Para Além da Perspectiva Residencial: Novas Abordagens para a Análise da Segregação.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Para Além da Perspectiva Residencial: Novas Abordagens para a Análise da Segregação."

Transcrição

1 Para Além da Perspectiva Residencial: Novas Abordagens para a Análise da Segregação. Beyond the Residential Perspective: New Approaches to Segregation Analysis. Flávia Seixas Lisboa, Universidade Federal do ABC, flavia.lisboa@ufabc.edu.br Flávia da Fonseca Feitosa, Universidade Federal do ABC, flavia.feitosa@ufabc.edu.br

2 RESUMO Diversos são os debates acerca da segregação. Sejam eles de cunho sociológico, econômico ou geográfico, ao final todos eles exprimem as desigualdades que imperam em nossa sociedade. No entanto, a maioria dos trabalhos sobre o fenômeno adota a perspectiva residencial para sua avaliação, fato esse que vem sendo questionado em alguns estudos sobre o tema, uma vez que as experiências cotidianas dos indivíduos não se limitam ao seu local de residência. Nesse contexto, esse trabalho tem como objetivo apresentar novas formas de avaliar e mensurar o fenômeno, considerando não apenas a perspectiva residencial, mas também outros espaços geográficos relevantes. No estudo de caso apresentado, a segregação na Região Metropolitana de São Paulo foi analisada e medida sob o ponto de vista de três olhares: do espaço de residência, do espaço de trabalho e do espaço de atividades. Como resultado foi possível demonstrar como a incorporação de novas perspectivas analíticas, como a presença dos grupos sociais nas diferentes localidades para a realização de suas atividades, possibilita leituras diferenciadas acerca do fenômeno no território. Palavras Chave: segregação, métricas, presença local, espaço de atividades. ABSTRACT There are several perspectives in the debates on segregation. Whether they are sociological, economic, or geographical, in the end they all express the inequalities that prevail in our societies. However, most of the work on segregation adopts the residential perspective for its evaluation, a fact that has been questioned in some studies on the issue, since the daily experiences of individuals are not limited to their place of residence. In this context, this work aims to present new ways of evaluating and measuring segregation, considering not only the residential perspective, but also other important geographic spaces. With this framework in mind, segregation in the Metropolitan Region of Sao Paulo was analyzed and measured from three different points of view: residential space, workplace space, and activity space. As a result, it was possible to demonstrate how the incorporation of new analytical perspectives, such as the presence of social groups in the different localities to carry out their activities, allows different ways of representing and understanding segregation. Keywords: segregation, measurement methods, local presence, activity spaces. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 2

3 INTRODUÇÃO Diversos são os debates acerca do fenômeno da segregação. Sejam eles de cunho sociológico, econômico ou geográfico, ao final todos revelam processos e formas socioespaciais que exprimem as desigualdades que imperam em nossa sociedade. No entanto, há de se lembrar que os conceitos podem mudar conforme o tempo, principalmente ao se considerar o contexto em que ele será analisado. Por remeter à ideia de separação de grupos sociais no espaço, o termo segregação parece à primeira vista dispensar maiores definições, uma vez que a divisão social do território está presente em todas as áreas urbanizadas desde tempos antigos (Bógus, 2009). Entretanto, toda a divisão social do espaço exprime formas de segregação, e a utilização desse termo como conceito depende da visão teórica que adotemos para explicar o fenômeno Nesse sentido, ao trabalhar com o conceito de segregação para realizar a leitura de uma dada formação espacial, é necessário que se tenha muito bem delimitado seu conteúdo, deixando claro suas determinações, seus padrões espaciais, seus sujeitos sociais, e todos os elementos que lhe fazem parte (Spósito, 2013). Por esse motivo, é comum ver o conceito acompanhado de um adjetivo, cujo objetivo é dar notoriedade ao seu caráter multidimensional e destaque às suas determinações. Social, espacial, urbana, socioespacial, étnica, residencial, são exemplos de adjetivos comumente agregados a esse conceito e que evidencia cuidado ao emprega-los. No entanto, independente dos enfoques dados às análises sobre segregação, a maioria dos estudos sobre o tema utiliza a perspectiva residencial para a avaliação do fenômeno, fato esse que vem sendo questionado em alguns estudos sobre o assunto. O questionamento é dado ao fato de que as experiências de segregação em outros espaços geográficos não são enfatizadas, ou são até mesmo ignoradas, o que pode refletir apenas uma faceta das múltiplas experiências de um indivíduo. Nesse sentindo, autores como Schönfelder e Axhausen (2003), Rai et al. (2007), Wong e Shaw (2011), Palmer, (2011) e Faber et al. (2012), têm utilizado o conceito de espaço de atividades como uma perspectiva alternativa para as análises de segregação para além do espaço residencial, e que considera todos os espaços em que o indivíduo executa suas atividades. O conceito de espaço de atividades surgiu na década de 1970, época em que geógrafos comportamentais dos EUA se empenhavam na investigação do comportamento espacial de indivíduos em contextos ambientais urbanos de larga escala, com foco em grande parte em como eram suas percepções acerca dos lugares (Golledge, 1997). Jakle (1976) destacou-se neste debate ao optar por descrever a total interação do indivíduo com e em resposta a seu ambiente, a partir de seu comportamento em seus espaços de ação. O conceito espaço de atividades surgiu nesse contexto, como um dos componentes explicativos do conceito espaço de ação. O primeiro componente importante do espaço de ação refere-se aos movimentos dos indivíduos, movimentos esses que permitem a cognição da parte de todo seu espaço de ação. Ao componente movimento de um espaço foi dado o nome de espaço de atividades, o qual corresponde à soma de movimentos feitos por indivíduos de e para vários locais onde realizam suas atividades (Jakle, 1976). O segundo componente importante do espaço de ação é definido pela comunicação, seja através de canais de comunicação interpessoais, como telefone e , seja por jornais, revistas, rádio e televisão. Assim, o espaço de atividades representa o contato direto entre os indivíduos em seus ambientes sociais e geográficos, enquanto que os canais de comunicação representam os links mais indiretos com o ambiente. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 3

4 Inspirado no conceito de espaço de atividades proposto por Jakle (1976) e em estudos desenvolvidos sobre o tema, o presente artigo tem como objetivo apresentar formas de avaliar e mensurar o fenômeno da segregação, considerando não apenas a perspectiva residencial, mas também outros espaços geográficos relevantes. No caso desse trabalho, a segregação será analisada e medida sob o ponto de vista de três olhares: do espaço de residência, do espaço de trabalho e do espaço de atividades. O intuito é verificar como se alteram os níveis de segregação nessas três perspectivas e assim, proporcionar novas leituras acerca do fenômeno no território. Em contraponto com as medidas de segregação baseadas no conceito de espaços de atividades já desenvolvidas, como as propostas por Wong e Shaw (2011); Palmer (2011); Faber et al, (2012), que são baseadas no indivíduo, este trabalho adota uma abordagem baseada no território, entendendo que a diversidade de frequentadores pode alterar a composição populacional das unidades de área e, por conseguinte, amenizar ou acentuar os níveis de segregação entre os grupos populacionais distintos na área de estudo. Para a mensuração dos níveis de segregação nas perspectivas propostas, serão aplicados índices tradicionais de segregação, os quais serão apresentados na seção a seguir, juntamente com os índices desenvolvidos para a mensuração da segregação nos espaços de atividades. Em seguida, os resultados obtidos a partir da aplicação dos índices para cada uma das perspectivas serão apresentados através de um estudo de caso sobre a Região Metropolitana de São Paulo, de modo a evidenciar como a inserção de dimensões que vão além daquelas proporcionadas pelo espaço residencial, podem revelar novas leituras acerca dos padrões de segregação na metrópole. 1. MEDIDAS DE SEGREGAÇÃO A construção de índices para mensurar a segregação remete ao final dos anos 1940 e início dos anos 1950, quando várias medidas passaram a ser propostas e discutidas nos Estados Unidos. Desde então, elas vêm sendo desenvolvidas e aprimoradas, se tornando uma importante ferramenta para a avaliação do fenômeno no território. No caso deste trabalho, serão utilizados índices tradicionais de mensuração da segregação no espaço residencial, os quais também serviram de base para a construção de medidas capazes de capturar a dimensão dos espaços de atividades. Sendo a segregação um fenômeno multidimensional (Massey e Denton, 1988), esse artigo adotará as dimensões postuladas por Reardon e O Sullivan (2004) para a avaliação e mensuração do fenômeno ao longo território. De acordo com os autores, são duas as dimensões espaciais que configuram a segregação: dispersão/agrupamento e exposição/isolamento (Figura 1). A dimensão dispersão/agrupamento indica o quão equilibrado encontra-se a distribuição dos distintos grupos populacionais no espaço residencial da cidade; ao passo que a dimensão exposição/isolamento indica a capacidade de encontro entre membros de grupos distintos, ou do mesmo grupo, no caso do isolamento (Reardon e O Sullivan, 2004; Feitosa et al, 2007). DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 4

