DATA DA ENTRADA: 10 de outubro de 2013 INTERESSADO: E. F. da S.- Secretário de Saúde de Nova Xavantina CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete

Leia mais

Ref: Consulta Pública à Minuta da Resolução Normativa da ANS, a ser publicada em 2010.

Ref: Consulta Pública à Minuta da Resolução Normativa da ANS, a ser publicada em 2010. São Paulo, 30 de outubro de 2009. À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS At. Ilmo. Dr. Diretor-Presidente Dr. Fausto Pereira dos Santos Ref: Consulta Pública à Minuta da Resolução Normativa da ANS,

Leia mais

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ *****

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ ***** Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/1980 - ***** Ementa: Adota os fundamentos do parecer no processo CFM n.º 21/80, como interpretação autêntica dos dispositivos deontológicos

Leia mais

ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR

ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR 1. NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A MODALIDADE AMBULATORIAL 1.1. A Modalidade Ambulatorial consiste nas ações de âmbito

Leia mais

(DES)FAZENDO A CLINICA: sobre a invenção de um cuidado compartilhado e os caminhos da despatologização da transexualidade

(DES)FAZENDO A CLINICA: sobre a invenção de um cuidado compartilhado e os caminhos da despatologização da transexualidade (DES)FAZENDO A CLINICA: sobre a invenção de um cuidado compartilhado e os caminhos da despatologização da transexualidade De onde falo? Por que falar em saúde integral trans-específica demarcando que não

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro)

PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) Altera o 2º do art. 10 da Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que trata do planejamento familiar, de forma a permitir a realização da laqueadura tubárea

Leia mais

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES 15 a 17 de Maio de 2013 Universidade do Estado da Bahia Campus I Salvador - BA

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES 15 a 17 de Maio de 2013 Universidade do Estado da Bahia Campus I Salvador - BA TRANSEXUAIS E O ACESSO AS POLÍTICAS PÚBLICAS. Ludimila Souza dos Santos Vasconcelos 1 Marcia Cristina Brasil Santos 2 Samanta Rezende Crolman 3 Andressa Cristina Pilar Ribeiro 4 Resumo: O Hospital Universitário

Leia mais

TRANSIÇÃO DE GÊNERO E DIREITO À SAÚDE GT1 - DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS

TRANSIÇÃO DE GÊNERO E DIREITO À SAÚDE GT1 - DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS TRANSIÇÃO DE GÊNERO E DIREITO À SAÚDE GT1 - DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS Júlia Arruda F. Palmiere 1 (juliapalmiere@hotmail.com) Anita Guazzelli Bernardes 2 (anitabernardes1909@gmail.com) Dayane Eurico

Leia mais

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS:

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: ATENÇÃO ÀS MULHERES PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: bases para as práticas profissionais na atenção à concepção e à contracepção Homens e mulheres devem ter acesso às informações,

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE 30.10.2017 Regulamenta e normatiza as Comissões de Revisão de Óbito, tornando-as obrigatórias nas instituições hospitalares e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O CONSELHO

Leia mais

Assunto: Transporte intra-hospitalar, anestesia, exames complementares.

Assunto: Transporte intra-hospitalar, anestesia, exames complementares. PARECER CRM/MS N 16/2013 Processo consulta 05/2013 Interessado: L.G.O.S Conselheiro parecerista: Sérgio Renato de Almeida Couto Assunto: Transporte intra-hospitalar, anestesia, exames complementares. Ementa:

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/2010 INTERESSADA: Dra. C. M. Z. CONSELHEIRA CONSULTORA:

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE 22.11.2017 Reconhece a cirurgia metabólica para o tratamento de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, com IMC entre 30 kg/m 2 e 34,9 kg/m 2, sem resposta ao tratamento

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.982/2012 (publicada no D.O.U. de 27 de fevereiro de 2012, Seção I, p. 186-7) Dispõe sobre os critérios de protocolo e avaliação para o reconhecimento de

Leia mais

PARECER CREMEC 06/ /02/11. PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10

PARECER CREMEC 06/ /02/11. PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10 PARECER CREMEC 06/2011 26/02/11 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10 INTERESSADO: DR. FRANCISCO PARENTE VIANA JÚNIOR CREMEC 3218 ASSUNTO: PACIENTE INTERNADO NO SETOR DE EMERGÊNCIA PARECERISTA:

Leia mais

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária.

