novembro ALERTAR PARA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO ATEMPADO DA DPOC OPINIÃO RESPIRE TRATAMENTOS ESPECIALIDADES CONSELHOS INFORMAÇÕES

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1 NOVEMBRO.2016 revista gratuita OPINIÃO Venceslau Hespanhol Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia RESPIRE Importância do diagnóstico atempado novembro ALERTAR PARA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO ATEMPADO DA DPOC UMA DOENÇA GRAVE QUE SE PAUTA PELA OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA CRÓNICA, SÓ PARCIALMENTE REVERSÍVEL, COM PERÍODOS DE AGUDIZAÇÃO TRATAMENTOS ESPECIALIDADES CONSELHOS INFORMAÇÕES RESPIRAR_SAUDE_N8.indd :17:12

2 02. cabeça NOVEMBRO.2016 Linde Saúde, a sua melhor escolha. A sua companhia para liderar a mudança. Acreditamos que em conjunto com médicos e outros profissionais de saúde podemos contribuir para a melhoria da qualidade de vida e autonomia dos doentes respiratórios crónicos. Para isso contamos com uma equipa de profissionais competentes, com experiência e know-how para o apoiar em cada fase do tratamento respiratório domiciliário, desde a prescrição passando pela monitorização da adesão do doente à terapia. Linde: Living healthcare Linde Saúde Cuidados Respiratórios Domiciliários RESPIRAR_SAUDE_N8.indd :17:13

3 editorial. 03 NOVEMBRO.2016 C Celebrou-se ontem o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). Esta doença é uma das principais causas de perda de qualidade de vida e de mortalidade em Portugal. Neste dia realizam-se rastreios gratuitos e promovem-se hábitos de vida saudáveis para precaver o surgimento da doença. A DPOC é uma doença grave que se pauta pela obstrução brônquica persistente, só parcialmente reversível, com períodos de agudização. Ela é responsável por 3 milhões de mortes todos os anos. Em 2030 ela deverá ser a terceira causa de morte no mundo. A Organização Mundial de Saúde aponta o número de 500 milhões de pessoas afetadas em todo o mundo, atualmente. Nesta revista pretendemos alertar que, para um diagnóstico atempado da DPOC, é preciso educar a sociedade. O diagnóstico na fase inicial da doença é extremamente importante para impedir o seu avanço e um comprometimento maior das funções pulmonares, além de garantir a maior eficácia do tratamento. Estudos revelam que a deterioração da doença é mais rápida nas fases iniciais. No entanto, a maioria dos doentes é diagnosticada já numa fase moderada ou grave, depois de um primeiro episódio de agravamento da doença ou quando surgem queixas de cansaço fácil e de dificuldade respiratória. Apoio logístico: RESPIRAR_SAUDE_N8.indd 3 sumário 04 OPINIÃO Venceslau Hespanhol presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia 06 NÚMEROS DA DPOC Existem cerca de doentes em Portugal 08 OPINIÃO Pedro Fonte Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias ficha técnica EDITORIAL 10 O FUTURO DA FPP José Alves presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão 12 PRESENTE E FUTURO António Carvalheira Santos chefe de serviço de Pneumologia Hospital Pulido Valente 14 LINDE SAÚDE EM PORTUGAL Maria João Vitorino, Homecare Business Manager Portugal da Linde Saúde 15 OPINIÃO Conceição Gomes e Violeta Pimpão ARSLVT PUBLICAÇÃO da Unidade de Soluções Comerciais Multimédia da Global Media Group Coordenação SOFIA SOUSA sofia.sousa@globalmediagroup.pt Edição e Redação HÉLDER PEREIRA Fotografia D.R. Design e Coordenação de Arte SOFIA SOUSA Paginação CARLOS VASCONCELOS Arte Final CRIATIVOS LISBOA Publicidade LUÍS BARRADAS (Diretor Comercial Diretos Sul), PAULO BRUNHEIM :17:13