5 Figura 1 - Dimensões espaciais da segregação residencial. Fonte: Adaptado de Reardon e O Sullivan (2004). Para a representação de cada uma dessas dimensões, este trabalho utilizará o índice de Isolamento proposto por Bell (1954) e Lieberson (1981), o qual representa a dimensão exposição/isolamento, e o índice de Dissimilaridade Generalizado de Sakoda (1981), capaz de capturar dimensão dispersão/agrupamento MEDIDAS DE SEGREGAÇÃO PARA O ESPAÇO RESIDENCIAL Nessa seção serão apresentados índices de dissimilaridade e isolamento comumente utilizados para a avaliação da segregação na perspectiva residencial. De maneira geral, o índice de dissimilaridade generalizado mede a relação entre a composição populacional das unidades de área (setores ou distritos) e a composição populacional da área de estudo como um todo. O índice varia entre 0 e 1, e é definido como (Equação 1) sendo,, onde N indica a população total da área de estudo, N j é o número de indivíduos na unidade j, π m é a proporção do grupo m na área de estudo, π jm é a proporção do grupo m na localidade j, M é o número total de grupos populacionais, J é o número total de unidades de área, e I simboliza o índice de interação, uma medida de diversidade da população (Lieberson 1969; White, 1986). O índice de isolamento (Q (m) ), que representa um caso particular do índice de exposição, mede a proporção média do grupo m na localidade de cada membro do grupo m, ou em outras palavras, pode ser definido como a exposição do grupo m a ele próprio (Equação 2): DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 5

6 , onde N jm representa o número de indivíduos do grupo m residentes na área j, N m é o número de indivíduos do grupo m em toda a cidade, e N j é o número total de indivíduos residentes na área j. O índice de isolamento apresenta uma variação entre 0 (mínimo isolamento) e 1 (máximo isolamento) Medidas locais de segregação no espaço residencial Os índices de segregação apresentados no item anterior resultam em valores globais, ou seja, sintetizam o grau de segregação da área de estudo como um todo. No entanto, a segregação não é um fenômeno uniforme no território (Feitosa et al, 2007), e por isso, análises baseadas apenas em métricas globais implicam em perdas significativas de informações relevantes para o entendimento do fenômeno. Dessa forma, serão utilizados nesse trabalho índices locais de segregação gerados a partir da decomposição dos índices globais apresentados no item anterior, os quais indicam o quanto cada área contribui para a medida global da cidade. Estes índices podem ser utilizados na elaboração de mapas de segregação, os quais viabilizam a leitura de padrões de segregação vigentes no espaço intraurbano (Feitosa et al, 2007) A versão local do índice de dissimilaridade pode ser definida da seguinte forma:, onde os parâmetros são definidos como os das equações 1 e 1.1. Para o isolamento local, o índice a ser aplicado será:, onde os parâmetros são definidos como os da equação MEDIDAS DE SEGREGAÇÃO NOS ESPAÇOS DE TRABALHO Para a abordagem baseada nos espaços de trabalho, os mesmos índices apresentados na seção anterior para a perspectiva do espaço residencial foram utilizados, no entanto, o dado considerado para o cômputo das medidas representou, para cada unidade espacial de análise, não a população que reside, mas sim a população que trabalha nessas localidades, sendo elas residentes ou frequentadoras. O objetivo da aplicação desse índice é identificar os lugares de trabalho dos indivíduos da área analisada MEDIDAS DE SEGREGAÇÃO NOS ESPAÇOS DE ATIVIDADES Para a análise da segregação nos espaços de atividades, esse trabalho utilizou para o cômputo dos índices o conceito de presença populacional local (Lisboa e Feitosa, 2016), o qual representa tanto a população residente em determinada área, quanto a população que a frequenta para o exercício de suas atividades (trabalho, estudo, lazer, etc.). O dado considerado no cômputo dos índices representa, para cada unidade espacial de análise, não DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 6

7 apenas a população que reside, como também a que a frequenta. Trata-se de um olhar que vai além do território segregado no âmbito residencial, e que considera as pessoas que circulam por esses espaços para a realização de suas atividades (Lisboa e Feitosa, 2016, p. 800). Formalmente, a presença populacional local do grupo m na área j ( m), é definida como (Equação 5): Assim, a partir do cômputo da presença populacional local, o índice de dissimilaridade para a perspectiva dos espaços de atividades (^D ) é expresso da seguinte maneira (Equação 6):, onde, e, no qual jm é a presença populacional local do grupo m na área j, m é a soma da presença populacional local do grupo m em todas as áreas da cidade, π m indica a proporção da presença populacional do grupo m, enquanto π jm é a proporção da presença populacional do grupo m na localidade j, e I simboliza o índice de interação na perspectiva dos espaços de atividades. O índice de isolamento nos espaços de atividades do grupo m ( m) pode ser definido como (Equação 7):, onde os parâmetros são iguais aos apresentados nas Equações 6 e Medidas locais de segregação nos espaços de atividades Os mesmos procedimentos de decomposição apresentados no item para os índices na perspectiva dos espaços de residência, podem ser replicados para os índices voltados para representações dos espaços de atividades, utilizando o cômputo da presença populacional local para representar os grupos populacionais. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 7

8 2. A SEGREGAÇÃO EM TRÊS OLHARES: ESPAÇO DE RESIDÊNCIA, ESPAÇO DE TRABALHO E ESPAÇO DE ATIVIDADES Nessa seção serão apresentados os resultados da aplicação dos índices dissimilaridade, isolamento e entropia sob as perspectivas do espaço residencial, do espaço de trabalho e do espaço de atividades, afim de avaliar como se alteram os níveis de segregação a partir desses três olhares. Os índices propostos foram aplicados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) a partir dos dados provenientes da Pesquisa Origem e Destino (Pesquisa OD) de 2007 do Metrô, a qual contém informações acerca das características das viagens produzidas no território, bem como o perfil dos indivíduos que as produzem. A variável utilizada nesse trabalho para demonstrar o equilíbrio na distribuição dos grupos sociais no território, bem como o grau de isolamento de cada um deles, foi a de ocupação. A Pesquisa OD classifica as ocupações de acordo com a descrição das atividades, as quais estão distribuídas ao longo de mais noventa códigos. Afim de facilitar a visualização dos resultados, esse trabalho dividiu as ocupações elencadas pela base de dados em seis grupos, a luz da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) 1, as quais são caracterizadas conforme segue: Grupo 1 - Gerentes, diretores e empreendedores. Grupo 2 Profissionais de nível superior e das Artes. Grupo 3 Profissionais de nível médio, técnico e ocupações administrativas e secretariado. Grupo 4 Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio e mercados, e ocupações elementares. Grupo 5 - Trabalhadores dos setores industriais e de manutenção. Grupo 6 Outros. A Pesquisa OD, dentre o montante de informações acerca da circulação dos indivíduos na RMSP, também indica o motivo gerador de cada uma das viagens, podendo ser classificado como trabalho, saúde, educação, compras, assuntos pessoais, procurar emprego e residência. A variável escolhida para representar a dimensão atividade foi a trabalho, devido à importância desta na produção das viagens na RMSP: 44% das viagens diárias registradas na pesquisa são feitas com esse objetivo. Assim, o cômputo da presença populacional local de cada área considerou a população que reside e trabalha na mesma localidade, mais a população que a frequenta motivada por esse tipo de atividade. Como já pontuado anteriormente, para o cálculo dos índices de segregação, essa pesquisa utiliza microdados de pesquisas de mobilidade que foram posteriormente agregados em unidades de áreas. No caso da fonte de dados utilizada neste trabalho, verificou-se acentuadas disparidades entre o volume populacional das áreas consideradas (zonas OD), as quais dificultavam a interpretação dos resultados dos índices locais de segregação. Por isso, optou-se pela utilização da abordagem de superfície de densidade para o cômputo das medidas nos três olhares, a qual 1 A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de Tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Disponível em Acesso em 15/11/16. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 8

