Prof a Dept o Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

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1 OS SUBCENTROS EM COMÉRCIOS E SERVIÇOS COMO NOVAS CENTRALIDADES EM CIDADES MÉDIAS: ESTUDO DO MAJOR PRATES EM MONTES CLAROS/MG Iara Soares de França Doutoranda em Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Prof a Dept o Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) isfufu@yahoo.com.br INTRODUÇÃO A dinâmica socioeconômica das cidades identificadas como médias tem sido tema de estudos na ciência geográfica, principalmente pós década de A partir de 1990, verifica-se uma nova retomada nesses estudos, tendo como referência teórica, novos critérios, além do tamanho demográfico, como ocorria nos primeiros trabalhos. O elevado crescimento populacional das cidades médias tem gerado uma expansão da malha urbana, associada à necessidade de moradia, trabalho e, conseqüentemente, ampliação do consumo. Um fenômeno importante na configuração atual das cidades médias é a descentralização da área central apontando novas centralidades. A partir da expansão territorial das cidades médias que viabiliza a expansão urbana para bairros e novos loteamentos em regiões distantes da área central, aponta-se o surgimento de novas formas comerciais. Esses fatores justificam o surgimento de subcentros de comércio e serviços nessas cidades. Este trabalho encontra-se estruturado em duas partes, sendo que, na primeira, é realizada uma breve caracterização da cidade de Montes Claros, seguida de uma reflexão teórica sobre sua posição de cidade média. Ao passo que, na segunda parte, é analisado o subcentro Major Prates enquanto importante centralidade urbana na cidade de Montes Claros. Finaliza-se com algumas considerações sobre o tema. OBJETIVO O presente artigo analisa a emergência de novas centralidades urbanas, resultante da expansão urbana e das demandas de consumo das populações, tendo como estudo de caso o subcentro Major Prates, em Montes Claros, cidade média do Norte de Minas Gerais. 1 1

2 METODOLOGIA Para esse estudo foi realizado um levantamento das atividades desenvolvidas nos espaços de maior concentração econômica do subcentro Major Prates, zona sul da cidade de Montes Claros/MG. Esse levantamento deu suporte à análise da distribuição espacial do comércio e da prestação de serviços, suas características gerais e especificidades. Paralelamente, realizou-se pesquisas bibliográficas sobre as temáticas cidades médias e subcentros em comércio e serviços. RESULTADOS PRELIMINARES: MONTES CLAROS/MG: UMA CIDADE MÉDIA NORTE-MINEIRA O município de Montes Claros está localizado no Norte do estado de Minas Gerais, na bacia do Alto Médio São Francisco, área de clima tropical semi-úmido, com vegetação predominantemente constituída pelo cerrado caducifólio. Abrange uma área territorial de 3.576,76 km 2, abrigando uma população total de habitantes (IBGE/2000), na qual a população estimada em 2008 era de habitantes. Seu tamanho demográfico a coloca entre as dez maiores cidades mineiras. O intenso processo de urbanização decorrente dos fluxos migratórios provenientes de outras cidades, iniciado na década de 1970, e a expansão territorial urbana decorrente desse movimento contribuíram para que Montes Claros se consolidasse como centro polarizador da região norte-mineira. O tamanho demográfico e o papel regional que essa cidade desempenha permitem classificá-la como uma cidade média, conforme demonstram estudos de Andrade; Lodder (1979); Amorim Filho, Bueno e Abreu (1982); Pereira, Lemos (2004); Soares (1999, 2005) e França (2007). Em muitos estudos, a cidade de Montes Claros surge como um centro regional que comanda as áreas do seu entorno e os municípios com menor diversidade de funções. Ademais, abriga fluxos regulares de mercadorias, pessoas e informações, interagindo com a capital estadual, Belo Horizonte, que a polariza. (PEREIRA, 2005). 2 2