4 04. conhecer A DOENÇA NOVEMBRO.2016 Inspirar conhecimento para vencer a DPOC FFaz 15 anos que a Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) lançou o desafio de assinalar mundialmente o Dia Mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica). O objetivo era simples: aumentar a consciência sobre a doença e melhorar os cuidados de saúde dos doentes, fomentando uma estreita relação entre clínicos, grupos de doentes e a sociedade em geral. Assim foi e assim permanece desde A GOLD define um tema e lança-o esperando que os vários países se envolvam e, através das suas organizações, dos seus profissionais de saúde e agentes de formação, abracem esta causa que é a luta contra a DPOC. Também na Sociedade Portuguesa de Pneumologia é assinalado o Dia Mundial da DPOC, sem esquecer que esta é uma luta diária à qual damos palco em momentos cientificamente importantes como é o Congresso de Pneumologia (um dos principais fóruns de discussão anual dos profissionais da saúde respiratória), as Escolas de Ciência da SPP, os encontros das comissões de trabalho e os mais variados espaços VENCESLAU HESPANHOL PRESIDENTE DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE PNEUMOLOGIA de formação e informação científica dedicados a temas tão próximos da DPOC como seja a prática clínica da espirometria, a reabilitação respiratória ou o tabagismo. Os números, esses, estão sempre presentes e, ainda que acreditemos tratar-se de uma doença subdiagnosticada são os estudos da GOLD que nos continuam a servir de referência e que apontam para uma taxa de prevalência que, na região de Lisboa, ascende aos 14,2%. São cerca de 600 milhões as pessoas que em todo o mundo vivem com o peso da DPOC, que constitui um elevado fator de incapacidade. Inclusive esta é uma doença que anualmente é responsável pela perda de anos de vida, ajustados por incapacidade. Calculamos que em 2020, com a crescente e forte prevalência de

5 NOVEMBRO.2016 conhecer A DOENÇA. 05 fumadores, a DPOC venha a posicionar-se como a 3.ª causa de morte a nível mundial, uma posição que apenas é ultrapassada pelas doenças do coração e os acidentes vasculares cerebrais. Apesar de acreditarmos na prevenção como uma das mais eficazes formas de combate às doenças respiratórias, há que não esquecer a importância de prestar os melhores tratamentos que, por vezes, chegam tarde demais apenas porque muitos doentes não procuram o médico até terem perdido cerca de 50% da capacidade respiratória. Poder-se-á mesmo dizer que estamos perante uma doença subdiagnosticada nos seus vários estadios, o que dificulta o combate à doença instalada. São estes os factos e números que nos movem e nos levaram a celebrar mais um Dia Mundial da DPOC, que assinalamos este ano com as vitórias alcançadas com o conhecimento e as melhores políticas de saúde, cujos resultados se refletem, ainda que de forma ténue, no último relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, da Direção-Geral da Saúde, sobre os números das Doenças Respiratórias em Portugal. Estamos longe de alcançar a desejável redução da taxa de prevalência de DPOC em Portugal, mas são animadores os dados que revelam que, em termos comparativos internacionais, Portugal apresenta um dos melhores valores de taxa padronizada de mortalidade por asma e por ESTAMOS LONGE DE ALCANÇAR A DESEJÁVEL REDUÇÃO DA TAXA DE PREVALÊNCIA DE DPOC EM PORTUGAL, MAS SÃO ANIMADORES OS DADOS QUE REVELAM QUE, EM TERMOS COMPARATIVOS INTERNACIONAIS, PORTUGAL APRESENTA UM DOS MELHORES VALORES DE TAXA PADRONIZADA DE MORTALIDADE POR ASMA E POR DPOC DPOC. Ainda que as doenças respiratórias constituam a 5.ª principal causa de internamento e a 1.ª causa de mortalidade intra-hospitalar, a DPOC tem vindo a apresentar um padrão de decréscimo de internamentos. Em 2014, os internamentos por DPOC corresponderam apenas a 33,3% da globalidade dos internamentos por doenças respiratórias. Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, o registo de utentes inscritos ativos com o diagnóstico de DPOC tem vindo a aumentar consistentemente desde 2011, levando-nos a acreditar que estamos no bom caminho. Que continuemos a Inspirar Conhecimento para vencer a DPOC.//