9 permite representar a distribuição da população de maneira contínua, através de células de resolução fixa. Com intuito de auxiliar nas análises dos resultados obtidos pelos índices de segregação, também foi aplicado o índice de Entropia de Theil (1971) para cada uma das perspectivas, o qual descreve o grau de diversidade na composição populacional de cada uma das localidades da área de estudo. A equação 8 representa a medida utilizada para a avaliação da segregação nos espaços de residência e de trabalho, enquanto a equação 9 representa a entropia no espaço de atividades:, no qual M indica os grupos populacionais, πmj indicia a proporção do grupo populacional m na localidade j, In é um logaritmo natural, P jm é a presença populacional local do grupo m na área j, P m é a soma da presença populacional local do grupo m em todas as áreas da cidade. Quanto mais elevado o resultado, maior a diversidade. O nível máximo de entropia é dado pelo logaritmo natural do número de grupos usado no cálculo e ocorre quando todos os grupos têm igual representação na localidade. O índice Ej não é considerado uma medida de segregação pois não captura a distribuição espacial destes grupos na metrópole. Assim, uma unidade de área com quatro grupos populacionais apresentará a máxima diversidade se cada um destes grupos possuir o mesmo número de membros (proporção de cada grupo igual a 25% e índice de entropia igual a ln (4) ou 1,39) A SEGREGAÇÃO NO ESPAÇO DE RESIDÊNCIA Nessa seção serão apresentados os resultados obtidos para a aplicação dos índices de segregação para a perspectiva do espaço residencial, ou seja, para as localidades onde residem os indivíduos na RMSP. A figura 2 apresenta a espacialização do índice residencial de dissimilaridade local (d j(m) ) para os dados de ocupação da população economicamente ativa da RMSP. O índice de dissimilaridade captura a dimensão dispersão/agrupamento, ou seja, o quão equilibrado está a distribuição dos grupos populacionais da área de estudo. A espacialização do índice permite visualizar as localidades cuja composição populacional mais se distingue da composição populacional da área de estudo como um todo. Para complementar o entendimento do mapa de dissimilaridade, a figura 2 também apresenta um gráfico da composição populacional de São Paulo e gráficos da composição populacional de duas localidades consideradas muito segregadas (alto d j(m) ). DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 9

10 Figura 2 - Espacialização dos índices locais de dissimilaridade computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na São Paulo (2007). A figura 2 mostra que a distribuição dos grupos populacionais na RMSP não se encontra equilibrada. As áreas mais escuras indicam que a composição populacional dessas áreas se distinguem da área de estudo como um todo. O índice global ( (m) ) obtido para a análise da segregação no espaço residencial da RMSP, indica o grau de segregação na área como um todo. O resultado aponta que 27% das pessoas deveriam mudar de vizinhança para que RMSP tivesse o menor índice de segregação, ou seja, para que todas as vizinhanças tivessem a mesma composição populacional da área de estudo como um todo. As áreas apontadas na figura 2 indicam duas localidades cuja composição populacional se difere da RMSP como um todo. É interessante observar a diferença nas proporções dos grupos ocupacionais em cada um dos exemplos dados. Enquanto na zona Piraporinha, localizada no município de Diadema, a proporção dos grupos 1 e 2 é de apenas 15%, na zona Trianon, integrante do município de São Paulo, 80% de seus moradores pertencem aos grupos dos dirigentes e profissionais de nível superior e das artes. Em Piraporinha a maioria de seus residentes (41%) trabalham nos setores industriais ou de manutenção. Em ambos os exemplos, as proporções dos grupos populacionais apresentam-se em desequilíbrio em relação à área de estudo analisada, indicando um certo nível de segregação nessas localidades. Os resultados obtidos com a aplicação do índice de Dissimilaridade podem ser complementados com os resultados obtidos com o índice de Entropia ( (j) ), o qual indica o grau de diversidade na composição populacional de cada uma das localidades da área de estudo, conforme nos mostra a figura 3. As áreas mais claras indicam baixo nível de diversidade, enquanto as áreas mais escuras apontam para um alto índice. A região onde se encontra a zona Trianon apresenta um baixo nível de diversidade, como já visto nos gráficos da composição populacional da respectiva área. Já a zona Piraporinha, embora sua composição populacional seja dissimilar à composição da RMSP, a presença dos grupos populacionais encontra-se mais equilibrada, fazendo com que seu índice de entropia seja mais elevado quando comparado à zona Trianon, por exemplo, como é possível ver na figura 3 abaixo: DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 10

11 Figura 3 - Espacialização dos índices locais de entropia computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na RMSP (2007). De forma a complementar a análise realizada a partir da espacialização dos índices locais de dissimilaridade, foi aplicado o índice de isolamento (Figura 4), o qual nos fornece indícios a respeito da localização dos grupos populacionais que possam ter promovido possíveis desequilíbrios na composição populacional dessas localidades. A figura 4 apresenta a espacialização dos resultados dos índices locais de isolamento residencial (q (m) ) aplicados para os grupos 1, 2, 4 e 5, como exemplos de como essa medida auxilia na caracterização da localização dos distintos grupos no território. Figura 4 - Espacialização dos índices locais de isolamento residencial computados para os grupos populacionais classificados quanto à ocupação: G1, G2, G4 e G5 DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 11

12 A espacialização dos índices de isolamento residenciais locais nos indicam quais as regiões onde residem cada um dos grupos dados como exemplo. De modo geral, a figura 4 nos revela que no núcleo segregado localizado na área mais central da RMSP, ou na região em que Villaça (2008) chama de quadrante sudoeste de São Paulo, residem indivíduos pertencentes ao grupo 1, o qual representa gerentes, diretores e empreendedores. O mesmo acontece com o grupo 2, dos profissionais de nível superior e das artes. Já o grupo 4, que é composto por trabalhadores dos serviços, por vendedores do comércio e mercados, e das ocupações elementares, a figura 4 indica as regiões mais periféricas do município de São Paulo e de seus municípios limítrofes, como sendo os locais de residência desse grupo. De forma parecida encontram-se as localizações residenciais dos trabalhadores do grupo 5, ligados aos setores industriais e de manutenção A SEGREGAÇÃO NO ESPAÇO DE TRABALHO Como já explicitado anteriormente, esse trabalho tem como objeto apresentar novas formas de mensuração e avaliação da segregação, que vão além do espaço residencial, e que considerem outros espaços relevantes nos quais os indivíduos têm contato a partir de suas atividades cotidianas. Nesse sentido, essa seção irá apresentar os resultados da aplicação dos índices de segregação para a perspectiva dos espaços de trabalho, afim de identificar as localidades nas quais as pessoas trabalham, bem como verificar se existe um padrão na distribuição espacial dos grupos sociais na RMSP, assim como visto sob a perspectiva residencial. A figura 5 apresenta o resultado da aplicação do índice de dissimilaridade local para a perspectiva do espaço de trabalho. Assim como visto no item anterior, existe um padrão espacial de localização de onde as pessoas trabalham. Na figura 5 é possível observar que a região central da metrópole paulista apresenta áreas mais dissimilares em relação às áreas mais periféricas, indicando que essas localidades concentram um número maior de indivíduos pertencentes ao mesmo grupo ocupacional. O índice global de dissimilaridade ( (m) ) aplicado para esse olhar indica que 23% dos indivíduos deveriam trabalhar em outras localidades para que o nível de segregação nos espaços de trabalho fosse reduzido. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 12