3 É importante destacar que a definição de uma cidade média deve ser baseada não somente em critérios populacionais e no papel regional que essa cidade desempenha, mas também abarcando a infra-estrutura econômica, os equipamentos e os serviços que possui. Além desses elementos, é relevante analisar o nível de complexidade da divisão do trabalho em que as cidades classificadas como médias estão inseridas. Relacionam-se, para isso, entre outros, a localização geográfica e a estrutura de transportes e de comunicações que as cidades possuem. Sobre os critérios que classificam uma cidade como média, Spósito (2001, p.329) adverte que [...] a expressão cidade média tem sido mais utilizada como noção ou como uma classificação, do que como conceito, pois tem servido para designar cidades com população entre 200 e 500 mil habitantes. Mais do que parâmetros populacionais, deveríamos considerar os papéis desempenhados pelas cidades em uma divisão de trabalho interurbana e as suas formas de expansão e aglomeração urbanas como indicadores de sua caracterização. Além de desempenhar funções nos setores de serviços, comércio, indústria e político-administrativas, a cidade de Montes Claros mantém relações de produção e consumo que extrapolam o seu espaço físico, ou seja, alcançam toda a região norte-mineira, consolidando sua importância regional. Nessa perspectiva, a cidade possui relações, sobretudo econômico-financeiras, em escala local e/ou regional. Montes Claros, considerada como única cidade média no Norte de Minas Gerais, vem se destacando no cenário regional pela grande força de atração que ela exerce sob as demais cidades da região. A cidade hoje se destaca pela oferta em serviços de educação, com destaque para o ensino superior e como local que contém maior número de serviços como os de saúde, principalmente os de alta complexidade. A presença de 13 instituições de ensino superior na cidade, sendo uma federal (UFMG), uma estadual (UNIMONTES) e onze da rede privada, promoveu uma expansão do setor. (Pesquisa Empírica, 2009). Montes Claros oferece uma diversificada e complexa infraestrutura nos serviços de saúde conforme mostra o Quadro 02. De acordo com o IBGE (2000), Montes Claros possui 138 estabelecimentos de saúde, 52 públicos e 86 da rede privada, com 739 leitos disponíveis para o SUS. (Pesquisa Empírica, 2009). Quadro 02: Serviços de Saúde em Montes Claros Serviços especializados Quantidade Hospitais 9 Policlínicas 3 3 3

4 Laboratórios 29 CAPS 2 Fonte: DATA SUS, Org. Pesquisa Empírica, 2009 A oferta de serviços de educação e saúde atrai migrantes de várias regiões de Minas e até cidades de outros Estados como as do sul da Bahia. Tal fato ratifica a centralidade econômica e infra-estrutural dentre outras e a importância que essa cidade possui na rede urbana regional. Outro indicador de seu dinamismo econômico pode ser verificado no Produto Interno Bruto- PIB, destacando-se entre os dez maiores do estado de Minas Gerais. O PIB total de Montes Claros referente ao ano de 2007 foi de (IBGE, acesso em Março de 2010). NOVAS CENTRALIDADES URBANAS: OS SUBCENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Seguindo a dinâmica da reestruturação intra-urbana, associada ao processo de urbanização do final do século XX, através dos fluxos decorrentes de multiplicação e diversificação de atividades comerciais e de serviços, assiste-se à ampliação de áreas centrais das cidades. Esse processo relaciona-se à expansão do tecido urbano. A expansão territorial, com a abertura de novos bairros/loteamentos, gerando a formação de novas centralidades para atender ao crescimento territorial e populacional da cidade, é um exemplo de processos que vão se entrelaçar e configurar o espaço atual de Montes Claros. Para Spósito (2001, p.238), [...] as áreas centrais estão multiplicando-se e a observação dessa tendência pode ser reconhecida como resultado de uma lógica que passou a orientar a constante dinâmica de reestruturação das cidades brasileiras. A multiplicação de áreas de concentração de atividades comerciais e de serviços revela-se através da nova espacialização urbana [...]. Em outras palavras, o reconhecimento da multiplicação de áreas centrais de diferentes importâncias e papéis funcionais pode se dar através da observação da localização das atividades comerciais e de serviços. Segada Soares (1987) salienta a importância de estudos relacionados ao surgimento dos subcentros e sua ligação com os acontecimentos no interior da cidade, isto é, 4 4