6 06. NÚMEROS NOVEMBRO.2016 A DPOC é responsável por 3 milhões de mortes todos os anos Segundo o relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR), a prevalência estimada da DPOC é de 14,2 % em pessoas com mais de 40 anos, pelo que se calcula que existam cerca de 700 mil doentes em Portugal, mas só cerca de 100 mil estarão diagnosticados NÚMEROS A SABER D 700 mil NÚMERO CALCULADO DE DOENTES DPOC 14.2% DAS PESSOAS COM prevalência DE DPOC TÊM MAIS DE 40 ANOS 100 mil mil mil NÚMERO DE DOENTES DIAGNOSTICADOS ÓBITOS CAUSADOS POR DPOC, EM 2014 ÓBITOS POR PNEUMONIA EM 2013 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO NA DPOC É EXTREMAMENTE RELEVANTE Devido ao aumento progressivo da esperança média de vida e aos efeitos do tabagismo, Portugal tem vindo a debater-se com o aumento das doenças respiratórias crónicas, que constituem atualmente a terceira causa de morte a seguir às doenças cardiovasculares e ao cancro, revela o relatório Portugal Doenças Respiratórias em Números 2015, apresentado pela Direção-Geral da Saúde. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica tem como causa principal o tabagismo e, como tal, pode ser evitada. As pessoas convivem com as manifestações da doença de diferentes maneiras, no entanto, apesar de haver alguma variabilidade ao longo do dia, em regra e apesar do controlo terapêutico, haverá noção de algum grau de sintomatologia de forma diária. Na DPOC, são vários os sintomas de alerta desta doença que evolui limitando bastante a vida diária dos doentes que se veem confrontados com um qua-

7 NOVEMBRO.2016 NÚMEROS. 07 dro de incapacidade. Um dos sintomas mais comuns é a tosse acompanhada de expetoração, principalmente durante a manhã. No entanto, esse sintoma passa muitas vezes despercebido, sendo atribuído ao fumo do cigarro, e designado frequentemente de catarro do fumador. Posteriormente, o doente com DPOC começa a sentir falta de ar (dispneia), que inicialmente só surge quando desenvolve esforços físicos significativos. Com o passar do tempo, até mesmo as atividades que não exigem nenhum esforço físico, como tomar banho ou vestir-se, passam a provocar dificuldade respiratória e é comum o aparecimento de pieira ou gatinhos durante a respiração, especialmente quando o indivíduo apresenta gripe ou infeções respiratórias. É nesta fase que o doente costuma procurar auxílio médico. Em relação ao tratamento da DPOC, este depende dos sintomas e da gravidade da doença. Os doentes com sintomas regulares necessitam habitualmente de tratamento com inaladores, que reduzem o estreitamento das vias aéreas, relaxando os músculos destas vias. Os doentes com obstrução grave das vias aéreas e com exacerbações frequentes podem ser tratados com corticosteróides inalados, na tentativa de redução da frequência destas exacerbações, podendo mesmo fazer corticosteróides orais nas exacerbações mais graves. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS PORTUGAL (2007 A 2013) Número Absoluto de óbitos Códigos CID 10: J00-J99. Fonte: INE, IP, 2015: Mulher A reabilitação respiratória é uma componente fundamental no tratamento do doente respiratório crónico com sintomas e/ou limitação nas atividades do dia a dia. Um programa de reabilitação respiratória deve ser individualiza- A DPOC É HOJE DEFINIDA COMO UMA DOENÇA PREVENÍVEL E TRATÁVEL Homem Homem e Mulher do, baseado numa avaliação minuciosa, treino de exercício físico e educação do doente, importantes para que possa gerir de forma mais eficaz a sua doença e adquira comportamentos benéficos para a sua saúde, como uma boa nutrição, gestão do stress e ansiedade, prevenção de infeções e fazer atividade física regular. As doenças respiratórias são a quinta principal causa de internamento e a primeira causa de mortalidade dentro dos hospitais. Contudo há a registar um decréscimo de internamentos devido a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e uma tendência para estabilização dos internamentos devido a asma brônquica. Salientase também que o número de internamentos por pneumonias tem vindo a decrescer pela primeira vez desde //