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária. 1 Introdução A presente dissertação estuda a transexualidade e algumas de suas implicações jurídicas, principalmente no que diz respeito ao livre desenvolvimento da personalidade de seus portadores, considerando

Leia mais

O Senso Comum e os Corpos Generificados

O Senso Comum e os Corpos Generificados O Senso Comum e os Corpos Generificados Vincular o comportamento ao sexo, gênero à genitália, definindo o feminino pela presença da vagina e o masculino pelo pênis, remonta ao século XIX quando o sexo

Leia mais

PARECER Nº 2614/ CRM-PR ASSUNTO: VAGAS EM LEITOS DE UTI PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF

PARECER Nº 2614/ CRM-PR ASSUNTO: VAGAS EM LEITOS DE UTI PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF PARECER Nº 2614/2017 - ASSUNTO: VAGAS EM LEITOS DE UTI PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF EMENTA: Atendimento Pré-Hospitalar - Vaga Zero - Pronto-Socorro UTI - Omissão de socorro. CONSULTA

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016. JACILENE SANTOS SILVA, Diretora Executiva do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis SERV SAÚDE, no uso de

Leia mais

RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 02 DE AGOSTO DE Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e tr

RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 02 DE AGOSTO DE Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e tr RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 02 DE AGOSTO DE 2017. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da Universidade Estadual "Júlio

Leia mais

RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 2 DE AGOSTO DE 2017

RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 2 DE AGOSTO DE 2017 RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 2 DE AGOSTO DE 2017 Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da Universidade Estadual "Júlio de

Leia mais

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009 AULA 29 ÉTICA MÉDICA Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1.931, de 17 de setembro de 2009 COLTRI, Marcos; DANTAS, Eduardo. Comentários ao código de ética médica. 2. ed.

Leia mais

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS.

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. O Sistema Único de Saúde (SUS) é a forma como o Governo deve prestar saúde pública e gratuita a todo o cidadão. A ideia é ter um sistema público de

Leia mais

-VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL

-VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL -VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL DECLARAÇÃO DO USUÁRIO Fundamentação legal Lei n. 9.263 de 12/01/96 e Resolução

Leia mais

CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA

CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA Prezado Beneficiário: Seguem orientações a serem praticadas para a solicitação de autorização para o procedimento de

Leia mais

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p.

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set. 2005. Seção 1, p. 124 5 Dispõe sobre o Procedimento

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 PROCESSO CONSULTA CRM-MT Nº 29/2012 PARECER CRM-MT Nº01/2013 DATA DA ENTRADA: 23 de novembro de 2012 INTERESSADO: Dr.

Leia mais

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO E PARECER

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO E PARECER PARECER Nº 2449/2013 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N.º 33/2013 PROTOCOLO N.º 28489/2013 ASSUNTO: ESPECIALIDADE - ACOMPANHAMENTO DA HANSENÍASE PARECERISTA: CONS.ª EWALDA VON ROSEN SEELING STAHLKE EMENTA: O paciente

Leia mais

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento. Relatório de Fiscalização CASE CARUARU Rua Presidente Castelo Branco, s/nº - Cidade Alta Caruaru Diretor técnico: não tem Telefone: (81) 3719 9433 Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento

Leia mais

DA CONSULTA DO PARECER

DA CONSULTA DO PARECER PROCESSO-CONSULTA CFM nº 27/2016 PARECER CFM nº 32/2017 INTERESSADO: Dra. E. T. M. M. ASSUNTO: Divulgação em sítio eletrônico oficial de listagem de pacientes que aguardam por consulta, exames e intervenções

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.955/10

RESOLUÇÃO CFM nº 1.955/10 RESOLUÇÃO CFM nº 1.955/10 Dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução CFM nº 1.652/02 O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de

Leia mais

Registos e Notariado ª Edição. Atualização nº 4

Registos e Notariado ª Edição. Atualização nº 4 Registos e Notariado 2018 2ª Edição Atualização nº 4 Atualização nº 4 editor EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes Tomás, nºs 76, 78 e 80 3000-167 Coimbra Tel.: 239 851 904 Fax: 239 851 901 www.almedina.net

Leia mais

PORTARIA/SAS Nº DE 26 DE DEZEMBRO DE REGULAMENTAÇÃO DAS INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS

PORTARIA/SAS Nº DE 26 DE DEZEMBRO DE REGULAMENTAÇÃO DAS INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS PORTARIA/SAS Nº 2391 - DE 26 DE DEZEMBRO DE 2002 - REGULAMENTAÇÃO DAS INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS Regulamenta o controle das internações psiquiátricas involuntárias (IPI) e voluntárias (IPV) de acordo com