5 sua área central e dinâmica intra-urbana que extrapolam as barreiras territoriais e alcançam regiões. Para a referida autora, [...] o estudo dos subcentros, como de toda a geografia urbana, é altamente dinâmico, e qualquer transformação na vida da cidade pode alterar profundamente a evolução desses núcleos de cristalização de comércio e dos serviços da cidade (SEGADA SOARES, 1987, p.133). Os subcentros, pequenos ou grandes, dotados de estabelecimentos comerciais e de serviços, começam a formar-se para atender às necessidades imediatas da população do seu entorno, ou seja, das áreas residenciais próximas. Mendes e Grzegorczyk (2003, p.110) enfatizam que o surgimento dos subcentros é uma característica tanto de cidades grandes quanto daquelas de porte médio, eles constituem-se em função da dinâmica intra-urbana das cidades. Afirmam que os subcentros [...] podem originar-se dentro das cidades, como resposta à expansão territorial e ao adensamento populacional em determinadas áreas. Esse tipo de subcentro surge tanto nas cidades grandes como nas de médio porte. Ao reunir comércio e serviços, os subcentros atraem equipamentos urbanos que, por sua vez, funcionam como atrativos para empreendedores interessados em investimentos. Além disso, atraem a população que procura espaços para morar que atendam aos seus anseios. Os subcentros emergem em regiões de grande densidade demográfica, onde estão segmentos de baixo e/ou alto poder aquisitivo, podendo ser dotados ou não de boa acessibilidade e infra-estrutura urbana. Geralmente os equipamentos urbanos que se localizam nos subcentros são conquistados devido às iniciativas de investimentos imobiliários, de empresas de médio e pequeno porte que interessam em dotar tais áreas de infra-estrutura, visando a valorizá-las, a fim de potencializar o consumo da população, maximizando seus lucros com os investimentos que efetuarem nos estabelecimentos. Os empreendimentos que originam os subcentros podem dar-se a partir da criação de shopping centers, novos loteamentos, hospitais, universidades ou faculdades, postos de saúde, entre outros. De acordo com Navarro (2005, p.108), os subcentros desenvolveram-se, não para facilitar a vida dos moradores, mas como resultado do processo de reestruturação urbana, em função da expansão desta, desenvolvendo uma centralização de acordo com os atrativos proporcionados por algum tipo de instituição ou equipamento urbano que gera um certo fluxo de pessoas, [...]. 5 5

6 No caso da cidade de Montes Claros, os subcentros originaram-se em áreas residenciais que, acompanhando a expansão territorial urbana da cidade e o crescimento populacional, passaram a atrair comércios e serviços diversificados. Tais subcentros estão distribuídos em vários pontos da cidade e atendem às necessidades imediatas dos consumidores locais, sendo que alguns se apresentam mais qualificados e diversificados de acordo com a acessibilidade da população. É comum a presença de postos de saúde municipais em determinadas áreas da cidade, equipamentos que aceleraram o processo de formação dos subcentros dos bairros Maracanã, Major Prates, Cristo Rei, Independência e Esplanada. Além do posto de saúde, essas áreas possuem um comércio diversificado, escolas, entre outros serviços. Nessa perspectiva, o subcentro Major Prates apresenta-se como uma nova centralidade no interior da cidade de Montes Claros, já que assume uma forte polarização na região em que está situado. Tal espaço, marcado por grande diversidade e especialização no oferecimento de comércio e prestação de serviços, apresenta um atendimento que não se restringe à polarização da população local, atingindo, também, a população regional, que busca o consumo de comércio e serviços. O subcentro Major Prates é classificado como subcentro espontâneo. Os subcentros espontâneos configuram-se como réplicas do centro principal, porém com diversidade comercial e de serviços e com menor incidência de atividades especializadas (VILLAÇA, 2001). O SUBCENTRO MAJOR PRATES EM MONTES CLAROS/MG O Major Prates localiza-se na região sul da cidade de Montes Claros, possuindo como limite os bairros Augusta Mota, Morada do Parque, Morada do Sol, São Geraldo, Vargem Grande e Canelas. Esse bairro conta com uma área de ,91m 2. Sua localização, distante cerca de 4 km da área central, tem sido determinante para o desenvolvimento sócio-econômico não só do bairro, mas da própria região Sul. O bairro possui um sistema viário que articula um grande volume de pessoas e de veículos para a região central da cidade. Entre as principais avenidas de acesso a esse subcentro, estão a Francisco Gaetani e a Castelar Prates, que assumem um importante papel na concentração de 6 6