8 08. OPINIÃO NOVEMBRO.2016 Importância do diagnóstico atempado A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma patologia evitável, progressiva e irreversível, mas tratável, pois a medicação e as mudanças nos estilos de vida aliviam os sintomas e, segundo alguns estudos, podem atrasar o declínio da função pulmonar. Nos últimos anos, tem sido dada mais atenção a esta patologia por parte dos Cuidados de Saúde Primários, o que se poderá dever a publicações internacionais que apontam a DPOC como uma das principais causas de morte e incapacidade a nível mundial. Sendo uma doença de instalação lenta e insidiosa, os seus principais sintomas (como a tosse, a expetoração e a dispneia) vão-se apresentando, nas fases iniciais, de forma praticamente impercetível. Isto faz com que a maior parte dos doentes comece a queixar-se apenas quando a sua função pulmonar é de apenas metade do previsto. Isto e outros fatores, ainda mal compreendidos, conduzem a um

9 NOVEMBRO.2016 OPINIÃO. 09 marcado subdiagnóstico. Estudos nacionais e internacionais apontam taxas superiores a 50% de doentes não identificados. Por outro lado, é reconhecido que a porta de entrada destes doentes no Serviço Nacional de Saúde são os Cuidados de Saúde Primários. Aliás, estas pessoas são muitas vezes seguidas nas consultas dos seus médicos e enfermeiros de família por patologias crónicas como a Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Perturbações Depressivas, que são comorbilidades reconhecidamente importantes da DPOC. Assim, estes profissionais estão numa posição privilegiada para reconhecer atempadamente os doentes com DPOC. Em primeiro lugar, está facilitada a pronta identificação das pessoas em risco. Nestas incluem-se sobretudo os fumadores, mas também outros grupos que, pela sua profissão ou condições habitacionais, se encontram continuadamente expostos a fumos, poeiras e gases. Para estas pessoas, deve ser dirigido um aconselhamento constante no sentido da cessação tabágica e/ou proteção contra exposições nocivas. Tendo em conta o subdiagnóstico da doença, muitos colegas têm organizado, nas suas unidades de saúde, várias iniciativas de rastreio, onde são realizadas espirometrias (o exame indispensável para se poder diagnosticar DPOC) a pessoas com mais ou menos riscos. Porém, este procedimento associa-se a um bene- PEDRO FONTE MÉDICO DE FAMÍLIA, DOCENTE DA ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO E ELEMENTO DO GRESP fício discutível, uma vez que ainda não é completamente clara a vantagem de diagnosticar precocemente (diferente de atempadamente) a DPOC. Perante isto, deve ser pensada uma mudança de estratégia. Antes de mais, apostar de forma mais clara na prevenção primária, pois só esta poderá verdadeiramente reduzir o impacto da doença. Importa também perceber as razões (eventuais entraves) que possam justificar o subdiagnóstico da doença. O verdadeiro diagnóstico precoce, ou, melhor dizendo, atempado, poderá ser importante de forma otimizada: direcionado às pessoas realmente em risco de desenvolver a doença, recorrendo, antes de mais, a ferramentas de despiste (questionários, miniespirómetros) que nos permitam perceber quem precisa mesmo da espirometria. // TENDO EM CONTA O SUBDIAGNÓSTICO DA DOENÇA, MUITOS COLEGAS TÊM ORGANIZADO, NAS SUAS UNIDADES DE SAÚDE, VÁRIAS INICIATIVAS DE RASTREIO, ONDE SÃO REALIZADAS ESPIROMETRIAS (O EXAME INDISPENSÁVEL PARA SE PODER DIAGNOS- TICAR DPOC) A PESSOAS COM MAIS OU MENOS RISCOS