13 Figura 5 - Espacialização dos índices locais de dissimilaridade sob a perspectiva dos espaços de trabalho, computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na São Paulo (2007). Na figura 5 também são apresentados os histogramas da composição populacional das zonas Trianon e Piraporinha para a perspectiva do espaço de trabalho, bem como do espaço de residência, para fins de comparação. Os resultados nos mostram que ao contrário do que foi visto no histograma do olhar residencial da zona Trianon, indivíduos pertencentes ao grupo 3, o qual se refere aos profissionais de nível médio, técnico e de ocupações administrativas e secretariado, estão mais presentes nessa localidade, assim como os grupos 4 (serviços, vendedores do comércio e mercados, e ocupações elementares) e 5 (setores industriais e manutenção), enquanto a proporção de indivíduos dos grupos 1 e 2 diminuiu. O mesmo não ocorre na zona Piraporinha, uma vez que nessa localidade o grupo 5 continua sendo o mais presente, assim como na perspectiva residencial, reforçando o isolamento desse grupo também no olhar do espaço de trabalho. O mapa de entropia (Figura 6) nos mostra, de maneira geral, que as regiões onde a diversidade de grupos populacionais era menos acentuada, passaram a ser mais diversas quando observadas a partir da perspectiva do espaço de trabalho. Isso indica que indivíduos de grupos ocupacionais distintos estão mais presentes nessas localidades devido às atividades ligadas ao trabalho. A região central da RMSP, a qual apresentava, na perspectiva residencial, baixa diversidade, chama a atenção por apresentar áreas com alta diversidade a partir desse olhar, como mostra a área em destaque na figura 6 abaixo: DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 13

14 Figura 6 - Espacialização dos índices locais de entropia nas perspectivas do espaço de residência e de trabalho, computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na RMSP (2007). Para complementar a análise dos mapas de dissimilaridade e entropia, a figura 7 apresenta a espacialização dos índices locais de isolamento para os grupos 1,2,4 e 5, como feito para a perspectiva residencial. Os resultados indicam que os espaços de trabalho dos grupos 1,2 e 4 estão localizados mais ao centro da região metropolitana, enquanto que os espaços de trabalho referentes ao grupo 5 encontra-se em localidades um pouco mais periféricas, mas ainda apresentando uma concentração espacial ao redor da região central da RMSP. Figura 7 - Espacialização dos índices locais de isolamento na perspectiva do espaço de trabalho, computados para os grupos populacionais classificados quanto à ocupação: G1, G2, G4 e G5. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 14

15 Os resultados apresentados na figura 7 revelam um padrão espacial bastante distinto do visto nos mapas de isolamento dos grupos ocupacionais sob a perspectiva do espaço residencial (Figura 4), principalmente em relação ao local de moraria e trabalho dos grupos 1 e 4, por exemplo. Os mapas de isolamento residencial mostram que trabalhadores ligados aos setores de serviços, comércio e ocupações elementares residem em regiões mais periféricas da RMSP, enquanto seus postos de trabalho se concentram na região central da metrópole. O oposto ocorre com o grupo dos dirigentes, gerentes e empreendedores, cujos locais de residência coincidem com os locais de trabalho A SEGREGAÇÃO NO ESPAÇO DE ATIVIDADES O conceito de espaço de atividades foi apresentado como sendo o subconjunto de todos os locais com os quais o indivíduo tem contato direto, como resultado de suas atividades do dia a dia. Inspirado nessa concepção, esse trabalho propôs novos olhares para a mensuração da segregação que superassem as formas tradicionais de avaliar o fenômeno no território. A primeira proposta de análise foi baseada nos locais de trabalho, cujos resultados foram apresentados no item anterior. A segunda abordagem sugerida, baseada nos espaços de atividades, terá seus resultados apresentados nessa seção. Como apresentado anteriormente, essa pesquisa estabelece o conceito de presença populacional local para a mensuração da segregação nos espaços de atividades. Esse conceito representa a população residente nas unidades de área, mais a população que a frequenta para a realização de suas atividades, no caso dessa análise, a atividade considerada foi a trabalho. Diferente do apresentado nas duas visões anteriores, a perspectiva dos espaços de atividades incorpora a presença dos grupos populacionais em ambas perspectivas, residência e trabalho, conseguindo, dessa forma, evidenciar a real proporção dos grupos populacionais presentes nas unidades de área. Assim como feito para os olhares anteriores, a figura 8 abaixo representa a espacialização dos índices locais de dissimilaridade aplicados para a perspectiva dos espaços de atividades: DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 15

16 Figura 8 - Espacialização dos índices locais de dissimilaridade computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na São Paulo (2007) na perspectiva dos espaços de atividades. Com exceção de algumas localidades, o mapa de dissimilaridade sob a perspectiva dos espaços de atividades muito se parece com o que foi visto sob a perspectiva dos espaços de trabalho. Isso nos mostra que a presença de indivíduos de distintos grupos populacionais para a realização de suas atividades representa uma grande influência no que diz respeito à composição populacional das unidades de área, e dessa forma, dos níveis de segregação. A zona Trianon, que no âmbito residencial é bastante segregada, apresentando uma alta proporção dos grupos 1 e 2, quando avaliada sob a perspectiva dos espaços de atividades, passa a apresentar uma composição mais equilibrada, a qual foi proporcionada com o aumento da presença de outros grupos no espaço de trabalho. Por outro lado, na zona Piraporinha a atração de indivíduos motivados pelo trabalho reforçou a presença de indivíduos do grupo ocupacional 5, embora a proporção de outros grupos tenha aumentando em função da presença do decaimento da presença do grupo 4. Esses exemplos nos mostram que a forma como são distribuídas as atividades no território pode aumentar ou amenizar os níveis de segregação na área analisada. A maior ou menor presença dos distintos grupos populacionais nas unidades de área será motivada pela atividade que o indivíduo exerce na localidade, seja ela trabalho, lazer, estudo, entre outras. Uma área que apresente uma variedade menor de atividades e serviços, como é o caso de Piraporinha, tende a apresentar uma diversidade populacional menor do que uma região que concentre vários tipos de atividades, como é o caso da zona Trianon. Para ilustrar essa afirmação, a figura 9 a seguir apresenta os mapas de diversidade para cada um dos olhares: DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 16

17 Figura 9 - Espacialização dos índices locais de entropia computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na São Paulo (2007) na perspectiva dos espaços de atividades A concentração das atividades no território também pode reforçar o isolamento dos grupos sociais no espaço e assim, reforçar a segregação em algumas localidades. Os mapas de isolamento local (Figura 10) nos mostram de forma geral como se comportam os quatro grupos ocupacionais dados como exemplo. Figura 10 - Espacialização dos índices locais de isolamento computados para grupos populacionais classificados quanto à ocupação na São Paulo (2007) na perspectiva dos espaços de atividades. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 17

18 A figura 10, portanto, nos mostra onde estão as localidades em que a presença dos respectivos dos grupos ocupacionais está mais homogênea, ou seja, locais em que as atividades reforçam ainda mais a segregação dos grupos sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos através do cômputo dos índices de segregação para cada um dos olhares, revelam como a incorporação de uma perspectiva para além do espaço residencial pode aprimorar as análises sobre o fenômeno, uma vez que a presença dos indivíduos nas distintas localidades para o exercício de suas atividades pode amenizar ou acentuar os níveis de segregação na área de estudo. A aplicação dos índices para os dados de ocupação da RMSP nos mostraram que não apenas a localização da residência, mas como também os locais de trabalho, podem contribuir para os padrões espaciais da segregação no território. Localidades cuja composição populacional era mais homogênea, mas que receberam indivíduos pertencentes à grupos ocupacionais mais diversos motivados pelo trabalho, tiveram sua composição populacional alterada, e a segregação amenizada, como foi o caso da zona Trianon. O contrário foi observado na zona Piraporinha, em que a presença de indivíduos ligados às atividades industriais e de manutenção manteve elevada a proporção desse grupo na localidade. Diversas outras análises caberiam nesse estudo, no entanto, o objetivo desse trabalho foi o de mostrar que a incorporação de novas perspectivas analíticas, como a presença dos grupos sociais nas diferentes localidades motivada pelas atividades cotidianas, pode possibilitar leituras diferenciadas daquelas proporcionadas pela análise do espaço residencial, possibilitando a identificação de novos padrões de segregação na área de estudo. REFERÊNCIAS BELL, W. A probability model for the measurement of ecological segregation. Social Forces, v. 32, n.4, p BÓGUS, L. M. M Segregações Urbanas. In: Carlos Fortuna, Rogério Proença Leite. (Org.). Plural de Cidades: Novos Léxico Urbanos. Coimbra: Almedina, p FARBER, S; PÁEZ, A; MORENCY, C. Activity spaces and the measurement of clustering and exposure: a case study of linguistic groups in Montreal. Environment and Planning A, 2012, v.44. p FEITOSA, F. F. Índices Espaciais para Mensurar Segregação Residencial: O caso de São José dos Campos (SP), Dissertação de Mestrado. 169p. FEITOSA, F. F.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V.; KOSCHITZKI, T.; SILVA, M. P. S. De Conceitos a Medidas Territoriais: A Construção de Índices Espaciais de Segregação Urbana. In: ALMEIDA, C.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.M.V. (Org.). Geoinformação em Estudos Urbanos e Regionais. São Paulo: Oficina de Textos, 2007, v. 1. p GOLLEDGE, R.G.; STIMSON R.J. Spatial Behavior. The Guilford Press, New York, p. DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 18