7 comércio e prestação de serviços. Para essas duas avenidas principais do bairro, convergem grandes fluxos de pessoas e veículos. Ademais, registra-se que esse espaço também faz limite com a BR 365, que interliga o município de Montes Claros à Pirapora, no Norte de Minas, e à Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Pode-se depreender que a emergência do bairro Major Prates à condição de subcentro relaciona-se diretamente com a infra-estrutura urbana que tal espaço possui. Somado a isso, há a excelente localização geográfica, o dinamismo econômico, o grande contingente populacional e, conseqüentemente, o forte mercado consumidor. O subcentro Major Prates está entre um dos maiores adensamentos populacionais da cidade de Montes Claros, com uma população residente total de 5279 pessoas, compreendendo 1,82% da população de Montes Claros. (PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS, 2006). Atualmente, desenvolvem-se, nesse espaço, atividades de consumo imediato da população, como, por exemplo, o comércio de carnes e hortifrutigranjeiros, juntamente com ramos de atividades mais especializadas e complexas. Dessa forma, academias, farmácias, comércio de calçados e de cama, mesa e banho, casas lotéricas, serviços de transportes e cargas, bem como hotéis e pensões, são algumas atividades que ilustram o desenvolvimento e a potencialidade econômica desse subcentro. A partir do mapeamento da distribuição do uso do solo, nota-se que a ocupação no subcentro Major Prates é variada, possuindo, concomitantemente, uso comercial e residencial. Percebe-se que os estabelecimentos comerciais concentram-se ao longo de dois eixos perpendiculares, as Avenidas Francisco Gaetani e Castelar Prates, formando dois núcleos estratégicos de passagem para a área central de Montes Claros e para outros bairros da cidade, bem como acesso ao anel rodoviário sul, saída para a BR135. Os quarteirões localizados nessas duas avenidas são densamente ocupados por atividades comerciais, notadamente no centro do bairro. Dessa forma, à medida que se afasta dessa área, que é bastante ampla em relação à dimensão total desse subcentro, vê-se a ocorrência de residências, denotando uma nítida separação entre uso comercial e residencial. Registram-se também, nesse subcentro instituições públicas, unidades de ensino e de saúde, templos religiosos e áreas verdes. 7 7