10 010. PAPEL DA fpp NOVEMBRO.2016 O futuro da Fundação Portuguesa do Pulmão A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) tem como valores fundamentais zelar pelo doente respiratório e pela saúde respiratória Não sendo uma sociedade científica a FPP não discute a opção terapêutica ao nível da investigação, mas tem opinião, baseada nas melhores práticas clínicas e nas opções mais eficientes. A terapêutica respiratória, a farmacológica (inalatória, suplementação de O 2 ) e a não farmacológica (ventilação não invasiva) reveste-se de alguma dificuldade que não infrequentemente condiciona a qualidade dos resultados obtidos. Por outro lado, o aparecimento insidioso dos sintomas adia o diagnóstico e piora o prognóstico, aumentando a mortalidade e diminuindo a qualidade de vida. Adicionalmente, algumas patologias respiratórias têm mortalidade alta (pneumonias, cancro), nestes casos, a evicção torna-se mais importante do que o diagnóstico precoce ou as opções terapêuticas. Nestas circunstâncias, com a ajuda dos nossos parceiros naturais, médico(a)s, farmacêutico(a)s, fisioterapeutas, cardiopneumologistas, indústria farmacêutica e outras personalidades individuais ou coletivas com os mesmos valores fundamentais, a FPP programa desenvolver as seguintes áreas de trabalho: evicção, rastreio e diagnóstico precoce, apoio terapêutico, ensino. Na evicção abordar-se-ão os temas: tabagismo, qualidade do ar e prevenção de infeções respiratórias. Relativamente ao tabagismo, além do apoio solicitado ou organizado pela FPP às diferentes instituições (escolas, farmácia e associações), programa-se interceder junto do legislador de modo a promover alterações na atual lei do tabaco, nomeadamente a proibição total em locais públicos fechados, fiscalização, aumento do preço do tabaco, participação do Estado na compra de medicamentos usados em desabituação nos casos emergentes e inclusão de conteúdos pedagógicos antitabágicos em todos os anos do ensino oficial.

11 NOVEMBRO.2016 PAPEL DA fpp. 011 JOSÉ ALVES PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PORTUGUESA DO PULMÃO Na prevenção das infeções, a FPP zelará pela gratuitidade da vacina da gripe em todos os doentes respiratórios, na vacina contra o Streptococos pneumoniae em todos os doentes respiratórios e na população com mais de 65 anos. Serão promovidas campanhas de sensibilização para as duas vacinas. A asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), a apneia do sono e o risco oncológico beneficiam do diagnóstico precoce e do diagnóstico de gravidade, sendo necessários inquéritos exames de espirometria. A FPP promoverá, com a ajuda dos diferentes parceiros, a execução destes testes de forma massificada e com âmbito nacional, contando com a colaboração das farmácias, da indústria farmacêutica e dos centros de saúde. De igual modo zelará junto do poder político para a implementação da rede nacional de espirometrias, a qual dará o seu apoio promovendo, a nível nacional, nas farmácias, a execução de espirometrias. A reabilitação respiratória (RR), a ventilação não invasiva (VNI) e a técnica inalatória são os três pontos essenciais no tratamento do doente DPOC. A FPP pretende que todos os doentes tenham a mesma oportunidade de acesso à RR, independentemente do local de residência. Este objetivo, sendo muito difícil de atingir, será perseguido com a ajuda dos nossos parceiros preferenciais, criando a necessidade nos prescritores, abrindo centros de RR e zelando junto do legislador para tornar este direito uma realidade. A RR é a melhor ajuda ao doente respiratório crónico, o seu papel terapêutico está reconhecido, falta disponibilizá-la aos doentes. A VNI tem vindo a crescer nas indicações e nos bons resultados. Carece de uma ligação forte entre o doente, a família e a técnica. Pretendese intervir nesta área, promovendo o ensino das diversas partes envolvidas. A técnica inalatória é essencial para a entrega intrapulmonar dos fármacos utilizados em diferentes patologias. Sendo determinante no resultado da terapêutica, é, muitas vezes, esquecida. Os prescritores e os doentes precisam de ajuda, uns por falta de tempo, outros por falta de conhecimentos. A solução individual é fácil, mas a não solução coletiva provoca distorções enormes nos potenciais bons resultados, minimiza-os depois de investimentos enormes. O tratamento da asma e da DPOC depende da técnica inalatória, demasiadas vezes desconhecida pelos doentes. A FPP quer que 2017 seja o ano da Técnica Inalatória, tentaremos inverter este problema, dando-lhe a atenção que merece. Finalmente, promoveremos o ensino de doentes, família e cuidadores, de profissionais de saúde, elaborando reuniões sobre os assuntos antes enumerados. Fá-lo-emos em parcerias e isoladamente. Usaremos as nossas sedes, de Lisboa e Coimbra, e outros palcos, sempre que se mostrar necessário. // A REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA (RR), A VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI) E A TÉCNICA INALATÓRIA SÃO OS TRÊS PONTOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DO DOENTE DPOC. A FPP PRETENDE QUE TODOS OS DOENTES TENHAM A MESMA OPORTUNIDADE DE ACESSO À RR, INDEPENDENTEMENTE DO LOCAL DE RESIDÊNCIA