19 LIEBERSON, S. An Asymmetrical Approach to Segregation. In: Peach, C.; Robinson, V.; Smith, S. ed. Ethnic segregation in cities. London: Croom Helm Ltd., p LISBOA, F.S; FEITOSA, F.F. Para Além da Perspectiva Residencial: A Construção de Índices de Segregação dos Espaços de Atividades. Revista Brasileira de Cartografia, v. 68, n. 4, p MASSEY, D. S.; DENTON, N. The dimensions of residential segregation. Social forces, v.67, n. 2, p PALMER, J. R. B. Activity-Space Segregation: Understanding Social Divisions in Space and time. Dissertation, Princeton University, p. RAI, R.; BALMER, M.; RIESER, M.; VAZE, V.; SCHÖNFELDER, S.; AXHAUSEN, K. Capturing Human Activity Spaces: New Geometries. Transportation Research Record: Journal of the Transportation Research Board, p REARDON, S. F.; O SULLIVAN, D. Measures of spatial segregation. University Park: Pennsylvania State University, p. SAKODA, J. N. A generalized index of dissimilarity. Demography, v. 18, n. 2, May p SCHÖNFELDER, S.; AXHAUSEN, K. W. Activity spaces: measures of social exclusion? Transport Policy, 10(4), p SPOSITO, M. E. B. Segregação socioespacial e centralidade urbana. In: Pedro de Almeida Vasconcelos; Roberto Lobato Corrêa; Silvana Maria Pintaudi. (Org.). A cidade contemporânea: Segregação Espacial. São Paulo: Contexto, V.1, 2013, p THEIL, H.; FINIZZA, A. J. A note on the measurement of racial integration of schools by means of informational concepts. Journal of Mathematical Sociology, v.1, n.3, July p VILLAÇA, F. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. Estudos Avançados, v.25, n.71, p WHITE, M. J. The measurement of spatial segregation. American Journal of Sociology, v.88, n.4, p WHITE, M. J. Segregation and diversity measures in population distribution. Population Index, v. 52, n. 2, 1986, p WONG, D.; SHAW, S.-L. Measuring segregation: an activity space approach. Journal of Geographical Systems, v.13, p DESENVOLVIMENTO, CRISE E RESISTÊNCIA: QUAIS OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL? 19

Caracterização espacial dos Indicadores de Segregação Residencial na conurbação São José dos Campos-Jacareí (SP) *

Caracterização espacial dos Indicadores de Segregação Residencial na conurbação São José dos Campos-Jacareí (SP) * Caracterização espacial dos Indicadores de Segregação Residencial na conurbação São José dos Campos-Jacareí (SP) * Carla de Almeida Roig Palavras-chave: segregação socioeconômica; indicadores de segregação

Leia mais

Segregação Urbana: Abordagem dos Índices Sociais Globais e Locais Urban Segregation: Global and Local Indices Approach

Segregação Urbana: Abordagem dos Índices Sociais Globais e Locais Urban Segregation: Global and Local Indices Approach REVISTA DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Universidade de São Paulo www.revistas.usp.br/rdg - ISSN 2236-2878 Volume Especial do II Workshop do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física (2018) DOI: 10.11606/rdg.v0ispe.144092

Leia mais

Mudanças as Sócio- Espaciais. Questões Teóricas, Conceituais e Método

Mudanças as Sócio- Espaciais. Questões Teóricas, Conceituais e Método Mudanças as Sócio- Espaciais Questões Teóricas, Conceituais e Método Pontos Centrais Segregação Residencial Acesso à Renda Real (Harvey) Distância social entre as classes Pontos Centrais Segregação Residencial

Leia mais

Percepção e cognição visual em soluções cartográficas. Claudia Robbi Sluter

Percepção e cognição visual em soluções cartográficas. Claudia Robbi Sluter Percepção e cognição visual em soluções cartográficas Claudia Robbi Sluter 1995 Commission on cartographic visualization 2015 Commission on cognitive issues in geographic information visualization Commission

Leia mais

Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000

Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000 Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000 Resumo: As componentes demográficas, juntamente com a nupcialidade, estão diretamente ligadas às transformações da estrutura

Leia mais

Segregação sócio-espacial na região conurbada de São José dos Campos e Jacarei, SP

Segregação sócio-espacial na região conurbada de São José dos Campos e Jacarei, SP Segregação sócio-espacial na região conurbada de São José dos Campos e Jacarei, SP Roberta Rosemback 1,2 Antônio Miguel Vieira Monteiro 1,2 Flávia Fonseca Feitosa 1,3 Frederico Roman Ramos 2 1 Instituto

Leia mais

Título: Caracterização da acessibilidade às oportunidades de emprego na Região Metropolitana de São Paulo.

Título: Caracterização da acessibilidade às oportunidades de emprego na Região Metropolitana de São Paulo. Título: Caracterização da acessibilidade às oportunidades de emprego na Região Metropolitana de São Paulo. Autor: Leandro Bosnich Resumo: Esse trabalho corresponde a um artigo elaborado para a disciplina

Leia mais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI 1 Sumário 2 Introdução Técnicas de ESDA Matrizes de Proximidade Espacial Média Espacial Móvel (m i ) Indicadores Globais de Autocorrelação Espacial Índices Globais de Moran (I), Geary (C) e Getis e Ord

Leia mais

American cities, global networks: mapping the multiple geographies of globalization in the Americas

American cities, global networks: mapping the multiple geographies of globalization in the Americas American cities, global networks: mapping the multiple geographies of globalization in the Americas Cidades americanas, redes globais: mapeando as múltiplas geografi as da globalização nas Américas Noah

Leia mais

Análise da concentração produtiva mesorregional de leite no Estado de Minas Gerais

Análise da concentração produtiva mesorregional de leite no Estado de Minas Gerais Análise da concentração produtiva mesorregional de leite no Estado de Minas Gerais HOTT, M. C. 1 ; CARVALHO, G. R. 1 ; OLIVEIRA, A. F. 2 1 Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom

Leia mais

Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização Prof. Eduardo A. Haddad Medidas clássicas Análise descritiva de sistemas de localização industrial Isard (1960) Indicadores que resumem os

Leia mais

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO RELATÓRIO TÉCNICO:

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO RELATÓRIO TÉCNICO: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO RELATÓRIO TÉCNICO: ANÁLISE ESPACIAL DA DINÂMICA DE EXCLUSÃO XCLUSÃO/INCLUSÃO

Leia mais

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make?