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE REGISTRO PÚBLICO DE SÃO PAULO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE REGISTRO PÚBLICO DE SÃO PAULO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE REGISTRO PÚBLICO DE SÃO PAULO NOME COMPLETO DO AUTOR, estado civil ou existência de união estável, profissão, número de inscrição no Cadastro de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 523, DE 01 DE JUNHO DE 2018 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da

Leia mais

PARECER CONSULTA N 6/2017

PARECER CONSULTA N 6/2017 PARECER CONSULTA N 6/2017 Processo Consulta CRM-ES nº 17/2011 Interessado: Delegacia Seccional Sul do CRM-ES Assunto: Legalidade da alta administrativa e normatização quanto ao número máximo de pacientes

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 08/ /03/2014

PARECER CREMEC N.º 08/ /03/2014 PARECER CREMEC N.º 08/2014 14/03/2014 PROCESSO CONSULTA PROTOCOLO CREMEC Nº 6975/12 ASSUNTO: ÉTICA DA RELAÇÃO ENTRE HOSPITAIS E OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE. INTERESSADO: HOSPITAL SÃO MATEUS PARECERISTA:

Leia mais

DA CONSULTA: A Dra. L. C. G. da S. Coordenadora do serviço de Oftalmologia do Hospital Geral de DOS FUNDAMENTOS LEGAIS

DA CONSULTA: A Dra. L. C. G. da S. Coordenadora do serviço de Oftalmologia do Hospital Geral de DOS FUNDAMENTOS LEGAIS PROCESSO-CONSULTA CRM/RR nº 03/17 PARECER CRM/RR nº 5/2017 INTERESSADO (S): COORDENAÇÃO DO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DO HGR Drª L.C.G. da S. ASSUNTO: Questionamento a respeito da comunicação do chamado do

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*) Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA Novo Código de Ética Médica Resolução 2.217/2018 - Aprovado em 01 de novembro de 2018 - Passou a vigorar 180 dias a partir da data da publicação. (Abril de 2019) 1 Com

Leia mais

PARECER CREMEB Nº 44/08 (Aprovado em Sessão da 2ª Câmara de 11/09/2008)

PARECER CREMEB Nº 44/08 (Aprovado em Sessão da 2ª Câmara de 11/09/2008) PARECER CREMEB Nº 44/08 (Aprovado em Sessão da 2ª Câmara de 11/09/2008) Expediente nº 140.751/07 Assunto: Termo de Internamento - Transfusão de Sangue. Ementa: O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Leia mais

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO E PARECER

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO E PARECER PARECER Nº 2546/2017- ASSUNTO: UPA - CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS RADIOLOGISTAS AUSÊNCIA DE RESPONSÁVEL TÉCNICO - NECESSIDADE DE ADEQUAÇÕES PARECERISTA: CONS.º LUTERO MARQUES DE OLIVEIRA EMENTA: Necessidade

Leia mais

ASSUNTO: NUTRIÇÃO ENTERAL POR BOMBA DE INFUSÃO EM DOMICILIO.

ASSUNTO: NUTRIÇÃO ENTERAL POR BOMBA DE INFUSÃO EM DOMICILIO. PARECER COREN/GO Nº 005/CTAP/2017 ASSUNTO: NUTRIÇÃO ENTERAL POR BOMBA DE INFUSÃO EM DOMICILIO. I. Dos fatos A Secretaria do Coren/GO recebeu em 23 de junho de 2016 correspondência, solicitando esclarecimentos

Leia mais

Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ)

Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) No sentido de promover o dever de justiça e responsabilidade e ética é de fundamental importância que o enfermeiro conheça, divulgue e aplique

Leia mais

O CNES foi criado em 1999 através da PT-SAS 376. instituiu as fichas de cadastro de estabelecimento e consulta pública;

O CNES foi criado em 1999 através da PT-SAS 376. instituiu as fichas de cadastro de estabelecimento e consulta pública; PARECER CONSULTA N ta/2017 - CRM/PA - PROCESSO CONSULTA N 17/2017 PROTOCOLO N 5662/2017 INTERESSADO: R.S.S. PARECERISTA: CONSELHEIRO MANOEL WALBER DO SANTOS SILVA. Ementa: Obtenção de Clinicas Conceituação

Leia mais

ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES)

ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES) ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES) TEMAS DE DIREITO MÉDICO Editora Espaço Jurídico Lana, Lauro Roberto e Figueiredo, Antônio Macena de. Temas de Direito Médico. Lauro Roberto

Leia mais

ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO

ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO Carlos Vital Tavares Correa Lima Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) O FUTURO UM MUNDO MELHOR AUTONOMIA

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010

RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) REVOGADA pela Resolução CFM n. 2013/2013 A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 01/ /01/2019

PARECER CREMEC N.º 01/ /01/2019 PARECER CREMEC N.º 01/2019 21/01/2019 Protocolo CREMEC nº 10507/2018 Assunto: ATENDIMENTO PEDIÁTRICO Interessado: Dr. Antonio Edinailson Barroso Da Silva - Cremec nº 9721 Parecerista: Cons. Roberta Mendes

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*)

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*) ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*) Redefine e amplia o Processo Transexualizador

Leia mais

Anotações de aula Aline Portelinha 2015

Anotações de aula Aline Portelinha 2015 Anotações de aula Aline Portelinha 2015 Aula 7 PLANEJAMENTO FAMILIAR Pontos relevantes Conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da

Leia mais

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 69

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 69 INCORPORAÇÃO DE NOVOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR NO ÂMBITO DO SUS Demandante: Departamento de Atenção Especializada/Secretaria de Atenção à Saúde DAE/SAS/MS 1. APRESENTAÇÃO Algumas

Leia mais

DECRETO N.º 203/XIII. Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa

DECRETO N.º 203/XIII. Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa DECRETO N.º 203/XIII Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Nº 01/2018 SOBRE FUTURA RESOLUÇÃO DO CRP 11

CONSULTA PÚBLICA Nº 01/2018 SOBRE FUTURA RESOLUÇÃO DO CRP 11 CONSULTA PÚBLICA Nº 01/2018 SOBRE FUTURA RESOLUÇÃO DO CRP 11 O Conselho Regional de Psicologia da 11ª Região (CRP 11) Ceará, no uso de suas atribuições regimentais e legais, divulga minuta de resolução

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres do Doente

Carta dos Direitos e Deveres do Doente Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

Página 1 de 20 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*) Redefine e amplia o Processo

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PEMC CREMESP 14/09/2017

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PEMC CREMESP 14/09/2017 JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PEMC CREMESP 14/09/2017 Lei 3268/57. Art. 2 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina são os órgãos supervisores da ética profissional em toda a República e ao mesmo

Leia mais

PARECER CRM/MS 2/2016

PARECER CRM/MS 2/2016 PARECER CRM/MS 2/2016 PROCESSO CONSULTA CRM MS: 000016/2015 INTERESSADO: E. S. C. e Sociedade Beneficente do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora PARECERISTA: Eliana Patrícia S. Maldonado Pires EMENTA: É

Leia mais

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL Nº 226, quinta-feira, 21 de novembro de 2013 1 ISSN 1677-7042 25. Ministério da Saúde GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N o - 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013(*) Redefine e amplia o Processo Transexualizador

Leia mais

TRANSEXUALIDADE: ASPECTOS PSICOLÓGICOS E NOVAS DEMANDAS AO SETOR SAÚDE NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

TRANSEXUALIDADE: ASPECTOS PSICOLÓGICOS E NOVAS DEMANDAS AO SETOR SAÚDE NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR TRANSEXUALIDADE: ASPECTOS PSICOLÓGICOS E NOVAS DEMANDAS AO SETOR SAÚDE NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR Liliana Lopes Pedral Sampaio 1 Maria Thereza Ávila Dantas Coelho 2 Resumo Na transexualidade, o

Leia mais

CONSULTA Nº /2013

CONSULTA Nº /2013 1 CONSULTA Nº 128.685/2013 Assunto: 1) Se todo medicamento registrado pela ANVISA é considerado pelo CRM como tendo sua eficácia comprovada; 2) No caso de farmácias magistrais, quem é o órgão que comprova

Leia mais

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011 1 2 A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), instituída pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011, garante

Leia mais

CONSULTA Nº /14

CONSULTA Nº /14 Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA Nº. 82.003/14 Assunto: Quanto a obrigatoriedade de alguns procedimentos médicos realizados em recémnascidos, frente a autonomia dos pais que, por vezes, se recusam

Leia mais

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP ASPECTOS ÉTICOS NA PRÁTICA DA MEDICINA FETAL Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP MEDICINA FETAL Fim do efeito surpresa: os exames pré-natal e o ultrassom