12 012. ANÁLISE NOVEMBRO.2016 Doenças respiratórias presente e futuro As doenças do aparelho respiratório têm uma elevada prevalência representando, no seu conjunto, a terceira principal causa de morte no mundo. Em Portugal são responsáveis por cerca de 19% dos óbitos e a principal causa de internamento. Estima-se que, em 2020, no mundo, as doenças respiratórias sejam responsáveis por cerca de 12 milhões de mortes anuais. Na Europa, as doenças respiratórias como a DPOC, a asma, o cancro do pulmão, a pneumonia e a tuberculose condicionam elevados custos na prestação em recursos de saúde (cerca de 100 biliões de euros por ano) e em dias de trabalho perdidos. O envelhecimento da população é um fator importante na saúde dos povos e está estreitamente relacionado com as doenças respiratórias, já que muitas delas, como a DPOC, as fibroses pulmonares e o cancro atingem preferencialmente os grupos etários mais elevados. A esperança de vida à nascença em Portugal, no último triénio, , passou, em relação ao triénio ANTÓNIO CARVALHEIRA SANTOS CHEFE DE SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA HOSPITAL PULIDO VALENTE de , dos 79,29 anos para os 80,41 anos, sendo 77,36 anos para o homem e 83,87 anos para as mulheres. Para a mulher esta é a 10.ª maior esperança de vida, no mundo. A mortalidade em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas por doenças respiratórias é das maiores da Europa, ultrapassando os 115 por habitantes. A Madeira é mesmo a Região da Europa com maior taxa de mortalidade por doenças respiratórias. Outro dado importante é o facto da mortalidade em Portugal por pneumonias representar 37,3% dos óbitos por doenças respiratórias. Se juntarmos a tuberculose e a gripe, os óbitos por doenças respiratórias transmissíveis atingem os 37,8%. Parece óbvio que esta é uma área em que tem de se apostar fortemente. Dados favoráveis são o facto de Portugal ser dos países com menor taxa de cancros do pulmão e vias aéreas e o país com menor taxa de internamentos por Asma e por DPOC. Quanto aos gastos com saúde, em 2011 Portugal gastou 10,3% do PIB, superior à média europeia, que foi de 9,0%. Em termos de despesa per capita Portugal gastou euros, ligeiramente inferior à média europeia, de euros, mas muito inferior à média dos países da Europa Ocidental. Note-se que os portugueses gastam do seu bolso 35% dos custos da saúde, enquanto a média europeia é de 25,8%, isto representa um peso muito grande nos gastos dos agregados familiares. Há deficit na promoção da saúde e na prevenção da doença respiratória por falhas na educação para a saúde, entre outros fatores, de que também se destaca a iliteracia em saúde.