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? A Economia Subterrânea: Impactos Socioeconômicos do Metrô de São Paulo Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? 07/06/2013 Renato Schwambach

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA 43.50.Sr Palma, M.J.; Bento Coelho, J.L. CAPS - Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, P-1049-001 Lisboa Portugal Tel: 351 218419393 Fax: 351 218465303 E-mail:

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM OCUPAÇÕES IRREGULARES NO BAIRRO DE JAGUARIBE, JOÃO PESSOA - PARAÍBA

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM OCUPAÇÕES IRREGULARES NO BAIRRO DE JAGUARIBE, JOÃO PESSOA - PARAÍBA GEOPROCESSAMENTO APLICADO À IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM OCUPAÇÕES IRREGULARES NO BAIRRO DE JAGUARIBE, JOÃO PESSOA - PARAÍBA Ana Yara dos Santos Silva 1, Handerson Lucas Almeida de Melo 2, Joelyson Bezerra

Leia mais

PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA

PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA Pesquisa realizada pelo Projeto Brasil 21 Coordenador de Pesquisa Brasil 21: Pr. Luis André Bruneto Oliveira Prof. Omar Neto Fernandes Barros Localização da cidade INTRODUÇÃO

Leia mais

UERJ ª Exame (Questões 46, 49, 51, 53, 55, 57, 58 e 59)

UERJ ª Exame (Questões 46, 49, 51, 53, 55, 57, 58 e 59) 2ª Exame (Questões 46, 49, 51, 53, 55, 57, 58 e 59) 1. (Questão 46) No mapa, são informados tanto a intensidade dos fluxos de passageiros por via aérea quanto o correspondente movimento de passageiros

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

cerca de e habitantes, do Lumiar acima destes valores, como a mais populosa com

cerca de e habitantes, do Lumiar acima destes valores, como a mais populosa com População II. Em 2011, Lisboa albergava 552 700 habitantes, representando cerca de 5,5% dos residentes no Continente (10 047 721) e perto de 20% da Área Metropolitana (2 821 876), tendo perto de 1/4 desta

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO EM 2011

O MERCADO DE TRABALHO EM 2011 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2012 O MERCADO DE TRABALHO EM 2011 Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego podem

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO MULTIVARIADO PARA GERAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO MULTIVARIADO PARA GERAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL APLICAÇÃO DE UM MÉTODO MULTIVARIADO PARA GERAÇÃO DE SUPERFÍCIES DE DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL ANDRÉ AUGUSTO GAVLAK Divisão de Processamento de Imagens - DPI Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

Leia mais

A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA

A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA Thalita Aguiar Siqueira 1, Marcelo de Mello 2 1 (Pós- graduanda do Programa de Pós-Graduação em Territórios

Leia mais

20ª A SEMANE A DE A TECNOM LOGIA M E ETROF S ERR P OVIÁRI A

20ª A SEMANE A DE A TECNOM LOGIA M E ETROF S ERR P OVIÁRI A Por que se está usando mais o automóvel nas áreas periféricas? espacialização das dinâmicas associadas à mobilidade da população da Região Metropolitana de São Paulo Andreina Nigriello Rafael Henrique

Leia mais

Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017

Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017 Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017 SINTAXE SPACIAL: CONCEITOS Método que analisa a eficiência da configuração espacial

Leia mais

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES DEMANDA POR TRANSPORTES Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer as principais características da demanda por transportes Compreender como pode ser mensurada

Leia mais

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL J O S É IRINEU R A N G E L R I G OT T I ( U F M G ) R E N ATO H A DAD (PUC-MINAS) DESAFIOS: País imenso, heterogêneo

Leia mais

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro Por Raquel de Lucena Oliveira e João Luis Nery A publicação do Índice de Bem estar Urbano (IBEU), elaborado no âmbito do INCT Observatório das Metrópoles

Leia mais

UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79, Dourados-MS, 1

UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79, Dourados-MS,   1 SITUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS Andressa Freire dos Santos 1 ; Graciela Gonçalves de Almeida 1 ; Daniella de Souza Masson 1 ; Joelson Gonçalves Pereira 2 UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79,804-970-Dourados-MS,

Leia mais

EXPRESSÔES DO URBANO NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO ARAPIUNS: A CONTRUÇÃO DE UM INDICADOR DE ACESSO A BENS E SERVIÇOS

EXPRESSÔES DO URBANO NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO ARAPIUNS: A CONTRUÇÃO DE UM INDICADOR DE ACESSO A BENS E SERVIÇOS EXPRESSÔES DO URBANO NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO ARAPIUNS: A CONTRUÇÃO DE UM INDICADOR DE ACESSO A BENS E SERVIÇOS Introdução ao Geoprocessamento SER - 300 Bruna Virginia Neves 130168 INPE São José

Leia mais

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010.

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. Resumo: O objetivo do trabalho é identificar os principais determinantes da pendularidade

Leia mais

Roberta Rosemback Antônio Miguel Vieira Monteiro René Antonio Novaes júnior Flávia da Fonseca Feitosa ** Frederico Roman Ramos

Roberta Rosemback Antônio Miguel Vieira Monteiro René Antonio Novaes júnior Flávia da Fonseca Feitosa ** Frederico Roman Ramos Ampliando o olhar: metodologia para estudo comparativo dos padrões de segregação socioespacial nas regiões de conurbação de São José dos Campos e Jacareí, no Vale do Paraíba e Ubatuba, Caraguatatuba e

Leia mais

Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo

Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo Fernanda Serafim Alves 1 Priscila Cristina Cavalcante Oliveira 2 Sofia Salustiano Botelho 3 RESUMO: O trabalho que se segue procura apresentar

Leia mais

Alterações no padrão de cobertura da terra na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro/RJ nos anos de 1985 e DOMINIQUE PIRES SILVA

Alterações no padrão de cobertura da terra na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro/RJ nos anos de 1985 e DOMINIQUE PIRES SILVA Alterações no padrão de cobertura da terra na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro/RJ nos anos de 1985 e 2010. DOMINIQUE PIRES SILVA Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro E-mail: nique_rhcp@hotmail.com

Leia mais

DESENVOLVIMENTO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO NA ASSOCIAÇÃO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

DESENVOLVIMENTO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO NA ASSOCIAÇÃO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECÔNOMICAS ESAG - CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM ADMINISTRAÇÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DESENVOLVIMENTO MORAL NAS

Leia mais

REQUALIFICAÇÃO DA PERIFERIA URBANA

REQUALIFICAÇÃO DA PERIFERIA URBANA REQUALIFICAÇÃO DA PERIFERIA URBANA: RESUMO / ABSTRACT RESUMO / ABSTRACT REQUALIFICAÇÃO DA PERIFERIA URBANA Expansão urbana, forma urbana e sustentabilidade urbana na requalificação da periferia em Coimbra

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

Medidas Territoriais: Bairro, Distrito, Zona, Interdistrital, Intradistrital, Intermunicipal e outros Recortes do Espaço Urbano

Medidas Territoriais: Bairro, Distrito, Zona, Interdistrital, Intradistrital, Intermunicipal e outros Recortes do Espaço Urbano INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Ministério da Ciência e Tecnologia Medidas Territoriais: Bairro, Distrito, Zona, Interdistrital, Intradistrital, Intermunicipal e outros Recortes do Espaço Urbano

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA ACESSIBILIDADE À EQUIPAMENTOS CUTURAIS NA CIDADE DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DA ACESSIBILIDADE À EQUIPAMENTOS CUTURAIS NA CIDADE DE SÃO PAULO INVESTIGAÇÃO DA ACESSIBILIDADE À EQUIPAMENTOS CUTURAIS NA CIDADE DE SÃO PAULO TATIANA KOLODIN FERRARI DISCIPLINA: SER -300 INTRODUÇÃO AO GEO P ROCESSAMENTO 19 DE JUNHO DE 2015 Contextualização...a possibilidade

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Novembro 2017 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2016 Dia Nacional da Consciência Negra Desemprego Taxa de desemprego dos negros

Leia mais

CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL

CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL REFERENCIA PACS: 3.50.Lj J. L. Bento Coelho (1), A. M. Almeida (1), M. J. Palma (1), J. R. Mateus (2), C. C. Patrício (2) (1) CAPS - Instituto Superior

Leia mais

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo A vulnerabilidade social da juventude resulta de uma série de fatores, frequentemente sobrepostos. A combinação

Leia mais

INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE

INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE Resumo No Censo Demográfico de 2010 houve um esforço por parte do IBGE na compatibilização

Leia mais

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho.