8 O consumo nos subcentros das cidades não se define apenas por fatores meramente opcionais. Ele está estritamente ligado a fatores como deslocamento, otimização do tempo, custos econômicos e comodidade dos moradores dos bairros. A prosperidade/complexidade/dinamismo do subcentro Major Prates deve-se à proximidade com a rodoviária da cidade, com o Montes Claros Shopping Center, com a saída para a rodovia BR365 e com a instalação de uma boa rede de infra-estrutura básica: água, luz, esgoto, pavimentação, telefonia, vias de comunicação e circulação. É, portanto, um espaço de acessibilidades ideal para a manifestação de centralidades. Sobre a centralidade, conquanto se afigure um princípio constitutivo no plano do espaço urbano, é preciso destacar, incessantemente, que a troca de produtos sempre esteve associada a ela. Os lugares escolhidos para a troca de produtos comumente implicaram situações estratégicas. Em outras palavras, a atividade comercial sempre demandou centralidade, o que também significa dizer acessibilidade (PINTAUDI, 2006, p.155). Uma outra tendência presente nesse subcentro, de acordo com seu dinamismo e diversidade de serviços, é o atendimento a bairros de outras regiões da cidade, assim como aos distritos de Montes Claros. Tal fato é viabilizado pela sua posição geográfica, favorecida pela proximidade com a BR 365, que faz com que o Major Prates se destaque como ponto de passagem de pessoas que visitam ou passam pela cidade. Isso denota que a área de influência do subcentro do Major Prates é maior, estendendo-se a bairros vizinhos e a distritos de Montes Claros CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto, pode-se inferir que a cidade de Montes Claros passa por importantes transformações sócio-espaciais, entre as quais a redefinição de sua centralidade. Os subcentros existentes na cidade estão relacionados, sobretudo, com o comércio de bairro, principalmente de produtos de consumo imediato, mas que apresentam uma tendência à diversificação e à especialização de atividades. A proximidade a eixos de acesso rodoviário e a heterogeneidade funcional e de consumo caracterizam o subcentro Major Prates, aqui analisado. 8 8

9 Esse subcentro atrai atividades de comércio e serviços, sobretudo por possuir um solo de baixo custo, onde o acesso é facilitado pelo sistema de transporte que integra as BRs que interligam Montes Claros a outras regiões, além de facilitar os deslocamentos intra-urbanos e interurbanos. As atividades econômicas desenvolvidas no subcentro Major Prates são bastante diversificadas e concentram-se nas Avenidas Francisco Gaetani e Castelar Prates. O Major Prates é o subcentro popular de maior diversificação e heterogeneidade funcional de Montes Claros. Aspectos como a situação geográfica, a proximidade ao Montes Claros Shopping Center e ao Hipermercado Bretas, além das infra-estruturas instaladas e do grande adensamento populacional, resultaram na dinamização econômica desse subcentro no interior da cidade. Esse subcentro é dotado de uma ampla heterogeneidade funcional e variado mercado consumidor, constituído pelos moradores do Major Prates e de outros bairros de Montes Claros, bem como pela população de cidades e distritos adjacentes e que tem como eixo de passagem a BR 365, localizada nas proximidades desse subcentro. Uma importante ação, que poderia amenizar as desigualdades nas cidades, é o estímulo a formação de subcentros de comércio e serviços em áreas não restritas ao centro principal, a fim de atender às populações, sobretudo às de baixo poder aquisitivo, que não possuem condições de transporte para deslocarem-se até o núcleo central para satisfazerem as suas necessidades de consumo. REFERÊNCIAS AMORIM FILHO, O. B., BUENO, M. E. T. e ABREU, J. F. Cidades de porte médio e o programa de ações sócio-educativo-culturais para as populações carentes do meio urbano em Minas Gerais. In: Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro SP, v. 2, n , 33-46, ANDRADE, T. A. e LODDER, C. A. Sistema urbano e cidades médias no Brasil. IPEA. Rio de Janeiro: IPEA/INPES,

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11 SOARES, B. R.. Repensando as cidades médias brasileiras no contexto da globalização. Presidente Prudente (SP): Pós-Graduação em Geografia FCTUNESP, n. 6, 1999, p SPOSITO, M. E. B. As cidades médias e os contextos econômicos contemporâneos. In.: SPOSITO, M. E. B (Org.). Urbanização e cidades: perspectivas geográficas. Presidente Prudente (SP): GASPERR/FCT/UNESP, SPÓSITO, M. E. B. Novas formas comerciais e redefinição da centralidade intra-urbana. In: SPÓSITO, M. E. B. (org.). Textos e contextos para a leitura geográfica de uma cidade média. Presidente Prudente: 2001, p VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. 2ª. edição. São Paulo: Fapesp, Sites

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