13 NOVEMBRO.2016 ANÁLISE. 013 É conhecido o subtratamento dos doentes respiratórios crónicos, em parte atribuível ao preço dos medicamentos, mas também a dificuldades de aquisição por falhas do mercado. Existem grandes deficiências no diagnóstico e acompanhamento dos doentes respiratórios crónicos com prejuízo da qualidade de vida desses doentes, antes de mais pelo deficit de avaliação funcional, através da espirometria e/ou mecânica ventilatória. Não está implementada a Rede Nacional de Espirometria, dificultando o diagnóstico da DPOC, contribuindo esta realidade para o sub-diagnóstico dessa relevante patologia respiratória. A Direção Geral da Saúde aponta para a necessidade da avaliação funcional respiratória através da espirometria, essencial para se saber, face à respetiva idade e sexo, qual a capacidade respiratória. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica - DPOC é uma das doenças que se manifesta no adulto devido, em primeiro lugar, ao consumo de tabaco, embora outros fatores como a poluição excessiva ambiental ou familiar como o fumo passivo, possam também ser responsabilizados pela doença. Tomando como exemplo a DPOC, esta é uma doença que envolve, em primeiro lugar, o pulmão e os brônquios, com limitação dos débitos aéreos, e que se manifesta por dispneia, tosse e expetoração. O facto de os doentes terem cada NÃO ESTÁ IMPLEMENTADA A REDE NACIONAL DE ESPIROMETRIA, DIFICULTANDO O DIAGNÓSTICO DA DPOC, CONTRIBUINDO ESTA REALIDADE PARA O SUB DIAGNÓSTICO DESSA RELEVANTE PATOLOGIA RESPIRATÓRIA vez maior dificuldade respiratória condiciona progressivamente a realização de tarefas diárias como sair de casa, fazer compras, carregar pesos ou subir escadas. Gradualmente o doente começa a evitar fazer esforços devido à dispneia e ao cansaço e torna-se cada vez mais sedentário, menos ativo. Esta acaba por levar a descondicionamento multisistémico cardiovascular, respiratório, mas também muscular - e os doentes vão agravando a sua capacidade, chegando a ficar dependentes para tarefas tão simples como a higiene pessoal, vestir-se ou alimentar-se. A Reabilitação Respiratória é virtualmente inexistente em Portugal. A ela apenas têm acesso 1% dos doentes que dela beneficiariam. A reabilitação respiratória deve fazer parte integrante da terapêutica dos doentes respiratórios crónicos sintomáticos e é urgente a criação duma Rede Nacional de Reabilitação Respiratória. A reabilitação respiratória melhora significativamente o aumento da capacitação para as tarefas do dia-a-dia, maior tolerância ao esforço, diminuição da ansiedade e depressão relacionadas com a doença, diminuição da agudização, diminuição das idas à urgência e dias de internamento, diminuição dos custos diretos e indiretos relacionados com a saúde e melhor integração social e familiar com consequente melhoria na qualidade de vida.//

14 014. LINDE SAÚDE EM PORTUGAL NOVEMBRO.2016 INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO E SAÚDE DE PROXIMIDADE O contínuo envelhecimento da população, os efeitos do tabagismo e os fatores ambientais levam a que as doenças respiratórias crónicas e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), em particular, sejam um grave problema de saúde à escala mundial, com elevado impacto ao nível individual, social, económico e político, apresentando elevadas taxas de morte prematura na população e de anos perdidos devido à incapacidade e perda de autonomia. A Linde Saúde assume claramente o papel de parceiro dos sistemas de saúde, ao investir no desenvolvimento e implementação de novos modelos de cuidados de saúde, integrados e focalizados na doença crónica respiratória e promovendo a constante inovação em produtos e serviços que visam a melhoria, segurança e qualidade de vida do doente em ambiente adequado e fora dos hospitais de agudos. MARIA JOÃO VITORINO HOMECARE BUSINESS MANAGER PORTUGAL DA LINDE SAÚDE Serviços como o Centro de Reabilitação Respiratória AIR Care Centre em Lisboa são uma resposta à necessidade de descentralização, criado para dar apoio especializado em reabilitação de doentes respiratórios na comunidade, através de equipas altamente qualificadas e motivadas, compostas por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, cardiopneumologistas e farmacêuticos com um foco claro na proximidade com os doentes. A Linde Saúde aposta na inovação através da tecnologia sendo a telemonitorização um instrumento que se tem mostrado muito válido no acompanhamento do doente com DPOC. Temos consciência de que não podemos focalizar-nos apenas no tratamento do doente. É preciso investir na redução das causas, na prevenção primária, onde o tabagismo e a qualidade do ar são os principais fatores que contribuem para a doença, e também na prevenção secundária e terciária, diagnosticando precocemente e prevenindo ou minimizando as complicações ou incapacidades geradas pela doença e seu tratamento. O benefício só será conseguido pela articulação das várias estruturas em torno do doente, habilitando-o a gerir a sua doença. Acreditamos que este é o caminho para garantir a sustentabilidade do serviço de saúde, oferecendo ao doente respiratório o acesso a cuidados de excelência que permitam melhorar a sua qualidade de vida.//