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho. SP 14/09/79 NT 044/79 Pesquisa Origem e Destino 1977 - Conceitos Básicos Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho Apresentação Esta Nota Técnica é o início de um série de artigos que serão elaborados

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 1 Introdução Neste trabalho propomos um método de Inspeção Semiótica para Interfaces baseadas em Mapas (ISIM) que adota uma perspectiva semiótica para analisar o efeito da apresentação em interfaces baseadas

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO 2011 Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada pela

Leia mais

3 Análise Preliminar dos Dados

3 Análise Preliminar dos Dados 3 Análise Preliminar dos Dados Neste capítulo é apresentada uma análise preliminar dos dados referentes às variáveis futuramente utilizadas no modelo proposto. Esta análise será realizada através da comparação

Leia mais

FEDERAL UNIVERSITY OF RIO DE JANEIRO THIAGO BRANDÃO DA CUNHA

FEDERAL UNIVERSITY OF RIO DE JANEIRO THIAGO BRANDÃO DA CUNHA FEDERAL UNIVERSITY OF RIO DE JANEIRO THIAGO BRANDÃO DA CUNHA THE INTEGRATION PROCESS AFTER INTERNATIONAL ACQUISITION OF A COMPANY INSIDE THE CACHAÇA SECTOR IN BRAZIL: A CASE STUDY RIO DE JANEIRO 2018 THIAGO

Leia mais

NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA A SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PROVA DE SELEÇÃO AO CURSO DE DOUTORADO EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E SAÚDE PROVA DE INGLÊS O objetivo desta prova é avaliar

Leia mais

Fonte: RAIS/MTE. Fonte: RAIS/MTE Total Homens Mulheres

Fonte: RAIS/MTE. Fonte: RAIS/MTE Total Homens Mulheres Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 2011-2013, sobre Haitianos no mercado de trabalho formal A nacionalidade haitiana tratar-se do grupo que teve sua situação mais modificada nos últimos

Leia mais

5.5. Linhas do Campo Eléctrico

5.5. Linhas do Campo Eléctrico 5.5. Linhas do Campo Eléctrico Uma representação pictórica especializada conveniente para visualizar padrões de campo eléctrico é criada desenhando-se linhas que mostram a direcção do vector do campo eléctrico

Leia mais

ANÁLISE INICIAL DO MODO DIRIGINDO AUTO Carlos Paiva

ANÁLISE INICIAL DO MODO DIRIGINDO AUTO Carlos Paiva 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE INICIAL DO MODO DIRIGINDO AUTO Carlos Paiva paivacardoso@yahoo.com.br Este estudo analisa as viagens do modo individual motorizado, mais especificamente o modo dirigindo auto, no

Leia mais

Título: Impactos derivados da implantação dos corredores metropolitanos.

Título: Impactos derivados da implantação dos corredores metropolitanos. Título: Impactos derivados da implantação dos corredores metropolitanos. Autores: Angelique Joseli de Oliveira 1 ; Tamara Crioruska Tarasiuk 1 ¹ Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 1. (UEMG) circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA A ILHA DE SÃO SEBASTIÃO - SP Nº 11503

COMPARAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA A ILHA DE SÃO SEBASTIÃO - SP Nº 11503 COMPARAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA A ILHA DE SÃO SEBASTIÃO - SP ROGER TORLAY 1 ; DANIEL DE CASTRO VICTORIA 2 ; OSVALDO TADATOMO OSHIRO³ Nº 11503 RESUMO Os produtos gerados a partir de modelos

Leia mais

RIOLANDO GONZAGA FRANCO NETTO

RIOLANDO GONZAGA FRANCO NETTO 1 RIOLANDO GONZAGA FRANCO NETTO USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE: um estudo de caso sobre a efetividade do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado no Brasil Dissertação apresentada

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

Compatibilização de Dados Censitários para Análises Temporais

Compatibilização de Dados Censitários para Análises Temporais FEITOSA, F. F. ; MONTEIRO, A. M. V. ; CÂMARA, G. Compatibilização de Dados Censitários para Análises Temporais. In: Almeida, C.; Câmara, G.; Monteiro, A.M.V. (Org.). Geoinformação em Urbanismo: Cidade

Leia mais

O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DOS CHEFES DE FAMÍLIA COM RENDAS ABAIXO DA LINHA DE POBREZA E NA LINHA DE POBREZA NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA

O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DOS CHEFES DE FAMÍLIA COM RENDAS ABAIXO DA LINHA DE POBREZA E NA LINHA DE POBREZA NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DOS CHEFES DE FAMÍLIA COM RENDAS ABAIXO DA LINHA DE POBREZA E NA LINHA DE POBREZA NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA Flávio Ferreira Pimentel¹, Dária Maria Cardoso Nascimento²

Leia mais

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial Etapa 3

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial Etapa 3 VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial Alberto Augusto Eichman Jakob; Flávia da Fonseca Feitosa Etapa 3

Leia mais

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010) Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos

Leia mais

DEFINIÇÕES DE RURAL E URBANO

DEFINIÇÕES DE RURAL E URBANO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E ÉTICA Curso de Zootecnia DEFINIÇÕES DE RURAL E URBANO MAIO 2017 Definição sociológica de rural: é um espaço

Leia mais

Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais

Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais 1 Introdução 1 2 3 Agradecimento à FAPEMIG pelo apoio financeiro. Thiago Junior Furtado Garcia 1 Flaviano José Teixeira 2 João Domingos

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres

Leia mais

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Neste texto é analisada exclusivamente a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), com destaque para algumas características

Leia mais

BOLETIM DO EMPREGO DE SANTO ÂNGELO 1 Ano 2- N 7 Julho de 2015

BOLETIM DO EMPREGO DE SANTO ÂNGELO 1 Ano 2- N 7 Julho de 2015 BOLETIM DO EMPREGO DE SANTO ÂNGELO 1 Ano 2- N 7 Julho de 215 Laboratório de Economia Aplicada Projeto de Extensão: Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais 1. Apresentação Este boletim tem

Leia mais

A cellular automata intra-urban model with prices and income-differentiated actors

A cellular automata intra-urban model with prices and income-differentiated actors A cellular automata intra-urban model with prices and income-differentiated actors Economics and Politics Research Group (CNPq) UnB Brasília, 27 novembro 2013 Bernardo Alves Furtado Diretoria de Estudos

Leia mais

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2014

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2014 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2014 15 de junho de 2016 Em 2014, de acordo com os resultados do índice sintético de desenvolvimento regional, quatro das 25 regiões NUTS III portuguesas superavam

Leia mais

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo

Leia mais

Custos e externalidades da mobilidade

Custos e externalidades da mobilidade SEMINÁRIO OCUPAÇÃO DISPERSA DO TERRITÓRIO URBANO Universidade de Aveiro, 7 de Março de 2008 Custos e externalidades da mobilidade H. Martins 1, M. Lopes 1, P.Gomes 2 e J. Silva 1 1 Departamento de Ambiente

Leia mais

Criação de Indicadores Urbanísticos: Impacto do Metrô na Dinâmica Imobiliária.

Criação de Indicadores Urbanísticos: Impacto do Metrô na Dinâmica Imobiliária. 14 ª SEMANA DE Criação de Indicadores Urbanísticos: Impacto do Metrô na O Caso do Mercado Imobiliário no Entorno da Linha 3 do Metrô de São Paulo. Engº Socióloga Arquitª Irany Mariana Santos Miranda Setembro

Leia mais

Sistema Urbano. Teresa Sá Marques

Sistema Urbano. Teresa Sá Marques Sistema Urbano Teresa Sá Marques Sistema de Gestão Territorial PNPOT Relatório de Avaliação do Programa de Ação 2007-2013 DGT I. Quais são os nós do sistema urbano? Os nósdo sistema urbano no PNPOT em

Leia mais

A ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO COM NOVOS PADRÕES DE ACESSIBILIDADE NA RMSP ANDREINA NIGRIELLO & RAFAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA

A ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO COM NOVOS PADRÕES DE ACESSIBILIDADE NA RMSP ANDREINA NIGRIELLO & RAFAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA 1. A relação transporte uso do solo 2. A rede de transporte e o uso do solo na RMSP 3. Dinâmicas socioeconômicas da RMSP propícias à ordenação do espaço urbano pela adoção de novos padrões de acessibilidade

Leia mais

ANÁLISE E PROJETO DE PILARES ÁRVORE EM ESTRUTURA DE AÇO

ANÁLISE E PROJETO DE PILARES ÁRVORE EM ESTRUTURA DE AÇO ANÁLISE E PROJETO DE PILARES ÁRVORE EM ESTRUTURA DE AÇO ANALYSIS and DESIGN OF STEEL TREE COLUMNS Thiago da Silva Castro 1, Zacarias Martin Chamberlain Pravia 2 1 Universidade de Passo Fundo, Campus I,

Leia mais

APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1

APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1 Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Exatas, S. Maria, v.2, n.1, p.59-68, 2001 59 APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1 APPLICATION OF BANACH FIXED POINT THEOREM

Leia mais

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin.