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 7 Profª. Tatiane da Silva Campos Continuação: CAPÍTULO III DAS PROIBIÇÕES Art. 67 Receber vantagens de instituição,

Leia mais

Pessoa com deficiência e capacidade civil. Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização

Pessoa com deficiência e capacidade civil. Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização Pessoa com deficiência e capacidade civil Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 2007 Decreto nº 6.949, de 25

Leia mais

PARECER Nº 2573/ CRM-PR ASSUNTO: SAMU - RETENÇÃO DE MACAS NOS HOSPITAIS PARECERISTA: CONS.º ADONIS NASR

PARECER Nº 2573/ CRM-PR ASSUNTO: SAMU - RETENÇÃO DE MACAS NOS HOSPITAIS PARECERISTA: CONS.º ADONIS NASR PARECER Nº 2573/2017 - ASSUNTO: SAMU - RETENÇÃO DE MACAS NOS HOSPITAIS PARECERISTA: CONS.º ADONIS NASR EMENTA: A retenção de equipes, equipamentos (macas) ou ambulâncias pelas unidades de saúde, pois a

Leia mais

Transexualidade e políticas de saúde pública no Brasil

Transexualidade e políticas de saúde pública no Brasil Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Transexualidade e políticas de saúde pública no Brasil Márcia Arán (UERJ) Transexualidade;Gênero; Saúde coletiva

Leia mais

AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas. Tabela de preços 30 a 99 vidas plano com coparticipação

AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas. Tabela de preços 30 a 99 vidas plano com coparticipação AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas Julho 2016 Amil 400 Amil 400 Amil 500 Amil 700 Faixa Etária Enfermaria Apartamento Apartamento Apartamento 00 a 18 anos 202,75 230,51 254,40 314,64

Leia mais

DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª RESUMO

DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª RESUMO DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª Leonardo Romeira Salati Elisabete Beatriz Maldaner RESUMO Esta revisão narrativa tem como objetivo reunir conhecimentos teóricos acerca

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 352, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 352, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 352, DE 2011 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde,

Leia mais

CONSULTA Nº /2013

CONSULTA Nº /2013 1 CONSULTA Nº 24.385/2013 Assunto: Referente atuação das doulas na assistência ao parto e condições para o exercício da atividade. Relatores: Conselheiro Krikor Boyaciyan e Dr. Nelson da Cruz Santos, Membro

Leia mais

PARECER Nº 2611/2017 CRM-PR ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF

PARECER Nº 2611/2017 CRM-PR ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF PARECER Nº 2611/2017 ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF EMENTA: Prescrição Médica - Responsabilidade profissional - Ato médico -

Leia mais

PALAVRA CHAVE: Sobre laudo de Rx e atendimentos nos Postos de Saúde

PALAVRA CHAVE: Sobre laudo de Rx e atendimentos nos Postos de Saúde PARECER CRM/MS N 17/2012 PROCESSO CONSULTA CRM MS Nº04/2012 INTERESSADO: Dr. P.A.T.Q. PARECERISTA: Eliana Patrícia Sempértegui Maldonado Pires PALAVRA CHAVE: Sobre laudo de Rx e atendimentos nos Postos

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO No- 1.957, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, alterada pela

Leia mais

PARECER Nº 2574/ CRM-PR ASSUNTO: REGULAÇÃO DO ACESSO A LEITOS ESPECIALIZADOS PARECERISTA: CONS.º DONIZETTI DIMER GIAMBERARDINO FILHO

PARECER Nº 2574/ CRM-PR ASSUNTO: REGULAÇÃO DO ACESSO A LEITOS ESPECIALIZADOS PARECERISTA: CONS.º DONIZETTI DIMER GIAMBERARDINO FILHO PARECER Nº 2574/2017 - ASSUNTO: REGULAÇÃO DO ACESSO A LEITOS ESPECIALIZADOS PARECERISTA: CONS.º DONIZETTI DIMER GIAMBERARDINO FILHO EMENTA: Cabe ao médico assistente decidir conduta terapêutica em situações

Leia mais

DIREITO AO PRÓPRIO CORPO

DIREITO AO PRÓPRIO CORPO Adriano Marteleto Godinho DIREITO AO PRÓPRIO CORPO DIREITOS DA PERSONALIDADE EOS ATOS DE LIMITAÇÃO VOLUNTÁRIA Curitiba Juruá Editora 2014 Visite nossos sites na Internet www.jur/la.com. br e WIVIV.editorialjur/la.