15 NOVEMBRO.2016 OPINIÃO. 015 É fundamental uma rede de prestadores qualificados para que a reabilitação respiratória SEJA UMA REALIDADE NAS UCCI P Portugal Maior em Números (DGS) refere aumento do número de óbitos devido a doença do aparelho respiratório, sobretudo nos idosos e nos doentes que necessitam de cuidados paliativos ou cuidados continuados, de 10 para 13 mil pessoas ( ). Estas doenças são a terceira principal causa de morte no mundo (19% dos óbitos). A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) atinge mais os grupos etários superiores aos 40 anos, fumador e ex-fumador, origina uma deficiente oxigenação e leva à oxigenioterapia de longa duração, essencial para a vida do doente e se associada à reabilitação respiratória o efeito é exponencial. Os Cuidados Respiratórios Domiciliários têm um papel relevante na qualidade de vida dos doentes devendo integrar o âmbito das atividades das Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI). A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tem sido inovadora na melhoria dos cuidados respiratórios desde O percurso é longo, somos um país com terapias gratuitas e com normas de orientação clínica. É necessário desenvolver a prestação de cuidados de uma forma sistematizada com o evidente compromisso dos profissionais. Na ARSLVT temos identificados 65 enfermeiros de Reabilitação e 41 Fisioterapeutas distribuídos não uniformemente por cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES). É fundamental uma rede de prestadores qualificados para que a reabilitação respiratória seja uma realidade nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). Vivemos tempos difíceis, mas temos a responsabilidade de criar as condições adequadas para mais bem tratar e diminuir custos. Os Cuidados Continuados Integrados (CCI), incluindo no domicílio, podem evitar o agravamento do doente crónico respiratório, diminuir o reinternamento hospitalar e o recurso à urgência.// CONCEIÇÃO GOMES COORDENADORA DO CENTRO DE DIAGNÓSTICO PNEUMOLÓGICO DR. RIBEIRO SANCHES. COORDENADORA DO PROGRAMA TUBERCULOSE DA REGIÃO LISBOA E VALE DO TEJO. COORDENADORA DO PROGRAMA DOS CUIDADOS RESPIRATÓRIOS DOMICILIÁRIOS VIOLETA PIMPÃO MÉDICA DE FAMÍLIA ASSISTENTE GRADUADA SÉNIOR DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (DPOC) ATINGE MAIS OS GRUPOS ETÁRIOS SUPERIORES AOS 40 ANOS

16 016. cabeça AIR Care Centre NOVEMBRO.2016 Reabilitação Respiratória Avaliar Conhecer o doente para otimização da reabilitação. Consulta de Fisiatria, Pneumologia, Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem, Prova de esforço, Prova de marcha 6 min Intervir Abordagem terapêutica multidisciplinar - EXERCÍCIO e EDUCAÇÃO Resistência, Força, Flexibilidade, Equilíbrio Reabilitar Recuperar o doente para uma vida ativa e aumentar o conhecimento e autogestão da doença. Que doentes beneficiam? DPOC Asma Cancro Pulmão Bronquiectasias Fibrose Quística Fibrose Pulmonar Transplante de Pulmão Doenças neuromusculares Outros serviços: Fisioterapia Respiratória Prova de Esforço Prova de Marcha Gasometria arterial Aferição débito O2 Avaliação músculos respiratórios Cessação tabágica Ensino a cuidadores air.carecentre@linde.com Rua Mário de Azevedo Gomes, núcleo R, nº6-6a, Alto dos Moinhos, Lisboa RESPIRAR_SAUDE_N8.indd :17:57

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