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa 29-1, em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Jorge Luiz Batista Moreira Instituto Nacional de Meteorologia 5º

Leia mais

Desigualdades étnico/raciais e de gênero no romance brasileiro contemporâneo

Desigualdades étnico/raciais e de gênero no romance brasileiro contemporâneo Desigualdades étnico/raciais e de gênero no romance brasileiro contemporâneo Daniela Alves de Morais 1 Nara Andejara Gomes do Vale 2 Vanessa Pereira Cajá Alves 3 RESUMO: O presente trabalho procura mostrar

Leia mais

Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial *

Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial * Análise multiescalar dos efeitos da segregação socioespacial * Alberto Augusto Eichman Jakob Flávia da Fonseca Feitosa Resumo A variável espaço é cada vez mais utilizada por estudiosos da área de ciências

Leia mais

A Dinâmica dos Bairros de Goiânia (GO) como Apoio ao Estudo do Crescimento Urbano do Município.

A Dinâmica dos Bairros de Goiânia (GO) como Apoio ao Estudo do Crescimento Urbano do Município. A Dinâmica dos Bairros de Goiânia (GO) como Apoio ao Estudo do Crescimento Urbano do Município. Rubia Nara Silva Martins 1 rubianara00@hotmail.com Ivanilton José de Oliveira 2 ivanilton.oliveira@gmail.com

Leia mais

Salvador Desafios Principais

Salvador Desafios Principais Leitura de Bordo No. 09 (*) NOTA TEMÁTICA Salvador Desafios Principais Gilberto Corso (**) Salvador Problemas Legados Salvador enfrenta em 2015 um conjunto de problemas que podem comprometer seu desenvolvimento

Leia mais

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Universidade Federal do Rio de Janeiro marceloc_silva@yahoo.com.br Marcelo de Castro Silva 1 INTRODUÇÃO:

Leia mais

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Helena Beatriz Bettella Cybis (PPGEP/UFRGS) Davi Ribeiro Campos de Araújo (PPGEP/UFRGS) Paula Ariotti (PPGEP/UFRGS) Resumo

Leia mais

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 AULAS ANTERIORES A importância analítica do espaço para o Planejamento Territorial

Leia mais

GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007

GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007 GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007 Bárbara Castilho 1 Estatísticas evidenciam desigualdades sociais entre homens e mulheres e entre indivíduos de distintas características de cor

Leia mais

ESTUDO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA DO RIO PARACATU COM O SOFTWARE SIAPHI 1.0

ESTUDO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA DO RIO PARACATU COM O SOFTWARE SIAPHI 1.0 ESTUDO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA DO RIO PARACATU COM O SOFTWARE SIAPHI 1.0 JOÃO FELIPE SOUZA¹; FERNANDO FALCO PRUSKI²; RENATA DEL GIUDICE RODRIGUEZ³ ¹ Professor E.B.T.T. do IFTM Campus Paracatu.

Leia mais

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2013

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2013 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 213 15 de junho de 215 Em 213, de acordo com os resultados do índice sintético de desenvolvimento regional, quatro das 25 regiões NUTS III portuguesas superavam

Leia mais

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU Ricardo Lacerda 1 O IBGE publicou na semana passada o relatório Censo Demográfico 2010- Aglomerados Subnormais- Informações Territoriais. Trata-se de um amplo estudo sobre

Leia mais

FORMALIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FORMALIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FORMALIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES NOTA TEMÁTICA Nº46 ABRIL 2017 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PANORAMA GERAL No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) de, 26,4 milhões de

Leia mais

PMI Pesquisa do Mercado Imobiliário - RMSP

PMI Pesquisa do Mercado Imobiliário - RMSP PMI Pesquisa do Mercado Imobiliário - RMSP Julho 2017 A Pesquisa do Mercado Imobiliário (PMI) é realizada mensalmente pelo departamento de economia e estatística do Secovi-SP com o objetivo de analisar

Leia mais

1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA DECISÃO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO

1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA DECISÃO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA DECISÃO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL A 1ª ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR

Leia mais

IBEU LOCAL: REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

IBEU LOCAL: REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS IBEU LOCAL: REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS Marcelo Gomes Ribeiro Gustavo Henrique P. Costa INTRODUÇÃO O Observatório das Metrópoles divulgou recentemente a publicação referente ao Índice de Bem Estar

Leia mais

MAPEAMENTO DOS JOVENS PROFISSIONAIS UNIVERSITÁRIOS

MAPEAMENTO DOS JOVENS PROFISSIONAIS UNIVERSITÁRIOS MAPEAMENTO DOS JOVENS PROFISSIONAIS UNIVERSITÁRIOS PARTE 2 PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS JOVENS (20 A 34 ANOS) NAS PROFISSÕES REPRESENTADAS NA CNTU PNAD 2004 E 2013 RELATÓRIO DO ESTUDO Departamento Jovem Profissional

Leia mais

ANABELA VIRGÍNIA DOS SANTOS FLORES DA ROCHA ESTIMAÇÃO ROBUSTA EM MODELOS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS

ANABELA VIRGÍNIA DOS SANTOS FLORES DA ROCHA ESTIMAÇÃO ROBUSTA EM MODELOS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS Universidade de Aveiro Departamento de Matemática 2010 ANABELA VIRGÍNIA DOS SANTOS FLORES DA ROCHA ESTIMAÇÃO ROBUSTA EM MODELOS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS Universidade de Aveiro Departamento de Matemática

Leia mais

Características do candidato a Empreendedor Individual (MEI) no Brasil. SEBRAE-SP/Planejamento Abril de 2009

Características do candidato a Empreendedor Individual (MEI) no Brasil. SEBRAE-SP/Planejamento Abril de 2009 Características do candidato a Empreendedor Individual (MEI) no Brasil SEBRAE-SP/Planejamento Abril de 2009 1 Metodologia do trabalho Definição de candidato a MEI: Consideramos como proxy de candidato

Leia mais

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 112 Eixo Temático ET-01-012 - Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS Danillo Felix de Santana, Charles Roberto Santos de Abreu, Dangela Maria Fernandes Universidade Tecnológica

Leia mais

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO:

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO: URBANIZAÇÃO CONCEITO: É a transformação de espaços naturais e rurais em espaços urbanos, concomitantemente à transferência em larga escala da população do campo para a cidade êxodo rural em razão de diversos

Leia mais

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP Lucas Alonso 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP 2 Análise da

Leia mais

ANÁLISE DO CRESCIMENTO URBANO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO COELHO (SP) COM O AUXÍLIO DE GEOTECNOLOGIAS

ANÁLISE DO CRESCIMENTO URBANO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO COELHO (SP) COM O AUXÍLIO DE GEOTECNOLOGIAS 117 ANÁLISE DO CRESCIMENTO URBANO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO COELHO (SP) COM O AUXÍLIO DE GEOTECNOLOGIAS Felipe Facci Inguaggiato Lindon Fonseca Matias fp.facci@hotmail.com lindon@ige.unicamp.br Geografia,

Leia mais

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010)

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010) Bahia Em, no estado da Bahia (BA), moravam 14, milhões de pessoas, onde uma grande parcela (7,2%, 1, milhão) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 417 municípios, dos quais 69 (16,6%)

Leia mais