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes Carta dos direitos e deveres dos doentes O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

PARECER SETOR FISCAL COREN-CE Nº 39/2015

PARECER SETOR FISCAL COREN-CE Nº 39/2015 PARECER SETOR FISCAL COREN-CE Nº 39/2015 Assunto: Competência do profissional de Enfermagem, no processo de diluição de medicamentos. 1. Do fato: Gostaria de saber se a diluição de uma medicação injetável

Leia mais

PARECER CONSULTA Nº

PARECER CONSULTA Nº PARECER CONSULTA Nº 12-2012 Solicitante: DR. W.L.F CRM/GO XXX Conselheiro Parecerista: DR. REGINALDO BENTO RODRIGUES Assunto: Questionamentos sob responsabilidade do Hospital e/ou Diretor Técnico sobre

Leia mais

Transferência Inter-hospitalar

Transferência Inter-hospitalar Resolução Resolução CFM 1.672 Código de Ética Médica Cons. Málbio Resolução CFM Nº 1.672/03 Ambulância tipo A - ambulância de transporte, é o veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO Relatório de fiscalização Colônia Penal Feminina do Recife Rua do Bom Pastor, 1407, Engº do Meio Recife PE Fones: 3184-2249 e 99667-5477 Diretora Geral: Charissa Tomé Por determinação deste Conselho fomos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria Estadual de Administração Penitenciária RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Estabelece diretrizes e normativas para o tratamento da população LGBT no

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COMO ADVOGAR NA ÁREA DA REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COMO ADVOGAR NA ÁREA DA REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA COMO ADVOGAR NA ÁREA DA REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA O DIREITO É UMA CIÊNCIA QUE TEM UM CAMPO DE ATUAÇÃO MUITO AMPLO, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE. DENTRE ESSAS ÁREAS INOVADORAS ESTÁ O BIODIREITO O biodireito

Leia mais

RESOLUÇÃO CRM-PR n.º 182/2011. (REVOGADA PELA RESOLUÇÃO CRMPR nº 185/2012)

RESOLUÇÃO CRM-PR n.º 182/2011. (REVOGADA PELA RESOLUÇÃO CRMPR nº 185/2012) CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ RUA VICTÓRIO VIEZZER. 84 - CAIXA POSTAL 2.208 - CEP 80810-340 - CURITIBA - PR FONE: (41) 3240-4000 - FAX: (41) 3240-4001 - SITE: www.crmpr.org.br - E-MAIL: protocolo@crmpr.org.br

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS D.IBB/MDC/rmjl PORTARIA D.IBB Nº 14, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013 Dispõe sobre o Regulamento do Biorrepositório de Material Biológico do Instituto de Biociências, Campus de Botucatu. A Diretora do Instituto

Leia mais

1º Fórum de Defesa Profissional da SBOT/RS CREMERS. 5 de outubro de Auditoria Médica. Dr. Isaias Levy Vice-Presidente do Cremers

1º Fórum de Defesa Profissional da SBOT/RS CREMERS. 5 de outubro de Auditoria Médica. Dr. Isaias Levy Vice-Presidente do Cremers CREMERS 1º Fórum de Defesa Profissional da SBOT/RS 5 de outubro de 2010 Auditoria Médica Dr. Isaias Levy Vice-Presidente do Cremers CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a fiscalização praticada nos

Leia mais

PARECER CONSULTA CRM/PA PROCESSO CONSULTA PROTOCOLO N 3662/2017 PARECERISTA: CONSELHEIRO ARTHUR DA COSTA SANTOS.

PARECER CONSULTA CRM/PA PROCESSO CONSULTA PROTOCOLO N 3662/2017 PARECERISTA: CONSELHEIRO ARTHUR DA COSTA SANTOS. PARECER CONSULTA CRM/PA PROCESSO CONSULTA N 07/2017 PROTOCOLO N 3662/2017 INTERESSADO: L.A.A. PARECERISTA: CONSELHEIRO ARTHUR DA COSTA SANTOS. Ementa: Quantidade de médicos para compor equipe de saúde.

Leia mais

CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE

CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE Lei n. 9.656/98 Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Aula n. 39 1 Espécies de cobertura

Leia mais

Solicita esclarecimentos para as seguintes questões:

Solicita esclarecimentos para as seguintes questões: PARECER CFM nº 10/15 INTERESSADO: Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro ASSUNTO: Ingestão de laxante ou detergente para expelir cápsula e/ou artefato identificado na imagem de escâner corporal

Leia mais